• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 31
  • 1
  • Tagged with
  • 35
  • 28
  • 15
  • 12
  • 10
  • 7
  • 6
  • 5
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

O tambaqui (Colossoma macropomum) e o pirarucu (Arapaima gigas) como organismos bioindicadores do efeito genotóxico da radiação ultravioleta (UVA e UVB)

Groff, Aline Aparecida January 2008 (has links)
A radiação ultravioleta (UV) é uma pequena porção da radiação total recebida do sol. É subdividida em UVA (entre 315 e 400nm), UVB (entre 280 e 315nm) e UVC (entre 100 e 280nm). Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a intensidade de radiação UV depende de uma série de elementos, entre eles posição geográfica; quanto mais próximo do Equador, maiores serão os níveis de radiação ultravioleta. Assim, a Amazônia, por estar localizada na região equatorial, recebe uma maior quantidade de radiação UV do que regiões temperadas e polares. Ações do homem na Amazônia, como o desmatamento e as queimadas fazem com que os corpos d’água fiquem mais expostos a esse tipo de radiação. A penetração da radiação UV na água está relacionada à quantidade de material sobre a água e à quantidade de carbono orgânico dissolvido na mesma. Desta maneira, animais que vivem em ambientes oligotróficos, águas claras, com baixa profundidade, baixa concentração de oxigênio dissolvido e, ainda, quando vêm até a superfície respirar, tornam-se mais vulneráveis à radiação UV. Colossoma macropomum (tambaqui) quando em hipóxia, pratica respiração na camada superficial da coluna d'água e o Arapaima gigas (pirarucu) possui respiração aérea obrigatória, que o obriga a vir à superfície em intervalos regulares para respirar oxigênio atmosférico, ficando assim mais expostos à radiação UV. Esse estudo avaliou o efeito genotóxico e mutagênico da radiação UV por meio do Ensaio Cometa (EC) e Micronúcleo (MN) em exemplares de tambaqui e pirarucu jovens. Tambaquis foram expostos a diferentes doses de radiação UVA e UVB por diferentes tempos, com o objetivo de avaliar a sensibilidade desta espécie; os exemplares de pirarucu foram expostos somente por 4h (120,96 J/cm2 UVA + 259,20 J/cm2 UVB). As radiações UVA e UVB induzem principalmente dímeros de timinina no DNA, assim como geram danos oxidativos. Nosso estudo demonstrou que a radiação UV causou genotoxicidade pela análise de danos ao DNA detectada pelo EC em ambas as espécies de peixes. Foi observado dose resposta para o tambaqui, sendo que quanto maiores as doses e quanto maior foi o tempo de exposição, maior o dano ao DNA. Nossos resultados em relação às classes de danos do EC mostraram que, quanto maior o tempo de exposição à radiação UV, mais danos classe 4 foram observados para ambas as espécies. Os danos tipo 4 detectados foram de 18% e 31% para os eritrócitos de tambaqui, normóxia e hipóxia, respectivamente, e 11% para os eritrócitos de pirarucu. A classe 4 de danos apresenta associação com as lesões do tipo quebra de cadeia dupla de DNA. Quando comparadas as condições de hipóxia e normóxia do tambaqui, hipóxia demonstrou causar maiores índices de danos ao DNA. Para o MN, somente a dose máxima (120,96 J/cm2 UVA + 259,20 J/cm2 UVB) de radiação UV induziu mutagenicidade no tambaqui tanto em normóxia como em hipóxia em relação ao grupo controle. Foi observado uma redução de cerca de três vezes dos danos de DNA (EC) após ter cessado a exposição a UV por 24h, demonstrando reparo celular. Quando comparadas às espécies entre si, o tambaqui teve um nível basal de danos para ambos os testes, Ensaio Cometa e Micronúcleo, maior do que o pirarucu, mostrando que o pirarucu está mais adaptado a este tipo de genotoxicidade, possivelmente pelo seu histórico evolutivo. Os resultados nos levaram a concluir que o Ensaio Cometa e o Teste de Micronúcleos se complementam para o estudo em questão, acarretando uma classificação de diferentes "end points" de avaliação genotóxica, e ressaltando a importância de manter uma combinação de testes para melhor discernimento da mutagenicidade e genotoxicidade causada pela exposição à radiação UV. Finalmente, o tambaqui e o pirarucu revelaram sensibilidade suficiente para tornarem-se monitores efetivos de riscos biológicos na região Amazônica.
12

