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Levantamento de espécies de Colletotrichum em morangueiro, com ênfase no Distrito Federal, Brasil / Surbey of Colletotrichum species in strawberry, with emphasis on Distrito Federal, BrazilBizerra, Lincoln Vicente Araújo dos Santos 03 August 2018 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Fitopatologia, Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia, 2018. / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). / O gênero Colletotrichum reúne vários dos principais patógenos do morangueiro. Devido à sua agressividade elevada e a capacidade de infectar vários tecidos da planta, ocasionando antracnose, podridão da coroa e flor preta, o gênero é responsável por prejuízos econômicos constantes nas regiões produtoras. Várias espécies de Colletotrichum são associadas às doenças em diferentes partes da planta e sua identificação precisa é fundamental para a recomendação de estratégias de controle eficientes. No Brasil, apenas a espécie C. siamense já foi identificada utilizando uma abordagem molecular, não havendo informação sobre as espécies que ocorrem nas demais regiões produtoras, incluindo o Distrito Federal, onde o cultivo do morangueiro é uma atividade agrícola de considerável importância econômica. Assim, os objetivos desse trabalho foram: (i) determinar espécies de Colletotrichum que ocorrem no morangueiro com ênfase no Distrito Federal, Brasil; (ii) estabelecer as relações filogenéticas entre as espécies de Colletotrichum associadas aos diferentes tecidos da planta. Foram realizadas coletas de frutos, flores e coroas de morangueiro apresentando sintomas típicos da infecção por Colletotrichum em propriedades de Brazlândia e Recanto das Emas no Distrito Federal; Atibaia em São Paulo; São Francisco de Paula no Rio Grande do Sul; Castelo e Domingos Martins, no Espírito Santo; Goianápolis e Padre Bernardo, no Goiás. Foram obtidos 52 isolados de Colletotrichum spp. dos quais o DNA total foi extraído. A amplificação e sequenciamento da região gênica GAPDH foi realizado para todos isolados para identificação prévia. As regiões gênicas ITS e β-tubulina de nove isolados representativos foram amplificadas e sequenciadas para identificação e análise filogenética. Foram identificadas as espécies C. nymphaeae e C. tamarilloi, sendo este o primeiro relato de C. nymphaeae causando antracnose e flor preta em morangueiro no Brasil e o primeiro relato de C. tamarilloi associado ao morangueiro no mundo. Quatro isolados pertencentes ao complexo C. acutatum não puderam ser inequivocamente identificados ao nível de espécie. / The genus Colletotrichum gathers several of the main strawberry pathogens due to the genus high aggressiveness and the ability to infect several plant tissues, causing anthracnose, crown rot and flower blight, and is responsible for constant economic losses in the growing regions worldwide. Several species of Colletotrichum are associated with strawberry diseases in different parts of the plant, and thus, the precise identification of Colletotrichum is essential for the recommendation of efficient control strategies and reduction of residues of agrochemicals in the commercialized fruits. Therefore, the objectives of this project are (i) to determine the species of Colletotrichum occurring in the strawberry plants in Brazil, with emphasis in the Distrito Federal; (ii) to establish the phylogenetic and pathogenicity relationships among Colletotrichum genotypes associated with different plant tissues. Fruit, flowers and strawberry crowns showing typical symptoms of Colletotrichum infection were collected in growing properties in the administrative regions Brazlândia and Recanto das Emas in Distrito Federal; in the municipalities of Atibaia in São Paulo; São Franciso de Paula in Rio Grande do Sul; Castelo and Domingos Martins, in Espírito Santo; and Goianápolis and Padre Bernardo, in Goiás. In total, 50 isolates were obtained and had genomic DNA extracted. The amplification and sequencing of the GAPDH gene region of all the isolates was performed in order to carry out the preliminar identification. The ITS and β-tubulin gene regions of nine representative isolates were amplified and sequenced for more detailed identification and phylogenetic analysis. The species C. nymphaeae and C. tamarilloi were identified and associated with strawberry symptoms in the evaluated regions, representing the first report of C. nymphaeae causing anthracnose and flower blight in strawberry in Brazil and the first worldwide report of C. tamarilloi associated with strawberry to science. It was not possible to accurately identify four isolates of C. acutatum complex, which may belong to the species C. paranaense, C. costaricense or C. limetticola.
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ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DOS EXTRATOS DE Schinus terebinthifolia RaddiREBELLO, L. C. 19 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-19 / A Schinus terebinthifolia Raddi, conhecida popularmente como aroeira vermelha, se encontra na Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao Sistema Único de Saúde e possui grande potencial inibitório de crescimento de microrganismo, o que torna esta planta medicinal uma alternativa para atividade antimicrobiana. Este
estudo propõe avaliar a atividade antimicrobiana das frações de extratos obtidas a partir de folhas e de casca de caule de S. terebinthifolia, contra bactéria causadora de infecção humana (Staphylococcus aureus) e contra fungos fitopatogênicos (Colletotrichum gloeosporioides Penz e Colletotrichum musae), identificar os compostos do metabolismo secundário presentes nas folhas e nas cascas de caule e quantificar os flavonóides. As extrações das folhas e das cascas de caule foram preparadas por maceração, utilizando solventes de polaridades crescentes (hexano, diclorometano e etanol) e o solvente etanol para o preparo de extrato bruto, submetido ao fracionamento líquido-líquido. Foi realizada a triagem fitoquímica dos extratos brutos etanólicos de ambas as partes e a quantificação de flavonóides. As frações foram utilizadas nos testes de determinação da concentração inibitória mínima, para bactéria, e de inibição do crescimento micelial dos fungos. Os resultados obtidos demonstraram que todos os microrganismos testados apresentaram sensibilidade aos compostos encontrados nos extratos de S.
terebinthifolia, independente do tipo de extração, e que nas folhas são encontrados flavonóides em maior quantidade (52,93 μg.mL-1) do que nas cascas de caule (9,58 μg.mL-1), que possivelmente juntamente com os taninos exercem a atividade inibitória dos fungos e bactérias. Portanto, extratos de casca de caule e de folhas de aroeira podem ser uma possibilidade para controlar o crescimento de tais patógenos, como um medicamento fitoterápico com efeito antimicrobiano, bem como
um possível agente para controle da antracnose em cultura de mamão e de banana.
