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Mecanismos de regulação e função celular do magnésio na hipertensão induzida pela Aldosterona em um modelo genético de hipomagnesemia: papel dos canais TRPM7. / Mechanism of regulation and cell function of magnesium in aldosterone-induced hypertension in a genetic model of hypomagnesemia: role of TRPM7.Yogi, Alvaro 10 March 2009 (has links)
Em células endoteliais e músculo liso vascular, aldosterona regula processos associados ao remodelamento vascular como crescimento, expressão de marcadores inflamatórios e estresse oxidativo. Os mecanismos exatos desses efeitos ainda são desconhecidos, mas é sugerido que o influxo de Mg2+ através recém caracterizados TRPM7 seja importante. O objetivo de nosso estudo foi determinar o papel do Mg2+ na função celular e hipertensão induzida pela aldosterona em camundongos com níveis normais (MgH) e baixos (MgL) de Mg2+. A deficiência de Mg2+ e inibição do TRPM7 aumentaram a ativação de vias pró-inflamatórias e fibrogênicas induzidas pela aldosterona. Nós também demonstramos que a infusão de aldosterona é acompanhada de efeitos deletérios sobre o rim e coração, associados ao estresse oxidativo e alterações na concentração de eletrólitos. Esses resultados fornecem novos mecanismos pelos quais aldosterona modula a função celular e ressaltam a importância do Mg2+ e seus transportadores nesses processos e na hipertensão induzida pela aldosterona. / In vascular smooth muscle and endothelial cells, aldosterone induces growth, inflammation and oxidative stress. Exact mechanisms underlying aldo-mediated vascular effects remain unclear, but intracellular magnesium (Mg2+) influx through the novel Mg2+ transporter, TRPM7 may be important. Here we sought to determine the role of Mg2+ in cell function and in aldosterone-induced hypertension in mice genetically bred to have normal (MgH) or low (MgL) intracellular Mg2+ levels. Findings from the present study demonstrate that Mg2+ deficiency and inhibition of TRPM7 amplify aldosterone-induced activation of vascular inflammatory, fibrogenic and growth signaling pathways. We also show that aldosterone infusion in MgH and MgL mice are accompanied by end-organ damage, associated to oxidative stress and changes in electrolytes concentration. Our results provide novel insights into putative mechanisms whereby aldo influences VSMC and EC function and highlights the important role of Mg2+ in the development of aldosterone-induced hypertension.
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O papel da aldosterona no desenvolvimento das lesões tubulointersticiais em ratos hipertensos 2R-1C / The role of aldosterone in the development of tubulointerstitial damage in hypertensive rats 2K-1CSingulani, Junya de Lacorte 06 August 2012 (has links)
A aldosterona participa da progressão das doenças renais em modelos experimentais e ensaios clínicos. Considerando que o modelo de hipertensão renovascular 2 rins-1 clipe (2R-1C) é caracterizado pela atividade elevada do sistema renina-angiotensina-aldosterona, o objetivo desse trabalho foi avaliar o papel da aldosterona na lesão renal presente nesse modelo através do bloqueio do receptor mineralocorticóide (RM) com espironolactona. Ratos Wistar foram submetidos ao procedimento cirúrgico para colocação de um clipe de prata na artéria renal esquerda e após 2 semanas do desenvolvimento da hipertensão renovascular 2R-1C, foram divididos em 3 grupos sendo que para o primeiro grupo nenhuma droga foi administrada (n=8), para o segundo grupo foi administrado por via oral 20 mg/Kg/dia de espironolactona (n=10) e para o terceiro, 7 mg/Kg/dia de amilorida (n=12). O peso e a pressão sistólica foram monitorados semanalmente. Coletas de urina (durante 24 h) e sangue foram realizadas em 3 períodos distintos: antes do procedimento cirúrgico; na 2° semana após a cirurgia (antes do início do tratamento) e na 6° semana após a cirurgia (após o término do tratamento). As amostras foram utilizadas para análise de creatinina, osmolalidade, sódio, potássio e albuminúria. Ao final do experimento, os rins foram perfundidos e pesados. Análise histológica para avaliar a extensão das alterações tubulointersticiais foi realizada. Além disso, marcadores de inflamação (ED-1 e p-JNK), de produção de matriz extracelular (fibronectina), de miofibroblastos (-actina de músculo liso) e de transdiferenciação tubular (vimentina) na região tubulointersticial cortical e de lesão nos podócitos (desmina) foram avaliados. O tratamento com espironolactona foi capaz de atenuar o aumento na excreção de albumina, o aumento na concentração plasmática de creatinina e a redução na depuração de creatinina. No rim clipado dos ratos 2R-1C, as lesões tubulointersticias e podocitárias, demonstradas pelos marcadores estudados, foram discretas e a terapia com espironolactona ou amilorida não foi capaz de minimizá-las. Por outro lado, no rim não clipado, a administração de espironolactona atenuou o aumento de matriz extracelular e a lesão nos podócitos. Os efeitos benéficos da espironolactona ocorreram independentes da redução na pressão sanguínea e podem ser em parte, dependentes do bloqueio do canal epitelial de sódio (ENaC). Tais efeitos trazem perspectiva para espironolactona como uma ferramenta terapêutica a ser explorada em pacientes com estenose de artéria renal. / Aldosterone is involved in the progression of renal disease in experimental models and clinical trials. Considering that the model of renovascular hypertension 2 kidney-1 clip (2K-1C) is characterized by a high activity of the renin-angiotensin-aldosterone system, the objective of this study was to assess the role of aldosterone in renal injury in this model by blocking the mineralocorticoid receptor (MR) with spironolactone. Male Wistar rats were submitted to surgery to place a silver clip on the left renal artery and after two weeks of the development of 2K-1C renovascular hypertension they were divided into three groups. The first group was administered no drug (n=8), in the second group spironolactone 20 mg/kg/day was given orally (n=10) and the third group received amiloride 7 mg/kg/day (n=12). Body weight and systolic blood pressure were monitored weekly. Samples of urine (collected for 24 h) and blood were performed in 3 distinct periods: before surgery; 2 weeks after surgery (before treatment) and 6 weeks after surgery (after treatment). The samples were used to analyze creatinine, osmolality, sodium, potassium and albuminuria. At the end of the experiment, the kidneys were perfused and weighed. Histological analysis to assess the extent of tubulointerstitial changes was performed. Additionally, markers of inflammation (ED-1 and p-JNK), production of extracellular matrix (fibronectin), myofibroblasts (-smooth muscle actin) and tubular transdifferentiation (vimentin) in the area of tubulointerstitial cortical and injury in podocytes (desmin) were evaluated. Treatment with spironolactone was able to attenuate the increase in albumin excretion, the increase in plasma concentration of creatinine and the reduction in creatinine clearance. In the clipped kidney, tubulointerstitial and podocytes injuries, demonstrated by markers studied, were discrete and therapy with spironolactone or amiloride was not able to minimize them. However, in the non-clipped kidney, administration of spironolactone attenuated the increase of extracellular matrix and podocyte injury. The beneficial effects of spironolactone occurred independent of the reduction blood pressure and can be partly dependent of epithelial sodium channel (ENaC) blockade. These effects bring perspective to espironolactone as a therapeutic tool to be explored in patients with renal artery stenosis.
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Apneia obstrutiva do sono em pacientes com hipertensão arterial refratária: avaliação da prevalência, intensidade e possíveis mecanismos fisiopatológicos. / Obstructive sleep apnea in patients with resistant hypertension: prevalence, severity and Possible pathophysiological mechanisms.Pimenta, Eduardo de Souza 07 November 2012 (has links)
Apneia obstrutiva do sono (AOS) é um fator de risco independente para o desenvolvimento de hipertensão arterial sistêmica, principalmente hipertensão arterial resistente, e doenças cardiovasculares. Hipertensão arterial resistente está associada à AOS, níveis elevados de aldosterona e dieta rica em sal. O objetivo do presente estudo foi determinar se a quantidade de sal na dieta e os níveis de aldosterona estão associados com a intensidade da AOS em pacientes com hipertensão arterial resistente. Noventa e sete pacientes com hipertensão arterial resistente foram avaliados com polissonografia noturna assistida e dosagem de aldosterona e sódio em urina coletada por 24h durante a dieta habitual. Hiperaldosteronismo foi definido como atividade da renina plasmática < 1 ng/mL/h e aldosterona urinária >= 12 ?g/24h. Na população total estudada, a média de idade foi 55±9 anos e 47,4% dos pacientes eram do sexo masculino. Em média, os pacientes estavam em uso de 4,3±1,1 medicamentos anti-hipertensivos e a pressão arterial foi 156,3±22,4/88,9±13,3 mmHg. A prevalência de AOS foi de 77,3% na população total estudada. Vinte e oito (28,9%) pacientes foram diagnosticados como portadores de hiperaldosteronismo. A prevalência de AOS foi maior nos pacientes com do que nos pacientes sem hiper-aldosteronismo (82,1% vs 75,4%), mas sem significância estatística. A análise univariada na população total demonstrou que o índice de apneia-hipopneia correlacionou-se positiva e significantemente com a circunferência do pescoço (rho=0,4362, p<0,0001) e com o sódio urinário (rho=0,2269, p=0,0254). Sexo masculino, circunferência do pescoço e sódio urinário estiveram positiva e significantemente associados ao índice de apneia-hipopneia em pacientes com hiperaldosteronismo. Nenhuma das variáveis selecionadas se associou com o índice de apneia-hipopneia entre os pacien-tes sem hiperaldosteronismo. Em conclusão, níveis elevados de aldosterona e dieta com sal estão associados com a severidade da AOS em pacientes com hipertensão arterial resistente. Esses achados sugerem que a restrição de sal na dieta pode ser uma estratégia terapêutica para a redução da severidade da AOS em pacientes com hipertensão arterial resistente e hiperaldosteronismo. / Obstructive sleep apnea is a strong and independent risk factor for the development of hypertension, particularly resistant hypertension, and cardiovascular diseases. Patients with resistant hypertension have a high prevalence of obstructive sleep apnea in association with elevated aldosterone levels and high salt intake. The objective was to determine if dietary salt and aldosterone levels are associated with severity of obstructive sleep apnea in patients with resistant hypertension. Ninety-seven patients with resistant hypertension were evaluated by overnight polysomnography and 24-hour urinary sodium excretion and aldosterone while ingesting their usual diet. Hyperaldosteronism was defined as plasma renin activity <1 ng/mL/h and urinary aldosterone >= 12 ?g/24 h. Overall, mean age was 55±9 years and 47.4% were males. Mean clinic blood pressure was 156.3±22.4/88.9±13.3 mmHg on an average 4.3±1.1 antihypertensive medications. Prevalence of obstructive sleep apnea was 77.3% within the entire population. Twenty-eight (28.9%) of patients were diagnosed with hyperaldosteronism. The prevalence of obstructive sleep apnea tended to be higher in patients with than without (82.1% vs 75.4%) hyperaldosteronism, but the difference did not reach statistical significance. In the univariate analysis among all patients, apnea-hypopnea index correlated significantly with neck circumference (rho=0.4362, p<0.0001) and urinary sodium excretion (rho=0.2269, p=0.0254). Gender, neck circumference and urinary sodium excretion were positively and significantly associated with apnea-hypopnea index in patients with hyperaldosteronism. None of the selected variables were associated with apnea-hypopnea index in patients without hyperaldosteronism. In conclusion, the current findings suggest that both aldosterone and dietary salt are related to severity of obstructive sleep apnea in patients with resistant hypertension. Our results support dietary salt restriction as a treatment strategy for reduction of obstructive sleep apnea severity in patients with resistant hypertension and hyperaldosteronism.
