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Tradição e renovações da identidade romana em Tito Lívio e Tácito / Tradition and renovations of the Roman identity in Livy and Tacitus

Marques, Juliana Bastos 18 February 2008 (has links)
Há uma leitura particular da identidade no mundo romano, entre tantas possíveis, que deriva da tradição historiográfica latina. Os historiadores romanos criaram um discurso específico do passado, que buscava uma uniformidade, mas também demonstrava suas peculiaridades distintas de acordo com as circunstâncias de suas próprias realidades. Pretendemos aqui discutir o caso de dois deles, Tito Lívio e Tácito, para compreendermos o que eles entendiam por \"ser romano\", baseado nas premissas da interação entre o gênero historiográfico e os contextos contemporâneos dos autores. As dificuldades ao reconstruir este segundo tópico são um tema comum nos estudos sobre Tito Lívio e Tácito, concentrando-se principalmente na relação deles com os imperadores, mas aqui tencionamos fazer uma relação desse ponto com as singularidades das suas reconstruções do passado, que eram baseadas num conjunto relativamente regular de regras da narrativa. Os novos caminhos nos estudos sobre identidades no mundo antigo trazem interessantes leituras para esse problema, pois ajudam a renovar a análise de, no recorte que escolhemos, quatro dos principais conceitos que definem a identidade romana em Tito Lívio e Tácito: concordia, pietas, fides e mos maiorum. Finalmente, tanto o processo de reconstrução do passado através de uma memória compartilhada e regulada quanto a busca constante de padrões morais fixos revelam, em última instância, as mudanças pelas quais passa a cidade de Roma no desenvolvimento do principado, de forma que essa identidade romana acaba por fazer da própria cidade um símbolo. Há uma leitura particular da identidade no mundo romano, entre tantas possíveis, que deriva da tradição historiográfica latina. Os historiadores romanos criaram um discurso específico do passado, que buscava uma uniformidade, mas também demonstrava suas peculiaridades distintas de acordo com as circunstâncias de suas próprias realidades. Pretendemos aqui discutir o caso de dois deles, Tito Lívio e Tácito, para compreendermos o que eles entendiam por \"ser romano\", baseado nas premissas da interação entre o gênero historiográfico e os contextos contemporâneos dos autores. As dificuldades ao reconstruir este segundo tópico são um tema comum nos estudos sobre Tito Lívio e Tácito, concentrando-se principalmente na relação deles com os imperadores, mas aqui tencionamos fazer uma relação desse ponto com as singularidades das suas reconstruções do passado, que eram baseadas num conjunto relativamente regular de regras da narrativa. Os novos caminhos nos estudos sobre identidades no mundo antigo trazem interessantes leituras para esse problema, pois ajudam a renovar a análise de, no recorte que escolhemos, quatro dos principais conceitos que definem a identidade romana em Tito Lívio e Tácito: concordia, pietas, fides e mos maiorum. Finalmente, tanto o processo de reconstrução do passado através de uma memória compartilhada e regulada quanto a busca constante de padrões morais fixos revelam, em última instância, as mudanças pelas quais passa a cidade de Roma no desenvolvimento do principado, de forma que essa identidade romana acaba por fazer da própria cidade um símbolo. / There is one particular reading of identity in the Roman world, among many possible others, that derives from the tradition of Latin historiography. Roman historians have created a specific discourse on the past, aiming at uniformity but also showing their distinctive peculiarities due to the circumstances of their own times. We aim here to discuss the case of two of them, Livy and Tacitus, with a goal to understand their views on what \"being Roman\" meant, based on the premises of the interplay between the historiographical genre and the authors\' contemporary contexts. The difficulties when trying to reconstruct this second topic are a standard issue in the studies about Livy and Tacitus, focusing primarily on their relationship with the emperors, but here we intend to make a connection of this issue with the singularities of their reconstructions of the past, which were based on a fairly regular set of writing rules. The new trends on the question of identities in the Ancient world add to this inquiry, helping to refresh the analysis of, as we chose, four concepts that help to define the Roman identity in Livy and Tacitus: concordia, pietas, fides and mos maiorum. In the end, both the process of reconstruction of the past through a shared and regulated memory and the constant call for a fixed set of moral standards ultimately reveal the changes that the city of Rome goes through under the development of the Principate, so that this Roman identity end up making a symbol out of the city itself.
