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O microambiente tímico eqüino características morfológicas em animais normais ou portadores de anemia infecciosa eqüina

Contreiras, Ellen Cortez January 2000 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-05T18:41:16Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) ellen_contreiras_ioc_dout_2000.pdf: 498931 bytes, checksum: e1cd4415e0ee25940a50108c1801ed6f (MD5) Previous issue date: 2014-11-18 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Neste trabalho, estudamos timos de eqüinos, incluindo aspectos morfológicos e o microambiente tímico em fetos, e em animais após o nascimento, assim como eqüinos com anemia infecciosa eqüina (AIE). Utilizamos 56 animais: 6 (2-10 meses de gestação), 42 (6 meses -18 anos de idade) e 8 (5-20 cavalos com AIE). Os timos foram analisados por técnicas histológicas, imuno histoquímica para detecção de proteínas de matriz extracelular tais como, fibronectina, laminina e colágeno tipo IV, e ainda por microscopia eletrônica. Nos animais após o nascimento, classificamos a involução tímica dependente da idade em cinco graus. Atrofias graus I e II, ocorriam predominantemente entre 6 a 18 meses de idade; atrofia III, de 18 meses até 4 anos de idade; atrofias IV e V, de 4-5 anos de idade até 18 anos. Esta atrofia não ocorre uniformemente, no mesmo timo, demonstrando variação local de um lóbulo para outro, sugerindo variabilidade de microambiente.Espaços perivasculares (PVS) foram observados contendo, linfócitos os quais formavam uma camada celular ou eram dispostos em cordões, sugerindo comunicação funcional com a camada periférica de células epiteliais do compartimento intraparenquimal A matriz extracelular no timo eqüino apresenta distribuições definidas na cápsula, septos e espaço perivascular (colágenos intersticiais, proteoglicanos, fibras elásticas e fibronectina); membrana basal lobular e vascular (laminina e colágeno tipo IV); intersticial ou intraparenquimal colágeno tipo III e fibronectina. Isto é semelhante ao que foi observado em timo de outras espécies de mamíferos. Hematopoese intratímica não linfóide é um acontecimento freqüente em cavalos. Eosinófilos se diferenciam dentro do timo uma vez que tem formas imaturas como mielócitos e metamielócitos. Eosinopoese foi observada em timos eqüinos, em todas as idades estando entretanto em menor número em animais idosos. A eosinófilos imaturos e maduros foram encontrados em várias regiões dos lóbulos tímicos (dispersos ou formando agregados), particularmente nos espaços perivasculares, nas regiões cortical e medular. É interessante destacar que grânulos de eosinófilos não apresentam o típico cristaloide como outras espécies de mamíferos. Avaliamos também fetos eqüinos. Aspectos morfológicos foram descritos, em relação ao aparecimento seqüencial de certos eventos fundamentais, assim como a definição córtico-medular, e maturação dos corpúsculos de Hassall Esses são similares àqueles descritos em humanos e outras espécies animais. Entretanto, os fetos eqüinos, apresentavam intensa eosinofilia intratímica e hematopoese de outras linhagens. Adicionalmente, vasos linfáticos bem definidos repletos de linfócitos foram vistos nos timos fetais. Nossos resultados demonstraram que comparando várias características morfológicas com timos de outros mamíferos, o timo fetal eqüino exibe aspectos particulares, sugerindo representar um interessante modelo adicional para estudos de hematopoese não linfóide intratímica em mamíferos, assim como a origem e destino de linfócitos encontrados dentro de vasos linfáticos tímicos. Finalmente, estudamos timos de cavalos com AIE. Observamos uma severa e acelerada atrofia tímica, com formação de grandes corpúsculos de Hassall cistificados, assim como um aumento da deposição dos componentes de matriz extracelular e da rede vascular quando comparados aos timos de animais normais. Concluindo, nosso estudo enfatizou ainda a importância de se analisar vários modelos animais, de forma a evitarmos o víés de percebermos o sistema imune baseando-se