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Análise proteômica diferencial da interação incompatível entre o feijão-de-corda e o fitopatógeno Colletotrichum gloeosporioides (Penz.) Penz. & Sacc. / Differential incompatible interaction between bean-to-string and pathogen Colletotrichum gloeosporioides (Penz.) Penz proteomic analysis. & Sacc.Moura, Hudson Fernando Nunes January 2013 (has links)
MOURA, H. F. N. Análise proteômica diferencial da interação incompatível entre o feijão-de-corda e o fitopatógeno Colletotrichum gloeosporioides (Penz.) Penz. & Sacc. 2013. 108 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2013. / Submitted by Daniel Eduardo Alencar da Silva (dealencar.silva@gmail.com) on 2015-01-05T21:31:59Z
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Previous issue date: 2013 / Cowpea [Vigna unguiculata (L.) Walp.] belongs to the family Fabaceae and is widely used in food as a source of protein, carbohydrates, vitamins and minerals. Among the main features of cowpea, its high protein content and good tolerance to conditions of low water availability in soils, high temperatures and relative tolerance to salinity conditions typical of semi-arid regions of northeastern Brazil, are some of which can be cited. However, despite the considerable capacity of tolerance to different stress conditions, the productivity of cowpea is threatened by the action of various pathogens, among which stand out as major causes of fungal diseases of this crop, the example of Anthracnose as a result of infection by C. gloeosporioides, characterized by reddish-brown spots on the leaf veins that can be extended by all organs of the host plant. Fortunately, the cowpea has cultivars that have different characteristics of resistance against C. gloeosporioides, regarding the activation of plant defenses in incompatible interactions said, given that the pathogen is unable to resolve the infection. From this premise, it is worth mentioning that most of the mechanisms of plant resistance to pathogens is related to the differential gene expression of proteins that act as markers of defense in response to infection. Thus, this study proposes a differential proteomic analysis of the incompatible interaction (resistance) between plants of cowpea genotype BR3, and isolated LPVD-1, the fungus C. gloeosporioides in order to identify potential protein markers for the determinants of this resistance pathossystem. By using the approach 2D-PAGE in addition with mass spectrometry ESI-Q-TOF MS / MS, we have identified 118 differentially expressed proteins, whereas proteins overexpressed (102) and down-expressed (16), involved in various cellular processes, such as : energy metabolism, photosynthesis, protein and nucleic acids metabolism, stress response, cellular transport, redox homeostasis, signaling and defense, with emphasis on expression of PR-10 proteins (pathogenesis-related), remorina and ascorbate peroxidase that had significant alterations at all time points tested. These findings demonstrate the complexity of the mechanisms involved in plant resistance and assist in directing the programs of genetic improvement of this crop against fungal attack. Furthermore, it’s promoting the understanding of the biochemical and physiological interconnections arising from incompatible plant-fungus interaction. / O feijão-de-corda [Vigna unguiculata (L.) Walp.] pertence à família Fabaceae e é bastante utilizado na alimentação humana como fonte de proteínas, carboidratos, vitaminas e minerais. Dentre as principais características do feijão-de-corda, seu elevado conteúdo proteico e a boa tolerância às condições de baixa disponibilidade de água nos solos, altas temperaturas e relativa tolerância à salinidade, condições típicas das regiões semi-áridas do nordeste do Brasil, são algumas das que podem ser citadas. Entretanto, apesar da considerável capacidade de tolerância às diferentes condições de estresses, parte da produtividade do feijão-de-corda é ameaçada pela ação de diversos fitopatógenos, dentre os quais se destacam os fungos como maiores causadores de patologias desta cultura, a exemplo da Antracnose, resultado da infecção por C. gloeosporioides, caracterizada por manchas marrom-avermelhadas nas nervuras foliares que podem se prolongar por todos os órgãos da planta hospedeira. Felizmente, o feijão-de-corda possui cultivares que apresentam características diferenciadas de resistência, frente ao C. gloeosporioides, no que concerne à ativação das defesas da planta em interações ditas incompatíveis, haja vista que o patógeno não consegue deliberar a infecção. Partindo dessa premissa, é válido mencionar que grande parte dos mecanismos de resistência de plantas aos patógenos está relacionada com a expressão gênica diferencial de proteínas que funcionariam como marcadores de defesa em resposta à infecção. Nesse sentido, esse estudo propõe a análise proteômica diferencial da interação incompatível (resistência) entre plantas de feijão-de-corda, genótipo BR3, e o isolado LPVD-1, do fungo C. gloeosporioides a fim de identificar possíveis marcadores proteicos determinantes da resistência para esse patossistema. Por meio da utilização da abordagem Eletroforese Bidimensional em combinação com Espectrometria de Massas ESI-Q-TOF MS/MS, foram identificadas 118 proteínas diferencialmente expressas, considerando proteínas superexpressas (102) e subexpressas (16), envolvidas em diversos processos celulares, tais como: Metabolismo energético, fotossíntese, metabolismo de proteínas e ácidos nucleicos, resposta ao estresse, transporte celular, homeostase redox, sinalização e defesa, com destaque para expressão das proteínas PR-10 (relacionada à patogênese), Remorina e Ascorbato peroxidase que apresentaram alterações significativas em todos os tempos experimentais testados. Esses achados demonstram a complexidade dos mecanismos envolvidos durante a resistência vegetal e auxiliam no direcionamento dos programas de melhoramento genético dessa cultura frente ao ataque de fungos. Além de favorecerem o entendimento das interconexões bioquímicas e fisiológicas que decorrem da interação incompatível planta-fungo.
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DETERMINAÇÃO DO PERFIL CROMATOGRÁFICO E AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE DO EXTRATO ETANÓLICO DE Achillea millefolium SOBRE Colletotrichum gloeosporioidesDUQUE, F. F. 27 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-27 / A Achillea millefolium, conhecida como mil-folhas ou aquiléia, é uma planta da
família Asteraceae e possui atividade como antibacteriana, antifúngica, antitumoral,
cicatrizante, antioxidante e antiedematosa. O objetivo deste trabalho foi determinar o
perfil cromatográfico e avaliar a atividade fungicida in vitro do extrato etanólico de A.
millefolium sobre Colletotrichum gloeosporioides causador da antracnose em frutos
de mamão. Partes da planta foram coletadas em dois meses diferentes e separadas
em flores, folhas e ramos. Os bioensaios foram realizados com os extratos
etanólicos secos, obtido por técnica de maceração e concentrado em evaporador
rotativo sob pressão reduzida. Estes extratos foram submetidos a cromatografia
preparativa em camada delgada (CCD) sendo obtidas cinco frações. Estas frações
foram diluídas, separadamente, em 150μL de DMSO e incorporada em BDA. Após
solidificação do meio, um disco de 0,6cm de diâmetro com o fungo foi colocado no
centro da placa de petri e incubado a 28 ± 2°C. Após crescimento avaliou-se o
crescimento radial do micélio. O delineamento experimental utilizado foi análise
fatorial e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. A
atividade antifúngica foi evidenciada contra C. gloeosporioides sendo que as frações
F4 e F5 de folha e flor coletadas em outubro tiveram a maior porcentagem de
inibição do crescimento micelial. O perfil cromatográfico das frações do extrato foi
realizado através de analises utilizando HPLC-DAD e GC-MS. Através das análises
utilizando HPLC e GC da folha coletada em outubro foi possível detectar a presença
de ácido cumárico, ácido ferúlico e rutina nas frações F4 e F5.