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Augustin historien. Recherches sur les méthodes historiques d'un évêque de l'Antiquité tardive / Augustine as an historian. Research on the historical methods of a bishop in late Antiquity

Revel-Barreteau, Cécile 06 December 2014 (has links)
Héritier de la culture classique antique et ancien professeur de rhétorique, Augustin d'Hippone (354-430) est l'auteur d'une oeuvre vaste et variée où il s'illustre comme un théologien, philosophe, pasteur à la pensée originale et puissante. Il n'est pas connu cependant comme historien et n'est pas l'auteur d'ouvrages spécifiquement historiques. Pourtant, comme évêque africain et autorité intellectuelle reconnue de ses contemporains, il a été amené à s'engager dans des controverses pour lesquelles il a utilisé une argumentation historique construite avec rigueur.Les méthodes avec lesquelles Augustin rassemble et critique ses sources et interprète l'histoire sont étudiées à partir de la Cité de Dieu et des traités anti-donatistes. Elles sont analysées en fonction du contexte culturel antique, à l'aide des réflexions historiographiques contemporaines. De quelle façon Augustin répond-il aux exigences d'un travail historique lorsqu'il aborde l'histoire de Rome et de l'Église ?Les recherches ont été menées en trois étapes pour envisager tout d'abord Augustin comme historien de Rome et particulièrement de la République romaine, puis comme historien du rôle de la religion (païenne et chrétienne) à Rome, et enfin comme historien du schisme donatiste en Afrique. Ces axes d'études permettent d'approfondir l'analyse des méthodes d'Augustin et de mettre en valeur une progression, d'un travail accompli à partir de sources secondaires sur une époque éloignée, à un travail mené partir d'une documentation qu'il réunit lui-même sur l'histoire de l'Église de son temps. / Steeped in ancient classical culture and a former professor of rhetoric, Augustine of Hippo (354-430) is considered as a distinguished theologian, philosopher, and pastor, with original andpowerful thoughts. He is not known as a historian, and is not the author of historical works.However, as a bishop and an intellectual authority recognized by his contemporaries, he wasconducted to conduct controversies during which he used a rigorously built historicalargumentation.The way Augustine collects and criticizes his sources, and interprets history, are studied based onCity of God and anti-Donatist writings. These are analyzed taking account to ancient culturalcontext, and using contemporary historiographical approach. Does Augustin reach the historicalwork standard when he addresses the history of Rome and the Church ?The research was conducted in three stages ; first considering Augustine as an historian of Romeand especially of the Roman Republic, then as an historian of the role of pagan and Christianreligion in Rome, and finally as an historian of the Donatist schism in Africa. These steps revealthe progression of Augustine methods, from a work based on secondary sources dealing with anancient period, to a work conducted from documents that he personnally gathers on thecontemporary history of the Church.
