• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 15
  • 9
  • 2
  • 1
  • Tagged with
  • 29
  • 29
  • 14
  • 7
  • 7
  • 5
  • 5
  • 5
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Certificação participativa e regimes de propriedade intelectual / Participatory certification and intellectual property regimes

Radomsky, Guilherme Francisco Waterloo January 2010 (has links)
O trabalho versa sobre a certificação de produtos da agroecologia e os regimes de propriedade intelectual. Estes dois processos se tornaram cruciais na economia globalizada contemporânea, evidenciando formas de controle, proteção e administrando atributos de originalidade e autenticidade a produtos. De modo que o comércio de produtos ecológicos e orgânicos apresenta crescimento vertiginoso, mecanismos de verificação sobre processos produtivos foram elaborados conduzindo as práticas de certificação a uma aproximação aos regimes de propriedade intelectual. Geralmente, os selos fornecidos pelas organizações certificadoras têm o objetivo de atestar que os alimentos possuem sanidade e estão livres de agrotóxicos. Entretanto, a hipótese principal dessa pesquisa é que os selos têm um papel ampliado; além de fornecer certificados de credibilidade, eles têm se tornado um dos mais importantes pilares da agroecologia, sendo uma forma de selecionar produtos e produtores, criar barreiras técnicas e de mercado. A certificação, ao tornar o produto apto para os mercados exigentes, cria simbolicamente novos produtos (reinventa), afirma os conhecimentos tradicionais e as experiências dos agricultores e relaciona produtos com pessoas, ideários e símbolos – se constituindo também num modo de agenciar a mercantilização. Os selos ainda fornecem outras credenciais, atestando que existe um estilo de vida do agricultor ecológico que é levado aos mercados por meio dos produtos, função que permanece implícita. Aproximam-se desse contexto os regimes de propriedade intelectual por duas razões. Primeiro, os selos são tratados diretamente enquanto propriedade intelectual sob a rubrica de marcas de certificações, ou seja, são marcas protegidas cujo objetivo é certificar processos e produtos. Segundo, de maneira análoga à propriedade intelectual, pois as certificações são formas de mercantilizar produtos e processos, formas intangíveis e imateriais, ou seja, além de possuir uma função de controle e proteção, elas também mobilizam elementos da ordem da cultura para torná-los comercializáveis. O trabalho analisa o caso do selo participativo e responsabilizado da Rede Ecovida de Agroecologia no Sul do Brasil que, por meio dos próprios agricultores em grupo e em parceria com outros atores sociais, certificam e constroem uma forma não-hierarquizada e descentralizada de fornecer reconhecimento aos produtos. O selo gerado de maneira endógena se articula a formas locais e em rede de controle sobre cultivos, sementes, conhecimentos e territórios, desenhando uma caracterização particular de como propriedades culturais e autenticidades são administradas. A certificação participativa da Rede, ao criar conexões parciais com os regimes de propriedade intelectual, reorganiza a dinâmica relacional da experiência coletiva, problematiza as noções de original/cópia, possibilita reflexões sobre a mercadoria e o fenômeno da reificação e engendra meios para se refletir sobre processos de desenvolvimento e mudança social. / The thesis is about certification of agro-ecological products and intellectual property regimes. These two processes became essential in the contemporary globalised economy, showing forms of control, protection and managing features of originality and authenticity to products. The trade of organic products shows an important increase. Besides, mechanisms of verification were built, making eco-labelling practices to be close to intellectual property regimes. Generally, labels provided by organizations have the goals of attesting the safety of food and the pesticide-free status. However, the main hypothesis is that labels bring up an amplified role. Besides giving credibility, labels have become one of the most important bases of agro-ecology, being a way of choosing products and producers and creating technical and trade barriers. As much as they make safe products for demanding markets, eco-labeling schemes create new symbolic products, highlight traditional knowledge and the peasantry experience, and interweave products to people, ideas and symbols – being also an agent of commoditization. Therefore, labels give other credentials to products. They certify that there is a specific lifestyle embedded in the products, which is also carried out to the markets (an implicit label’s function). The context described above is close to the intellectual property regimes for two reasons. Firstly, the labels are treated as intellectual property under the rubric of certification marks. It means they are protected marks whose goal is to certify processes and products. Secondly, in analogy with intellectual property, certification is a form of commoditization of products and processes, intangibles and immaterial forms. In other words, in addition to their controlling and protecting function, they also mobilize aspects of culture in order to transform them into a commodity form. This work analyzes a case of participatory and shared-responsibility certification which is made by producers themselves. In Rede Ecovida de Agroecologia (organic farming network), they certify and construct a nonhierarquic, decentralized eco-labeling process in order to create recognition for their products. The seal generated in an endogenous way is articulated to the local – and the network-based – forms of control over farming, seeds, knowledge and territories, designing a particular characterization to the manner how cultural properties and authenticities are managed. The participatory certification, while generates partial connections to the intellectual property regimes, reorganize the relational dynamics of the collective experience and the notions of original/copy. Furthermore, it gives new directions of thinking about commodity and the reification phenomenon and brings together opportunities to understand processes of development and social change.
12

