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Adequação dos encaminhamentos realizados pela rede básica de atenção à saúde

Buchabqui, Jorge Alberto January 2004 (has links)
Resumo não disponível.
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Avaliação da medida da translucência nucal em gestantes com risco elevado de anomalia congênita

Sanseverino, Maria Teresa Vieira January 2005 (has links)
A medida da translucência nucal (TN) entre 11 e 14 semanas de gestação é um exame ultra-sonográfico que mede a camada líquida na região cervical posterior do feto, sendo observado um aumento de espessura nas anomalias cromossômicas, especialmente na trissomia 21. Com sua crescente utilização, outras anormalidades fetais têm sido descritas em associação a um aumento da TN. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho da medida da TN na detecção de diferentes anomalias fetais e outros efeitos adversos para a gestação. Realizou-se de um estudo observacional, no período de 1996 a 2004, com gestantes avaliadas no Ambulatório de Aconselhamento Genético para Diagnóstico Pré-natal do Hospital de Clínicas de Porto Alegre por risco aumentado de anomalia congênita, e que haviam realizado a medida da TN. Foram consideradas adequadas as TN realizadas de acordo com a padronização da Fundação de Medicina Fetal de Londres, e aumentadas aquelas TN com valor cima do percentil 95 para idade gestacional. Das 443 gestantes avaliadas, 38 seguimentos foram perdidos, 4 gestações estavam em curso na análise final dos dados, finalizando 401 gestações com desfecho conhecido. Em 275 gestações com TN adequada, a medida aumentada foi significativamente associada a anormalidades congênitas em geral (p 0,000000), cromossomopatias (p 0,000059) e perdas gestacionais (p 0,000000), sendo aumentada em oito dos 14 casos de cromossomopatia e em 6/7 dos casos com Síndrome de Down. Por outro lado, no grupo das TN inadequadas (126 casos), a associação entre TN aumentada não foi significativa para defeitos congênitos em geral (p 0,641396), nem para cromossomopatias (p 0,329194) ou perdas gestacionais (p 0,096092). Especificamente com relação aos erros inatos do metabolismo (EIM) no feto, foram localizados relatos e séries de casos com TN aumentada em dez diferentes EIM. Nas dezenove gestantes com história familiar de EIM e com medida da TN, houve um caso de uma menina afetada por MPS I com TN aumentada, e um de Raquitismo Resistente à Vitamina D com TN normal. Nos outros 17 casos, a medida da TN foi normal e não havia evidência de um EIM. Entre as novas associações de TN aumentada com síndromes genéticas, relatamos um paciente com Síndrome de Artrogripose, Anomalia renal e Colestase (ARC), cuja análise molecular na Universidade de Birmingham identificou uma mutação sem sentido (1518C>T) em homozigose no gene VPS33B. Concluiu-se que o desempenho da TN na detecção de anomalias congênitas depende da qualidade do exame, sendo que uma medida adequada aumentada está significativamente associada a defeitos congênitos, cromossomopatias e a outros desfechos gestacionais adversos, e que a sensibilidade da TN é especialmente elevada na detecção da síndrome de Down.
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Gestantes com excesso de peso: qualidade do pré-natal e efetividade da assistência nutricional sobre a duração do aleitamento materno

ASSUNÇÃO, Monica Lopes de 20 August 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-04-07T15:27:32Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese_MLA Digital.pdf: 5608380 bytes, checksum: 892ab76196ada4e1f22c7e3c017b5122 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-07T15:27:32Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese_MLA Digital.pdf: 5608380 bytes, checksum: 892ab76196ada4e1f22c7e3c017b5122 (MD5) Previous issue date: 2015-08-20 / CNPq / O excesso de peso pré-gestacional e/ou adquirido durante a gestação é reconhecido como um fator de risco obstétrico, predispondo à mãe e o concepto a inúmeras intercorrências clínicas, cujos prejuízos não cessam com o término da gravidez. Entre essas consequências, observa-se menor duração na lactação. Diante disso, seria esperado que intervenções dietéticas e outras ações relacionadas à assistência pré-natal pudessem prevenir o excesso de peso e os desfechos negativos advindos dessa associação. São poucos os estudos que avaliam a qualidade da assistência pré-natal e a relação entre a intervenção dietética para gestantes com excesso de peso e o êxito nos indicadores de aleitamento materno. Esta tese teve como objetivos: verificar a efetividade da assistência nutricional sobre a morbidade materna e a maior duração do aleitamento materno exclusivo (AME) e, avaliar a qualidade do pré-natal ofertado por um serviço de referência às gestantes com excesso de peso. Os resultados obtidos estão apresentados sob a forma de dois artigos: um ensaio clínico, com 220 gestantes alocadas com IMC pré-gestacional >25,0 kg/m2 e idade gestacional ≤20 semanas, atendidas em três unidades de saúde de Maceió. Através do aplicativo Epitable, as gestantes foram alocadas no grupo intervenção (GI) ou no grupo controle (GC). Todas as gestantes participaram de atividades de educação em saúde durante o pré-natal, mas somente aquelas do GI receberam assistência nutricional individualizada mensal. A cada mês todas tinham seu peso aferido e os prontuários consultados para verificação de eventuais intercorrências. Por ocasião do 10º, 30º, 60º, 90º, 120º, 150º e 180º dias após o parto, procedeu-se visita domiciliar a todas as mães visando o monitoramento da prática do aleitamento materno. Das 220 gestantes recrutadas, 169 finalizaram o protocolo. Na comparação entre as gestantes do GC e GI não foram observadas diferenças significantes nas seguintes condições: ganho de peso, frequência de gestantes que apresentaram ganho ponderal compatível com o IMC pré-gestacional e intercorrências gestacionais. No conjunto das gestantes, a frequência de aleitamento materno na sala de parto foi inferior a 8,0% e 8,3% das puérperas nunca amamentaram. A prevalência de AME no 6º mês foi zero. O tempo médio de AME no GI foi superior ao verificado no GC (29,5 vs. 22,2 dias; p=0,04), assim como o aleitamento materno total (41,2 vs. 25,7 dias; p=0,03). Para avaliar a qualidade da assistência pré-natal oferecida por um hospital escola de referência no Estado para atendimento de gestantes de alto risco, procedeu-se a análise dos 64 prontuários referentes às pacientes selecionadas nesse serviço para compor o ensaio clínico acima referido. A análise da qualidade do pré-natal foi 100% insatisfatória pelo índice de Silveira et al. e de qualidade intermediária em 93,8% dos prontuários analisados segundo o índice de Silva et al. Conclui-se, que é inadequada a qualidade do pré-natal oferecido pelo serviço de referência às gestantes de alto risco e que a assistência nutricional individualizada não promoveu menor ganho de peso entre aquelas que receberam intervenção, quando comparadas as do grupo controle, porém foi efetiva em