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Organização Socioeconômica da comunidade Nossa Senhora Aparecida do Lago Catalão – Iranduba/AMSANTOS, Fernando Alvarenga dos 19 August 2013 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-02-23T16:16:28Z
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Previous issue date: 2013-08-19 / Este trabalho analisa a dinâmica das relações sociais da Comunidade Nossa Senhora Aparecida do Lago do Catalão, no município de Iranduba, no Estado do Amazonas. As famílias dessa comunidade vivem em residências flutuantes na margem direita do Rio Negro,próximo a cidade de Manaus. As casas estão instaladas entre os paranás que se formam entre as restingas de uma região conhecida como “boca” do Catalão. Esse tipo de habitação representa uma peculiaridade do modo de vida dessa população que, durante todo o ano, precisa se posicionar com estratégias para transpor obstáculos provenientes da adversidade climática. Especialmente, os ciclos hidrológicos representados pelos períodos de cheia e de vazante dos rios da Região que promovem muitas modificações geomorfológicas pelo deslocamento de sedimentos que alteram, com o passar dos anos, a paisagem natural do lugar. A descrição das características ambientais do lugar remete a um quadro ecológico bastante definido, deve-se esclarecer que se buscou um distanciamento dos modelos clássicos dos estudos voltados a populações ribeirinhas amazônicas, os quais imprimem um determinismo ambiental e uma dinâmica própria na organização e nas relações sociais. Neste sentido, há de ser considerado o eixo que orienta a estruturação deste estudo que é a abordagem histórica desenvolvida em investigações mais recentes sobre sociedades contemporâneas da Amazônia que enfatizam o caráter de limitações ambientais nos aspectos organizacionais das sociedades. Portanto este estudo constitui um trabalho etnográfico pioneiro em relação à comunidade estudada, ao mesmo tempo em que abre outros horizontes de investigação para reflexão em torno da realidade social dos povos ribeirinhos da Amazônia.
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Os tamboreiros da Ilha das Montanhas: música e sociabilidade no Colá Son Jon de Porto NovoLOPES, Alcides José Delgado 27 February 2015 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-02-25T18:16:16Z
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Previous issue date: 2015-02-27 / CNPQ / Esta pesquisa versa sobre as festas de Colá Son Jon na cidade do Porto Novo, ilha
de Santo Antão em Cabo Verde. Propõe-se a analisar em especial a atuação dos principais
músicos da festa, os tamboreiros, e o seu lugar na trajetória desta manifestação cultural, que
vem passando por transformações significativas nos últimos tempos. O trabalho de campo
compreendeu três etapas, sendo duas delas realizadas durante a época das festas, no mês de
junho dos anos de 2013 e 2014, e uma realizada no mês de dezembro de 2013 na ilha de
Santo Antão, quando se procurou analisar as diversas formas de sociabilidade praticadas
pelos moradores de um bairro da periferia durante a mobilização que antecede, e permanece
durante, as festividades. As festas de Colá Son Jon estão profundamente associadas com os
modos de vida dos antepassados da ilha através da memória, do uso de objetos simbólicos e
das representações vividas durante este ciclo.
A abordagem etnomusicológica é inaugurada no meu trabalho, na medida em que
procuro compreender o ofício do tamboreiro a partir da sua própria perspectiva. No meu
procedimento metodológico procuro valorizar as práticas e saberes que o legitimam como
um dos principais elementos das festas de Colá Son Jon. Adicionalmente, a decisão
analítica de valorizar a abordagem funcional da música com o intuito de valorizar uma
concepção unitária, nos permite acessar as várias maneiras como nos expressamos
ritmicamente, em uma variedade de modos de significação rítmica. / This research is about the festivities of Colá Son Jon in the city of Porto Novo, at
the island of Santo Antão in Cabo Verde. One has proposed to analyze, with special
attention, the performance of the most important musicians to the festivity, the tamboreiros,
and their place in this cultural manifestation trajectory, which, in turn, has been going
through significant transformations in these last decades. Fieldwork has encompassed three
steps. Two of them were carried out during the festivities period, in the month of June in
the years 2013 and 2014, and the remaining one was carried out during December 2013 at
the island of Santo Antão, when one has tried to analyze the diverse forms of sociability
practiced by the residents of an outskirt neighborhood during the mobilization that
precedes, and remains until the end of the festivities. The festivities of Colá Son Jon are
deeply related to the island ancestor’s ways of living through memory, the use of symbolic
objects and the living representations during this cycle.
