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Efeito do uso de aparelho intraoral no tratamento do ronco primario e apneia obstrutiva do sono / Effect of intraoral appliance to treat primary snore and sleep obstructive apneaRibeiro, Cynthia Valeria Silva Gomes 30 August 2005 (has links)
Orientador: Altair Antoninha Del Bel Cury / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-05T09:25:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: Distúrbios respiratórios do sono são condições patológicas freqüentes. Dentre estes, destaca-se o Ronco Primário que quase sempre causa conflitos sociais e familiares, podendo ocorrer isoladamente ou fazendo parte de um quadro clínico mais severo, a Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono. Esta por sua vez, além da presença do ronco que ocorre em mais de 90% dos casos, é também caracterizada por paradas respiratórias, microdispertares, dessaturações de oxigênio sanguíneo, desestruturação do sono, sonolência diurna importante, aumento da possibilidade de hipertensão arterial sistêmica, infarto do miocárdio, acidente vascular encefálico, envolvimento em acidentes de trabalho e de trânsito, assim como comprometimento da memória, cognição e atenção. A Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono pode ser subdividida em três níveis (leve, moderada e grave), considerando o índice de apnéia/hipopnéia. As formas de tratamento incluem principalmente a cirurgia, pressão aérea positiva contínua (CPAP) e aparelhos intraorais. Este estudo investigou com o exame de polissonografia, os efeitos do uso de aparelho intraoral de protrusão mandibular, em onze voluntários com idade entre 23 e 62 anos, sendo 63,6% do gênero masculino e 36,4% feminino. Destes, dois apresentavam ronco primário, dois apnéia grave, quatro apnéia moderada e três apnéia leve. Os pacientes foram avaliados através de polissonografia, antes e após o uso do aparelho intraoral, tendo sido estudadas as seguintes variáveis: índices de apnéia/hipopnéia, dessaturação de oxigênio, número de apnéias, número de hipopnéias e ronco. Este foi avaliado quanto à intensidade e freqüência esporádica ou ausente. Na Análise Estatística foi utilizado o teste t de Student para as variáveis: índice de Apnéia e Hipopnéia, Saturação Mínima de Oxigênio, Número total de Apnéias e Número Total de Hipopnéias. As variáveis Escala de Graduação do Ronco, Grau de Sonolência Diurna e Ruído do Ronco, foram analisadas pelo Teste de Wilcoxon das ordens assinaladas, com intervalo de confiança de 95%. Em todas as análises foi adotado um nível de significância de 5% (a =0,05). Os resultados mostraram que todos os voluntários tiveram redução significativa nas variáveis estudadas. Todos os indivíduos com Ronco Primário obtiveram resolução completa do problema. No grupo de Apnéia leve, todos os voluntários passaram a apresentar exame de polissonografia normais; Apnéia moderada, 75% também obtiveram exame normal e em 25% a apnéia passou de grau moderado para leve. Considerando os que apresentavam Apnéia grave, 50% passaram a apresentar apnéia moderada e 50% apnéia leve. Dessa forma pode-se concluir que o uso de aparelho intraoral é uma forma de tratamento eficiente para o ronco primário e apnéia obstrutiva do sono / Abstract: Snoring is a noise that occurs during sleep when the people are breathing in and there is some blockage of air passing through the back of the mouth and it is a frequent pathological conditions called Primary Snore. This snore can be or not be associated with more serious problems, such as obstructive sleep apnea syndrome (OSAS), frequent arousals from sleep, or inability of the lungs to breathe in sufficient oxygen. It is also characterized by excessive daytime sleepiness or fatigue. Patients also may complain of difficulty with concentration, morning headaches, impotence, difficulty sleeping, or restless sleep. Obstructive Sleep Syndrome Apnea can be subdivided in three levels (Iight, moderate and serious), considering the apnea/hipopnea index. The treatment forms include surgery, positive aerial pressure continuous (CPAP) and oral appliance. This study investigated the effects of the use of oral appliance by moving either the tongue or the mandible anteriorly, partially relieving apneas in eleven volunteers with age between 23 and 62 years, being 63,6% of the male gender and 36,4% of female. The volunteers were undergo polysomnography exam, Scale of Graduation of the Snore, Epworth Sleepiness Scale and Snore. After these exams two volunteers were diagnosed as primary snore, two serious apnea, four moderate apnea and three light apnea. The patients were appraised through ali exams before (TO) and after (T1) the use of the oral appliance. The data were statistically analyzed by t Student test for Apnéia I Hypopnea Index, Minimum Saturation of Oxygen, total Number of Apneas and Total Number of Hypopneas and by Wilcoxon signaled orders test to Scale of Graduation of the Snore, Epworth Sleepiness Scale and Snore, they were analyzed by the Test of Wilcoxon with 95% levei of confidence. The results showed that ali the volunteers had significant reduction in the studied variables. Ali the individuais with Primary Snore obtained complete resolution of their problem. Also the volunteers suffering from OSAS had a reduction in their polysomnography exams. Within the limits of this study, it can be concluded that the use of oral appliance was efficient treatment to the Primary Snore and Obstructive Sleep Syndrome Apnea / Mestrado / Protese Dental / Mestre em Clínica Odontológica
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Avaliação de função pulmonar e aptidão cardiorrespiratória em mulheres obesas e portadoras de apneia obstrutiva do sono no climatérioPASSOS, Vívian Maria Moraes 16 March 2012 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-05T18:34:23Z
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Previous issue date: 2012-03-16 / Mulheres no climatério têm maior predisposição a
desenvolver apneia obstrutiva do sono (AOS), distúrbio respiratório que pode
acarretar prejuízos na função pulmonar e redução da tolerância aos esforços,
além de ser capaz de promover alterações peculiares sobre variáveis
cardiovasculares desde o repouso até o exercício. Objetivos: Avaliar, em
mulheres no climatério, as repercussões da obesidade e da AOS sobre função
pulmonar, distância máxima percorrida no teste de caminhada de 6 minutos
(TC6M) e comportamento dos parâmetros respiratórios e cardiovasculares
antes e após submissão ao teste de esforço submáximo. Métodos: Estudo
descritivo analítico, tipo corte transversal, em que foram avaliadas 40 mulheres
com idade entre 45 e 60 anos (Idade=51,4anos ± 5,2anos), sedentárias e sem
história de fumo há no mínimo um ano, submetidas previamente à
polissonografia. As participantes foram divididas em 4 grupos: Eutróficas sem
AOS (IMC=22,77 ± 1,99kg/m2), Eutróficas com AOS (IMC=22,06 ± 2,40kg/m2),
Obesas sem AOS (IMC=33,88 ± 3,09kg/m2) e Obesas com AOS (IMC=34,01 ±
1,79kg/m2). Todas passaram por avaliação clínica e antropométrica, seguida de
testes de função pulmonar e TC6M. Resultados: Índice apneia-hipopneia (IAH)
foi diferente entre grupos, sendo maior em mulheres eutróficas com AOS
(IAH=8,94 ± 2,93eventos/hora) quando comparadas a eutróficas sem AOS
(IAH=1,78 ± 1,48eventos/hora) e maior em obesas com AOS (IAH=17,98 ±
10,73eventos/hora) quando comparadas a eutróficas, com ou sem AOS, e
quando comparadas a obesas sem AOS (IAH=2,33 ± 1,74eventos/hora)
(p<0,05). O índice de qualidade do sono de Pittsburgh (IQSP) foi menor em
obesas sem AOS (IQSP=6,17 ± 2,48) ao ser comparado ao de eutróficas sem
AOS e com AOS (IQSP=9,08 ± 3,04 e 9,80 ± 3,63, respectivamente) e ao ser
comparado aos valores de obesas com AOS (IQSP=9,73 ± 3,53) (p<0,05).
