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Nuclear characteristics of oral mucosa cells in sickle cell anemia a thesis submitted in partial fulfillment ... oral diagnosis and radiology ... /Hays, Granvil L. January 1974 (has links)
Thesis (M.S.)--University of Michigan, 1974.
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Determinação das propriedades adesivas e funcionais em globulos vermelhos, neutrofilos e plaquetas de pacientes com hemoglobinopatia SC, S/Beta talassemia e talassemia intermediaria / Adhesive and functional properties of red blood cells, neurotrophils and platelets in patients with hemoglobinopathy SC, HbS-Beta thalassemia and thalassemia intermediaBezerra, Marcos Andre Cavalcanti 13 August 2018 (has links)
Orientador: Fernando Ferreira Costa / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-13T14:17:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: O estado inflamatório crônico que ocorre na doença falciforme (DF) é decorrente
de diversos fatores que se interligam e se retroalimentam, formando um ciclo inflamatório
permanente. Estudos prévios sobre as propriedades adesivas e funcionais das células são
restritos à forma homozigota do gene da HbS (SS). No entanto, trabalhos que avaliem essas
características celulares, que possam contribuir para o esclarecimento da heterogeneidade
clínica em outros grupos de DF e talassemia intermediária (TI), são escassos na literatura.
O objetivo desse trabalho foi avaliar a capacidade adesiva de células vermelhas, neutrófilos
e plaquetas, quimiotaxia dos neutrófilos, os níveis plasmáticos das citocinas inflamatórias e
o stress oxidativo na DF e ß-TI. Dessa maneira foram selecionados pacientes com DF: SS
(n=20), SC (n=20), 3 grupos com S/ß talassemia - S/ß-IVS-I-6 (T->C) (n=17), S/ß-IVS-I-5
(G->C) (n=16), S/ß-Códon39 (C??T) (n=12) - e TI homozigotos para a mutação IVS-I-6
(T->C) (n=20), acompanhados na Fundação HEMOPE. As técnicas utilizadas no
desenvolvimento desse estudo foram: ensaio de quimiotaxia (ChemoTx) para avaliação da
capacidade migratória dos neutrófilos, adesão estática para determinação da adesão basal
das células, citometria de fluxo para avaliar a produção de ROS e a expressão de moléculas
de adesão, e ELISA para determinar a atividade da superóxido dismutase (SOD) e a
dosagem das citocinas. Para avaliação de nossos resultados, todos os grupos de pacientes
foram comparados ao grupo controle AA: a adesão de neutrófilos e plaquetas mostrou-se
significativamente aumentada em todos dos grupos de DF; somente os grupos SS e SC
apresentaram capacidade quimiotática significativamente aumentada, assim como a adesão
de células vermelhas e a expressão das moléculas de adesão CD36 e CD49d. Os níveis
plasmáticos das citocinas IL1-ß, IL-6, IL-8 e TNF-a mostraram-se significativamente
aumentados no grupo SS, e nos demais grupos de DF apresentaram uma distribuição
heterogênea. Observamos um aumento significativo na produção de ROS em células
vermelhas, mononucleares e neutrófilos de todos os grupos de DF, exceto para os grupos
S/ß nas células vermelhas. Além disso, a atividade plasmática da SOD mostrou-se reduzida
nos grupos SS, SC e S/ß-Cd39. A adesão dos neutrófilos, células vermelhas e plaquetas foi
significativamente maior nos pacientes com TI, assim como a expressão das moléculas
CD36 e CD49d nas células vermelhas e a capacidade quimiotática dos neutrófilos. Nesses pacientes, a produção de ROS e os níveis plasmáticos das citocinas foram
significativamente aumentados, enquanto que a atividade enzimática da SOD foi
significativamente reduzida. Apesar da doença SC possuir uma clínica mais branda, nossos
dados sugerem que neutrófilos, glóbulos vermelhos e plaquetas desses pacientes possuem
características adesivas e quimiotáticas semelhantes às encontradas nas células de pacientes
com AF. Além disso, nossos resultados sugerem que quanto maiores os níveis de HbA na
S/ß talassemia, menor a adesão de neutrófilos, células vermelhas e plaquetas, podendo
explicar as diferenças clínicas encontradas nesses pacientes em função do genótipo. É
possível que o aumento da aderência, da capacidade quimiotática, da produção de ROS, das
citocinas e diminuição do mecanismo antioxidante, observados neste estudo, contribuam
nas complicações clínicas encontradas na ß-TI, tais como hipertensão pulmonar e úlceras
de perna. Estudos adicionais podem contribuir para o entendimento das diferenças na
apresentação clínica desses pacientes. / Abstract: The chronic inflammatory state that occurs in sickle cell disease (SCD) is due to
several factors that are interlinked and feeds back to a permanent inflammatory cycle.
Previous studies about the adhesive properties and functional cells are restricted to the
homozygous form of the HbS gene (SS). However, studies that assess the cellular
characteristics that may contribute to the clarification of clinical heterogeneity in other
groups of SCD and thalassemia intermedia (TI), are scarce in the literature. The aim of this
study was to evaluate the adhesive properties of red blood cells (RBC), platelets and
neutrophils (NS), NS chemotaxis, inflammatory cytokine plasma levels and oxidative stress
in SCD and ß-TI patients. Thus, we selected patients with different SCD genotypes: SS
(n=20), SC (n=20), three groups of HbS/ß thalassemia - HbS/ß39 (C->T) (n=12), HbS/IVSI-
5 (G->C) (n=16), and HbS/IVS-I-6 (T->C) (n=17) - and patients with homozygous
thalassemia intermedia IVS-I-6 (T->C) - followed regularly at the Fundação HEMOPE -
Brazil. The techniques used in the development of this study were: chemotaxis assay
(ChemoTx) to evaluate the migratory ability of neutrophils, basal adhesion was compared
using static adhesion assays, flow cytometry to assess the production of ROS and
expression of adhesion molecules, and ELISA to determine the superoxide dismutase
(SOD) activity and cytokine plasma levels. For evaluation of our results, all groups of
patients were compared with the AA control group: the neutrophil and platelet adhesions
were significantly increased in all groups of SCD, only the SS and SC groups showed
significant increase in the chemotactic ability, as well as the RBC adhesion and the
expression of adhesion molecules CD36 and CD49d. All the SCD groups investigated
showed an increase in IL-6 plasma levels. IL1-ß levels were significantly higher in the
S/ß-IVS-I-5 (G??C), S/ß-Cd39 and SS groups. Plasma levels of IL-8 were increased only
in the SS and SC groups, however TNF-a levels were significantly higher in SS and the
three groups with HbS-ß thalassemia. NS and mononuclear cell ROS production was
significantly increased in all SCD groups, however red blood ROS production was higher
only in the SS and SC groups. Moreover, the SOD plasma activity was shown to be reduced
in groups SS, SC and S/ß-Cd39. The NS, RBC and platelets adhesion was significantly
higher in TI patients, as well as the expression of molecules CD36 and CD49d in RBC and chemotactic ability of NS. In these patients, the ROS production and cytokines plasma
levels were significantly increased, while SOD plasma activity was significantly reduced.