somente ou, em sua maioria, no modelo de camundongo / n this work, we studied morphological aspects and the equine thymic microenvironment in fetuses, and in the normal post -natal development, as well as in horses undergoing Equine Infectious Anemia (EIA). This study comprised 56 animals in different ages. These thymuses were analyzed by conventional histology, immunohistochemistry for de tection of extracellular matrix proteins. In post-natal animals, we classified the equine age -dependent thymic involution or atrophy in five grades. Atrophies of grades I and I I occurred predominantly from 6 to 18 months old; atrophy III, from 18 months to 4 years old; atrophies IV and V, from 4-5 to 18 years old. This atrophy does not occur uniformly, e ven in the same thymus, showing local variation from one lobule to another, thus suggesti ng microenvironmental variability. Perivascular spaces (PVS) were observed and lymphoc ytes formed a cell layer or were arranged in strands, suggesting a functional commun ication with the peripheral layer of epithelial cells from the intraparenchymal compartm ent. The extracellular matrix in the equine thymus prese nted four basic distribution profiles in capsular, septal and perivascular (interstitial collagens, proteoglycans, elastic fibers and fibronectin); lobular and vascular basement membran e (laminin and type IV collagen); interstitial or intraparenchymal type III colagen a nd fibronectin. In general, this is similar to what has been previously seen in the thymus of othe r mammalian species. Intrathymic non-lymphoid hematopoiesis is a frequen t event in horses. Eosinophils differentiate within the equine thymus since immatu re forms such as myelocytes and metamyelocytes are often detected. Eosinopoiesis we re observed in the equine thymus in all ages being however less numerous in the older anima ls. These immature and mature eosinophils were found in various regions of the th ymic lobules (scattered or forming clusters), particularly in the perivascular spaces, both in the regions cortical and medular. Interestingly, eosinophil granules do not exhibit t he typical crystalloid from other mammalian species. We also evaluated the equine fetal thymus. The morphological aspects described, plus the sequential appearance of certain fundament al events, such as cortical-medullar definition, the appearance and the maturation of Ha ssall’s corpuscles, are similar to those described in humans and other animals species . However, the equine fetal thymuses show intense intrathymic eosinophilia and hematopoiesis of other lineages. Additionally, clear-cut lymphatic vessels full of l ymphocytes were seen in these fetal thymuses. Our results show that despite sharing sev eral morphological features with the thymus from other mammals, the equine fetal thymus exhibits particular aspects, suggesting that it may represent an interesting mod el for further studies on mammalian intrathymic non-lymphoid hemopoiesis as well as the origin and fate of lymphocytes found within thymic lymphatic vessels. Finally we studied thymuses from horses undergoing equine infectious anemia. we observed a severe an accelerated thymic atrophy, wi th formation of large cystic hassall's corpuscles, as well as an augmentation in the depos ition of extracellular matrix components and the vascular network when compared with normal animals. In conclusion, our study also emphasizes the import ance of analyzing various animal models, in order to avoid a skew view of the immune system, based only or mainly on the mouse model.
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Prevalência de anemia infecciosa equina em haras de Minas Gerais