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Tradição e renovações da identidade romana em Tito Lívio e Tácito / Tradition and renovations of the Roman identity in Livy and Tacitus

Juliana Bastos Marques 18 February 2008 (has links)
Há uma leitura particular da identidade no mundo romano, entre tantas possíveis, que deriva da tradição historiográfica latina. Os historiadores romanos criaram um discurso específico do passado, que buscava uma uniformidade, mas também demonstrava suas peculiaridades distintas de acordo com as circunstâncias de suas próprias realidades. Pretendemos aqui discutir o caso de dois deles, Tito Lívio e Tácito, para compreendermos o que eles entendiam por \"ser romano\", baseado nas premissas da interação entre o gênero historiográfico e os contextos contemporâneos dos autores. As dificuldades ao reconstruir este segundo tópico são um tema comum nos estudos sobre Tito Lívio e Tácito, concentrando-se principalmente na relação deles com os imperadores, mas aqui tencionamos fazer uma relação desse ponto com as singularidades das suas reconstruções do passado, que eram baseadas num conjunto relativamente regular de regras da narrativa. Os novos caminhos nos estudos sobre identidades no mundo antigo trazem interessantes leituras para esse problema, pois ajudam a renovar a análise de, no recorte que escolhemos, quatro dos principais conceitos que definem a identidade romana em Tito Lívio e Tácito: concordia, pietas, fides e mos maiorum. Finalmente, tanto o processo de reconstrução do passado através de uma memória compartilhada e regulada quanto a busca constante de padrões morais fixos revelam, em última instância, as mudanças pelas quais passa a cidade de Roma no desenvolvimento do principado, de forma que essa identidade romana acaba por fazer da própria cidade um símbolo. Há uma leitura particular da identidade no mundo romano, entre tantas possíveis, que deriva da tradição historiográfica latina. Os historiadores romanos criaram um discurso específico do passado, que buscava uma uniformidade, mas também demonstrava suas peculiaridades distintas de acordo com as circunstâncias de suas próprias realidades. Pretendemos aqui discutir o caso de dois deles, Tito Lívio e Tácito, para compreendermos o que eles entendiam por \"ser romano\", baseado nas premissas da interação entre o gênero historiográfico e os contextos contemporâneos dos autores. As dificuldades ao reconstruir este segundo tópico são um tema comum nos estudos sobre Tito Lívio e Tácito, concentrando-se principalmente na relação deles com os imperadores, mas aqui tencionamos fazer uma relação desse ponto com as singularidades das suas reconstruções do passado, que eram baseadas num conjunto relativamente regular de regras da narrativa. Os novos caminhos nos estudos sobre identidades no mundo antigo trazem interessantes leituras para esse problema, pois ajudam a renovar a análise de, no recorte que escolhemos, quatro dos principais conceitos que definem a identidade romana em Tito Lívio e Tácito: concordia, pietas, fides e mos maiorum. Finalmente, tanto o processo de reconstrução do passado através de uma memória compartilhada e regulada quanto a busca constante de padrões morais fixos revelam, em última instância, as mudanças pelas quais passa a cidade de Roma no desenvolvimento do principado, de forma que essa identidade romana acaba por fazer da própria cidade um símbolo. / There is one particular reading of identity in the Roman world, among many possible others, that derives from the tradition of Latin historiography. Roman historians have created a specific discourse on the past, aiming at uniformity but also showing their distinctive peculiarities due to the circumstances of their own times. We aim here to discuss the case of two of them, Livy and Tacitus, with a goal to understand their views on what \"being Roman\" meant, based on the premises of the interplay between the historiographical genre and the authors\' contemporary contexts. The difficulties when trying to reconstruct this second topic are a standard issue in the studies about Livy and Tacitus, focusing primarily on their relationship with the emperors, but here we intend to make a connection of this issue with the singularities of their reconstructions of the past, which were based on a fairly regular set of writing rules. The new trends on the question of identities in the Ancient world add to this inquiry, helping to refresh the analysis of, as we chose, four concepts that help to define the Roman identity in Livy and Tacitus: concordia, pietas, fides and mos maiorum. In the end, both the process of reconstruction of the past through a shared and regulated memory and the constant call for a fixed set of moral standards ultimately reveal the changes that the city of Rome goes through under the development of the Principate, so that this Roman identity end up making a symbol out of the city itself.