aumentar a duração do aleitamento materno exclusivo e total. / The pre-pregnancy excessive weight or the weight acquired during pregnancy is recognized as an obstetric risk factor, predisposing both mother and the fetus to several clinical complications which may not finish with the end of the pregnancy. Among these consequences, shorter lactation is observed, therefore, one could expect that dietary interventions and other actions related to the prenatal care would prevent overweight and negative outcomes arising from this association. There are few studies that assess the quality of prenatal care and the relation between dietary intervention for overweight pregnant women and success in breastfeeding indicators. This thesis aimed to: verify the effectiveness of nutritional assistance on maternal morbidity and duration of exclusive breastfeeding (EBF) and; assess the quality of prenatal care offered by a reference service for pregnant women who are overweight. The results are presented in the form of two articles: a clinical trial with 220 pregnant women allocated with pre-pregnancy BMI> 25.0 kg / m2 and gestational age ≤20 weeks, assisted in three health units in Maceió. Through the Epitable application, patients were allocated in the intervention group (IG) or the control group (CG). All pregnant women participated in health education activities during prenatal care, but only those of GI received monthly individualized nutritional assistance. Each month, every woman had her weight measured and her records consulted to check for possible complications. At the 10th, 30th, 60th, 90th, 120th, 150th and 180th days after childbirth, home visit was made to all mothers aiming to track breastfeeding practices. Of the 220 pregnant women enrolled, 169 completed the protocol. Comparing pregnant women from GC and GI there weren’t differences in such points: weight gain, frequency of women who had weight gain consistent with the pre-pregnancy BMI and pregnancy complications. In the group of pregnant women, the frequency of breastfeeding in the delivery room was less than 8.0% and 8.3% of puerperal mothers never breastfed. The prevalence of EBF at 6 months was zero. The average length of EBF in GI was higher than in the CG (29.5 vs. 22.2 days, p = 0.04) and total breastfeeding (41.2 vs. 25.7 days, p = 0.03).To assess the quality of prenatal care offered by a reference school hospital in the State in caring for high-risk pregnancies, the analysis of 64 medical files relating to patients selected in this service was proceeded to make up the clinical trial above. The analysis of prenatal quality care was 100% unsatisfactory by the Silveira et al. index and of intermediate quality in 93.8% of records analyzed according to the Silva et al. index. In conclusion, the prenatal quality offered by the reference service to high-risk pregnant women and, the individualized nutritional assistance did not cause less weight gain among those who received the intervention compared to the control group, but was effective in increasing the duration of both exclusive and full breastfeeding.
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Características maternas e neonatais relacionadas ao óbito em recém-nascidos com cardiopatia congênita / Maternal and newborn characteristics related to newborn children’s deaths with congenital cardiopathy

Sousa, Marilia Cordeiro de 06 April 2017 (has links)
Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2017-05-15T20:08:51Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Marilia Cordeiro de Sousa - 2017.pdf: 1866095 bytes, checksum: 4fea0f454484bcb0652df5df0de64935 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-05-16T12:13:58Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Marilia Cordeiro de Sousa - 2017.pdf: 1866095 bytes, checksum: 4fea0f454484bcb0652df5df0de64935 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-16T12:13:58Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Marilia Cordeiro de Sousa - 2017.pdf: 1866095 bytes, checksum: 4fea0f454484bcb0652df5df0de64935 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-04-06 / All over the world, in several regions, the congenital anomalies have stood out as one of the main causes of death in their first year of life, specially in the newborn period. Among these anomalies, congenital cadiopathies, with a prevalence of 8:1000 live births. This study aimed to analyse newborn and maternal characteristics related to newborn deaths with congenital cardiopathy. It is a transversal, retrospective study with a quantitative approach. For that purpuse, it was used secondary collected data from puerperal and their live newborn children patient records diagnosed with congenital cardiopathies in a Public Hospital in Goiania, Goias State, Brazil, from 2005 to 2015. It was included 43 newborn children diagnosed with congenital cardiopathies which fit the criteria adopted, including diagnosis by post-natal echocardiogram. Considering the sociodemographic maternal variables, 63% were from 15 to 35 years old, 63% were from Goias State countryside, 35% had 8 years or less of formal education, 40% were in a relationship and 37% were unnemployed. Among the obstetric variables, the mothers who had more than one child were 60%, 44% had live births, 79% had cesarean sections, 91% were single pregnancy and 46% had less than 6 pre-natal consults. The average number of pre-natal consults was 2/2,5. Considering the neonatal variables of the newborn children who had congenital cardiopathies, most of them were female (54%), 51% had Apgar & or below in the first minute and 51% had Apgar 7 or above in the fifth minute; 93% had complications in birth and 56% had related congenital anomalies (specially Down Syndrome). The gestational age for the 43 pregnancies varied between 34,3 to 38,1 weeks. The newborns weight varied from 700g to 5.410g, average 2.598g ± 134,5g. 81% of the newborns had acyanotic congenital cardiopathies while only 19% of them had the cianotic type (8 cases). The general mortality rate was 39,5%, i.e., 17 deaths. Acyanotic congenital cardiopathies were responsible for 11 deaths (65%), while the cyanotic ones were responsible for 6 deaths (35%). The avegare of living days before death was 8,5 ± 1 days during the early neonatal period. It was observed that the death by congenital cardiopathy showed significant difference in relation to the maternal variables: parity (0,014) and type of pregnancy (0,025), multiple pregnancies and single gestation, respectively. And there was also an association estatistically significant between neonatal death and cyanotic congenital cardiopathy (0,045). It is concluded that congenital cardiopathies are more prevalent in young women, from the countryside, who had more than one child, with single gestation, being the death more common in newborn children with cyanotic congenital cardiopathies. Therefore, the reduction of death by congenital cardiopathy depends on high quality pré-natal care, early diagnosis and post-natal timely