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Desempenho da triagem rápida realizada por enfermeiros na porta de emergência e sinais e sintomas associados à classificação de pacientes graves / Performance of fast triage performed by nurses at emergency door, and signs and symptoms associated with the classification of critical patients.

Moura, Bruna Roberta Siqueira 24 July 2018 (has links)
Introdução: A classificação de risco tem importância comprovada na organização dos serviços de emergência, mas algumas questões acerca de sua utilização ainda são apontadas. É comum pacientes chegarem ao serviço de emergência em situações críticas de ameaça à vida e necessitarem de avaliação profissional rápida (neste estudo denominada triagem rápida) ainda na porta de emergência do hospital. Assim, pode-se detectar com rapidez a gravidade do caso, bem como realizar o encaminhamento imediato para o atendimento médico. Objetivo: Analisar aspectos da triagem rápida realizada pelos enfermeiros na identificação de pacientes graves na porta de emergência, provenientes de demanda espontânea. Método: Estudo transversal, prospectivo, desenvolvido no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo, entre maio e novembro de 2017. Foi realizada observação direta da triagem rápida. O grau de prioridade estabelecido pelo enfermeiro triador foi categorizado como alta prioridade (pacientes graves direcionados imediatamente à sala de emergência) e baixa prioridade (pacientes não graves encaminhados ao fluxo habitual de classificação de risco). Simultaneamente, os pacientes foram avaliados pela pesquisadora com aplicação do Sistema Manchester de Classificação de Risco (SMCR), dicotomizado em alta prioridade (vermelhos e laranjas) e baixa prioridade (amarelos, verdes e azuis). Sensibilidade, especificidade, acurácia, valores preditivos positivo e negativo, e razão de verossimilhança positiva e negativa foram calculados para avaliar o desempenho dos índices na predição de diferentes variáveis. O teste Mann-Whitney e a regressão logística múltipla foram aplicados, com nível de significância de 5%. Resultados: No total, 173 pacientes (52,0% mulheres; idade média 60,4±21,2 anos) foram avaliados e triados por enfermeiras na emergência. Nove pacientes foram avaliados em duas ocasiões diferentes, caracterizando 182 atendimentos (avaliações). Destes, 56,0% permaneceram em observação no pronto-socorro, 11,0% foram internados em enfermaria, e 5,0% em unidade de terapia intensiva. A taxa de mortalidade foi de 13,2%. A triagem rápida foi mais inclusiva para alta prioridade (n=154; 84,6%) do que o SMCR (n=132; 72,5%). Os sinais e sintomas mais frequentes no grupo da alta prioridade pela triagem rápida foram alterações do nível de consciência (34,6%) e da pele relacionadas ao choque (25,3%). A triagem rápida apresentou melhor sensibilidade e pior especificidade do que o SMCR na análise de quase a totalidade das variáveis (exceto para internação em enfermaria). Ainda, a probabilidade de pacientes não graves serem admitidos na observação do pronto-socorro (variável considerada padrão-ouro no estudo) foi menor pela triagem rápida do que pelo SMCR. Houve diferença significativa (p<0,001) entre os grupos (alta e baixa prioridade atribuída pela triagem rápida) em relação ao número de procedimentos/recursos utilizados. Os fatores associados à classificação de pacientes de alta prioridade pela triagem rápida foram alterações na ventilação (OR de 6,09), disfunção neurológica (OR de 44,96) e presença de dor (OR de 5,80). Conclusão: A triagem rápida obteve melhor desempenho que o SMCR na predição de admissão dos pacientes na observação do pronto-socorro. Os enfermeiros devem valorizar as alterações neurológicas e de ventilação, além da dor dos pacientes durante a triagem rápida, uma vez que estes sinais e sintomas estão associados à gravidade e à alta prioridade de atendimento. / Introduction: Triage plays an important role in the organization of emergency services, but questions about its use are still raised. It is common for patients to get at emergency services in critical life-threatening situations, demanding a fast professional evaluation (in this study, we called fast triage). Thus, we can quickly detect the severity of the case and immediately refer the patient to the medical care. Objective: To analyze aspects of fast triage performed by nurses to identify severe patients from spontaneous demand at the emergency door. Methods: A prospective, cross-sectional study was carried out at the University Hospital of the University of São Paulo, from May 2017 to