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Le pouvoir des bons mots : "faire rire" et politique à Rome du milieu du IIIe siècle a.C. à l'avènement des Antonins / The power of jokes : humor and politics at Rome from the middle of the third century BC to the Antonines

Montlahuc, Pascal 12 December 2016 (has links)
Ce travail reconstitue les mécanismes humoristiques propres à la concurrence politique des époques tardo-républicaine et impériale, dans le but de montrer les adaptations du risum mouere aux changements politiques et sociaux intervenus durant cette période. Il s’agit de dépasser une lecture théorique centrée sur le rire de l’homo urbanus et du bon orateur proposée par Cicéron et Quintilien pour lui préférer une lecture historicisée et combinatoire, considérant les orateurs, les traits d’esprit, les auditoires et les causes politiques comme un tout à l’agencement variable de ce que les Modernes nomment l’« humour politique ». Scrutant les divers contextes politiques de cet humour (les procès, le Sénat, les contiones, le Forum, la campagne militaire ou encore la rue), la recherche souligne également le passage, selon des rythmes syncopés résultant d’un repli de la causticité aristocratique face à César mais qui perdure à l’époque triumvirale, d’un « faire rire » frontal articulé autour du succès oratoire vers un humour fondé sur l’anonymat des correspondances, des graffitis ou des chants du triomphe. La dernière partie du travail, centrée sur le premier siècle du Principat, part de l’opposition établie par des sources pro-sénatoriales entre les « bons princes » et les « tyrans » pour mieux montrer que, ne se limitant pas à refuser ou à accepter le rire politique selon son degré de dangerosité pour leur autorité politique, les princes utilisèrent également le rire à leur profit, entretenant par là une « inaccessible accessibilité » au fondement du charisme impérial, permettant l’aboutissement de la « Révolution romaine ». / This work explores the links between risum mouere and Roman political competition from the two last centuries of the Republic to the beginnings of the Principate. It is necessary to go beyond a critical discussion of the influential theories of the good orator and homo urbanus (mostly conceptualized by Cicero and Quintilian) and instead to adopt a historicizing and complex reading of the phenomenon, conceiving political humor as an ever-changing object shaped by orators, jokes, audiences, and political struggles. In order to understand its role in the roman city, political humor thus needs to be considered as a contextualized whole. The first part of the dissertation considers risum mouere in the context of trials, in the Senate, on the Forum, in the street or at war. Each of these case studies reveals a type of political humor that is freely and openly used in public life. The second part tries to determine what impact Caesar’s rise and the triumvirs had on political competition and, at the same time, on the possibilities of using political humor in the city. This section sheds light on the multiple ways in which the aristocrats and people of Rome continued to mock the powerful (Caesar, Antony and Octavian) by using more discreet channels (correspondence, graffiti, triumphal songs), and how these enabled them to keep expressing strong political opposition, which was otherwise dangerous to address in broad daylight. The third and last part focuses on the first century A.D. and discusses the opposition elaborated by ancient authors between the “good prince”, who was naturally comfortable with political humor, and the repressive “tyrant”. A critical study of the literary documentation shows that every Princeps tended to discourage political humor when it meant an effective danger for the imperial authority, but also that emperors knew how to use laughter and humor to create a form of “inapproachable approachability” which constituted a foundation of imperial charisma and strengthened the new regime, born from the “Roman revolution”.
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L'historien et le peintre: représentations croisées de l'altérité en Grèce ancienne / Historian and the painter: crossed representations of the otherness in Ancient Greece.