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Investigação genética dos tumores corticais adrenais produtores de aldosterona / Genetic investigation of aldosterone-producing adrenocortical tumorsVilela, Letícia Assis Pereira 03 July 2019 (has links)
Introdução: O hiperaldosteronismo primário (HP) é a causa mais comum de hipertensão arterial sistêmica (HAS) secundária, com prevalência de até 21% em pacientes com HAS resistente. Na última década, foram feitos consideráveis avanços na compreensão da patogênese do HP. Variantes patogênicas somáticas nos genes de canais iônicos KCNJ5, CACNA1D, ATP1A1 e ATP2B3, envolvidos na manutenção da homeostase iônica intracelular, foram descritas em 38%, 9,3%, 5,3% e 1,7% dos tumores, respectivamente. Variantes patogênicas somáticas no gene CTNNB1, fundamental para o desenvolvimento do córtex da suprarrenal, foram também identificadas em aproximadamente 5% dos aldosteronomas. Mais recentemente, uma variante germinativa no gene CACNA1H, que codifica a subunidade Alfa1H do canal de cálcio Cav 3.2, foi identificada em um paciente com aldosteronoma. Objetivos: O objetivo geral desse projeto foi investigar as bases genéticas do HP causado por aldosteronoma. Os objetivos específicos foram: 1) Investigar variantes patogênicas somáticas nos genes KCNJ5, ATP1A1, ATP2B3 e CTNNB1 em aldosteronomas de indivíduos com HP; 2) Sequenciar o exoma (pareado sangue e tumor) dos casos de HP causados por aldosteronoma, negativos para variantes nos genes citados acima; 3) Correlacionar o genótipo com os parâmetros clínicos e hormonais dos pacientes com aldosteronomas. Métodos: As regiões hot-spot dos genes KCNJ5, ATP1A1, ATP2B3 e CTNNB1 foram sequenciadas por Sanger em 62 tumores [56% mulheres; mediana de idade ao diagnóstico 50 anos (variação, 20 a 68)]. Pacientes sem variantes patogênicas somáticas nos genes descritos acima foram submetidos a genotipagem do exoma (pareado sangue e tecido) por sequenciamento paralelo em larga escala (HiSeq 2500, Illumina). Variantes germinativas raras (MAF < 0,01% no 1000 genomes, ExAC, gnomAD e AbraOM) em genes codificadores de canais iônicos ou associados a hiperplasia adrenal foram selecionadas para segregação familial. Resultados: Variantes patogênicas somáticas em heterozigose foram encontradas em 34 de 62 (54,8%) aldosteronomas. As variantes identificadas nos genes KCNJ5, ATP1A1, ATP2B3 e CTNNB1 eram previamente conhecidas. Variantes patogênicas no KCNJ5 foram detectadas em 28 de 62 (45,2%) aldosteronomas. Duas variantes recorrentes foram encontradas: p.Gly151Arg em 13 de 28 (46%) e p.Leu168Arg em 14 de 28 (50%) tumores. A variante patogênica p.Glu145Gln do KCNJ5 foi identificada em um (4%) aldosteronoma. Adicionalmente, a variante patogênica p.Leu104Arg do ATP1A1 foi detectada em 2 (3,2%) aldosteronomas; a variante patogênica p.Leu425_Val426del do ATP2B3 em um (1,6%) caso e a variante patogênica p.Ser45Pro do CTNNB1 em 2 (3,2%) aldosteronomas. Uma nova variante p.Leu276Pro somática em heterozigose no CACNA1D foi identificada em um aldosteronoma no exoma e classificada como provavelmente patogênica. Aldosteronomas com variantes patogênicas no KCNJ5 foram diagnosticados mais frequentemente em mulheres (p= 0,047) e em idades mais jovens (p= 0,002) quando comparado com tumores sem variantes no KCNJ5. O tamanho do nódulo foi maior em aldosteronomas com variantes patogênicas no KCNJ5 (p= 0,0001). O percentual de pacientes com tempo de HAS < 5 anos foi similar nos dois grupos. A remissão pós-operatória da HAS foi observada em 50% dos pacientes com tumor contendo variante patogênica no KCNJ5, enquanto apenas 15% dos pacientes com tumor sem variante no KCNJ5 tiveram remissão da HAS (p= 0,003). Na análise multivariada, somente a presença de variante patogênica somática no KCNJ5 foi um preditor independente de remissão da HAS (p= 0,03). Após filtragem das variantes encontradas no sequenciamento exômico, quatro variantes germinativas missense em heterozigose foram consideradas deletérias em mais de 3 algoritmos de predição in silico: 1) uma nova variante (p.Pro559Thr) no gene CACNA1H, já associado ao fenótipo de HP; 2) a variante p.Arg178Cys no gene CACNA1I, que codifica a subunidade Alfa 1I do canal Cav 3.3; 3) a variante p.Glu52Ala no gene ATP13A3, que codifica uma proteína transmembrana da família de proteínas ATPase do tipo P; 4) a variante p.Tyr507Ser no gene KCNC4, que codifica o canal de potássio Kv 3.4. Conclusão: Foi caracterizado o espectro de variantes patogênicas somáticas em uma coorte brasileira de tumores corticais adrenais produtores de aldosterona, bem como o impacto das variantes no KCNJ5 na predição de remissão da HAS após adrenalectomia. Além