The ethnomusicological approach comes into play in my work, in order to
comprehend the tamboreiros’ task from their perspective. In my methodological procedure,
I seek to value the practices and knowledge that makes them legitimate as one of the main
elements that constitute the festivities of Colá Son Jon. In addition, the analytic decision of
valuing the functional approach of music, in order to value a unitary conception, allows us
to enter the various ways how we express ourselves rhythmically, in a variety of rhythmic
signification.
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Vassouras, ciganas e extraterrestres : médiuns e emoções no campo religioso espírita de Natal (RN)de Brito Madureira, Antoinette 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Esta tese discute a constituição de emoções em grupos e indivíduos identificados com a prática
da mediunidade no campo religioso espírita de Natal Rio Grande do Norte. Ela se origina de
um trabalho de pesquisa empírica de cunho etnográfico que objetivou identificar como o
espiritismo se diz e se faz, a partir dos elementos mediunidade e emoção. Buscou compreender o
que emoção pode dizer sobre a adesão de grupos e pessoas ao modelo de ser espírita veiculado e
valorizado pelo órgão que regula as práticas espíritas no Brasil, a Federação Espírita Brasileira
FEB. Em adição, explorou os mecanismos que contribuem para constituir emoções vistas como
corretas nos indivíduos, conforme modelos idealizados apresentados pela FEB e por grupos dela
aliados ou desregulados. Adotou-se, neste trabalho, uma perspectiva pragmática dentro do
campo da Antropologia das Emoções. A pesquisa realizou-se em três grupos: o mediúnico do
centro espírita Irmãos Unidos, o Grupo Ramatís do centro espírita Bezerra de Menezes e o Grupo
Atlan. Foram utilizadas as técnicas de observação participante, entrevista e análise documental. Foi
evidenciado um contexto de disputas pelo verdadeiro espiritismo e pelo legítimo combate ao Mal,
com variações na construção mitológica e nos ritos mediúnicos, sugerindo diferentes modelos de
pessoa espírita em atuação. Nesse contexto, o ritual da desobsessão, nos moldes como executado
em cada grupo, foi pensado como um dispositivo capaz de engendrar sentidos sobre os seres e o
mundo, no momento mesmo em que constitui um discurso racializado para falar das emoções e
sobre a salvação. Em suas performances discursivas, os médiuns entrevistados se identificam e
se diferenciam na adesão ao grupo e ao rito desobsessivo, e nestas adesões, ancoram
situacionalmente seus discursos emotivos, conferindo um lugar ao seu espiritismo ante a disputa
pela legitimidade de sua guerra contra o Mal
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Rogai por nós : Religião, Morte e AntropologiaNASCIMENTO JUNIOR, Joaquim Izidro do 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Partindo da etnografia de dois grupos religiosos de leigos (Associação Nossa Senhora
Auxiliadora e Associação São João Bosco), investigo como os aspectos sociais e simbólicos
são produzidos entre membros, líderes e instituições religiosas oficiais; e como esses aspectos
se relacionam com a cidade de Juazeiro do Norte/CE, um dos mais importantes centros
religiosos de peregrinação no Brasil. Preocupo-me em saber como uma prática religiosa se
torna, ela mesma, parte enraizada de um lugar, levando em conta a existência de
deslocamentos de sentidos e significação (CAMPOS, 2008). Esses deslocamentos são
identificados enquanto elementos romanizados, presentes na trajetória do fundador da cidade,
Padre Cícero Romão Batista, e na Congregação Italiana dos Padres Salesianos, encarregada
das associações em questão. No ano de 1956, esses dois grupos, construíram um jazigo
coletivo no principal cemitério da cidade. Essa situação social revela, não só um valor
econômico, mas o fortalecimento de um elo estabelecido entre associados e um Juazeiro
sagrado, erguido sob uma ótica cosmológica
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Ele ainda canta de galo: etnografando homens pobres no domínio da casaMaria Nanes Correia dos Santos, Giselle 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Universidade Federal Rural de Pernambuco / A literatura antropológica sobre famílias de grupos populares brasileiras assinala que,