intervention. / No mundo, em diversas regiões, as anomalias congênitas têm se destacado como uma das principais causas de óbito no primeiro ano de vida, principalmente no período neonatal. Entre elas, destacam-se as cardiopatias congênitas, com prevalência de 8:1000 nascidos vivos. O objetivo deste estudo foi analisar as características neonatais e maternas relacionadas ao óbito em recém-nascidos com cardiopatia congênita. Trata-se de um estudo transversal, retrospectivo e com abordagem quantitativa. Utilizou-se dados secundários coletados dos prontuários das puérperas e de seus RN vivos diagnosticados com anomalias congênitas em um Hospital Público em Goiânia-GO, no período de 2005 a 2015. Foram incluídos 43 recém-nascidos diagnosticados com cardiopatias congênitas, os quais preencheram os critérios adotados, incluindo o diagnóstico através de ecocardiograma pós-natal. Em relação às variáveis sociodemográficas maternas, 63% apresentaram idade entre 15 e 35 anos, 63% eram procedentes do interior do Estado de Goiás, 35% com nível de escolaridade maior ou igual a 8 anos, 40% com companheiro e 37% sem ocupação. Dentre as variáveis obstétricas, as multíparas representaram 60%, gestação a termo em 44%, cesárea em 79%, gestação única em 91% e 46% realizaram menos de 6 consultas de pré-natal. A média do número de consultas de pré-natal foi de 2,0 ± 2,5 consultas. Em relação às variáveis neonatais dos RN acometidos por cardiopatias congênitas, a prevalência foi do sexo feminino com 54%, com Apgar menor ou igual 7 no 1º minuto em 51% e maior ou igual a 7 no 5º minuto em 51%, 93% apresentaram intercorrências no nascimento e 56% possuíam anomalias congênitas associadas (prevalecendo a Síndrome de Down). A idade gestacional ao nascimento das 43 gestações variou de 34,3 a 38,1 semanas. O peso do RN variou de 700g a 5.410g, sendo a média de 2.598g ±134,5g. As cardiopatias congênitas acianóticas acometeram 81% (35) dos RN, enquanto as cianóticas representaram 19% (8) casos. A taxa geral de mortalidade foi de 39,5%, ou seja, 17 óbitos. As cardiopatias congênitas acianóticas foram responsáveis por 11 (65%) óbitos, enquanto as cianóticas por 6 (35%) óbitos. A média de dias de vida antes do óbito foi 8,5 ± 1dia, no período neonatal precoce. Observou-se que o óbito por cardiopatia congênita se apresentou significativo em relação às variáveis maternas: paridade (0,014) e tipo de gravidez (0,025), multíparas e gestação única, respectivamente. Houve uma associação estatisticamente significante entre o óbito neonatal e cardiopatia congênita cianótica (0,045). Conclui-se que as cardiopatias congênitas são mais prevalentes em mulheres jovens, procedentes do interior, multíparas, com gestação única, sendo o óbito mais comum em RN com cardiopatias congênitas cianóticas. Assim sendo, a redução do óbito por cardiopatia congênita parece depender de um acompanhamento pré-natal de qualidade, com diagnóstico precoce e intervenções oportunas no período pós-natal.
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Estudo dos aspectos psicológicos e sua influência no desenvolvimento da hipertensão gestacional / Study of psychological aspects and its implications for the occurence of hypertension during pregnancy

Erika Tiemi Kato Okino 19 September 2002 (has links)
A gestação pode ser considerada, dentro das etapas de desenvolvimento, para o homem, mas principalmente para a mulher, como um dos momentos de crise dentro desse processo contínuo e dinâmico. É um momento transitório existencial que envolve necessidade de reestruturações e reajustamentos em várias dimensões, verificando-se necessidade de mudança de identidade e redefinição de papéis. Nesse período, existem alguns estados emocionais que são peculiares, com uma variedade de mudanças e nuances cuja etiologia ainda é bastante discutida, pois envolvem complexas inter-relações entre fatores hormonais e psicológicos. Encontra-se na literatura estreita vinculação entre intercorrências clínico-obstétricas e estados emocionais específicos, o que nos levou, neste trabalho, à investigar o porquê de algumas mulheres desenvolverem o quadro hipertensivo durante a gravidez e outras não. Haveria alguma coisa em seu perfil psicológico que as diferenciasse das grávidas normais? A gravidez acompanhada de hipertensão é uma das principais causas de morte materna em todo o mundo e por constituir-se numa gravidez de alto risco, todas as características peculiares a uma gravidez normal mostram-se exacerbadas. Dentro desse contexto, ainda existe o agravante do risco real de morte para a gestante e/ou o bebê e muitas vezes, a mulher responsabiliza-se por tal situação. Considerando-se todos estes aspectos, investigou-se neste trabalho o contexto social das gestantes, ou seja, sua estrutura familiar, condição sócio-econômica, relação com pai da criança, se houve ou não planejamento da gravidez e o perfil psicológico das gestantes hipertensas, comparando-as com as mulheres com gestação normal. Participaram deste estudo 20 gestantes primíparas, com idade gestacional a partir de 10 semanas, divididas em 2 grupos: 10 gestantes normais (grupo A) e 10 hipertensas (grupo B), sendo 5 hipertensas crônicas (B1) e 5 portadoras da Doença Hipertensiva Específica da Gravidez (DHEG)- B2. Utilizou-se um roteiro de entrevista semi-estruturado, o Desenho da Figura Humana (DFH), o DFH com tema e o Psicodiagnóstico de Rorschach. Todas as gestantes foram atendidas nos Ambulatórios de Gestação de Alto Risco (AGAR) e de Ginecologia e Obstetrícia do HC-FMRP/USP. A análise dos dados foi quantitativa e qualitativa e posteriormente, foi feita uma validação cruzada dos índices significativos das técnicas projetivas. Quanto ao tratamento dos dados: as entrevistas foram transcritas e elaboradas categorias de respostas; os protocolos dos desenhos analisados por 2 juízes e os protocolos do Rorschach codificados dentro da nomenclatura francesa, seguindo normas regionais. A análise das entrevistas demonstra que há características comuns aos dois grupos, relacionados ao fato da gravidez não ter sido planejada porém desejada e à não utilização, por parte da maioria, de métodos contraceptivos. Entretanto, observou-se diferenças entre os grupos em relação à: estabilidade na relação com o companheiro - no grupo A predominaram relações estáveis enquanto que no grupo B predominaram as relações instáveis; reação do companheiro e familiares em relação à gravidez - predominaram reações positivas no grupo A e negativas no grupo B; sentimentos da grávida em relação ao seu filho as mães do grupo A referem sentimentos positivos, enquanto que no grupo B, os sentimentos são mais negativos; e aos medos as gestantes do grupo A relatam medos referentes ao parto, enquanto que as do grupo B, referem-se à possibilidade de perda fetal. Em relação às técnicas projetivas, foi possível observar os seguintes resultados: há nos três grupos uma característica de coartação, ou seja, a existência de recursos adaptativos internos que, no momento, apresentam-se recolhidos, frente à forte tentativa de manter