Although SC disease has a milder clinical manifestations, our data suggest that
NS, RBC and platelets of these patients have chemotactic and adhesive characteristics
similar to those found in cells of patients with SS. Moreover, our results suggest that the
higher levels of HbA in S/ß thalassemia reduce the NS, RBC and platelets adhesion and
may explain the clinical differences found in these patients, according to genotype. It is
possible that the increase in the cell adherence, chemotactic capacity, ROS production, of
cytokines levels and the reduction in antioxidant mechanism, observed in this study,
contribute to several clinical complications of ß-TI, such as pulmonary hypertension and
leg ulcers. Further studies may contribute to our understanding of the differences in the
clinical presentation of these patients. / Doutorado / Medicina Experimental / Doutor em Fisiopatologia Medica
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Avaliação dos efeitos da inibição da via Rho/Rho-quinase na adesão dos eosinófilos de pacientes com anemia falciforme e no modelo de inflamação pulmonar em camundongos com anemia falciforme / Evaluation of the efects of inhibition Rho/Rho-kinase pathway on eosinophils from sickle cell Anemia patients and lung inflammation in sickle cell anemia mice modelPallis, Flávia Rubia, 1986- 02 December 2015 (has links)
Orientadores: Carla Fernanda Franco Penteado, Fernando Ferreira Costa / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T18:17:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: A vaso-oclusão compreende um processo complexo e multicelular iniciado pela adesão de hemácias e leucócitos ao endotélio ativado, causando a obstrução vascular, ativação de células endoteliais vasculares e lesões que podem induzir uma resposta inflamatória contínua na anemia falciforme (AF). Estudos preliminares mostraram que os eosinófilos de pacientes com AF encontram-se ativados no sangue periférico, porém o envolvimento dessa célula no processo de vaso-oclusão ainda não está bem caracterizado. Pouco se sabe sobre o papel das proteínas da via das Rho GTPases na adesão dos eosinófilos ao endotélio vascular, bem como nas complicações pulmonares da doença. O objetivo desse trabalho foi avaliar in vitro o papel dos eosinófilos e das proteínas pertencentes à família das Rho GTPases na fisiopatologia da AF, e avaliar in vivo o papel dessa via na resposta inflamatória pulmonar induzida pela OVA em camundongos com AF. Sangue periférico de indivíduos saudáveis (controles) e pacientes com AF, em terapia com hidroxiureia (SSHU) ou não (SS), foi coletado para avaliar a adesão estática e em fluxo. A adesão dos eosinófilos de pacientes com AF à HUVEC estimulada com TNF-'alfa' foi significativamente maior quando comparado a adesão dos eosinófilos á HUVEC de indivíduos controle, em condições de fluxo e estática. No entanto, a adesão dessas células à HUVEC estimulada com TNF-? foi menor nos pacientes SSHU, quando comparada com o com aos SS. O pré-tratamento das HUVEC com o inibidor de Rac1, reduziu a adesão dos eosinófilos de pacientes SS ou SSHU. Em condições de fluxo, o número de eosinófilos aderidos à HUVEC reduziu significativamente quando estas foram tratadas com Y-27632 ou NSC23766 nos três grupos avaliados, porém essa inibição foi maior no grupo SS. In vivo a OVA induziu inflamação pulmonar caracterizada pelo aumento na contagem de leucócitos, principalmente eosinófilos, no lavado broncoalveolar dos camundongos. Essa inflamação foi potencializada nos camundongos com AF (Berkeley e Transplantados) quando comparados aos controles (C57BL6). Os camundongos Transplantados apresentaram níveis elevados de mediadores pró-inflamatórios, tais como, IL-4, IL-5, IL-6, IL-13, RANTES, Eotaxina, MCP-1, MMP-9 e TIMP-1 quando comparados aos camundongos do grupo não sensibilizado (NS). Nenhuma diferença foi observada nos níves de RNAm pulmonar das metaloproteinases e seus inibidores quando comparados os camundongos Transplantados do grupo OVA com os NS, porém a expressão de IL-6 é significativamente maior no pulmão dos animais falciformes desafiados com OVA. Na avaliação funcional dos brônquios, os dados mostraram que a potência para metacolina foi maior nos camundongos Berkeley, quando comparados aos Transplantados e ainda maior quando comparados com os C57BL6. Os animais que foram tratados com os inibidores da via RhoA/ROCK, Y-27632 ou Fasudil, apresentaram menor contagem total e diferencial das células que migraram para os pulmões e níveis reduzidos dos mediadores pró-inflamatórios avaliados. O pré-tratamento com o Fasudil reduziu a potência e a resposta máxima para metacolina dos brônquios da linhagem Berkeley. Não foi observada diferença na avaliação funcional da reatividade da traqueia no modelo de asma experimental nos grupos avaliados. Tomados em conjunto, os resultados indicam que a via RhoA/ROCK tem papel importante na adesão dos eosinófilos ao endotélio e que a inibição dessa via pode atenuar a asma associada a doença falciforme. Deste modo, sugerimos que os inibidores dessa via podem ser novos agentes terapêuticos para o tratamento das manifestações clínicas da AF / Abstract: Vaso-occlusion, comprising a complex and multicellular process, initiated by the adhesion of erythrocytes and leukocytes to the activated endothelium, leading to vascular obstruction, activation of vascular endothelial cells and continuous lesions in patients with sickle cell anemia (SCA). Preliminary results demonstrated that eosinophils from SCA patients exist in an activated state, however the participation of this cell in the vasooclusive process in not well establish. The role of proteins via the Rho GTPases in the adhesion of eosinophils to the vascular endothelium and in the pulmonary complications of SCA disease it is unknown. The aim of this study was to evaluate in vitro the role of the eosinophils and proteins belonging to the Rho GTPases family in SCA pathophysiology, and evaluate in vivo the role of this pathway in pulmonary inflammatory responses induced by OVA in SCA mice. Peripheral blood of healthy individuals (controls) and SCA patients in therapy or not with hydroxyurea (SCAHU) was collected for static and flow adhesion experiments. For static adhesion assays, eosinophils were isolated from control subjects or SCA patients on or off HU therapy. Adhesion of SCA eosinophils to HUVEC (Human Umbilical Vein Endothelial Cells) under TNF-'alfa'-stimulated conditions was higher when compared with control eosinophils, in flow conditions and static assay. Furthermore, SCAHU eosinophils demonstrated significantly lower adhesive properties, compared to SCA eosinophils. The adhesion of eosinophils from SCA or SCAHU patients were reduced when HUVEC were pretreated with NSC23766 inhibitor, compared to non-treated HUVEC. Under flow conditions, the number of eosinophils adhered to HUVEC cells was reduced when they were treated with Y-27632 or NSC23766 in the three groups investigated, however this inhibition was higher in the SCA patients. In vivo OVA induced lung inflammation, characterized by increased leukocyte particularly eosinophils, counts in the mice bronchoalveolar fuid (BALF). This inflammation was enhanced in SCA mice (Berkeley and