Grousset, Gauthier 18 December 2009 (has links)
Nous nous proposons d’étudier, dans ce travail de thèse, le regard porté par les Grecs sur les étrangers, les « barbares », afin d’y déceler, en creux, quelques-uns des mécanismes de la construction de leur propre identité. Pour ce faire, nous avons choisi de nous intéresser à certains des aspects de la représentation du monde, des contrées, des peuples et des individus, tels qu’ils apparaissent dans les Histoires d’Hérodote, ainsi qu’à la manière dont les peintres de céramique attique ont figuré les Noirs. <p>Lorsque l’on se place du point de vue de la perception et de la représentation d’un objet, l’étude de ces deux supports particuliers offre des angles d’approches distincts, mais néanmoins complémentaires, sur une même problématique. En effet, il apparaît que l’horizon social d’Hérodote et celui des artisans du Céramique d’Athènes diffèrent grandement, ce qui induit naturellement une appréhension de l’altérité qui est propre à chacun d’eux et qui transparaît dans leurs productions. Les deux vecteurs de diffusion (littéraire et pictural) des représentations de l’Autre sont, quant à eux, soumis à des contraintes qui leur sont spécifiques et qui varient en fonction de la nature du support, entraînant une différence dans le niveau d’accès aux structures mentales individuelles et collectives propres à leurs auteurs. Les variations d’échelles à partir desquelles nous choisissons d’envisager la représentation de l’altérité possèdent des pertinences distinctes puisqu’elles permettent de faire apparaître des phénomènes jusqu’alors invisibles, en déplaçant l’accent des stratégies collectives à celles individuelles. Un questionnement qui prendrait en compte ces différents facteurs aboutit à l’approfondissement des conclusions sur les mécanismes à l’œuvre dans la construction des identités de l’Autre et donc de Soi, ouvrant ainsi une fenêtre sur l’histoire intérieure de l’« homme grec », figure multiple et mouvante que le changement d’éclairage que nous opérons (de l’individuel au collectif) permet de cerner avec un peu plus de finesse. <p><p>Dans notre étude sur les logiques de construction de l’altérité à l’œuvre dans les Histoires, nous avons choisi d’interroger les mécanismes qui prennent part à l’élaboration des identités à plusieurs niveaux, en progressant du général vers le particulier, depuis les structures les plus larges de l’image du monde, jusqu’à la mise en scène des individus, en passant par celles des contrées et des peuples. Chacun des niveaux interrogés présentant des problématiques distinctes, les solutions apportées ont logiquement divergé, dévoilant chaque fois des mécanismes de représentation différents. La pertinence de cette approche qui met l’accent, dans un premier temps, sur la géographie, réside dans le fait que pour Hérodote, un individu est indissociable du milieu physique dans lequel il évolue qui, par un système de déterminisme environnemental tempéré par le régime politique (selon qu’il est libre ou soumis, par exemple, au Grand Roi) influe profondément sur sa personnalité et son caractère. Il semble évident que le modèle abstrait qu’est la représentation géographique qui transcrit l’espace terrestre par l’acte du graphein, est tout autant une description qu’une interprétation ou une explication du monde. Il s’appuie sur des processus sociaux de sémantisation de l’environnement, qui sont le produit toujours particulier et contextuel d’un acte individuel, liés à la perception et à l’imagination structurante d’Hérodote. Nous avons ainsi d’abord souligné le poids de l’héritage des penseurs ioniens, et en particulier d’Hécatée de Milet, dans le type de regard et de questionnement posé par l’enquêteur sur le monde et les réalités qui le composent. De ce point de vue, son inscription dans une tradition « disciplinaire », possédant ses propres particularismes et présupposés inconscients, détermine de façon importante une grande part non seulement de sa méthodologie mais aussi de sa problématique. Nous avons également insisté sur l’omniprésence du politique dans la vision du monde d’Hérodote. En cela, l’attirance à peine voilée vers un bipartisme Europe/Asie dans le découpage de l’oikoumenê, illustre parfaitement le fait que le discours hérodotéen rend compte