Fiorillo, Karina Silva 22 February 2011 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, 2011. / Submitted by Matheus Denezine (matheusdenezine@yahoo.com.br) on 2011-06-21T14:28:14Z No. of bitstreams: 1 2011_KarinaSilvaFiorillo.pdf: 753032 bytes, checksum: 3c44807f8daafe4bb38f2e86e87f16f2 (MD5) / Approved for entry into archive by Guilherme Lourenço Machado(gui.admin@gmail.com) on 2011-06-21T16:27:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_KarinaSilvaFiorillo.pdf: 753032 bytes, checksum: 3c44807f8daafe4bb38f2e86e87f16f2 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-06-21T16:27:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_KarinaSilvaFiorillo.pdf: 753032 bytes, checksum: 3c44807f8daafe4bb38f2e86e87f16f2 (MD5) / A equideocultura está em constante expansão e a Anemia Infecciosa Equina (AIE) é um obstáculo ao seu desenvolvimento por ser uma doença transmissível e incurável. Com o objetivo de se conhecer a situação epidemiológica da AIE em haras no Estado de Minas Gerais foi estimada a prevalência em sete regiões do Estado e realizada a identificação de possíveis fatores de risco. Trata-se da segunda etapa de um estudo já iniciado com a caracterização epidemiológica da enfermidade em animais de serviço. Foram amostrados 7742 equídeos pertencentes a 717 haras, distribuídos em sete estratos regionais. O diagnóstico laboratorial foi feito em série, sendo realizado o teste ELISA como triagem e a Imunodifusão em Gel Ágar (IDGA) como teste confirmatório. A prevalência encontrada foi de 0,44% [intervalo de confiança (IC) 95% = 0,00 - 0,871] haras positivos e de 0,07% [IC= 0 - 0,251] animais positivos para a AIE. Os animais de haras apresentaram menor prevalência de AIE do que a que foi previamente estimada para animas de serviço, porque provavelmente o valor zootécnico e a necessidade de emissão de guia de trânsito para participação em eventos controlados levam à maior preocupação em promover o saneamento da propriedade com exames periódicos e sacrifício dos animais positivos. Os eqüídeos de haras também transitam mais e por isso estão sujeitos a maior controle dos órgãos oficiais de defesa sanitária. As maiores prevalências foram encontradas nos estratos 1 (messoregiões Norte/Nordeste de Minas), com 0,34% e 2 (Vale do Mucuri/Jequitinhonha) com 0,72%. O estrato 7 (Campo das Vertentes e Zona da Mata) apresentou prevalência de 0,08% e nas demais regiões não foi encontrado nenhum animal positivo. Este estudo demonstra que a prevalência da AIE em haras de Minas Gerais é muito baixa e que o risco de ocorrência da doença na região norte é mais alto que no centro e sul do estado. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Horse breeding is expanding and, given the fact that it is a transmissible, incurable disease, Equine Infectious Anaemia (EIA), or swamp fever, hampers its development. With a view to determining the incidence of EIA, a survey was carried out at horse farms in the State of Minas Gerais, Brazil, in order to estimate prevalence and identifying potential risk factors. This was the second stage of an on-going study on the epidemiology of the disease, that started with horses used for animal traction. A sample of 7,742 horses was examined from 717 horse farms in seven regions within the state. Laboratory tests were carried out in series using ELISA tests for screening and agar gel immunodiffusion tests to confirm the diagnosis. The prevalence was estimated at 0.44% [confidence interval (CI) 95% = 0.00 – 0.871] for farms testing positive and 0.07% [CI = 0 – 0.251] for horses. Low incidence horse farms are likely to be explained by the higher zootechnical value of stable-bred animals, compliance with the slaughter of test-positive animals, in order to remain disease-free. Stable-bred horses move more frequently and are thus more subject to compulsory testing, compared to working animals, for which the prevalence was previously estimated at higher rates. Greater prevalence among stable-bred animals was recorded in regions 1 (North/Northeast of Minas Gerais) at 0.34% and 2 (Vale do Mucuri/Jequitinhonha) at 0.72%. Region 7 (Campo das Vertentes & Zona da Mata) showed a prevalence of 0.08% while no animals tested positive in the remaining regions. This study demonstrated that the prevalence of equine infectious anaemia in stable-horses is low and that the northern region has higher disease risk compared to the centre and south of Minas Gerais.