Certificação participativa e regimes de propriedade intelectual / Participatory certification and intellectual property regimes

Radomsky, Guilherme Francisco Waterloo January 2010 (has links)
O trabalho versa sobre a certificação de produtos da agroecologia e os regimes de propriedade intelectual. Estes dois processos se tornaram cruciais na economia globalizada contemporânea, evidenciando formas de controle, proteção e administrando atributos de originalidade e autenticidade a produtos. De modo que o comércio de produtos ecológicos e orgânicos apresenta crescimento vertiginoso, mecanismos de verificação sobre processos produtivos foram elaborados conduzindo as práticas de certificação a uma aproximação aos regimes de propriedade intelectual. Geralmente, os selos fornecidos pelas organizações certificadoras têm o objetivo de atestar que os alimentos possuem sanidade e estão livres de agrotóxicos. Entretanto, a hipótese principal dessa pesquisa é que os selos têm um papel ampliado; além de fornecer certificados de credibilidade, eles têm se tornado um dos mais importantes pilares da agroecologia, sendo uma forma de selecionar produtos e produtores, criar barreiras técnicas e de mercado. A certificação, ao tornar o produto apto para os mercados exigentes, cria simbolicamente novos produtos (reinventa), afirma os conhecimentos tradicionais e as experiências dos agricultores e relaciona produtos com pessoas, ideários e símbolos – se constituindo também num modo de agenciar a mercantilização. Os selos ainda fornecem outras credenciais, atestando que existe um estilo de vida do agricultor ecológico que é levado aos mercados por meio dos produtos, função que permanece implícita. Aproximam-se desse contexto os regimes de propriedade intelectual por duas razões. Primeiro, os selos são tratados diretamente enquanto propriedade intelectual sob a rubrica de marcas de certificações, ou seja, são marcas protegidas cujo objetivo é certificar processos e produtos. Segundo, de maneira análoga à propriedade intelectual, pois as certificações são formas de mercantilizar produtos e processos, formas intangíveis e imateriais, ou seja, além de possuir uma função de controle e proteção, elas também mobilizam elementos da ordem da cultura para torná-los comercializáveis. O trabalho analisa o caso do selo participativo e responsabilizado da Rede Ecovida de Agroecologia no Sul do Brasil que, por meio dos próprios agricultores em grupo e em parceria com outros atores sociais, certificam e constroem uma forma não-hierarquizada e descentralizada de fornecer reconhecimento aos produtos. O selo gerado de maneira endógena se articula a formas locais e em rede de controle sobre cultivos, sementes, conhecimentos e territórios, desenhando uma caracterização particular de como propriedades culturais e autenticidades são administradas. A certificação participativa da Rede, ao criar conexões parciais com os regimes de propriedade intelectual, reorganiza a dinâmica relacional da experiência coletiva, problematiza as noções de original/cópia, possibilita reflexões sobre a mercadoria e o fenômeno da reificação e engendra meios para se refletir sobre processos de desenvolvimento e mudança social. / The thesis is about certification of agro-ecological products and intellectual property regimes. These two processes became essential in the contemporary globalised economy, showing forms of control, protection and managing features of originality and authenticity to products. The trade of organic products shows an important increase. Besides, mechanisms of verification were built, making eco-labelling practices to be close to intellectual property regimes. Generally, labels provided by organizations have the goals of attesting the safety of food and the pesticide-free status. However, the main hypothesis is that labels bring up an amplified role. Besides giving credibility, labels have become one of the most important bases of agro-ecology, being a way of choosing products and producers and creating technical and trade barriers. As much as they make safe products for demanding markets, eco-labeling schemes create new symbolic products, highlight traditional knowledge and the peasantry experience, and interweave products to people, ideas and symbols – being also an agent of commoditization. Therefore, labels give other credentials to products. They certify that there is a specific lifestyle embedded in the products, which is also carried out to the markets (an implicit label’s function). The context described above is close to the intellectual property regimes for two reasons. Firstly, the labels are treated as intellectual property under the rubric of certification marks. It means they are protected marks whose goal is to certify processes and products. Secondly, in analogy with intellectual property, certification is a form of commoditization of products and processes, intangibles and immaterial forms. In other words, in addition to their controlling and protecting function, they also mobilize aspects of culture in order to transform them into a commodity form. This work analyzes a case of participatory and shared-responsibility certification which is made by producers themselves. In Rede Ecovida de Agroecologia (organic farming network), they certify and construct a nonhierarquic, decentralized eco-labeling process in order to create recognition for their products. The seal generated in an endogenous way is articulated to the local – and the network-based – forms of control over farming, seeds, knowledge and territories, designing a particular characterization to the manner how cultural properties and authenticities are managed. The participatory certification, while generates partial connections to the intellectual property regimes, reorganize the relational dynamics of the collective experience and the notions of original/copy. Furthermore, it gives new directions of thinking about commodity and the reification phenomenon and brings together opportunities to understand processes of development and social change.
13