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Antracnose do maracujá amareloTschoeke, Paulo Henrique January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Curso de Pós-Graduação em Agroecossistemas / Made available in DSpace on 2012-10-19T04:32:21Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Aborda o estudo de meios de cultivo adequados (BDA, SMA e AVA) na presença e ausência da luz para o crescimento e a reprodução de isolados de [Colletotrichum gloeosporioides] isolados de [maracujá] amarelo ([Passiflora edulis f. flavicarpa]). Estuda o efeito do sombreamento (zero, 50 e 75%) na reprodução (tamanho da lesão e número de acérvulos) de C. gloeosporioides inoculado em plantas de maracujá amarelo. Contextualiza a problemática do controle da [antracnose] do maracujazeiro através de questionário semi-estruturado aplicado a produtores e ex-produtores de maracujá do Município de Jacinto Machado - Estado de Santa Catarina - Brasil.
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Epidemiologia e controle da antracnose em Capsicum spp. e identificação de Colletotrichum spp. associados às solanáceas cultivadasAzevedo, Caroline Pedroso de January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Fitopatologia, 2006. / Submitted by Érika Rayanne Carvalho (carvalho.erika@ymail.com) on 2009-10-03T22:44:16Z
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Previous issue date: 2006 / A importância econômica de pimentões e pimentas do gênero Capsicum (Solanaceae), vem crescendo no Brasil e em diversos países, com aumento do consumo in natura ou pelo processamento de molhos, temperos e conservas de pimentas. Apesar dos avanços tecnológicos no sistema de produção, as doenças, como a antracnose, causada por Colletotrichum spp ainda representam um sério entrave à produtividade do pimentão, tanto em campo quanto em casa-de-vegetação. Dado ao crescimento da importância da antracnose em solanáceas e aos poucos relatos sobre medidas alternativas de controle voltadas para esse patossistema, este trabalho objetivou identificar isolados de Colletotrichum de Solanaceae cultivadas (no capítulo 1), avaliar o efeito do estádio fisiológico na resistência genética de frutos de diferentes espécies de Capsicum à doença (capítulo 2) e, por fim, avaliar medidas alternativas de controle através de testes da interação de controle químico e coberturas, além de manejo da adubação nitrogenada (capítulo 3). A antracnose em Capsicum pode ser causada por várias espécies de fungos do gênero Colletotrichum mas, no Brasil, a maioria dos relatos identificam Colletotrichum gloeosporioides como o principal agente causal da doença, com raros registros das demais espécies. No capítulo 1, vinte e dois isolados de Colletotrichum sp. foram estudados quanto ao crescimento micelial, coloração de colônias e morfometria e morfologia de conídios, e agressividade a frutos e plântula de Capsicum e outras solanáceas. Todos os cinco isolados de pimenta foram classificados como C. gloeosporioides, assim como a maioria dos de pimentão e um isolado de jiló. Os demais isolados foram identificados como C. acutatum. C. acutatum foi a espécie predominante entre os isolados de jiló. Os isolados mais agressivos em frutos de jiló foram aqueles originalmente isolados de frutos desta mesma espécie. Em geral, estes isolados foram também patogênicos ao pimentão. Os isolados que causaram maiores lesões em pimentão foram os isolados de pimenta e pimentão, e estes geralmente não foram capazes de causar lesões em fruto s de jiló.Os isolados mais agressivos aos frutos de jiló são da espécie C. acutatum, enquanto que os isolados mais agressivos ao pimentão são da espécie de C. gloeosporioides. A grande maioria dos isolados não foi capaz de causar sintomas em plântulas. Os resultados dos testes em plântulas foram insuficientes para diferenciar a agressividade ou a especificidade dos isolados. No capítulo 2, avaliou-se a reação de frutos verdes e maduros à inoculação com diferentes espécies de Colletotrichum em 11 genótipos de Capsicum (frutos pertencentes às espécies Capsicum annuum, C. baccatum e C. chinense). Frutos verdes de C.annuum se mostraram consistentemente mais suscetíveis que frutos maduros contra todos os isolados testados. A mesma resposta foi observada em C. baccatum e C. chinense quando inoculados com isolados de C. gloeosporioides. Entretanto, para inoculações com C. acutatum, as maiores lesões ocorreram em frutos maduros. Todas as três espécies de Capsicum testadas apresentaram diversidade quanto a suscetibilidade à Colletotrichum spp., variando de materiais extremamente suscetíveis até com bom nível de resistência, mostrando que o germoplasma desse gênero tem fontes de resistência promissoras para o melhoramento para resistência à antracnose. Os efeitos do controle químico, coberturas e adubação nitrogenada no progresso de antracnose do pimentão foram estudados no capítulo 3, em duas séries de experimentos instalados em condições de campo. Os experimentos foram realizados com o híbrido “Maximos F1” no inverno (março a julho)e no verão (setembro a dezembro). Os tratamentos de controle químico foram Fosfato bipotássico (K2HPO4) e Clorotalonil e os tratamentos de cobertura do solo foram cobertura plástica e orgânica (palhada de Andropogon sp.), totalizando quatro tratamentos, em blocos ao acaso com quatro repetições. Foram testados os níveis 0 Kg/ha, 50 Kg/ha , 150 Kg/ha e 450 Kg/ha de N, aplicados na forma de uréia (45-46 % N), em blocos ao acaso com quatro repetições. O trabalho demonstrou que a severidade de antracnose de pimentão é influenciada pela época de plantio, cobertura do solo e pelos químicos adotados. A severidade da antracnose foi muito maior no plantio de verão que no de inverno, nas parcelas pulverizadas com K2HPO4 do que nas com Clorotalonil e com cobertura plástica do que com cobertura orgânica. No plantio de inverno, o efeito da cobertura orgânica foi melhor evidenciado sob K2HPO4, com menores taxas de progresso da doença em comparação com a cobertura plástica, enquanto as taxas de progresso foram uniformemente baixas com uso de Clorotalonil, independentemente do tipo de cobertura. Já no plantio de verão, o efeito da cobertura orgânica foi melhor evidenciado sob Clorotalonil, com menores taxas de progresso com cobertura orgânica, enquanto nas parcelas pulverizadas com K2HPO4 as taxas de progresso foram uniformemente altas, independentemente da cobertura usada. No plantio de verão, nenhum tratamento resultou em controle satisfatório da doença. A maior dosagem de nitrogênio (450 Kg/ha), resultou em maiores severidades de antracnose, tanto no inverno quanto no verão. As demais dosagens(0 a 150 Kg/ha) mostraram valores muito próximos de severidade. _____________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Although pepper and sweet-pepper anthracnose may be caused by several Colletotrichum species, most domestic (Brazilian) reports identify Colletotrichum gloeosporioide the main causal agent, with rare records of other species. Twenty-two
Colletotrichum isolates were studied as to their mycelial growth, colony coloration and conidial morphology and morphometrics, as well as to their aggressiveness to Capsicum fruits and plantlets. All five pepper isolates belonged to the C. gloeosporioides taxon, as well as the majority of sweet-pepper isolates and one S. gilo isolate. Most of the remaining isolates were identified as C. acutatum. C. acutatum was the predominant species among S.