o controle racional sobre as vivências afetivas. Esse recolhimento pode ser decorrente da inabilidade em lidar com os seus afetos de forma mais equilibrada e satisfatória. Frente ao temor de perder o controle sobre esses impulsos, que se mostram neste momento em intensidade elevada, recorrem ao fechamento como forma de autoproteção. Todas as gestantes (grupo A e B) apresentaram uma forma mais introversiva na vivência de seus afetos, o que denota tendência em utilizar os recursos de forma mais voltada à reflexão. No grupo das gestantes normais, este esforço mostra-se eficiente na utilização de seus recursos, entretanto, apresentaram sentimentos de insegurança, egocentrismo, angústia e comportamentos regressivos, sentimentos esses esperados e considerados normais durante o período da gravidez. O grupo B1 (HAC), apresentou apego minucioso da realidade, ou seja, o ambiente é visto e vivenciado através de um estreitamento perceptivo, dificultando a comunicação com a realidade, num esforço de abarcá-la através da minuciosidade, gerando sentimentos de insatisfação pessoal e elevando os níveis de ansiedade. O grupo B2 (DHEG), apresenta uma tendência à ampliação do campo de atuação, tentando controlar a situação de forma ampla, deixando-as sobrecarregadas. Frente à imensidão de seus afetos, mostra-se insuficiente no controle dos mesmos, gerando sentimentos de insatisfação interna e conseqüente elevação dos níveis de ansiedade. Portanto, podemos afirmar que os perfis de personalidade apresentados no grupo de hipertensas, aliados aos aspectos sociais, sugerem diferenças importantes que podem estar atuando no desenvolvimento do quadro hipertensivo na gravidez. Seria adequado que, no atendimento prestado a essas gestantes, houvesse uma diferenciação na forma de abordagem de cada grupo atendido, respeitando-se as respectivas qualidades e as dificuldades, com o objetivo de favorecer a adesão ao tratamento e manter os quadros estabilizados, aproximando-os o mais que possível da gestação normal. / The pregnancy is one of the most critical stages of the human development not only for women but also men. Thats a transient moment of the existency that requires a personal adjustments in various aspects of life. This, showing the necessity of a change of identity as well as reevaluation of roles. During pregnancy, there are peculiar emocional status and a variety of changes which at the etiology is still very debated due to the fact those changes envolve complexes such as hormonal and psychological factors. Previous works, have shown a very tight relation between clinical and obstetric occurrences and specific emocional status. This lead us, in this work, to investigate why some women had presented hypertension during their pregnancy while others did not. A question can be raised, is there anything in their psychological profile making them different from the normal pregnancy? The hypertension during pregnancy is one of the major causes of maternal mortality worldwide, besides the fact of being considered a highers risk pregnancy showing an exacerbation of all features of a normal pregnancy. In this context, there is still another agravating factor, the real risk of death of both mother and baby (son). This, sometimes evokes a guilty feeling by the mother. Taking all the aspects decribed so far into account, we have tried in this work to investigate the social context of the mother (pregnant women), such as family structure, social-economic status , relationship with the babies fathers, if the pregnancy was planned or not, as well as the psychological profile of normal and hypertensive pregnant women. Took part in this study 20 primiparous women with at least 10 weeks of pregnancy or olders divided into two groups. Group A, 10 normal women and 10 hypertense (group B). In the group B, 5 women were cronic hypertense (B1) while the remainder were Gestational Hypertension, group B2. A semi-structured interview, Draw a Person Test, and Rorschach Test were applied. All women were followed, in the clinic of higher risk preganncy (AGAR) in the department of ginecology and obstetrics of the HC-FMRP/USP (General Hospital). The data analysis was quanlitative and quantitative including a cross-validation of the signification index of projective techniques. Also, regarding, the data of all interviews were transcribed and categorized, drawing protocols are analyzed by two judges and the Rorschachs protocols were encoded following the French nomenclature and local rules. These analyses showed that are common aspects in the two groups, like the fact of unexpected but accepted pregnancy as well as the neglected use of contraceptive methods in the majority of the pregnancies. However, we observed diferences between the groups when the rob stability of the relationship is concerned. In the group A, the majority of the relationship could be considered stable, while the opposite was observed in the group B. Also, in the group A positive reaction to the pregnancy was dominant for both father and family. Once again, the opposite was observed in B. Regarding mothers feeling, in group A, again, positive feeling are dominant while negative ones are shown by the majority of B. Group A shows fear mostly robted to the birth, while in B, a fear of fetus death is clear. Regarding projective techniques, it was possible to observe the following: all groups have shown the existence of self-adaptative resources, hidden at the moment due to the necessity of keeping a rational control over the affective experiences. This ca be an effect of inability of managing affectiveness in a balanced way. Other fact that contributes for that is the fear of loosing control of these feeling now much stronger, leading to an introspection as self-protection. This introspection was observed in all women regarding their affective feelings, denotating a resource towards reflection. The women in group A this effort had shown efficient when using the resources, however, they showed insecurity egocentrism, anguish, and regressive behaviours. All these feeling are expected and considered normal during pregnancy. In the group B1 shows a meticulous attachment to reality thus, the enviroment is seen and experienced through a perception narrowing. This feeling disturbes the conexion to reality and generate insatisfaction which in terms increase the ansiety. The B2 group shows tendency of widening their acting field what makes them overwhelmed. Also, this group shows an insufficient control of their affectivity what causes insatisfaction and increased anxiety. Thus, we can state that the personality profiles presented in hypertension women as well as the social aspects suggest important differences that play a role in the occurency hypertension during pregnancy. It would be adequate to develop a differencial approach during the following of the pregnancy for these two groups trying qualities and dificulties in order to facilitate adheson to the treatment and maintenance of stabel condition towards a more normal pregnancy.
