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Variáveis sociodemográficas, clínicas e psicológicas associadas à adesão à hemodiálise / Sociodemographic, clinical and psychological factors associated to hemodialysis adherence

Renata Tamiê Nakao 17 September 2013 (has links)
A adesão ao tratamento de pacientes em hemodiálise (HD) vem sendo estudada em função de seu impacto sobre o sucesso da terapêutica, a qualidade de vida e a mortalidade. Altas taxas de não adesão têm sido observadas, mas ainda não há investigações suficientes para gerar consenso quanto aos fatores relacionados a elas, especialmente no Brasil. O objetivo deste estudo descritivo de corte transversal foi avaliar a adesão ao tratamento de pacientes em HD no Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto- USP, e identificar relações entre adesão ao tratamento e variáveis sociodemográficas, clínicas e psicológicas. Participaram 64 pacientes, que responderam a uma entrevista semiestruturada, à Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HAD) e à Escala de Apoio Social (MOS). Foram coletados dados clínicos e medidas objetivas de adesão no prontuário dos participantes, que foram classificados como sem e com adesão aos diferentes aspectos do tratamento segundo dois critérios distintos: um utilizado no HC (Critério HC) e outro descrito na literatura (Critério da Literatura). A amostra foi constituída por 51,56% de homens, com média de idade de 50,11 anos e 46,87% dos participantes eram analfabetos ou tinham Ensino Fundamental incompleto. O tempo médio de HD foi de 65,38 meses e, como doença de base, 34,38% referiram Hipertensão Arterial e 28,13, Diabetes Mellitus. Dos entrevistados, 53,12% não sabiam que sua doença de base poderia prejudicar os rins e 39,06% não realizavam ou realizavam parcialmente o tratamento de sua doença de base. Quanto aos aspectos psicológicos, 25% da amostra apresentaram sintomas de ansiedade, 12,5% de depressão e o escore médio na Escala de Apoio Social foi de 86,96. De acordo com o Critério HC, 68,7% dos pacientes foram classificados como sem adesão ao tratamento e, segundo o Critério da Literatura, 15,62% não aderiam ao tratamento. Encontrou-se evidência de associação entre sexo e adesão às sessões de HD e à dieta e medicação, e entre a escolaridade e a adesão dos pacientes ao tratamento. Observou-se, também, associação significante entre a história de adesão e os aspectos Controle Hídrico, Consultas e Geral da adesão ao tratamento atual, indicando que os pacientes com adesão a estes três aspectos também aderiam ao tratamento da doença de base. Quando comparadas as variáveis psicológicas, encontrou-se uma porcentagem significantemente maior de pacientes sem sintomas de depressão no grupo sem adesão ao controle hídrico. As taxas de adesão obtidas com o Critério da Literatura foram superiores aos resultados de estudos anteriores. O Critério HC se mostrou mais rígido e a diferença entre eles revela a necessidade de se validar e padronizar parâmetros para avaliar adesão à hemodiálise. Discutem-se as associações encontradas com base nos estudos da literatura e nos princípios da Análise do Comportamento. A complexidade do tema foi evidenciada pelos resultados e sugere-se a realização de novos estudos, com diferentes delineamentos, que busquem ampliar o conhecimento da Psicologia voltada aos pacientes renais crônicos, para o desenvolvimento de estratégias de intervenção mais apropriadas e eficazes. / Treatment adherence in patients undergoing hemodialysis (HD) has been studied due to its impact on the success of treatment, quality of life and mortality. High rates of noncompliance have been observed, but there is not enough investigation to generate consensus on factors related to them, mainly in Brazil. The aim of this cross-sectional descriptive study was to evaluate the adherence to treatment of HD patients at the Hospital das Clínicas (HC) of Ribeirão Preto Medical School- USP, and identify relationship between adherence and sociodemographic, clinical and psychological variables. Participated 64 patients and a semi structured interview, the Hospital Anxiety and Depression (HAD) and the Social Support Scales (MOS) were administrated. Clinical data and objective measures of adherence were collected in the medical records. Participants were classified as with and without adherence to different aspects of the treatment, according to two different criteria: one used in HC (HC Criterion) and another described in the literature (Literature Criterion). The sample consisted of 51.56% males, with a mean age of 50.11 years and 46.87% of the participants were illiterate or had incomplete primary education. Mean time on HD was 65.38 months, and as underlying disease, 34.38% reported Hypertension and 28.13%, Diabetes Mellitus. Of the respondents, 53.12% were unaware that their underlying disease could harm the kidney and 39.06% did not perform or performed partially its treatment. Regarding the psychological aspects, 25% of the sample presented anxiety symptoms, 12.5% depression and the Social Support Scale mean score was 86.96. According to HC Criterion, 68.7% of patients were classified as non-adherent to treatment and, according to the Literature Criterion, 15.62% did not adhere to treatment. Evidence of association was found between gender and adherence to HD sessions and diet and medication, and between educational level and patients adherence to treatment. There was also a significant association between history of adherence and the aspects \"Fluid Restrictions\", \"Consultations\" and \"General\" adherence to current treatment, indicating that patients with adherence to these three aspects also adhered to the treatment of the underlying disease. Regarding the psychological variables, it was found a significantly higher percentage of patients without symptoms of depression in the group with no adherence to fluid restrictions. Compliance rates using the Literature Criterion were higher than in previous studies. HC Criterion was more rigid and the difference between the two criteria points out the need to validate and standardize parameters for assessing adherence to hemodialysis. The associations founded were discussed based on literature studies and the principles of Behavioral Analysis. The complexity of the issue was highlighted by the results and it is suggested that further studies be realized, with different designs, seeking to expand the psychological knowledge on patients with renal disease, and to develop intervention strategies appropriate and effective.