gilo isolates. The most aggressive isolates on S. gilo fruits were the ones that were originally isolated from this same species, and they were generally pathogenic to sweetpepper as well. In agreement, most aggressive isolates to sweet-pepper were obtained from pepper and sweet-pepper, but these were not capable of inducing symptoms on S. gilo fruits. The most aggressive isolates to S. gilo fruits belong to C. acutatum, while most aggressive isolates to sweet-pepper belong to C. gloeosporioides. Almost none of the
isolates was able to induce symptoms on plantlets. The results from plantlet inoculation were insufficient to differentiate among isolates according to their host specificity or aggressiveness. This work studied the reaction of green and mature fruits to inoculation with different Colletotrichum spp. isolates onto 11 Capsicum genotypes (fruits of the species Capsicum annuum, C. baccatum e C. chinense). Green fruits of C. annuum were consistently more susceptible than mature fruit, irrespective of the isolate tested. When inoculated with the C. gloeosporioides isolates, C. baccatum and C. chinense fruits responded the same way. However, when these Capsicum species were inoculated with the C. acutatum isolate, larger lesions were verified in mature fruit. All three Capsicum species presented genetic variability as to susceptibility to Colletotrichum spp., from extremely susceptible to resistant, demo nstrating that the genus includes promising sources for breeding for anthracnose resistance. The effects of chemical control, soil mulch and nitrogen fertilization on the progress of sweet-pepper anthracnose were studied in two series of field experiments. Experiments were conducted in the winter (March to July) and summer (September to December) seasons, with sweet-pepper hibrid “Maximos F1”. Chemical treatments were Potassium phosphate dibasic (K2HPO4) and Chlorotalonil, and soil mulch treatments were plastic mulch and organic (Andropogon sp.) mulch, in a total of four treatment-combinations, in a randomized complete block design (RCBD), replicated four times. In separate experiments, the effect of four levels of nitrogen fertilization (0 Kg/ha, 50 Kg/ha , 150 Kg/ha and 450 Kg/ha de N) were tested in the winter and summer seasons. Nitrogen was applied in the
form of urea (45-46 % N) and the experiments followed a RCBD, with four replicates. Results showed that severity of sweet-pepper anthracnose is affected by planting season, soil mulch and chemical control. Disease severity was much larger in the summer than in the winter season, larger with K2HPO4 than Chlorotalonil, and also larger with plastic mulch than organic mulch. In the winter season, the effect of the organic mulch was better noted under K2HPO4, while disease progress rates were uniformly low with Chlorotalonil,
irrespective of mulch type. On the other hand, on the summer season, the effect of organic mulch was better noted under Chlorotalonil, while disease progress rates were uniformly high with K2HPO4, irrespective of soil cover type. In the summer, however, no treatmentcombination gave sufficient disease control. The highest nitrogen dose (450 Kg/ha) resulted in significantly larger disease severities in both seasons, while a differ among the remaining doses from 0 to 150 Kg/ha.
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Diversidade de fungos endofíticos de aceroleira, potencial antagônico frente ao agente da antracnose e caracterização molecular de isolados de Colletotrichum spp.NASCIMENTO, Tatianne Leite 27 June 2014 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-09-04T22:27:38Z
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Previous issue date: 2014-06-27 / CNPq / A aceroleira (Malpighia emarginata) e uma planta frutífera rustica, resistente e apresenta grande potencial econômico, no entanto sua produtividade pode ser afetada pela antracnose, doença causada pelo fungo Colletotrichum gloeosporioides. Apesar de seu claro papel como agente causal de doenca de plantas, espécies de Colletotrichum tem sido frequentemente encontradas associadas a comunidade de fungos endofíticos de plantas tropicais. Diante disso, os objetivos do trabalho foram analisar a estrutura e a composição da comunidade de fungos endofíticos de aceroleira, caracterizar por morfologia e técnicas de biologia molecular isolados de Colletotrichum spp. (endófitos e fitopatógenos) e avaliar o potencial antagônico dos endófitos frente ao agente causal da antracnose. Os endófitos foram isolados de folhas saudáveis de diferentes níveis da copa (ápice e parte inferior) de aceroleiras e os dados obtidos avaliados por análises ecológicas. Os fitopatógenos foram isolados de lesões de folhas com sintomas de antracnose. Os isolados de Colletotrichum foram caracterizados pela velocidade de crescimento, micro e macromorfologia, submetidos a extração do DNA, PCR e sequenciamento (ITS e β-tubulina) e analisados por iniciadores ISSR. Os fitopatógenos foram submetidos ao teste de patogenicidade in vitro. O antagonismo se deu pela técnica de cultura pareada e disco difusão (extratos brutos/acetato de etila). Foi verificada alta diversidade de endófitos e o método de amostragem foi eficaz para aumentar o número de táxons obtidos. As espécies dominantes foram Colletotrichum spp. (inferior da copa) e Guignardia bidwellii (ápice da copa). Foram identificadas sete espécies de Colletotrichum (C. karstii, C. brasiliense, C. gloeosporioides sensu estricto, C. theobromicola, C. siamense, C. fructicola, C. cliviae), sendo alta a variabilidade intra e interespecífica. Colletotrichum karstii, C. siamense, C. fructicola e C. cliviae são citados pela primeira vez como patógenos de aceroleira. As especies endofíticas Pteroconium state of Apiospora camptospora e Bipolaris setariae se destacaram como potencialmente úteis no controle de C. theobromicola. / The acerola (Malpighia emarginata) is a rustic plant, resistant and has great economic potential, though their productivity may be affected by anthracnose disease caused by Colletotrichum gloeosporioides. Despite its clear role as the causal agent of plant disease, Colletotrichum species has been often found associated with community endophytes of tropical plants. The objectives were to analyze the structure and composition of endophytic fungi Malpighia emarginata community, characterize Colletotrichum spp. (endophytes and pathogens) by morphology and molecular biology techniques and evaluate the antagonistic potential of endophytes against the causal agent of anthracnose. Endophytes were isolated from healthy leaves of the apex and the lower part of the canopy of M. emarginata and the data evaluated by ecological analyzes. The pathogens were isolated from leaves with anthracnose. Colletotrichum isolates were characterized by the rate of growth, and micro macromorphology, submitted to DNA extraction, PCR and sequencing (ITS and β-tubulin) and analyzed by ISSR primers. The pathogens were subjected to in vitro pathogenicity test. The antagonism was assessed by the technique of paired culture and disk diffusion (crude extracts / ethyl acetate). High diversity of endophytes was detected; the sampling method was effective in increasing the number of taxa obtained. The dominant species were Colletotrichum spp. (lower canopy) and Guignardia bidwellii (apex canopy). Seven species of Colletotrichum (C. karstii, C. brasiliense, C. gloeosporioides sensu stricto, C. theobromicola, C. siamense, C. fructicola and C. cliviae) been identified and these showed high genetic and morphological variability. Colletotrichum karstii, C. siamense, C. fructicola and C. cliviae are first mentioned as pathogens Malpighia emarginata. Endophytic species Pteroconium state of Apiospora camptospora and Bipolaris setariae stood out as potentially useful in controlling C. theobromicola.
