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Impacto da esquistossomose mansônica no perfil lipídico e nas concentrações plasmáticas das apolipoproteínas A-I e B

PIMENTA FILHO, Adenor Almeida 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:49:51Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1380_1.pdf: 923122 bytes, checksum: e46d40a57b9c6acc4525e92d53f221d7 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A esquistossomose é uma doença parasitária intravascular presente em regiões de climas tropical e subtropical que acomete, aproximadamente, 200 milhões de pessoas no mundo. Estudos utilizando animais infectados têm demonstrado alterações no metabolismo de lipídios. Entretanto, estudos têm reportado diferenças entre as alterações observadas nos animais e humanos. Desta forma, o presente trabalho teve como objetivo avaliar alterações no perfil lipídico e das apolipoproteínas A-I e B em pacientes portadores da esquistossomose crônica. Amostras de sangue foram coletadas em 136 indivíduos infectados, encaminhados pelo serviço de ultrassonografia do setor gastroenterologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco e em 90 indivíduos saudáveis. Os parâmetros lipídicos foram obtidos por métodos enzimáticos colorimétricos, exceto a VLDL-c e o LDL-c que foram calculados pela equação de Friedwald. Os níveis plasmáticos de Apo A-I e Apo B foram determinados por imunoturbidimetria. Os resultados mostraram que os indivíduos infectados apresentaram níveis diminuídos de Colesterol total, LDL-c, HDL-c e Apo A-I, e níveis elevados de Triglicerídeos, VLDL-c e Apo B, quando comparados com o grupo controle. A relação Apo B/Apo A-I também foi significativamente (p<0,0001) mais elevada nos indivíduos infectados em comparação ao grupo controle. Os resultados também sugerem que a esquistossomose mansônica crônica influi diretamente para elevação da relação Apo B/Apo A-I (O. R. 5,3/p=0,0477). Desta maneira, observou-se que a esquistossomose mansônica crônica provoca alterações no metabolismo lipídico e das apolipoproteínas A-I e B semelhantes aquelas apresentadas por indivíduos portadores de doenças crônicas degenerativas não transmissíveis como, por exemplo, a diabetes mellitus, obesidade e aterosclerose
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Papel protetor do gene humano APOE4 em camundongos transgênicos submetidos pela desnutrição e infecção pelo Criptosporidium parvum / Paper protector gene in human APOE4 mice submitted by malnutrition and Infection Cryptosporidium parvum

Ripardo, Orleâncio Gomes January 2012 (has links)
Orleâncio Gomes Ripardo. Papel protetor do gene humano APOE4 em camundongos transgênicos submetidos pela desnutrição e infecção pelo Criptosporidium parvum. 2012. 185 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-06-18T11:13:59Z No. of bitstreams: 1 2012_tese_ograzevedo.pdf: 6153764 bytes, checksum: 5bbc0cccb42e25c0dff6f9bd0ea5c042 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes(erikaleitefernandes@gmail.com) on 2013-06-18T15:36:18Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_tese_ograzevedo.pdf: 6153764 bytes, checksum: 5bbc0cccb42e25c0dff6f9bd0ea5c042 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-06-18T15:36:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_tese_ograzevedo.pdf: 6153764 bytes, checksum: 5bbc0cccb42e25c0dff6f9bd0ea5c042 (MD5) Previous issue date: 2012 / The vicious cycle of enteric infections and malnutrition during childhood is a major public health problem with devastating consequences and its effects are not fully elucidated. Oria and colleagues in 2005 showed that children with heavy diarrhea burdens when carrying the APOE 4 gene had a better cognitive performance. The aim of this study was to evaluate the protective role of APOE 4 gene in C57BL6J mice challenged by malnutrition induced by a 2% protein diet and intestinal infection caused by Cryptosporidium parvum. We used male C57BL6J mice weighing in average 14g, challenged by malnutrition for a period of 14 days compound with 7 days of C. parvum infection through a single dose of 107 oocysts given by gavage. Study animals were separated according to their genotype, as following: wild-type, APOE knock-out, APOE 3/3 (carriers of the human APOE 3 gene) and APOE 4/4 (carriers of human APOE 4 gene). Control animals received PBS by gavage. Body weight of the animals was monitored daily. Mice were sacrificed in CO2 chamber with posterior cervical dislocation after 14 days from the beginning of the protocol. During the post-infection period, stools samples were collected from the infected mice every other day for real time quantitative PCR (qPCR) assays in order to quantify C. parvum oocysts released in the stools. Ileal samples were immediately frozen in liquid nitrogen and then stored in a freezer at -80°C for molecular analyses. Other samples were fixed in buffered paraformaldehyde (4%) for histological processing. Morphometric parameters were evaluated for villus height and crypt depth in the ileal segments. For detection of a proinflammatory cytokine panel (IL- 1β, IFN-γ, TNF-α, and IL-17), we used the multiplex assay (Luminex xMAP). In addition by qPCR, the cationic amino acid transporter (CAT-1), arginase 1, iNOS, and TLR9 were assessed. Regarding weight, we found a greater adaptation to weight loss in APOE 4 animals in the 2nd and 3rd days of malnutrition (p<0.05) and in the postinfection time there was a significant difference on the 2nd day (p<0.05) compared to all groups. In the morphometric analyses, we found villus blunting and crypt disorganization in APOE knockout mice. We found