Transplanted) when compared to controls (C57BL6). Transplanted mice showed high levels of pro-inflammatory mediators such as IL-4, IL-5, IL-6, IL-13, RANTES, Eotaxin, MCP-1, MMP-9 and TIMP-1 as compared to the control mice group (NS). Furthermore, the SCA mice induced with OVA showed higher lung gene expression of IL-6; however, there was no difference in the expression of MMP-2, MMP-8, MMP-9, MMP-12, TIMP-1 and TIMP-2, compared to NS. In the functional assessment of the bronchi reactivy, data showed that the potency to methacholine in asthmatic model was was greater in the SCA mice (Berkeley), compared to the Transplanted SCA mice, and even greater when compared to C57BL6. The animals treated with the inhibitors of the RhoA/ROCK pathway, Y-27632 or Fasudil, showed lower total and differential cells counts due to migration to the lungs. Pretreatment with the RhoA/ROCK pathway inhibitor significantly reduced the proinflammatory mediator levels evaluated. Treatment with Fasudil reduced maximal response for methacholine in bronchi from Berkeley model. No significant difference was observed in the tracheal reactivity after OVA challenge in all groups investigated. Taken together, our data indicated that RhoA/ROCK pathway play an important role in the eosinophil adhesion to the endothelium and, the inhibition of this pathway could alleviates asthma in SCA patients. Thus, we suggest that RhoA/ROCK inhibitors represents novel therapeutic agents for the treatment of SCA clinical manifestations / Doutorado
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SMARTPHONE BASED SICKLE CELL DISEASE DETECTION AND ITS TREATMENT MONITORING FOR POINT-OF-CARE SETTINGSUnknown Date (has links)
The majority of Sickle Cell Disease (SCD) prevalence is found in Sub-Saharan Africa, where 80% of the world’s population who suffer from this disease are born. Due to a lack of diagnosis and early treatments, 50-90% of these children will die before they reach the age of five. Current methods used for diagnosing SCD are based on hemoglobin analysis such as capillary electrophoresis, ion-exchange high-performance liquid chromatography, and isoelectric focusing. They require expensive laboratory equipment and are not feasible in these low-resource countries. It is, therefore, imperative to develop an alternative and cost-effective method for diagnosing and monitoring of SCD. This thesis aims to address the development and evaluation of a smartphone-based optical setup for the detection of SCD. This innovative technique can potentially be applied for low cost and accurate diagnosis of SCD and improve disease management in resource-limited settings where the disease exhibits a high prevalence. This Point-of-Care (POC) based device offers the potential to improve SCD diagnosis and patient care by providing a portable and cost effective device that requires minimal training to operate and analyze. / Includes bibliography. / Thesis (M.S.)--Florida Atlantic University, 2020. / FAU Electronic Theses and Dissertations Collection
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Fatores associados à variabilidade clínica de pacientes com doenças falciformes provenientes do estado do Rio Grande do Norte / Factors associated with clinical variability of patients with sickle cell disease of Rio Grande do Norte stateFernandes, Thales Allyrio Araújo de Medeiros, 1980- 25 August 2018 (has links)
Orientador: Maria de Fátima Sonati / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-25T22:02:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: As doenças falciformes apresentam uma heterogeneidade fenotípica substancial e vários fatores, tanto genéticos quanto ambientais, contribuem para esta variabilidade. A co-herança com a talassemia ? e os haplótipos ?S são considerados importantes moduladores genéticos da doença, mas outros fatores hereditários podem também influenciar os perfis clínicos e laboratoriais dos pacientes. Estudos têm sugerido que os genótipos da haptoglobina (Hp) poderiam estar entre esses fatores. Assim, o presente estudo objetivou avaliar o efeito da presença da talassemia ?, dos diferentes haplótipos ?S e dos genótipos da haptoglobina na evolução clínica e nas características laboratoriais de pacientes com doença falciforme provenientes do estado do Rio Grande do Norte (RN). Foram analisados 155 indivíduos não aparentados (82 homens e 73 mulheres), com idades variando de 7 meses a 48 anos (mediana de 12 anos), provenientes de diversos municípios do RN e atendidos nos centros de referência de tratamento de doenças hematológicas para acompanhamento ambulatorial. Todos os pacientes, ou seus responsáveis, foram informados a respeito dos objetivos e procedimentos da pesquisa, e responderam a um questionário padronizado. Ao final, coletaram-se alíquotas de sangue periférico para a realização das análises hematológicas, bioquímicas e moleculares. Posteriormente, foram examinados os prontuários médicos arquivados nestes centros, de onde foram obtidas as informações relativas à evolução clínica (número de internações e transfusões nos últimos 12 meses, necessidade de estabelecimento de terapia transfusional crônica, desenvolvimento de infecções bacterianas graves, síndrome torácica aguda, sequestro esplênico, alterações cerebrovasculares, priapismo, úlcera de perna, necrose óssea, problemas cardiovasculares, renais e oftalmológicos, colelitíase, déficit ponderal e retardo no crescimento). Predominaram os indivíduos com idades inferiores a 12 anos, que se autodeclararam mulatos, que moravam em pequenas cidades relativamente distantes dos centros de referência e que possuíam baixo nível educacional e socioeconômico. Os pacientes com idades inferiores a 10 anos foram diagnosticados com a doença mais precocemente. Quase 50% dos indivíduos analisados faziam uso de hidroxiuréia, 91,4% relatou ter recebido vacinação pneumocócica/meningocócica e 76,1% já tinha feito uso profilático de penicilina alguma vez na vida. A co-herança com a talassemia alfa foi encontrada em 11,6% dos pacientes e não mostrou associação significativa com nenhuma das complicações clínicas avaliadas. No entanto, os pacientes ?-talassêmicos apresentaram maiores níveis de hemácias e hematócrito, e menores valores de hemoglobina corpuscular média (HCM). Os haplótipos ?S mais frequentes foram o CAR (77,5%), Benin (11,9%) e Camarões (5,5%). A homozigoze do haplótipo CAR esteve associada à maior incidência de retardo no crescimento, enquanto as demais combinações de haplótipos apresentaram valores significativamente maiores de hemoglobina e hemácias. A distribuição dos genótipos da haptoglobina estava em equilíbrio de Hardy-Weinberg em todos os grupos considerados e o tipo predominante foi o Hp2-1 (47,7%). As frequências dos alelos HP*1 (0,503) e HP*2 (0,497) foram muito semelhantes. A herança do alelo HP*2 se correlacionou significativamente com a necessidade de implementação da terapia transfusional crônica ao longo da vida e a níveis mais elevados de ferritina. Já os homozigotos do alelo HP*1 (18 pacientes) apresentaram níveis mais elevados de LDH e AST, que deixaram de ser significativos quando se incluiu na análise os indivíduos que faziam uso da hidroxiuréia (10 pacientes). Nossos resultados