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Redes sociais e apoio social no contexto dos transtornos alimentares / Social networks and social support in the context of eating disorders

Carolina Leonidas 09 April 2012 (has links)
Os transtornos alimentares (TA) têm adquirido crescente visibilidade nos últimos anos, despertando forte interesse da comunidade científica e do público em geral. Caracterizam-se por graves perturbações no comportamento alimentar. Os principais subtipos de TA são: a bulimia nervosa (BN) e a anorexia nervosa (AN). A BN é caracterizada por repetidos episódios de compulsão alimentar, que despertam sensação de perda de controle e, na maioria dos casos, são seguidos de rituais purgativos e não-purgativos, tais como: exercícios físicos excessivos, vômitos auto-induzidos e uso abusivo de laxantes, diuréticos e anorexígenos. Já a AN é caracterizada por recusa do indivíduo em manter o peso corporal na faixa mínima adequada, temor intenso de ganhar peso e perturbação significativa na imagem corporal. Partindo-se da hipótese de que os relacionamentos que as mulheres diagnosticadas com esses quadros estabelecem ao longo de sua vida tendem a ser instáveis e bastante conturbados, e que essa fragilidade dos laços afetivos pode estar relacionada com a ocorrência do transtorno, o presente estudo teve por objetivo investigar o modo como se configuram as redes sociais de mulheres com TA, assim como o apoio social percebido por elas e suas possíveis implicações para a evolução do quadro psicopatológico. Trata-se de um estudo do tipo exploratório e descritivo, com enfoque qualitativo. A amostra de conveniência foi composta por 12 mulheres jovens e adultas com TA, vinculadas ao Grupo de Assistência em Transtornos Alimentares (GRATA) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HC-FMRP-USP). Os instrumentos utilizados para a coleta dos dados foram: entrevista semi-estruturada, Genograma, Mapa de Redes e Critério de Classificação Econômica Brasil/2010, aplicados individualmente em sala reservada da instituição hospitalar. As entrevistas foram gravadas em áudio e, posteriormente, transcritas na íntegra. O material coligido foi submetido à análise de conteúdo na modalidade temática. Os dados foram interpretados com o apoio do referencial teórico da rede social, complementado pelo referencial de apoio social. Os resultados indicam que as redes sociais das participantes são amplas, porém com má distribuição dos membros entre os quadrantes que compõem os Mapas de Redes, notando-se concentração no quadrante da Família. As redes de amigos, colegas de trabalho/faculdade e da comunidade incluem um número de membros significativamente menor do que a rede familiar. A vida social das participantes é marcada por isolamento, que resulta em escassez de redes de amizade, favorecendo a predominância da rede familiar e comprometendo o potencial de apoio. Consequentemente, há prejuízos no bem-estar físico e psicológico, agravando o quadro psicopatológico. A família caracteriza-se como a principal fonte de apoio social, apesar da existência de vários conflitos. Acredita-se que os resultados obtidos favorecem a compreensão, por parte dos profissionais da área, do modo como as relações que as mulheres com TA estabelecem com as pessoas de seu contexto de vida podem influenciar o curso do quadro, de modo a contribuir para o aprimoramento das estratégias de tratamento e prevenção. / Eating disorders (ED) have been gaining increasing visibility in recent years, arousing great interest from the scientific community and the general public. These disorders are characterized by severe disturbances in eating behavior. The main subtypes of ED are bulimia nervosa (BN) and anorexia nervosa (AN). BN is set by repeated episodes of binge eating that evoke feelings of loss of control and, in most cases, are followed by purging and not purging rituals, such as excessive exercise, self-induced vomiting and abuse of laxatives, diuretics and appetite suppressants. AN, on the other hand, can be characterized by an individual´s refusal to maintain body weight at the minimum appropriate range, an intense fear of gaining weight and a significant disturbance in body image. Based on the hypothesis that the relationships that these patients establish throughout their lives tend to be very unstable and troubled, and that the weakness of bonding may be related to the occurrence of the disorder, this study aimed to investigate how the social networks of women with ED are set, as well as the perceived social support and its possible implications for the evolution of the psychopathology. This is an exploratory and descriptive study that uses a qualitative approach. The sample was composed of 12 young and adult women with ED, linked to the Group of Assistance on Eating Disorders (GRATA), from the Clinics Hospital of Ribeirão Preto´s Faculty of Medicine, University of São Paulo (HC-FMRP -USP). The instruments used for data collection were semi-structured interview, Genogram, Networks´ Map and Brazilian Economic Classification Criterion/2010, which were individually applied in a private room at the hospital. The interviews were audio-recorded and later transcribed in full. The collected material was subjected to content analysis in thematic modality. The data were interpreted with the support of the theoretical framework of social network, supplemented by reference to social support. Results indicated that participants\' social networks were extensive, but poorly with members distributed among the quadrants of the Networks´ Map, with concentration in the Family quadrant. Friends, work/university colleagues and community networks´ included a total of members significantly less than the family network. Participants´ social life was marked by isolation, which resulted in a scarcity of friendship networks, favoring the predominance of family network and compromising the potential for support and, consequently, the physical and psychological well-being, and worsening the psychopathology. The family was characterized as the main source of social support, despite the existence of several conflicts. It is believed that the results of this study may contribute to the professional´s understanding on how the course of patient´s disorder can be influenced by the relationships that they establish with the people in their life context, so as to contribute to improve the treatment and prevention strategies.