disso, foram identificados novos genes candidatos provavelmente relacionados a patogênese do HP causado por aldosteronomas / Introduction: Primary aldosteronism (PA) is the most common form of secondary hypertension (HT), with a prevalence of approximately 20% in patients with resistant hypertension. In the last decade, somatic mutations in KCNJ5, CACNA1D, ATP1A1 and ATP2B3 genes, which are involved in maintaining intracellular ionic homeostasis and cell membrane potential, were described in 38%, 9.3%, 5.3% and 1.7% of aldosterone-producing adenomas (APAs), respectively. All these mutations lead to the activation of calcium signaling, the major trigger for aldosterone production. Additionally, somatic activating mutations in exon 3 of CTNNB1 gene, which is involved in the adrenocortical development, were identified in approximately 5% of APAs. More recently, the germline p.V1951G CACNA1H variant was described in a PA patient with an APA. Aims: To investigate the genetics of APAs. The specific aims of this study were: 1) To investigate somatic variants in KCNJ5, ATP1A1, ATP2B3 and CTNNB1 genes in APAs from PA patients; 2) To perform exome sequencing of PA patients caused by APAs without mutations in those genes already associated with PA; 3) To correlate genetic findings and clinical parameters. Methods: Hot-spot regions of KCNJ5, ATP1A1, ATP2B3 e CTNNB1 genes were sequenced by Sanger in 62 APAs [56% women; median of age at diagnosis 50 yrs (range, 20 to 68)]. We performed whole exome sequencing (HiSeq 2500, Illumina) in paired blood and tumor DNA samples from 10 unrelated subjects with PA caused by APAs without somatic mutations in hot-spot regions of KCNJ5, ATP1A1, ATP2B3 and CTNNB1.We searched for rare germline coding variants (MAF < 0.01% in 1000 genomes, ExAC, gnomAD and AbraOM) in ionchannel genes, which are expressed in normal adrenal tissue, or in genes previously related to adrenal hyperplasia. Results: Pathogenic somatic heterozygous variants were identified in 34 out of 62 (54.8%) APAs. KCNJ5 pathogenic variants were detected in 28 out of 62 (45.2%) APAs. Two recurrent variants were found in KCNJ5: the p.Gly151Arg in 13 out of 28 (46%) and the p.Leu168Arg in 14 out of 28 (50%) APAs. KCNJ5 pathogenic variant p.Glu145Gln was identified in one (4%) APA. In addition, the p.Leu104Arg ATP1A1 mutation was detected in two APAs (3.2%); the p.Leu425_Val426del ATP2B3 mutation in one APA (1.6%); and the p.Ser45Pro CTNNB1 mutation in two APAs (3.2%). The novel CACNA1D somatic heterozygous variant p.Leu276Pro (likely pathogenic) was identified by exome sequencing in one APA. APAs with KCNJ5 pathogenic variants were diagnosed more often in women (p= 0.047) and at younger ages (p= 0.002) when compared to APAs without KCNJ5 variants. Nodule size was larger in APAs with KCNJ5 pathogenic variants (p= 0.0001). The frequency of PA patients com HT duration < 5 yrs was similar in both groups. HT remission was observed in 50% of patients with APAs harboring KCNJ5 pathogenic variants, whereas only 15% of patients with APAs without KCNJ5 pathogenic variants had HT remission (p= 0.003). In multivariate analysis, only the presence of a KCNJ5 pathogenic variant was an independent predictor of HT remission (p= 0.03). After exome sequencing analysis, four germline missense heterozygous variants predicted to be pathogenic in >=3 in silico tools were selected: 1) the novel p.Pro559Thr variant in CACNA1H gene, previously associated with PA phenotype; 2) the p.Arg178Cys variant in CACNA1I gene, which encodes the Alpha 1I subunit of Cav 3.3 channel; 3) the p.Glu52Ala variant in ATP13A3 gene, which is a member of the P-type ATPase family of membrane transport proteins; and 4) the p.Tyr507Ser variant in KCNC4 gene, which encodes the voltage-gated potassium channel Kv 3.4. Conclusion: We have characterized the spectrum of somatic pathogenic variants in a Brazilian cohort of APAs, and evaluated the impact of KCNJ5 somatic pathogenic variants in predicting HT remission after adrenalectomy. In addition, we identified potential novel gene candidates in the pathogenesis of PA caused by APAs
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Efeito do bloqueio da aldosterona na remodelação cardíaca de ratos espontaneamente hipertensosCezar, Marcelo Diarcadia Mariano [UNESP] 25 February 2010 (has links) (PDF)