Quanto às variáveis de função pulmonar, apenas o percentual do predito da
relação entre volume expiratório forçado no primeiro segundo e capacidade
vital forçada foi maior no grupo de obesas com AOS, quando comparadas a
eutróficas com AOS (%pred VEF1/CVF=105,73 ± 5,73 vs. 97,60 ± 6,07,
respectivamente; p<0,05). A distância máxima percorrida no TC6M não diferiu entre grupos. Em relação às variáveis respiratórias e cardiovasculares no
repouso, saturação periférica de oxigênio foi menor em obesas com AOS
comparadas a eutróficas com AOS (SpO2=97,47 ± 1,46% vs. 98,60 ± 0,55%,
respectivamente). Mulheres obesas com AOS apresentaram níveis de pressão
arterial sistólica maiores do que eutróficas com e sem esse distúrbio
(PAS=136,53 ± 18,37mmHg vs. 110,20 ± 18,28mmHg e PAS=136,53 ±
18,37mmHg vs 124,31 ± 9,60mmHg, respectivamente; p<0,05). A pressão
arterial diastólica em obesas com AOS foi maior quando comparada a
eutróficas sem AOS (PAD=89,67 ± 7,70mmHg vs. 81,31 ± 8,50mmHg; p<0,05).
Durante a recuperação, a frequência cardíaca foi maior em obesas com AOS
(FC=77,0 ± 9,05bpm) quando comparadas eutróficas sem AOS (FC=74,33 ±
7,88bpm) (p<0,05). As demais variáveis cardiorrespiratórias não foram
diferentes entre grupos. A análise intragrupos mostrou que em mulheres
eutróficas sem AOS houve incremento significativo de frequência respiratória
(FR) (14,92 ± 3,71ipm vs. 17,23 ± 2,80ipm; p=0,011) e de PAD (81,31 ±
8,50mmHg vs. 85,46 ± 10,22mmHg; p=0,029), em eutróficas com AOS houve
aumento de PAS (110,20 ± 18,28mmHg vs. 131,60 ± 20,02mmHg; p=0,043) e,
em obesas com AOS, observou-se aumento tanto de FC (71,40 ± 7,94bpm vs.
77,0 ± 9,05bpm; p=0,010) quanto de FR (18,40 ± 5,28ipm vs. 20,80 ± 4,07ipm;
p=0,032). Outras variáveis não se modificaram do repouso até a recuperação
do exercício intragrupos, assim como não houve diferenças no grupo de
obesas sem AOS. Conclusão: De acordo com os resultados deste estudo,
sugere-se que em mulheres obesas no climatério a AOS não provoca maiores
prejuízos sobre função pulmonar e distância percorrida no TC6M. Nessa
população, a AOS isoladamente influenciou os parâmetros cardiorrespiratórios
no repouso, mas não na recuperação do exercício, e ficou demonstrado que a
obesidade foi fator contribuinte para potencializar as alterações ocorridas,
especialmente no repouso.