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Controle da antracnose (Colletotrichum gloeosporioides) pós-colheita do maracujá-amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa) por aplicações de fosfitos, água quente e 1-metilciclopropenoDutra, Jaqueline Barbosa 12 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Fitopatologia, 2008. / Submitted by Priscilla Brito Oliveira (priscilla.b.oliveira@gmail.com) on 2009-09-14T19:58:52Z
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Previous issue date: 2008-12 / Atualmente, o Brasil é o maior produtor mundial de maracujá-amarelo (Passiflora
edulis Sims f. flavicarpa Deg.). As podridões pós-colheita, principalmente a antracnose
[Colletotrichum gloeosporioides (Penz.) Sacc.], têm causado grandes perdas na
produção desta cultura. Na maioria das vezes o controle dessa doença é realizado com
fungicidas. Visando a redução do uso de agroquímicos no controle da antracnose em
maracujazeiro, objetivou-se neste estudo avaliar o efeito da aplicação de fosfitos,
hidrotermia e 1-metilciclopropeno (1-MCP), além da combinação destes métodos sobre
a doença e qualidade dos frutos (perda de massa fresca, pH, sólidos solúveis totais e
acidez titulável). O patógeno foi isolado de frutos com sintomas típicos de antracnose
oriundos da Ceasa-DF, de onde também foram obtidos os frutos para a realização dos
experimentos. Antes da aplicação dos tratamentos, em todos os experimentos, os frutos
(estágio de 0% de desidratação e com a casca totalmente amarela) foram
descontaminados em álcool 10% / 1 min, hipoclorito de sódio 10% / 2 min e água
destilada esterilizada / 1 minuto. Os frutos foram marcados em quatro pontos
eqüidistantes na região mediana e no centro de cada marcação realizou-se um ferimento
(2mm). Posteriormente, os frutos foram inoculados (50μl de suspensão 106 conídios/ml)
e mantidos em câmara úmida (incubador com iluminação diária de 12h; 25ºC / 72h).
Em seguida, os tratamentos foram aplicados e os frutos mantidos em incubador
(iluminação diária de 12h; 25ºC) durante cinco dias, avaliando-se diariamente o
diâmetro das lesões. Ao final das avaliações, realizou-se análise físico-química dos
frutos. Nos experimentos realizados com fosfitos utilizou-se inicialmente dez fosfitos
nas doses recomendadas pelos fabricantes Fosfito Cu (25% P2O5 + 5% Cu – ‘Fitofós
Cu’) - 2,5mL/L; Fosfito Zn (40% P2O5 + 10% Zn – ‘Phytogard Zn’) - 2,5mL/L; Fosfito
K1 (40% P2O5 + 20% K2O – ‘Phytogard K’) 2,50mL/L; Fosfito Mg1 (30% P2O5 + 4%
Mg – ‘Phytogard Mg’) 3,0mL/L; Fosfito Ca1 (30% P2O5 + 7% Ca – ‘Phytogard Ca’) -
3,0mL/L; Fosfito Ca2 (10% P2O5 + 6% Ca – ‘Fitofós Ca’) - 4,0mL/L; Fosfito K2 (40%
P2O5 + 20% K2O – ‘Fitofós K Plus’) 1,50mL/L; Fosfito Mg2 (40% P2O5 + 6% Mg –
‘Fitofós Mg’) - 1,5mL/L, Fosfito K3 (20% P2O5 + 20% K2O – ‘Nutex Premium 00-20-
20’) – 1,75mL/L; Fosfito K4 (30% P2O5 + 20% K2O – ‘Nutex Preminum 00-30-20’) –
1,75mL/L] e Carbendazim (‘Derosal’ - 1,0mL/L) imergindo-se os frutos em soluções
com estes produtos (20 min). Frutos utilizados como testemunha receberam água
destilada esterilizada por igual período. Quatro fosfitos [Mg2 (40% P2O5 + 6% Mg –
‘Fitofós Mg’), Zn (40% P2O5 + 10% Zn – ‘Phytogard Zn’), Ca1 (30% P2O5 + 7% Ca –
‘Phytogard Ca’) e K1 (40% P2O5 + 20% K2O – ‘Phytogard K’)] foram utilizados em
experimentos em frutos combinados com CaCl2 (2%) e em experimentos in vitro em
diferentes doses (25, 50, 100 e 200%) do recomendado pelo fabricante (1,5, 2,5, 3,0 e
2,5mL/L, respectivamente). Finalizando os experimentos com fosfitos, dois dos mais
comumente utilizados [fosfito de K (K2 - 40% P2O5 + 20% K2O – ‘Fitofós K Plus’) e
Ca (Ca1 - 30% P2O5 + 7% Ca – ‘Phytogard Ca’] foram testados em frutos, em quatro
doses diferentes (25, 50, 100 e 200%) do recomendado pelo fabricante (1,5 e 3,0mL/L,
respectivamente). Nos experimentos com 1-MCP foram utilizadas diferentes doses (0,
50, 100, 200 e 300 nL/L) do gás por dois períodos de exposição (12 e 24h). Com
tratamento hidrotérmico foram realizados experimentos variando-se a temperatura (43,
45, 47, 49, 51 e 53ºC por 5 min) e o tempo de exposição dos frutos (2, 3, 4, 5 e 6 min a
47ºC). Os resultados obtidos foram os seguintes: nos experimentos realizados com dez
fosfitos diferentes em frutos, três deles reduziram a severidade da doença [Fosfito K1
(40% P2O5 + 20% K2O – ‘Phytogard K’), Fosfito K2 (40% P2O5 + 20% K2O – ‘Fitofós
K Plus’) e Fosfito Zn (40% P2O5 + 10% Zn – ‘Phytogard Zn’)] . In vitro, todos os
fosfitos em todas as doses testadas foram eficientes na redução do crescimento micelial
e da produção de conídios de C. gloeosporioides, embora em frutos, associados ao
CaCl2, os tratamentos com esses mesmos fosfitos não tenham sido estatisticamente
diferentes da testemunha e do tratamento com fungicida no 1º experimento. No 2º
experimento, os fosfitos Ca1 (30% P2O5 + 7% Ca – ‘Phytogard Ca’) e K1 (40% P2O5 +
20% K2O – ‘Phytogard K’), em associação ao CaCl2, foram eficientes na redução da
severidade da doença. O 1-MCP, nas doses e tempos de exposições testadas, não
reduziu a antracnose em frutos de maracujazeiro. Nos experimentos com tratamento
hidrotérmico, os melhores resultados foram alcançados pelos tratamentos com
temperatura de 47 e 49ºC e com tempo de exposição dos frutos de 4 e 5 min. Em função
desses resultados, os experimentos combinados foram realizados aplicando-se
inicialmente o tratamento hidrotérmico (47 e 49ºC/ 4 e 5 min) e em seguida imergindose
os frutos por 20 min em soluções com os fosfitos K2 (FK2) e Zn (FZn). No primeiro
experimento, as combinações FK2 ou FZn/47ºC/5min e FZn/47º/4min reduziram
significativamente a severidade da doença em relação à testemunha e ao tratamento com
o fungicida. No segundo experimento, as combinações FK2/47ºC/4 ou 5 min,
FZn/47ºC/4 ou 5 min e FZn/49ºC/5min reduziram significativamente a severidade da