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cezar_mdm_me_botfm.pdf: 590654 bytes, checksum: 33eb8534bd0be27d262392bb6adb637d (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A hipertensão arterial sistêmica é uma das principais causas de insuficiência cardíada (IC). No processo do desenvolvimento da hipertrofia miocárdica e a evolução pra IC, decorrente da sobrecarga pressórica, a ativação dos sistemas nervoso simpático e renina-angiotensina-aldosterona exerce papel fundamental, e a aldosterona tem sido responsabilizada por muitos desses efeitos. Diversos estudos clínicos e experimentais mostraram que o bloqueio da aldosterona atenua a remodelação ventricular na IC avançada. Considerando os efeitos adversos da aldosterona, o bloqueio de seus receptores, na fase mais precoce ao desenvolvimento da IC, poderá ser também benéfico atenuando a progressão da remodelação cardíaca. Para investigar essa questão, foram utilizados ratos espontaneamente hipertensos, com 16 meses de idade, divididos em dois grupos experimentais: controle (CTL) e tratado com espironolactona 20 mg/kg/dia (ESP) por seis meses. A pressão arterial sistólica (PAS) foi medida no início e no final do experimento. A avaliação estrutural e funcional cardíaca in vivo foi realizada por ecocardiograma. O estudo funcional in vitro foi realizado pela técnica do músculo papilar do ventrículo esquerdo (VE). A reserva contrátil foi avaliada após o aumento da concentração de cálcio extracelular, contração pós-pausa e estimulação por β-agonista isoproterenol. Para análise estrutural in vitro foram medidos os pesos do VE, ventrículo direito, átrios, pulmão e amostra de fígado, e calculada a razão peso úmido/peso seco desses órgãos. Amostras do VE foram obtidas para análise histológica, com a finalidade de medira área seccional dos cardiomiócitos (hematoxilina e eosina) e a área ocupada pelo colágeno (picrosirius red), para quantificação de hidroxiprolina e realização da técnica do RT-PCR em tempo real... / Arterial hypertension is one of the main causes of heart failure (HF). In the process of myocardial hypertrophy and HF development due to pressure overload, activation of sympathetic nervous system and renin-angiotensin system plays a fundamental role. Several clinical and experimental studies have been shown that aldosterone blockade attenuates ventricular remodeling in advanced HF. Considering the aldosterone deleterious effects, we hypothesized that the blockade of its receptors in the early phase of HF development can attenuate the progression of cardiac remodeling. To investigate this issue, 16 month-old spontaneously hypertensive rats were used. Rats were separated into two groups: control (CTL) and spironolactone treated (SPR, 20 mg/kg/day) for six months. Systolic arterial pressure (SAP) was measured at the beginning and the end of the experiment. In vivo cardiac structural and functional evaluation was performed by echocardiogram. In vitro myocardial function was analyzed in left ventricular (LV) papillary muscles under isometric contractions. Contractiel reserve was evaluated after extracellular calcium concentration increase, post-pause contractions, and β-agonist isoproterenol stimulation. In vitro structural analysis was done bay measuring LV, right ventricle, and atria weight, and the wet-to-dry weight ratio of these organs and also lung and liver samples. LV samples were stored for histological analysis (cardiomyocyte cross-sectional area and myocardial collagen fraction), measurement of hydroxyproline concentration, and quantification of gene expression of proteins related to cardiac remodeling by real-time RT-PCR. According to sample distribution, normal or non-normal, Student's t test or Mann-Whitney test was used to compare the groups. Mortality rate was analyzed by log-rank test (Kaplan Meier curve). Statistical analysis... (Complete abstract click electronic access below)
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Estudo morfo-funcional cardíaco em jovens em uso de isotretinoína oral para tratamento de acneHaddad, Gabriela Roncada January 2017 (has links)
Orientador: Paula Schmidt Azevedo Gaiolla / Resumo: Introdução: A influência do ácido retinoico (AR) sobre o coração é bastante relevante, ocorrendo durante a embriogênese, diferenciação e desenvolvimento cardíaco. Estudos experimentais mostram que o AR pode induzir hipertrofia excêntrica com melhora da função cardíaca em coração de ratos sadios, e também reduzir a hipertrofia, modulando o sistema renina angiotensina aldosterona (SRAA), em animais hipertensos. Pouco se sabe sobre os efeitos do AR em coração de humanos. Pacientes portadores de acne fazem uso de um tipo de AR que é o 13- cis-AR, também chamado de isotretinoína e por isso possibilitam o estudo do papel do AR em humanos. Estudo prévio mostrou que com 2 meses de uso do 13-cis-AR houve remodelação cardíaca. Entretanto, não se sabe sobre os mecanismos ou se essas alterações são reversíveis. Objetivos: Portanto, os objetivos