face à precariedade da condição de subsistência, há enfraquecimento do papel de
provedor do homem, seu afastamento do grupo doméstico e valorização da atividade
econômica feminina, os resultados desta pesquisa são diferentes. O objetivo deste
trabalho foi buscar compreender como homens pobres, em situação de desemprego,
vivenciam a relação com a casa. O tripé de análise - rua, homens pobres e casa é
norteado pelos pressupostos da Antropologia Feminista (Henrrieta Moore, 2004) e pela
perspectiva das relações de gênero (Joan Scott, 1995). Sob o referencial da
Antropologia Interpretativa, foi elaborada uma etnografia na comunidade Parque
Residencial Bola na Rede, situada numa região de periferia do Recife (PE), onde
realizou-se observação participante entre janeiro e junho de 2009. Foram feitas
entrevistas com seis homens da comunidade, três deles na faixa etária de 20 anos e três
na faixa de 40 anos. Os resultados indicam que homens, em situação de desemprego,
procuram reinventar o espaço da casa, como um dos principais mecanismos de
manutenção de poder e status masculino. O argumento central, defendido, é de que: ao
não se configurarem como os principais (ou únicos) provedores, os homens, em
situação de desemprego, buscam outros mecanismos que lhes possibilitam estar no
domínio da casa. Esse argumento está sustentado na análise dos discursos dos homens
sobre: (1) suas trajetórias de trabalho; (2) a organização domiciliar, com ênfase sobre a
realização de tarefas domésticas e (3) as fontes de renda para o provimento familiar que
não advém do trabalho masculino, mas sobretudo do trabalho feminino e da
participação em um programa nacional de transferência de renda o Programa Bolsa
Família. Em face das trajetórias no mercado formal e informal, a possibilidade de
sustento econômico da família torna-se pouco viável. No entanto, os relatos buscam
minimizar a situação de desemprego. Eles se apresentam como homens ativos, que estão
sempre em probabilidade de conseguir rendimentos financeiros. O processo de
valorização é corroborado pela apresentação da construção/compra da casa, que abriga a
família, como um símbolo do provimento; pelos relatos de esperteza masculina e pela
proclamação da virilidade. No reforço de tal valorização, a realização de tarefas
domésticas é um espaço importante de afirmação masculina, principalmente, porque
vem acompanhada de falas que exaltam o poder na distribuição dessas tarefas: que
atividades fazer, como e quando. Nesse contexto, a relação do homem com o espaço
doméstico continua predominantemente a se estabelecer no campo do sob controle em
oposição a no controle (Parry Scott, 1990). Os homens discursam sobre a realização
de tarefas relativas à arrumação da casa, ao cuidado com as crianças e à preparação de
alguns alimentos, mesmo levando em conta que o trabalho requerido pela organização
doméstica continua sob responsabilidade feminina. O trabalho feminino e os
rendimentos advindos de programas governamentais (PBF) não se configuram como
uma desonra. Afinal, eles só são uma ajuda! Dessa forma, os homens, moradores de
Parque Residencial de Bola na Rede, nos relatam que ainda cantam de galo . A
condição de homens pobres, em situação de desemprego, não faz com que sejam uma
carta fora do baralho (Klaas Woortmann, 1987) dentro da casa. A escolha seletiva, que
privilegiou as falas dos homens como principal material de análise, certamente nos
mostra ângulos fundamentais, mas não esgota a problemática. No entanto, ao privilegiar
as vozes masculinas no estudo das relações de gênero, foi possível aprofundar a
compressão dos mecanismos de poder que possibilitam a manutenção e o status
masculino de homens que estão na condição de desempregado