APOE 4 protection against these alterations compared to all groups (p<0.05). The C. parvum oocyst shedding data indicate an increase in the pro-inflammatory state and anti-parasitic effects seen in the APOE Ko and APOE 4/4 mice, as confirmed by a significant reduction of the C. parvum released in the stools. In addition, we found increased levels of the intestinal pro-inflammatory cytokine (IL-1β) (p<0.05) in the APOE Ko when compared with APOE3/3 and APOE4/4, higher levels of IFN-γ (p<0.05) when compared with wild-type and undernourished APOE Ko controls. The APOE Ko undernourished mice have increased intestinal levels of IL-17 compared with APOE Ko undernourished infected mice. qPCR data demonstrate that the presence of the APOE4 genotype in mice increased the primary transcripts of CAT-1 and arginase 1 in comparison to wild types, APOE Ko, and APOE 3/3 (p<0.05). Furtermore, APOE knockout mice had higher iNOS expression in comparison to all groups (p<0.05). The APOE 4 mice showed significant increase in the expression of TLR9 mRNA in the ileum when compared to APOE Ko mice (p<0.05). Altogether we concluded that the APOE 4 carriers have a balanced pro-inflammatory response, benefiting the C. parvum control, as seen by reduction of the parasite DNA released in the stools, and by improvements in the growth rates in the mice challenged malnutrition/infection, suggesting that the hosts carrying the APOE4 genotype have a better protection against the intestinal alterations induced by the compound challenge of C. parvum infection and malnutrition. / O ciclo vicioso de doenças entéricas na infância é um problema de saúde pública com consequências graves e seus efeitos no desenvolvimento infantil não estão totalmente elucidados. Oriá e colaboradores, em 2005, demonstraram que crianças portadoras do gene APOE 4 com alta morbidade de diarreia apresentavam um melhor desempenho em testes cognitivos. O objetivo desse trabalho foi avaliar o papel protetor do gene APOE 4 em camundongos C57BL6J submetidos à desnutrição induzida por uma ração pobre em proteína (2%) e pela infecção intestinal induzida pelo Criptosporidium parvum. Utilizamos camundongos C57BL6J machos com peso médio de 14 g, submetidos a um período de 14 dias de desnutrição e a 7 dias de infeção por C. parvum meio por meio da gavagem de 107 oocistos. Os animais foram separados segundo o genótipo: wildtype, APOE nocaute (ApoE Ko), APOE 3/3 (com gene APOE 3 humano) e APOE 4/4 (com gene APOE 4 humano). Os animais controles receberam PBS via gavagem. O peso dos animais foi monitorado diariamente. Os camundongos foram sacrificados em câmara de CO2 seguido de deslocamento cervical após 14 dias do início do protocolo. Durante o período de pós-infecção foram coletadas as fezes dos animais infectados em dias alternados, para a realização do PCR quantitativo em tempo real (qPCR) para a análise da quantidade de C. parvum liberada nas fezes. Amostras de íleo foram congeladas em nitrogênio líquido e armazenadas em freezer a -80ºC para as análises moleculares. Outras amostras foram fixadas em paraformaldeído tamponado (4%) para processamento histológico. Foram avaliados os parâmetros morfométricos de altura de vilo e profundidade de cripta nos segmentos ileais. Para a detecção de citocinas próinflamatórias de interesse (IL-1β, IFN- γ, TNF-α e IL-17), utilizou-se o ensaio multiplex (Luminex xMAP). Ainda por qPCR avaliou-se o transportador catiônico de aminoácidos (CAT-1), arginase 1, iNOS e TLR9. No peso encontramos uma maior adaptação a perda de peso nos animais APOE 4 no 2o e 3o dias de desnutrição em comparação a todos os grupos (p<0,05). No período de pós-infecção verificou-se diferença significante no 2o dia (p<0,05) em comparação a todos os grupos. Nas análises morfométricas, encontramos uma redução na altura de vilos e profundidade de criptas nos animais APOE nocautes, já nos animais APOE 4/4 ocorreu uma proteção contra esses danos em comparação a todos os grupos (p<0,05). Os dados da análise de liberação de oocistos nas fezes evidenciaram um aumento do estado pró-inflamatório e antiparasitário nos animais APOE Ko e APOE 4/4, verificado por meio de uma redução na quantidade de C. parvum liberado nas fezes de maneira significativa. Houve um aumento dos níveis intestinais das citocinas pró-inflamatórias IL-1β (p<0,05) nos animais APOE Ko desnutridos e infectados em comparação com APOE3/3 e APOE4/4, e altos níveis de IFN-γ (p<0,05) em comparação com os controles selvagens e o grupo APOE Ko desnutrido controle. Os animais desnutridos controles APOE Ko tiveram aumento dos níveis intestinais de IL-17 (p<0,05) quando comparados aos animais APOE Ko desnutridos infectados. Dados de qPCR evidenciam que a presença do genótipo APOE4 em camundongos aumenta os transcritos primários de CAT-1 e arginase - 1 no íleo em relação aos selvagens, APOE Ko e APOE3 (p<0,05) e que os animais nocautes aumentaram a expressão de iNOS em relação aos outros grupos (p<0,05). Os animais APOE 4 desnutridos e infectados apresentaram uma expressão significativamente aumentada nos níveis de mRNA para TLR9 no íleo comparado com os APOE Ko igualmente desafiados (p<0,05). A partir dos nossos achados, podemos concluir que o animais com genótipo APOE 4 possuem uma ação pró-inflamatória controlada, o que favorece o combate ao C. parvum, visto que reduz a quantidade de DNA do parasita liberado nas fezes e melhora a taxa de crescimento de animais submetidos pela desnutrição/infecção, sugerindo que hospedeiros com genótipo APOE 4 possuem uma maior proteção contra as alterações intestinais induzidas pela combinação de C. parvum e desnutrição.
