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Análise fitoquímica e estudo biomonitorado de Erythrina mulungu (Leguminosae - Papilionaceae) em camundongos submetidos a diferentes modelos animais de ansiedade / Phytochemistry analisis and pharmacology guided assay of Erythrina mulungu (Leguminosae - Papilionaceae) in mice submitted to diferent animal modelsOtavio Aparecido Flausino Junior 23 June 2006 (has links)
Resultados recentes mostraram efeito ansiolítico do extrato hidroalcoólico bruto de Erythrina mulungu (EM) em ratos submetidos aos modelos do labirinto em T elevado (LTE) e da transição claro-escuro (TCE). O objetivo do presente trabalho foi realizar um estudo fitoquímico biomonitorado com a intenção de se verificar a participação dos alcalóides eritrínicos na atividade ansiolítica do extrato. Foi observado que o extrato bruto de EM apresentou efeito ansiolítico nas medidas de esquiva inibitória (100, 200 e 400 mg/Kg) e fuga (400 mg/Kg) dos braços abertos do LTE e na medida de tempo gasto pelos animais no compartimento iluminado (100 e 200 mg/Kg) no TCE. A partir do extrato hidroalcoólico de EM foi isolado um novo alcalóide eritrínico, a 11-hidroxi-eritravina, e dois já registrados na literatura, a eritrartina e a eritravina. Os testes com o LTE mostraram que a eritrartina, a eritravina (3 e 10 mg/Kg) e a 11-hidroxi-eritravina (10 mg/Kg), apresentaram efeito ansiolítico na medida de esquiva inibitória dos braços abertos. No TCE foi observado efeito ansiolítico com a eritravina (3 e 10 mg/Kg) e com a 11-hidroxi-eritravina (10 mg/Kg) na medida de tempo gasto pelos animais no compartimento iluminado. No TCE, a 11-hidroxi-eritravina (3 mg/Kg) também apresentou efeito ansiolítico aumentando o número de transição entre os dois compartimentos do modelo. Os efeitos ansiolíticos provocados pelos três alcalóides foram independentes de qualquer alteração locomotora, pois nenhum dos compostos estudados e, tampouco, o extrato bruto alterou o comportamento avaliado na arena. Desta forma, os resultados do presente trabalho mostraram que os alcalóides eritrartina, eritravina e 11-hidroxi-eritravina são responsáveis pelo efeito ansiolítico observado com o extrato bruto, o que explica a ampla utilização popular das plantas do gênero Erythrina como \"calmante\". / One new erythrinian alkaloid derivative 11-OH-erythravine (3) and the known erythravine (2), and erythrartine (1) from Erythrina mulungu were isolated, and their structures were determined by spectral analysis. The relative stereochemistry of the new alkaloid was determined mainly by 1H NMR experiments, including NOESY spectrometry. Furthermore, the anxiolytic properties of the hydroalcoholic crude extract (CE) and of the alkaloids were evaluated using the elevated plus-maze test (EPM), the elevated T-maze test (ETM) and the light-dark transition model (LDTM) for mice. The CE showed anxiolytic-like effects in the ETM, i.e., the doses 100, 200, and 400 mg/kg (po) of CE impaired the inhibitory avoidance of the open arms of the maze. In the LDTM, CE (100 and 200 mg/kg) increased the time spent by the animals in the illuminated compartment, an anxiolytic-like effect. Since CE did not alter the anxiety related responses in mice exposed to the EPM, we did not use this model to test the anxiolytic-like effects of the erythrinian alkaloids. Interestingly, the compounds 1, 2, and 3 also attenuated anxiety in the ETM, an effect that was confirmed in the LDTM with the alkaloids 2 and 3. Taken in account, these results strongly suggest that these erythrinian alkaloids are the compounds responsible for the anxiolytic properties attributed to the crude extract and seem to supports the folk medicinal use as a natural anxiolytic.
