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Associação entre doença periodontal e hipertensão gestacional

Alves, Rafael Coutinho January 2010 (has links)
Submitted by Anderson Silva (avargas@icict.fiocruz.br) on 2012-09-30T18:49:05Z No. of bitstreams: 1 rafael_c_alves_ipec_pesquisaclinicadi_0004_2010.pdf: 816407 bytes, checksum: 759f4bf3ba92802dbd7f12a13016d4d3 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-09-30T18:49:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 rafael_c_alves_ipec_pesquisaclinicadi_0004_2010.pdf: 816407 bytes, checksum: 759f4bf3ba92802dbd7f12a13016d4d3 (MD5) Previous issue date: 2010 / Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Introdução: A doença periodontal atualmente tem sido associada a diversas condições médicas. Diversas publicações têm tentado mostrar que a doença periodontal pode influenciar no aparecimento e evolução da pré-eclâmpsia. Nenhuma estudou se o mesmo é válido para a hipertensão gestacional (não- proteinúrica). Objetivo: Avaliar se existe uma associação entre doença periodontal e hipertensão gestacional. Método: Conduzimos um estudo caso-controle em 2 maternidades públicas da cidade do Rio de Janeiro. O grupo caso foi composto de 40 puérperas com hipertensão gestacional e o controle de 80 puéperas sem hipertensão. Exame periodontal foi realizado em todas as pacientes. Testes de hipótese foram usados para comparar as variáveis nominais e numéricas. Resultados: Houve diferença significativa entre grupos em relação a profundidade de sondagem das bolsas periodontais (mediana de 0,53mm nos casos versus 0,21mm nos controles, p=0,024). Conclusão: Nosso trabalho conseguiu mostrar que a principal medida de avaliação de doença periodontal apresentava associação significativa com o diagnóstico de hipertensão gestacional. / Objective: In the past years, periodontal disease (PD) has been linked to many medical conditions. We hypothesized that there could be an association between PD and gestational hypertension (GH) similarly as seen with preeclampsia. Methods: A case-control study in 2 hospitals from Rio de Janeiro, Brazil, enrolled 120 eligible women in their first 96 hours postpartum. Case group was composed by 40 patients with GH and control by 80 patients that had normotensive pregnancies. Periodontal examination was performed on all subjects according to the American Academy of Periodontology disease definitions. Hypothesis tests were used to compare nominal and numerical variables. Results: There was a significant difference in the median value for periodontal probing depth between groups (0.53mm for cases versus 0.21mm for controls, p=0.024). Conclusion: As seen in preeclampsia studies, our work has shown significant statistical difference in a periodontal measurement between hypertensive and non-hypertensive postpartum women.
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Prevalência de infecção urinária em parturientes atendidas em maternidade de alto risco no município da Serra ES

Daltro, Ana Raquel Farranha Santana 19 August 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-23T13:56:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao de Ana Raquel Farranha Santana Daltro.pdf: 655316 bytes, checksum: 520ba803452b868f1e86dfd359960936 (MD5) Previous issue date: 2011-08-19 / Introduction Urinary tract infection is reported to affect 2 to 10% of all pregnancies. It is associated with maternal and neonatal complication including premature labor, premature rupture of membranes, low birth weight, intrauterine growth restriction, high perinatal mortality, maternal anemia, maternal and neonatal sepsis, arterial hypertension and renal failure. Objectives: To describe the prevalence of urinary tract infection, to identify etiologic agents and to describe the risk factors amongst pregnant women attending to a high risk antenatal clinic in Serra, Espiríto Santo. Methodology: Cross-sectional study of parturient women giving birth at Hospital Dr Dório Silva Maternity in the period between march 2010 and February 2011. The study collected information using face to face interviews including socio-demographics, epidemiologic and clinical data. The data collected included age, years of schooling, marital status, dwelling place, profession, number of pregnancies and abortions, type of delivery, gestational age and any previous history of urinary tract infection. A sample of urine was also collected and submitted to test1, urine culture and test sensibility antibiotic. Descriptive statistics analysis was performed. Any possible association between urinary tract infection and independent variables were tested using chi-square test with Yates correction or Fisher s exact test. Odds ratio and confidence intervals were calculated and a multivariate logistic regression analysis was used. Results: From 324 pregnant women identified, 305 (94.1%) took part in the study. The prevalence of urinary tract infection amongst the participants was 15.1% (CI 95% 11.0%-19.1%). The median age was 25 (DIQ 20; 30), years of schooling was 9 years (DIQ 7; 11). Fifty nine pregnant women (19.0%) were under 20, twenty eight (9.2%) had up to 4 years of formal education, two hundred and fifty five (83.6%) were married and one hundred and fifty five (50.8%) had a family income of less than 2 minimum wage. One hundred and twenty five (41.0%) were primigravidae, one hundred and seventy three (56.9%) were under 35 weeks when hospitalized and seventy five (24.6%) delivered low birth weight babies. Amongst the morbidities in the study 14.1% presented pre-eclampsy and 6.2% diabetes mellitus. Amongst the forty six cases of urinary tract infection, we identified twenty six with abnormal examination of urine sediment, with twenty three cases presenting pyuria. Four tests returned positive nitrite and twenty six tests presented increased bacterial flora. The agent isolated more frequently in the culture was Escherichia coli (52%), followed by Klebsiella sp. (15.2 %). Conclusion: The prevalence of urinary tract infections amongst the pregnant women cared for in the high risk maternity in Serra was high. These results corroborate the importance of screening for urinary tract infection during pregnancy in order to avoid complications during gestation and childbirth / Introdução: A Infecção urinária na gravidez tem prevalência de cerca de 2 a 10%. No ciclo gravídico ela pode causar parto pré-termo, amniorrexe prematura, recém nascidos de baixo peso, restrição do crescimento intra uterino, altas taxas de mortalidade perinatal, anemia materna, sepse materna e neonatal, hipertensão arterial sistêmica e insuficiência renal. Objetivos: Descrever a frequência da infecção do trato urinário, identificar agentes etiológicos e descrever fatores de associação para infecção em parturientes atendidas em maternidade de alto risco em Serra, Espírito Santo. Metodologia: Estudo de corte transversal em amostra quantitativa de parturientes internadas na maternidade do Hospital Dr Dório Silva, no período de março de 2010 a