doença em relação à testemunha e ao tratamento com o fungicida, sendo essa redução
mais acentuada nas combinações FZn/47ºC/4 ou 5 min. Nenhum dos tratamentos
aplicados alterou significativamente as propriedades físico-químicas analisadas. _____________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Currently, Brazil is the world's largest producer of passion fruit (Passiflora edulis Sims
f. flavicarpa Deg.). The postharvest rots, mainly anthracnose [Colletotrichum
gloeosporioides (Penz.) Sacc.] cause losses of this culture. In most cases the control of
the disease is accomplished through the use of fungicides, therefore is important to
reduce the use of chemicals in the control of anthracnose in passion fruits by alternative
methods. The objective of this study was to evaluate the effect of the application of
phosphites, hot water treatment and 1-methylcyclopropene (1-MCP), and combinations
of these methods on the disease intensity and on fruit quality (% of mass loss, pH,
soluble solids and titratable acidity). The pathogen was isolated from a fruit with typical
symptoms of anthracnose collected at CEASA-DF, where the fruits were also obtained
to carry out the experiments. Before the implementation of treatments in all
experiments, the fruit (stage of 0% of dehydration and the rind completely yellow) were
decontaminated in 10% alcohol / 1 min, 10% sodium hypochlorite / 2 min and sterile
distilled water / 1 min. The fruits were marked on four equidistant points in the median
region and in the center of each mark an injury was made (2mm). Then, the fruits were
inoculated (50μl of suspension 106 conidia / ml) and placed in humid chamber
(incubators with lighting daily of 12h; 25ºC / 72h). The treatments were applied and the
fruit stored in incubator (lighting daily of 12h; 25ºC) for five days, evaluating every day
the diameter of lesions. At the end of the evaluations, it was carried out a chemical and
physical analysis of the fruits. In experiments performed with phosphites was used
initially ten phosphites at doses recommended by the manufacturers [Phosphite Cu
(25% P2O5 + 5% Cu – ‘Fitofós Cu’) - 2,5mL/L; Phosphite Zn (40% P2O5 + 10% Zn –
‘Phytogard Zn’) - 2,5mL/L; Phosphite K1 (40% P2O5 + 20% K2O – ‘Phytogard K’)
2,5mL/L; Phosphite Mg1 (30% P2O5 + 4% Mg – ‘Phytogard Mg’) 3,0mL/L; Phosphite
Ca1 (30% P2O5 + 7% Ca – ‘Phytogard Ca’) - 3,0mL/L; Phosphite Ca2 (10% P2O5 + 6%
Ca – ‘Fitofós Ca’) - 4,0mL/L; Phosphite K2 (40% P2O5 + 20% K2O – ‘Fitofós K Plus’)
1,5mL/L; Phosphite Mg2 (40% P2O5 + 6% Mg – ‘Fitofós Mg’) - 1,5mL/L, Phosphite
K3 (20% P2O5 + 20% K2O – ‘Nutex Premium 00-20-20’) – 1,75mL/L; Phosphite K4
(30% P2O5 + 20% K2O – ‘Nutex Preminum 00-30-20’) – 1,75mL/L] and Carbendazim
(‘Derosal’ - 1,0mL/L), immersing the fruits in solutions with these products (20
minutes). Fruit used as control received sterile distilled water for an equal period. Four
phosphites [Mg2 (40% P2O5 + 6% Mg – ‘Fitofós Mg’), Zn (40% P2O5 + 10% Zn –
‘Phytogard Zn’), Ca1 (30% P2O5 + 7% Ca – ‘Phytogard Ca’) e K1 (40% P2O5 + 20%
K2O – ‘Phytogard K’)]were used in experiments in fruit combined with CaCl2 (2%) and
in experiments in vitro at different doses (25, 50, 100 and 200%) of recommended by
the manufacturer (1,5, 2,5, 3,0 e 2,5mL/L, respectively) . Finally the experiments with
phosphites, two of the most commonly used (phosphite of K (K2 - 40% P2O5 + 20%
K2O – ‘Fitofós K Plus’) and Ca (Ca1 - 30% P2O5 + 7% Ca – ‘Phytogard Ca’) were
tested on fruits, in four different doses (25, 50, 100 and 200%) of recommended by the
manufacturer (1,5 e 3,0mL/L, respectively). In experiments with 1-MCP was used
different doses (0, 50, 100, 200 and 300nL/L) of the gas through two periods of
exposure (12 and 24h). With hydrothermal treatment experiments were carried out to
varying temperature (43, 45, 47, 49, 51 and 53ºC for 5 min) and time of exposure of
fruits (2, 3, 4, 5 and 6 min at 47ºC).The results obtained were as follows: in experiments
conducted with 10 different phosphites in fruits, three of them reduced the severity of
the disease [Phosphite K1 (40% P2O5 + 20% K2O – ‘Phytogard K’), Phosphite K2
(40% P2O5 + 20% K2O – ‘Fitofós K Plus’) e Phosphite Zn (40% P2O5 + 10% Zn –
‘Phytogard Zn’)]. In vitro, all phosphites at all doses tested were effective in reducing
the mycelial growth and production of conidia of C.gloeosporioides, although in fruits,
associated with CaCl2, the treatments with those phosphites were not statistically
different from control and treatment with fungicide in the first experiment. In the second
experiment, the phosphites Ca1 (30% P2O5 + 7% Ca – ‘Phytogard Ca’) e K1 (40% P2O5
+ 20% K2O – ‘Phytogard K’), in combination with CaCl2, were effective in reducing the
severity of the disease. The 1-MCP, in the doses and times of exhibitions tested, did not
reduce anthracnose in the fruits of passion. In experiments with hydrothermal treatment,
the best results were achieved by treatments with temperatures of 47 and 49ºC and with
time the exposure of fruits of 4 and 5 minutes. Due to these results, the combined
experiments were performed applying initially the hydrothermal treatment (47 and 49ºC
/ 4 and 5 min) and then immersing the fruits for 20 min in solutions with the phosphites
K2 (FK2) and Zn (FZn). In the first experiment, the combinations FK2 or
FZn/47ºC/5min and FZn/47ºC/4min reduced significantly the severity of the disease
compared to the control and the treatment with a fungicide. In the second experiment,
the combinations FK2/47ºC/4 or 5 minutes, FZn/47ºC/4 or 5 min and FZn/49ºC/5min
reduced significantly the severity of the disease compared to the control and treatment
with a fungicide, and this reduction was more accentuated in the combinations
FZn/47ºC/4 or 5 minutes. None of the treatments changed significantly the fruit
physical and chemical properties analyzed.