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Abordagens alternativas para a obtenção de novos metabólitos secundários produzidos a partir de linhagens fúngicas / Alternative approaches for obtaining new secondary metabolites produced from fungal strainsRodriguez, Julie Paulin Garcia 23 October 2018 (has links)
Neste trabalho foram estudadas duas abordagens para a obtenção de novos metabólitos secundários a partir de fungos. Na primeira, o ácido hidroxâmico suberoilanilida (SAHA) e cinco análogos foram sintetizados. Sua atividade como modificadores epigenéticos foi avaliada em oito linhagens fúngicas do ambiente marinho. Os fungos Penicillium sp. e Acremonium sp. apresentaram modificações no seu perfil metabolómico quando foram crescidos em pequena escala em presença do derivado 4F-SAHA, enquanto Microphaeropsis sp. apresentou modificação em presença do 3AM-SAHA. O fungo P. decaturense foi crescido em maior escala e os compostos de interesse foram isolados. Na segunda abordagem, uma nova estratégia de extração utilizando mistura de resinas XAD 2-4-7 permitiu a extração e posterior isolamento de seis novos alcaloides peptídicos (72-77) e dois peptídeos (78-79) a partir da fração aquosa do meio de cultivo do fungo antártico Penicillium solitum IS1-A. Utilizando a mesma metodologia, o metabolismo secundário do fungo antártico Thelebolus globosus E2 foi estudado. A partir de seu extrato metanólico do meio liquido PDB foram isoladas a ciclopenina (86) e o ciclopenol (87) e foram detectados os alcaloides viridicatina (88) e viridicatol (89). O fungo Thelebolus globosus mostrou-se produtor de estatinas, sendo isoladas como composto majoritário a mevastatina (90). / In this work two approaches to obtain new secondary metabolites from fungi were studied. Suberoylanilide hydroxamic acid (SAHA) and five analogues were synthesized and assessed as epigenetic modifiers in eight marine-derived fungi. The fungus Penicillium sp. and Acremonium sp. presented changes in their metabolomic profile when they were grown on a small scale in presence of 4F-SAHA derivative and Microphaeropsis sp. presented a modification in the presence of the 3 AM-SAHA. In the second approach a new extraction strategy using XAD 2-4-7 resin mixture allowed the extraction and subsequent isolation of six new peptide alkaloids (72-77) and two peptides (78-79) from the aqueous fraction of the culture medium of the Antarctic fungus Penicillium solitum IS1-A. Using the same methodology, the secondary metabolism of the Antarctic fungus Thelebolus globosus E2 was studied. From the methanolic extract of the PDB liquid medium cyclopenine (86) and cyclopenol (87) were isolated and the viridicatine (88) and viridicatol (89) alkaloids were detected. The fungus Thelebolus globosus was shown to be a producer of statins, mainly of mevastatin (90).
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Veiculação do princípio tóxico da Crotolaria spectalibilis (Roth) em leite de cabra e rata: uma avaliação toxicológica / Release of the toxic principle of Crotalaria spectabilis (Roth) in goat´s and rat´s milk: a toxicological evaluationMedeiros, Rosane Maria Trindade de 08 July 1994 (has links)
A Crotalaria spectabilis é uma leguminosa populannente conhecida coma \"guizo de cascavel\", \"xique-xique\" ou \"cascaveleira\", estando amplamente distribuída em áreas tropicais e subtropicais do planeta. As plantas desse gênero vêm sendo largamente utilizadas como adubação verde. Na flora brasileira, já foram registradas 32 espécies de Crotalaria, as quais são encontradas em várias regiões do país coma planta nativa, sendo muitas vezes utilizada como forrageira para o gado. A toxicidade dessa leguminosa deve-se à presença do alcalóide pirrolizidínico (AP), denominado monocrotalina (MCT), que, uma vez no fígado, é ativado a um metabólito tóxico, altamente reativo, denominado pirrol, o qual liga-se ao DNA ou enzimas hepáticas, resultando em lesões hepáticas; além disso, causa também danos no parênquima pulmonar e renal. Princípios tóxicos de várias plantas, ou seus metabólitos, podem ser eliminados no leite de animais que as ingeriram, representando risco potencial de intoxicação aos indivíduos consumidores desse alimento. Assim, o objetivo desse trabalho foi verificar se a administração de MCT a animais lactantes poderia causar toxicidade nas proles, caracterizando dessa maneira a passagem do AP através do leite. Com este intuito, ratas em lactação foram expostas nesse período à ração contendo diferentes concentrações de sementes de C. spectabilis (0,7%; 0,4%; 0,2% e 0,1 %) ou MCT (0,012% e 0,006%). Os resultados mostraram que as concentrações de 0,7%, 0,4% e 0,2%, bem como ambas as doses de MCT, causaram efeitos tóxicos nas mães e proles. Os principais sinais e sintomas de intoxicação por AP foram debilidade, ascite ou anasarca. Além disso, em alguns grupos foram observadas alterações bioquímicas. o estudo histopatológico revelou lesões como degeneração e necrose hepatocitária, pneumonia intersticial e nefrose tubular. Por outro lado, a administração de 0,1% de sementes na ração de mães lactantes não promoveu efeitos tóxicos nesses animais, entretanto suas proles apresentaram os mesmos efeitos tóxicos descritos para as proles dos grupos anteriores. Em um outro experimento, procurou-se verificar as possíveis diferenças dos efeitos tóxicos entre machos e fêmeas de proles de mães tratadas com sementes de C. spectabilis. Os resultados mostraram não haver diferenças sexuais, quanto a intensidade de efeitos tóxicos, durante a fase de aleitamento. Com o objetivo de se verificar os efeitos da administração a ratos em crescimento, de leite de cabra alimentados com C. spectabilis, realizou-se o próximo experimento. Os resultados mostraram profundas alterações nesses animais, verificando-se diminuição no ganho de peso, alterações bioquímicas e além disso, o estudo histopatológico revelou danos hepáticos, pulmonares e renais. Esses resultados mostram claramente que o MCT e/ou seu metabólito (MCTP) é eliminado no leite de animais lactantes, representando assim, um risco potencial para a saúde dos indivíduos consumidores desse alimento. Portanto, os resultados verificados no presente estudo, mostram a grande relevância também no que diz respeito à saúde pública, uma vez que o leite é o principal alimento na infância. / Crotalaria spectabilis, Leguminosae, popularly known as \"guizo de cascavel\", \"xique-xique\", \"cascaveleira\", is a poisonous plant that widely grows in almost all Brazilian territory and is extensively used as soil builder. Its toxicity is due to a pyrrolizidine alkaloid (PA), monocrotaline (MCT). Previous studies showed that MCT is activated to a toxic pyrrol metabolite (MCTP), which can produce lesions in lungs, liver and kidneys. It is known that PAs could be eliminated via milk by lactating animals. Thus, the purpose of the present work was to study the possible toxic effects of young rats suckled by mothers fed on diet containing C.spectabilis seeds ( at 0.7%, 0.40/%, 0.20/% and 0.1 %) or MCT (0.012% or 0.006%). Results showed that C.spectabilis at concentrations of 0.70/% , 0.4% and 0.20/% as the both concentrations of MCT produced toxic effects in both mothers and young rats. On the other hand, toxic effects were not observed in lactating rats treated with 0.1% of C.spectabilis seeds; however their offspring did show the toxic effects produced by MCT. It was also found that males and females of lactating rats fed with 0.2% of C.spectabilis seeds on the mother\'s diet, did not differ in susceptibility to MCT toxic effects. The following experiment was performed to study the effects, in weaned rats, of the administration of a diet containing milk from goats treated with 10g/day of C.spectabilis seeds. The results showed deep alterations in these animals; thus, decrease in weight gain and changes in serum enzymes could be observed, as well as lesions in the liver, lungs and kidneys, revealed by histopathological analyses. The data presented here allow us to infer that the toxicity of MCT via milk should be considerated, regarding the health of the neonate or food safety for humans consume.