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Participação da Apolipoproteína-e na Atividade Microbicida in Vitro Contra o Mycobacterium Tuberculosis

ROSSI, K. B. 29 August 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:34:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8103_Dissertação Kaymerê Final Corrigida.pdf: 1721673 bytes, checksum: 349a8b28df3024da428191034c651c47 (MD5) Previous issue date: 2014-08-29 / A parede celular de Mycobacterium tuberculosis (Mtb) é constituída por 60% de lipídios, impedindo a passagem de uma grande quantidade de substâncias, além de desempenhar um importante papel na munopatogênese. A apresentação desses antígenos aos linfócitos se dá por meio de moléculas do tipo CD1. Por sua vez a Apolipoproteína-E (ApoE), glicoproteína amplamente distribuída nos tecidos, pode facilitar a apresentação de lipídios pelo CD1. A ApoE possui três principais alelos ApoE- &#61541;2, 3 e 4, que codificam três isoformas de proteínas, tipos 2, 3 e 4, que possuem diferentes estruturas e funções. A presença de determinadas isoformas da ApoE está associada a doenças infecciosas, como herpes labial, dano hepático severo causado pelo vírus da hepatite C, diarréia infantil e tuberculose pulmonar. Neste contexto, avaliamos a participação da ApoE na atividade microbicida in vitro frente ao Mtb. Para tanto, foram arrolados 13 indivíduos PPD-, 17 indivíduos PPD+ e 4 indivíduos com tuberculose pulmonar ativa. O uso de plasma humano depletado de ApoE nos experimentos de atividade microbicida in vitro mostraram um aumento significante (p=0,02) no número de micobactérias (431.5 ± 81.92 UFC) quando comparado ao grupo controle (313.0 ± 74.61 UFC). Esses resultados foram confirmados por um modelo experimental utilizando esplenócitos de camundongos de camundongos C57BL/6 (815.9 ± 76.32 UFC) e animais APOE nocaute (1133 ± 86.85 UFC) (p= 0.021). Quanto à produção de IL-10, no grupo PPD+, observamos que o grupo com depleção de ApoE (866.7 ± 447.8) apresentou uma produção menor desta citocina com relação ao controle infectado (1089 ± 481.3) (p=0,023). Já em relação ao IFN-&#61543;, em ambos os grupos observou-se, após 72 horas, uma tendência à diminuição da produção dessa citocina no grupo com depleção, com relação ao grupo controle. Esses dados sugerem que a ApoE tem papel distinto na ativação da resposta imune e sua ausência pode prejudicar a resposta imune frente à tuberculose.
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Participação da apolipoproteína-E na atividade microbicida “in vitro” contra o Mycobacterium tuberculosis

Rossi, Kaymerê Bispo 29 August 2014 (has links)
Submitted by Maykon Nascimento (maykon.albani@hotmail.com) on 2015-08-18T17:52:28Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Participacao da apolipoproteina E na atividade microbicida in vitro contra o Mycobacterium tuberculosis.pdf: 1715784 bytes, checksum: 67066f843ccafe272634d4cea98ab7ef (MD5) / Approved for entry into archive by Patricia Barros (patricia.barros@ufes.br) on 2015-08-19T13:14:49Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Participacao da apolipoproteina E na atividade microbicida in vitro contra o Mycobacterium tuberculosis.pdf: 1715784 bytes, checksum: 67066f843ccafe272634d4cea98ab7ef (MD5) / Made available in DSpace on 2015-08-19T13:14:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Participacao da apolipoproteina E na atividade microbicida in vitro contra o Mycobacterium tuberculosis.pdf: 1715784 bytes, checksum: 67066f843ccafe272634d4cea98ab7ef (MD5) Previous issue date: 2014 / A parede celular de Mycobacterium tuberculosis (Mtb) é constituída por 60% de lipídios, impedindo a passagem de uma grande quantidade de substâncias, além de desempenhar um importante papel na imunopatogênese. A apresentação desses antígenos aos linfócitos se dá por meio de moléculas do tipo CD1.Por sua vez a Apolipoproteína-E (ApoE), glicoproteína amplamente distribuída nos tecidos, pode facilitar a apresentação de lipídios pelo CD1. A ApoE possui três principais alelos ApoE- 2, 3 e 4, que codificam três isoformas de proteínas, tipos 2, 3 e 4, que possuem diferentes estruturas e funções. A presença de determinadas isoformas da ApoE está associada a doenças infecciosas, como herpes labial, dano hepático severo causado pelo vírus da hepatite C, diarréia infantil e tuberculose pulmonar. Neste contexto, avaliamos a participação da ApoE na atividade microbicida in vitro frente ao Mtb. Para tanto, foram arrolados 13 indivíduos PPD-, 17 indivíduos PPD+ e 4 indivíduos com tuberculose pulmonar ativa. O uso de plasma humano depletado de ApoE nos experimentos de atividade microbicida in vitro mostraram um aumento significante (p=0,02) no número de micobactérias (431.5 ± 81.92 UFC) quando comparado ao grupo controle (313.0 ± 74.61 UFC). Esses resultados foram confirmados por um modelo experimental utilizando esplenócitos de camundongos de camundongos C57BL/6 (815.9 ± 76.32 UFC) e animais APOE nocaute (1133 ± 86.85 UFC) (p = 0.021). Quanto à produção de IL-10, no grupo PPD+, observamos que o grupo com depleção de ApoE (866.7 ± 447.8) apresentou uma produção menor desta citocina com relação ao controle infectado (1089 ± 481.3) (p=0,023). Já em relação ao IFN-, em ambos os grupos observou-se, após 72 horas, uma tendência à diminuição da produção