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Prevalência de alto risco para SAOS e a associação com fatores de risco em uma população cadastrada no Programa Médico da Família de Niterói/RJSilva, Kenia Vieira da January 2015 (has links)
Submitted by Ana Lúcia Torres (bfmhuap@gmail.com) on 2017-10-20T13:29:32Z
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Previous issue date: 2015 / Prefeitura da Cidade de Barra Mansa. Secretaria Municipal de Saúde / Unimed Volta Redonda / Introdução: A síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) é uma doença crônica, progressiva, com alta morbimortalidade. Encontra-se subdiagnosticada, principalmente entre mulheres. Objetivo: Estudar a prevalência de alto risco para SAOS globalmente e para as categorias do Questionário de Berlim (QB), e sua associação a fatores de risco. Métodos: Estudo observacional, transversal de indivíduos cadastrados no Programa Médico de Família de Niterói, selecionados aleatoriamente, com idade entre 45 e 99 anos com coleta entre agosto/2011 a dezembro/2012. Variáveis associadas com cada uma das categorias e com o alto risco para SAOS (global) foram incluídas em modelos de regressão logística com valor p<0,05. Resultados: Do total (616), 403 (65,4%) disseram roncar. A prevalência de alto risco para SAOS foi de 42,4%, 49,7% para categoria1, 10,2% para categoria2 e 77,6% para categoria3. Conclusão: O QB apresentou uma
confiabilidade aceitável quando retiradas as perguntas alguém notou que você para de
respirar quando está dormindo e cochilar/dormir ao volante, o que deve ser testado em estudos com populações com maioria de mulheres e de baixa escolaridade. Dado o peso das doenças e riscos associadas a SAOS, seria importante haver futuras investigações para validar novos instrumentos ou aperfeiçoar o QB para melhor rastreamento da SAOS / Introduction: The obstructive sleep apnea (OSA) is a chronic, progressive disease with high mortality. It is underdiagnosed, especially among women. Objective: To study the prevalence of high risk for OSA globally and the Berlin Questionnaire categories (QB), and its association with risk factors. Methods: Observational, cross-sectional study with individuals from Niterói Family Medical Program, randomly selected, aged between 45 and 99 years with visits between August / 2011 to December / 2012. Variables associated with each category and with the high risk for OSA (global) were included in logistic
regression models with p <0.05. Results: Of the total (616), 403 (65.4%) said to snore. The prevalence of high risk for OSA was 42.4%, 49.7% for category1, 10.2% for category2 and 77.6% for Category3. Conclusion: The QB showed an acceptable reliability when the questions anyone noticed that you stop breathing when sleeping and nap / sleep behind the wheel were dropped, which should be tested in studies of populations with most women and low education. Given the burden of disease and risks associated with OSA, it would be important to future research to validate new tools or improve the QB to better screening for OSA
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Avaliação dos efeitos da apneia obstrutiva do sono sobre a pressão arterial, metabolismos glicídico e lipídico, e marcadores inflamatórios em pacientes hipertensos / Effects of obstructive sleep apnea on blood pressure, glucose and lipid metabolism, and inflammatory biomarkers in hypertensive patientsGonzaga, Carolina de Campos 10 April 2014 (has links)
Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é frequente em portadores de hipertensão arterial. Ambas parecem compartilhar comorbidades como obesidade, diabetes, dislipidemia e inflamação. Entretanto, o efeito da AOS sobre tais alterações, assim como o papel da genética no controle da pressão arterial (PA) ainda são discutíveis. Objetivos: Avaliar o efeito da AOS sobre a PA, metabolismos glicídico e lipídico, e atividade inflamatória em hipertensos. Comparar suas características clínicas e laboratoriais, considerando a presença de hipertensão arterial resistente (HAR) e AOS. Avaliar genes possivelmente implicados nos mecanismos fisiopatológicos de controle da PA de acordo com a presença de HAR e AOS. Métodos: Os participantes foram divididos em 2 grupos, com HAR e sem HAR (não-HAR). Avaliados em relação às suas características clínicas, sono (polissonografia), monitorização ambulatorial de pressão arterial (MAPA), laboratoriais e genéticas. Resultados: Incluídos 205 pacientes hipertensos (55,4 ± 10,1 anos), sendo 105 com HAR e 100 não-HAR. A AOS (índice de apneia e hipopneia > 15 eventos / hora) esteve presente em 34% dos HAR, sem diferença significante em relação aos não-HAR (28%). O grupo AOS grave apresentou maior proporção de homens (68%) comparados aos outros grupos de acordo com a classificação da AOS (p < 0,05). Pacientes com AOS grave exibiram menor descenso da PA diastólica no sono comparados aos com AOS moderada (12,4 ± 8,5 vs. 18,5 ± 11,5%, p < 0,05). Em todos os modelos que consideraram as características clínicas associadas à AOS e a HAR, concluiu-se que a AOS relacionou-se à menor PA diastólica apenas nas mulheres e em pacientes com HAR. Para o C4, os pacientes com AOS, independentemente do grau, apresentaram maiores médias do que a encontrada entre os pacientes sem AOS, mesmo após controle de variáveis (p = 0,019). Entre os HAR, comparado aos não-HAR, houve predomínio do sexo feminino, raça não branca, diabéticos, dislipidêmicos, e menor descenso da PA sistólica no sono. Foram encontradas maiores taxas de C4 mesmo após ajuste de variáveis no grupo HAR comparado aos não-HAR (24,4 ± 8,1 vs. 21,7 ± 6,9 mg/dL, p = 0,043). O grupo HAR apresentou maior latência do sono REM e eficiência do sono reduzida comparado ao não-HAR (146,6 ± 81,7 vs. 120,3 ± 70,8 min, p = 0,016; 73,5 ± 15,5 vs. 78,1 ± 11,2%, p = 0,016 respectivamente). Em relação às análises genéticas não foi observado resultado significante e relevante entre os polimorfismos ou na avaliação da expressão. Conclusão: A prevalência de AOS entre pacientes hipertensos é significativa e este diagnóstico associou-se somente no sexo feminino e em pacientes com HAR a menores valores de PA diastólica quando comparados aos sem AOS. Pacientes com AOS grave apresentaram menor descenso do sono da PA diastólica e maior inflamação. Os pacientes HAR comparados aos não-HAR apresentaram maior prevalência de fatores de risco cardiovascular e pior qualidade de sono. Estudos maiores e que avaliem não somente o DNA e a expressão de mRNA, mas suas funcionalidades, são necessários para melhor definir o papel da genética na HAR e AOS. / Background: Obstructive sleep apnea (OSA) is common in hypertensive patients. Both diseases seem to share comorbidities such as obesity, diabetes, dyslipidemia and inflammation. However, the effects of OSA on such alterations as well as the role of genetics in controlling blood pressure (BP) are still an arguable issue. Objective: To evaluate the effect of OSA on BP, glucose and lipid metabolism, and inflammatory activity in hypertensive patients. To compare clinical and laboratory analyzes characteristics, considering the presence of resistant hypertension (RH) and OSA. To assess genes possibly involved in the pathophysiological mechanisms of BP control according to the presence of RH and OSA. Methods: Patients were divided into 2 groups, with and without RH (non-RH). They were evaluated according to their clinical characteristics, sleep (polysomnography), ambulatory blood pressure monitoring (ABPM), genetics and laboratory analyzes. Results: A total of 205 hypertensive patients (55.4 ± 10.1 years) were enrolled, 105 were RH and 100 non-RH. OSA (apnea and hypopnea index > 15 events / hour) was present in 34% of RH, with no significant difference compared to non-RH (28%). Severe OSA group had a higher proportion of male gender (68%) compared to other groups according to the classification of OSA (p < 0.05). Patients with severe OSA presented less sleep dip in diastolic BP compared with those with moderate OSA (12.4 ± 8.5 vs. 18.5 ± 11.5%, p < 0.05). All models in which the clinical characteristics associated with OSA and RH were considered, it was found that OSA was related to lower diastolic BP only in females, and in patients with RH. Despite adjustment of variables, and regardless of OSA rank, patients with OSA showed a higher average of C4 compared to patients without OSA (p = 0.019). RH group, compared to non-RH, presented a predominance of female gender, non-white race, diabetes, dyslipidemia, and decreased systolic BP dipping during sleep. The highest rates of C4 were found even after adjustment for variables in RH group compared to non-RH (24.4 ± 8.1 vs. 21.7 ± 6.9 mg / dL, p = 0.043). The RH group had a higher REM sleep latency and reduced sleep efficiency compared to non-HR (146.6 ± 81.7 vs. 120.3 ± 70.8 min, p = 0.016, 73.5 ± 15.5 vs. 78.1 ± 11.2 %, p = 0.016 respectively). Regarding genetic analyzes no significant and important results were observed between polymorphisms or expression evaluation. Conclusion: The prevalence of OSA among hypertensive patients is significant and this diagnosis was associated only in females and in patients with RH to lower levels of diastolic BP when compared to those without OSA. Patients with severe OSA had lower sleep dip in diastolic BP and increased inflammation. RH patients had a higher prevalence of cardiovascular risk factors and poorer sleep quality when compared to non-RH group. More comprehensive studies assessing not only the DNA and mRNA expression, but also their features, are required to better define the role of genetics in RH and OSA.