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Construção do esqueleto 6-aril indolizidínico a partir de α-clorocetonas derivadas da (S)-prolina: síntese da (S)-desoxiipalbidina / Construction of 6-aryl indolizidine skeleton from α-chloroketones derived from (S)-proline: synthesis of (S)-desoxiipalbidinaBertonha, Ariane Fernandes 21 February 2014 (has links)
A estrutura básica dos alcaloides indolizidínicos é formada por anéis bicíclicos de cinco e seis membros contendo um átomo de nitrogênio compartilhado na posição 4. Esse sistema de anéis possui grande destaque dentre os alcaloides, pois está presente em um grande número de compostos e apresenta um interessante perfil biológico. A ipalbidina, por exemplo, é um alcaloide indolizidínico com propriedades analgésicas e antioxidantes. Este composto possui estrutura química relativamente simples, entretanto, poucas são as rotas que apresentam sínteses curtas e divergentes, sendo apenas quatro delas enantiosseletivas. Assim, este trabalho de dissertação visa o estudo de uma nova estratégia sintética que permite a preparação da (+)-ipalbidina, bem como de outros alcaloides que possuem o sistema 4-azabiciclo[4.3.0]-non-3-eno com um substituinte fenólico na posição 3. Uma rota promitente para a síntese desses alcaloides (objetivo deste trabalho) é a obtenção do esqueleto indolizidínico a partir da reação de ciclização de uma α-clorocetona funcionalizada derivada do (S)-prolinal protegido (Boc e Cbz). As etapas chaves dessa estratégia são: uma reação de olefinação (Wittig), a preparação de α-clorocetonas, adição do grupo aril a α-clorocetona e a conversão destas no esqueleto indolizidínico por uma reação de ciclização. A α-clorocetona pode ser preparada com rendimentos globais de 56% (Cbz) e 81% (Boc) a partir do (S)-prolinal protegido em apenas 3 etapas: reação de olefinação, seguida de uma reação de redução da olefina obtida e a preparação da α-cloroacetona a partir do éster. A adição do grupo aril a α-clorocetona foi obtida tanto para o grupo Boc (40%) quanto para o grupo Cbz (42%). O α-cloroálcool protegido com Boc foi convertido no esqueleto indolizidínico por meio de uma reação \"one-pot\" de desproteção seguida de ciclização (80%). O produto de ciclização, por sua vez, foi convertido ao análogo inédito da (+)-ipalbidina, a (S)-desoxiipalbidina (30%). Essa estratégia levou a síntese da (S)-desoxiipalbidina em 6 etapas e com rendimento global de 8%. Cabe ressaltar que este tipo de abordagem utilizando α-clorocetonas nunca foi empregado na síntese de alcaloides indolizidínicos, sendo que esta estratégia também poderá ser aplicada a síntese total da (+)-ipalbidina e de outros alcaloides indolizidínicos tais como as fenantroindolizidinas. / The basic structure of indolizidine alkaloids is formed by a five and sixmembered bicyclic ring containing one nitrogen atom shared at the 4 position. This ring system has great prominence among the alkaloids, it is present in a large number of compounds and possess interesting biological profiles. Ipalbidine, for example, is an indolizidine alkaloid with analgesic and anti-oxidant properties. Although this compound has a relatively simple chemical structure, only four enantioselective synthesis are described for this compound. Thus, this dissertation aims to study a new synthetic strategy that allows the preparation of (+)-ipalbidine, as well as other alkaloids having the system 4- azabicyclo[4.3.0]non-3-ene with a phenolic substituent in position 3. A possible interesting route for the synthesis of these alkaloids is to obtain the indolizidine skeleton from a cyclization reaction using a functionalized α-chloroketone (derivative of protected (S)-prolinal (Boc and Cbz)). The key steps of this strategy are: an olefination reaction (Wittig), the preparation of α-chloroketones, addition of aryl group to the α-chloroketones and converting them into the indolizidine skeleton by a cyclization reaction. The α-chloroketones were prepared with overall yields varying from 56 % (Cbz) to 81% (Boc) starting from protected (S)-prolinal in just three steps: olefination reaction , followed by a reduction reaction of the obtained olefin and preparation of the α-chloroketone from an ester . The addition step of the aryl group to α-chloroketone was obtained for both Boc (40%) and Cbz (42%) groups. The Boc-protected α-chloroalcohol was converted to indolizidine skeleton through an \"one-pot\" deprotection reaction, followed by a cyclization reaction (80 %). The cyclization product, in turn, was converted to the novel (+)-ipalbidine analog, (S)-desoxyipalbidine (30 %). This strategy led to the synthesis of (S)-desoxyipalbidine in 6 steps and overall yield of 8 %. It is noteworthy that this type of approach using α-chloroketones was never employed in the synthesis of indolizidine alkaloids, and that strategy can be applied also to the total synthesis of (+)-ipalbidine and other indolizidine alkaloids such as phenanthroindolizidine.