dessa citocina no grupo com depleção, com relação ao grupo controle. Esses dados sugerem que a ApoE tem papel distinto na ativação da resposta imune e sua ausência pode prejudicar a resposta imune frente à tuberculose / Lipids compose about 60% of the Mycobacterium tuberculosis (Mtb) cell wall, preventing the passage of a large amount of substances and plays an important role in its immunopathogenesis. CD1 molecules present these antigens to lymphocytes Apolipoprotein E (ApoE) is a glycoprotein with wide tissue distribution, which facilitates the presentation of lipids by CD1. ApoE has three major protein isoforms: ApoE2, ApoE3 and ApoE4, which have different structure and function. Some isoforms are associated to some infectious diseases, such as labial herpes, severe liver damage caused by hepatitis C, children diarrhea and lung tuberculosis. At this context, we evaluated the involvement of ApoE in microbicidal activity in vitro against Mtb. Hence, 34 volunteers were invited to participate in our study, 13 TST-, 17 TST+ and 4 individuals with active pulmonary tuberculosis. The use of ApoE depleted human plasma at the in vitro microbicidal activity assays showed a significant increase (p=0,02) in the numbers of mycobacteria (431.5 ± 81.92 UFC) when compared to the control group (313.0 ± 74.61 UFC). Those results were confirmed by an experimental model using splenocytes from C57BL/6 mice (815.9 ± 76.32 UFC) and APOE knockout animals (1133 ± 86.85 UFC) (p = 0.021). In addition, cells from TST positive individuals produced significantly lower IL-10 when infected by Mtb in the presence of ApoE depleted human plasma (866.7 ± 447.8 pg/ml) than in the presence of untreated plasma (1089 ± 481.3) (p=0,023). Our data suggest that ApoE have a remarkable role in the activation of immune response and its absence can impair immunity to tuberculosis
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Fatores de risco para doenças crônica degenerativas não transmissíveis em pacientes com esquistossomose crônica

Pimenta Filho, Adenor Almeida, Pimenta Filho, Adenor Almeida 31 January 2013 (has links)
Submitted by Eduardo Barros de Almeida Silva (eduardo.philippe@ufpe.br) on 2015-04-17T11:57:39Z No. of bitstreams: 2 tese adenor Pimenta filho.pdf: 2908288 bytes, checksum: 02a550442578fd01280845f44a78e944 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-17T11:57:39Z (GMT). No. of bitstreams: 2 tese adenor Pimenta filho.pdf: 2908288 bytes, checksum: 02a550442578fd01280845f44a78e944 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013 / A esquistossomose é uma doença parasitária presente em regiões de climas tropicais e subtropicais. Aproximadamente 200 milhões de pessoas ao redor do mundo estão infectadas pela doença. A fase crônica é caracterizada por comprometimento de órgãos e tecidos principalmente fígado e baço. A forma hepatoesplênica (HS) é o estágio mais avançado, no qual se observam maiores danos no parênquima hepático, hipertensão portal e congestão hepática. Em muitos pacientes na forma HS se faz necessária cirurgia de esplenectomia (pacientes HSS). Na forma HS, ocorrem grandes alterações no metabolismo de lipídios. Alterações lipídicas são consideradas importantes fatores de risco para Doenças Crônica Degenerativas Não Transmissíveis (DCDNT) tais como diabetes mellitus, resistência insulínica (RI) e doenças cardiovasculares (DCV). Além disso, fatores genéticos também podem influenciar no padrão e grau de alteração lipídicas. O polimorfismo do gene da Apolipoproteína E (Apo E) tem sido reportado como um importante fator contributivo para alterações lipídicas. O objetivo deste estudo foi investigar em pacientes esquistossomóticos a ocorrência de fatores de risco para DCDNT tais como RI e dislipidemias bem como a influência do polimorfismo do gene da Apo E nas alterações lipídicas. Para tanto foram obtidas amostras de plasma sangüíneo de indivíduos HS e HSS bem como de indivíduos saudáveis. Foram determinadas as concentrações plasmáticas de insulina e glicose de jejum, triglicerídios, HDL-c, VLDL-c, LDL-c, colesterol total, LDL-oxidada, Albumina, transaminase glutâmico oxalacética (TGO), transaminase glutâmico pirúvica (TGP), fosfatase alcalina e gama glutaril transferase (GGT). Além de terem sido determinados os valores de HOMA-IR e da razão triglicerídios por HDL-c para acessar a resistência e os índices de Castelli para acessar o risco de desenvolver DCV, além de extrair DNA leucocitário para determinar o polimorfismo do gene da Apo E. Os indivíduos HS e HSS apresentaram níveis mais elevados de LDL-oxidada, das enzimas hepáticas, bem como da glicemia e insulina de jejum e HOMA-IR, além de níveis mais baixos de Colesterol, triglicerídios e albumina, quando comparado ao grupo controle. Não houve diferença significativa da razão triglicerídios/HDL-c, bem como dos índices de Castelli entre os grupos. O polimorfismo do gene da Apo E também influenciou na maneira pela qual a esquistossomose modula o metabolismo de lipídios. Desta maneira, os resultados demonstraram que os indivíduos portadores da esquistossomose crônica apresentaram alterações no metabolismo lipídico, elevadas concentrações de LDL-oxidada e um quadro de resistência insulínica. Estes, por sua vez, representam importantes fatores de risco para o desenvolvimento de DCDNTs.