fevereiro de 2011. As informações utilizadas no estudo foram obtidas por meio de uma entrevista face-a-face contendo dados sócio-demográficos, epidemiológicos e clínicos, tais como: idade, escolaridade, estado civil, residência, profissão, número de gestações e abortos, tipo de parto, idade gestacional, e história anterior de infecção urinária. Foi coletada uma amostra de urina para realização de exame de urina tipo 1, urocultura e teste de sensibilidade ao antibiótico. Foi realizada análise estatística descritiva. As possíveis associações entre infecção do trato urinário e variáveis independentes foram testadas por meio de testes de qui-quadrado com correção de Yates ou teste Exato de Fisher. OddsRatio e intervalos de confiança foram calculados e análise multivariada de regressão logística foi utilizada. Resultados Do total de 324 gestantes selecionadas, 305 (94,1%) participaram do estudo. A prevalência de ITU foi 15,1% (IC95% 11,0%-19,1%). A mediana de idade foi 25 anos (DIQ 20; 30) e a de escolaridade foi 9 anos (DIQ 7; 11). Cinquenta e nove parturientes (19,0%) tinham menos de 20 anos, 28 (9,2%) tinham até 4 anos de estudo, 255 (83,6%) eram casadas e em 155 (50,8%) a renda familiar era menor do que dois salários mínimos. Cento e vinte cinco (41,0%) eram primigestas, 173 (56,9%) tinham menos de 35 semanas de gestação no momento da internação e 75 (24,6%) tiveram recém-nascidos de baixo peso. Entre as morbidades descritas, 14,1% tinham Doença Hipertensiva Específica da Gestação (DHEG) e 6,2% diabetes mellitus . Entre os 46 casos de infecção urinária, o EAS estava alterado em 26 casos, apresentando-se com piúria em 23 . Quatro exames apresentavam nitrito positivo e 26 exames apresentavam flora bacteriana aumentada. O agente isolado mais frequentemente na cultura foi a Escherichia coli (52%), seguida pela Klebsiella sp.(15,2%). Conclusão: A frequência de infecção do trato urinário em parturientes atendidas em maternidade de alto risco em Serra foi alta. Esses resultados corroboram a importância do rastreamento da ITU na gestação a fim de evitar complicações no ciclo gravídico -puerperal
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Prevalência de transtorno do estresse pós-traumático no período pós-parto entre mulheres atendidas em maternidade de referência para agravos perinatais no município do Rio de Janeiro / Prevalence of post-traumatic stress disorder in postpartum period among women with high risk fetal pregnancy in Rio de Janeiro

Tatiana Henriques Leite 17 February 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O Transtorno do estresse pós-traumático (TEPT) é um transtorno mental que ocorre em resposta a um evento traumático que coloca em risco a vida do indivíduo ou de outras pessoas. O TEPT no período pós-parto foi documentado pela primeira vez em 1978. Porém, há poucos estudos sobre o tema, principalmente em gestantes de alto risco materno e fetal. Visando preencher essa lacuna, essa dissertação tem por objetivo estimar a magnitude de TEPT no período pós-parto em uma maternidade de alto risco fetal no município do Rio de Janeiro e identificar subgrupos vulneráveis ao transtorno. Trata-se de um estudo transversal, cuja população de estudo foi composta por 456 mulheres que tiveram o parto no Instituto Fernandes Figueira e realizaram a consulta de revisão pós-parto entre fevereiro e julho de 2011. Casos suspeitos de TEPT foram identificados por meio de dois instrumentos: Trauma History Questionnaire (THQ) utilizado para a captação de situações potencialmente traumáticas ao longo da vida e Post-Traumatic Stress Disorder Checklist (PCL-C) para rastreio de sintomas de TEPT. A prevalência agregada de TEPT no período pós-parto foi de 9,4%. Subgrupos considerados vulneráveis foram: mulheres com três ou mais partos anteriores (15,1%), com o recém-nascido com APGAR menor ou igual a 7 no primeiro minuto (13,6%), com histórico de psicopatologia anterior (29,0%) ou concomitante à gestação (36,7%), com depressão pós-parto (31,5%), mulheres que sofreram violência física (19,8%) e psicológica (11,6%) perpetrada por parceiro íntimo durante a gestação, mulheres que sofreram abuso sexual na infância (25,7%) e com histórico de 5 ou mais situações traumáticas anteriores (25,9%). A elevada prevalência de TEPT encontrada entre as mulheres entrevistadas pode ser, em parte, atribuída às particularidades da população assistida nessa instituição, de reconhecido risco materno e fetal. A alta prevalência de casos suspeitos de depressão pós-parto entre as mulheres com suspeição de TEPT é um fator de preocupação adicional, já que dificulta o manejo clínico dos casos e afasta a mulher e a criança dos serviços de saúde. TEPT no período pós-parto não é um evento raro e merece atenção. Rápido diagnóstico e tratamento são fundamentais para a melhor qualidade de vida da mãe tornando-a apta aos cuidados do recém-nascido. / The Posttraumatic Stress Disorder (PTSD) is a mental disorder that occurs in response to a traumatic event which endangers the life of the individual or of other people. There are few studies on this topic, especially in pregnant women with high maternal and fetal risk. Thinking of filling this gap, this study aims at estimating the magnitude of PTSD postpartum period in a maternity with high fetal risk and identifying vulnerable subgroups. This is a cross-sectional study conducted at Instituto Fernandes Figueira (IFF), with 456 women who delivered at the IFF and were underwent postpartum review between February and July 2011. Suspected cases of PTSD were identified through two instruments: Trauma History Questionnaire used for capturing potentially lifelong traumatic situations and Post - Traumatic Stress Disorder Checklist-Civilians in screening for PTSD symptoms. The aggregate prevalence of PTSD postpartum period was 9,4%. Groups were considered vulnerable: Women with three or more previous deliveries (18,9%), with the newborn with less or equal to 7 APGAR (13,6%) , with a history of previous (29,0%) or concurrent psychopathology pregnancy (36,7%), with postpartum depression (31,5%), woman who have suferred physical (19,8%) and psychological (11,6%) violence perpetrated by intimate partner during pregnancy, women who have experienced childhood sexual abuse (25.7%) and with a history of 5 or more previous traumatic situations (25,9%). The high prevalence of PTSD found among the interviewed women can be partly attributed to the particularities of the patients attended at this institution. The high prevalence of suspected postpartum depression among women with suspected PTSD cases is an additional point of concern, as it complicates the clinical management of cases and keeps the women and the children away from health services. The results indicate that the occurrence of PTSD in the postpartum period is not a rare event and deserves attention, as well as other mental health problems in the postpartum period. Quick diagnosis and treatment are key to better quality of life of the mother making it able to care of the newborn.