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Trajetórias Trans: apoio social e relações afetivo-sexuais de transexuais / Trans paths: social support and affective-sexual relations of transsexuals

Mariana Furtado Silva 27 June 2018 (has links)
Estudos mostram que transexuais vivenciam preconceitos e discriminação em suas relações familiares e sociais, o que pode acarretar vivências de sofrimento, ansiedade e depressão. Existem evidências de que o vínculo satisfatório com um parceiro afetivo e a presença de uma rede de apoio pessoal adequada atuam como proteção em relação a manifestações de estresse, ansiedade e depressão, além de serem igualmente protetivos durante a revelação e assunção da transexualidade. Contudo, pouco se conhece sobre a rede de apoio e a qualidade dos relacionamentos afetivo-sexuais das pessoas transexuais em processo de transição. A partir de tais considerações, o presente estudo teve por objetivo investigar os relacionamentos familiares e afetivo-sexuais de pessoas transexuais e compreender como esses relacionamentos estão inseridos na sua rede de apoio social. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo-exploratório, com delineamento transversal. Como referencial metodológico foi utilizado o estudo de casos múltiplos e como marco teórico, a teoria dos roteiros sexuais de Gagnon e Simon. Participaram do estudo doze pessoas. São seis mulheres transexuais e seis homens transexuais, com idades entre 19 e 58 anos, que vem sendo acompanhados por um serviço ambulatorial especializado vinculado ao sistema de saúde pública. A coleta de dados foi realizada por meio da aplicação dos seguintes instrumentos: roteiro de entrevista semiestruturada, com questões que buscavam circunscrever a rede familiar e de apoio social, Genograma, Mapa de Rede. Os dados da entrevista foram submetidos à análise de conteúdo na modalidade temática, e a interpretação dos resultados foi pautada no referencial teórico adotado. Os resultados obtidos indicam ambiguidade na reação de familiares frente à revelação da transexualidade, oscilando entre aceitação e rejeição. Os relacionamentos afetivos estabelecidos pelos(as) participantes tendem a se fragilizar e se desfazer frente à pressão do julgamento social e à dificuldade de reconhecimento do gênero assumido. O processo de construção da identidade como mulher ou homem transexual é marcado por mudanças nas concepções de gênero, de sexualidade e de papéis sociais, destacando o nome social e a luta pelo reconhecimento legal e obtenção dos novos documentos como faceta crucial nesse processo. A presença de uma rede apoio social, com participação ativa de familiares e amigos, parece exercer uma função de proteção e acolhimento frente às inúmeras dificuldades enfrentadas pelas pessoas transexuais em seu processo de transição, ocasionadas pelo preconceito e intolerância enfrentados. / Studies show that transsexuals experience prejudice and discrimination in their family and social relations, which can lead to experiences of suffering, anxiety and depression. There is evidence that a satisfactory attachment to an affective partner and the presence of an adequate personal support network act as protection against manifestations of stress, anxiety and depression, as well as being equally protective during the revelation and assumption of transsexuality. However, little is known about the support network and the quality of the affective-sexual relationships of transsexual people in transition. Based on these considerations, the present study aimed to investigate the family and affective-sexual relationships of transsexual people and to understand how these relationships are inserted in their social support network. This is a qualitative, descriptive-exploratory study, with a crosssectional design. As a methodological reference, the study of multiple cases was used, and as theoretical framework, the theory of the sexual scripts of Gagnon and Simon. Twelve people participated in the study. Six transsexual women and six transsexual men, aged between 19 and 58 years, accompanied by a specialized outpatient service linked to the public health system. Data collection was performed through the application of the following instruments: semi-structured interview script, with questions that sought to circumscribe the family network and social support, Genogram, Network Map. The data of the interview were submitted to content analysis in the thematic modality, and the interpretation of the results was based on the adopted theoretical framework. The results indicate ambiguity in the reaction of family members to the revelation of transsexuality, oscillating between acceptance and rejection. The affective relationships established by the participants tend to become fragile and undo in the face of the pressure of social judgment and the difficulty of recognizing the gender assumed. The process of constructing identity as a transsexual woman or man is marked by changes in conceptions of gender, sexuality and social roles, highlighting the social name and the struggle for legal recognition and obtaining new documents as a crucial facet in this process. The presence of a social support network, with the active participation of family and friends, seems to play a protective and welcoming role in the face of innumerable difficulties faced by transsexual people in their transition process, caused by prejudice and intolerance.
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Apoio social, adesão ao tratamento e controle metabólico de pessoas com Diabetes Mellitus tipo 2 / Social support, treatment adherence and metabolic control of people with type 2 diabetes mellitus.

Lilian Cristiane Gomes Villas Boas 08 July 2009 (has links)
Trata-se de um estudo seccional, de abordagem quantitativa, cujo objetivo geral foi analisar a relação entre o apoio social percebido, a adesão às atividades de autocuidado, a adesão ao tratamento medicamentoso e o controle metabólico de pessoas com diabetes mellitus tipo 2. Como objetivos específicos, pretendeu-se caracterizar a amostra segundo características sociodemográficas, clínicas, hábitos de vida e controle metabólico; avaliar a percepção das pessoas com diabetes mellitus tipo 2 frente ao apoio social; avaliar a adesão ao autocuidado e ao tratamento medicamentoso das pessoas com diabetes mellitus tipo 2. O estudo foi desenvolvido em unidade ambulatorial, no período de maio a novembro de 2008. Mediante os critérios de inclusão e exclusão, a amostra ficou constituída por 162 pessoas; para a coleta dos dados, foram utilizados o Inventário da Rede de Suporte Social, o Questionário das Atividades de Autocuidado com a Diabetes e a Medida de Adesão aos Tratamentos. Resultados: 94 (58%) participantes eram do sexo feminino, a média de idade foi de 59,39 (DP=8,02) anos, 114 (70,4%) eram casados, 67 (41,4%) aposentados ou pensionistas, 129 (79,6%) procedentes de Ribeirão Preto e/ou região, média de escolaridade de 5,36 (DP=3,90) anos de estudo e uma média de renda familiar mensal de 1.325,65 (DP=1.122,72) reais. O tempo de diagnóstico foi, em média, 14,8 (DP=7,72) anos; 88 (54,3%) eram obesos e 58 (35,8%) com sobrepeso; a prática de atividade física (regular ou esporadicamente), o tabagismo e o consumo de bebida alcoólica foram referidos, respectivamente por 55,5%, 6,2% e 19,8% dos participantes. Entre as complicações/comorbidades, as