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Projeto Bambuí: Um Estudo Epidemiológico de Base Populacional do Polimorfismo da Apolipoproteína E e sua Associação com Variáveis Demográficas, Biológicas e com a Hipertensão Arterial Prevalente em Idosos

Fuzikawa, Alberto Kazuo January 2007 (has links)
Submitted by Nuzia Santos (nuzia@cpqrr.fiocruz.br) on 2013-01-24T17:51:01Z No. of bitstreams: 1 Alberto kazuo fuzikawa.pdf: 276958 bytes, checksum: 80d1525e280d315c92a5de15284db642 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-01-24T17:51:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Alberto kazuo fuzikawa.pdf: 276958 bytes, checksum: 80d1525e280d315c92a5de15284db642 (MD5) Previous issue date: 2007 / A apolipoproteína E (apoE) é um gene polimórfico, cujo produto protéico tem múltiplas funções no organismo humano, sobretudo no metabolismo lipídico. Tem sido investigado no contexto do envelhecimento, mas existem poucos estudos em populações bem definidas de idosos em países em desenvolvimento. Os objetivos deste trabalho foram (1) descrever a distribuição dos alelos comuns da apoE ( 2, 3, 4) e seus genótipos, numa população de 1.408 idosos (80,8% de todos os idosos com idade 60 anos) da linha de base da coorte de Bambuí, MG, Brasil, e estudar sua associação com variáveis demográficas (idade, sexo e cor da pele), (2) analisar a associação do polimorfismo da apoE com hipertensão arterial prevalente e variáveis biológicas (pressão arterial sistólica, diastólica, HDL colesterol, LDL colesterol e triglicérides), considerando potenciais fatores de confusão como idade, sexo, fatores de risco cardiovascular, ácido úrico e creatinina séricos. As amostras de DNA foram amplificadas pela reação em cadeia da polimerase e posteriormente digeridas com a enzima de restrição HhaI. O alelo 3 predominou (80,0%), seguido pelo 4 (13,5%) e 2 (6,5%). Todos os seis genótipos possíveis foram observados, sendo o genótipo 3 3 o mais freqüente (63,4%). Esta distribuição é semelhante à descrita em populações ocidentais. A análise de associação com variáveis demográficas foi feita por regressão logística multinomial, usando como variáveis dependentes os três alelos, seis genótipos e o número de alelos 4 por indivíduo. O sexo não se mostrou associado ao número de alelos 4, mas a cor de pele negra apresentou forte associação com a presença de dois alelos 4 (OR ajustado para idade e sexo = 7,38; IC 95% = 1,93-28,25), mostrando que Afro-brasileiros têm alta prevalência do alelo 4, como observado em populações negras Africanas. Nenhuma associação foi encontrada entre idade e o polimorfismo da apoE, sugerindo ausência de associação entre os genótipos e mortalidade nesta população. Hipertensão arterial, definida como pressão arterial sistólica 140 mmHg e / ou diastólica 90 mmHg, ou uso de medicação anti-hipertensiva, apresentou prevalência de 61,3%. Nas análises de associação com a pressão arterial e variáveis biológicas, a variável exploratória foi o genótipo da apoE, classificada em portadores de 2 ( 2 2 e 2 3) e portadores de 4 ( 4 4 e 3 4), tendo como grupo de referência os 3 3. Foram usados modelos de regressão linear múltipla para avaliar a associação com as variáveis biológicas e modelos de regressão de Poisson para estimar as razões de prevalência da hipertensão. Comparados aos homozigotos 3 3, os portadores de 2 tinham níveis séricos mais baixos de LDL colesterol (p < 0,001) e mais altos de triglicérides (p = 0,022), enquanto os portadores de 4 tinham níveis séricos mais altos de LDL colesterol (p = 0,036). Os portadores de 2 e de 4 não mostraram associação com a hipertensão arterial prevalente (razões de prevalência ajustados = 0,94, IC 95% = 0,83-1,07 e 0,98; IC 95% = 0,89-1,07, respectivamente), fornecendo evidência epidemiológica para a ausência de associação entre os genótipos da apoE com a hipertensão arterial prevalente entre idosos. / Apolipoprotein E (apoE) is a polymorphic gene, whose protein product is involved in several key roles in the human body, especially in lipid metabolism. It has been investigated in the context of aging, but there are few studies in well defined populations from developing countries. The objectives of this study were (1) to describe the allelic and genotypic distribution of the common apoE polymorphism ( 2, 3, 4) in a population of 1,408 elderly members (80.8% of all residents 60 years of age) from the baseline of a cohort from Bambuí city, Brazil, and to evaluate its association with demographic variables such as age, gender and skin color and (2) to analyze the association of the apoE polymorphism with prevalent arterial hypertension and biological variables (systolic blood pressure, diastolic blood pressure, HDL cholesterol, LDL cholesterol and triglycerides) in this population, considering potential confounding factors such as age, gender, cardiovascular risk factors, serum uric acid and creatinine. DNA samples were amplified by polymerase chain reaction and then digested with HhaI restriction enzyme. The 3 allele was predominant (80.0%), followed by 4 (13.5%) and 2 (6.5%). All six possible genotypes were observed, with 3 3 being the most frequent (63.4%). This distribution is similar to that described in other western populations. Analysis of association with demographic variables was done by multinomial logistic regression, using as dependent variables the three alleles, six genotypes and the number of 4 alleles per individual. Gender was not associated with the number of 4 alleles, but black skin color was strongly and independently associated with the presence of two 4 alleles (OR adjusted for age and gender = 7.38, 95% CI = 1.93-28.25), showing that African-Brazilians have a high prevalence of the 4 allele, as described in black African populations. No association was found between age and apoE polymorphism, suggesting an absence of association between apoE genotypes and mortality in this population. Arterial hypertension defined as systolic blood pressure 140 mmHg and / or diastolic blood pressure 90 mmHg, or use of antihypertensive medication, was present in 61.3% of participants. For the analysis of association with prevalent arterial hypertension and biological variables the exposure variable was the apoE genotype, divided as 2 carriers ( 2 2 and 2 3) and 4 carriers ( 4 4 and 3 4), having 3 homozygotes as the reference group. Multiple linear regression models were used to study association with biological variables and Poisson regression models to estimate prevalence ratios for hypertension. Compared to the 3 homozygotes, 2 carriers had lower levels of LDL cholesterol (p < 0.001) and higher levels of triglycerides (p = 0.022), while 4 carriers had higher levels of LDL cholesterol (p = 0.036). Neither the 2 or 4 carrier status was associated with hypertension (adjusted prevalence ratios = 0.94, 95% CI = 0.83-1.07 and 0.98, 95% CI = 0.89-1.07, respectively), providing epidemiologic evidence for the lack of association of apoE genotype with prevalent hypertension in old age.