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Approaches to the total synthesis of the complanadinesUosis-Martin, Mario January 2012 (has links)
In this thesis is presented work carried out during the course of the last 42 months. It concerns approaches towards total syntheses of the complanadine alkaloids. The main focus is the development of a model system to establish the viability of the key step in our proposed route to the complanadines. The thesis is divided into five chapters. Chapter 1 is an introduction to the complanadines, their biological activity and accomplished total syntheses to date. A brief introduction to the Diels–Alder reaction and selected examples of its application in the total syntheses of natural products are given. The Kondrat’eva oxazole–olefin hetero-Diels–Alder reaction as a method of pyridine formation is described and its application in the total synthesis of natural products is reviewed. Chapter 2 is the first part of the results and discussion section. It details our retrosynthetic analysis of complanadine A, outlines the corresponding proposed forward synthesis and presents a model system designed and synthesised to test the applicability of the Kondrat’eva oxazole–olefin hetero-Diels–Alder reaction in the context of our proposed total synthesis. Chapter 3 discusses work carried out in approaches to the total synthesis of complanadines and their monomeric subunit, lycodine, by means of the methodology developed in the previous chapter. Chapter 4 is the experimental section, which gives descriptions of the synthetic procedures employed and spectroscopic data for all compounds synthesised, both novel and previously reported, as discussed in Chapter 2 and Chapter 3. Supplementary information such as X-Ray data for synthesised compounds and selected NMR spectra are enclosed in the appendices.
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Determinação dos parâmetros para controle de qualidade de erythrina verna vellRambo, Douglas Fernando January 2011 (has links)
Mulungu (Erythrina verna Vell.- Fabaceae) é uma espécie arbórea nativa do Brasil, conhecida popularmente por amansa-senhor, árvore-de-coral, corticeira, suiná-suinã, dentre outros. Quimicamente é caracterizada principalmente pela presença de flavonóides, pterocarpanos, alcalóides e outros. Dentre os alcalóides isolados, pode-se citar hipaforina, eritravina, erisotrina, eritrartina e seus derivados. Inúmeros artigos científicos descrevem atividades biológicas tais como ansiolítica, anticonvulsivante, antinociceptiva e antibacteriana, além de efeitos tóxicos frente a larvas de camarão Artemia salina. O presente trabalho visa estabelecer parâmetros para o controle de qualidade da droga vegetal, casca de Erythrina verna, bem como comparar o perfil cromatográfico do extrato alcaloídico de suas diferentes partes e confrontar os dados com outras espécies do mesmo gênero. A descrição botânica macro e microscópica das cascas foi realizada, assim como o estabelecimento dos parâmetros de controle de qualidade, tais como cinzas totais (6,47±0,58%) e insolúveis (1,08±0,43%), teor de extrativos (12,03±0,81%) teor de alcalóides totais (0,081±0,0081%) e perda por dessecação, tanto pelo método gravimétrico (10,54±0,009%) quanto por balança de infravermelho (10,39±0.07%). Também foi estabelecido que as condições mais favoráveis para a produção de extrato bruto de E. Verna é a decocção do pó das cascas em solvente hidroalcoólico. Com base no perfil cromatográfico dos alcalóides de E. verna, foi possível identificar a presença de eritravina por meio de co-injeção com o produto isolado/identificado, bem como comparar o perfil das diferentes partes da planta e ainda confrontar os dados de E. verna a outras espécies do gênero. / Mulungu (Erythrina verna vell. - Fabaceae) is an arboreal species native of the Brazil, and popularly known as amansa-senhor, árvore-de-coral, corticeira, suiná-suinã, tiricero, among others. Chemically, it is mainly characterized by the presence of, flavonoids, alkaloids and pterocarpans. Hypaphorine, erythravine, erysothrine, erythrartine and its derivatives, are the main isolated alkaloids. Some scientific articles describe biological activities such as anxiolytic, antibacterial, anticonvulsant and antinociceptive. Toxicity against shrimp Artemia salina is also described. This work aims to establish parameters for the quality control of raw vegetable bark of E. verna, as well as compare the chromatographic profile of the alkaloidic extract obtained from defferent parts of the plant and compare the data to other related species of the same genus. The macro and microscopic description of the barks was performed, as well as the establishment of quality control parameters such as the total ash (6.47 ± 0.58%) and insoluble ash (1.08 ± 0.43%), water-soluble extractives (12.03 ± 0.81%), total alkaloids content (0.081 ± 0.0081%) and loss on drying by gravimetric method (10.54 ± 0.009%) and infrared balance (10,39±0.07%).It was established that the more favourable condition for the production of crude extract of E. verna is the decoction of powered bark in hydroalcoholic solvent. Based on the chromatographic profile of alkaloids of E. verna, it was possible to identify the presence of erythravine through isolated/identified coinjection product, as well as to compare the profile of the different parts of the plant and still confronting data E. verna to other species of the genus.