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Prospecção e atividade de actinobactérias de solo e de rizosfera de plantas da caatinga para controle do Colletotrichum musae (Berk. & M.A. Curtis) Arx / Prospection and activity of actinobacteria of soil and rhizosphere of caatinga plants for control of the Colletotrichum musae (Berk. & M.A. Curtis) ArxOotani, Marcio Akio January 2016 (has links)
OOTANI, Marcio Akio. Prospecção e atividade de actinobactérias de solo e de rizosfera de plantas da caatinga para controle do Colletotrichum musae (Berk. & M.A. Curtis) Arx. 2016. 99 f. Tese (Doutorado em Fitotecnia)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Anderson Silva Pereira (anderson.pereiraaa@gmail.com) on 2017-07-12T21:10:08Z
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Previous issue date: 2016 / Banana is one of the most consumed fruits in the country, economically important for
Brazilian agriculture. However, production has been limited mainly by diseases in the field
and post-harvest losses caused by fungi, including anthracnose, caused by Colletotrichum
musae. The most recommended treatment for the control of this disease is the use of synthetic
fungicides, which leave residues in the fruit and can lead to resistance of the pathogen. The
use of antagonistic microorganisms and their metabolites may be a viable option for the
control of the disease. Among these microorganisms the actinobacteria can be considered an
alternative, due to the already known production of bioactive metabolites of the group.
Studies on the antagonistic action of actinobacteria isolated from soil and rhizosphere of
plants of the Caatinga biome are still scarce. This work aimed to prospect and isolate
actinobacteria from the soil and the rhizospheric region of Caatinga plants, as well as to test
the crude extract of bioactive isolates of these representatives of this group against C. musae,
anthracnose agent in banana fruits. To obtain the actinobacteria isolates, the soil samples were
submitted to pre-treatments with heat in comparison with the ambient temperatures, also with
phenol in five concentrations. These tests were performed in different selective media, with
four replicates. Subsequently, the effect of light on the number and diversity of actinobacterial
colonies was evaluated. After this test it was concluded that the photoperiod increases the
development of isolated actinobacteria colonies. As for the antagonism of the isolates
obtained in relation to C. musae, metabolic activity was observed based on minimum
inhibition concentration (MIC) and minimum fungicidal concentration (MFC). For the in vivo
antagonism test against the banana anthracnose agent, crude extract of the actinobacteria
isolates that were most active in the colony pairing test were tested, one of them being
selected for its greater antagonism, it was then tested in different Concentrations and forms
and time of application. It was concluded that the best concentration of the selected
metabolite for the control of C. musae was 100 mg.ml-1, when applied to the surface of the
fruit about 1 hour and 30 minutes before the pathogen. Therefore, of the more than 300
isolates obtained, only one had its metabolite effectively active in the antagonism to the target
fungus, which is identified as Streptomyces showdoensis. / A banana é uma das frutas mais consumidas no país, economicamente importante para a
agricultura brasileira. No entanto, a produção tem sido limitada principalmente por doenças
no campo e perdas na pós-colheita causadas por fungos, incluindo antracnose, causada por
Colletotrichum musae. O tratamento mais recomendado para o controle dessa doença é o
emprego de fungicidas sintéticos, os quais deixam resíduos no fruto e podem levar à
resistência do patógeno. A utilização de microrganismos antagonistas e seus metabólitos pode
ser uma opção viável para o controle da doença. Entre estes microrganismos as
actinobactérias podem ser consideradas uma alternativa, devido à já conhecida produção de
metabólitos bioativos do grupo. Estudos sobre a ação antagonista de actinobactérias isoladas
de solo e de rizosfera de plantas do bioma Caatinga ainda são escassos. Este trabalho teve
como objetivo prospectar e isolar actinobactérias do solo e da região rizosférica de plantas da
Caatinga, bem como testar o extrato bruto de isolados bioativos desses representantes desse
grupo contra C. musae, agente da antracnose em frutos de banana. Para obtenção dos isolados
de actinobactérias, as amostras de solo foram submetidas a pré-tratamentos com calor em
comparação com as temperaturas ambientes, também com fenol em cinco concentrações.
Estes testes foram realizados em diferentes meios seletivos, com quatro repetições.
Posteriormente, avaliou-se o efeito da luz na obtenção do número e diversidade de colônias de
actinobactérias. Depois deste teste concluiu-se que o fotoperíodo aumenta o desenvolvimento
de colónias isoladas actinobactérias. Quanto ao antagonismo dos isolados obtidos em relação
a C. musae, verificou-se atividade de metabólitos com base na concentração mínima de
inibição (MIC) e concentração fungicida mínima (MFC). Para o teste de antagonismo in vivo
contra o agente da antracnose da banana, extrato bruto dos isolados de actinobactérias que
foram mais ativos no teste de pareamento de colônias foram testados, sendo um deles
selecionado pelo seu maior antagonismo, este então, foi testado em diferentes concentrações e
formas e tempo de aplicação. Concluiu-se que a melhor concentração do metabólito
selecionado para o controle de C. musae foi 100 mg.ml-1, quando aplicado à superfície do
fruto cerca de 1 hora e 30 minutos antes do agente patogênico. Portanto, dentre mais de 300
isolados obtidos, apenas um teve seu metabólito efetivamente ativo no antagonismo ao fungo
alvo, sendo esse identificado como Streptomyces showdoensis.