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Polimorfismo genético da apolipoproteína E e avaliação sociodemográfica em pacientes com periodontite crônica

Teles, Patricia de Barros January 2013 (has links)
TELES, Patricia de Barros. Polimorfismo genético da apolipoproteína E e avaliação sociodemográfica em pacientes com periodontite crônica. 2013. 97 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-03-17T12:41:40Z No. of bitstreams: 1 2013_dis_pbteles.pdf: 1461989 bytes, checksum: 2ec2d2a056edac264128a2ace887df84 (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2014-03-17T12:42:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_dis_pbteles.pdf: 1461989 bytes, checksum: 2ec2d2a056edac264128a2ace887df84 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-03-17T12:42:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_dis_pbteles.pdf: 1461989 bytes, checksum: 2ec2d2a056edac264128a2ace887df84 (MD5) Previous issue date: 2013 / Chronic periodontitis (CP) is characterized by an inflammation in the supporting tissues of the teeth. It is primarily caused by bacteria, but progression is associated with individual host response. CP is a complex and multifactorial disease. Genetic and environmental factors interacting can modify the clinical cause of the disease. Genetic polymorphisms have been studied to identify possible genetic markers and explain differences in the inflammatory cytokines expression. Apolipoprotein E (apoE) is an important protein in lipid metabolism and is also envolved in pathophysiological processes. The aim of this study was to investigate whether there is an association of the APOE polymorphisms with the CP´s susceptibility in subjects that sought periodontal treatment at Dental School of Federal University of Ceara and evaluate sociodemographic status related with the disease. A sample of 109 subjects between 30 and 70 years (mean age = 44,5 ± 9,64) were grouped into: 53 controls and 56 subjects with CP. DNA was obtained through a mouthwash and oral mucosa scraping and genotyped by PCR-RFLP method (Polimerase Chain Reaction – Restrict Fragment Length Polymorphism). Differences in the allele and genotype frequencies were assessed by Chi-squared test (p˂0.05). The risk associated with alleles and genotypes was calculated as odds ratio (OR) with 95% confidence intervals (CI). Logistic regression was used to associate sociodemographic status with CP and genotypes. No differences were observed in the apoE allelic distribution regarding control and periodontitis groups. Age and socio-economic status increase the risk for having CP, since individuals with lower socio-economic status was about 3-fold more likely to develop periodontitis (OR=3.1) and increase in age enhances the risk in 5.1% to develop disease in each year of age. Hypertension was a factor of clinic importance in development of CP, since subjects who self-reported hypertensive have 2,5-fold more likely to develop disease than individuals who not self-reported hypertension, although no statistic difference was reached. Similarly, CP was also associated with lower education level (OR=3.7). The polymorphism in the APOE gene was not associated with the susceptibility to CP in the studied population. / A periodontite crônica inflamatória (PC) caracteriza-se por um processo inflamatório nos tecidos de suporte dos dentes. É causada inicialmente por bactérias, mas sua progressão está relacionada à resposta individual do hospedeiro. É uma doença multifatorial e complexa, na qual fatores genéticos e ambientais interagem, promovendo e modificando a expressão clínica da doença. Polimorfismos de genes envolvidos no processo inflamatório têm sido estudados no intuito de identificar possíveis marcadores genéticos e elucidar diferenças na expressão de citocinas mediadoras da inflamação. Apolipoproteína E (apoE) é uma proteína de importância no metabolismo lipídico e está envolvida em processos fisiopatológicos. O objetivo deste estudo foi investigar se há associação do polimorfismo do gene da apoE com a susceptibilidade à PC em indivíduos que procuraram o serviço odontológico da clínica de Periodontia da Universidade Federal do Ceará e avaliar achados sociodemográficos relacionados com essa doença. Foram selecionados 109 indivíduos entre 30 e 70 anos (média = 44,5 ± 9,64) de ambos os gêneros e agrupados da seguinte forma: grupo controle n=53 e grupo Periodontite Crônica n=56. Foi extraído DNA a partir de um bochecho e esfregaço da mucosa oral e o polimorfismo da apoE foi identificado pelo método de PCR-RFLP (reação de polimerase em cadeia – polimorfismo com restrição de fragmentos) e submetidos à eletroforese em gel de agarose a 5%. As distribuições da frequência alélica e dos genótipos foram avaliadas pelo teste qui-quadrado (p˂0,05). O risco associado com alelos e genótipos foi calculado como odds ratio (OR) com intervalo de confiança (IC) de 95%. Para relacionar os achados sociodemográficos com a PC em indivíduos com alelos específicos foi utilizada a análise de regressão logística. Os resultados da análise individual do polimorfismo da apoE não evidenciaram associação dos alelos e genótipos com a susceptibilidade à PC. Observou-se associação entre a doença e a renda familiar mensal, de maneira que a chance de adoecer aumenta 3 vezes quando a renda diminui de mais que 3 salários-mínimos para a renda de 1 a 3 salários-mínimos. Ainda, há um aumento significativo na chance de desenvolver a doença em 5,1% a cada ano de vida. Indivíduos que reportaram hipertensão arterial tiveram uma chance quase 2,5 vezes maior de ter a PC do que o grupo controle apesar de não ter dado significado estatístico. Da mesma forma, foi encontrada maior chance de desenvolver a doença em indivíduos com baixo nível de escolaridade (OR=3,7). O polimorfismo da apoE não está associado à PC na população estudada.