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Avaliação da faringe de pacientes portadores de apneia obstrutiva do sono, por meio da tomografia computadorizada multislice obtida em vigília e durante o sono / Evaluation of the pharynx in patients with obstructive sleep apnea with multislice computed tomography during awake and asleepPassos, Ula Lindoso 23 September 2011 (has links)
Introdução: A síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) tem sido cada vez mais estudada devido à sua prevalência e relação com problemas graves de saúde, como o aumento do risco de patologias cardiovasculares. O padrão-ouro para diagnóstico é a polissonografia (PSG), mas este método não fornece dados anatômicos da faringe dos pacientes. Objetivos: Avaliar, por meio de imagens de TC multislice (TCMS), o aspecto da faringe em indivíduos de um grupo controle e do grupo SAOS em vigília e durante o sono, observando as modificações sofridas nas estruturas faríngeas circunvizinhas e na coluna aérea; avaliar o comportamento faríngeo durante o ciclo respiratório nos indivíduos em vigília. Métodos: A amostra compreendeu 11 pacientes com SAOS grave, índice apneia/hipopneia maior que trinta, confirmados por PSG, e 7 indivíduos sem SAOS, controles, confirmados por PSG por Stardust, todos do sexo masculino. Os indivíduos foram submetidos a avaliação por TCMS com 16 canais (modelo Brilliance 16,Philips Medical Systems) e polissonografia simultânea. Os exames foram realizados com os indivíduos acordados e dormindo, em sono espontâneo. Foram realizadas aquisições volumétricas em ambos os estados (acordado e dormindo) e, posteriormente, avaliação das reformatações nos planos axiais, sagitais e das reconstruções em 3D. Foram realizadas medidas lineares e volumétricas: diâmetro mínimo anteroposterior e laterolateral, área mínima na orofaringe, retropalatal (RP) e retrolingual (RL), diâmetro transverso da língua, espessura da parede faríngea na região retropalatal, distância entre os ramos mandibulares, diâmetro anteroposterior da língua, comprimento e espessura do palato mole, espessura do tecido gorduroso subcutâneo na região submentoniana, distância MP-H (borda superior do hioide ao plano mandibular); volume da coluna aérea, volume das paredes faríngeas laterais, volume da gordura do espaço parafaríngeo e o volume da lingua. Resultados: As medidas significativamente menores encontradas no grupo SAOS, na região retropalatal, foram o diâmetro laterolateral e a área. Também houve diferença estatisticamente significativa nas medidas de espessura da língua, do palato, comprimento do palato, distância MP-H e ângulo mandibular. Foi realizado estudo comparativo entre as medidas lineares e volumétricas da faringe do grupo SAOS em estado de vigília e sono. Houve redução dos diâmetros retropalatal anteroposterior e laterolateral, da área e do volume da via aérea entre os estados acordado e dormindo. No grupo controle foram realizadas medidas lineares e volumétricas, porém não houve diferença significativa entre os diferentes estados. A variação da medida da área na região retropalatal foi significativa no grupo SAOS durante o estudo dinâmico. Conclusão: Em nossa amostra, as vias aéreas superiores de indivíduos do grupo SAOS diferem daquelas dos indivíduos do grupo controle. O grupo SAOS e o grupo controle sofrem modificações diferentes nas suas VAS, quando entram em estado de sono, de forma que as modificações do grupo SAOS são caracterizadas por mudanças significativas de medidas lineares e volumétricas, sugerindo maior suscetibilidade ao colapso faríngeo. O estudo dinâmico demonstrou que, na região retropalatal, indivíduos com SAOS são mais passíveis de colapso faríngeo. / Introduction: The obstructive sleep apnea syndrome (OSAS) has been increasingly studied because of the prevalence and relationship to serious healthy problems such as increased risk of cardiovascular diseases. The gold standard for diagnosis is polysomnography (PSG), but this method does not provide anatomical data of the pharynx of patients. Objectives: To evaluate the changes in upper airway and soft tissue structures surrounding the upper airway during wakefulness and sleep in patients with OSAS and a control group without OSAS. Methods: 11 patients with severe OSAS (apnea index > 30 event/hour) and 7 subjects without apnea and polysomnogram (Stardust) negative for OSAS were examined on a 16-channel multislice computed tomography. The exam was carried out with the patient awake and during spontaneous asleep, without any kind of sedation. The patients were monitored with a polysomnogram during the exam to assure the sleep and awaken state. Airway and soft-tissue 2-D measurements were performed in retropalatal and retroglossal level as well as, 3-D volumetric measurements. The measures were minimum anteroposterior and laterolateral diameter, the minimum area in the oropharynx in retropalatal and retroglossal levels, transverse and anteroposterior diameter of the tongue, pharyngeal wall thickness in RP, the distance between the mandibular branches, thickness and the length of the soft palate, the thickness of subcutaneous fat tissue in the submental region, MP-H distance (top edge of the hyoid to mandibular plane); volume of air column, volume of lateral pharyngeal wall, the volume of the parapharyngeal space fat, and the tongue volume. Results: Patients with OSAS had a small cross sectional area of retropalatal pharynx and the upper airway are significantly smaller when the patients were asleep. The measurements which presented significant decrease during sleep were the laterolateral and anteroposterior retropalatal diameter and minimal cross-seccional area. There was an inverse relationship between dimensions of lateral pharyngeal walls and the airway area, which was more pronounced during sleep. There was also a statistically significant difference in measures of the tongue thickness, palate thickness and length, MP-H distance and mandibular angle. There was a reduction of laterolateral, anteroposterior diameter, cross seccional area and upper airway volume, between awake and asleep states. Linear and volumetric measurements were performed in the control group but there was no significant difference between the different states. The variation of the cross seccional area in the OSAS group was significant during the dynamic study. Conclusion: The upper airway of subjects with severe OSAS differs from controls subjects. The OSAS group and the control group undergo different modifications in their upper airway after the sleep onset, and the changes of obstructive sleep apnea syndrome are characterized by significant changes of linear and volumetric measurements, suggesting greater pharyngeal collapsibility. There were significant differences in the patterns of dynamic airway motion between patients with and those without OSAS.