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Avaliação do Estado Mental e validação do Perception of Pregnancy Risk Questionnaire em gestantes de alto risco

RODRIGUES, Paula Adriana Borba 29 October 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-07-24T11:56:49Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE PARA DEPÓSITO.pdf: 1020977 bytes, checksum: 8eff6af757005586cdc17a12637c3302 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-24T11:56:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE PARA DEPÓSITO.pdf: 1020977 bytes, checksum: 8eff6af757005586cdc17a12637c3302 (MD5) Previous issue date: 2015-10-29 / Introdução: Cerca de 20% das gestantes apresentam fatores de morbidade e mortalidade que podem tornar a evolução da gestação desfavorável, constituindo o chamado grupo de alto risco. Esta é uma condição de maior probabilidade de comprometimento à saúde ou de significante risco materno ou fetal. A expectativa de risco de vida para si ou para o bebê pode predispor a gestante a apresentar um maior comprometimento em seu estado de saúde mental. Além de que a percepção do risco da mulher grávida pode influenciar os comportamentos de saúde durante a gravidez. Ser de alto risco, portanto, pode ser fator contribuinte para um estado de sofrimento mental e com isso necessitar de intervenções mais específicas. Objetivo: avaliar o estado de saúde mental de gestantes que preenchem critério para gestação de alto risco reprodutivo e validar um instrumento que medisse a percepção de risco destas gestantes. Método: realizado um estudo transversal conduzido em uma amostra de 456 gestantes, composta por 241 gestantes de alto risco e 215 gestantes de baixo risco como grupo comparativo, atendidas em serviços públicos de pré-natal, na cidade de Natal, RN. Avaliou-se o estado de saúde mental destas gestantes através da verificação da presença de Transtorno mental comum (TMC) e aplicou-se o instrumento Perception of Pregnancy Risk Questionnaire (PPRQ), como avaliação da percepção de risco, com a finalidade de validação à população brasileira. Resultados: A prevalência encontrada de TMC foi de 63,5% nas gestantes de alto risco, enquanto presente em 41,9% das gestantes de baixo risco (p<0,001). Na análise multivariada, o transtorno mental comum esteve associado a fatores como ser do grupo de risco, renda pessoal, planejamento da gravidez e história de transtorno mental anterior. O PPRQ demonstrou ser concordante entre suas variáveis e o seu total, além de boa confiabilidade extraída de uma alfa de Cronbach de 0,87 e adequado teste-resteste, semelhante ao instrumento original. Conclusão: De acordo com os dados disponíveis na literatura, consideramos que a prevalência de TMC em gestantes de alto risco encontrada neste estudo pode ser considerada alta, alertando para a importância da investigação sobre o estado de saúde mental nestas mulheres em serviços de pré-natal. A versão em português do PPRQ demonstrou resultados satisfatórios na tradução, adaptação e consistência interna, sugerindo esta versão para ser utilizado na população brasileira. / Introduction: About 20% of pregnant women have morbidity and mortality factors that can make the evolution of unfavorable pregnancy, constituting the so-called high-risk group. This is a condition likely to compromise the health or significant maternal or fetal risk. The expectation of life threatening for you or the baby may predispose pregnant women to have a greater commitment to their mental health. In addition to that the perception of the pregnant woman's risk may influence health behaviors during pregnancy. The fact to be at high risk can therefore be a contributing factor to a state of mental distress and thus require interventions that are more specific. Objective: To assess the mental health status of pregnant women who meet criteria for high-risk pregnancy and reproductive validate an instrument to measure the perception of risk of these pregnant women. Method: a cross-sectional study conducted in a sample of 456 pregnant women, consisting of 241 high-risk pregnant women and 215 low-risk pregnant women as a control group treated at public services prenatal, in the city of Natal, RN. We evaluated the mental health status of these pregnant women by checking the presence of common mental disorder (CMD) and applied the Perception instrument of Pregnancy Risk Questionnaire (PPRQ) as assessment of risk perception, in order to validate the Brazilian population. Results: The prevalence of CMD was 63.5% in high-risk pregnant women, while present in 41.9% of low-risk pregnant women (p <0.001). In multivariate analysis, the common mental disorder was associated with factors such as being risk group, personal income, pregnancy planning and history of previous mental disorder. The PPRQ proved concordant between your variables and their total, and good reliability extracted a Cronbach's alpha of 0.87 and adequate test-retest, similar to the original instrument. Conclusion: According to the data available in the literature, we believe that the prevalence of CMD in high-risk pregnant women in this study can be considered high, stressing the importance of research on the state of mental health in these women in prenatal services . The Portuguese version of Perception of Pregnancy Risk Questionnaire demonstrated satisfactory results in the translation, adaptation and internal consistency, suggesting that version to be used in the Brazilian Population.