November 2017. We performed direct observation of the fast triage. The triage nurse established the degree of priority as high priority (severe patients immediately directed to the emergency room) and low priority (non-severe patients referred to the usual triage flow). At the same time, a researcher evaluated the patients considering the Manchester Triage System (MTS), dichotomized in high priority (reds and oranges) and low priority (yellow, green and blue). Sensitivity, specificity, accuracy, positive and negative predictive values and positive and negative likelihood ratio were calculated to evaluate the performance of indices in the prediction of different variables. The Mann-Whitney test and the multiple logistic regression were applied, with a significance level of 5%. Results: A total of 173 patients (52.0% women; mean age 60.4±21.2 years) were evaluated and triaged by nurses in the emergency door. Nine patients were evaluated on two different occasions, characterizing 182 visits (evaluations). Among them, 56.0% were in observation in the emergency department, 11.0% were admitted to the ward, and 5.0% were in the intensive care unit. The mortality rate was 13.2%. The fast triage was more inclusive for high priority (n=154; 84.6%) than MTS (n=132; 72.5%). The most frequent signs and symptoms in the high priority group for fast triage were disorders in the level of consciousness (34.6%) and in the skin related to the shock (25.3%). Fast triage showed better sensitivity and worse specificity than MTS in the analysis of almost all variables (except for admission to the ward). In addition, the probability of non-severe patients being admitted to observation in the emergency department (variable considered standard gold in the study) was lower by fast triage than MTS. There was a significant difference (p<0.001) between the groups (high and low priority by fast triage) in relation to the number of procedures/ resources used. The factors associated with the classification of high priority patients by fast triage were alterations in ventilation (OR 6.09), neurological dysfunction (OR 44.96) and presence of pain (OR 5.80). Conclusion: The fast triage performed better than MTS in prediction of admission of patients in observation in the emergency department. Nurses should value neurological and ventilation disorders, as well as patients pain during fast triage, since these signs and symptoms are associated with the severity and high priority of care.
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Acurácia e reprodutibilidade de um escore pediátrico de alerta precoce de deterioração clínica

Miranda, Juliana de Oliveira Freitas 10 April 2017 (has links)
Submitted by Mendes Márcia (marciinhamendes@gmail.com) on 2017-06-27T13:47:30Z No. of bitstreams: 1 juliana_de_oliveira_freitas_miranda.pdf: 8383266 bytes, checksum: 21472738a1353fb48de28eb5594f80cd (MD5) / Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2017-06-29T13:47:35Z (GMT) No. of bitstreams: 1 juliana_de_oliveira_freitas_miranda.pdf: 8383266 bytes, checksum: 21472738a1353fb48de28eb5594f80cd (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-29T13:47:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 juliana_de_oliveira_freitas_miranda.pdf: 8383266 bytes, checksum: 21472738a1353fb48de28eb5594f80cd (MD5) / Os escores pediátricos de alerta precoce são instrumentos para reconhecer sinais de deterioração clínica em crianças hospitalizada se despertara equipe de saúde para a necessidade de cuidados imediatos. Objetivo: validar a versão traduzida e adaptada do Brighton Paediatric Early Warning Score para o contexto brasileiro (BPEWS-Br). Método: estudo de teste diagnóstico realizado em um Hospital Público Pediátrico em Feira de Santana, Bahia, Brasil. A amostra para verificação da acurácia do BPEWS-Br foi constituída por271 crianças, e, da reprodutibilidade, por 50 crianças, de 0 a 10 anos, internadas entre maio e outubro de 2015.Foram utilizados três instrumentos para coleta dos dados: instrumento 1,com variáveis de identificação, sociodemográficas e clínicas; instrumento 2, o BPEWS-Br; e o instrumento 3, o padrão de referência para identificar sinais de deterioração clínica baseado na avaliação clínica primária da criança gravemente doente recomendada pela American Heart Association. A preparação e coleta dos dados aconteceu em 4 etapas: tradução e adaptação do BPEWS para o contexto brasileiro; oficina para capacitação dos profissionais para a coleta; teste piloto para testar os instrumentos; e aplicação dos instrumentos para coleta dos dados. Para analisar