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Sintomas de apneia obstrutiva do sono, obstrução nasal e enurese: estudo de prevalência em crianças com fissura de lábio e palato não sindrômicas / Symptoms of obstructive sleep apnea, nasal obstruction and enuresis: prevalence in children with nonsyndromic cleft lip and palateFernandes, Marilyse de Bragança Lopes 06 August 2015 (has links)
Objetivo: Estimar a prevalência de sintomas de apneia obstrutiva do sono (AOS), obstrução nasal (ON) e enurese em crianças com fissura labiopalatina unilateral, não sindrômicas. Local de execução: Unidade de Estudos do Sono do Laboratório de Fisiologia - HRAC/USP. Método: Estudo prospectivo transversal com a participação de 174 sujeitos que atenderam aos critérios de inclusão, de 6 a 12 anos de idade (média de 10,0 ± 1,8 anos, 58,62% do sexo masculino). A prevalência de sintomas de AOS e de ON foi estimada pela análise dos escores obtidos pelos instrumentos: Escala de Distúrbios do Sono em Crianças (EDSC); Índice de Congestão Nasal (CQ-5) e Escala Visual Analógica (EVA). A enurese foi considerada como presente quando relatada incontinência urinária intermitente durante o sono (no mínimo 1 episódio/mês, nos últimos 3 meses). Para caracterizar a enurese como monossintomática ou polissintomática, sintomas de disfunção do trato urinário inferior (DTUI) foram investigados pelo instrumento Dysfunctional Voiding Scoring System (DVSS), em Português. Foram colhidos dados sociodemográficos, antecedentes e comorbidades, índice de massa corpórea (IMC) e razão circunferência abdominal/altura (CA/A). Foram analisadas medidas de posição e dispersão, frequências percentuais e absolutas e razão de prevalências. Diferenças entre subgrupos foram analisadas a um nível de significância de 5%. Resultados: Escore EDSC positivo para AOS foi observado em 60 (34,48%) crianças da amostra; escore CQ-5 positivo para ON em 45 (25,86%), escore DVSS positivo para DTUI em 30 (17,24%) e 29 (16,67%) crianças apresentaram enurese. Ronco habitual foi observado em 75,00% no subgrupo AOS e sensação de nariz obstruído habitual em 75,56% no subgrupo ON. Não foram constatadas diferenças significativas quanto a sexo, raça, IMC e razão CA/A. A ocorrência de enurese foi maior aos 6 e 7 anos, com queda gradativa aos 8 anos e ausência aos 12 anos. Houve predomínio de enurese primária (65,52%), infrequente (68,96%) e polissintomática (72,41%). Comparativamente aos dados da literatura, as razões de prevalências de AOS, do sintoma nariz obstruído e de enurese foram até 6,75 vezes (IC 95% 5,3 - 8,7), 2,14 vezes (IC 95% 1,8 - 2,5) e 3,33 vezes (IC 95% 2,3 - 4,7) maiores, respectivamente. Foi identificada associação entre sintomas de AOS e ON (p=0,0001), com correlação positiva e moderada entre os escores médios do EDSC e do CQ-5 (0,545). Não se verificou maior prevalência de enurese nas crianças com sintomas de AOS. Conclusão: As crianças com FLPUNS tem alta prevalência de obstrução nasal e enurese e estão sob risco para apneia obstrutiva do sono / Objectives: To estimate the prevalence ratios of nasal obstruction (NO) symptoms, OSA-related symptoms and enuresis in Brazilian nonsyndromic children with repaired unilateral cleft lip and palate (UCLP/NS). Setting: Sleep Studies Unit, Laboratory of Physiology, HRAC/USP. Methods: 174 children with repaired UCLP/NS, meeting inclusion criteria, participated in this prospective, cross-sectional study (aged 6-12 y, 58.62% boys). Validated questionnaires were used to predict OSA and subjective NO, Sleep Disturbance Scale for Children (SDSC), Congestion Quantifier Five Item (CQ-5) and Visual Analog Scale (VAS), respectively. Enuresis was defined as intermittent incontinence of urine during sleeping (with a minimum of one episode per month and at least for 3 months). In order to identify non-monosymptomatic enuresis, lower urinary tract dysfunction was assessed by a validated questionnaire, the Dysfunctional Voiding Scoring System (DVSS). Sociodemographic data, medical history, comorbidities, body mass index (BMI) and waist-to-height ratio (WHR) were analyzed. Measures of central tendency and dispersion, absolute and relative frequencies and prevalence ratios were analyzed. Subgroups were compared at 5% significance level. Results: Positive screening for OSAS-related symptoms was seen in 60 (34.48%) children and subjective NO in 45 (25.86%). Enuresis was seen in 29 (16.67%) children and positive DVSS score in 30 (17.24%). Habitual snoring was seen in 75.00% of the children with OSA-related symptoms and sensation of nasal obstruction in 75.56% of the children with positive CQ-5 score. No differences were observed for gender, race, BMI and WHR. The occurrence of enuresis was higher at 6/7 y of age, with a gradual decline at 8 years and absence at 12 y. There was a predominance of primary (65.52%), infrequent (68.96%) and non-monosymptomatic (72.41%) enuresis. Compared to literature data, prevalence ratios of OSA-related symptoms, NO and enuresis were, respectively, 6.75 (95% CI 5.3 - 8.7), 2.14 (95% CI 1.8 - 2.5) and 3.33 (95% CI 2.3 - 4.7) times higher. Association was identified between symptoms of OSA and ON (p=0.0001), with a positive and moderate correlation between the average scores of the EDSC and CQ-5 (0.545). Prevalence of enuresis was not higher in children with symptoms of OSA. Conclusion: Nonsyndromic children with cleft lip and palate have a high prevalence of symptoms of nasal obstruction and enuresis, and are at risk for obstructive sleep apnea