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Diretrizes de enfermagem para gerência do cuidado à gestante de alto risco no Hospital Universitário Antônio Pedro

Azevedo, Rosangela de Oliveira January 2014 (has links)
Submitted by Fabiana Gonçalves Pinto (benf@ndc.uff.br) on 2015-10-16T19:34:42Z No. of bitstreams: 1 Rosangela de Oliveira Azevedo.pdf: 1496012 bytes, checksum: 26505762b218ab7165e4556241f916c0 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-10-16T19:34:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rosangela de Oliveira Azevedo.pdf: 1496012 bytes, checksum: 26505762b218ab7165e4556241f916c0 (MD5) Previous issue date: 2014 / Mestrado Profissional em Enfermagem Assistencial / A assistência de enfermagem à gestante considerada de alto risco obstétrico ainda é um desafio para a equipe de enfermagem no que se refere ao cuidado através de ações estruturadas. Sob este aspecto, realizou-se pesquisa exploratória, descritiva e documental de abordagem quanti-qualitativa sobre as ações da enfermagem na atenção à gestante considerada de alto risco. A equipe que presta tal assistência deve identificar problemas de saúde que possam resultar em maiores danos a essa mulher, fazendo-se necessárias diretrizes assistenciais capazes de recomendar, gerar e fornecer cuidados diferenciados. Assim, o gerenciamento do cuidado de enfermagem é fundamental no sentido de previsão e provisão de ações estruturadas de enfermagem que assegurem o bem-estar da gestante e família. O estudo foi realizado na Maternidade do Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP), da Universidade Federal Fluminense, localizada no município de Niterói e referência para o atendimento à gestante de alto risco da região Metropolitana II do estado do Rio de Janeiro. Os objetivos propostos foram: elaborar diretrizes assistenciais de enfermagem em conformidade com o que preconiza o Ministério da Saúde, na atenção obstétrica de alto risco, sendo necessário descrever o perfil das gestantes de alto risco atendidas na maternidade do HUAP e, identificar as ações de enfermagem essenciais ao atendimento a essa clientela, quando internada. Empregou-se triangulação de dados obtidos pela observação não participante, pesquisa documental de prontuários e discursos dos profissionais de enfermagem que foram analisados à luz da produção científica acerca de modelos assistenciais de atenção obstétrica de alto risco. Dos resultados obtidos destaca-se que: a atenção obstétrica, desde a chegada da gestante e família à maternidade, é assistemática, revelando ações estruturantes que limitam a produção de saúde; ainda não se pratica o acolhimento e escuta sensíveis adequados; se dá pouca atenção à subjetividade da gestante, o que prejudica a tomada de decisão em relação aos planos de cuidados e; a equipe de enfermagem que atua no setor referiu estar capacitada e atuar há dez anos na maternidade. As situações observadas permitiram construção de duas categorias analíticas: a realidade revelando o estruturante e; a realidade revelando a necessidade de ações estruturadas. Acredita-se que por meio do gerenciamento de cuidado - diretriz assistencial é possível o alinhamento das ações de enfermagem, promovendo atendimento à gestante com ações resolutivas, assegurado as especificidades e os níveis de complexidade. / Nursing care to pregnant women considered at high obstetric risk is still a challenge for nursing staff with regard to the provision of care through structured actions. In this aspect, an exploratory, descriptive and documentary research with quantitative and qualitative approach to the nursing actions in care practices for pregnant women considered at high risk was conducted. The staff providing such assistance should identify health problems that may result in further damage to these women, thus creating the need for assistance guidelines to recommend, generate and provide special care. This way, the nursing care management is essential in order to forecast and provide structured nursing actions to ensure the mother and family welfare. The study was conducted in the maternity ward of the Antônio Pedro University Hospital (HUAP), of Fluminense Federal University, located in Niterói and specialized in the provision of care of high risk pregnancies in 2nd Metropolitan region of the state of Rio de Janeiro. The proposed objectives were to develop nursing care guidelines in accordance with the recommendations by the Ministry of Health about obstetric high risk, being necessary to describe the profile of high-risk pregnant women in HUAP maternity and identify the nursing actions essential to assist to these patients when hospitalized. Data triangulation was used, obtained through non-participant observation, research in document records and from speeches of nursing professionals that were analyzed with a focus on scientific production about models of obstetric high risk health care. Based on the results it is emphasized that: obstetric care, since the arrival of the mother and family to the hospital is unsystematic, revealing structural actions that limit the production of health actions; the hosting actions and appropriate sensitive listening are still not practiced; little attention is given to the subjectivity of the mother, which impairs decision making in relation to care plans and; the nursing team working in the sector reported being trained and acting for ten years at the hospital maternity ward department. The situations observed allowed the construction of two analytical categories: the reality revealing the structure and the reality revealing the need for structured actions. We believe that through management of care actions – an assistance policy, the alignment of nursing actions is possible, promoting care measures with resolving actions to pregnant women, given their characteristics and levels of complexity.