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O cuidado à saúde materno-infantil e a psicanálise: uma interseção possível / The care of maternal and child health and the psychoanalysis: a possible intersection

Mariana Bteshe 30 April 2008 (has links)
O presente trabalho procurou analisar a inserção da psicanálise nas novas formas de cuidado terapêutico em perinatologia, mais precisamente, no domínio que envolve os acontecimentos que ocorrem entre a concepção e os 36 meses de vida da criança. Para tanto, inicialmente foi apresentada a área da saúde materno-infantil no Brasil e as políticas públicas que a sustentam. Em seguida, delineou-se o funcionamento do campo escolhido, no caso uma maternidade de alto risco. Tendo em vista, a construção de uma rede de atenção tecida a partir de diferentes olhares, se procurou enfocar os impasses da interseção entre o discurso biomédico, o da educação em saúde e o da psicanálise. Nesse ponto, foi utilizada como referência principal a contribuição de D. W. Winnicott sobre a teoria do amadurecimento pessoal. Com a finalidade de circunscrever o crescente interesse pela primeira infância, procedeu-se a um mapeamento do estudo psicanalítico dos primórdios do psiquismo, após uma breve incursão pelo texto freudiano. Promoveu-se ainda uma discussão sobre o encontro das hipóteses psicanalíticas com as novas descobertas científicas sobre as potencialidades do bebê, ressaltando as consequências possíveis de tal intercâmbio. Por fim, foram destacadas algumas concepções que fundamentam a importância do olhar psicanalítico para o cuidado integral à saúde materno-infantil, enfatizando autores como Lebovici, Cramer, Bydlowski e Golse. Aqui as discussões teóricas entrelaçaram-se com observações de campo e vinhetas clínicas
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Binômio mãe-filho: estudo epidemiológico e de base populacional desenvolvido em maternidades de baixo e alto risco / Mother- child: epidemiological studies and population-based developed in low and high risk maternity hospitals

Carvalheira, Ana Paula Pinho [UNESP] 25 February 2016 (has links)
Submitted by ANA PAULA PINHO CARVALHEIRA null (nana_carvalheira@hotmail.com) on 2016-03-10T14:36:17Z No. of bitstreams: 1 tese final.pdf: 1560444 bytes, checksum: f804d6789bf6b9682538443782dda62a (MD5) / Approved for entry into archive by Sandra Manzano de Almeida (smanzano@marilia.unesp.br) on 2016-03-10T17:40:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 carvalheira_app_dr_bot.pdf: 1560444 bytes, checksum: f804d6789bf6b9682538443782dda62a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-10T17:40:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 carvalheira_app_dr_bot.pdf: 1560444 bytes, checksum: f804d6789bf6b9682538443782dda62a (MD5) Previous issue date: 2016-02-25 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Objetivos: a) Descrever a adequação do local de assistência pré-natal, segundo fatores de risco gestacional. b) Identificar fatores maternos associados e o resultado perinatal de gestantes com hipertensão; c) Comparar as características sociodemográficas das parturientes, a atenção desenvolvida ao binômio mãe-bebê no momento do parto e as condições dos neonatos ao nascer em hospitais público e privado. Método: Trata-se de estudo epidemiológico, observacional, realizado com população de parturientes de município de médio porte do interior do Estado de São Paulo - Brasil, cujos partos ocorreram de janeiro a junho de 2012, totalizando 1343 mulheres. Utilizou-se instrumento construído especialmente para este estudo, contendo as variáveis de interesse. Resultados: Das 291 gestantes/parturientes atendidas no pré-natal de alto risco, 131 (45,0%) não tinham indicação para tal e deveriam estar sendo acompanhadas na atenção básica ou serviços privados. As mulheres que apresentavam condições clínicas prévias que indicavam seguimento especializado, totalizaram 39 casos e 19 (48,7%) recebiam esse tipo de atendimento. Entre os fatores de risco da gestação atual que requerem encaminhamento ao alto risco, foram 198 casos, dos quais 90 (45,5%) foram seguidos neste nível de complexidade. Foram atendidos no alto risco 31 (39,2%) dos 79 casos classificados como requerendo encaminhamento para urgência/emergência obstétrica. O conjunto das síndromes hipertensivas constituiu o grupo mais frequentemente mantido na atenção básica, embora tivesse indicação de pré-natal de alto risco por doença prévia à gravidez, doença na gestação atual ou condição de urgência/emergência. Quanto aos fatores maternos associados a hipertensão, a única variável sociodemográfica com associação foi a idade superior a 35 anos (OR=1,64; IC95%=1,02-2,64 e p=0,043); de maneira independente, observou-se entre as mulheres que apresentaram síndrome hipertensiva na gestação maior chance de reanimação neonatal (OR=2,24; IC95%=1,31-3,83 e p=0,003), nascimento pré-termo (OR=3,47; IC95%=2,09-5,77 e p<0,001) e baixo peso ao nascer (OR=2,33, IC95%=1,33-4,09 e p=0,003). Houve associação positiva entre nascer no hospital público e ser adolescente (OR=4,21, IC=2,64-6,73), estudar até o ensino fundamental (OR=10,9, IC=6,94-17,39), ser primípara (OR=1,54, IC=1,21-1,96), não ter companheiro (OR=2,65, IC=1,74-4,04), não ter planejado a gestação (OR=3,23, IC=2,51-4,15), ter realizado até seis consultas pré-natais (OR=3,10, IC=2,04-3,23) e ter feito pré-natal no serviço público (OR=49,75, IC=32,80-75,47). Quanto à atenção ao parto, nascer no hospital público protegeu da realização de parto cesárea e cesárea eletiva (OR=0,001, IC=0,0004-0,006) e