d’une géographie humaine qui traduit la réalité d’un monde tel qu’elle est vécue par les peuples et les individus, en se faisant le témoin des bouleversements géopolitiques qu’ont entraînées les Guerres Médiques. Nous nous sommes également penché sur les transformations opérées dans le réel qui visent à rendre la représentation du monde significative sur le plan structurel, mais également intelligible sur le plan purement cognitif. La schématisation géographique à laquelle est soumis l’espace à décrire, qui se lit dans les symétries et les alignements orientés par des facteurs narratifs et discursifs, permet au public de reconstituer une image cohérente du monde ou d’un territoire à partir de la représentation qui en est donnée. L’étude du tracé de certaines frontières, ou encore de la représentation de la Libye, nous a permis de mettre en lumière quelques-uns de ces mécanismes. Nous nous sommes ensuite tourné vers la représentation des peuples, des ethnê, en nous intéressant tout d’abord aux raisons qui ont poussé l’enquêteur à se consacrer plus spécifiquement aux nomoi et à l’histoire de certains d’entre eux et pas à ceux des autres. L’étude des listes de peuples nous a permis de mettre au jour les catégories employées par l’auteur afin de différencier et d’individualiser les ethnê à l’intérieur des ensembles plus vastes qui les englobent. Nous avons alors constaté que l’élaboration des identités collectives, grecque comme étrangères, s’effectuait par le jeu de certains critères (culturels, géographiques, ethniques, etc.) dont le choix et la variation d’intensité sont profondément liés au contexte de rédaction des Histoires et aux buts idéologiques que s’est fixés Hérodote à travers son récit des Guerres Médiques. Le premier point repose sur l’affrontement entre Athènes et Sparte, le second tient, entre autres choses, à la définition de la grécité en tant qu’idéologie universalisante qui met l’accent sur une vision supra-civique de la Grèce. Nous nous sommes enfin penché sur les différents aspects de la représentation du Lydien. Dans un passage spécifique des Histoires (I, 155), nous avons montré que le Lydien prend l’apparence d’un anti-modèle du citoyen isonomique, et permet à Hérodote de tenir un discours idéologique engagé visant à rendre compte des comportements anti-démocratiques de certains individus qui devaient faire débat dans l’Athènes contemporaine de la rédaction des Histoires. Enfin, l’étude des principaux personnages lydiens (Crésus et Pythios), de leurs actions et de leurs propos, nous a permis de conclure que ces individus ne sont mis en scène qu’en tant que personnages fictifs, d’une part garants de la logique structurelle narrative qui les dépasse, d’autre part incorporant ou intériorisant une catégorie sociale, marquant par là le déni de tout comportement individualisé. <p>En progressant dans notre étude du général au particulier, nous avons été frappé par le réseau de dépendances qui se tisse entre les différents niveaux superposés que nous avons tenté d’isoler :monde, territoire, peuple et individu. L’oikoumenê est perçu comme la juxtaposition de territoires définis par les populations qui y vivent, elles-mêmes constituées d’individus. Le climat influe sur la structure générale du monde, sur celle des territoires, ainsi que sur le caractère des populations selon un déterminisme environnemental que nous avons mis en lumière. Ce même déterminisme est toutefois tempéré par le jeu du politique, les peuples libres et ceux assujettis à des rois n’étant pas égaux devant leur environnement géographique ou climatique respectif. C’est encore le politique qui, tout en fixant les contraintes de construction individuelle, les personnages n’ayant pas d’autonomie propre, influe sur le découpage du monde qui voit s’affronter l’Europe et l’Asie. <p><p>Nous avons consacré la seconde partie de notre travail à l’image du Noir dans la céramique, car de tous les étrangers que les peintres de vases ont choisi de figurer, le Noir a cela de particulier qu’il est le seul à présenter une altérité physique patente. En effet, quel que soit son vêtement, son armement ou le contexte dans lequel il est représenté, il ne fait aucun doute que nous avons affaire à un étranger. Nous avons découpé notre corpus de vases en différentes séries