desse trabalho foram de comparar a avaliação morfofuncional cardíaca e variáveis do SRAA entre pacientes em uso de isotretinoína com um grupo controle. Adicionalmente, avaliar se as alterações são reversíveis em pacientes em uso de isotretinoína. Casuística e Métodos: Foram estudados 35 adolescentes e adultos jovens, com idade entre 14 e 23 anos, do sexo masculino, sendo 20 deles em uso de isotretinoína oral, na dose de 0,5 mg/kg/dia a 0,75 mg/kg/dia, acompanhados no ambulatório de dermatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMBUNESP), aos 6 meses de tratamento. Os outros 15 pacientes foram convidados na comunidade ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Background: The influence of retinoic acid (RA) in the heart is very relevant, occurring during the embryogenesis, differentiation and cardiac development. Experimental studies shown that RA induces excentric hypertrophy, with improvement of cardiac function in heart of healthy rats. In addition, it was observed that RA regulates renin angiotensin aldosterone system (RAAS), a regulatory system involved in blood pressure, volume homeostasis and cardiac hypertrophy. There is a lack of information about the role of RA on cardiac remodeling in adult humans. Otherwise there are patients with Acne that uses 13- cis-RA, also called isotretinoin, and this population allow the investigation of cardiac remodeling and RA treatment. In fact, previously study shown that the use of 13-cis-RA, for acne, for 2 months induced cardiac remodeling, however, no one knows if these changes are persistent and reversible. Objectives: the objectives of these study is to compare the cardiac morphofunctional evaluation and RASS variables in patients using isotretinoin and in control group. Additionally, evaluate if these changes are reversible in isotretinoin group. Casuistic and Methods: Study1: 35 young men, between 14 to 23 years, 20 in use of 13-cis-RA, in the dose of 0,5 mg/kg/day to 0,75 mg/kg/day, from dermatology clinic of São Paulo State University (FMB-UNESP), at 6 months of treatment. The others 15 patients had mild acne only with topic treatment. Morphofunctional evaluation, tissular Doppler... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Mecanismos de regulação e função celular do magnésio na hipertensão induzida pela Aldosterona em um modelo genético de hipomagnesemia: papel dos canais TRPM7. / Mechanism of regulation and cell function of magnesium in aldosterone-induced hypertension in a genetic model of hypomagnesemia: role of TRPM7.Alvaro Yogi 10 March 2009 (has links)
Em células endoteliais e músculo liso vascular, aldosterona regula processos associados ao remodelamento vascular como crescimento, expressão de marcadores inflamatórios e estresse oxidativo. Os mecanismos exatos desses efeitos ainda são desconhecidos, mas é sugerido que o influxo de Mg2+ através recém caracterizados TRPM7 seja importante. O objetivo de nosso estudo foi determinar o papel do Mg2+ na função celular e hipertensão induzida pela aldosterona em camundongos com níveis normais (MgH) e baixos (MgL) de Mg2+. A deficiência de Mg2+ e inibição do TRPM7 aumentaram a ativação de vias pró-inflamatórias e fibrogênicas induzidas pela aldosterona. Nós também demonstramos que a infusão de aldosterona é acompanhada de efeitos deletérios sobre o rim e coração, associados ao estresse oxidativo e alterações na concentração de eletrólitos. Esses resultados fornecem novos mecanismos pelos quais aldosterona modula a função celular e ressaltam a importância do Mg2+ e seus transportadores nesses processos e na hipertensão induzida pela aldosterona. / In vascular smooth muscle and endothelial cells, aldosterone induces growth, inflammation and oxidative stress. Exact mechanisms underlying aldo-mediated vascular effects remain unclear, but intracellular magnesium (Mg2+) influx through the novel Mg2+ transporter, TRPM7 may be important. Here we sought to determine the role of Mg2+ in cell function and in aldosterone-induced hypertension in mice genetically bred to have normal (MgH) or low (MgL) intracellular Mg2+ levels. Findings from the present study demonstrate that Mg2+ deficiency and inhibition of TRPM7 amplify aldosterone-induced activation of vascular inflammatory, fibrogenic and growth signaling pathways. We also show that aldosterone infusion in MgH and MgL mice are accompanied by end-organ damage, associated to oxidative stress and changes in electrolytes concentration. Our results provide novel insights into putative mechanisms whereby aldo influences VSMC and EC function and highlights the important role of Mg2+ in the development of aldosterone-induced hypertension.