de outros procedimentos rotineiros, cujas evidências apontam prejuízos. Mostrou-se associação significativa entre nascer no hospital público e desfechos neonatais negativos, incluindo prematuridade (OR=1,63, IC=1,12-2,36), baixo peso (OR=2,26, IC=1.46-3,51) e necessidade de reanimação (OR=3,32, IC=1,97-5,59). Mesmo havendo essas condições negativas, nascer no hospital público favoreceu o aleitamento materno exclusivo na alta. Conclusão: É importante que se identifiquem os fatores de risco gestacional o mais precocemente possível, favorecendo a agilidade na assistência, definição da necessidade de cuidado e da densidade tecnológica que devem ser ofertadas às usuárias em cada momento. Mulheres acima de 35 requerem ainda mais cuidado no seguimento pré-natal, para identificação precoce de alterações pressóricas. Controlar as síndromes hipertensivas na gravidez e intervir no momento oportuno pode resultar em gestação sem complicações maternas e agravos à saúde do concepto. Tanto no hospital público quanto no privado verificaram-se aspectos que merecem medidas e ações efetivas de profissionais de saúde, bem como de gestores, com vistas ao sucesso da atenção materno-infantil, especialmente no que se refere a melhores desfechos neonatais. / Objectives: a) Describe the adequacy of prenatal care site, according to gestational risk factors. b) Identify factors associated with maternal and perinatal outcome in pregnant women with hypertension; c) Compare the sociodemographic characteristics of the pregnant women, the care given to the mother-child binomial at delivery and conditions of newborns at birth in public and private hospitals. Method: This is an epidemiological, observational study conducted with a total of 1343 pregnant women in a medium sized city in the state of São Paulo - Brazil, whose deliveries occurred from January to June 2012. Using instruments built specifically for this study, containing the variables of interest. Results: Of the 291 pregnant women/mothers who were attended at high risk prenatal, 131 (45.0 %) had no indication for such and should be being followed in primary care or private services. Women who had previous medical conditions that indicated specialized follow-up, totaled 39 cases and 19 (48.7 %) received this type of care. Among the risk factors of current pregnancy that require referral to high risk, were 198 cases, of which 90 (45.5%) were followed in this level of complexity. There were 31 at high risk (39.2%) of the 79 cases classified as requiring referral to urgent/emergency obstetric care. The group of hypertensive disorders was the group most frequently kept in primary care, despite having an indication of high risk prenatal for disease prior to pregnancy, illness during the pregnancy or urgent/emergency condition. As for maternal factors associated with hypertension, the only socio-demographic variable with the association was the age older than 35 years (OR = 1.64, 95% CI 1.02 to 2.64, p = 0.043); independently, it was observed among women who had hypertension during pregnancy, a higher rate of neonatal resuscitation (OR = 2.24, 95% CI 1.31 to 3.83, p = 0.003), preterm birth (OR = 3.47, 95% CI 2.09 to 5.77 and p <0.001) and low birth weight (OR = 2.33, 95% CI 1.33 to 4.09, p = 0.003). There was a positive association between giving birth in a public hospital and being a teenager (OR = 4.21, CI = 2.64 to 6.73), having elementary education (OR = 10.9, CI = 6.94 to 17.39), being primiparous (OR = 1.54, CI = 1.21 to 1.96), not having a partner (OR = 2.65, CI = 1.74 to 4.04), having unplanned pregnancy (OR = 3.23, CI = 2.51 to 4.15), having held up to six prenatal consultations (OR = 3.10, CI = 2.04 to 3.23) and having prenatal care in public service (OR = 49.75, CI 32.80 to 75.47). As for care during labor, birth in a public hospital was protected from performing cesarean delivery and elective caesarean section (OR = 0.001, CI = 0.0004 to 0.006) and other routine procedures, whose evidence points losses. Showed a significant association between birth in the public hospital and adverse neonatal outcomes, including prematurity (OR = 1.63, CI = 1.12 to 2.36), low birth weight (OR = 2.26, CI = 1.46-3, 51) and need for resuscitation (OR = 3.32, CI = 1.97 to 5.59). Even with these negative conditions, born in the public hospital favored the exclusive breastfeeding at discharge. Conclusion: It is important to identify the gestational risk factors as early as possible, promoting agility in service, defining the need for care and technological density that should be offered to users at all times. Women over 35 require even more care during the prenatal follow-up for early detection of pressure changes. Controlling the hypertensive disorders in pregnancy and intervening in a timely manner may result in no maternal complications and health problems in the fetus. Both the public and the private hospitals, there have been aspects that deserve and effective measures and actions by health professionals, as well as managers, envisisioning the success of maternal and child care, especially with regard to better neonatal outcomes. / FAPESP: 2009/53253-8
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MULHERES EM GESTAÇÃO DE ALTO RISCO: SENTIMENTOS, PRÁTICAS DE CUIDADO E SUPERAÇÃO DAS DIFICULDADES ENFRENTADAS / WOMEN AT HIGH-RISK PREGNANCY: FEELINGS, PRACTICES OF CARE AND OVERCOMING OF DIFFICULTIES