que nous avons étudiées successivement, ce qui nous a permis d’en souligner la logique et d’en faire ressortir le sens. Nous avons tout d’abord remarqué que les scènes de vie quotidienne montrent le Noir sous les traits de l’esclave, mais d’un esclave au statut iconique particulier, puisqu’il semble être mis en scène afin de souligner l’aisance financière de son propriétaire. Nous nous sommes ensuite intéressé aux représentations des personnages mythiques d’origine éthiopienne, au premier rang desquels Memnon, Andromède et Céphée. Hormis ce dernier, qui est caractérisé à une seule reprise par un faciès non-grec, il apparaît que les imagiers les ont généralement représentés avec une physionomie grecque, comme si leur ascendance divine empêchait de les affubler de traits négroïdes. Si Memnon est généralement figuré sous les traits paradigmatiques de l’hoplite héroïque des cycles épiques, les autres sont souvent vêtus « à l’orientale ». Les compagnons de Memnon, les guerriers éthiopiens, représentent une large part du corpus des scènes figurées. Ils apparaissent en grand nombre sur les alabastres du Groupe des Alabastres au Noir, qui sont construits sur un schéma pictural très répétitif, et pour lesquels il est possible d’expliquer leur présence, entre autres raisons, par une adéquation entre le support (vase à parfum renvoyant à l’Egypte) et le décor exotique. Sur les autres types de vases, nous avons constaté qu’en tant que combattant marginal, non-hoplitique, l’Ethiopien est cantonné, sans surprise, dans un registre voisin, mais pas confondu, de celui des Scythes ou des Amazones, desquelles il est proche sur le plan de certains contextes narratifs (liés à l’épisode troyen), mais également des catégories de la guerre (en particulier dans la série du Groupe des Alabastres au Noir). Les grandes variations dans son équipement et dans son apparence, suggèrent toutefois qu’il n’est pas un modèle de référence habituellement utilisé par les peintres qui l’ont bien souvent employé dans un rôle contextualisant, par exemple en tant qu’attribut de Memnon qu’il permet d’identifier. Nous montrons ensuite que les raisons de la grande popularité de la figure du Noir sur les vases moulés en forme de têtes humaines étaient diverses et variées. A l’instar des alabastres, sa présence sur les aryballes est probablement à mettre sur le compte d’une adéquation du contenu et du contenant, l’individu négroïde faisant référence, dans l’imaginaire collectif, à ces contrées éloignées d’où provenaient les parfums. Extrapolé sur les vases liés au banquet, canthares, mugs et oinochoai, il donne l’opportunité aux artisans d’explorer le registre de l’altérité face auquel le citoyen athénien affirme son identité. Que sa présence s’explique par une assimilation du vase à celui qui le manipule, comme c’est le cas pour la femme, ou qu’il repose sur un jeu de mots basé sur un épithète du vin (aithops), le commentateur moderne doit garder à l’esprit que bon nombre des raisons qui ont poussé les artisans à représenter ce motif sur ce type particulier de vase nous sont perdues à jamais. En effet, hors de tout contexte narratif, ces têtes restent ce qu’il y a de plus proche du pur motif décoratif pour lequel les interprétations devaient être multiples. Enfin, cette exploration de l’image du Noir dans la céramique n’aurait pas été complète sans une étude de la figure de l’Egyptien. En effet de nombreux exemples illustrent le fait que les artisans athéniens ont souvent représenté les Egyptiens sous des traits négroïdes, qu’il s’agisse de l’individu dévoré par un crocodile sur les vases-statuettes de Sotades, ou de celui suppliant un Grec sur le col d’un autre vase plastique de ce même artisan, mais surtout des prêtres ayant pris part à l’épisode mythique opposant Héraclès au pharaon Bousiris, épisode au cours duquel ils endossent le rôle du mauvais sacrificateur, sacrilège et cannibale. Dans tous les cas, les Egyptiens, bien que représentés sous des traits négroïdes comme le sont les guerriers éthiopiens mythiques, sont des anti-combattants, des individus qui brillent par leur lâcheté et qui jamais ne prennent les armes. Ainsi, quel que soit le contexte, le spectateur ne peut en aucun cas confondre ces deux peuples qui n’ont en commun que la morphologie.