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Avaliação da concentração plasmática de angiopoietina 1 e 2 na predição de pré-eclâmpsia / Pré-eclâmpsia, gestação de alto risco, angiopoietinas 1 e 2, predição

Machado, Michelle de Souza Rangel 20 August 2018 (has links)
A pré-eclâmpsia afeta 3 a 5% das gestantes em todo o mundo, contribuindo para complicações materno-fetais graves. Sendo a isquemia placentária considerada um dos fatores primordiais para o desenvolvimento da doença. Essa isquemia está associada à alterações de fatores pró e anti angiogênicos, o presente estudo avaliou os fatores pró angiogênicos angiopoetina 1 e 2 (Ang-1 e Ang-2), que atuam na formação e no crescimento de novos vasos durante a placentação. O objetivo do estudo foi avaliar as concentrações plasmática de Ang-1 e Ang-2 na predição de pré-eclâmpsia e verificar a sensibilidade e especificidade dos mesmos por meio da curva ROC. Foram avaliadas 120 gestantes com idade gestacional entre 20 e 25 semanas, que participaram do projeto Coortes BRISA, que contava com um banco de 1400 gestantes, sendo que 30 gestantes com diagnóstico de pré-eclâmpsia (PE) e que realizaram o parto no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto e 90 gestantes saudáveis (GS) que realizaram parto na MATER ( Maternidade do Centro de Referência da saúde da Mulher). As concentrações plasmáticas de Ang-1 e de Ang- 2 foram determinadas utilizando o método ELISA. Para a análise dos dados, foi realizado ANOVA quando comparamos os grupos quanto às variáveis quantitativas. Para as comparações dos níveis pressóricos das gestantes com pré-eclâmpsia grave x pré-eclâmpsia não grave, no momento do recrutamento e com a doença estabelecida, foi utilizado o modelo de regressão linear com efeitos mistos (efeitos aleatórios e fixos). Para as comparações dos dados foi utilizado o pós-teste por contrastes ortogonais. Na comparação das concentrações de Ang-1 entre GS e PE não houve diferença estatística entre os grupos (P= 0,185) o mesmo foi observado para Ang-2 (P= 0,583). Em relação à razão Ang-1/Ang-2, também não observamos diferença estatística (P= 0,107). A capacidade preditiva dos biomarcadores foi avaliada através da curva ROC e a área sobre a curva para Ang-1, Ang-2 e a razão Ang-1/Ang-2 foram 0,47, 0,52 e 0,57 respectivamente. Nosso estudo não encontrou diferença significativa nas concentrações de Ang-1 E Ang-2 e nem na razão entre Ang-1/Ang-2. Ao realizar a curva ROC observamos, que esses biomarcadores não são bons preditores para pré-eclâmpsia. / Preeclampsia affects 3 to 5% of pregnant women worldwide, contributing to severe maternal-fetal complications. As placental ischemia, a set of primordial factors for the development of the disease was proposed. This ischemia is associated with changes in pro and anti-angiogenic functions, the present study is angiography and angiopoietin 1 and 2 (Ang-1 and Ang-2), which act in the formation and growth of new vessels during placentation. The evaluation of the evaluation of Angio-1 and Ang-2 in the prediction of pre-eclampsia and to verify their sensitivity and specificity by means of the ROC curve. There were 20 pregnant women with gestational age between 20 and 25 weeks, who participated in the BRISA Cohorts project, which had a bank of 1400 pregnant women, 30 pregnant women diagnosed with preeclampsia (PE) and who gave birth at Hospital das Clínicas of Ribeirão Preto and 90 healthy pregnant women (GS) who performed part of MATER (Maternity of the Reference Center for Women\'s Health). Plasma Ang-1 and Ang-2 tests were already using the ELISA method. For an analysis of the data, we performed ANOVA when comparing the groups as the quantitative variables. For the comparisons of pressure levels of pregnant women with severe preeclampsia vs. non-severe preeclampsia at the moment of recruitment and with the disease installed, the linear regression model with mixed effects (random and fixed lexus) was used. For the data comparisons, the orthogonal contrasts post-test was used. When comparing the Ang-1 combinations between GS and PE, it was not possible to compare the groups (P = 0.185). The same was observed for Ang-2 (P = 0.583). In relation to the Ang-1 / Ang-2 ratio, we also did not observe the statistical difference (P = 0.107). The ability to distribute the biomarkers was evaluated through the ROC curve and the area over the curve for Ang-1, Ang-2 and the Ang-1 / Ang-2 ratio were 0.47, 0.52 and 0.57 respectively. Our needs were not as significant at Ang-1 and Ang-2 concentrations nor at the Ang-1 / Ang-2 ratio. When performing a ROC curve we observed that these biomarkers are not good predictors of preeclampsia.
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Caracterização psicossocial de gestantes diabéticas em acompanhamento pré-natal em hospital terciário / Psychosocial characterization of diabetic pregnant women in prenatal care in a tertiary hospital

Viviani, Juliana Caseiro 20 September 2013 (has links)
A gestação é um período marcado por diversas transformações na vida da mulher e envolve aspectos sociais, biológicos, conjugais e psicológicos. No entanto, a maneira como cada gestante reage varia de acordo com as circunstâncias em que ocorreu a gravidez. Todos esses fatores são agravados na gestação de risco. O suporte social tem sido considerado como importante fator de proteção às adversidades desse período. Avaliar e considerar aspectos sociais e psicológicos se destaca como uma forma de contribuir para a melhoria da qualidade de vida da gestante. O objetivo deste estudo foi realizar uma caracterização psicossocial de 66 gestantes de alto risco, diabéticas em acompanhamento pré-natal, quanto aos aspectos sociodemográficos e psicológicos e buscar possíveis associações estatísticas entre tais aspectos. Quanto aos aspectos psicológicos, foram avaliados níveis de ansiedade, depressão, estresse e suporte social referido. Como resultados, pode-se constatar que 57,57% das pacientes avaliadas tinham idade entre 26 e 35 anos, 60,60% tinham de nove a onze anos de estudo e 92,42% tinham um companheiro. Dentre as pacientes, 4,55% tinham diabetes mellitus tipo 1, 33,33% tinham diabetes mellitus tipo 2 e 62,12% tinham diabetes mellitus gestacional. As pacientes avaliaram sua gravidez como planejada em 51,51% da amostra. Com relação a aspectos psicológicos, 36,36% das pacientes apresentaram sintomas significativos de ansiedade e depressão e a média da pontuação para o estresse foi de 24,24, em uma escala de até 56 pontos. Na amostra, 48,48% das pacientes referiram ter atividades de lazer em sua rotina e 93,94% apresentam uma boa percepção do apoio familiar. Foram encontradas associações entre número de gestações e depressão, sendo que dentre as pacientes que apresentaram sintomas depressivos, 50% delas estavam na segunda gestação. Não foram encontradas associações estatísticas entre idade, nível socioeconômico, escolaridade, planejamento da gravidez com sintomas de ansiedade e depressão. Pacientes que apresentaram maiores níveis de ansiedade e depressão apresentaram mais sintomas de estresse e menores níveis de suporte social. Ampliar o conhecimento sobre variáveis psicológicas no ciclo gravídico-puerperal possibilitará a estruturação de intervenções psicológicas específicas a este período tão particular. / Pregnancy is a period marked by several changes in women\'s lives and involves social, biological, psychological and marital aspects. However, the way each woman reacts varies according to the circumstances in which the pregnancy occurred. All these factors are worsen in high-risk pregnancies. Social support has been considered an important protective factor for the adversities of that period. Evaluating and considering social and psychological aspects stand out as a way to contribute to the improvement of the pregnant womans quality of life. The aim of this study was to make a psychosocial characterization of 66 high-risk diabetic pregnant women, in prenatal care, in terms of socio-demographic and psychological aspects, and search for possible statistical associations between these aspects. Concerning psychological aspects, levels of anxiety, depression, stress and related social support were evaluated. In the results, it can be seen that 57.57% of the patients evaluated were aged between 26 and 35 years, 60.60% had between nine to eleven years of study and 92.42% had a partner. Among the patients, 4.55% had diabetes mellitus type 1, 33.33% had diabetes mellitus type 2 and 62.12% had gestational diabetes mellitus. The patients rated their pregnancy as planned in 51.51% of the sample. Regarding psychological aspects, 36.36% of the patients had significant symptoms of anxiety and depression and the average score for stress was 24.24 out of a 56 points scale. In the sample, 48.48% of the patients reported having leisure activities routine and 93.94% have a good perception of family support. It was found associations between number of pregnancies and depression, whereas among patients with depressive symptoms, 50% were in their second pregnancy. There were no statistical associations between age, socioeconomic status, education and pregnancy planning with symptoms of anxiety and depression. Patients who had higher levels of anxiety and depression showed more symptoms of stress and lower levels of social support. Increasing the knowledge of psychological variables in pregnancy and childbirth will enable the structuring of specific psychological interventions to such a particular period.