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Caracterização molecular do Vírus da Anemia Infecciosa Equina do Pantanal e padronização de qPCR para diagnóstico

Malossi, Camila Dantas January 2019 (has links)
Orientador: João Pessoa Araujo Junior / Resumo: O Vírus da Anemia Infecciosa Equina (VAIE) é um lentivírus que infecta equídeos causando a Anemia Infecciosa Equina. A doença possui distribuição mundial e o principal método de controle empregado é a eutanásia dos animais positivos, uma vez que não existe cura ou vacina disponível. No Brasil, a região do Pantanal é endêmica para a doença e, somente nessas áreas, a eutanásia não é obrigatória. A alta variação genética de lentivírus durante uma infecção prolongada é bem conhecida em várias espécies e também descrita em sequências de VAIE de outros países. Não há sequência genômica brasileira completa descrita ou mesmo um estudo da variação genética do vírus em um ambiente endêmico como o Pantanal Brasileiro. Com isso, este trabalho teve como objetivos a caracterização molecular do VAIE em equinos da região do Pantanal Brasileiro, e a padronização da PCR quantitativa (qPCR) para detecção do DNA proviral de VAIE. Duas amostras de plasma equino positivas para VAIE foram submetidas ao sequenciamento do genoma completo utilizando uma combinação de técnicas tradicionais e de nova geração. O genoma a partir do RNA viral foi obtido, anotado e comparado com sequências virais obtidas de animais naturalmente infectados em outros países. As sequências provenientes do Pantanal apresentaram identidade entre 75 e 77 % com sequências de outros países e 88,54 % entre si, classificando-as em um clado individual na árvore filogenética dos vírus já descritos, exibindo a maior variação genética de... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Equine infectious anemia virus (EIAV) is a lentivirus that infects equids and causes equine infectious anemia (EIA). This disease presents worldwide distribution and the main control method is the euthanasia of positive animals, since there is no cure or vaccine available. The Pantanal region in Brazil is endemic for the disease, and euthanasia is not mandatory in this area. The high lentivirus genetic variation during a prolonged infection is well known in several species and also described in EIAV sequences in other countries. There are no Brazilian viral genomic sequences available or even a study of genetic variation in an environment such as Brazilian Pantanal. This work aimed to characterize the EIAV complete genome in equines from Brazilian Pantanal and to standardize a quantitative real time PCR (qPCR) for detection of EIAV proviral DNA. Two plasma samples of EIAV positive horses were submitted to massive sequencing by combination of Sanger and NGS sequencing. The complete genome from viral RNA was obtained, annotated and compared with viral sequences of naturally infected animals from other countries. Sequences from Pantanal showed identity between 75% and 77% with other countries sequences and 88.54% with each other, classifying them into an individual cluster in EIAV cladogram and exhibiting the greatest genetic variation between sequences from the same country. With viral envelope gene analysis, both Brazilian sequences were classified as two quasispecies. A qPCR ... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Padronização de um iELISA com emprego da proteína recombinante p26 do vírus da anemia infecciosa equina produzida em Pichia pastoris

COUTINHO, Luciana Cavalcanti de Arruda 11 June 2014 (has links)
Submitted by (edna.saturno@ufrpe.br) on 2017-02-13T13:03:08Z No. of bitstreams: 1 Luciana Cavalcanti de Arruda Coutinho.pdf: 4647135 bytes, checksum: a250b87f919a5205eb093e027264fbce (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-13T13:03:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luciana Cavalcanti de Arruda Coutinho.pdf: 4647135 bytes, checksum: a250b87f919a5205eb093e027264fbce (MD5) Previous issue date: 2014-06-11 / Equine infectious anemia (EIA ) is a difficult control disease, characterized by a wide variety of clinical signs that appear in recurring and dynamic cycles. According with Brazilian law, positive animals in the agar gel immunodiffusion (AGID) must be sacrificed, therefore, there is a dependency relationship between diagnosis and disease control. For reasons related with peculiar characteristics of the infection and immune response EIA, this test may not be able to detect newly infected animals. Considering that the IDGA has a decisive role in the fate of the animal tested, we study the possibility of complementing the diagnostic with the ELISA. In this context, in a previous study, we developed the recombinant protein p26 (rp26) from VAIE, produced in yeast Pichia pastoris, aiming their use as antigens in immunoassays . The purpose