de maiores frequências foram as dislipidemias e a hipertensão arterial sistêmica; 104 (64,2%) participantes estavam em terapia combinada de insulina e antidiabéticos orais; 143 (88,3%) apresentaram hemoglobina glicada maior ou igual a 7% (média=9,1%; DP=1,82); médias da pressão arterial sistólica 140 mmHg (DP=22,4) e da diastólica 78 mmHg (DP=11,84); da circunferência abdominal para o sexo masculino 106,4 cm (DP=12,87) e feminino 106 cm (DP=13,87); colesterol total 182 mg/dl (DP=47,7); HDL 42 mg/dl (DP=9,3) e triglicérides 215 mg/dl (DP=237,3). Observou-se elevada percepção de apoio social, e a principal fonte foi a dos familiares, seguidos pelos profissionais de saúde. A adesão ao autocuidado foi baixa em 69,1% dos participantes e alta para o tratamento medicamentoso (95,7%). Para um p<0,05, o apoio social teve correlação direta com a idade (0,20), adesão ao autocuidado (0,21) e adesão medicamentosa (0,18); e inversamente com a escolaridade (-0,24). A adesão ao autocuidado correlacionou-se diretamente com a adesão medicamentosa (0,22), e inversamente com a escolaridade (-0,18); a adesão medicamentosa correlacionou-se diretamente com a adesão ao autocuidado (0,22), com a frequência diária de aplicação de insulina (0,18) e frequência diária de tomada do antidiabético oral (0,27). Conclusões: os dados sugerem que a escolaridade é uma variável que deve ser considerada na educação em diabetes mellitus e pode ser uma barreira para o autocuidado, enquanto o apoio social poderá ser útil para se obter a adesão ao tratamento e ao autocuidado. / The general aim of this cross-sectional quantitative study was to analyze the relationship among perceived social support, adherence to self-care activities, adherence to medication and metabolic control of people with type 2 diabetes mellitus. The specific aims were to characterize the sample according to sociodemographic and clinical characteristics, life habits and metabolic control; to evaluate the perception of people with type 2 diabetes mellitus regarding social support; and to evaluate their adherence to self-care and medication. The study was developed at an outpatient clinic, between May and November 2008. The sample consisted of 162 patients, after applying the exclusion and inclusion criteria. The Social Support Network Inventory, the Diabetes Self-Care Activities Questionnaire and the Treatment Adherence Measure were used for data collection. Results: 94 (58%) participants were female, average age was 59.39 (SD=8.02) years, 114 (70.4%) subjects were married, 67 (41.4%) were retired or pensioners and 129 (79.6%) were from the city of Ribeirão Preto or its surrounds. The average educational level was 5.36 (SD=3.90) years of school and the average monthly family income was 1,325.65 (DP=1,122.72) reais. The average time of diagnosis was 14.8 (SD=7.72) years; 88 (54.3%) participants were obese and 58 (35.8%) overweight. Subjects mentioned practicing physical activities (55.5%, regularly or sporadically), smoking (6.2%) and consuming alcoholic drinks (19.8%). Most frequent complications/comorbidities were dyslipidemia and systemic high blood pressure; 104 (64.2%) participants were being treated with oral antidiabetic therapy in combination with insulin and 143 (88.3%) presented glycated hemoglobin higher or equal to 7% (average=9.1%; SD=1.82). The average systolic blood pressure was 140 mmHg (SD=22.4) and diastolic blood pressure was 78 mmHg (SD=11.84); male average abdominal circumference was 106.4 cm (SD=12.87) and female was 106 cm (SD=13.87). Total cholesterol was 182 mg/dl (SD=47.7); HDL 42 mg/dl (SD=9.3) and triglycerides 215 mg/dl (SD=237.3). High perception of social support was observed, the main source was family members, followed by health professionals. Adherence to self-care was low in 69.1% of the participants, while adherence to medication was high (95.7%). For p0.05, social support had direct correlation with age (0.20), adherence to self-care (0.21) and adherence to medication (0.18); and inverse correlation with educational level (-0.24). Adherence to self-care was directly correlated to adherence to medication (0.22) and inversely correlated to educational level (-0.18); adherence to medication was directly correlated with adherence to selfcare (0.22), with daily frequency of insulin injection (0.18) and daily frequency of oral antidiabetic therapy (0.27). Conclusions: data suggest the educational level is a variable that should be considered in education in diabetes mellitus and can be a barrier to self-care, while social support can be useful to achieve adherence to treatment and self-care.
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Estresse, violência, depressão e baixo suporte social durante a gestação e sua associação com parto pré-termo: avaliação de coorte de pré-natal em Ribeirão Preto / Stress, violence, depression and low social support during pregnancy and its association with preterm delivery: evaluation of prenatal cohort in Ribeirão Preto

Lívia Muzzi Diniz Brito 12 January 2018 (has links)
O parto pré-termo, definido como nascimento antes de 37 semanas de gestação, é causa importante de morbidade e mortalidade neonatais, além de possíveis sequelas a longo prazo. Este trabalho trata-se de uma coorte prospectiva cujo objetivo foi analisar quatro possíveis fatores etiológicos do parto pré-termo: estresse, depressão, violência e baixo suporte social, baseado nos dados do projeto temático original: \"Fatores etiológicos do nascimento pré-termo e consequências dos fatores perinatais na saúde da criança: coortes de nascimentos em duas cidades brasileiras\". Um total de 1400 gestantes da cidade de Ribeirão Preto foram entrevistadas durante o pré- natal e logo após o parto, obtendo-se informações sobre história obstétrica e sócioeconômica, grau de estresse, depressão, apoio social e violência doméstica; dados do parto e do recém nascido. Foram identificados 133 (9,7%) partos prematuros, dentre estes 95 (6,9%) partos prematuros espontâneos, excluindo-se partos induzidos e cesarianas eletivas. Foram realizadas análises simples entre os possíveis fatores e também análises ajustadas a diversos itens da história social e obstétrica de cada gestante. O estresse e a depressão foram os dois únicos itens que mostraram associação com o desfecho prematuridade. O estresse foi o único fator que manteve a associação nos modelos ajustados de análise. Verificou-se um risco relativo bruto de 1,82 (IC 1,2 - 2,7) e de 1,60 a 1,75, nos modelos ajustados. O apoio social e histórico de violência física, sexual ou psicológica não mostraram interferência estatisticamente significativa no desfecho. Os resultados são consistentes com dados da literatura atual e apontam a importância de se observar certos sinais e sintomas durante o pré-natal, assim como discutir novas estratégias de acolhimento e tratamento, consequentemente prevenindo o parto pré-termo. / Preterm birth, defined as birth before 37 weeks of gestation, is an important cause of neonatal morbidity and mortality, as well as possible long-term sequelae. This work is a prospective cohort whose objective was to analyze four possible etiological factors of preterm birth: stress, depression, violence and low social support, based on data from the original thematic project: \"Etiologic factors of preterm birth and consequences of perinatal factors on child