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Papel do alcalóide N,B-D-glicopiranosil vincosamida na resposta a dano mecânico e herbivoria em Psychotria leiocarpa CHAM & SCHLTDLMatsuura, Hélio Nitta January 2012 (has links)
Metabólitos secundários são produzidos por alguns grupos vegetais e são essenciais nas diferentes estratégias de adaptação às adversidades ambientais, atuando na proteção e comunicação das plantas, sendo responsivos a diversos fatores bióticos e abióticos. Entre as diversas categorias de metabólitos secundários, os alcalóides apresentam principal função relacionada à defesa contra herbívoros; atuam também na proteção contra patógenos e na interação química com outras plantas (alelopatia). Alcalóides monoterpenos indólicos (MIAs) são uma classe de alcalóides de origem biossintética mista, e apresentam propriedades farmacológicas conhecidas (e.g. MIAs de Catharanthus roseus e Rauwolfia serpentina). MIAs provenientes de algumas espécies de Psychotria do Sul do Brasil são descritos como agentes antioxidantes, antimutagênicos, ansiolíticos, antidepressivos, antipsicóticos e analgésicos, apresentando grande potencial farmacológico. N,β-D-glicopiranosil vincosamida (GPV) é o alcalóide majoritário de Psychotria leiocarpa (Rubiaceae – APG III), apresentando estrutura semelhante a alguns alcalóides bioativos de Psychotria da região, com a peculiaridade de ser N-glicosilado. No presente trabalho, foi avaliado o efeito de dano mecânico e aplicação de jasmonato sobre o acúmulo de GPV no contexto de um possível papel do alcalóide em respostas à herbivoria, além de propriedades antioxidantes do composto. O teor de GPV se manteve constante após a aplicação dos tratamentos, ao longo de todo o experimento. Portanto, a estratégia de acúmulo deste alcalóide segue o padrão de fitoanticipina. No ensaio de dano mecânico os teores de compostos fenólicos também foram monitorados e se mantiveram constantes. Ensaios de herbivoria utilizando dois modelos generalistas e um especialista, não constataram eficácia do GPV na proteção contra estes predadores. Ensaios de atividade contra oxigênio singleto, ânions superóxido, radicais hidroxil e peróxido de hidrogênio revelaram ampla atividade antioxidante, com alguns resultados similares ao controle positivo (Trolox, um análogo da vitamina E). Os resultados obtidos neste trabalho, juntamente com dados existentes da literatura para metabólitos correlatos, sugerem uma função fundamentalmente antioxidante de MIAs de Psychotria, atuando como um modulador de estresse oxidativo. / Some plants groups accumulate secondary metabolites, which may play a major role in different strategies to deal with environmental challenges, being responsive to several biotic and abiotic factors and functioning as protection and communication agents. Among secondary metabolites, alkaloids play a major role as anti-feedant agents and are also involved in pathogen protection and chemical interaction (allelopathy). Monoterpene indole alkaloids (MIAs) are derived from two distinct biosynthetic pathways and possess well known pharmacological properties (e.g. MIAs from Catharanthus roseus and Rauwolfia serpentina). MIAs from Southern Brazilian Psychotria have been characterized as antioxidant, antimutagenic, ansyolitic, antidepressive, antipsychotic and analgesic agents, therefore bearing relevant pharmacological potential. N,β-D-glucopyranosil vincosamide (GPV) is the major alkaloid from Psychotria leiocarpa (Rubiaceae - APG III) and its structure, besides being additionally glycosylated in the N indol ring, is similar to a few bioactive alkaloids from native Psychotria species. In the present work, the effects of wounding and jasmonate application on GPV accumulation, and also antioxidant properties, were evaluated in the context of a potential role of the alkaloid in herbivory responses. GPV content remained constant after treatments, at all times of exposure. Therefore, GPV seems to present a phytoanticipin-like accumulation pattern. In the mechanical wounding assay, phenolic compounds content was also monitored and remained constant. In two herbivory assay models, a generalist and a specialist, GPV was not efficient to prevent herbivore feeding. Singlet oxygen, superoxide anions, hydroxyl radicals and hydrogen peroxide assays showed GPV has broad antioxidant activity, in some cases with activity equivalent to the positive control (Trolox, a vitamin E analog). The results obtained in this work, together with published results from our research group, strongly suggest an antioxidant role for Psychotria MIA alkaloids, which may act as oxidative stress modulators.