of the current study was to test this antigen in AGID, ELISA and Western blot, standardize an indirect ELISA (iELISA) using the rp26 protein from equine infectious anemia virus (EIAV) as antigen, and also compare it with the pattern test. In all these immunoassays was identified the functionality of the RP26 antigen. After analyzing 101 AGID - positive sera from animals and 704 AGID - negative at the new iELISA, was observed excellent concordance (kappa=0,9) between tests. The cutoff point (15%) was selected by observing the distribution of the relative values of the optical densities of the samples IDGA -positive and negative. The relative sensitivity and specificity were 97 % and 97,9 %, respectively. The excellent results using the rp26 as antigen in iELISA enables the consideration of a new alternative diagnostic for EIA. / A anemia infecciosa equina (AIE) é uma doença de difícil controle, caracterizada por uma ampla variedade de sinais clínicos que surgem em ciclos recorrentes e dinâmicos. De acordo com a legislação brasileira, animais positivos no exame sorológico Imunodifusão em gel de ágar (IDGA) devem ser sacrificados, existindo, portanto, uma relação de dependência entre o diagnóstico e o controle da doença. Por questões relacionadas às características da infecção e resposta imunológica peculiar à AIE, este teste pode não ser capaz de detectar animais recém-infectados. Tendo em vista que o IDGA tem papel decisivo no destino do animal testado, estuda-se a possibilidade de complementação do diagnóstico com ELISA. Diante deste cenário, em um estudo anterior, foi desenvolvida a proteína p26 recombinante (rp26) do VAIE, produzida na levedura Pichia pastoris, vislumbrando seu uso como antígeno em imunoensaios. A finalidade do atual estudo foi testar o antígeno produzido no IDGA, ELISA e Western blot bem como padronizar um ELISA indireto (iELISA) utilizando a proteína rp26 do vírus da anemia infecciosa equina (VAIE) como antígeno, e ainda compará-lo com o teste padrão IDGA. Em todos os imunoensaios referidos foi possível identificar a funcionalidade da rp26 como antígeno. Após a análise de 101 soros de animais IDGA-positivos e 704 IDGA-negativos no novo iELISA, foi observada uma excelente concordância (kappa=0,9) entre os testes. O ponto de corte (15%) foi selecionado pela observação da distribuição dos valores relativos das densidades ópticas das amostras IDGA-positivas e IDGA-negativas. A sensibilidade e especificidade relativas foram de 97% e 97,9%, respectivamente. Os ótimos resultados encontrados com o uso da rp26 como antígeno no iELISA possibilita a consideração de uma nova alternativa de diagnóstico para AIE.
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Análise temporal da ocorrência da anemia infecciosa equina no Brasil no período de 2005 a 2016 /

Costa, Ana Maria Paes Scott da January 2018 (has links)
Orientador: Luis Antônio Mathias / Resumo: A equideocultura possui grande importância econômica no Brasil, e a anemia infecciosa equina (AIE) representa ameaça para o crescimento do setor. Pouco se sabe sobre análise temporal da ocorrência da doença no Brasil, por isso este trabalho foi conduzido com o objetivo de investigar a frequência e distribuição da anemia infecciosa equina em todo o território brasileiro no período de 2005 a 2016, por meio das análises temporais do índice de morbidade, índice de eliminação de reagentes, razão entre o número de equídeos eliminados e o número de equídeos reagentes, índice de notificação de focos e índice de focos novos e antigos ao longo do período. Foi realizada uma análise de série temporal sobre AIE no período de 2005 a 2016, utilizando dois bancos de dados, o da OIE e o do MAPA. No Brasil, 2010 foi o ano que apresentou o menor índice de morbidade de AIE, com 100,9 casos por 100 mil cabeças, e 2009 apresentou o maior índice, com 159,1 por 100 mil cabeças, e a taxa de variação anual no período foi de -2,4% (-7,5% a 2,8%), revelando estabilidade desse indicador (P = 0,317). O índice de eliminação de reagentes por AIE no Brasil foi maior em 2010, com 62,7 por 100 mil cabeças, e menor em 2016, com 32,1. Durante todo o período estudado, a variação anual no país se mostrou estável, com valor de -6,1% (-18,2% a 7,8%) e valor de P não significativo (0,333). A razão entre o número de equídeos eliminados e o número de equídeos reagentes por 100 equídeos foi baixa em quase todas as UF’s ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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Expressão do gene otimizado da proteína p26 do vírus da anemia infecciosa equina em Escherichia coli

FONTES, Karin Florencio Lins de Paiva 19 January 2013 (has links)