<p>L’image du Noir qui est donnée à voir dans la céramique attique n’est pas homogène, car elle entre dans un système complexe d’oppositions qui n’a pas pour finalité de tracer un portrait de lui, mais plutôt de définir l’identité du citoyen. Ainsi, le Noir, comme n’importe quel autre étranger, n’est pas en lui-même l’objet final du discours, puisqu’il participe toujours à la mise en scène de valeurs ou de catégories sociales qui le dépassent et qui, à travers lui, visent un but autre. <p><p>Au terme de cette étude, nous avons constaté que dans les deux discours (littéraire et pictural) le regard sur l’étranger vise une utilité politique, puisque la représentation de l’Autre participe à l’identification des membres d’un même groupe social autour d’une série de critères communs, ou de valeurs sociales partagées. Cependant chaque support possède ses spécificités propres qui offrent des éclairages différents sur la problématique que nous avons étudiée. <p>En premier lieu, nous sommes face à des sources qui permettent un accès différent aux structures mentales individuelles et collectives de leurs auteurs. <p>D’un côté, la nature du texte des Histoires, par sa longueur, sa richesse et la diversité des thèmes qui y sont abordés permet de décrypter quelques-unes des stratégies individuelles d’un auteur conscient de l’utilité sociale de son œuvre et du rôle politique qui est le sien. Cependant, l’absence d’équivalent aux Histoires dans la production littéraire contemporaine ne nous permet que difficilement de juger de la part de généralisable du discours hérodotéen. D’un autre côté, le format même de la céramique attique à décor figuré ne permet pas le type de discours à l’œuvre dans les Histoires, et plus généralement dans les œuvres littéraires « savantes », puisque l’imagerie fonctionne sur un système de modèle et de contre-modèle par rapport à la norme grecque dont elle permet de dégager les structures sociales et culturelles fondamentales. Ajoutons à cela que cette céramique est produite en masse par des artisans que nous arrivons, certes, à identifier, mais au sujet desquels, pris individuellement, nous ne savons pratiquement rien. Ainsi, ce support offre un potentiel de généralisation optimal, puisque l’on observe des schémas identiques dans la production de nombreux peintres, et parfois également leur persistance sur plusieurs décennies. <p>En second lieu, la différence de formation intellectuelle entre Hérodote et les peintres de céramique est perceptible dans le type de regard et de questionnement que chacun pose sur l’étranger. <p>La grande complexité de l’image du monde des Histoires suggère un savoir particulier propre à l’enquêteur qui n’est certainement pas partagé par l’ensemble de la population athénienne et notamment les artisans du Céramique. Cependant, même si ces derniers ne possédaient pas le même horizon social que l’historien d’Halicarnasse, pas plus que son héritage intellectuel spécifique issu de la tradition des penseurs ioniens, il n’en demeure pas moins que la diversité des épisodes mythiques qu’ils ont représentés sur les vases témoigne de leurs connaissances relativement étendues dans ce domaine. En cela, la céramique à décor figuré se fait probablement l’écho d’une culture populaire basée sur la connaissance des divers épisodes des cycles épiques, ou encore des grands mythes, notamment à travers la poésie. En tant que support très largement diffusé, qui s’adresse à toutes les couches de la population, la céramique se nourrit des opinions générales, reflétant en quelques sortes le pouls de l’ensemble des Athéniens et pas seulement les considérations d’une petite portion qui aurait été plus éduquée, ou plus au fait de certaines réalités étrangères lointaines.<p>L’étude croisée de ces deux sources, presque complémentaires en tous points, nous permet de comprendre que de la même manière qu’il est vain de vouloir définir l’ « homme grec », il est impossible d’essentialiser la représentation de l’étranger en Grèce ancienne à une période donnée. Il convient plutôt d’en apprécier l’ensemble des aspects, qui sont autant de fenêtres ouvertes sur l’histoire intérieure des hommes grecs.<p><p> / Doctorat en Histoire, art et archéologie / info:eu-repo/semantics/nonPublished

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