sugerem que os fatores genéticos aqui avaliados influenciaram em algum grau a evolução clínica e/ou os perfis laboratoriais dos pacientes desta amostra populacional. A ausência de associação significativa com as demais complicações aqui investigadas reflete a natureza multifatorial da doença e a necessidade de ampliação do tamanho amostral em estudo / Abstract: Sickle cell disease presents a significant phenotypic heterogeneity, and both genetic and acquired factors contribute to this variability. Co-inheritance of alpha-thalassemia and ?S haplotypes are the major genetic modifiers of the disease, but others inherited features can influence the clinical and laboratorial profile of the patients. Reports have suggested that haptoglobin genotypes could be one. Therefore, this study aimed to evaluate the effect of alpha thalassemia, ?S haplotypes and genotypes of haptoglobin in the clinical outcome and laboratorial characteristics of patients with sickle cell disease of Rio Grande do Norte State (RN). We analyzed 155 non-related individuals (82 men and 73 women) with sickle cell disease from various municipalities of RN, ages ranging from 7 months to 48 years (median age 12 years), who went to referral centers for outpatient visits. All the patients, or their caregivers, were informed about the research procedures and objectives, and answered a standardized questionnaire. After this, we collected blood samples for hematological, biochemical, and molecular analyses. Additionally, clinical data (number of blood transfusions and hospital admission in the last 12 months, need for chronic transfusion therapy, development of severe bacterial infections, acute chest syndrome, splenic sequestration, cerebrovascular disease, priapism, leg ulcers, osteonecrosis, cardiovascular, renal, and ophthalmologic problems, gallstones, weight deficit and stunted growth) were obtained from the patients¿ medical records archived in these referral centers. The patients were predominantly younger than 12 years old, self-declared as mulatto, lived in small cities relatively distant from the referral center, and had a low education and socio-economic level. Individuals who were 10 or younger were diagnosed at an earlier age. Almost 50% of the patients were taking hydroxyurea, 91.4% reported having received pneumococcal/meningococcal vaccination and 76.1% have ever done prophylactic use of penicillin. The co-inheritance of alpha thalassemia was found in 11.6% of patients and presented no significant association with any clinical complication of sickle cell disease. However, patients with this genetic feature had higher red blood cell (RBC) counts and packet cell volume (PCV), and lower values of mean corpuscular hemoglobin (MCH). The ?S haplotypes more frequent were CAR (77.5%), Benin (11.9%) and Cameroon (5.5%). The homozygous CAR/CAR haplotype was associated with higher incidence of stunted growth, while the other haplotype presented higher hemoglobin and RBC. The distribution of haptoglobin genotype were in Hardy-Weinberg equilibrium in all the groups, and the predominant type was Hp2-1 (47.7%). The frequencies of HP*1 (0.503) and HP*2 (0.497) alleles were similar. The inheritance of HP*2 allele was significantly correlated to the requirement of chronic transfusion therapy and higher levels of ferritin. On the other hand, the Hp1-1 patients (18 individuals) had higher levels of LDH and AST, that were not significant when we included in the analysis the individuals who were using hydroxyurea (10 individuals). Our results suggest that the genetic characteristics evaluated in this study influenced in a certain extent the clinical outcome and/or laboratorial profile of patients with sickle cell disease from RN. The absence of significant association with the others clinical complications reflect the multifactorial nature of these events and the need to increase the analyzed sample size / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutor em Ciências Médicas
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Estudo do estado de hipercoagulabilidade na doença falciforme / Study of the hypercoagulability state in sickle cell diseaseColella, Marina Pereira, 1981- 24 August 2018 (has links)
Orientadores: Fabíola Traina, Erich Vinícius de Paula / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-24T00:53:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: A anemia falciforme (AF) é caracterizada pela presença de crises vaso-oclusivas e hemólise intravascular com consequente depleção de óxido nítrico, ativação endotelial e inflamação crônica. Praticamente todos os elementos da coagulação estão alterados na direção pró-coagulante na AF, de forma que uma incidência aumentada de eventos tromboembólicos tem sido descrita nesta doença. A hidroxiuréia é atualmente um dos pilares do tratamento destes pacientes, tendo como principal ação induzir um aumento da hemoglobina fetal. A hemoglobinopatia SC (HbSC) é a segunda hemoglobinopatia mais prevalente após a AF. Sabe-se que há uma incidência elevada de eventos tromboembólicos na HbSC, porém conhece-se muito pouco sobre a ativação da coagulação nesta doença. O presente estudo foi dividido em duas partes, tendo dois objetivos principais: (1) testar a hipótese de que a hidroxiuréia teria um efeito benéfico no estado de hipercoagulabilidade visto na AF; (2) avaliar o estado de hipercoagulabilildade presente na HbSC. Na primeira parte do estudo avaliamos a ação da hidroxiuréia nos principais componentes do balanço hemostático em pacientes com AF tratados (SS-HU) ou não (SS) com hidroxiureia; e estudamos o efeito da hidroxiureia na ativação final da coagulação em um modelo murino de AF incapaz de expressar a hemoglobina fetal. Nossos resultados mostraram que o tratamento com hidroxiuréia esteve associado com melhora dos marcadores de ativação da coagulação, incluindo redução na expressão gênica de fator tecidual (FT) (5.0[SS] vs. 2.6[SS-HU], p=0.02) e diminuição nos níveis plasmáticos de FT (p=0.01), complexo trombina-antitrombina III (TAT) (11.5[SS] vs. 7.5[SS-HU], p=0.03) e fragmento 1+2 da protrombina (301.5[SS] vs. 245[SS-HU], p=0.09). Os pacientes tratados com hidroxiuréia também apresentaram reduções significativas dos níveis de trombomodulina solúvel (3.6[SS] vs. 2.5[SS-HU], p=0.0007) e fator de necrose tumoral alfa (TNF-_) (2.7[SS] vs. 0.3[SS-HU], p<0.0001). A redução dos marcadores de hipercoagulabilidade apresentou correlações significativas com o aumento da HbF e reduções dos marcadores de hemólise, ativação endotelial e inflamação. Em modelo murino de AF, a hidroxiuréia resultou em diminuição dos níveis plasmáticos de TAT (138.5[salina] vs. 106.7[HU], p=0.05). Esses resultados fornecem evidências de um efeito benéfico da hidroxiuréia em reduzir o estado de hipercoagulabilidade na AF. Na segunda parte do presente estudo, nós avaliamos os diversos componentes do balanço hemostático nos pacientes com HbSC e comparamos com os pacientes AF (SS e SS-HU). A comparação dos marcadores de hipercoagulabilidade entre pacientes HbSC e AF revelou que a expressão gênica do FT foi semelhante ao encontrado na AF (2.6[SC] vs. 3.1[SS+SS-HU], p=0.2), enquanto os níveis de TAT e D-dímero foram inferiores (TAT: 4.2[SC] vs. 