health: birth cohorts in two Brazilian cities \". A total of 1400 pregnant women from the city of Ribeirão Preto were interviewed during prenatal care and after delivery, obtaining information on obstetric and social history, stress level, depression, social support, domestic violence, birth data and type of delivery. A total of 133 (9.7%) preterm births were identified, of which 95 (6.9%) were spontaneous preterm births, excluding induced births and elective cesareans. Straight analyzes were performed with the possible etiological factors and also adjusted analyzes with several items of the social and obstetric history of each woman. Stress and depression were the only two items that demonstrated association with prematurity. Stress was the only factor that maintained the association in the adjusted models of analysis. There was a crude relative risk of 1.82 (CI 1.2-2.7) and 1.60-1.75 in the fitted models. The social support and history of physical, sexual or psychological violence did not show statistically significant interference in the outcome.The results are consistent with data from the current literature and point out the importance of observing certain signs and symptoms during prenatal care, as well as discussing new strategies for the diagnosis and treatment, consequently preventing preterm delivery
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A trajetória de vida de indivíduos acometidos por acidente vascular cerebral e as redes sociais / The life course of individuals affected by stroke and social networks

Fonseca, Andressa Ipólito, 1985- 23 August 2018 (has links)
Orientador: Maria de Fatima de Campos Francozo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-23T01:44:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fonseca_AndressaIpolito_M.pdf: 548694 bytes, checksum: ba07e3b70318af87ab4ae37f624c636c (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: O presente estudo buscou conhecer a trajetória percorrida pelo indivíduo acometido por AVC, levando em conta a identificação das redes sociais acionadas por ele e sua família para lidar com a doença e suas repercussões. O objetivo geral da pesquisa foi investigar as redes sociais acionadas pelas pessoas acometidas por AVC na trajetória entre o acometimento e a reabilitação. Foram objetivos específicos: conhecer as condições sócio-educacionais do indivíduo; identificar as redes sociais acionadas no processo entre acometimento e reabilitação; conhecer a avaliação que os indivíduos fizeram a respeito das redes sociais acionadas por eles; compreender os possíveis impactos das redes sociais no processo entre acometimento e reabilitação. A metodologia utilizada foi à pesquisa qualitativa, com o uso de entrevistas para coletar dados. Participaram da pesquisa cinco pessoas que sofreram um AVC e se encontravam em atendimento fisioterapêutico. As entrevistas ocorreram individualmente, e foram guiadas por um roteiro de questões abertas, além de uma ficha de informações para caracterização dos participantes. Os dados foram gravados, transcritos e categorizados. A análise do material foi fundamentada na técnica de análise de conteúdo. A idade do grupo variou de 36 a 69 anos, três homens e duas mulheres, todos com algum grau de sequela motora. Os resultados apontaram os familiares e as organizações não governamentais como importantes fontes de apoio. Especificamente no momento de ocorrência do AVC, as redes sociais informais compostas por familiares, pessoas conhecidas ou vizinhas - auxiliaram no socorro imediato. Tais redes têm papel preponderante no momento de identificação do agravo e acionamento dos recursos de saúde necessários, pois são elas que consolidarão o elo de acesso para as redes formais, implicando em melhores possibilidades de prognóstico. Em termos de avaliação das redes informais, foram detectadas poucas insatisfações, em geral circunscritas à falta de empenho por parte de familiares com a pessoa acometida pelo AVC. Os participantes mencionaram sentimentos de tristeza, desalento e frustração em resposta as sequelas físicas e suas consequências, sugerindo a necessidade de suporte psicológico. As mudanças verificadas nas rotinas diárias do indivíduo acometido pelo AVC estavam muito relacionadas às redes sociais, visto que, na maioria dos casos, foi necessário que eles ficassem próximos de pessoas ou serviços que oferecessem melhores condições para recuperação. Em termos das redes formais, a satisfação com as organizações religiosas e, consequentemente, a fé em Deus foi mencionada como importantes auxílios na jornada após o AVC. Com relação aos atendimentos recebidos pelo SUS, dificuldades relacionadas à demora de agendamento da fisioterapia, e a falta de transporte adequado de acesso aos serviços foram destacados. Assim, a trajetória das pessoas acometidas por AVC no presente estudo foi marcada por adaptações às sequelas e impedimentos motores adquiridos, adaptações na estrutura familiar e nas relações sociais, novos nós acionados que formaram e expandiram a rede social de cada um. Identificar e compreender a trajetória percorrida por uma pessoa que sofreram um AVC revelou a urgência em aprimorar as estratégias de atenção ao AVC com vistas a diminuir as barreiras encontradas por eles na busca pela recuperação, tanto no âmbito do atendimento emergencial, quanto nas ações após a alta hospitalar / Abstract: The current study focused in the journey that individuals affected by a stroke go through from its onset to rehabilitation. The aim of the research was to investigate the social networks used by people affected with a stroke and their family, in order to deal with the disease and its impact on everyday life. The specific objectives were: to determine the individual's socio-educational conditions; to identify the social networks used in the process between impairment and rehabilitation; to understand how individuals evaluate the social networks activated by them; to meet the possible impacts of social networks in the process between impairment and rehabilitation. A research by means of a qualitative methodology was carried out using interviews as a tool to collect data. The participants were five individuals who had a stroke and were in physical therapy. The interviews were conducted individually, and were guided by a questionnaire with open-ended questions. Also, information about the participant's profile was collected. Data was recorded, transcribed, categorized, and subsequently analyzed utilizing content analyses techniques. The age group ranged from 36 to 69 years old, three men and two women, all showing some degree of motor sequel. The results showed that the family members and nongovernmental organizations were important sources of support. When the stroke occurred, informal social networks composed of relatives, acquaintances or neighbors helped in immediate aid, leaving the acknowledgement that such networks play a key role in directing the individual to the necessary health resources. Informal social networks are those who will consolidate the link to formal networks, resulting in a best possible prognosis. In regard to the evaluation of networks, it was detected dissatisfaction concerning to the lack of commitment of the relatives from the affected person. Feelings of sadness, discouragement and frustration were expressed by the participants in response to the physical sequel