a acurácia, foram calculadas sensibilidade, especificidade, curva ROC, prevalências real e estimada da deterioração clínica, Valor Preditivo Positivo (VPP), Valor Preditivo Negativo (VPN), Razão de Probabilidade Positiva (RP+),Razão de Probabilidade Negativa (RP-) e probabilidade pós-teste. Para analisar a reprodutibilidade, foram calculados os Coeficientes Kappa Simples e Kappa ponderado. Resultados: o BPEWS-Br apresentou bons indicadores de acurácia (sensibilidade: 73,9%; especificidade: 95,5%; VPP: 73,3%; VPN: 94,7%; RP+: 16,6; RP-: 0,27;área sob a curva ROC: 91,9%; probabilidade pós-teste positivo: 80%; probabilidade pós-teste negativo: 6%) e reprodutibilidade (Kappa simples: 0,85; Kappa ponderado: 0,80) para identificar sinais de alerta de deterioração clínica nas crianças estudadas. Conclusão: o BPEWS-Br mostrou-se um instrumento válido e confiável no contexto estudado, podendo ser viável para uso no Brasil / Introduction: Pediatric early warning scores are used to recognize signs of clinical deterioration in hospitalized children and to awaken health staff to the need for immediate care. Aim: to validate the translated and adapted version of the Brighton Pediatric Early Warning Score for the Brazilian context (BPEWS-Br). Method: a diagnostic test study performed at a Public Pediatric Hospital in Feira de Santana, Bahia, Brazil. The BPEWS-Br accuracy test sample consisted of 271 children and the reproducibility of 50 children, aged 0 to 10, hospitalized between May and October 2015. Three instruments were used to collect data: instrument 1, with variables identification, sociodemographic and clinical characteristics; instrument 2, BPEWS-Br; and instrument 3, the reference standard for identifying signs of clinical deterioration based on the primary clinical evaluation of critically ill children recommended by the American Heart Association. The preparation and data collection happenedin 4 stages: translation and adaptation of BPEWS to the Brazilian context; Workshop to train professionals for the collection; Pilot test to test the instruments; and application of the instruments for data collection. To analyze the accuracy of BPEWS-Br were calculated the sensitivity, specificity, ROC curve, actual and estimated prevalence of clinical deterioration, Predictive Value Negative(NPV), Predictive Value Positive (NPV),Positive Likelihood Ratio (LR+), Negative Likelihood Ratio (LR-) and post-test probability. To analyze the reproducibility were calculated Simple Kappa and Weighted Kappa Coefficients. Results: BPEWS-Br presented good indicators of accuracy (sensitivity: 73.9%, specificity: 95.5%, PPV: 73.3%, NPV: 94.7%, LR+: 16.6, LR-: 0.27, area under the ROC curve: 91.9%, positive post-test probability: 80%, negative post-test probability: 6%) and reproducibility (Simple Kappa: 0.85, Weighted Kappa: 0.80) to warning signs of clinical deterioration in the children studied. Conclusion: BPEWS-Br proved to be a valid and reliable instrument in the context studied, and may be feasible for use in Brazil.
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Desenvolvimento e validação de um escore dermatoscópico de gravidade da alopecia de padrão feminino

Penha, Mariana Alvares January 2018 (has links)
Orientador: Hélio Amante Miot / Resumo: Fundamentos: Alopecia de padrão feminino (APF) é doença crônica frequente, que inflige prejuízo à qualidade de vida e cujos tratamentos levam a melhoras tênues, com difícil percepção clínica a curto prazo. Apesar da prevalência e impacto na qualidade de vida, não há métodos de avaliação objetivos e sensíveis para estimar sua gravidade. Objetivos: Desenvolver um escore dermatoscópico de gravidade da APF. Métodos: Estudo transversal, envolvendo 76 mulheres com APF e 12 controles. Além de dados clínico-demográficos, capturaram-se fotos dermatoscópicas padronizadas de 1 cm2 do couro cabeludo (frontal e occipital) para avaliar os principais achados da APF. As variáveis foram selecionadas por técnicas multivariadas e seus pesos definidos por modelo linear generalizado. Vinte participantes foram retestadas. A validação externa e sensibilidade à mudança (responsividade) foram avaliados a partir das estimativas dos escores de dez pacientes com APF sob uso oral de minoxidil 1mg, por seis meses. Resultado: Entre as portadoras de APF, 8 (11%) apresentavam classificação de Sinclair grau 1, 40 (53%) 2, 19 (25%) 3, 9 (12%) 4 e 5. Foram aferidos 22 achados dermatoscópicos que compuseram 32 variáveis. À exploração multivariada, as variáveis que resultaram contribuição significativa para o escore foram: número de fios terminais, número de fios miniaturizados, sinal peripilar, rede pigmentada, halo branco, ponto amarelo; todos achados oriundos da avaliação frontal. O modelo final apresentou cor... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Background: Female pattern alopecia (FPA) is a frequent chronic disease, which causes impaired quality of life and whose treatments lead to discreet improvements, with difficult clinical perception in the short term. Despite the prevalence and impact on quality of life, there are not objective and sensitive assessment methods to estimate its severity. Objective: To develop a dermoscopic severity score of FPA. Methods: A cross-sectional study, involving 76 women with FPA and 12 controls. In addition to clinical-demographic data, standardized 1 cm² dermoscopic photos of the scalp (frontal and occipital) were taken to evaluate the main findings of FPA. The variables were selected by multivariate analysis and their scores defined by generalized linear model. Twenty participants were retested. External validation and evaluation of responsiveness scores were based on the measurement of 10 patients showed improvement using oral minoxidil (1mg/d) for 6 months. Results: Among the participants with FPA, 8 patients (11%) presented the Sinclair classification grade 1, 40 (53%) 2, 19 (25%) 3, 9 (12%) 4 and 5. Twenty-two dermoscopic findings constituted 32 variables. At the multivariate exploration, the variables that were considered significant for the score were: total terminal hairs, total miniaturized hairs, brown peripilar signs, scalp honeycomb pigmentation, white peripilar sign, yellow dots; all findings from the frontal evaluation. The final model presented (rho) of 0.89 with the c... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Fatores associados à variabilidade clínica de pacientes com doenças falciformes provenientes do estado do Rio Grande do Norte / Factors associated with clinical variability of patients with sickle cell disease of Rio Grande do Norte state

Fernandes, Thales Allyrio Araújo de Medeiros, 1980- 25 August 2018 (has links)
Orientador: Maria de Fátima Sonati / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-25T22:02:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fernandes_ThalesAllyrioAraujodeMedeiros_D.pdf: 2937928 bytes, checksum: 301442af6cf4af176a07dec075589b81 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: As doenças falciformes apresentam uma heterogeneidade fenotípica substancial e vários fatores, tanto genéticos quanto ambientais, contribuem para esta variabilidade. A co-herança com a talassemia ? e os haplótipos ?S são considerados importantes moduladores genéticos da doença, mas outros fatores hereditários podem também influenciar os perfis clínicos e laboratoriais dos pacientes. Estudos têm sugerido que os genótipos da haptoglobina (Hp) poderiam estar entre esses fatores. Assim, o presente estudo objetivou avaliar o efeito da presença da talassemia ?, dos diferentes haplótipos ?S e dos genótipos da haptoglobina na evolução clínica e nas características laboratoriais de pacientes com doença falciforme provenientes do estado do Rio Grande do Norte (RN). Foram analisados 155 indivíduos não aparentados (82 homens e 73 mulheres), com idades variando de 7 meses a 48 anos (mediana de 12 anos), provenientes de diversos municípios do RN e atendidos nos centros de referência de tratamento de doenças hematológicas para acompanhamento ambulatorial. Todos os pacientes, ou seus responsáveis, foram informados a respeito dos objetivos e procedimentos da pesquisa, e responderam a um questionário padronizado. Ao final, coletaram-se alíquotas de sangue periférico para a realização das análises hematológicas, bioquímicas e moleculares. Posteriormente, foram examinados os prontuários médicos arquivados nestes centros, de onde foram obtidas as informações relativas à evolução clínica (número de internações e transfusões nos últimos 12 meses, necessidade de estabelecimento de terapia transfusional crônica, desenvolvimento de infecções bacterianas graves, síndrome torácica aguda, sequestro esplênico, alterações cerebrovasculares, priapismo, úlcera de perna, necrose óssea, problemas cardiovasculares, renais e oftalmológicos, colelitíase, déficit ponderal e retardo no crescimento). Predominaram os indivíduos com idades inferiores a 12 anos, que se autodeclararam mulatos, que moravam em pequenas cidades relativamente distantes dos centros de referência e que possuíam baixo nível educacional e socioeconômico. Os pacientes com idades inferiores a 10 anos foram diagnosticados com a doença mais precocemente. Quase 50% dos indivíduos analisados faziam uso de hidroxiuréia, 91,4% relatou ter recebido vacinação pneumocócica/meningocócica e 76,1% já tinha feito uso profilático de penicilina alguma vez na vida. A co-herança com a talassemia alfa foi encontrada em 11,6% dos pacientes e não mostrou associação significativa com nenhuma das complicações clínicas avaliadas. No entanto, os pacientes ?