A trajetória de luta e as experiências agroecológicas do assentamento "14 de agosto" em Ariquemes- Rondônia / The fighting trajectory and the agroecological experiences of seating “august 14 at Ariquemes- Rondônia / La trajectoria de lucha y las experiencias agroecológicas del asentamento "14 de agosto" en Ariquemes- Rondônia

Araújo, Maria Estélia [UNESP] 23 March 2016 (has links)
Submitted by MARIA ESTÉLIA DE ARAÚJO (mariaestelia14deagosto@gmail.com) on 2017-01-12T13:31:33Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO MARIA ESTÉLIA- UNESP.pdf: 5319222 bytes, checksum: d65738763763c5460846b0ef78b7882b (MD5) / Approved for entry into archive by LUIZA DE MENEZES ROMANETTO (luizamenezes@reitoria.unesp.br) on 2017-01-16T15:35:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 araujo_me_me_ippri.pdf: 5319222 bytes, checksum: d65738763763c5460846b0ef78b7882b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-16T15:35:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 araujo_me_me_ippri.pdf: 5319222 bytes, checksum: d65738763763c5460846b0ef78b7882b (MD5) Previous issue date: 2016-03-23 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Esta dissertação discute as experiências agroecológicas e a vivência comum do “Grupo Coletivo 14 de Agosto”, situada no Assentamento 14 de Agosto, localizado no município de Ariquemes, em Rondônia. Parte do esforço da pesquisa direcionou-se para a reconstrução do processo histórico da luta social encampada por militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), iniciada em 1992 e que resultou na conquista do Assentamento 14 de Agosto no ano de 2009. A pesquisa também atentou para o processo de construção coletiva da terra e do trabalho, uma vez que o Grupo analisado fez a opção pela coletivização de diferentes esferas de sua vida social. A pesquisa buscou, ainda, conhecer os caminhos da experimentação da produção agroecológica adotados pelo Grupo, discutidos aqui como uma potente estratégia de permanência no campo, pautados pela produção de alimentos saudáveis e diversificados, em oposição aos desertos do agronegócio. Por sua vez, a pesquisa considerou também os limites e os desafios para que as tecnologias agroecológicas sejam acessíveis e viáveis aos camponeses. Tendo em vista o histórico de ocupação recente de Rondônia, pautado em políticas oficiais de colonização direcionadas pelo Estado e pela crescente ênfase política e econômica do agro e hidronegócio nesta localidade, esta pesquisa adquire sentido político ao destacar uma experiência alternativa que vem sendo gestada no interior da Amazônia por outrora migrantes indesejáveis e que hoje afirmam outras possibilidades de territorialização e cuidado com a floresta, diferente da terra arrasada das grandes propriedades. A metodologia consistiu em pesquisa participante, com a realização de observações, entrevistas semiestruturada e também recorreu às fotografias e à produção de um vídeo documentário como estratégias de pesquisa. Para esta pesquisa foram entrevistadas trinta e nove pessoas ligadas ao assentamento, além dos dirigentes do MST, CPT, MPA. Com base nestas reflexões a pesquisa foi realizada a partir do esforço de compreender as contradições existentes ao fazer a luta pela terra e ao buscar saídas que possibilitem uma vida melhor para o campo, apontando os desencontros e as conquistas. / This dissertation discusses the agro ecological experiences and the common experience of "Collective Group August 14," located in the settlement August 14, located in Ariquemes, Rondônia. Part of the research effort is directed to the reconstruction of the historical process of social conflict championed by Movement activists of the Landless Rural Workers (MST), which began in 1992 and resulted in the conquest of the settlement on August 14 in 2009. The research also attempt to the process of collective construction land and labor, since the Group analyzed did the option by the collectivization of