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Jogaretê: atravessar a travessiaAzevedo, Raquel de January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-04-29T21:09:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Este trabalho é um experimento com o conto Meu tio o Iauaretê, de Guimarães Rosa, semelhante ao de Lévi-Strauss com o mito do desaninhador de pássaros em O cru e o cozido: toma-o como um conjunto de mitemas, matemas ou literatemas que põe em contato e contágio outros fragmentos dos manuscritos e da prosa rosiana. Mas trata-se, aqui, de testar a hipótese contrária ao que diz Lévi-Strauss em A origem dos modos à mesa: experimentar partir da literatura, do encontro do onceiro com Maria-Maria, para chegar a esse elemento irredutível das composições de mitemas que é a diferença. A hipótese é que Meu tio o Iauaretê só pode ser lido em multidão, à deriva. Seria preciso, portanto, multiplicar o jogo de espelhos que aparece no conto através do uso do travessão, da supressão das conjunções, da embriaguez da escrita - experiência estética que Rosa irá repetir em Grande Sertão: Veredas. Eu - Macuncôzo é a última operação de espelhamento do onceiro, um ponto em que não há formação de imagens, de indecidibilidade entre natureza e cultura, de máxima indissociabilidade entre os afetos e a política.<br> / Abstract : This work is an experiment with the story Meu tio o Iauaretê, from Guimarães Rosa, similar to Lévi-Strauss' with the myth of the bird-nester in The Raw and the Cooked, which means to take it as a set of mythemes, mathemes or literathemes that puts in touch other fragments from Rosa's manuscripts and prose. However the matter of this work is to test the opposite hypothesis to what says Lévi-Strauss in The Origin of Table Manners: to get from literature, from the meeting of the jaguar hunter with Maria-Maria, to the irreducible element of the compositions of mythemes that is difference. The hypothesis is that Meu tio o Iauaretê can only be read in multitude, drifting. It would be therefore necessary to multiple the game of mirrors that appears in the story through the use of dash, abolition of conjunctions, drinking writing - aesthetic experience that Rosa will repeat in The Devil to Pay in the Backlands. I - Macuncôzo is the last mirroring operation from the jaguar hunter, a point where there is no imaging, a point of undecidability between nature and culture, of maximum inseparability between affects and politics.
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Foreign language acquisition through interaction : an ethnographic studyNeves, Silvia Ritzmann Madeira January 1995 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão / Made available in DSpace on 2012-10-16T08:10:51Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-08T20:03:51Z : No. of bitstreams: 1
101664.pdf: 1816835 bytes, checksum: 55ad29cf9997e01ca723d7720575265a (MD5) / Pesquisa em sala de aula, através de método etnográfico, para a observação da ocorrência de aspectos relevantes da hípotese interativa para a aquisição da língua estrangeira, onde a aquisição está relacionada aos momentos de negociação de significado entre os participantes. Estuda as atividades que favorecem a ocorrência de negociação de significado e a influência da mudança de código (code switching) entre L1 e L2 na interação do grupo. O estudo propõe implicações dos resultados para as aulas de língua estrangeira.
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Deutsche und brasilianische werbeanzeigen für kosmetik und köperpflegeprodukte im vergleichMaier, Elisabeth, 1984- 01 October 2012 (has links)
Resumo
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O racista ignóbil e o perspectivista compassivoMoraes, Caléu Nilson January 2014 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:14:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / O tema desta tese é a tradução da ira. Este sentimento, que está presente na literatura ocidental já como primeira palavra daquele que é o primeiro dos seus livros, A Ilíada, e que varia, como pretendo demonstrar, de grupo humano para grupo humano. Escolhi tratar da ira de um escritor em especi-al, sir Richard Francis Burton (1821-1890), propondo uma releitura do escritor britânico, famoso pela tradução das Mil e uma noites e por seus livros de viagem, como um autor revoltado, uma espécie de guerrilheiro das letras. Pretendo demonstrá-lo a partir da tradução de algumas estrofes de seu longo poema, A Kasidah, escrito e publicado em 1880, quando o autor tinha sessenta anos. Trata-se de um conjunto de duzentos e sessenta e quatro estrofes e quinhentos e vinte e oito versos, em que o escritor britânico ataca ingleses, franceses, árabes e hindus. Assim, primeiro, faço uma revisão das representações do escritor britânico na literatura especializada, mostrando que grande parte de sua ira se origina do temperamento revoltado e da expe-rimentação do ponto de vista do nativo. Depois, faço um estudo da história da representação dos gurus e poetas na literatura ocidental, mostrando de que forma deu origem à gurumania, isto é, a invocação em textos de poesia e prosa de teorias orientais com o propósito de explicar a razão da vida. A Kasidah, como quero mostrar, faz parte desta rede de textos. Em seguida, escrevo sobre as personalidades nas quais Burton, ao escrever A Kasidah, desdobrou-se. Mostro de que forma se originam nas experiências de troca de perspectivas que o escritor britânico fez. Mais tarde, demonstro que Richard Burton escreveu A Kasidah em resposta à tradução que Edward FitzGerald fez das Rubáiyát de Omar Khayyam. Por fim, em meu último capítulo, descrevo de que forma a ira varia de grupo humano para grupo humano. Assim, sigo por indicar a maneira em que, acredito, se deva tradu-zir a ira nos trabalhos de Richard Burton.<br> / Abstract : The theme of this thesis is the translation of anger. This feeling, which is already present in Western literature as the first word of that which is the first of his books, The Iliad, and it varies, as I will argue, from human group to human group. I chose to talk about the wrath of a particular writer, Sir Richard Francis Burton (1821-1890), proposing a reinterpretation of the British writer, famous for the translation of The Arabian Nights and his travel books, as an angry author, a kind of writer guerrilheiro. I intend to prove it from the translation of some verses of his long poem, The Kasidah, written and published in 1880, when the author was sixty years old. It is a set of two hundred sixty-four stanzas and five hundred twenty-eight verses, in which the British writer attacks English, French, Arabic and Hindu people. So first, I review the representations of the British writer in the specialized literature, showing that much of his anger stems from angry temperament and experimentation from the point of view of the native. Then I do a study of the history of the representation of gurus and poets in Western literature, showing how it gave rise to gurumania, ie the invocation of poetry and prose texts of oriental theories purporting to explain the rea-son of life. The Kasidah, as I want to show, is part of this network of texts. Then I write about the personalities in which Burton, writing The Kasidah, unfolded. I show how they come from the experiences of exchange of pers-pectives that the British writer did. Later, I show that Richard Burton wrote The Kasidah in response to Edward FitzGerald translation of the Rubaiyat of Omar Khayyam. Finally, in my last chapter, I describe how the anger will vary from human group to human group. Then, I indicate the way in which, I believe, the anger should be translated Richard Burton's work.
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