7.4[SS+SS-HU], p<0.0001; D-dímero: 710.4[SC] vs. 1495[SS+SS-HU], p=0.0003). Em comparação com pacientes com AF, os pacientes com HbSC apresentaram níveis semelhantes de trombomodulina solúvel (3.2[SC] vs. 3.0[SS+SS-HU], p=0.6), TNF-_ (2.7[SC] vs. 2.2[SS+SSHU], p=0.5), e níveis inferiores de interleucina 8 (2.5[SC] vs. 3.2[SS+SS-HU], p=0.05). Dentre os pacientes com HbSC os marcadores de hipercoagulabilidade também apresentaram correlações significativas com marcadores de hemólise e inflamação. Em conclusão, nossos resultados fornecem evidências de um efeito benéfico da hidroxiuréia em reduzir o estado de hipercoagulabilidade na AF e demostram que existe uma ativação da coagulação na HbSC quando comparados a indivíduos normais, porém não tão intensa quanto a vista na AF / Abstract: Sickle cell anemia is characterized by the presence of vaso-occlusive crises and intravascular hemolysis with consequent depletion of nitric oxide, endothelial activation and chronic inflammation. Virtually all of the components of coagulation are altered in the procoagulant direction in sickle cell anemia, and thus an increased incidence of thromboembolic events has been described in this disease. Hydroxyurea is currently one of the mainstays of treatment of these patients, with the primary action of inducing an increase in fetal hemoglobin. Hemoglobin SC disease is the second most prevalent hemoglobinopathy after sickle cell anemia. There is a high incidence of thromboembolic events in hemoglobin SC disease, but very little is known about the activation of coagulation in this disease. This study was divided into two parts, with two main objectives: (1) test our hypothesis that hydroxyurea would have a beneficial effect on the hypercogulable state seen in sickle cell anemia; (2) evaluate the hypercoagulable state present in hemoglobin SC disease. In the first part of this study we evaluated the effect of hydroxyurea in the main components of the hemostatic balance of sickle cell anemia patients treated (SS-HU) or not (SS) with the drug; and we also evaluated the effect of hydroxyurea on thrombin generation in a sickle cell murine model, uncapable of expressing fetal hemoglobin. Our results showed that treatment with hydroxyurea was associated with reduced markers of coagulation activation, including a reduction in the expression of the tissue factor gene (5.0[SS] vs. 2.6[SS-HU], p=0.02) and in plasma levels of tissue factor (p=0.01), thrombin-antithrombin complex III (TAT) (11.5[SS] vs. 7.5[SS-HU], p=0.03), and prothrombin fragment 1+2 (301.5[SS] vs. 245[SS-HU], p=0.09). Patients treated with hydroxyurea also presented reductions in the levels of soluble thrombomodulin (3.6[SS] vs. 2.5[SS-HU], p=0.0007) and tumor necrosis fatoralpha (TNF-_) (2.7[SS] vs. 0.3[SS-HU], p<0.0001). Hypercoagulability markers presented significant correlations with the increase in fetal hemoglobin levels and reductions in hemolysis, endothelial activation and inflammation markers. In the murine model of sickle cell anemia hydroxyurea resulted in reduction of plasma levels of TAT (138.5[saline] vs. 106.7[HU], p=0.05). These results provide evidence that treatment with hydroxyurea has a beneficial effect of reducing the hypercoagulability state seen in sickle cell anemia. In the second part of this study, we studied the various components of the hemostatic balance in hemoglobin SC disease patients and compared them with sickle cell anemia patients (SS and SS-HU). The gene expression of tissue fator was similar to the expression seen in sickle cell anemia (2.6[SC] vs. 3.1[SS+SS-HU], p=0.2), while the levels of TAT and D-dimer were lower (TAT: 4.2[SC] vs. 7.4[SS+SS-HU], p<0.0001; D-dimer: 710.4[SC] vs. 1495[SS+SS-HU], p=0.0003). In comparison to patients with sickle cell anemia, patients with hemoglobin SC disease presented similar levels of soluble thrombomodulin (3.2[SC] vs. 3.0[SS+SS-HU], p=0.6), TNF-_ (2.7[SC] vs. 2.2[SS+SS-HU], p=0.5), and lower levels of interleukin 8 (2.5[SC] vs. 3.2[SS+SS-HU], p=0.05). In hemoglobin SC patients, the hypercoagulability markers presented significant correlations with hemolysis and inflammation markers. In conclusion, our results provide evidence that treatment with hydroxyurea has a beneficial effect of reducing the hypercoagulability state seen in sickle cell anemia, and that there is an activation of coagulation in hemoglobin SC disease when compared to normal individuals, but not as intense as seen in sickle cell anemia / Doutorado / Clinica Medica / Doutora em Clínica Médica
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Nutrição da gestante portadora de anemia falciforme, complicações maternas e resultados perinatais / Nutrition of pregnant women with sickle cell anemia, maternal complications and perinatal outcomesPaiva, Letícia Vieira de 16 March 2016 (has links)
O prognóstico da gestação é influenciado pelo estado nutricional materno. Sabe-se que, desde a infância, as pessoas portadoras da doença falciforme apresentam crescimento deficiente. Pouco se conhece sobre a evolução do estado nutricional materno na anemia falciforme. O objetivo foi analisar o estado nutricional de gestantes portadoras de anemia falciforme, avaliando o ganho de peso, o consumo dietético materno e os resultados adversos maternos e perinatais. Métodos: Foram avaliadas 26 gestantes portadoras de anemia falciforme SS e 23 SC, a partir do início do pré-natal especializado até o puerpério. Como grupo controle foram utilizadas 63 gestantes, sem comorbidades. O estado nutricional das gestantes foi avaliado de acordo com índice de massa corporal, pré-gestacional e ao final da gravidez, bem como analisado o ganho de peso materno. O consumo dietético foi analisado utilizando-se questionário de frequência alimentar, em cada trimestre, caracterizando-se o valor energético total e a ingestão de macronutrientes e micronutrientes. As complicações maternas e perinatais foram investigadas. O nível de significância foi 0,05 (alfa=5%). Resultados: O IMC pré-gestacional foi significativamente menor no grupo SS (mediana 20,3 kg/m2) quando comparado com os grupos SC (22,7 kg/m2, p < 0,05) e controle (23,2 kg/m2, p < 0,05). O baixo peso pré-gestacional (IMC < 18,5 kg/m2) foi significativamente mais frequente no grupo SS (15,4%) quando comparado aos grupos SC (4,4%) e controle (1,6%, p=0,009). Ao final da gestação, o grupo SS apresentou menor IMC (mediana 23,1 kg/m2) quando comparado com o grupo SC (26,1 kg/m2, p < 0,05) e controle (28,5 kg/m2, p < 0,05). O ganho ponderal na gestação foi menor no grupo SS (mediana 8,0 kg) quando comparado com o grupo SC (11,9 kg, p < 0,05) e Controle (13,7 kg, p < 0,05). Na análise do consumo dietético no 2º trimestre, constatou-se que os grupos SS e SC apresentaram menor consumo de proteínas (medianas, 73 g/d e 69 g/d) quando comparados aos controles (96 g/d, p < 0,05); e o consumo de cálcio foi menor no grupo SS comparado ao controle (mediana, 410 vs. 748 g/d, p<0,05). No 3º trimestre, houve menor consumo de proteínas pelo grupo SS quando comparado com os controles (mediana, 68 g/d vs. 93 g/d, p < 0,05); o consumo de vitamina A foi menor no grupo SS quando comparado aos controles (mediana, 447 vs. 940 mcg/d, p < 0,05); o consumo de vitamina E foi