Submitted by (edna.saturno@ufrpe.br) on 2016-10-14T14:08:17Z No. of bitstreams: 1 Karin Florencio Lins de Paiva Fontes.pdf: 1183202 bytes, checksum: cd071de0a1543bbb031923846a82c239 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-14T14:08:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Karin Florencio Lins de Paiva Fontes.pdf: 1183202 bytes, checksum: cd071de0a1543bbb031923846a82c239 (MD5) Previous issue date: 2013-01-19 / Equine Infectious Anemia (EIA), considered one of the most important viruses in horses in the world, is caused by a lentivirus of the Retroviridae family. It is a chronic infection without treatment, mainly prevalent in regions with hot and humid climate, favorable for transmission by blood-sucking insects. According to the Ministry of Agriculture, Livestock and Supply (MAPA), the restriction of transit and slaughter of infected animals are the strategies for the control of EIA in Brazil, which causes losses in equine breeding. The official diagnosis of the disease is carried out by detection of circulating antibodies by Agar Gel Immunodiffusion (AGID) and ELISA. The p26 protein from EIAV is highly conserved and used in most diagnostic tests, since it induces a strong humoral response. The aim of this work was the production of a p26 recombinant protein in Escherichia coli for use in serologic tests. The p26 gene sequence was optimized with respect to E. coli codon usage, in order to maximize protein production, and was added with a marker sequence of six histidine residues (6xHis-tag) for later protein detection and purification. The sequence was synthesized and cloned downstream of the gene of a maltose binding protein (MBP2*) on the pMAL-c4X expression vector. The E. coli gene induction was performed by Isopropyl β-D-1-thiogalactopyranoside and the resulting protein (MBP2*.p26mod) was detected by SDS-PAGE gel and Western blot with monoclonal anti-HIS. The MBP2*.p26mod was visualized as a 68.5 kDa band, the recombinant fusion protein was cleaved with factor Xa resulting in two bands of 42.5 and 26 KDa, corresponding to MBP2* and p26mod respectively. The MBP2*.p26mod purification was performed with affinity chromatography by nickel resin and yielded 78.12 mg/L of bacterial culture. The MBP2*.p26mod protein was intensely immunoreactive at AGID test where precipitation lines were observed only among the positive sera, including reference OIE serum, and the protein MBP2*.p26mod, showing high analytical sensitivity and specificity of the recombinant protein. / A Anemia Infecciosa Equina (AIE), considerada uma das viroses mais importantes em equinos no mundo, é causada por um lentivírus da família Retroviridae. É uma infecção crônica, sem tratamento, prevalente principalmente em regiões de clima quente e úmido, favorável à transmissão por insetos hematófagos. Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária e Abastecimento (MAPA), a restrição do trânsito e abate de animais infectados são as estratégias para o controle da AIE no Brasil, o que ocasiona perdas na equinocultura. O diagnóstico oficial da doença é realizado pela detecção de anticorpos circulantes através da imunodifusão em gel de Agar (IDGA) e de ELISA. A proteína p26 do vírus da AIE é altamente conservada e utilizada na maioria dos testes de diagnóstico, uma vez que induz uma forte resposta humoral. O objetivo com este trabalho foi a produção de uma proteína p26 recombinante em Escherichia coli para uso em testes diagnóstico sorológico. A sequência do gene p26 foi otimizada com relação aos códons preferenciais e ao conteúdo GC para uso em E. coli, a fim de maximizar a produção de proteínas, e foi adicionado à sequencia um marcador de seis resíduos de histidina (6xHis-tag) para posterior detecção e purificação protéica. A sequencia foi sintetizada e clonada a jusante do gene de uma proteína ligante de maltose (MBP2*) no vetor de expressão pMAL-c4X. A indução gênica da E. coli transformada foi realizada com isopropil β-D-tiogalactopiranosídeo e a proteína resultante (MBP2*.p26mod) foi detectada por SDS-PAGE em gel e Western blot com anticorpo monoclonal anti-HIS. A MBP2*.p26mod foi visualizada como uma banda de 68,5 kDa, a qual foi clivada com fator Xa resultando em duas bandas de 42,5 e 26 KDa, correspondentes à MBP2* e à p26mod respectivamente. A purificação MBP2*.p26mod foi realizada por cromatografia de afinidade com resina de níquel e foi obtido um rendimento de 78,12 mg/L de cultura bacteriana. A proteína MBP2*.p26mod foi intensamente imunoreativa no teste de IDGA, onde foram observadas linhas de precipitação únicas entre os soros positivos, inclusive o soro de referência OIE, e a proteína MBP2*.p26mod, demonstrando altas especificidade e sensibilidade analíticas da proteína recombinante.
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Prevalência da anemia infecciosa equina na Ilha de Marajó, estado do Pará, Brasil

FREITAS, Nayra Fernanda de Queiroz Ramos January 2014 (has links)
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