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Avalia??o do tratamento de crian?as portadoras da s?ndrome de apneia e hipopn?ia obstrutiva do sono com o uso de um aparelho intraoral disfun??o temporomandibular e dor orofacialVedolin, Gabriela Modesti 28 May 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-05-28 / It is well known that Oral Appliance (OA) are efficient for the treatment of
Obstructive Sleep Apnea (OSA) in adults. However, evidence for its use in children is still
debated. Although surgery is the standard treatment for OSA in this population, OA may be
an alternative in situations where there are no clinical conditions for surgical procedures or
when this is not an immediate option. Positioning the jaw in a protrusive position during
sleep, the devices prevent the collapse of the pharynx. The objective of the present study was
to evaluate the efficacy of an OA for the treatment of OSA in pediatric patients. Patients aged
between 5 and 12 years, on the waiting list for adenoamigdalectomy, were selected in the
outpatient clinic of otorhinolaryngology of two university hospitals. Dental conditions, as
well as sleep bruxism (SB), signs and symptoms of temporomandibular disorders, according
to the Research Diagnostic Criteria (RDC/TMD) were analyzed, and a sleep questionnaire
was applied. The clinical diagnosis of OSA was confirmed through an exam of home portable
polysomnography (ApneaLink?, version 9.00, ResMed Corporation). All the exams were
revised by one of the researchers, following the 2005 guidelines of the American Academy of
Sleep Medicine. After the diagnosis was confirmed, the OA was made in the School of
Odontology. A new portable study was performed after 60 days of use of the OA. Eighteen
individuals were evaluated; mean age was 8.39 years. Initial mean respiratory disorder index
(RDI) was 10 events/hour (interval 3-39 events/hour), when compared to 3 events/hour
(interval 0-11 events/hour) using the IOD (p<0.001, Wilcoxon Signed-Rank Test). The SpO2
Nadir increased from 83.5% (interval of 65%-93%) to 89.5% (interval of 79-95%), after the
use of OA (P 0.002). The number of episodes of snoring also decreased with the treatment
(p<0.001). No complaints were reported during the follow-up. With regard to the BiteStrip, a
reduction of 66 % was observed in the prevalence of patients with SB. The report of parents
when answering the sleep questionnaire showed significant improvement in all aspects
analyzed. In special or individualized circumstances, OA may be considered an alternative for
the treatment of children with OSA. / Os aparelhos intraorais (AIO) s?o reconhecidamente eficientes para tratamento da
Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) em adultos. Entretanto, as evid?ncias para seu uso em
crian?as ainda s?o discutidas. Embora a cirurgia seja o tratamento padr?o para a SAOS nesta
popula??o, o AIO pode ser uma alternativa em situa??es onde n?o existem condi??es cl?nicas
para procedimentos cir?rgicos ou esta n?o ? uma op??o imediata. Posicionando a mand?bula
numa posi??o protrusiva durante o sono, os parelhos impedem o colapso da faringe. O
objetivo deste estudo foi avaliar a efic?cia de um AIO para o tratamento da SAOS e o efeito
dessa terapia no bruxismo noturno (BS) em pacientes pedi?tricos. Pacientes com idade de 5 a
12 anos de idade, na lista de espera para cirurgia de adenoamigdalectomia, foram
selecionados no ambulat?rio de otorrinolaringologia de dois hospitais universit?rios. As
condi??es dent?rias, bruxismo do sono (BS), sinais e sintomas de desordens
temporomandibulares segundo os Crit?rios Diagn?sticos de Pesquisa (RDC / TMD) foram
analisadas e um question?rio de sono foi aplicado. O diagn?stico cl?nico da SAOS foi
confirmado atrav?s de um exame de monitoriza??o cardiorespirat?ria port?til domiciliar
(ApneaLink ?, vers?o 9.00, ResMed). Todos os exames foram revisados por um dos
pesquisadores, de acordo com a Academia Americana de Medicina do Sono diretrizes de
2012. Ap?s o diagn?stico confirmado, o AIO foi confeccionado na Faculdade de Odontologia.
Um novo estudo port?til foi realizado ap?s de 60 dias de uso do AIO. Durante as duas
avalia??es cardiorrespirat?rias os pacientes utilizaram o adesivo Bite Strip? para avalia??o de
SB. Foram avaliados 18 indiv?duos, com uma m?dia de 8,39 anos de idade. ?ndice m?dio de
dist?rbio respirat?rio (RDI) inicial foi de 10 eventos / hora (intervalo 3-39 eventos / hora), em
compara??o com 3 eventos / hora (intervalo 0-11 eventos / hora) usando o AIO (p <0,001,
Wilcoxon Signed Rank Test). Nadir SpO2 aumentou de 83,5% (intervalo de 65 para 93%) a
89,5% (intervalo de 79-95%), ap?s o uso do AIO (P 0,002). O n?mero de epis?dios de ronco
tamb?m diminuiu com o tratamento (p <0,001). Os sinais e sintomas de DTM n?o
aumentaram ap?s o uso do AIO. No que diz respeito ao BiteStrip, uma redu??o de 66% foi
observada na preval?ncia de pacientes com BS. N?o houve queixas durante o
acompanhamento. O relato dos pais ao responder o question?rio do sono demonstrou melhora
significativa em todos os aspectos analisados. Em circunst?ncias especiais ou individualizada,
a AIO pode ser considerado como uma alternativa para o tratamento de crian?as com SAOS.