-talassêmicos apresentaram maiores níveis de hemácias e hematócrito, e menores valores de hemoglobina corpuscular média (HCM). Os haplótipos ?S mais frequentes foram o CAR (77,5%), Benin (11,9%) e Camarões (5,5%). A homozigoze do haplótipo CAR esteve associada à maior incidência de retardo no crescimento, enquanto as demais combinações de haplótipos apresentaram valores significativamente maiores de hemoglobina e hemácias. A distribuição dos genótipos da haptoglobina estava em equilíbrio de Hardy-Weinberg em todos os grupos considerados e o tipo predominante foi o Hp2-1 (47,7%). As frequências dos alelos HP*1 (0,503) e HP*2 (0,497) foram muito semelhantes. A herança do alelo HP*2 se correlacionou significativamente com a necessidade de implementação da terapia transfusional crônica ao longo da vida e a níveis mais elevados de ferritina. Já os homozigotos do alelo HP*1 (18 pacientes) apresentaram níveis mais elevados de LDH e AST, que deixaram de ser significativos quando se incluiu na análise os indivíduos que faziam uso da hidroxiuréia (10 pacientes). Nossos resultados sugerem que os fatores genéticos aqui avaliados influenciaram em algum grau a evolução clínica e/ou os perfis laboratoriais dos pacientes desta amostra populacional. A ausência de associação significativa com as demais complicações aqui investigadas reflete a natureza multifatorial da doença e a necessidade de ampliação do tamanho amostral em estudo / Abstract: Sickle cell disease presents a significant phenotypic heterogeneity, and both genetic and acquired factors contribute to this variability. Co-inheritance of alpha-thalassemia and ?S haplotypes are the major genetic modifiers of the disease, but others inherited features can influence the clinical and laboratorial profile of the patients. Reports have suggested that haptoglobin genotypes could be one. Therefore, this study aimed to evaluate the effect of alpha thalassemia, ?S haplotypes and genotypes of haptoglobin in the clinical outcome and laboratorial characteristics of patients with sickle cell disease of Rio Grande do Norte State (RN). We analyzed 155 non-related individuals (82 men and 73 women) with sickle cell disease from various municipalities of RN, ages ranging from 7 months to 48 years (median age 12 years), who went to referral centers for outpatient visits. All the patients, or their caregivers, were informed about the research procedures and objectives, and answered a standardized questionnaire. After this, we collected blood samples for hematological, biochemical, and molecular analyses. Additionally, clinical data (number of blood transfusions and hospital admission in the last 12 months, need for chronic transfusion therapy, development of severe bacterial infections, acute chest syndrome, splenic sequestration, cerebrovascular disease, priapism, leg ulcers, osteonecrosis, cardiovascular, renal, and ophthalmologic problems, gallstones, weight deficit and stunted growth) were obtained from the patients¿ medical records archived in these referral centers. The patients were predominantly younger than 12 years old, self-declared as mulatto, lived in small cities relatively distant from the referral center, and had a low education and socio-economic level. Individuals who were 10 or younger were diagnosed at an earlier age. Almost 50% of the patients were taking hydroxyurea, 91.4% reported having received pneumococcal/meningococcal vaccination and 76.1% have ever done prophylactic use of penicillin. The co-inheritance of alpha thalassemia was found in 11.6% of patients and presented no significant association with any clinical complication of sickle cell disease. However, patients with this genetic feature had higher red blood cell (RBC) counts and packet cell volume (PCV), and lower values of mean corpuscular hemoglobin (MCH). The ?S haplotypes more frequent were CAR (77.5%), Benin (11.9%) and Cameroon (5.5%). The homozygous CAR/CAR haplotype was associated with higher incidence of stunted growth, while the other haplotype presented higher hemoglobin and RBC. The distribution of haptoglobin genotype were in Hardy-Weinberg equilibrium in all the groups, and the