Wilhelm, Laís Antunes 28 March 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A pregnancy is considered high-risk when the risk of disease or death, before or after birth, is larger than usual for the fetus and to the mother. Prenatal care requires evaluation of risk situations and readiness to identify problems in order to prevent an unfavorable outcome. This assistance has an important role in ensuring the health care of the pregnant woman and her baby, and supports the emotional demands of her. Such demands may be aggravating the risk of gestational, assuming the need for special attention with regard to the emotional aspects. Thus , this study as a research about emotional aspects of women who experienced pregnancy at high-risk and guiding research question "what feelings, care practices and overruns experienced by women who had a high-risk pregnancy?"; for that aimed to know the experiences of women who experienced a high-risk pregnancy . It is a descriptive field research with a qualitative approach. The scenarios for the development of the study will be the Santa Maria University Hospital and the homes of women who have had high-risk pregnancies. The informants in the study were ten women who experienced high-risk pregnancy. Data collection was conducted through semi-structured interviews. Data were analyzed using the proposed operative Minayo. The standards of Resolution No. 196/96 of the National Health Council, Ministry of Health, was be met. And was been approved by the Ethics Committee in Research under case No. 13178713.3.0000.5346. This research helped to identify the feelings experienced by women who lived a high-risk pregnancy. They reported fear, anxiety, sadness and happiness. In addition, the major care practices identified were the feeding, the rest and removal of stressors, originate of an informal and professional knowledge. It was also possible to know how these women overcame the difficulties faced during high risk pregnancies, through family support; health professionals; religion and faith; and the experience with optimism. When we considered the values and feelings of these women, care is characterized as humane and provides higher quality. Therefore, it is expected that this study will contribute to training of health professionals, including nurses, and that raises awareness and instigate them to practice dialogue and active listening, trying to understand the perspective of overcoming each high risk pregnancies, their abilities and achievements. Moreover, these care practices help to develop a horizontal relationship, of support and motivation for these women. In a way that these women can feel safe to experience this critical period in his life. / Uma gravidez é considerada de alto risco quando a eminência de doença ou de morte, antes ou após o parto, é maior que o habitual, tanto para o concepto quanto para a mãe. A assistência pré-natal pressupõe avaliação das situações de risco e prontidão para identificar problemas de forma a impedir um resultado desfavorável. Essa assistência tem um papel importante no sentido de assegurar os cuidados com a saúde da gestante e seu bebê, além de dar suporte às demandas emocionais dela. Tais demandas poderão ter o agravante do risco gestacional pressupondo a necessidade de uma atenção diferenciada no que se refere aos aspectos emocionais. Assim, este estudo teve como objeto de pesquisa os aspectos emocionais de mulheres que vivenciaram a gestação de alto risco e como questão norteadora da pesquisa quais os sentimentos, as práticas de cuidado e as superações vivenciadas por mulheres que tiveram uma gestação de alto risco? Para isso, objetivou-se conhecer a vivência de mulheres que experienciaram uma gestação de alto risco. Trata-se de uma pesquisa de campo, descritiva e com abordagem qualitativa, que foi realizada no ambulatório de gestação de alto risco do Hospital Universitário de Santa Maria e no domicílio das participantes. As informantes do estudo foram dez mulheres que vivenciaram a gestação de alto risco. A coleta dos dados foi realizada por meio da entrevista semiestruturada. Os dados foram analisados por meio da análise de conteúdo temática da proposta operativa de Minayo. Foram respeitados os aspectos éticos das pesquisas com seres humanos, seguindo a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde e os trâmites indicados pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Santa Maria. A realização desta pesquisa permitiu conhecer os sentimentos vivenciados por mulheres que experienciaram uma gestação de alto risco, sendo relatados o medo, a ansiedade, a tristeza e a felicidade. Além disso, foram identificadas como principais práticas de cuidado realizada por elas, sendo a alimentação, o repouso e o afastamento de fatores estressantes, advindos de conhecimentos informais e profissionais. Também foi possível conhecer como essas mulheres superaram as dificuldades enfrentadas durante a gestação de alto risco, por meio do apoio da família; dos profissionais de saúde; da religião e da fé; e da vivência com pensamento positivo. Destaca-se, que quando são considerados os valores e os sentimentos dessas mulheres, o cuidado caracteriza-se como humanizado e proporciona maior qualidade. Logo, espera-se que este estudo contribua para formação de profissionais de saúde, dentre eles o enfermeiro, e que os sensibilize e instigueos a praticarem o diálogo e a escuta ativa, buscando compreender a perspectiva de superação de cada gestante de alto risco, suas possibilidades e realizações. Ademais, estes cuidados possibilitam a construção de uma relação horizontal, de apoio e motivação para com essas mulheres, de forma que se sintam seguras para vivenciar este período crítico em sua vida.