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“Faz tempo que dizem caboclos é lugar de doido”: uma etnografia sobre processos de estigmatização no município de Barra de Santana - PBALBUQUERQUE, Carolina Barbosa de 31 August 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-08-31 / CAPES / Este trabalho é resultado de uma pesquisa realizada no povoado Caboclos, localizado na zona rural do município de Barra de Santana — PB. Neste local fiquei diante de uma situação na qual os moradores de Caboclos são lidos pelos regionais como diferentes e nominados, enquanto lugar, de caboclo-brabo, doido, índio, entre outras categorias estigmatizantes. Nesse sentido, a questão central dessa dissertação é como se (re)produz estigma e só foi possível compreender este processo mediante as dimensões de construção social inerentes à dinãmica de comportamento e suas interpretações centrada nos termos respeito, solidariedade e família, atreladas as contações de histórias enunciadas pelos moradores de Caboclos tanto pelos regionais, em contraste com as práticas cotidianas, uma remetendo-se a outra. Ou seja, procurei olhar os moradores de Caboclos dentro de um processo histórico, visto que a maneira como esses atores sociais vivem e se reconhecem atualmente tem como base não só a história das relações internas do grupo, mas também com a história dos indivíduos da região, como também, além da região. / This work is the result of a survey conducted in Caboclos village, located in the rural area of the municipality of Barra de Santana - PB. In this place I am faced with a situation in which the residents of Caboclos are read by the regional as different and named as a place of caboclo-brabo, crazy, Indian, among other stigmatizing categories. In this sense, the central question of this dissertation is how (re) produces stigma and only available to the process through social construction dimensions inherent to the behavior dynamics and its interpretations centered on the terms respect, solidarity and family, linked to storytelling enunciated by residents of Caboclos both by the regional ones, in contrast to the daily practices, one referring to the other. Therefore, I sought to look at the inhabitants of Caboclos within a historical process, since the way in which these social actors live and recognize themselves today is based not only on the history of the internal relations of the group, but also on the history of the individuals of the region, as well as beyond the region.
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“Saber ser homem”: a construção da masculinidade entre jovens presbiterianosFREITAS, Sandro Soares Ramos de 31 August 2016 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-09-25T20:01:00Z
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Previous issue date: 2016-08-31 / CNPq / Este trabalho se propõe a analisar a construção da masculinidade entre jovens rapazes de uma comunidade presbiteriana, vinculada a Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB), localizada no bairro de Casa Caiada, na cidade de Olinda-PE. Seu universo é constituído por um grupo fechado de vinte e três rapazes, com idades entre dezessete e vinte e seis anos, que possui atividades e reuniões rotineiras destinadas exclusivamente aos seus membros. A partir das observações etnográficas entre estes rapazes, o argumento a ser desenvolvido ao longo deste trabalho aponta que, para eles, ser um “verdadeiro homem” é fruto do aprendizado de uma disciplina física e cognitiva, que deverá então ser mantida ao longo de toda a vida do indivíduo. Mais do que a simples reprodução e manutenção de um modelo de masculinidade tradicional, ao estabelecerem o diálogo entre a sua doutrina religiosa, base de sua cosmovisão, com os debates recentes acerca das questões de gênero na sociedade contemporânea, este grupo constrói o seu próprio modelo que oscila entre o tradicional e o libertário. / This study aims to analyze the construction of masculinity among young men of a Presbyterian community, linked to the Presbyterian Church of Brazil (IPB), located in the neighborhood called Casa Caiada, in the city of Olinda, Pernambuco. Its universe consists of a closed group of twenty-three boys, aged between seventeen and twenty-six years old, which has weekly activities and meetings designed exclusively to its members. Based on the ethnographic observations among these young men, the argument to be developed throughout this paper points out that, for them, be a “real man” is the result of learning a physical and cognitive discipline, which should then be sustained all along the life of the individual. More than simple reproduction and maintenance of a traditional masculinity model, when they establish a dialogue between their religious doctrine, based on their worldview, with recent debates on gender issues in contemporary society, this group builds its own model that oscillates between traditional and libertarian.