menor no grupo SS (mediana, 6 mg/d) quando comparado aos grupos SC (10 mg/d) e controle (7 mg/d, p < 0,05). As complicações maternas mais frequentes foram: crise álgica, 58% no grupo SS e 44% no SC (p=NS); infecção urinária, 31% no SS e 17% no SC (p=NS); e infecção pulmonar, 35% no SS e 9% no SC (p=NS). Houve diferença significativa no diagnóstico de sofrimento fetal: SS (36%), SC (14%) e controle (13%, p=0,032). Resultados perinatais adversos foram mais frequentes nos grupos SS e SC quando comparados aos controles. Conclusões: O estado nutricional das gestantes portadoras de doença falciforme SS caracterizou-se pela desnutrição materna, com baixo ganho ponderal na gestação. O consumo dietético de macronutrientes demonstrou ingestão inadequada de proteínas nos 2º e 3º trimestres. As complicações maternas e resultados perinatais adversos foram eventos frequentes nas gestantes portadoras de doença falciforme / The prognosis of pregnancy is influenced by the mother\'s nutritional status. It is known that, from childhood, people with sickle cell disease have deficient growth. Little is known about the evolution of maternal nutritional status in sickle cell anemia. The objective was to analyze the nutritional status of pregnant women with sickle cell anemia, assessing their weight gain, maternal dietary intake, and adverse maternal and perinatal outcomes. Methods: A total of 26 pregnant women with sickle cell anemia SS and 23 SC, from the start of pre-natal to the postpartum period. It was used as a control group 63 pregnant women without comorbidities. The nutritional status of pregnant women was evaluated according to body mass index, prepregnancy and late pregnancy and maternal weight gain. Dietary intake was assessed by food frequency questionnaire in each quarter, characterizing the total energy, macronutrients and micronutrients intake. Maternal and perinatal complications were investigated. The significance level was 0.05 (alpha=5%). Results: The pre-pregnancy BMI was significantly lower in the SS group (median 20.3 kg/m2) compared to the SC group (22.7 kg/m2, p < 0.05) and control (23.2 kg/m2, p < 0.05). The low pre-pregnancy weight (BMI < 18.5 kg/m2) was significantly more frequent in the SS group (15.4%) when compared with the SC group (4.4%) and control (1.6%, p=0.009). At the end of pregnancy, the SS group had lower BMI (median 23.1 kg/m2) compared to the SC group (26.1 kg/m2, p < 0.05) and control (28.5 kg/m2, p < 0.05). Weight gain during pregnancy was lower in the SS group (median 8.0 kg) compared with the SC group (11.9 kg, p < 0.05) and control (13.7 kg, p < 0.05). The dietary intake analysis in the 2nd quarter showed that the SS and SC groups have a lower protein intake (median, 73 g/d and 69 g/d) compared to controls (96 g/d, p < 0.05); and calcium intake is lower in the SS group compared with controls (median, 410 vs. 748 g/d, p < 0.05). In the 3rd quarter, the protein intake was lower in the SS group compared with controls (median, 68 g/d vs. 93 g/d, p < 0.05); the vitamin A intake was lower in the SS group compared to controls (median, 447 vs. 940 mcg/d, p<0.05); the consumption of vitamin E was lower in the SS group (median, 6 mg/d) groups when compared to SC (10 mg/d) and control (7 mg/d, p < 0.05). The most frequent maternal complications were: a pain crisis, 58% in the SS group and 44% in SC (p=NS); urinary tract infection in 31% of SS and 17% of SC (p=NS); and pulmonary infection, 35% in the SS and 9% in the SC group (p = NS). There were significant differences in the diagnosis of fetal distress: SS (36%), SC (14%) and control (13%, p=0.032). Adverse perinatal outcomes were more common in SS and SC groups when compared to controls. Conclusions: The nutritional status of pregnant women with sickle cell disease SS is characterized by maternal malnutrition with low weight gain during pregnancy. Dietary intake of macronutrients demonstrates inadequate protein intake in the second and third quarters. Maternal complications and adverse perinatal outcomes are frequent events in pregnant women with sickle cell disease
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Estudo das paraoxonases 1, 2 e 3 em pacientes portadores de anemia falciforme\" / Study of paraoxonases 1, 2 and 3 in patients with sickle cell anemiaMacedo, Carolina Garcia de 15 July 2013 (has links)
Os membros da família paraoxonase (PON1, PON2 e PON3) tem sido objeto de grande interesse por prevenir o estresse oxidativo e o processo inflamatório, condições que estão em evidência em pacientes que possuem anemia falciforme. A anemia falciforme é causada por uma mutação pontual no gene ? globina que resulta em uma alteração na estrutura da molécula, gerando a HbS. Sua fisiopatologia envolve múltiplas alterações nos eritrócitos falcêmicos, hemólise, ativação de mediadores inflamatórios, disfunção das células endoteliais, episódios vaso-oclusivos e estresse oxidativo. Deste modo, o objetivo do presente estudo foi avaliar a atividade da enzima PON1, relacionando-as com os polimorfismos PON1 192 e 55, PON2 311 e 148 e PON3 10340, 2115, 45486 e 55146, bem como avaliar marcadores de inflamação e o perfil lipídico em pacientes portadores de anemia falciforme. A casuística foi composta por 43 indivíduos com anemia falciforme e 43 indivíduos saudáveis. O sangue foi coletado, para as determinações bioquímicas e determinação das atividades arilesterase e paraoxonase da PON1. O DNA foi extraído de leucócitos do sangue periférico pelo método de extração salina. A análise dos polimorfismos foi realizada por PCR/RFLP e por PCR em tempo real. A pesquisa de autoanticorpos anti-LDL oxidada foi feira por ELISA. Em relação ao polimorfismo do gene da PON1 192QR foi encontrada uma diferença significativa entre o genótipo 192RR, que apresentou maior frequencia no grupo caso (32,6%) do que no grupo controle (13,9%) (p=0,0064). A atividade arilesterase apresentou valores significativamente menores nos pacientes com anemia falciforme (p<0,001). Houve correlação positiva entre atividade arilesterase e as variáveis apolipoproteína A1(Apo A1) (p=0,0042), colesterol total (CT) (p=0,0066) e lipoproteína de alta densidade (HDL) (p=0,0283) e correlação negativa com leucócitos (p=0,04). Em relação à atividade paraoxonase foi encontrada uma correlação positiva e significativa entre a atividade da enzima e a transferrina (p=0,0094). Os títulos de anticorpos anti-oxLDL diferiram significativamente entre os grupos, grupo caso apresentando valores maiores quando comparados ao grupo controle (p<0,001). O mesmo aconteceu para a dosagem dos níveis séricos de Proteína C Reativa (p<0,001). Concentrações significantemente diminuídas de CT, lipoproteína de baixa densidade (LDL), HDL e Apo A1 e B foram observadas nos pacientes com anemia falciforme em relação ao grupo controle (p< 0,01). Conclusões: Os pacientes falciformes estão apresentaram mais estresse oxidativo que os indivíduos saudáveis, o que poderia influenciar na gravidade da doença / The members of paraoxonase family (PON1, PON2 and PON3) have been the subject of great interest by preventing oxidative stress and inflammation, conditions that are evident in patients who have sickle cell anemia. Sickle cell anemia is caused by a point