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Prevalência e fatores de risco para morbidade materna grave e near miss materno no Estado de Sergipe / Prevalence and risk factors for severe acute maternal morbidity and maternal near miss in Sergipe state, northeast-Brazil

Galvão, Larissa Paes Leme 24 January 2013 (has links)
Background: The interest in obstetrical complications that culminate with maternal death and the urgent need for improvement in these indexes led to the development of the concept of maternal near miss. From a normal situation, the patients are in a continuum that can evolve with the development of moderate and severe situations of health. Severe acute maternal morbidity (SAMM) (situation less severe) and near miss (NM) (situation more severe) are two degrees of situation immediately before maternal death. The main advantage of studying these cases is higher frequency when comparing with maternal deaths cases and that the determining factors are the same. This study aims to determine the ocurrence of SAMM and NM situations in two maternities of reference of the state of Sergipe, determine the prevalence of the event and describe the risk factors associated. Casuistic and methods: A cross sectional study with double controls was conducted in patients who were pregnant sometime and were hospitalized in two reference maternities of Sergipe state. The patients answered a survey about issues relevant to the subject. For categorical variables was used Fisher s exact test. For normal continuous variables was applied the Student t test and for the not normal, the U-Mann-Whitey test. Odds ratio and confidence interval were used whenever possible. Multivariate analysis was performed and p <0,05. Results: There were 16,243 live birth deliveries, and occurred 1102 SAMM, 77 NM and 17 maternal deaths cases. The prevalence of SAMM + NM founded were, respectively, 7.6 cases/1000 LB, the mortality index was 18% (4.5 cases for each death) The main causes of SAMM and NM were respectively: 67.5% by hypertensive causes and 87.1% by necessity of invasive procedures. High age, low income, absence of prenatal, high rates of cesarean section, previous abortion and low weight of the baby at birth with unfavorable perinatal prognosis were statistically significant for the study group. Multivariate analysis showed that the number of eligibility criteria for NM was related with the severity of the situation. Conclusions: The situations of SAMM and NM in the two maternities studied reached significant values. Study NM can be the most efficiently way of conducting internal audits for the improving of the quality of services. Protocols based on adverse situations like these, where the detection can be made on the exact point of failure, can recommend conducts and interventions able to save lives. / Introdução: O interesse por complicações em obstetrícia que culminassem com morte materna e a necessidade urgente da melhora desses índices resultou no desenvolvimento do conceito de near miss materno. A partir de uma situação normal, a paciente insere-se em um continuum que pode evoluir com o desenvolvimento de situações de gravidade moderada e intensa. Morbidade materna grave (MMG) e near miss (NM) são duas denominações dadas às situações imediatamente anteriores ao óbito materno. A grande vantagem em se estudar esses casos é justamente a sua frequência superior em relação aos casos de morte materna (MM) e que os fatores determinantes são os mesmos. Este estudo tem por objetivos: determinar a ocorrência de situações de MMG e NM em duas maternidades de referência do estado de Sergipe, determinar a prevalência do evento nesses locais e descrever os fatores de risco associados. Casuística e métodos: Foi realizado estudo do tipo transversal com duplo controle em pacientes que em algum momento estiveram gestantes e permaneceram internadas em situações de risco nas duas maternidades de referência do Estado de Sergipe no período de um ano. As pacientes responderam a um questionário que continham questões sobre o assunto. Para a análise estatística das variáveis categóricas foi utilizado o teste exato de Fisher. Para as variáveis contínuas normais e para tabelas 2x2 foi aplicado o teste t de Student e para tabelas maiores o teste do qui-quadrado. Para as tabelas não-normais foi aplicado o teste de U-Mann-Whitey. Cálculo do Odds ratio e intervalo de confiança foram utilizados sempre que possível. Neste estudo foi realizada análise multivariada e o valor de p< 0,05 foi considerado. Resultados: Dos 16.243 partos, ocorreram 1102 casos de MMG, 77 casos de NM e 17 MM. A prevalência de MMG + NM foi de 72,6 casos /1000 NV, o índice de mortalidade foi de 18% (4,5 casos para cada morte). As principais causas de MMG e NM foram respectivamente: 67,5% por causas hipertensivas e 87,1% devido à necessidade de realização de procedimentos invasivos. Idade elevada, baixa renda, a não realização de pré natal, maior índice de parto cesáreo, antecedentes obstétricos de aborto anterior e cesárea anterior, baixo peso do RN ao nascer com prognóstico perinatal desfavorável mostraram-se estatisticamente significantes para o grupo estudado. A análise multivariada demonstrou que a quantidade de critérios de elegibilidade de NM esteve relacionada à gravidade do quadro. Conclusões: As situações de NM + MMG nas duas maternidades estudadas atingiram valores expressivos. Estudar NM pode ser o modo mais eficiente de realização de auditorias internas na busca da melhora da qualidade dos serviços. Protocolos baseados em situações adversas como estas, onde pode ser feita a detecção exata do ponto de falha, podem recomendar condutas e intervenções possivelmente capazes de salvar vidas.
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Prevalência de transtorno do estresse pós-traumático no período pós-parto entre mulheres atendidas em maternidade de referência para agravos perinatais no município do Rio de Janeiro / Prevalence of post-traumatic stress disorder in postpartum period among women with high risk fetal pregnancy in Rio de Janeiro