different spheres of social life. The research also looked for to know the agro ecological way production taken by the Group, discussed here as a powerful permanence strategy in the field, guided by the production of healthy food and diversified, as opposed to agribusiness deserts. In turn, the survey also considered the limits and challenges to agro ecological technologies are accessible and viable farmers. In view of the recent occupation history of Rondônia, based on official colonization policies directed by the state and increasing emphasis political and economic agro and hydro in this location, this research acquires political sense to highlight an alternative experience that it is growing inside Amazon once by unwanted migrants that today claim other possibilities of territorial and care for the forest, different from the destroyed big lands. The methodology consisted of participatory research, with the completion of observations, semi-structured interviews and also appealed to the photographs and the production of a video documentary as research strategies. For this research were interviewed thirty-nine people linked to the settlement, in addition to the leaders of the MST, CPT, and MPA. Based on these considerations the research was carried out from the effort to understand the contradictions to make the conflict for land and seek outlets that make possible a better life for the country, pointing out the inconsistencies and achievements. / Esta disertación discute las experiencias agroecológicas y la vivencia común del "Grupo Colectivo 14 de agosto", ubicado en el Asentamiento 14 de Agosto, localizado en el municipio de Ariquemes, Rondônia. Parte de los esfuerzos en la investigación se direccionaron hacia la reconstrucción del proceso histórico de lucha social defendida por militantes del Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra (MST), que comenzó en 1992 y que dio lugar a la conquista del Asentamiento 14 de agosto en el año de 2009. La investigación también obedeció al proceso de construcción colectiva de la tierra y del trabajo, ya que el Grupo analizado optó por la colectivización de las diferentes esferas de su vida social. La investigación también buscó conocer los caminos de experimentación en torno a la producción agroecológica adoptados por el Grupo, discutidos aquí como una poderosa estrategia de permanencia en el campo, a partir de la producción de alimentos sanos y diversificados, en oposición a los desiertos del agro-negocio. A su vez, la investigación también consideró los límites y desafíos para que las tecnologías agroecológicas sean accesibles y viables a los campesinos. Llevando en consideración el histórico de ocupación reciente de Rondônia, con base en las políticas oficiales de colonización dirigidos por el Estado y por el creciente énfasis político y económico del agro e hidro-negocio en este lugar, esta investigación adquiere sentido político al destacar una experiencia alternativa que viene siendo gestada al interior de la Amazonia por otrora migrantes no deseados y que hoy afirman otras posibilidades de territorialización y cuidado con la selva, a diferencia de la tierra quemada de las grandes propiedades. La metodología consistió en la investigación participativa, con la realización de observaciones, entrevistas semiestructuradas, así como también recurrió a las fotografías y a la producción de un vídeo documental como estrategia de investigación. Para este estudio se entrevistó a treinta y nueve personas vinculadas al asentamiento, además de los líderes del MST, CPT, MPA. Con base en estas reflexiónes la investigación fué realizada partiendo del esfuerzo de presentar un esclarecimiento y un mejor entendimiento de las contradicciónes que existen por la lucha de la tierra en la busqueda constante de soluciónes que posibiliten una vida mejor para los campesinos, aseñalando las conquistas e incertidumbres que se viven a lo largo del tiempo en el campo.
14