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E até que a morte nos separe? - Repercussão da separação e do divórcio na concepção de família hoje (década de 90)OLIVEIRA, Márcia Adriana Lima de 08 September 1994 (has links)
Submitted by Caroline Falcao (caroline.rfalcao@ufpe.br) on 2016-05-25T16:23:44Z
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Previous issue date: 1994-09-08 / A pesquisa que ora apresentamos teve como problema central a desestruturação ou não da família enquanto unidade doméstica composta pelos laços de parentesco por afinidade e consaguinidade, em decorrência das separações e do divórcio, bem como dos arranjos familiares. O objetivo foi verificar se havia ou não essa desestruturação e qual a repercussão das separações e do divórcio na família hoje (década de 90). Para realizarmos essa pesquisa escolhemos como campo de observação um Bar dançante que existe em Olinda- Pernambuco, que promove todas as quintas-feiras a Noite dos Desquitados, cujos frequentadores das quintas-feiras constituíram-se no grupo social com que trabalhamos na pesquisa, tal seja: pessoas descasadas (separadas de fato e judicialmente e divorciadas). Indo ao Bar, campo de pesquisa, percebemos que não apenas descasados, mas solteiros casados e viuvas também o freqüentavam, passando a fazer parte da pesquisa como representantes dessas categorias. No Bar observarmos a formação de novas redes de sociabilidade pós-separação. A dança funcionou como uma grande mediadora do processo de interação. A observação participante e entrevistas semi-estruturadas foram utilizados na obtenção dos dados, através de como os informantes representavam ou reapresentavam a família, o casamento e o relacionamento, para chegarmos ao porquê das pessoas ainda considerarem as separações e o divórcio como elementos de desestruturação da família, estigmatizando os descasados e, em especial, as descasadas, ou, por outro lado, considerarem as separações e o divórcio como elementos que fazem parte, hoje, da dinâmica familiar. Nesse contexto, observamos que as mudanças surgem na representação de relacionamento, visto como relacionamento puro em contraposição a hierarquia de genero, embora um, não anule completamente o outro, alterando a representação das separações e do divórcio, consequentemente da família.. Porém a desestruturação ainda é sentida uma vez que há uma continuidade de valores, crenças e sentimentos que reafirmam a indissolubilidade do casamento oriundos de uma influência religiosa, predominantemente, católica. Basta ver que mesmo com a implantação da lei do divórcio em 1977 / 78 e após quase 20 anos de sua implantação, não houve uma aceitação plena da separação, resultando numa continuidade de valores, ou seja, apesar da implantação da lei, as pessoas não mudam seus valores de uma hora para outra, inclusive é muito mais provável uma mudança na cultura utilitária do que na não-utilitária e, neste sentido,qualquer alteração na família é vista como prejudicial. Contudo, ainda que seja um processo lento detectamos na maioria dos descasados e nos representantes de outras categorias algumas mudanças tipo: o não dar tanta importância ao aspecto "eterno" da relação conjugal e nem a papéis para oficializar uma união; passando a ser importante hoje, o fato das pessoas estarem, dentro da continuidade de valores e mudanças destes, tornando-se mais exigentes ao que querem, quanto a realização de seus projetos, reforçando a não desestruturação da família e reapresentando-a conforme está na Constituição de 1988, como sendo "união estável entre duas pessoas adultas de ambos os sexos" e “qualquer um dos pais e seus descendentes". Concluímos que não há desestruturação da família, uma vez que esta, repetimos, foi trabalhada aqui enquanto laços de parentesco e consanguinidade que não são rompidos com o desatar dos laços da aliança do casamento. Ambos, tanto família quanto casamento, foram analisados como parte de um sistema maior, o de Parentesco. / The research that now we present has as central problem the rupture or not of the family while the domestic unit composed by the relationship binds by the consanguinity afinity, in consequence of splitting up and divorce, as well as family arrangements. The objective was verified wether there was this rupture or not and what was the repercussion of the separations and divorce in family nowadays (90' decade). In order to carry on this research we chose as observation field a Dancing Bar that there is in Olinda-Pernambuco, that promotes every Thursday the separated night, whose regular visitors of Thurdays got together in a social group that we worked in the survey, as such: unmarried people (separated in fact and judicially divorced). Visiting the Bar, work field, we noticed that not only unmarried, but also single people, married and widows were attending, becoming part of the research as representatives of these categories. In the Bar we observed the formation of news mets post-separation sociability. The dancing works as a big mediator in the interaction process. The participating observation and interviews semi-structured were used in the data obtaining, through how the informants performed or re-presented the family, the wedding and the relationship, to reach the reason people still considered the separation and divorce as elements of family rupture, stigmatizing the unmarried and, specially, the unmarried women or, on the other hand, considered the separations and divorce as elements that make part, nowadays, of family dinamic. In the context, we observed that the changings araising in the representation of relationship, seen as pure relation in counterposition to gender hierarchy, although one doesn't nule the other completely, altering the representation of the separations and of divorce, consequently of the family. Therefore the rupture is still felt, once there is a continuity of values, beliefs and feelings that reassure the indissolubity of marriage originated from a religious influence, predominately, catholic, enough to see that even with the implementation of law divorce in 1977/78 and after almost 20 years of its implementing, there wasn't a full acceptance of separation, resulting in a continuity of valves, or I mean, despite of the law implementation people don't change their values overnight, inclusively it's much more probable a changing in the utilitary culture than a non-utilitary and, in this sense, any alteration in the family is seen as harmful. Even if it is a slow process we detected in most of the unmarried and in the representative of other categories some changes kind of: neither giving so much importance to the aspect "eternal" of the conjungal relation nor to roles to officialize the union; becoming important nowadays, the fact for people being, within the continuity of values and these changes, becoming more demanding to what they want, as their project realization, reinforcing the non-rupture of the family and re-presenting it, according to what it is in the Constitution of 1988, as being "stable union between adult people of both sexes" or "one of any parents and their descendent". We conclude that there is no family rupture, onde, we repeat, that it was worked here while relationship binds and consanguinity that are not broken up with the untying of allience binds of marriage. Both, as family so wedding, were analyzed as part of a great system, the one of kinship.
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O imaginário: Uma viagem ao universo do "Acolhedor-acolhido"NOGUEIRA, Maria Aparecida Lopes 09 1900 (has links)
Submitted by Caroline Falcao (caroline.rfalcao@ufpe.br) on 2016-05-25T16:38:42Z
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Previous issue date: 1994-09 / A presente dissertação está situada no âmbito da Antropologia do Imaginário, e tem por objetivo compreender o fenômeno do "Acolhimento". O enfoque da Teoria do Imaginário foi escolhido, porque me proponho a discutir a questão paradigmática, entre outras coisas, acreditando ser a nível do paradigma que podem ocorrer as transformações que resultariam numa nova visão de mundo. O cerne do trabalho é, portanto, a questão da transformação, da mudança, por isto enfoca o processo do "Acolhimento" enquanto tal.
Esse trabalho está dividido em quatro capítulos, são eles: O Paradigma, Fundamentação Teórica, Metodologia e Acolhedor-Acolhidos tirando a venda. Inclui, também, uma síntese e o encaminhamento para novos trabalhos no item - O que a mão ainda não toca, coração um dia alcança: perspectivas.
O capitulo I- O Paradigma, contém o Paradigma da Física Moderna que serve de sustentáculo ao estudo desenvolvido, com a apresentação e discussão dos principais pressupostos adotados por nós. Traz, também, a trajetória que liga a Física Quântico —
Relativista á Antropologia do Imaginário.
A seguir tem-se o capitulo II- Fundamentação Teórica, onde se encontra discutida a Teoria que nos orientou- Está dividido em dois momentos: o primeiro deles, relaciona alguns dos principais estudiosos ligados à área do Imaginário, com a apresentação e discussão de suas ideias e conceitos5 o segundo momento, intitulado "A Antropologia do Imaginário e o "Acolhimento" se refere ao processo do "Acolhimento", como esse fenômeno é percebido, e como pode ser abordado no âmbito da Teoria do Imaginário.