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Síndrome metabólica e concentrações de apolipoproteínas a-i e b-100 em adolescentes com excesso de peso

BARRETO NETO, Augusto Cesar 31 January 2012 (has links)
Submitted by Susimery Vila Nova (susimery.silva@ufpe.br) on 2015-04-10T19:05:06Z No. of bitstreams: 2 AA_TESE_AUGUSTO BARRETO_24_FINAL.pdf: 7044027 bytes, checksum: b32212b7e2af41f68cadfffb8f3eb892 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-10T19:05:06Z (GMT). No. of bitstreams: 2 AA_TESE_AUGUSTO BARRETO_24_FINAL.pdf: 7044027 bytes, checksum: b32212b7e2af41f68cadfffb8f3eb892 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012 / A Síndrome Metabólica (MetS) é uma desordem complexa representada por um conjunto de fatores de risco cardiovasculares, usualmente relacionados à deposição central de gordura. Existem importantes lacunas no que se refere ao grau da ocorrência da MetS em adolescentes, bem como sobre a contribuição de marcadores aterogênicos, a exemplo das apolipoproteínas A-I (APOA-I) e B100 (APOB-100) nessa síndrome. Este estudo tem como objetivos estimar as prevalência de excesso de peso e da MetS em adolescentes escolares, analisar e caracterizar as concentrações de apolipoproteínas A-I e B-100 em escolares com ou sem MetS. Foram desenvolvidos 2 estudos de corte transversal, sequenciais, envolvendo a mesma população de escolares de 10 a 19 anos de ambos os sexos, regularmente matriculados na rede pública e privada de ensino do município de Vitória de Santo Antão-PE. O primeiro corte rastreou o excesso de peso em 2.866 escolares e o segundo corte, a MetS naqueles escolares que apresentaram excesso de peso no primeiro screening. Para avaliação do perfil das apolipoproteínas nos escolares diagnosticados com MetS, foi constituído um grupo controle, selecionado entre os escolares que não apresentaram MetS. Esse pareamento permitiu estabelecer um parâmetro de comparação mais apropriado para avaliação das eventuais flutuações na distribuição das apolipoproteínas na MetS. A amostra foi do tipo poli-etapas, selecionando-se as unidades amostrais elementares por partilha proporcional. A obesidade foi avaliada pelo índice de massa corporal, circunferência da cintura, razão cintura e estatura e circunferência do pescoço. A MetS foi definida pelas recomendações da National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III (2001) e da International Diabetes Federation (2007), e o risco cardiovascular pela razão das concentrações de apolipoproteínas A-I e B-100. Na análise dos dados foram empregadas técnicas estatísticas descritivas e multivariadas. A prevalência de excesso de peso analisada pelo índice de massa corporal foi de 17,8% (IC95%:16,4-19,2) e a de obesidade abdominal foi de 4,2% (IC95%:3,5-5) para a circunferência da cintura e de 11,4% (IC95%:10,2-11,5) quando da razão da circunferência da cintura e estatura e 30,1% (IC95%:28,4-31,8) para circunferência do pescoço. A razão APOB-100/APOA-I elevada esteve presente em 35,5% (IC95%: 29,5-41,8) e a MetS foi identificada em 14,5% (IC95%: 10,4-19,5) e 18,5% (IC95%: 14-29) dos adolescentes com excesso de peso de acordo com os critérios do IDF(2007) e NCEP/ATP-III (2001), respectivamente. As medianas da razão APOB-100/APOA-I foram significativamente mais elevadas entre os adolescentes com a MetS (p<0,001). A análise de regressão de Poisson ajustada mostrou como fatores de risco independentes, para o excesso de peso dos adolescentes, as mães com escolaridade igual ou superior a 9 anos de estudo (RP= 1,27 IC95% 1,06-1,53), adolescentes pertencentes à classe social mais elevada (RP= 2,06 IC95% 1,59-2,67) e o uso de televisão em dias de semana acima de 3h/dia (RP= 1,3 IC95% 1,07-1,60). Já para elevada razão da APOB-100/APOAI os fatores de risco independentes foram o baixo HDL-c (RP=1,77 IC95% 1,2-2,6) e o elevado LDL-c (RP=3,28 IC95% 2,4-4,5). Conclusão: A elevada prevalência de excesso de peso impõe a adoção de estratégias de prevenção e controle, sobretudo aquelas focalizadas na redução à exposição aos fatores de risco, visando o efetivo combate à pandemia da obesidade em adolescentes. A elevação do HDL-c e redução do LDL-c podem reduzir o risco global de doenças cardiometabólicas em adolescentes. Uma razão APOB-100/APOA-I elevada pode constituir uma característica importante da MetS em adolescentes e pode proporcionar um mecanismo adicional para explicar o aumento do risco cardiovascular em indivíduos com esta síndrome.
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Polimorfismo da apolipoproteína C-III (APOC-III) e níveis de triacilgliceróis em japoneses residentes no sul do Brasil

Parzianello, Leandro January 2007 (has links)
A apolipoproteína CIII (Apo CIII) participa na regulação do metabolismo das lipoproteínas ricas em triacilgliceróis (TG). Hipertrigliceridemia (HTG) é conhecida como um fator de risco para doença arterial coronariana (DAC). Neste trabalho foi analisada a relação entre o polimorfismo SstI da Apo CIII (genótipos CC, CG, GG) e níveis plasmáticos de TG em 159 indivíduos japoneses que residem no Sul do Brasil. Nós analisamos as concentrações plasmáticas de TG e colesterol total (TC) por método enzimático. Também foram determinadas as concentrações plasmáticas das lipoproteínas HDL-c e LDL-c por método direto. As análises de DNA foram realizadas por reação de cadeia da polimerase (PCR), seguido pela digestão da SstI. Os produtos da PCR digeridos foram visualizados em 5% de gel em agarose usando brometo de etídio. Embora raros os alelos G, foram altamente prevalentes em nosso estudo populacional (0.416), em comparação com os caucasianos (0.00 - 0.11). A distribuição genotípica estava de acordo com o equilíbrio de Hardy - Weinberg.O alelo G foi quase duas vezes mais prevalente no grupo HTG (N = 51) em comparação com o grupo NTG (N = 108) (p <0,001). O nosso estudo demonstra uma significativa associação entre a presença do alelo G a HTG em indivíduos japoneses que residem no Sul do Brasil. / Apolipoprotein CIII (Apo CIII) participates in the regulation of the metabolism of triglyceride-rich lipoproteins. Hypertriglyceridemia (HTG) is a known risk factor coronary artery disease (CAD). In the present study we examined the relationship between Apo CIII SstI polymorphism (CC, CG, GG genotypes) and plasma TG levels in a group of 159 Japanese individuals living in the South of Brazil. We analyzed TG and total cholesterol (TC) levels by enzymatic method. We also determined the lipoprotein HDL and LDL by a direct method. DNA samples were analyzed by polymerase chain reaction (PCR) followed by SstI digestion. Digested PCR products were run on 5% agarose gel and visualized by ethidium bromide staining. Rare G allele was highly prevalent in our study population (0,416) as compared to the Caucasians (0.00 – 0.11). The genotypic distribution was in agreement with Hardy-Weinberg equilibrium. G allele was almost two times more prevalent in the HTG group (N = 51) as compared to NTG group (N = 108) (p < 0,001). Our study shows a significant association between rare G allele and HTG in Japanese individuals living in the South of Brazil.