Certificação participativa e regimes de propriedade intelectual / Participatory certification and intellectual property regimes

Radomsky, Guilherme Francisco Waterloo January 2010 (has links)
O trabalho versa sobre a certificação de produtos da agroecologia e os regimes de propriedade intelectual. Estes dois processos se tornaram cruciais na economia globalizada contemporânea, evidenciando formas de controle, proteção e administrando atributos de originalidade e autenticidade a produtos. De modo que o comércio de produtos ecológicos e orgânicos apresenta crescimento vertiginoso, mecanismos de verificação sobre processos produtivos foram elaborados conduzindo as práticas de certificação a uma aproximação aos regimes de propriedade intelectual. Geralmente, os selos fornecidos pelas organizações certificadoras têm o objetivo de atestar que os alimentos possuem sanidade e estão livres de agrotóxicos. Entretanto, a hipótese principal dessa pesquisa é que os selos têm um papel ampliado; além de fornecer certificados de credibilidade, eles têm se tornado um dos mais importantes pilares da agroecologia, sendo uma forma de selecionar produtos e produtores, criar barreiras técnicas e de mercado. A certificação, ao tornar o produto apto para os mercados exigentes, cria simbolicamente novos produtos (reinventa), afirma os conhecimentos tradicionais e as experiências dos agricultores e relaciona produtos com pessoas, ideários e símbolos – se constituindo também num modo de agenciar a mercantilização. Os selos ainda fornecem outras credenciais, atestando que existe um estilo de vida do agricultor ecológico que é levado aos mercados por meio dos produtos, função que permanece implícita. Aproximam-se desse contexto os regimes de propriedade intelectual por duas razões. Primeiro, os selos são tratados diretamente enquanto propriedade intelectual sob a rubrica de marcas de certificações, ou seja, são marcas protegidas cujo objetivo é certificar processos e produtos. Segundo, de maneira análoga à propriedade intelectual, pois as certificações são formas de mercantilizar produtos e processos, formas intangíveis e imateriais, ou seja, além de possuir uma função de controle e proteção, elas também mobilizam elementos da ordem da cultura para torná-los comercializáveis. O trabalho analisa o caso do selo participativo e responsabilizado da Rede Ecovida de Agroecologia no Sul do Brasil que, por meio dos próprios agricultores em grupo e em parceria com outros atores sociais, certificam e constroem uma forma não-hierarquizada e descentralizada de fornecer reconhecimento aos produtos. O selo gerado de maneira endógena se articula a formas locais e em rede de controle sobre cultivos, sementes, conhecimentos e territórios, desenhando uma caracterização particular de como propriedades culturais e autenticidades são administradas. A certificação participativa da Rede, ao criar conexões parciais com os regimes de propriedade intelectual, reorganiza a dinâmica relacional da experiência coletiva, problematiza as noções de original/cópia, possibilita reflexões sobre a mercadoria e o fenômeno da reificação e engendra meios para se refletir sobre processos de desenvolvimento e mudança social. / The thesis is about certification of agro-ecological products and intellectual property regimes. These two processes became essential in the contemporary globalised economy, showing forms of control, protection and managing features of originality and authenticity to products. The trade of organic products shows an important increase. Besides, mechanisms of verification were built, making eco-labelling practices to be close to intellectual property regimes. Generally, labels provided by organizations have the goals of attesting the safety of food and the pesticide-free status. However, the main hypothesis is that labels bring up an amplified role. Besides giving credibility, labels have become one of the most important bases of agro-ecology, being a way of choosing products and producers and creating technical and trade barriers. As much as they make safe products for demanding markets, eco-labeling schemes create new symbolic products, highlight traditional knowledge and the peasantry experience, and interweave products to people, ideas and symbols – being also an agent of commoditization. Therefore, labels give other credentials to products. They certify that there is a specific lifestyle embedded in the products, which is also carried out to the markets (an implicit label’s function). The context described above is close to the intellectual property regimes for two reasons. Firstly, the labels are treated as intellectual property under the rubric of certification marks. It means they are protected marks whose goal is to certify processes and products. Secondly, in analogy with intellectual property, certification is a form of commoditization of products and processes, intangibles and immaterial forms. In other words, in addition to their controlling and protecting function, they also mobilize aspects of culture in order to transform them into a commodity form. This work analyzes a case of participatory and shared-responsibility certification which is made by producers themselves. In Rede Ecovida de Agroecologia (organic farming network), they certify and construct a nonhierarquic, decentralized eco-labeling process in order to create recognition for their products. The seal generated in an endogenous way is articulated to the local – and the network-based – forms of control over farming, seeds, knowledge and territories, designing a particular characterization to the manner how cultural properties and authenticities are managed. The participatory certification, while generates partial connections to the intellectual property regimes, reorganize the relational dynamics of the collective experience and the notions of original/copy. Furthermore, it gives new directions of thinking about commodity and the reification phenomenon and brings together opportunities to understand processes of development and social change.
15

Approaching the Pollinator Problem Through Human-Bee Relations: Perspectives & Strategies in Beekeeping

Bero, Ursula January 2017 (has links)
Beekeepers help to secure the pollination capacity of bees by mediating bee-stressors. This study argues that beekeeper strategies are best conceptualized as a series of specialized practices for bettering bee-health, which are mobilized by a variety of actors, including those who are not traditionally considered ‘beekeepers’. The aim of this paper is to explore those human beliefs and practices which are most relevant for gaining insight into the current pollinator problem. Farmers, bee-conservationists, bee-researchers and honeybee-keepers all play an important role in securing bee health. The paper draws on the social-ecological perspective to consider alternative definitions of caring for bees, what shapes these conceptualizations and how these are reflected in beekeeper strategies, which inevitably contribute to the overall functioning of human-bee constituted systems. In the context of rising honeybee colony losses in Canada and of wild bee decline around the world, understanding the diversity of approaches for bettering bee-health is exceedingly important for initiating long-term, sustainable and multi-level bee-pollinator conservation.
16

Percepção de pequenos e médios produtores rurais sobre a tecnologia Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) no município de Ipameri - GO / Perception of small and medium-sized farmers on the integration technology Crop-Livestock-Forestry (iLPF) in the city of Ipameri - GO