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Natremia, arginina vasopressina, ocitocina, peptídeo atrial natriurético, aldosterona e cortisol em epilépticos usando carbamazepinaANDRADE, Edmundo José Leal de 28 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-28 / Objetivo – Verificar como se comportam a natremia e os níveis plasmáticos dos principais
hormônios reguladores da homeostase hidrossalina, como a aldosterona, o cortisol, a arginina
vasopressina, a ocitocina e o peptídeo atrial natriurético, alguns nunca antes avaliados, sob o
efeito da carbamazepina. Procurar assinalar a frequência da possível hiponatremia e quais
hormônios estariam envolvidos com a sua origem sob a ação da carbamazepina. Sujeitos e
Métodos: Dezenove pacientes epilépticos do sexo masculino em uso de carbamazepina foram
submetidos à avaliação bioquímica e hormonal e os dados obtidos comparados com aqueles
de dezenove homens sãos. Resultados: O nível médio de sódio entre os controles foi de
139,05mEq/L com desvio padrão (SD) de 1,90 e nos pacientes de 140,47mEq/L, com um SD
de 3,03, não apresentando diferença significativa (p de 0,116 pelo teste de Mann-Whitney). O
nível plasmático da Arginina Vasopressina (AVP) entre os controles foi de 0,71pg/mL com
um SD de 0,41 e nos pacientes de 0,82pg/mL com um SD de 0,45, também não apresentando
diferença significativa (p de 0,443 pelo teste de Mann Whitney). Os outros hormônios
também não mostraram diferença significativa entre os dois grupos. Conclusão: Não
encontramos hiponatremia ou qualquer alteração hormonal nos pacientes em uso de
carbamazepina comparados aos controles.
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Apneia obstrutiva do sono em pacientes com hipertensão arterial refratária: avaliação da prevalência, intensidade e possíveis mecanismos fisiopatológicos. / Obstructive sleep apnea in patients with resistant hypertension: prevalence, severity and Possible pathophysiological mechanisms.Eduardo de Souza Pimenta 07 November 2012 (has links)
Apneia obstrutiva do sono (AOS) é um fator de risco independente para o desenvolvimento de hipertensão arterial sistêmica, principalmente hipertensão arterial resistente, e doenças cardiovasculares. Hipertensão arterial resistente está associada à AOS, níveis elevados de aldosterona e dieta rica em sal. O objetivo do presente estudo foi determinar se a quantidade de sal na dieta e os níveis de aldosterona estão associados com a intensidade da AOS em pacientes com hipertensão arterial resistente. Noventa e sete pacientes com hipertensão arterial resistente foram avaliados com polissonografia noturna assistida e dosagem de aldosterona e sódio em urina coletada por 24h durante a dieta habitual. Hiperaldosteronismo foi definido como atividade da renina plasmática < 1 ng/mL/h e aldosterona urinária >= 12 ?g/24h. Na população total estudada, a média de idade foi 55±9 anos e 47,4% dos pacientes eram do sexo masculino. Em média, os pacientes estavam em uso de 4,3±1,1 medicamentos anti-hipertensivos e a pressão arterial foi 156,3±22,4/88,9±13,3 mmHg. A prevalência de AOS foi de 77,3% na população total estudada. Vinte e oito (28,9%) pacientes foram diagnosticados como portadores de hiperaldosteronismo. A prevalência de AOS foi maior nos pacientes com do que nos pacientes sem hiper-aldosteronismo (82,1% vs 75,4%), mas sem significância estatística. A análise univariada na população total demonstrou que o índice de apneia-hipopneia correlacionou-se positiva e significantemente com a circunferência do pescoço (rho=0,4362, p<0,0001) e com o sódio urinário (rho=0,2269, p=0,0254). Sexo masculino, circunferência do pescoço e sódio urinário estiveram positiva e significantemente associados ao índice de apneia-hipopneia em pacientes com hiperaldosteronismo. Nenhuma das variáveis selecionadas se associou com o índice de apneia-hipopneia entre os pacien-tes sem hiperaldosteronismo. Em conclusão, níveis elevados de aldosterona e dieta com sal estão associados com a severidade da AOS em pacientes com hipertensão arterial resistente. Esses achados sugerem que a restrição de sal na dieta pode ser uma estratégia terapêutica para a redução da severidade da AOS em pacientes com hipertensão arterial resistente e hiperaldosteronismo. / Obstructive sleep apnea is a strong and independent risk factor for the development of hypertension, particularly resistant hypertension, and cardiovascular diseases. Patients with resistant hypertension have a high prevalence of obstructive sleep apnea in association with elevated aldosterone levels and high salt intake. The objective was to determine if dietary salt and aldosterone levels are associated with severity of obstructive sleep apnea in patients with resistant hypertension. Ninety-seven patients with resistant hypertension were evaluated by overnight polysomnography and 24-hour urinary sodium excretion and aldosterone while ingesting their usual diet. Hyperaldosteronism was defined as plasma renin activity <1 ng/mL/h and urinary aldosterone >= 12 ?g/24 h. Overall, mean age was 55±9 years and 47.4% were males. Mean clinic blood pressure was 156.3±22.4/88.9±13.3 mmHg on an average 4.3±1.1 antihypertensive medications. Prevalence of obstructive sleep apnea was 77.3% within the entire population. Twenty-eight (28.9%) of patients were diagnosed with hyperaldosteronism. The prevalence of obstructive sleep apnea tended to be higher in patients with than without (82.1% vs 75.4%) hyperaldosteronism, but the difference did not reach statistical significance. In the univariate analysis among all patients, apnea-hypopnea index correlated significantly with neck circumference (rho=0.4362, p<0.0001) and urinary sodium excretion (rho=0.2269, p=0.0254). Gender, neck circumference and urinary sodium excretion were positively and significantly associated with apnea-hypopnea index in patients with hyperaldosteronism. None of the selected variables were associated with apnea-hypopnea index in patients without hyperaldosteronism. In conclusion, the current findings suggest that both aldosterone and dietary salt are related to severity of obstructive sleep apnea in patients with resistant hypertension. Our results support dietary salt restriction as a treatment strategy for reduction of obstructive sleep apnea severity in patients with resistant hypertension and hyperaldosteronism.