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Polimorfismo da apolipoproteína E e sua associação com incapacidade funcional em idosos: Projeto Bambuí

Megale, Rodrigo Zunzarren January 2014 (has links)
Submitted by Nuzia Santos (nuzia@cpqrr.fiocruz.br) on 2015-04-08T16:23:52Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao_RodrigoZunzarrenMegale.pdf: 246231 bytes, checksum: f703785837f5a2ce30980bbb75fb6e1c (MD5) / Approved for entry into archive by Nuzia Santos (nuzia@cpqrr.fiocruz.br) on 2015-04-08T16:24:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao_RodrigoZunzarrenMegale.pdf: 246231 bytes, checksum: f703785837f5a2ce30980bbb75fb6e1c (MD5) / Approved for entry into archive by Nuzia Santos (nuzia@cpqrr.fiocruz.br) on 2015-04-08T16:24:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao_RodrigoZunzarrenMegale.pdf: 246231 bytes, checksum: f703785837f5a2ce30980bbb75fb6e1c (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-08T16:24:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao_RodrigoZunzarrenMegale.pdf: 246231 bytes, checksum: f703785837f5a2ce30980bbb75fb6e1c (MD5) Previous issue date: 2014 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil / Vários estudos tem demonstrado o papel da genética no envelhecimento mas ainda não se sabe como os genes influenciam esse processo, sendo possível o envolvimento de vários genes, cada um deles com apenas um modesto efeito. Entre os genes potencialmente relacionados ao. envelhecimento mais estudados, destaca-se o gene da apolipoproteína E. Além de participar do transporte de lipídeos, essa apolipoproteína tem papel importante na aterosclerose, no reparo e manutenção de células do sistema nervoso central e na inflamação. Inúmeros estudos tem associado o alelo ε4 da apoE a doenças comuns em idosos como a doença arterial coronariana, o acidente vascular encefálico e a doença de Alzheimer. Mais recentemente, o gene da apolipoproteína E também tem sido considerado um gene da vulnerabilidade já que portadores de ε4 apresentam um pior prognóstico em várias outras condições clínicas como traumatismo craniano, doença arterial periférica e diabetes. Idosos mais vulneráveis tendem a acumular mais incapacidades com o. envelhecimento e, se o gene da apolipoproteína E for realmente um gene ligado a vulnerabilidade, é possível imaginar que existam variações genótipo-dependentes no desempenho funcional dos idosos.. Para avaliar a associação do genótipo da apolipoproteína E com incapacidade funcional e com um fenótipo de “envelhecimento bem sucedido” 1408 idosos incluídos na linha de base do Projeto Bambuí foram submetidos a genotipagem da apolipoproteína E e constituíram a amostra desse estudo. Os participantes responderam a um questionário para avaliação da funcionalidade e foram classificados de acordo com a presença ou ausência de incapacidades em atividades relacionadas à. AVDs, AIVDs e mobilidade. Um subgrupo de idosos que não apresentavam nenhuma dificuldade nas tarefas avaliadas foram considerados idosos com “envelhecimento bem sucedido”. A associação do genótipo da apolipoproteína E e os fenótipos descritos foi avaliada pela regressão logística múltipla, considerando as possíveis variáveis de confusão.. Não houve diferenças significativas em relação a presença de incapacidades em AVDs e AIVDs e o genótipo da apoE mas a presença do alelo ε4 foi associado a uma menor frequência de comprometimento na mobilidade, tanto quando comparado ao grupo ε3ε3 (OR=0,71; IC95%=0,50-. 1,00), quando comparado aos idosos sem a presença do alelo ε4 (OR=0,69; IC95%=0,49-0,97). A presença do alelo ε4 também foi associada ao envelhecimento bem sucedido, aumentando a chance. de um envelhecimento livre de incapacidades em cerca de 40% (OR=1,41; IC95%=1,02-1,94).. Em Bambuí a presença do alelo ε4 esteve relacionada a um melhor desempenho funcional em idosos em relação às tarefas de mobilidade, ressaltando a importância de estudos sobre a associação desse genótipo com a funcionalidade de idosos em diferentes populações.. / The genetic influence in the aging process has been shown in several studies but it is still not known which genes play an important role in this process and how they work. The genetic architecture of this process is quite complex and involves a lot of genes, each one with just a small effect. There are several genetic polymorphisms potentially related to the aging process but the apolipoprotein E polymorphism deserves special attention. This apolipoprotein has a key function in lipid transport but also plays an important role in atherosclerosis, maintenance and repair of neurons, and inflammation. There is a strong association between the apoE ε4 allele and aging-related diseases like coronary heart disease, stroke, and Alzheimer's disease. Recently, the apoE gene has been viewed as a “frailty” gene. Frailty elders tend to have more accumulated deficits and disabilities in aging. If the apolipoprotein E gene is really linked to frailty, it would be easy to imagine the presence of genotype-dependent variations on elderly´s functional performance. To analyze the apoE genotypes associations with functional disability considering ADL, IADL and mobility and with a “successful aging” phenotype the participants of the Bambui Health and Aging Study, 1408 elders were genotyped for apoE polymorphisms and were included in this study. They answered several questions about disabilities and were finally classified as dependent or independent in ADL, IADL and mobility. A subgroup of participants that didn´t show any problems in assessed tasks was considered “successful aging” elders. The associations with apoE genotypes and the aforementioned phenotypes were assessed using logistic regression models. No differences in genotypes distribution were found for ADL and IADL but the presence of ε4 allele decreased the odds ratio (OR=0,69; IC95%=0,49-0,97) of mobility impairment on the adjusted analysis. We unexpectedly found that the allele ε4 is associated with the “successful aging” phenotype. Individuals with ε3/ε4 or ε4/ε4 genotype have 40% more chances to reach a disability-free aging (OR=1,41; IC95%=1,02-1,94). In Bambui Health and Aging Study, the presence of ε4 allele was associated with a better functional performance in mobility among the elderly. The importance of studies comparing apoE polymorphisms and functional performance in different populations was reinforced.

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