Oliveira, Sueli Aparecida de 06 May 2016 (has links)
As práticas agrícolas, muito além de processos estritamente ecológicos, constituem processos sociais. Simplificações na dinâmica ecológica, impostas pela artificialização dos sistemas agrícolas, tem causado desequilíbrios entre produção e diversidade de espécies. A utilização de modernas tecnologias de manejo agrícola, desenvolvidas com o intuito de restabelecer o funcionamento de agrossistemas complexos e facilitar mecanismos de autoregulação do ambiente, estão amplamente conectadas a questões socioeconômicas. Concebidas com o propósito de conservar e ampliar a biodiversidade, facilitar a ciclagem de nutrientes, assim como diminuir impactos ao solo (tais como erodibilidade e compactação) além de, entre outros efeitos, preservar a umidade dos solos e propiciar microclima mais estável e ameno, as tecnologias de integração agropecuária e florestal tem sido implementadas em diferentes regiões do mundo. Pesquisas tem sido conduzidas quanto às práticas de implementação adequadas a cada ecossistema e às especificidades locais, com a expectativa de obtenção de resultados satisfatórios a partir das perspectivas ecológica, agronômica, econômica e social. Identificar e avaliar o grau de identificação dos pequenos e médios produtores rurais do município de Ipameri, sudeste de Goiás, com formas de produção agrícola diversificadas e integradas, bem como a viabilidade de utilização destas tecnologias em seu cotidiano, são os propósitos desta pesquisa. Buscou-se compreender, a partir da perspectiva destes atores sociais, as implicações dos efeitos decorrentes de variáveis econômicas, sociais, ambientais e simbólicas inerentes às práticas agronômicas eleitas por estes produtores, para condução de suas atividades e expressão de seus valores, preceitos, tradições e estilos de organização social. Concluiu-se que os sistemas integrados constituem alternativas para recuperação de áreas de pastagens degradas e da paisagem, representam oportunidades de geração de empregos, diversificação de renda para micro, pequenos e médios produtores locais. A despeito das dificuldades elencadas pelos interagentes da pesquisa para sua implementação, constitui-se em uma estratégia compreendida como viável e de interesse para os potenciais usuários / Agricultural practices, beyond strictly ecological processes, are social processes. Simplifications in the ecological dynamics imposed by the artificiality of agricultural systems, has caused imbalances between production and species diversity. The use of modern farm management technologies developed in order to restore the functioning of complex agrosystems and facilitate environmental autoregulation mechanisms are widely connected to socio-economic issues. Designed in order to build and expand biodiversity, facilitate nutrient cycling, as well as to reduce impacts to the soil (such as erodibility and compression) besides other effects, to preserve the moisture of the soil and provide more stable and mild microclimate, the agricultural and forestry integration technologies have been implemented in different regions of the world. Researches have been conducted on appropriate implementation practices for every ecosystem and to local conditions, with the expectation of obtaining satisfactory results from the ecological, agronomic, economic and social perspectives. Identify and assess the degree of identification of small and medium farmers in the municipality of Ipameri, southeast of Goiás, with forms of diversified and integrated farming as well as the feasibility of using these technologies in their daily lives, are the purposes of this research. We seek to understand, from the perspective of these social actors, the implications of the effects of economic, social, environmental and symbolic variables inherent to agronomic practices elected by these producers to conduct their activities and to express their values, principles, traditions and styles of social organization. It was concluded that integrated systems constitute alternatives for recovery of degraded areas of pastures and landscape, representing opportunities for job creation, diversification of incomes for micro, small and medium local producers. Despite the difficulties listed by interactors, its implementation is a strategy understood as feasible and of interest to potential users
17

Agroecologia como prática social: feiras agroecológicas e insubordinação camponesa na Paraíba / Agro-ecology as social practice: agro-ecological fairs and peasant\'s insubordination in Paraíba

Santos, Thiago Araújo 15 December 2010 (has links)
Tomando como base o instrumental analítico desenvolvido na Geografia, particularmente na Geografia Humana, esta dissertação apresenta uma análise de algumas feiras agroecológicas organizadas por camponeses de assentamentos e comunidades rurais localizadas na Paraíba. A investigação de aspectos relativos ao processo de formação das feiras agroecológicas analisadas, bem como de elementos específicos da organização, produção e comercialização, levou-nos a considerá-las enquanto uma estratégia configurada pelos camponeses e assessores técnicos com o propósito de viabilizar a superação de adversidades no processo produtivo e de circulação da produção agrícola. Desta maneira, como decorrência da própria investigação empreendida, as feiras agroecológicas foram equacionadas como produto de um esforço dos camponeses paraibanos dirigido à superação de mecanismos de subordinação ao capital comercial e industrial no campo. Ao constituírem-se como formas de insubordinação camponesa, as feiras agroecológicas estudadas contribuíram, em grande medida, para viabilizar um maior controle dessa parcela do campesinato sobre o trabalho familiar e seus frutos, materializando assim frações territoriais dotadas de importantes especificidades. / Taking as base the analytical instrumental developed in the Geography, particularly in the Human Geography, this work presents an analysis of some agro-ecological fairs organized by peasants of settlements and rural communities located in Paraiba. The investigation of relative aspects to the process of formation of the agro-ecological fairs analysed, as well as of specific elements of the organization, production and marketing, made us consider them as a strategy shaped by the peasants and technical advisers with the purpose of making feasible the overcoming of adversities in the productive process and, also, of circulation of the agricultural production. In this way, as a consequence of the undertaken investigation, the agro-ecological fairs were equated as a result of an effort of the peasants from Paraíba guided to the overcoming of mechanisms of subordination to the commercial and industrial capital in the countryside. Constituted as ways of peasants insubordination, the agro-ecological fairs studied contributed, in great measure, to make feasible a major control of this portion of the peasantry on the familiar work and its products, materializing, in this manner, territorial fractions composed by important specificities.
18