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Efeito sobre o sono na utilização de uma placa oclusal miorrelaxante em pacientes com apneia obstrutiva do sono / Sleep effects on the use of stabilization occlusal splints in patients with obstructive sleep apneaFróes, Thiago Carôso 18 May 2015 (has links)
A utilização de placas oclusais estabilizadoras para controle do Bruxismo do Sono (BS) é uma prática muito comum entre os odontólogos, no entanto, muitos profissionais fazem uso desta medida terapêutica sem avaliar a possibilidade do paciente ter, ou vir a desenvolver, outro distúrbio do sono associado, como a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS). Esta síndrome compromete a qualidade de vida pois aumenta o risco para doença cardiovascular assim como o risco para acidentes automotivos. Além disso, estudos sugerem que a utilização de placas oclusais poderia agravar o quadro da SAOS, uma vez que favoreceria à retrusão mandibular com consequente diminuição do espaço para a língua. Como a literatura ainda é inconclusiva e o questionamento clínico permanece, o objetivo do estudo foi avaliar os efeitos da utilização de uma placa miorrelaxante por, no mínimo, 2 meses sobre o sono de 11 pacientes com SAOS. Para tanto, foram aplicados questionários como o da Escala de Sonolência de Epworth (ESE) e o Índice de qualidade do sono de Pittsburgh (IQSP), também foram realizadas polissonografias (PSG) antes, e durante, a utilização da placa. A média de idade desses pacientes foi de 47 anos (mín 33/ máx 61) sendo que 63.6% era do gênero masculino. Os resultados dos questionários não revelaram diferença significante para os dois momentos da análise. No entanto, os dados polissonográficos evidenciaram aumento no Índice de Apneia e hipopneia (16,6-28,32 eventos por hora, p=0,003) e no Índice de Distúrbios Respiratórios (20,14-33,96 eventos por hora, p=0,003) quando da utilização da placa. Foi observado, também, uma dessaturação da oxiemoglobina mínima (85,55-79,36, p=0,026) e um aumento do tempo de saturação abaixo de 90% medido em minutos (1,43-3,98; p= 0,025). Foi possível concluir que a utilização da placa miorrelaxante, por um período de 2 meses, em pacientes portadores da SAOS, pode estar associada ao agravamento deste distúrbio. / The use of stabilization occlusal splints for Sleep Bruxism (SB) control is a very common practice among Dentists. However many professionals use this therapy without evaluating the possibility of their patients having, or developing other associated sleep disorders, such as Obstructive Sleep Apnea (OSA). This syndrome affects the quality of life, increases the risk of cardiovascular disease as well as traffic accidents. In addition, studies suggest that the use of occlusal splints may make OSA worse, once mandibular retrusion and decrease of tongue space may occur. Since literature is inconclusive and the clinical question remains, the objective of this study was to evaluate the effects over sleep of 11 OSA patients when using an occlusal stabilization splint for at least 2 months. Therefore, questionnaires such as Epworth Sleepiness Scale (ESS) and the Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI), in addition to polysomnography (PSG) were performed before, and during, splints use. Patients\' average age was 47 years old (33±61) and 63.6% were male. The questionnaire results revealed no significant difference for the two stages of analysis. However, polysomnographic data showed an increase in the apnea-hypopnea index (16.6 to 28.32 events per hour, p = 0.003) and respiratory disorders Index (20.14 to 33.96 events per hour, p = 0.003) when patients were using the occlusal splints. It was also observed a decrease of minimum oxyhemoglobin desaturation (85.55 to 79.36, P = 0.026) and an increase in saturation time below 90%, measured in minutes (from 1.43 to 3.98; p = 0.025). It was concluded that the use of occlusal splints for a period of 2 months in patients with OSA may be associated to aggravation of such disorder.