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Avaliação do bloqueio da aldosterona sobre parâmetros metabólicos e renais na síndrome metabólicaEzequiel, Danielle Guedes Andrade 03 October 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-10-03 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introdução: A aldosterona tem sido implicada na fisiopatologia da síndrome metabólica, assim como da hipertensão arterial a ela associada, entretanto, o uso de antagonistas do receptor mineralocorticoide, neste grupo de indivíduos, foi pouco estudado. Objetivos: Avaliar os efeitos do bloqueio mineralocorticoide no comportamento pressórico, em parâmetros metabólicos, renais de indivíduos com síndrome metabólica e comparar com um grupo controle em uso de amlodipino. Métodos: Vinte e sete indivíduos com síndrome metabólica foram avaliados em estudo prospectivo que se consistiu de dois períodos: basal (2 semanas), no qual foram obtidos dados demográficos e suspensa a medicação anti-hipertensiva e período de tratamento, no qual foi administrada espironolactona (25 a 50 mg/dia) ou amlodipino (5 a 10 mg/dia), por 16 semanas. Em ambos os períodos, foram avaliados parâmetros metabólicos, inflamatórios e renais, além da realização da monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA). Resultados: Após pareamento dos grupos, foram selecionados 16 indivíduos para o grupo de tratamento com espironolactona e 11 indivíduos para o grupo controle com amlodipino. Após período de intervenção terapêutica, houve redução significante da pressão arterial sistólica de 24 horas de -23,98 mmHg (IC:-34,85 a -13,11) e de -14,36 mmHg (IC: 25,83 a -2,89) e da pressão arterial diastólica de -12,84 mmHg (IC: -9,82 a -5,87) e de -9,59 mmHg (IC: -16,97 a - 2,21), nos grupos espironolactona e amlodipino, respectivamente. Em relação ao perfil metabólico, houve aumento significante do colesterol HDL no grupo espironolactona (p=0.001), independente do grau de inflamação, sem alterações significativas no grupo amlodipino. Não foram observadas alterações significantes no Homeostasis Model Assessment (HOMA-IR), triglicérides e potássio, em ambos os grupos. Observou-se ainda, redução significante na albuminúria no grupo espironolactona sem alteração significante no grupo amlodipino, acompanhada de redução significante da proteína C reativa, no grupo espironolactona e aumento significante da proteína C reativa, no grupo amlodipino. Conclusão: O tratamento de indivíduos hipertensos com síndrome metabólica com espironolactona, em monoterapia, foi eficaz no controle da pressão arterial, apresentou benefícios metabólicos adicionais como elevação do colesterol HDL e redução da proteína C reativa, além de efeito nefroprotetor com redução da albuminúria. / Introduction: Although aldosterone has been implicated in the pathophysiology not only of the metabolic syndrome (MS) but also of the MS-associated arterial hypertension, the use of mineralocorticoid receptor antagonists in these situations has been little studied. Objectives: Assess the effects of mineralocorticoid blockade on the pressoric behavior and metabolic and renal parameters of individuals with the MS in comparison with a control group on amlodipine. Methods: 27 individuals with the MS were assessed in a prospective study consisting of two periods: baseline (2 weeks), during which demographic data were obtained and all anti-hypertensive medication withdrawn, and treatment period, during which spironolactone (25 to 50 mg/day) or amlodipine (5 to 10 mg/day) were administered for 16 weeks. Individuals had their metabolic, inflammatory and renal parameters assessed, and underwent 24-hour ambulatory blood pressure monitoring during both study periods. Results: After the groups were paired, 16 individuals were enrolled in the spironolactone group and 11 in the amlodipine group (controls). After the intervention, there was a significant decrease of both the 24-hour systolic (-23.98 mmHg, CI:-34.85 to -13.11, in the spironolactone group, and -14.36 mmHg, CI: -25.83 to 2.89, in the amlodipine group) and diastolic pressure (-12.84 mmHg, CI: -9.82 to -5.87, in the spironolactone group and -9.59 mmHg, CI: -16.97 to – 2.21, in the amlodipine group. As for the metabolic profile, there was a significant increase of HDL-cholesterol in the spironolactone group (p=0.001), regardless of the degree of inflammation, without significant alterations in the amlodipine group. There were no significant alterations in the Homeostasis Model Assessment (HOMA-IR), triglycerides and potassium in both groups. There was also a significant albuminuria reduction in the spironolactone group, without significant alterations in the amlodipine group, along with a significant reduction of C-reactive protein in the spironolactone group and a significant increase of C-reactive protein in the amlodipine group. Conclusion: Spironolactone as monotherapy for hypertensive individuals with the metabolic syndrome showed efficacy in blood pressure control, had additional metabolic benefits, such as an increase of HDLcholesterol and reduction of C-reactive protein, and showed a renal protective effect through albuminuria reduction.
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