No capitulo III- Metodologia, tem-se três partes: a primeira, denominada "Fundamentos", que contém a apresentação e discussão dos conceitos e pressupostos principais da Abordagem
Fenomenológica, aqui utilizada; na segunda parte, "Operacionalidade", se encontra a aplicação dos referidos conceitos e pressupostos do item anterior, relacionados ao trabalho de campo; na terceira parte "Mitocritica", apresentamos o método de análise utilizado nesse trabalho.
O último capítulo - Acolhedor-Acolhido: tirando a venda, é o mais longo de todos. Está dividido em cinco partes: "Temas Fundamentais", contém os três temas encontrados no conjunto dos relatos ( Abandono , Sangue e Mãe ); "Núcleo Mítico", traz a apresentação e discussão do núcleo significativo do referido conjunto; "Símbolos da Inversão" e "Símbolos da Intimidade", contêm os principais símbolos encontrados no universo estudado; "As Estruturas Místicas", discute, de que forma as características do referido universo, insere-o nesse tipo de estrutura.
O item - O que a mão ainda não toca, coração um dia alcanças perspectivas, contém uma síntese do trabalho apresentado, e o encaminhamento para novos trabalhos na área da Antropologia do Imaginário.
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A criança desvendando a arte: um olhar antropológicoAMARAL, Maria das Vitórias Negreiros do 03 1900 (has links)
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Previous issue date: 2000-03 / Esta pesquisa tem como fio condutor a Teoria do Imaginário, baseada em: Gilbert Durand, Edgar Morin, entre outros. Para compreender como os sujeitos sociais apreendem a arte, fui a quatro escolas que têm como proposta a inserção da arte em seus currículos. Com o objetivo de observar as crianças que estão iniciando o processo de ensino-aprendizagem escolar, foi feita pesquisa de campo em quatro turmas de Infantil 2, crianças com faixa etária entre 4 e 6 anos. Analisando o material recolhido no campo: etnografia, testes AT-10 (Teste Arquetipal de 10 elementos), entrevistas e os históricos escolares, constatei que essas escolas têm um discurso explícito de criar um "espaço feliz", que tem como base do aprendizado o lúdico e a arte. Pode-se ver esse discurso como sendo regido pelo mito de Orfeu, que doma as feras e diante de quem as árvores se dobram, ao som de sua lira. Entretanto, as crianças vivem no mundo de Dionísio, vivem num mundo de jogo e de brincadeira. Inserida nesse mesmo discurso há outra dimensão, a do tácito, o que está nas entrelinhas do explícito e é através dele que a escola (instituição escolar) passa as regras e normas sociais para a formação de um "futuro homem" ou um "homem de futuro" num mundo competitivo, onde o que tem "valor” é um produto a ser consumido. Essa dimensão do discurso é regida pelo mito de Prometeu, o mito do progresso. Para passar de Orfeu a Prometeu, a escola utiliza a figura mítica do sacipererê como um mediador, um mensageiro entre a escola e as crianças. Mensageiros também, Hermes e Exu, são identificados como Trikster, personagem que representa a primeira fase da infância, personagem travesso, alegre e brincalhão. Esses mitos foram tomando corpo no decorrer das análises das imagens e dos símbolos encontrados na pesquisa. A noção de arte é repassada para a criança, pela escola, através de três encaminhamentos: arte como prazer, transformada em arte como crescimento, que é um dos objetivos da escola; e o terceiro encaminhamento, o aprendizado da arte , aulas de arte propriamente dita, com o objetivo da prática e do conhecimento da arte. Quando a escola realmente acredita na relevância do ensino da arte e investe nesse terceiro encaminhamento, a criança continua com seu aprendizado após a educação infantil. Quando a arte é usada apenas como um aperfeiçoamento da coordenação motora, um "trampolim" para o ensino fundamental, a criança deixa de se interessar por" coisa de criança" (arte e o fazer artístico), deixa para trás o mundo dionisíaco em que vivia e passa para o prometéico, um mundo sério, de "coisas importantes", em que não há lugar para a arte.
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