predominant type was Hp2-1 (47.7%). The frequencies of HP*1 (0.503) and HP*2 (0.497) alleles were similar. The inheritance of HP*2 allele was significantly correlated to the requirement of chronic transfusion therapy and higher levels of ferritin. On the other hand, the Hp1-1 patients (18 individuals) had higher levels of LDH and AST, that were not significant when we included in the analysis the individuals who were using hydroxyurea (10 individuals). Our results suggest that the genetic characteristics evaluated in this study influenced in a certain extent the clinical outcome and/or laboratorial profile of patients with sickle cell disease from RN. The absence of significant association with the others clinical complications reflect the multifactorial nature of these events and the need to increase the analyzed sample size / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutor em Ciências Médicas
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Alterações eletrocardiográficas como preditores de gravidade no acidente vascular cerebral / Electrocardiographic abnormalities as predictors of stroke severity

Braga, Gabriel Pereira [UNESP] 01 March 2016 (has links)
Submitted by GABRIEL PEREIRA BRAGA null (gabrielbraga@yahoo.com) on 2016-12-02T09:58:55Z No. of bitstreams: 1 Tese Revisão FINAL.pdf: 8445004 bytes, checksum: 2e04918d8a1ac628b07d606003577ce5 (MD5) / Approved for entry into archive by Felipe Augusto Arakaki (arakaki@reitoria.unesp.br) on 2016-12-05T20:00:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 braga_gp_dr_bot.pdf: 8445004 bytes, checksum: 2e04918d8a1ac628b07d606003577ce5 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-05T20:00:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 braga_gp_dr_bot.pdf: 8445004 bytes, checksum: 2e04918d8a1ac628b07d606003577ce5 (MD5) Previous issue date: 2016-03-01 / Introdução: As doenças cerebrovasculares são causas maiores de morbimortalidade no Brasil e no mundo, sendo associadas a enormes custos biopsicossociais. As alterações eletrocardiográficas e cardíacas na fase aguda do acidente vascular cerebral são relacionadas com elevada mortalidade após estes eventos e grande debate existe sobre a gênese destas alterações nesta fase ictal. O eletrocardiograma é método diagnóstico não invasivo capaz de fornecer informações sobre fisiologia e processos patológicos do coração, incluindo eventual influência negativa exercida pelo sistema nervoso autônomo. Objetivo: O presente estudo objetiva avaliar se alterações eletrocardiográficas e enzimáticas na fase aguda do AVC são preditoras de desfecho desfavorável definido por pontuação na escala modificada de Rankin entre 3-6 em 90 dias do evento cerebrovascular. Métodos: Foi realizado estudo prospectivo, com pacientes atendidos no PS de Neurologia do HC-FMB, no período de março de 2012 a março de 2013, com até 24 horas de evolução de AVC, e excluídos aqueles com eventos cardíacos recentes. Foram coletados dados demográficos, história clínica, traçados de eletrocardiograma e dosagens de biomarcadores de necrose miocárdica obtidos na admissão. Associação entre tipo AVC e variáveis categóricas e numéricas foi analisada pelos testes de Fisher e Kruskal-Wallis seguido do teste de Dunn para comparações múltiplas, respectivamente. Associação entre alguma complicação geral ou cardíaca com chance de mau prognóstico neurológico e óbito foi analisada por regressão logística simples. Regressão logística corrigida para sexo, idade, controle da pressão arterial e complicações cardíacas foi utilizada na determinação da associação entre alterações eletrocardiográficas e mau prognóstico neurológico. Resultados: Foram analisados 112 pacientes, com idade de 69 (26 - 93) anos e maioria do sexo masculino. Pacientes com AVC hemorrágico apresentaram quadro clínico mais grave na entrada com NIHSS 20 (0 – 42). Não houve diferença em relação aos fatores de risco. Dos eletrocardiogramas avaliados, 71(63,3%) possuíam alguma anormalidade. As principais alterações foram fibrilação atrial, alterações de repolarização e achados sugestivos de isquemia miocárdica. Não houve diferença dos subtipos de AVC em relação aos níveis de marcadores de necrose miocárdica. Foi observado que 61(54,4%) apresentavam níveis de CKMB e 15(13,3%) níveis de troponina I acima do valor de referência. Análise multivariada evidenciou relação da fibrilação atrial (5,29 OR p=0,006 IC95% 1,6-17,5), frequência cardíaca (1,032 OR p=0,008 IC95% 1,008 – 1,056) e presença de alguma anormalidade no segmento ST (4,736 OR p=0,008 IC95% 1,496-14,988) com complicações cardíacas durante a