mutation in the ? globin gene that results in a change in structure of the molecule, generating the HbS. Its pathophysiology involves multiple changes in sickle cell erythrocytes, hemolysis, activation of inflammatory mediators, endothelial cell dysfunction, vaso-occlusive episodes and oxidative stress. Thus, the objective of this study was to evaluate the activity of PON1 enzyme, associating them to the PON1 192 e 55, PON2 311 e 148 e PON3 10340, 2115, 45486 e 55146 polymorphisms, as well as evaluating inflammation markers and lipid profile in patients with sickle cell anemia. The casuistry has consisted of 43 individuals with SCD and 43 healthy. Blood was collected for biochemical studies and determination of arylesterase and paraoxonase activities of PON1. DNA was extracted from peripheral blood leukocytes by extraction saline. The analysis of the polymorphisms was performed by PCR / RFLP and real time PCR. The determination of autoantibodies anti-oxidized LDL was performed by ELISA. Regarding the PON1 192QR gene polymorphism was found a significant difference between genotype 192RR, with the highest frequency in the case group (32.6%) than in the control group (13.9%) (p = 0.0064). The arylesterase activity values were significantly lower in patients with sickle cell anemia (p <0.001). A positive correlation between arylesterase activity and variables apolipoprotein A1 (Apo A1) (p = 0.0042), total cholesterol (TC) (p = 0.0066) and high density lipoprotein (HDL) (p = 0.0283) and negative correlation with leukocytes (p = 0.04). Regarding paraoxonase activity was found a positive and significant correlation between the enzyme activity and transferrin (p = 0.0094). The titers of anti-oxLDL differed significantly between groups, with higher values in the case group compared to the control group (p <0.001). The same happened to the determination of serum C-reactive protein (p <0.001). Significantly decreased concentrations of TC, low density lipoprotein (LDL), HDL and Apo A1 and B were observed in patients with sickle cell disease in the control group (p <0.01). Conclusions: Patients with sickle cell disease presented more oxidative stress than healthy ones, which could influence in the severity of the disease
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Estudo das paraoxonases 1, 2 e 3 em pacientes portadores de anemia falciforme\" / Study of paraoxonases 1, 2 and 3 in patients with sickle cell anemiaCarolina Garcia de Macedo 15 July 2013 (has links)
Os membros da família paraoxonase (PON1, PON2 e PON3) tem sido objeto de grande interesse por prevenir o estresse oxidativo e o processo inflamatório, condições que estão em evidência em pacientes que possuem anemia falciforme. A anemia falciforme é causada por uma mutação pontual no gene ? globina que resulta em uma alteração na estrutura da molécula, gerando a HbS. Sua fisiopatologia envolve múltiplas alterações nos eritrócitos falcêmicos, hemólise, ativação de mediadores inflamatórios, disfunção das células endoteliais, episódios vaso-oclusivos e estresse oxidativo. Deste modo, o objetivo do presente estudo foi avaliar a atividade da enzima PON1, relacionando-as com os polimorfismos PON1 192 e 55, PON2 311 e 148 e PON3 10340, 2115, 45486 e 55146, bem como avaliar marcadores de inflamação e o perfil lipídico em pacientes portadores de anemia falciforme. A casuística foi composta por 43 indivíduos com anemia falciforme e 43 indivíduos saudáveis. O sangue foi coletado, para as determinações bioquímicas e determinação das atividades arilesterase e paraoxonase da PON1. O DNA foi extraído de leucócitos do sangue periférico pelo método de extração salina. A análise dos polimorfismos foi realizada por PCR/RFLP e por PCR em tempo real. A pesquisa de autoanticorpos anti-LDL oxidada foi feira por ELISA. Em relação ao polimorfismo do gene da PON1 192QR foi encontrada uma diferença significativa entre o genótipo 192RR, que apresentou maior frequencia no grupo caso (32,6%) do que no grupo controle (13,9%) (p=0,0064). A atividade arilesterase apresentou valores significativamente menores nos pacientes com anemia falciforme (p<0,001). Houve correlação positiva entre atividade arilesterase e as variáveis apolipoproteína A1(Apo A1) (p=0,0042), colesterol total (CT) (p=0,0066) e lipoproteína de alta densidade (HDL) (p=0,0283) e correlação negativa com leucócitos (p=0,04). Em relação à atividade paraoxonase foi encontrada uma correlação positiva e significativa entre a atividade da enzima e a transferrina (p=0,0094). Os títulos de anticorpos anti-oxLDL diferiram significativamente entre os grupos, grupo caso apresentando valores maiores quando comparados ao grupo controle (p<0,001). O mesmo aconteceu para a dosagem dos níveis séricos de Proteína C Reativa (p<0,001). Concentrações significantemente diminuídas de CT, lipoproteína de baixa densidade (LDL), HDL e Apo A1 e B foram observadas nos pacientes com anemia falciforme em relação ao grupo controle (p< 0,01). Conclusões: Os pacientes falciformes estão apresentaram mais estresse oxidativo que os indivíduos saudáveis, o que poderia influenciar na gravidade da doença / The members of paraoxonase family (PON1, PON2 and PON3) have been the subject of great interest by preventing oxidative stress and inflammation, conditions that are evident in patients who have sickle cell anemia. Sickle cell anemia is caused by a point mutation in the ? globin gene that results in a change in structure of the molecule, generating the HbS. Its pathophysiology involves multiple changes in sickle cell erythrocytes, hemolysis, activation of inflammatory mediators, endothelial cell dysfunction, vaso-occlusive episodes and oxidative stress. Thus, the objective of this study was to evaluate the activity of PON1 enzyme, associating them to the PON1 192 e 55, PON2 311 e 148 e PON3 10340, 2115, 45486 e 55146 polymorphisms, as well as evaluating inflammation markers and lipid profile in patients with sickle cell anemia. The casuistry has consisted of 43 individuals with SCD and 43 healthy. Blood was collected for biochemical studies and determination of arylesterase and paraoxonase activities of PON1. DNA was extracted from peripheral blood leukocytes by extraction saline. The analysis of the polymorphisms was performed by PCR / RFLP and real time PCR. The determination of autoantibodies anti-oxidized LDL was performed by ELISA. Regarding the PON1 192QR gene polymorphism was found a significant difference between genotype 192RR, with the highest frequency in the case group (32.6%) than in the control group (13.9%) (p = 0.0064). The arylesterase activity values were significantly lower in patients with sickle cell anemia (p <0.001). A positive correlation between arylesterase activity and variables apolipoprotein A1 (Apo A1) (p = 0.0042), total cholesterol (TC) (p = 0.0066) and high density lipoprotein (HDL) (p = 0.0283) and negative correlation with leukocytes (p = 0.04). Regarding paraoxonase activity was found a positive and significant correlation between the enzyme activity and transferrin (p = 0.0094). The titers of anti-oxLDL differed significantly between groups, with higher values in the case group compared to the control group (p <0.001). The same happened to the determination of serum C-reactive protein (p <0.001). Significantly decreased concentrations of TC, low density lipoprotein (LDL), HDL and Apo A1 and B were observed in patients with sickle cell disease in the control group (p <0.01). Conclusions: Patients with sickle cell disease presented more oxidative stress than healthy ones, which could influence in the severity of the disease