A trajetória de luta e as experiências agroecológicas do assentamento "14 de agosto" em Ariquemes- Rondônia /

Araújo, Maria Estélia January 2016 (has links)
Orientador: João Osvaldo Rodrigues Nunes / Resumo: Esta dissertação discute as experiências agroecológicas e a vivência comum do “Grupo Coletivo 14 de Agosto”, situada no Assentamento 14 de Agosto, localizado no município de Ariquemes, em Rondônia. Parte do esforço da pesquisa direcionou-se para a reconstrução do processo histórico da luta social encampada por militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), iniciada em 1992 e que resultou na conquista do Assentamento 14 de Agosto no ano de 2009. A pesquisa também atentou para o processo de construção coletiva da terra e do trabalho, uma vez que o Grupo analisado fez a opção pela coletivização de diferentes esferas de sua vida social. A pesquisa buscou, ainda, conhecer os caminhos da experimentação da produção agroecológica adotados pelo Grupo, discutidos aqui como uma potente estratégia de permanência no campo, pautados pela produção de alimentos saudáveis e diversificados, em oposição aos desertos do agronegócio. Por sua vez, a pesquisa considerou também os limites e os desafios para que as tecnologias agroecológicas sejam acessíveis e viáveis aos camponeses. Tendo em vista o histórico de ocupação recente de Rondônia, pautado em políticas oficiais de colonização direcionadas pelo Estado e pela crescente ênfase política e econômica do agro e hidronegócio nesta localidade, esta pesquisa adquire sentido político ao destacar uma experiência alternativa que vem sendo gestada no interior da Amazônia por outrora migrantes indesejáveis e que hoje afirmam outras pos... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
19

Agro-ecology of Malva parviflora (small-flowered mallow) in the Mediterranean-climatic agricultural region of Western Australia

Michael, Pippa J. January 2006 (has links)
[Truncated abstract] Malva parviflora L. (small-flowered mallow) (Malvaceae) is a common weed of pastures and wastelands and its distribution has increased rapidly throughout Australia during the last decade. Control of M. parviflora with herbicides, such as glyphosate, is often unsatisfactory and changing farming practices, such as minimum tillage, have facilitated its spread. Yet there has been little research on M. parviflora in the past and many aspects of its biology and ecology are unknown. Hence, there exists a need to examine these aspects in order to investigate and develop suitable integrated weed management strategies. Weed identification is the first and probably the most important step in the management of weeds. Here it is shown that the weedy Malva species in Western Australian farming systems is M. parviflora, and not a morphologically similar Malva species or hybrid of two species. A common garden study of 24 populations collected across the agricultural region of south-west Western Australia revealed that since its introduction over 140 years ago M. parviflora has successfully adapted to a wide range of distinct environments. The species is able to thrive in areas that vary in annual rainfall from 315 to 496 mm, maximum average temperatures from 21.9 to 26.8oC and minimum average temperatures from 9 to 13.6oC. However, there was limited broad scale ecoclinal differentiation and low genetic variation within the common garden study with only length of time between sowing and flowering differing between populations. As the species was shown to possess a predominately inbreeding system, which typically would create ecotypes/ecoclines due to limited gene flow, it was suggested that seed dispersal by sheep is likely to have increased gene flow thus suppressing population differentiation. A considerable proportion of mature hardseeded M. parviflora can survive rumen digestion and mastication by sheep. ... With origins thought to be in the Mediterranean region, it is not surprising that M. parviflora has thrived and prospered in south-west Western Australia. This thesis has determined several aspects that have enabled it to flourish in this Mediterranean-type environment and most of these attributes, including autogamous reproduction, ecoclinal/ecotypic formation, dormancy and asynchronous germination and rapid seed development, are commonly found in successful weeds world-wide.
20

Rôle des interactions bactéries-nématodes bactérivores sur la disponibilité du N et P au sein de la rhizosphère du riz sur sol ferrallitique à Madagascar : mécanismes et facteurs de contrôle / Role of the interactions bacteria - bacterivorous nematodes on the availability of N and P within rhizosphere of rice on Ferralsols in Madagascar : mechanisms and control drivers