and its consequences, suggesting the need of the psychological support. The changes in their daily routine after the stroke were closely related to the social networks, since that in most cases, these organisms need to be close to people or services that could offer better conditions for their recovery. Concerning the formal networks, satisfaction with religious organizations and, consequently, the faith in God were mentioned as important aids in the journey after a stroke. Regarding to the services offered by SUS, difficulties related to the delay on scheduling physiotherapy sessions and also related to the lack of adequate transportation to services were highlighted. Therefore the trajectory of the participants of this study, since the stroke and during the process of rehabilitation, was characterized by the need to adapt to the motor impairments and its consequences followed by adaptations to changes in family structure and social relations. In this context, new nodes were activated, which shaped and expanded their social network / Mestrado / Interdisciplinaridade e Reabilitação / Mestra em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação
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Rede social da mulher no contexto do aleitamento materno

Monte, Giselle Carlos Santos Brandão 27 December 2012 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-05T14:57:10Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Completa.pdf: 2263151 bytes, checksum: 49f09ca8ae105e321d212b078bbf2dc0 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-05T14:57:10Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Completa.pdf: 2263151 bytes, checksum: 49f09ca8ae105e321d212b078bbf2dc0 (MD5) Previous issue date: 2012-12-27 / A amamentação é uma prática que envolve tanto os aspectos biológicos como questões socioculturais da mulher. Assim ela precisa das pessoas de sua rede social que pode servir de incentivo ou desestímulo. Desse modo, esse estudo teve como objetivo avaliar as práticas da rede social primária e secundária da mulher na determinação da duração do aleitamento materno exclusivo. O artigo de revisão integrativa objetivou identificar as ações desenvolvidas pelos atores da rede social da mulher na amamentação. A amostra foi constituída por 28 estudos publicados em português, inglês e espanhol, entre 2002 e 2011, disponíveis na Cochrane e bases de dados MEDLINE, LILACS, IBECS, os quais evidenciaram que a influência das mães, avós e sogras fundamentada no mito do leite fraco, a presença do companheiro na divisão das atividades domésticas e as orientações e o acolhimento dos profissionais de saúde podem determinar o início e continuidade ou não da amamentação. Outros atores que poderão fazer parte desta rede não foram citados nos estudos selecionados, como a família extensiva. O artigo original objetivou avaliar a associação entre as práticas da rede social da mulher e a duração do aleitamento materno exclusivo à luz da Teoria de Rede de Sanicola. Estudo transversal e analítico, realizado com 158 mulheres em Recife-PE. Foi realizada análise multivariada a partir de um modelo hierárquico do aleitamento materno exclusivo aos seis meses de vida da criança, contemplando fatores socioeconômicos, maternos, de assistência à saúde e os tipos de apoio da rede social primária e secundária (apoio emocional, informativo, instrumental, presencial e auto-apoio), utilizando a regressão de Poisson com variância robusta. A rede social que mais apoiou a mulher foi a rede primária (p >0,001), a qual apresentou laços fortes e de proximidade, principalmente com sua mãe (22,19%) e o companheiro (16,58%). A rede social secundária, ao contrário, demonstrou ter laços fracos e estar distante da mulher. Ter amamentado filhos anteriores (p=0,021) e o apoio presencial (p=0,007) foram estatisticamente significantes para o aleitamento materno exclusivo e o apoio informativo foi associado ao desmame precoce (p=0,002). As práticas da rede social da mulher, neste estudo, não foram determinantes para o aleitamento materno exclusivo. Por isso, a educação em saúde é necessária para que haja a contextualização, o diálogo, a troca de saberes e de experiências sobre esta prática, fomentando que todos os atores das redes sejam coparticipantes da amamentação e, assim, compreendam as nuances sociais que permeiam o aleitamento materno, transformando os paradigmas existentes. A teoria de Sanicola é um dos caminhos para envolver todos os membros da rede social primária e secundária, em especial o enfermeiro, para no cuidado de mulheres durante o processo da amamentação.
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A rede social do homem com câncer na perspectiva bioecológica: contribuições para a enfermagem / The social network of the man with câncer in the bioecological perspective: contributions to the nursing

Feijó, Aline Machado 20 December 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T13:49:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Aline Machado Feijo.pdf: 750492 bytes, checksum: b45e587d73138659a4f0b8328f6a89ed (MD5) Previous issue date: 2010-12-20 / The man who experiences the cancer, chronicle disease considered by society as fatal and stigmatized, needs more effectively of his social network, which serves as a support to live this situation in a safer manner. This way, it is considered of extreme relevance knowing the social network of the man when he gets sick, in other words, which supporting relations and bonds in this situation. It is also important the health professionals, specially the nurses, in the moment they identify this network try to reinforce the bonds that are intense and healthy and propose to the clients to plan in group ways of improving or modify the fragilized and stressed bonds. The study had as an objective to know the social network of the man with cancer in chemotherapeutic treatment, in the bioecological perspective. It consists in a qualitative study which used as a theoretical referential the bioecological model by Urie Bronfenbrenner and the method of Ecological insertion. It was developed with three man with cancer attended in the service of chemotherapy of the Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas, in the period of April to September of 2010, realizing in average six meeting with each one of the subjects. The first approach to the subjects was realized in this service when they were invited to participate of the study, and after that the meetings were realized in the house of each one with a early schedule. The data collection occurred through a semistructured interview and ecomap, with record in field diary. The data were submitted to thematic analyses. It was certified that the strengthening of the relations and development of the man with cancer are necessary positive characteristics in his social network, like: presence, communication, sharing, trust, respect, appreciation, reception, interest, help and protection. These are ways of matured support overtime which influenced in the life of the people in a healthy way. It is essential for his reorganization in the process of sickening. It is necessary emphasize the nurse may become a supporting bond, because it s the health professional who should be closer to the client and, this way, could have more easiness to communicate and get the necessities of the sick person, and even