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Nutrição da gestante portadora de anemia falciforme, complicações maternas e resultados perinatais / Nutrition of pregnant women with sickle cell anemia, maternal complications and perinatal outcomesLetícia Vieira de Paiva 16 March 2016 (has links)
O prognóstico da gestação é influenciado pelo estado nutricional materno. Sabe-se que, desde a infância, as pessoas portadoras da doença falciforme apresentam crescimento deficiente. Pouco se conhece sobre a evolução do estado nutricional materno na anemia falciforme. O objetivo foi analisar o estado nutricional de gestantes portadoras de anemia falciforme, avaliando o ganho de peso, o consumo dietético materno e os resultados adversos maternos e perinatais. Métodos: Foram avaliadas 26 gestantes portadoras de anemia falciforme SS e 23 SC, a partir do início do pré-natal especializado até o puerpério. Como grupo controle foram utilizadas 63 gestantes, sem comorbidades. O estado nutricional das gestantes foi avaliado de acordo com índice de massa corporal, pré-gestacional e ao final da gravidez, bem como analisado o ganho de peso materno. O consumo dietético foi analisado utilizando-se questionário de frequência alimentar, em cada trimestre, caracterizando-se o valor energético total e a ingestão de macronutrientes e micronutrientes. As complicações maternas e perinatais foram investigadas. O nível de significância foi 0,05 (alfa=5%). Resultados: O IMC pré-gestacional foi significativamente menor no grupo SS (mediana 20,3 kg/m2) quando comparado com os grupos SC (22,7 kg/m2, p < 0,05) e controle (23,2 kg/m2, p < 0,05). O baixo peso pré-gestacional (IMC < 18,5 kg/m2) foi significativamente mais frequente no grupo SS (15,4%) quando comparado aos grupos SC (4,4%) e controle (1,6%, p=0,009). Ao final da gestação, o grupo SS apresentou menor IMC (mediana 23,1 kg/m2) quando comparado com o grupo SC (26,1 kg/m2, p < 0,05) e controle (28,5 kg/m2, p < 0,05). O ganho ponderal na gestação foi menor no grupo SS (mediana 8,0 kg) quando comparado com o grupo SC (11,9 kg, p < 0,05) e Controle (13,7 kg, p < 0,05). Na análise do consumo dietético no 2º trimestre, constatou-se que os grupos SS e SC apresentaram menor consumo de proteínas (medianas, 73 g/d e 69 g/d) quando comparados aos controles (96 g/d, p < 0,05); e o consumo de cálcio foi menor no grupo SS comparado ao controle (mediana, 410 vs. 748 g/d, p<0,05). No 3º trimestre, houve menor consumo de proteínas pelo grupo SS quando comparado com os controles (mediana, 68 g/d vs. 93 g/d, p < 0,05); o consumo de vitamina A foi menor no grupo SS quando comparado aos controles (mediana, 447 vs. 940 mcg/d, p < 0,05); o consumo de vitamina E foi menor no grupo SS (mediana, 6 mg/d) quando comparado aos grupos SC (10 mg/d) e controle (7 mg/d, p < 0,05). As complicações maternas mais frequentes foram: crise álgica, 58% no grupo SS e 44% no SC (p=NS); infecção urinária, 31% no SS e 17% no SC (p=NS); e infecção pulmonar, 35% no SS e 9% no SC (p=NS). Houve diferença significativa no diagnóstico de sofrimento fetal: SS (36%), SC (14%) e controle (13%, p=0,032). Resultados perinatais adversos foram mais frequentes nos grupos SS e SC quando comparados aos controles. Conclusões: O estado nutricional das gestantes portadoras de doença falciforme SS caracterizou-se pela desnutrição materna, com baixo ganho ponderal na gestação. O consumo dietético de macronutrientes demonstrou ingestão inadequada de proteínas nos 2º e 3º trimestres. As complicações maternas e resultados perinatais adversos foram eventos frequentes nas gestantes portadoras de doença falciforme / The prognosis of pregnancy is influenced by the mother\'s nutritional status. It is known that, from childhood, people with sickle cell disease have deficient growth. Little is known about the evolution of maternal nutritional status in sickle cell anemia. The objective was to analyze the nutritional status of pregnant women with sickle cell anemia, assessing their weight gain, maternal dietary intake, and adverse maternal and perinatal outcomes. Methods: A total of 26 pregnant women with sickle cell anemia SS and 23 SC, from the start of pre-natal to the postpartum period. It was used as a control group 63 pregnant women without comorbidities. The nutritional status of pregnant women was evaluated according to body mass index, prepregnancy and late pregnancy and maternal weight gain. Dietary intake was assessed by food frequency questionnaire in each quarter, characterizing the total energy, macronutrients and micronutrients intake. Maternal and perinatal complications were investigated. The significance level was 0.05 (alpha=5%). Results: The pre-pregnancy BMI was significantly lower in the SS group (median 20.3 kg/m2) compared to the SC group (22.7 kg/m2, p < 0.05) and control (23.2 kg/m2, p < 0.05). The low pre-pregnancy weight (BMI < 18.5 kg/m2) was significantly more frequent in the SS group (15.4%) when compared with the SC group (4.4%) and control (1.6%, p=0.009). At the end of pregnancy, the SS group had lower BMI (median 23.1 kg/m2) compared to the SC group (26.1 kg/m2, p < 0.05) and control (28.5 kg/m2, p < 0.05). Weight gain during pregnancy was lower in the SS group (median 8.0 kg) compared with the SC group (11.9 kg, p < 0.05) and control (13.7 kg, p < 0.05). The dietary intake analysis in the 2nd quarter showed that the SS and SC groups have a lower protein intake (median, 73 g/d and 69 g/d) compared to controls (96 g/d, p < 0.05); and calcium intake is lower in the SS group compared with controls (median, 410 vs. 748 g/d, p < 0.05). In the 3rd quarter, the protein intake was lower in the SS group compared with controls (median, 68 g/d vs. 93 g/d, p < 0.05); the vitamin A intake was lower in the SS group compared to controls (median, 447 vs. 940 mcg/d, p<0.05); the consumption of vitamin E was lower in the SS group (median, 6 mg/d) groups when compared to SC (10 mg/d) and control (7 mg/d, p < 0.05). The most frequent maternal complications were: a pain crisis, 58% in the SS group and 44% in SC (p=NS); urinary tract infection in 31% of SS and 17% of SC (p=NS); and pulmonary infection, 35% in the SS and 9% in the SC group (p = NS). There were significant differences in the diagnosis of fetal distress: SS (36%), SC (14%) and control (13%, p=0.032). Adverse perinatal outcomes were more common in SS and SC groups when compared to controls. Conclusions: The nutritional status of pregnant women with sickle cell disease SS is characterized by maternal malnutrition with low weight gain during pregnancy. Dietary intake of macronutrients demonstrates inadequate protein intake in the second and third quarters. Maternal complications and adverse perinatal outcomes are frequent events in pregnant women with sickle cell disease
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