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Estudo randonizado duplo-cego da capacidade funcional e da prática de atividade física em indivíduos com diagnóstico polissonográfico de SAOS antes e após uso de CPAP /Massarico, Éline Kate Pires. January 2015 (has links)
Orientador: Silke Anna Teresa Weber / Coorientador: Sérgio Henrique Kieme Trindade / Banca: Letícia Cláudia de Oliveira Antunes / Banca: Kátia Cristina Carmello Guimarães / Resumo: Introdução: A Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS) caracteriza-se pelo colabamento parcial ou completo da faringe, intermitente, que se repete durante todas as fases do sono, fazendo com que o fluxo respiratório seja interrompido durante o evento. A manifestação diurna mais comum de SAOS é a sonolência diurna. A obesidade é o fator causal reversível mais frequente associado a SAOS, sendo a atividade física um importante componente para o seu tratamento. A hipótese levantada para este estudo considerou que pacientes com SAOS apresentariam alterações na sua qualidade do sono, maior sonolência diurna e menor disposição de realização de atividade física, repercutindo em alterações ou até mesmo na redução da capacidade funcional. A utilização adequada do CPAP com pressão terapêutica poderia melhorar essas alterações, mesmo em curto prazo. Objetivo: Avaliar a qualidade do sono, sonolência diurna, disposição para atividade física e a capacidade funcional, antes e após 1 semana do uso de CPAP, calibrado com a pressão terapêutica ou de CPAP calibrado com pressão mínima de 4 cmH2O. Método: Trata-se de um estudo randomizado, duplo cego, com aprovação do comitê de Ética em Pesquisa local (protocolo nº 41/2013). Foram convidados pacientes de ambos os gêneros em acompanhamento no ambulatório de ventilação não invasiva com idade entre 30 a 75 anos, com diagnóstico polissonográfico de SAOS. Os pacientes foram randomizados por sorteio pelo orientador sem conhecimento do fisioterapeuta e foram alocados em dois grupos, sendo o grupo I composto por pacientes em uso de CPAP em pressão mínima de 4 cmH2O e o grupo II por pacientes em uso de CPAP na pressão terapêutica ideal. Todos os pacientes receberam o equipamento de CPAP disponibilizado pelo serviço de ventilação domiciliar com o visor vedado para que o paciente e o fisioterapeuta não tivessem acesso aos dados da calibração. Foram avaliados... / Abstract: Introduction: The Obstructive Sleep Apnea Syndrome (OSAS) characterized by complete or partial collapse of pharynx, intermittently, that is repeated during all the phases of sleep, causing the interruption of respiratory flow during the event. The most common daytime manifestation of OSAS is the daytime sleepiness. Obesity is the reversible casual factor most frequently associated with OSAS, considering physical activity an important component for its treatment. The hypothesis to this study considered that patients with OSAS would present changes in their sleep quality, increased daytime sleepiness and less willingness to perform physical activity, resulting in changes or even on reduced functional capacity. The proper use of CPAP with therapeutic pressure may improve such changes, even in short time. Objective: To assess the sleep quality, daytime sleepiness, willingness for physical activity and the functional capacity before and after 1 week using CPAP, calibrated with therapeutic pressure or CPAP calibrated with minimum pressure of 4 cmH2O. Method: It's about a double-blind and randomized study with approval of the local Ethics Committee in Research (protocol nº 41/2013). It was invited patients of both genders in ambulatory follow-up of non-invasive aged between 30 and 75, with polysomnography diagnosis of OSAS. The patients were selected randomly by the adviser without physiotherapist's awareness and allocated in two groups, whereby the group I is consisted by patients who are using CPAP in minimum pressure of 4 cmH2O and the group II by patients using CPAP in the ideal therapeutic pressure. All patients received the CPAP equipment provided by home ventilation service with sealed display so that the patient and the physiotherapist didn't have access the calibration data. The level of physical activity was assessed by IPAQ questionnaire, daytime sleepiness by Epworth sleepiness scale, sleep quality by Pittsburgh questionnaire and ... / Mestre
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Relaxamento progressivo, stress, enfrentamento e qualidade de vida em pessoas com apneia obstrutiva do sono /Mellado, Cristiane Regina dos Santos Barros. January 2015 (has links)
Orientador: Sandra Leal Calais / Banca: Giédre Berretin Felix / Banca: Jair Lopes Junior / Resumo: O relaxamento progressivo de Jacobson, técnica que busca minimizar o efeito da tensão por meio de exercícis musculares de enrijecimento e relaxação pode ser aplicado em terapia comportamental para o tratamento dos aspectos psicológicos relacionados à Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono ou SAOS. A referida síndrome caracteriza-se pela ocorrência de eventos repetitivos de obstrução total ou parcial das vias aéreas superiores, durante o sono. Interfere no stress, estado de tensão que desequilibra a homeostase do organismo, nas estratégias de enfrentamento ou respostas adaptativas a situações estressoras, e também na qualidade de vida (QV), percepção do indivíduo sobre a sua vida, em acordo com seu sistema de valores e sua cultura. Assim, o estudo pretendeu avaliar o efeito do relaxamento progressivo sobre o stress e qualidade de vida em pessoas com SAOS e identificar as estratégias de enfrentamento relatadas pelos participantes antes e após a intervenção. Para tanto realizou-se pesquisa de intervenção com 57 indivíduos, entre 24 e 72 anos, sendo 32 (56,1%) do sexo masculino e 25 (43,8%) do sexo feminino. Destes, 44 (77,1%) vivem em união estável e 47 (82,4%) com filhos. Quanto à escolaridade, 32 (53,1%) possuíam curso superior completo, cinco com pós graduação e profissões bem variadas com incidência maior de aposentados, bancários, advogagos, gerente de contratos, recuperadores de crédito, investigadores e do lar. Os instrumentos de avaliação utilizados foram o Inventário de Sintomas de Stress em Adultos de Lipp, Inventário de Estratégias de Coping de Folkman e Lazarus e WHOQOL - bref do Grupo de Qualidade de Vida da Organização Mundial da Saúde. Os participantes foram divididos em dois grupos, sendo G1 o grupo de intervenção com relaxamento progressivo e G2 grupo controle. Os resultados receberam tratamento quantitativo e qualitativo e demonstraram que 68,4% dos participantes apresentaram stress... / Abstract: The progressive relaxation of Jacobson, a technique that seeks to minimize the effect of stress through exercise muscle stiffness and relaxation to apply in behavioral therapy for the treatmento of psychological aspects related to syndrome of Obstructive Sleep Apnea or OSA. The syndrome characterized by the occurence of repetitive events for complete or partial obstruction of the upper airway during sleep. Affects the stress, state that impairs the body's homeostasis, in coping strategies or adaptative responses to stressful situations, and also the quality of life (QOL), individual's perception of this life in accordance with their system of values and culture. Thus, the study sought to evaluate the effect of progressive relaxation on stress and quality of life in people with OSA identify coping strategies reported by the participants before and after the intervention. For this intervention research was conducted with 57 individuals between 24 and 72 years, 32 (56.1%) males and 25 (43,8%) were female. Of these, 44 (77.1%) live in stable relationships and 47 (82.4%) with children. As for education, 32 (56.1%) had a college degree, with five graduate and quite varied professions with higher incidence of retirees, banking, lawyers, contract managers, credit stoves, researchers and home. The assessment instruments used were the Inventory of Stress Symptoms in Adults Lipp, Coping Inventory of Folkman and Lazarus Strategies and WHOQOL-bref the World Health Organization Quality of Life Group. The participants were divided into two groups, G1 being the intervention group with progressive relaxation and G2 control group. The results we received quality and quality treatment showed that 68.4% of participants had stress being, 48.7% in G1 and 51.2% in G2. After, the intervention the symptoms of stress detect in 36.8% of participants in the intervention group (G1) and 56.4% in the control group (G2). The Coping Strategies commonly used before the... / Mestre
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