Tatiana Henriques Leite 17 February 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O Transtorno do estresse pós-traumático (TEPT) é um transtorno mental que ocorre em resposta a um evento traumático que coloca em risco a vida do indivíduo ou de outras pessoas. O TEPT no período pós-parto foi documentado pela primeira vez em 1978. Porém, há poucos estudos sobre o tema, principalmente em gestantes de alto risco materno e fetal. Visando preencher essa lacuna, essa dissertação tem por objetivo estimar a magnitude de TEPT no período pós-parto em uma maternidade de alto risco fetal no município do Rio de Janeiro e identificar subgrupos vulneráveis ao transtorno. Trata-se de um estudo transversal, cuja população de estudo foi composta por 456 mulheres que tiveram o parto no Instituto Fernandes Figueira e realizaram a consulta de revisão pós-parto entre fevereiro e julho de 2011. Casos suspeitos de TEPT foram identificados por meio de dois instrumentos: Trauma History Questionnaire (THQ) utilizado para a captação de situações potencialmente traumáticas ao longo da vida e Post-Traumatic Stress Disorder Checklist (PCL-C) para rastreio de sintomas de TEPT. A prevalência agregada de TEPT no período pós-parto foi de 9,4%. Subgrupos considerados vulneráveis foram: mulheres com três ou mais partos anteriores (15,1%), com o recém-nascido com APGAR menor ou igual a 7 no primeiro minuto (13,6%), com histórico de psicopatologia anterior (29,0%) ou concomitante à gestação (36,7%), com depressão pós-parto (31,5%), mulheres que sofreram violência física (19,8%) e psicológica (11,6%) perpetrada por parceiro íntimo durante a gestação, mulheres que sofreram abuso sexual na infância (25,7%) e com histórico de 5 ou mais situações traumáticas anteriores (25,9%). A elevada prevalência de TEPT encontrada entre as mulheres entrevistadas pode ser, em parte, atribuída às particularidades da população assistida nessa instituição, de reconhecido risco materno e fetal. A alta prevalência de casos suspeitos de depressão pós-parto entre as mulheres com suspeição de TEPT é um fator de preocupação adicional, já que dificulta o manejo clínico dos casos e afasta a mulher e a criança dos serviços de saúde. TEPT no período pós-parto não é um evento raro e merece atenção. Rápido diagnóstico e tratamento são fundamentais para a melhor qualidade de vida da mãe tornando-a apta aos cuidados do recém-nascido. / The Posttraumatic Stress Disorder (PTSD) is a mental disorder that occurs in response to a traumatic event which endangers the life of the individual or of other people. There are few studies on this topic, especially in pregnant women with high maternal and fetal risk. Thinking of filling this gap, this study aims at estimating the magnitude of PTSD postpartum period in a maternity with high fetal risk and identifying vulnerable subgroups. This is a cross-sectional study conducted at Instituto Fernandes Figueira (IFF), with 456 women who delivered at the IFF and were underwent postpartum review between February and July 2011. Suspected cases of PTSD were identified through two instruments: Trauma History Questionnaire used for capturing potentially lifelong traumatic situations and Post - Traumatic Stress Disorder Checklist-Civilians in screening for PTSD symptoms. The aggregate prevalence of PTSD postpartum period was 9,4%. Groups were considered vulnerable: Women with three or more previous deliveries (18,9%), with the newborn with less or equal to 7 APGAR (13,6%) , with a history of previous (29,0%) or concurrent psychopathology pregnancy (36,7%), with postpartum depression (31,5%), woman who have suferred physical (19,8%) and psychological (11,6%) violence perpetrated by intimate partner during pregnancy, women who have experienced childhood sexual abuse (25.7%) and with a history of 5 or more previous traumatic situations (25,9%). The high prevalence of PTSD found among the interviewed women can be partly attributed to the particularities of the patients attended at this institution. The high prevalence of suspected postpartum depression among women with suspected PTSD cases is an additional point of concern, as it complicates the clinical management of cases and keeps the women and the children away from health services. The results indicate that the occurrence of PTSD in the postpartum period is not a rare event and deserves attention, as well as other mental health problems in the postpartum period. Quick diagnosis and treatment are key to better quality of life of the mother making it able to care of the newborn.
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Conversando sobre o bebê prematuro no pré-natal de alto risco: necessidades e expectativas das gestantes / Discussing about the premature infant in the prenatal of high risk: necessities and expectations of the pregnant women

Lucilei Cristina Chiodi 21 September 2015 (has links)
Os conflitos emocionais vivenciados no ciclo gravídico são intensificados na gravidez de alto risco, destacando-se no cenário nacional e mundial o trabalho de parto pré- termo espontâneo, responsável por 45% dos nascimentos prematuros. O enfermeiro neste contexto possui grande potencial de atuação no desenvolvimento de atividades educativas que possibilitem o aumento da compreensão das gestantes sobre a sua condição de saúde e sobre o recém-nascido pré-termo (RNPT), auxiliando-as no processo de enfrentamento. Para contribuir com enfermeiros e demais profissionais de saúde no desenvolvimento de tais ações, o presente estudo objetivou compreender as vivências de gestantes de uma unidade de pré-natal de risco frente à possibilidade de terem filho pré-termo e o apoio que necessitam durante a gravidez, diante de situações que possam vivenciar com o nascimento prematuro. Tratou-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva, com a realização de entrevistas semiestruturadas junto a doze gestantes com histórico de parto pré- termo ou trabalho de parto pré-termo na gestação atual. Para a análise dos dados obtidos utilizou-se a análise de conteúdo modalidade temática. Após a análise, foram obtidas as seguintes categorias temáticas: as incertezas da gestação com risco para o nascimento prematuro, o enfrentamento das gestantes frente ao risco para o nascimento prematuro e o universo do RNPT na percepção das gestantes de risco. Os resultados mostram que vivenciar uma gravidez com risco para o nascimento prematuro envolve as gestantes nas incertezas relacionadas ao nascer ou não prematuro e incertezas quanto à sobrevivência do filho, exigindo destas mulheres mudanças nos hábitos de vida. As gestantes apresentam interesse e iniciativa na busca pelo conhecimento sobre a gestação e nascimento prematuro. Conclui-se que a gestação com risco para o nascimento prematuro compreende vivenciar conflitos emocionais e mudanças que podem dificultar a adaptação da mulher neste momento da gestação e após, com o nascimento do bebê prematuro. O preparo para o nascimento prematuro foi considerado importante pelas gestantes, devendo envolver temáticas sobre os cuidados básicos com o prematuro e amamentação, durante atividades educativas, auxiliadas por materiais de ensino / The emotional conflicts lived during the high-risk cycle are intensified in the high-risk pregnancy, highlighted in the national and in the global spontaneous premature labor scenario, responsible for 45% of the premature birth. In this context, the nurse has a big potential in the development of the educational activities that will increase the comprehension of the pregnant not only about her health condition but also about the newborn premature child\'s health condition, helping the new mother to face this situation. In order to contribute to the nurses and to the others professionals in the development of such actions, this study has the main goal to comprehend the experience of the pregnant from a high risk prenatal unit who is facing the possibility to give birth to a preterm child and to give the needed support to that mother during the pregnancy that she is about to experience with the premature birth. The methodology used in the development of this study was a qualitative, descriptive, and