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Cultivo agroflorestal de Psychotria Ipecacuanha (Brot.) Stokes no Territ?rio do Baixo Sul da BahiaSilva, Melina Leite da 31 March 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-03-31 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / The species Psychotria ipecacuanha (Brot.) Stokes, popularly known as ipeca or poaia, has attracted interest from the pharmaceutical industry for many decades due to the presence of cephalin and emetine alkaloids in their roots that have expectorant properties , emetic and amebicides. The extinction risk and difficulty of conventional crop production, front of the large market demand, encourage studies of cultivation methods that enable the economic exploitation and, consequently , the creation of new productive chains in rainforest areas . This study was performed at the Environmental Preservation Area Pratigi - APA Pratigi - located on the territory of Southern Bahia and aimed to quantify the growth and production of emetine in ipeca plants under agroforestry crop type cabruca , evaluating the effect of different lighting conditions , age and nutrient sources. Quantification of emetine was made by high performance liquid chromatography (HPLC) and the experimental results were subjected to analysis of variance , comparing treatment means by the Tukey test and Skot Knot . The experimental results showed that the lighting conditions affect plant growth of ipeca , being higher in environments with shading above 90 % . Ipecc had an average yield of 207 kg ha - 1 of fresh root and 80 kg ha - 1 dry at 16 months of growing root ; and 240 kg ha - 1 of fresh root and 93 kg ha - 1 at 28 months. It was possible to obtain levels of emetine , the conditions of agroforestry cultivation cabruca kind in Southern Bahia territory , equivalent to the levels obtained from plants collected extractive in other regions of the country . Age affects the content of emetine in agroforestry cultivation conditions, with higher concentrations in younger plants, after 16 months of cultivation. Considering the sources of fertilizer, with and without liming, gave higher plant height and higher No leaves / plant in treatments without liming , however, yielded better results for No / plant roots in limed areas . For the accumulation of root dry weight, the commercial part of the plant , treatments with nitrogen, with and without liming , promoted the highest averages. The levels of emetine were higher in treatments without lime and subjected to potassium fertilization. / A esp?cie Psychotria ipecacuanha (Brot.) Stokes, conhecida popularmente como ipeca ou poaia, tem despertado interesse da ind?stria farmac?utica a muitas d?cadas, devido ? presen?a dos alcaloides emetina e cefalina em suas ra?zes, que possuem propriedades expectorantes, em?ticas e amebicidas. O risco de extin??o e a dificuldade do cultivo convencional da esp?cie, frente ? grande demanda de mercado, fomentam estudos de m?todos de cultivo que possibilitem a explora??o econ?mica e, consequentemente, a cria??o de novas cadeias produtivas em ?reas de floresta tropical. O presente trabalho foi realizado na ?rea de Preserva??o Ambiental do Pratigi - APA do Pratigi ? localizada no territ?rio do Baixo Sul da Bahia e teve como objetivos quantificar o crescimento e a produ??o de emetina em plantas de ipeca sob cultivo agroflorestal tipo cabruca, avaliando o efeito de diferentes condi??es de luminosidade, idade e fontes de aduba??o. A quantifica??o da emetina foi feita por meio de cromatografia l?quida de alta efici?ncia (CLAE) e os resultados experimentais foram submetidos ? an?lise de vari?ncia, comparando-se as m?dias dos tratamentos por meio dos testes Tukey e Skot Knot. Os resultados experimentais demonstraram que as condi??es de luminosidade afetaram o crescimento das plantas de ipeca, sendo maior em ambientes com sombreamento acima de 90%. A ipeca apresentou rendimento m?dio de 207 kg Ha-1 de raiz fresca e 80 kg Ha-1 de raiz seca aos 16 meses de cultivo; e de 240 kg Ha-1 de raiz fresca e 93 kg Ha-1 aos 28 meses. Foi poss?vel obter teores de emetina, nas condi??es de cultivo agroflorestal tipo cabruca no territ?rio Baixo Sul da Bahia, equivalente aos teores obtidos de plantas coletadas extrativistamente nas demais regi?es do pa?s. A idade afeta o teor de emetina nas condi??es de cultivo agroflorestal, com maiores teores em plantas mais jovens, aos 16 meses de cultivo. Considerando as fontes de aduba??o, com e sem calagem, obteve-se maior altura de plantas e maior n? folhas/planta nos tratamentos que n?o receberam calagem, entretanto, obteve-se melhores resultados para n? ra?zes/planta nas ?reas com calagem. Para o ac?mulo de massa seca de raiz, parte comercial da planta, os tratamentos com nitrog?nio, com e sem calagem, promoveram as maiores m?dias. Os teores de emetina foram maiores nos tratamentos sem calagem e submetidas ? aduba??o com pot?ssio.