internação. Aumentos no intervalo PR (1,037 OR p=0,002 IC95% 1,013-1,060), presença de anormalidades do segmento ST (3,457 OR p=0,038 IC95% 1,074 – 11,127) e anormalidade de onda T (7,244 OR p=0,001 IC95% 2,290 – 22,913) se relacionaram com maior grau de incapacidade em 90 dias. Elevações da troponina I (2,954 OR, p=0,039, IC95% 1,056 – 8,260), anormalidade do segmento ST (4,257 OR, p=0,028, IC95% 1,170 – 15,498), anormalidade de onda T (5,599 OR, p=0,014, IC95% 1,410 – 22,230), somatório de onda Q (1,3 OR, p=0,038, IC95% 1,014-1,667) se relacionaram com maior chance de óbito. A alteração do segmento ST que mais se relacionou com este desfecho foram as alterações do nivelamento de ST (OR 14,625 IC95% 2,120-100,909 p 0,006). Conclusões: Alterações eletrocardiográficas na fase aguda de doenças cerebrovasculares são frequentes e relacionadas a maior chance de mortalidade e maior grau de incapacidade em 90 dias. / Introduction: Cerebrovascular diseases are major causes of morbidity and mortality in Brazil and worldwide, being associated with huge biopsychosocial costs. Electrocardiographic and cardiac abnormalities in the acute phase of stroke are associated with high morbidity and mortality after these events and great debate exists about the genesis of these changes on ictal phase. The electrocardiogram is a noninvasive diagnostic method able to provide information about anatomy, physiology and pathological processes of the heart, including possible negative influence of the Autonomic Nervous System. Objective: This study aims to assess whether electrocardiographic and enzymatic alterations in the acute phase of stroke are predictors of unfavorable outcome defined by scores on the modified Rankin scale of 3- 6 within 90 days of the cerebrovascular event. Methods: A prospective study was conducted with patients treated at the HC-FMB Neurology ED, from March 2012 to March 2013, up to 24 hours of onset of stroke, and excluded those with recent cardiac events. Demographic data, medical history, electrocardiogram tracings and measurements of myocardial necrosis biomarkers obtained on admission were recorded. Association between stroke type and categorical and numerical variables was analyzed by Fisher and Kruskal-Wallis tests followed by Dunn’s test for multiple comparisons, respectively. Association between any general or cardiac complication and poor neurological outcome and mortality was analyzed by simple logistic regression. Multiple logistic regression adjusted for sex, age, blood pressure control and cardiac complications was used to determine the association between electrocardiographic abnormalities and poor neurological outcome. Results: 112 patients were analyzed, with a median age of 69 years-old (26 - 93) and mostly male. Hemorrhagic stroke patients had the most severe clinical picture at the entrance with NIHSS of 20 (0 - 42). There was no difference regarding to cardiovascular risk factors. Electrocardiographic abnormalities were found in 71(63.3%) patients. The main changes were rhythm disturbances (atrial fibrillation), repolarization changes and findings suggestive of myocardial ischemia. There was no difference in stroke subtype compared to the levels of myocardial necrosis markers. 61(54.4%) had CK-MB and 15(13.3%) troponin levels above the reference value. Multivariate analysis showed that atrial fibrillation (OR 5.29 p = 0.006 95% CI 1.6 to 17.5), heart rate (OR 1.032 p = 0.008 95% CI 1.008 to 1.056) and the presence of an abnormality in the ST segment (4,736 OR p = 0.008 95% CI 1.496 to 14.988) correlated with cardiac complications during hospitalization. Increases in PR interval (p = 0.002 95% CI 1.013 to 1.060 1,037OR), presence of ST-segment abnormalities (p = 0.038 OR 3.457 95% CI 1.074 to 11.127) and T wave abnormalities (p = 0.001 OR 7.244 95% CI 2.290 - 22.913) were related to a higher degree of disability in 90 days. Elevations of troponin (2,954 OR, p = 0.039, 95% CI 1.056 to 8.260), ST segment abnormality (4,257 OR, p = 0.028, 95% CI 1.170 to 15.498), wave abnormality t (5,599 OR, p = 0.014, 95 % 1.410 to 22.230), wave sum Q (OR 1.3, p = 0.038, 95% CI 1.014 to 1.667) were related to a higher likelihood of death. Abnormality of ST segment most associated with this outcome was the changes of ST leveling (OR 95% CI 2.120 to 100.909 14.625 p 0.006). Conclusions: We conclude that the electrocardiographic changes in acute cerebrovascular diseases are frequent and related to a higher chance of mortality and a greater degree of disability in 90 days.

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