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Avaliação da concentração plasmática de angiopoietina 1 e 2 na predição de pré-eclâmpsia / Pré-eclâmpsia, gestação de alto risco, angiopoietinas 1 e 2, predição

Michelle de Souza Rangel Machado 20 August 2018 (has links)
A pré-eclâmpsia afeta 3 a 5% das gestantes em todo o mundo, contribuindo para complicações materno-fetais graves. Sendo a isquemia placentária considerada um dos fatores primordiais para o desenvolvimento da doença. Essa isquemia está associada à alterações de fatores pró e anti angiogênicos, o presente estudo avaliou os fatores pró angiogênicos angiopoetina 1 e 2 (Ang-1 e Ang-2), que atuam na formação e no crescimento de novos vasos durante a placentação. O objetivo do estudo foi avaliar as concentrações plasmática de Ang-1 e Ang-2 na predição de pré-eclâmpsia e verificar a sensibilidade e especificidade dos mesmos por meio da curva ROC. Foram avaliadas 120 gestantes com idade gestacional entre 20 e 25 semanas, que participaram do projeto Coortes BRISA, que contava com um banco de 1400 gestantes, sendo que 30 gestantes com diagnóstico de pré-eclâmpsia (PE) e que realizaram o parto no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto e 90 gestantes saudáveis (GS) que realizaram parto na MATER ( Maternidade do Centro de Referência da saúde da Mulher). As concentrações plasmáticas de Ang-1 e de Ang- 2 foram determinadas utilizando o método ELISA. Para a análise dos dados, foi realizado ANOVA quando comparamos os grupos quanto às variáveis quantitativas. Para as comparações dos níveis pressóricos das gestantes com pré-eclâmpsia grave x pré-eclâmpsia não grave, no momento do recrutamento e com a doença estabelecida, foi utilizado o modelo de regressão linear com efeitos mistos (efeitos aleatórios e fixos). Para as comparações dos dados foi utilizado o pós-teste por contrastes ortogonais. Na comparação das concentrações de Ang-1 entre GS e PE não houve diferença estatística entre os grupos (P= 0,185) o mesmo foi observado para Ang-2 (P= 0,583). Em relação à razão Ang-1/Ang-2, também não observamos diferença estatística (P= 0,107). A capacidade preditiva dos biomarcadores foi avaliada através da curva ROC e a área sobre a curva para Ang-1, Ang-2 e a razão Ang-1/Ang-2 foram 0,47, 0,52 e 0,57 respectivamente. Nosso estudo não encontrou diferença significativa nas concentrações de Ang-1 E Ang-2 e nem na razão entre Ang-1/Ang-2. Ao realizar a curva ROC observamos, que esses biomarcadores não são bons preditores para pré-eclâmpsia. / Preeclampsia affects 3 to 5% of pregnant women worldwide, contributing to severe maternal-fetal complications. As placental ischemia, a set of primordial factors for the development of the disease was proposed. This ischemia is associated with changes in pro and anti-angiogenic functions, the present study is angiography and angiopoietin 1 and 2 (Ang-1 and Ang-2), which act in the formation and growth of new vessels during placentation. The evaluation of the evaluation of Angio-1 and Ang-2 in the prediction of pre-eclampsia and to verify their sensitivity and specificity by means of the ROC curve. There were 20 pregnant women with gestational age between 20 and 25 weeks, who participated in the BRISA Cohorts project, which had a bank of 1400 pregnant women, 30 pregnant women diagnosed with preeclampsia (PE) and who gave birth at Hospital das Clínicas of Ribeirão Preto and 90 healthy pregnant women (GS) who performed part of MATER (Maternity of the Reference Center for Women\'s Health). Plasma Ang-1 and Ang-2 tests were already using the ELISA method. For an analysis of the data, we performed ANOVA when comparing the groups as the quantitative variables. For the comparisons of pressure levels of pregnant women with severe preeclampsia vs. non-severe preeclampsia at the moment of recruitment and with the disease installed, the linear regression model with mixed effects (random and fixed lexus) was used. For the data comparisons, the orthogonal contrasts post-test was used. When comparing the Ang-1 combinations between GS and PE, it was not possible to compare the groups (P = 0.185). The same was observed for Ang-2 (P = 0.583). In relation to the Ang-1 / Ang-2 ratio, we also did not observe the statistical difference (P = 0.107). The ability to distribute the biomarkers was evaluated through the ROC curve and the area over the curve for Ang-1, Ang-2 and the Ang-1 / Ang-2 ratio were 0.47, 0.52 and 0.57 respectively. Our needs were not as significant at Ang-1 and Ang-2 concentrations nor at the Ang-1 / Ang-2 ratio. When performing a ROC curve we observed that these biomarkers are not good predictors of preeclampsia.

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