Ranoarisoa, Mahafaka 29 January 2018 (has links)
Les objectifs de cette thèse étaient (i) d'étudier les mécanismes par lesquels les nématodes bactérivores régulent les flux de nutriments (N et P) dans la rhizosphère du riz pluvial dans un sol ferrallitique de Madagascar, (ii) d'étudier les effets des interactions bactéries – bactérivores sur les fonctions de la plante (croissance et nutrition), et (iii) d'évaluer les principaux facteurs contrôlant la boucle microbienne des sols dans une optique d'intensification. Notre modèle biologique comprenait Acrobeloides sp. (Cephalobidae) et Oryza sativa (Poaceae).Deux voies ont été proposées pour expliquer les effets positifs des bactérivores sur la disponibilité des nutriments et les fonctions de la plante: voie de minéralisation et voie d'exploration. Afin d'identifier l'implication de chaque voie dans les flux de P inorganique à l'interface sol-plante nous avons utilisé le radio-isotope 32P comme traceur. Lorsque le pH du sol est corrigé par l'ajout de dolomie, la présence des nématodes bactérivores améliore la minéralisation nette de P, la production de biomasse et la nutrition de la plante sans modifier la ramification du système racinaire, contrairement à ce qui a été observé par certains auteurs en présence de protistes. En effet, en présence de nématodes et de dolomie, la L-value dans les parties aériennes de la plante augmente de 49%, la biomasse totale de la plante augmente de 22%, et la quantité de P total dans les tissus de la plante augmente de 9%. Ainsi, Acrobeloides sp. stimule le prélèvement de P par la plante via la voie nutritionnelle ou voie de minéralisation.Les effets de Acrobeloides sp. sur les fonctions de la plante sont variables (positives, neutres, négatives), en fonction des pratiques agricoles et des caractéristiques abiotiques du sol. Tout d'abord, ces effets peuvent dépendre de la variété de riz puisque l'attractivité des nématodes Acrobeloides sp. par la rhizosphère du riz varie en fonction des variétés de riz pluvial, plus précisément en fonction de la composition et de la quantité d'exsudats racinaires libérés par la plante. Ensuite, l'activité mutualiste des nématodes est influencée (maximisée) par la présence d'arbres (agroforesterie) dans la parcelle de riz pluvial. En plus des plantes, les paramètres édaphiques étaient des facteurs clés. L'activité mutualiste des nématodes est fortement limitée par le pouvoir fixateur des Ferralsols. Ainsi, l'ajout de dolomie limite la capacité de sorption de P du sol et améliore l'activité mutualiste des nématodes bactérivores. Enfin, l'activité mutualiste des nématodes sur la croissance et la nutrition du riz pluvial est favorisée par les valeurs élevées de pH et de teneur en Mg dans le sol. Pour conclure nous avons trouvé qu'il est possible d'intensifier l'activité mutualiste des nématodes bactérivores dans un sol tropical pauvre à travers des pratiques agricoles spécifiques (gestion des sols, agroforesterie). / Using Acrobeloides sp. (Cephalobidae) and Oryza sativa (Poaceae), we aimed at (i) studying the effects of bacterivorous nematodes on plant functions growing in a nutrient-poor soil in Madagascar, (ii) testing the mechanisms involved in the mutualistic activity of the bacterivorous nematodes in a strong P-depleted Ferralsol from the highlands of Madagascar, and (iii) identifying the agronomic and edaphic factors that can drive the soil microbial loop.Two pathways have been proposed to explain the positive effects of bacterial-feeders on nutrients availability and plant functions: mineralization pathway and exploration pathway. In order to test the involvement of each pathway in the mutualistic activity of bacterivorous nematodes, we assessed the effect of nematodes inoculation on inorganic P flows from soil to plant using the 32P labelling technique. When the soil pH was corrected with dolomite lime, we showed that the presence of Acrobeloides sp. improved net P mineralization and plant (Oryza sativa) functions (growth and nutrition) but did not alter lateral root growth as protists do. Indeed, in the presence of nematodes and dolomite, the shoot L-value increased by 49%, the plant total biomass increased by 22% and the plant total P amount increased by 9%. Thus, Acrobeloides sp. increased plant P uptake through the "nutritional" or "mineralization" pathway.The effects of Acrobeloides sp. on Oryza sativa functions were variable (positive, neutral or negative) according to agricultural practices and soil abiotic variables. First, these effects may depend on the rice cultivar used in the experiment. Indeed, the nematodes attractancy to root-adhering soils varied according to upland rice cultivar, probably according to the amount and composition of root exudates. The mutualistic activity of nematodes is also influenced (maximized) by the presence of trees (agroforestry) in the rice field. Besides plants, the abiotic soil parameters were key drivers. The mutualistic activity of nematodes was strongly limited by the ability of Ferralsols to precipitate and chemisorb phosphates. The addition of dolomite lime limited phosphates sorption on soil and enhanced the mutualistic activity of the nematodes. Also, the high values of soil pH and Mg content tended to increase the mutualistic activity of the bacterivorous nematodes on rice growth and nutrition. To conclude, we found that it is possible to drive the mutualistic activity of bacterivorous nematodes in poor tropical soils through specific soil and agricultural practices.

Page generated in 0.06 seconds