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Relevância dos alcaloides oxindólicos em Uncaria tormentosa (Willd.) DC. (Unha-de-gato) : adulteração, quimiotipos e isomerização / Relevance of oxindole alkaloids at Uncaria tomentosa (Willd.) DC. (cat’s claw): adulteration recognition, chemotypes and isomerizationKaiser, Samuel January 2016 (has links)
Uncaria tomentosa (Willd.) DC. (Rubiaceae), popularmente conhecida como cat’s claw ou “unha-de-gato”, é uma liana encontrada principalmente na região Amazônica assim como Uncaria guianensis (Aubl.) Gmel. (Rubiaceae), que é utilizada como substituinte ou adulterante em relação a U. tomentosa devido à sua maior abundância e menor valor comercial. A diferenciação de ambas pode ser realizada com base em aspectos morfoanatômicos, mas limita-se à composição química em derivados, como extratos fluidos e secos. As cascas do caule de U. tomentosa são compostas majoritariamente por derivados triterpênicos, polifenóis e alcaloides oxindólicos, aos quais são atribuídas as principais atividades biológicas da espécie. Contudo, o perfil de alcaloides oxindólicos é variável devido à ocorrência de quimiotipos e a elevada susceptibilidade dos mesmos à isomerização. Assim, a presente tese teve como objetivo avaliar a relevância dos alcaloides oxindólicos em U. tomentosa no que tange ao reconhecimento de adulteração na espécie, ocorrência de quimiotipos e isomerização desses compostos. Para isso, foram construídos modelos de classificação e regressão multivariada a partir das análises de CLAE-PDA, IV e UV destinados a diferenciação entre U. tomentosa e U. guianensis e ao reconhecimento de adulteração e determinação do percentual de adulterante em amostras de U. tomentosa. Os resultados obtidos demonstraram que os critérios farmacopéicos atualmente utilizados no controle de qualidade da matéria-prima vegetal e derivados de U. tomentosa baseados nos alcaloides oxindólicos são inefetivos em relação ao reconhecimento de adulteração. (Continuação A avaliação da atividade citotóxica dos diferentes quimiotipos baseados no perfil de alcaloides oxindólicos em U. tomentosa frente a leucócitos humanos e as células tumorias de bexiga (T24) e glioblastoma (U-251-MG) humanos, demonstrou que a seletividade frente às células tumorais é depentente do quimiotipo. Adicionalmente, a complexação dos alcaloides oxindólicos com sulfobutil-éter-β-ciclodextrina (SBE-βCD) minimizou a velocidade de isomerização sob condições de incubação (pH = 7,4; 37 ºC), sem contudo inibir o processo de isomerização. / Uncaria tomentosa (Willd.) DC. (Rubiaceae), popularly known as cat’s claw, is a liana found mainly in the Amazon rainforest as well as Uncaria guianensis (Aubl.) Gmel. (Rubiaceae) used as substituent or adulterant due to their higher wild population and lower market value. The differentiation among the raw material of both species can be performed from morphological and microscopic characteristics, but is limited in derivatives such as fluid and freeze-dried extracts. The stem bark from U. tomentosa is composed mainly by quinovic acid glycosides, polyphenols and oxindole alkaloids, to which have been assigned the major biological activities of the specie. However, the oxindole alkaloids profile in the U. tomentosa is variable due to chemotype occurrence and their susceptibility to isomerization. Thus, this study aimed to evaluate the relevance of oxindole alkaloids at U. tomentosa in relation to adulteration recognition, chemotype occurrence and oxindole alkaloids isomerization. Classification and multivariate regression models were built from HPLC-PDA, FT-IR and UV data to differentation between U. tomentosa e U. guianensis, as well as for adulteration recognition and determination of the adulterant level in the U. tomentosa. The current U.S. pharmacopeia monographs specifications for quality control of stem bark raw material from U. tomentosa, as well as for their derivatives, such as powdered dried extract, based on the oxindole alkaloids were ineffective for adulteration recognition. The cytotoxic activity evaluation of the different chemotypes, based on the oxindole alkaloid profile, against the human leukocytes and against human bladder cancer cell line (T24) and human glioblastoma cell line (U-251-MG) demonstrated that selectivity against the tumoral cells is dependent of the chemotype. In addition, the complexation of the oxindole alkaloids with Sulfobutyl ether β-cyclodextrin (SBE-βCD) minimize the isomerization rate under incubation conditions (pH = 7.4; 37 ºC) but without, however, inhibit the isomerization process.