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Diversidade de isolados brasileiros de Colletotrichum em Psidium guajava e outras Myrtaceae / Diversity of brazilian isolates of Colletotrichum from Psidium guajava and other MyrtaceaeSoares, William Rosa de Oliveira 17 August 2017 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Fitopatologia, Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia, 2017. / Texto parcialmente liberado pelo autor. Conteúdo restrito: Capítulos 3. Material e Métodos, 4. Resultados, 5. Discussão e 6. Conclusão. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-12-08T16:29:19Z
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Previous issue date: 2018-02-08 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES); Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF). / Este trabalho visou caracterizar a diversidade de táxons do gênero Colletotrichum que estão associados às plantas de goiaba no Brasil, por meio de estudos moleculares, morfológicos, culturais e de patogenicidade. São relatadas a prevalência de cada espécie de Colletotrichum e sua respectiva distribuição geográfica. Esses tópicos não se encontram suficientemente compreendidos, mas são de grande interesse para a indústria da goiaba, pois a antracnose é geralmente considerada um dos fatores limitantes da produção de frutos de goiaba, causando elevadas perdas de produção. Apesar dos elevados danos econômicos ligados ao patossistema goiaba-antracnose, a etiologia da doença não é bem conhecida, embora essa informação seja muito importante para a recomendação de medidas de manejo eficientes. Portanto, o objetivo final é esclarecer a posição taxonômica dos isolados de Colletotrichum associados à antracnose da goiaba no Brasil em todas as regiões geográficas. O trabalho reuniu amostras de frutos (principalmente), folhas e flores de goiaba, e algumas outras Myrtaceae, de 13 unidades federativas do Brasil, cobrindo a maior parte do território nacional. Cento e setenta e um isolados (161 de goiaba) foram avaliados para patogenicidade e agressividade a frutos de duas variedades de goiaba (Cortibel SLG e Cortibel RM). Os isolados foram também estudados in vitro para características culturais e morfológicas, em diferentes temperaturas. Principalmente, toda coleção foi submetida a um estudo molecular detalhado, usando sequências parciais das regiões genômicas do rDNA-ITS, TUB2 e GAPDH. Os principais resultados estão listados a seguir: (a) Os isolados brasileiros de Colletotrichum em goiaba foram encontrados em quatro complexos e uma espécie conhecida, a saber, complexo C. gloeosporioides, complexo C. acutatum, complexo C. boninense, complexo C. gigasporum e na espécie C. cliviae; (b) O viii complexo mais prevalente na amostragem foi C. gloeosporioides (85,4%), seguido pelo complexo C. acutatum (9,4%); (c) um total de 16 espécies de Colletotrichum foram encontradas naturalmente associadas à antracnose da goiaba, uma das quais (dentro do complexo C. acutatum), possivelmente nova para a ciência: C. nymphaeaeae, C. melonis, C. paranaense, Colletotrichum sp., C. siamense, C. gloeosporioides, C. syzygiicola, C. asianum, C. fructicola, C. tropicale, C. theobromicola, C. musae, C. aeschynomenes, C. cliviae, C. gigasporum e C. karstii. Dessas, 12 espécies são aqui registradas pela primeira vez em P. guajava; (d) as espécies do complexo C. gloeosporioides incluíram as espécies mais agressivas à frutos de goiaba; (e) C. siamense foi a espécie mais prevalente, em todas as regiões geográficas, seguida por C. fructicola; (f) dentre todas as espécies, C. siamense, C. fructicola, C. syzygiicola e C. tropicale se destacaram como as mais agressivas, em ambas as variedades de goiaba; (g) frutos da variedade Cortibel SLG foram consistentemente mais resistentes à antracnose que frutos da variedade Cortibel RM. Adicionalmente, C. pseudoacutatum foi encontrada pela primeira vez causando antracnose em jambo-amarelo, Syzygium jambos. / This work aims to characterize the diversity of taxa in the genus Colletotrichum that are associated to the guava plant in Brazil, by molecular, morphological, cultural, and pathogenicity studies. The prevalence of each Colletotrichum species and respective geographic distribution are also described. These topics are yet poorly understood, and are of great interest to the domestic guava production, since anthracnose is generally considered one of the main disease limiting factors for guava production, causing important yield losses. In spite of the large economic losses linked to the guava anthracnose pathosystem, disease aetiology is insufficiently understood and this information is key to the recommendation of efficient management practices. Thus, the fundamental aim is to clarify the taxonomic positioning of the Colletotrichum isolates associated to guava anthracnose from all the Brazilian geographic regions. The work assembled fruit (mainly), leaf, and flower samples of guava, and some other Myrtaceae, from 13 states, covering most of the Brazilian territory. One hundred, seventy-one isolates of such samples (161 from guava) were evaluated as to their pathogenicity and aggressiveness to fruits of two guava varieties (Cortibel SLG and Cortibel RM). Isolates were also characterized in vitro as for cultural and morphological traits and growth in different temperatures. Especially, the collection was submitted to a detailed molecular study using partial sequences of the rDNA-ITS, TUB2 and GAPDH genomic regions. The main results are as follows: (a) Brazilian isolates of Colletotrichum were found to belong to four complexes and one known species, complex C. gloeosporioides, complex C. acutatum, complex C. boninense, complex C. gigasporum and the species C. cliviae; (b) Complex C. gloeosporioides was the most prevalent (85.4%), followed by the C. acutatum complex (9.4%); (c) a total of sixteen Colletotrichum species were found naturally associated to guava anthracnose, one of them x possibly a new species in the complex C. acutatum: C. nymphaeaeae, C. melonis, C. paranaense, Colletotrichum sp., C. siamense, C. gloeosporioides, C. syzygiicola, C. asianum, C. fructicola, C. tropicale, C. theobromicola, C. musae, C. aeschynomenes, C. cliviae, C. gigasporum, and C. karstii. Of these, 12 species are here reported to the first time in P. guajava; (d) species of the complex C. gloeosporioides included the most aggressive species; (e) C. siamense was found to be the most prevalent species in all Brazilian regions, followed by C. fructicola; (f) among all species, C. siamense, C. fructicola, C. syzygiicola and C. tropicale were the most aggressive to fruits of both guava varieties; (g) fruits of variety Cortibel SLG were found to be more consistently more resistant to anthracnose than fruits of variety Cortibel RM. Additionally, C. pseudoacutatum was found for the first time, causing anthracnose in Syzygium jambos.
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