semi structured interviews with 12 pregnant women with a history of preterm labor or preterm labor in the present pregnancy. To analyze the collected data was used the thematic analyze of the content. After the research, the obtained result was the followings thematic categories: the uncertainties of the pregnancy of high risk to the birth of the premature, the risk faced by the pregnant at the birth of the premature babe and the universe of the preterm child in the perspective of a high-risk pregnancy. The results show that living a high-risk pregnancy with the possibility of a premature birth involve the pregnant women in the uncertainties related to giving birth to a premature or not premature, and the uncertainties about the survival of the child, requiring from those women a change in their life\'s habits. The pregnant women present interest and initiative to search for information about the pregnancy and the premature birth. It was concluded that the risk to pregnancy for preterm birth include emotional experience and changes that may hinder the adaptation of women in this time of pregnancy and after with the birth of premature baby. Preparation for preterm birth was considered important for pregnant women, should involve issues about the basic care and breastfeeding during educational activities aided by teaching materials
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Prevalência e fatores de risco para morbidade materna grave e near miss materno no Estado de Sergipe / Prevalence and risk factors for severe acute maternal morbidity and maternal near miss in Sergipe state, northeast-Brazil

Galvão, Larissa Paes Leme 24 January 2013 (has links)
Background: The interest in obstetrical complications that culminate with maternal death and the urgent need for improvement in these indexes led to the development of the concept of maternal near miss. From a normal situation, the patients are in a continuum that can evolve with the development of moderate and severe situations of health. Severe acute maternal morbidity (SAMM) (situation less severe) and near miss (NM) (situation more severe) are two degrees of situation immediately before maternal death. The main advantage of studying these cases is higher frequency when comparing with maternal deaths cases and that the determining factors are the same. This study aims to determine the ocurrence of SAMM and NM situations in two maternities of reference of the state of Sergipe, determine the prevalence of the event and describe the risk factors associated. Casuistic and methods: A cross sectional study with double controls was conducted in patients who were pregnant sometime and were hospitalized in two reference maternities of Sergipe state. The patients answered a survey about issues relevant to the subject. For categorical variables was used Fisher s exact test. For normal continuous variables was applied the Student t test and for the not normal, the U-Mann-Whitey test. Odds ratio and confidence interval were used whenever possible. Multivariate analysis was performed and p <0,05. Results: There were 16,243 live birth deliveries, and occurred 1102 SAMM, 77 NM and 17 maternal deaths cases. The prevalence of SAMM + NM founded were, respectively, 7.6 cases/1000 LB, the mortality index was 18% (4.5 cases for each death) The main causes of SAMM and NM were respectively: 67.5% by hypertensive causes and 87.1% by necessity of invasive procedures. High age, low income, absence of prenatal, high rates of cesarean section, previous abortion and low weight of the baby at birth with unfavorable perinatal prognosis were statistically significant for the study group. Multivariate analysis showed that the number of eligibility criteria for NM was related with the severity of the situation. Conclusions: The situations of SAMM and NM in the two maternities studied reached significant values. Study NM can be the most efficiently way of conducting internal audits for the improving of the quality of services. Protocols based on adverse situations like these, where the detection can be made on the exact point of failure, can recommend conducts and interventions able to save lives. / Introdução: O interesse por complicações em obstetrícia que culminassem com morte materna e a necessidade urgente da melhora desses índices resultou no desenvolvimento do conceito de near miss materno. A partir de uma situação normal, a paciente insere-se em um continuum que pode evoluir com o desenvolvimento de situações de gravidade moderada e intensa. Morbidade materna grave (MMG) e near miss (NM) são duas denominações dadas às situações imediatamente anteriores ao óbito materno. A grande vantagem em se estudar esses casos é justamente a sua frequência superior em relação aos casos de morte materna (MM) e que os fatores determinantes são os mesmos. Este estudo tem por objetivos: determinar a ocorrência de situações de MMG e NM em duas maternidades de referência do estado de Sergipe, determinar a prevalência do evento nesses locais e descrever os fatores de risco associados. Casuística e métodos: Foi realizado estudo do tipo transversal com duplo controle em pacientes que em algum momento estiveram gestantes e permaneceram internadas em situações de risco nas duas maternidades de referência do Estado de Sergipe no período de um ano. As pacientes responderam a um questionário que continham questões sobre o assunto. Para a análise estatística das variáveis categóricas foi utilizado o teste exato de Fisher. Para as variáveis contínuas normais e para tabelas 2x2 foi aplicado o teste t de Student e para tabelas maiores o teste do qui-quadrado. Para as tabelas não-normais foi aplicado o teste de U-Mann-Whitey. Cálculo do Odds ratio e intervalo de confiança foram utilizados sempre que possível. Neste estudo foi realizada análise multivariada e o valor de p< 0,05 foi considerado. Resultados: Dos 16.243 partos, ocorreram 1102 casos de MMG, 77 casos de NM e 17 MM. A prevalência de MMG + NM foi de 72,6 casos /1000 NV, o índice de mortalidade foi de 18% (4,5 casos para cada morte). As principais causas de MMG e NM foram respectivamente: 67,5% por causas hipertensivas e 87,1% devido à necessidade de realização de procedimentos invasivos. Idade elevada, baixa renda, a não realização de pré natal, maior índice de parto cesáreo, antecedentes obstétricos de aborto anterior e cesárea anterior, baixo peso do RN ao nascer com prognóstico perinatal desfavorável mostraram-se estatisticamente significantes para o grupo estudado. A análise multivariada demonstrou que a quantidade de critérios de elegibilidade de NM esteve relacionada à gravidade do quadro. Conclusões: As situações de NM + MMG nas duas maternidades estudadas atingiram valores expressivos. Estudar NM pode ser o modo mais eficiente de realização de auditorias internas na busca da melhora da qualidade dos serviços. Protocolos baseados em situações adversas como estas, onde pode ser feita a detecção exata do ponto de falha, podem recomendar condutas e intervenções possivelmente capazes de salvar vidas.

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