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Análise química e atividades biológicas de Guatteria elliptica R. E. Fries (Annonaceae) / Chemical analysis and biological activities of Guatteria elliptica R. E. Fries (Annonaceae).Agnieszka Katarzyna Rajca Ferreira 15 April 2016 (has links)
A espécie endêmica G. elliptica R. E. Fries não apresentava estudos fitoquímicos e biológicos detalhados na literatura. Assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar a composição química e as propriedades biológicas dos óleos essenciais, extratos brutos, alcaloides totais, tortas, frações das tortas, amostras isoladas dessa espécie. O material vegetal foi coletado em Paranapiacaba (Santo André, SP, Brasil). O óleo essencial extraído das folhas por destilação à vapor apresentou um rendimento de 0,2%. A análise histológica das folhas encontrou óleo em células oleíferas localizadas no parênquima esponjoso. A composição do óleo (CG-EM) indicou espatulenol e óxido de cariofileno como compostos majoritários. Os alcaloides totais foram obtidos dos extratos brutos das folhas e dos galhos e analisados por CG-EM, identificando quatro aporfinas (nornuciferina, estefarina, corituberina e asimilobina) e duas protoberberinas (discretamina e caseadina). Os alcaloides totais foram fracionados em coluna cromatográfica ou por Extração em Fase Sólida e purificados por cromatografia em camada preparativa, originando duas amostras (Amostra 9 e 10). Na Amostra 9, foram identificados dois alcaloides aporfinicos nornuciferina e asimilobina (CG-EM e RMN-1H). Na Amostra 10, foram identificados (LC-EM/EM) cinco alcaloides aporfínicos (desidronantenina, glaunidina, liriodenina, N-óxido de oliverina e telikovina) e um alcaloide protoberberínico (caseadina). Caseadina, glaunidina, N-óxido de oliverina e telikovina não foram previamente identificados em Guatteria. Os resíduos dos extratos brutos livres de alcaloides foram fracionados pelo método de partição com solventes de polaridade crescente. Os extratos brutos e as frações acetato de etila e butanólicas de folhas e galhos apresentaram flavonoides (NP-PEG). Nos ensaios biológicos, a melhor atividade antioxidante (sequestro do radical DPPH) foi encontrada para a fração clorofórmica dos galhos (EC50=24,25±1,14 µg/mL) e a torta dos galhos (EC50=26,23±4,20 µg/mL). No ensaio antimicrobiano pelo método turbidimétrico a atividade mais importante foi obtida contra Staphylococcus aureus (ATCC 6538) para os alcaloides totais dos galhos (CIM/CBM=0,12±0,01/0,26 mg/mL) e das folhas (CIM/CBM=0,21±0,01/0,28 mg/mL), e fração hexânica das folhas (CIM/CBM=0,24±0,02/>1 mg/mL). Uma alta atividade antitumoral foi observada frente a células humanas de mama (MCF-7) para Amostra 10 (IC50=2,28±0,18 µg/mL), fração de acetato de etila das folhas (IC50=4,47±0,40 µg/mL), óleo essencial (IC50=7,01±0,23 µg/mL) e os alcaloides totais das folhas (IC50=9,32±0,36 µg/mL). Para as células de próstata (PC-3), foi encontrada atividade para a Amostra 10 (IC50=1,37±0,36 µg/mL) e o óleo essencial (IC50=5,32±0,35 µg/mL). A futura aplicação dos extratos e frações de G. elliptica como um agente antitumoral parece ser segura, pois mantiveram uma viabilidade celular maior do que 90% no ensaio de citotoxicidade com culturas de fibroblasto murino (BALB/c 3T3, ATCC CCL-163) nas concentrações onde a atividade antitumoral foi promissora (<30 µg/mL) contra MCF-7 e/ou PC-3. / The endemic species G. elliptica R. E. Fries had not yet been thouroughly investigated phytochemically and biologically. Therefore, the objective of this work was to evaluated the chemical and biological properties of the G. elliptica essential oils, crude extracts, alcaloid-free extracts, total alcaloids, fractions and isolated samples. The plant material was collected in Paranapiacaba (Santo Andre, SP, Brazil). The leaves essential oil, was obtained by hydrodestillation with a yield of 0.2%. In the leaves, the oil was found in secretory cells, located in the spongy parenchyma. The oil analysis (GC-MS) identified spathulenol and caryophyllene oxide as major compounds. The total alkaloids were extracted from the leaves and branches crude extracts and analysed by GC-MS, identifying four aporphines (nornuciferine, stepharine, corytuberine, assimilobine) and two protoberberines (discretamine and caseadine). Total alkaloids were fractionated by column chromatography or solid phase extraction and purified by preparative thin layer chromatography affording two samples (Sample 9 and 10). In Sample 9, two aporphin alkaloids were found and identified (GC-MS and 1H-NMR) as nornurciferine and assimilobine. In Sample 10, were identified (LC-MS/MS) five aporphin alkaloids (dehydronantenine, glaunidine, liriodenine, N-oliverine oxide and telikovine) and one protoberberine alkaloid (caseadine). Caseadine, glaunidine, oliverine N-oxide and telkovine were not previously reported for Guatteria. The alkaloids-free extracts were fractionated using the increasing polarity solvents. Concerning the biological activities, the highest antioxidant activity (DPPH scavenging) was reported for the branches chloroform fraction (EC50=24.25±1.14 µg/mL) and (EC50=26.23±4.20 µg/mL) alkaloid-free extract. In the turbimetric antimicrobial assay against, the most important activity was found against Staphylococcus aureus (ATCC 6538) for the total alkaloids from branches (MIC/MBC=0.12±0.01/0.26 mg/mL) and leaves (MIC/MBC=0.21±0.01/0.28 mg/mL) and for the leaves hexane fraction (MIC/MBC=0.24±0.02/>1 mg/mL). The highest antitumor activity against human breast cancer cell line (MCF-7) was observed for Sample 10 (IC50=2.28±0.18 µg/mL), leaves ethyl acetate fraction (IC50=4.47±0.40 µg/mL), essential oil (IC50=7.01±0.23 µg/mL) and leaves total alkaloids (IC50=9.32±0.36 µg/mL). For the prostate cancer cell line (PC-3), the most active samples were Sample 10 (IC50=1.37±0.36 µg/mL) and the essential oil (IC50=5.32±0.35 µg/mL). The future application of G. elliptica extracts and fractions as an antitumor agent appears to be safe, because cell viability remained higher than 90% in the cytotoxicity assay with murine fibroblast cultures (BALB/c 3T3, ATCC CCL-163), in the concentration range where the best antitumor activity (<30 µg/mL) against MCF-7 and PC-3 was found.
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