become the link between the person/family (microsystem) and the other systems. Besides, knowing the social network of these people is essential to intervene in a positive way in their relations. So, it is intended with this research extend the knowledge of the health professionals and stimulate the production of more investigations focused in this area, in order to deepen the knowledge about the social network of the man with cancer, emphasizing the importance of the supporting bonds in this condition. / O homem que experencia o câncer, doença crônica considerada pela sociedade como fatal e estigmatizada, necessita mais efetivamente de sua rede social, que serve de suporte para vivenciar essa situação de maneira mais segura. Dessa forma, considera-se de extrema relevância conhecer a rede social do homem quando ele adoece, ou seja, quais suas relações e vínculos apoiadores nessa situação. É importante, também, que os profissionais de saúde, especialmente os enfermeiros, ao identificar essa rede procurem reforçar os vínculos que são intensos e saudáveis e propor aos clientes que planejem em conjunto maneiras de melhorar ou modificar os vínculos fragilizados e estressantes. O estudo objetivou conhecer a rede social do homem com câncer em tratamento quimioterápico, na perspectiva bioecológica. Consiste em um estudo qualitativo que utilizou como referencial teórico o Modelo Bioecológico de Urie Bronfenbrenner e o método de Inserção Ecológica. Foi desenvolvido com três homens com câncer atendidos no Serviço de Quimioterapia do Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas, no período de abril a setembro de 2010, realizando-se, em média, seis encontros com cada um dos sujeitos. A primeira abordagem aos sujeitos foi realizada neste serviço quando foram convidados a participar do estudo, e posteriormente os encontros foram realizados no domicílio de cada um com agendamento prévio. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevista semi-estruturada e ecomapa, com registro em diário de campo. Os dados foram submetidos à análise temática. Constatou-se que, para o fortalecimento das relações e desenvolvimento do homem com câncer, são necessárias características positivas em sua rede social, como: presença, comunicação, compartilhar, confiança, respeito, valorização, acolhimento, interesse, ajuda e proteção. Essas são formas de apoio amadurecidas ao longo do tempo, que influenciam na vida das pessoas de maneira saudável, sendo fundamentais para a sua reestruturação no processo de adoecimento. Faz-se necessário enfatizar que o enfermeiro pode vir a ser um vínculo apoiador, por ser o profissional de saúde que deveria estar mais próximo ao cliente e, desta forma, poderia ter mais facilidade para comunicar-se e captar as necessidades da pessoa enferma, e até mesmo tornar-se um elo entre a pessoa/família (microssistema) e os outros sistemas. Além disso, conhecer a rede social destas pessoas é fundamental para intervir de forma positiva em suas relações. Assim, pretende-se com essa pesquisa ampliar o conhecimento dos profissionais de saúde e estimular a produção de mais investigações com esse enfoque, a fim de aprofundar o conhecimento sobre a rede social do homem com câncer, enfatizando a importância dos vínculos apoiadores nesta condição.
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Paternidade na adolescência no contexto dos serviços de saúde, escola e comunidade: uma perspectiva bioecológica / Fatherhood in adolescence in the context of health services, school and community;a bio-ecological perspective

Bordignon, Simoní Saraiva 14 November 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T13:49:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Simoni Saraiva Bordignon.pdf: 820840 bytes, checksum: e6484270dadf9cfd02a55d1cce6a0bc5 (MD5) Previous issue date: 2012-11-14 / The fatherhood during the adolescence means experiencing a process of transformations and (re) constructions, in search of identity for this man who is still a teenager, as well as for his family. In this context, fatherhood is considered a social role and its development happens by means of the interactions established between the individuals and the environment. The interactions are fundamental components through which people interfere with the behavior of each other, making it possible to develop the human being. This study is justified in seeking to fill the theoretical gap on the issue, since there is a shortage of data that could describe the co-responsible subjects for pregnancy during the adolescence and contribute to modify interactions established by teachers, health professionals, who, often, fail to address of an integral and citizen way the teenage father. Thus, we had as goal: know about the perception of teenage fathers with regard to their interaction with the health service, school and community. This is a study with qualitative approach, exploratory descriptive, constituent of a multi-centric research which is entitled "Social Networks of Support to the Fatherhood in Adolescence". Data collection was performed from June 2009 to June 2010 in the city of Pelotas / RS / Brazil. The respondents were 14 teenager fathers, selected by appointment of teenage puerperal women. The semistructured interviews were conducted in the homes of these subjects, six months after the birth of the child. Through Discursive Textual Analysis and the theoretical referential of Urie Bronfenbrenner, three categories were built. Interaction between the fatherhood and the school: it has showed that teenage fathers refer to valorize the formal education, due it provides a greater benefits for the upbringing of their children and better life conditions for their family, they also recognize the difficulties of balancing the work, study and care of their children and, even those who were not attending school because of work reasons, longed to return to the classroom, location where they pointed out having spent much time of their lives; Regarding the parental interaction established with the health services: the majority of teenage fathers demonstrated to be extremely committed to the care of their children at the Basic Health Unit, claiming that follow expressively the routine consultations, with a willingness to understand the care oriented and discuss on the healthy strategies to be acquired, in an autonomous and independent manner, even stating that, sometimes, they were unable to follow up the consultations due to their work. In the category Paternal interactions experienced in the community: some subjects claimed to continue with their leisure activities, such as playing soccer, attending a samba school, while others refer to feel excluded by their friends and meet difficulties of acceptance in the community ambit. It is possible to conclude that the teenage fathers showed themselves receptive to the formal studies, present and participatory in the health services and in community. Thus, difficulties of interaction with the school, health services and community do not seem to be arising from the insertion of teenagers in the researched environments, but from organization and suitable preparation for the welcome of these teenagers. / A paternidade na adolescência significa vivenciar um processo de transformações e (re)construções, em busca de identidade para este homem ainda adolescente, bem como para sua família. Nesse contexto, a paternidade é considerada um papel social e o seu desenvolvimento acontece através das interações estabelecidas entre os indivíduos e o ambiente. As interações são peças fundamentais por meio das quais as pessoas interferem no comportamento umas das outras, tornando-se possível o desenvolvimento humano. Este estudo justifica-se na busca por preencher a lacuna teórica sobre o tema, visto que há uma escassez de dados que descrevam os corresponsáveis pela gravidez na adolescência e por contribuir para modificar interações estabelecidas por parte dos professores e dos profissionais de saúde, que, muitas vezes, não conseguem abordar de forma integral e cidadã o pai adolescente. Assim, teve-se como objetivo: conhecer a percepção do pai adolescente quanto à sua interação com o serviço de saúde, a escola e a comunidade. Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa, exploratório descritiva, derivado da pesquisa multicêntrica intitulada Redes Sociais de Apoio à Paternidade na Adolescência. A coleta de dados foi realizada no período de junho de 2009 a junho de 2010, na cidade de Pelotas/RS. Foram respondentes 14 pais adolescentes, selecionados por indicação de puérperas adolescentes. As entrevistas semiestruturadas ocorreram no domicílio dos sujeitos seis meses após o nascimento do(a) filho(a). Por meio da Análise Textual Discursiva e o referencial teórico de Urie Bronfenbrenner, foram construídas três categorias. Interação entre a paternidade e a escola: evidenciou que os pais adolescentes valorizavam a educação formal, por proporcionar maiores subsídios para a criação de seus filhos e melhores condições de vida para sua família, reconhecendo também as dificuldades de conciliar trabalho, estudo e o cuidado do filho, e, mesmo os que não estavam frequentando a escola por motivos do trabalho, almejavam voltar à sala de aula, local no qual referiram terem passado grande parte de suas vidas. Em Interação paterna estabelecida com os serviços de saúde: a maioria dos pais adolescentes mostrou estar extremamente comprometida com os cuidados de saúde de seus filhos junto à Unidade Básica de Saúde, alegando acompanhar expressivamente as consultas de rotina, com disposição para entender os cuidados orientados e discutir estratégias saudáveis a serem adquiridas, de maneira autônoma e independente, mesmo referindo que, em alguns momentos, eram impossibilitados de acompanhar as consultas devido ao trabalho. Na categoria Interações paternas vivenciadas na comunidade: alguns sujeitos relataram continuar com suas atividades de lazer, como jogar futebol, frequentar escola de samba, apesar de outros alegarem sentirem-se excluídos pelos amigos e encontrarem dificuldades de aceitação da comunidade. É possível concluir que os pais adolescentes se mostraram receptivos aos estudos formais, presentes e participativos nos serviços de saúde e comunidade. Dessa forma, dificuldades de interação com a escola, serviços de saúde e comunidade parecem não decorrer da inserção do adolescente nos ambientes estudados, mas da sua organização e preparo adequado para o acolhimento desses adolescentes.
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Redes de apoio à paternidade na adolescência : uma abordagem sistêmica na enfermagem

Bueno, Maria Emilia Nunes 20 December 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T13:49:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria Emilia Bueno.pdf: 515324 bytes, checksum: 0a904d71421dd3fbfeef7ea6c88633ea (MD5) Previous issue date: 2010-12-20 / O estudo apresentou como objetivo conhecer as redes sociais de apoio do pai adolescente no exercício da paternidade. Trata-se de um recorte da pesquisa multicêntrica intitulada Redes Sociais de Apoio à Paternidade na Adolescência . Caracteriza-se por apresentar uma abordagem qualitativa, exploratória e descritiva. Utilizou como referencial teórico o Modelo Bioecológico de Urie Bronfenbrenner, do qual emergiu a valorização de compreender o ser humano, a partir de seu contexto baseado nas interações dos processos proximais nas famílias, ao longo das gerações, bem como em outros contextos. Foi desenvolvido com 14 pais adolescentes que tiveram seus filhos em um Hospital de ensino de uma Universidade Federal do Rio Grande do Sul-Brasil. A coleta dos dados deu-se por meio de entrevistas semiestruturadas, as quais foram pré-agendadas e ocorreram no domicílio dos sujeitos seis meses após o nascimento do filho no período de junho de 2009 a junho de 2010. Os dados foram transcritos literalmente e analisados de acordo com a análise temática proposta por Minayo (2007). Evidenciaram que as redes de apoio dos pais adolescentes estavam alicerçadas principalmente nos pais, sogras, padrastos e irmãos. As ações de apoio identificadas foram de natureza, principalmente, psicológica e financeira oriundas das mães ou sogras. A família foi considerada a principal rede de apoio para a vivência da paternidade na adolescência. A partir destes dados, pode-se verificar a importância do pai adolescente obter uma rede social consistente baseada no apoio da família, a qual o auxiliou a exercitar a paternidade na fase da adolescência. Cabe também ressaltar a importância de uma rede social diversificada para este pai, tais como a escola, os amigos, a comunidade, a Unidade Básica de Saúde, favorecendo para um desenvolvimento saudável durante a adolescência o que poderá repercutir em sua vida adulta. / O estudo apresentou como objetivo conhecer as redes sociais de apoio do pai adolescente no exercício da paternidade. Trata-se de um recorte da pesquisa multicêntrica intitulada Redes Sociais de Apoio à Paternidade na Adolescência . Caracteriza-se por apresentar uma abordagem qualitativa, exploratória e descritiva. Utilizou como referencial teórico o Modelo Bioecológico de Urie Bronfenbrenner, do qual emergiu a valorização de compreender o ser humano, a partir de seu contexto baseado nas interações dos processos proximais nas famílias, ao longo das gerações, bem como em outros contextos. Foi desenvolvido com 14 pais adolescentes que tiveram seus filhos em um Hospital de ensino de uma Universidade Federal do Rio Grande do Sul-Brasil. A coleta dos dados deu-se por meio de entrevistas semiestruturadas, as quais foram pré-agendadas e ocorreram no domicílio dos sujeitos seis meses após o nascimento do filho no período de junho de 2009 a junho de 2010. Os dados foram transcritos literalmente e analisados de acordo com a análise temática proposta por Minayo (2007). Evidenciaram que as redes de apoio dos pais adolescentes estavam alicerçadas principalmente nos pais, sogras, padrastos e irmãos. As ações de apoio identificadas foram de natureza, principalmente, psicológica e financeira oriundas das mães ou sogras. A família foi considerada a principal rede de apoio para a vivência da paternidade na adolescência. A partir destes dados, pode-se verificar a importância do pai adolescente obter uma rede social consistente baseada no apoio da família, a qual o auxiliou a exercitar a paternidade na fase da adolescência. Cabe também ressaltar a importância de uma rede social diversificada para este pai, tais como a escola, os amigos, a comunidade, a Unidade Básica de Saúde, favorecendo para um desenvolvimento saudável durante a adolescência o que poderá repercutir em sua vida adulta.

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