O tambaqui (Colossoma macropomum) e o pirarucu (Arapaima gigas) como organismos bioindicadores do efeito genotóxico da radiação ultravioleta (UVA e UVB)

Groff, Aline Aparecida January 2008 (has links)
A radiação ultravioleta (UV) é uma pequena porção da radiação total recebida do sol. É subdividida em UVA (entre 315 e 400nm), UVB (entre 280 e 315nm) e UVC (entre 100 e 280nm). Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a intensidade de radiação UV depende de uma série de elementos, entre eles posição geográfica; quanto mais próximo do Equador, maiores serão os níveis de radiação ultravioleta. Assim, a Amazônia, por estar localizada na região equatorial, recebe uma maior quantidade de radiação UV do que regiões temperadas e polares. Ações do homem na Amazônia, como o desmatamento e as queimadas fazem com que os corpos d’água fiquem mais expostos a esse tipo de radiação. A penetração da radiação UV na água está relacionada à quantidade de material sobre a água e à quantidade de carbono orgânico dissolvido na mesma. Desta maneira, animais que vivem em ambientes oligotróficos, águas claras, com baixa profundidade, baixa concentração de oxigênio dissolvido e, ainda, quando vêm até a superfície respirar, tornam-se mais vulneráveis à radiação UV. Colossoma macropomum (tambaqui) quando em hipóxia, pratica respiração na camada superficial da coluna d'água e o Arapaima gigas (pirarucu) possui respiração aérea obrigatória, que o obriga a vir à superfície em intervalos regulares para respirar oxigênio atmosférico, ficando assim mais expostos à radiação UV. Esse estudo avaliou o efeito genotóxico e mutagênico da radiação UV por meio do Ensaio Cometa (EC) e Micronúcleo (MN) em exemplares de tambaqui e pirarucu jovens. Tambaquis foram expostos a diferentes doses de radiação UVA e UVB por diferentes tempos, com o objetivo de avaliar a sensibilidade desta espécie; os exemplares de pirarucu foram expostos somente por 4h (120,96 J/cm2 UVA + 259,20 J/cm2 UVB). As radiações UVA e UVB induzem principalmente dímeros de timinina no DNA, assim como geram danos oxidativos. Nosso estudo demonstrou que a radiação UV causou genotoxicidade pela análise de danos ao DNA detectada pelo EC em ambas as espécies de peixes. Foi observado dose resposta para o tambaqui, sendo que quanto maiores as doses e quanto maior foi o tempo de exposição, maior o dano ao DNA. Nossos resultados em relação às classes de danos do EC mostraram que, quanto maior o tempo de exposição à radiação UV, mais danos classe 4 foram observados para ambas as espécies. Os danos tipo 4 detectados foram de 18% e 31% para os eritrócitos de tambaqui, normóxia e hipóxia, respectivamente, e 11% para os eritrócitos de pirarucu. A classe 4 de danos apresenta associação com as lesões do tipo quebra de cadeia dupla de DNA. Quando comparadas as condições de hipóxia e normóxia do tambaqui, hipóxia demonstrou causar maiores índices de danos ao DNA. Para o MN, somente a dose máxima (120,96 J/cm2 UVA + 259,20 J/cm2 UVB) de radiação UV induziu mutagenicidade no tambaqui tanto em normóxia como em hipóxia em relação ao grupo controle. Foi observado uma redução de cerca de três vezes dos danos de DNA (EC) após ter cessado a exposição a UV por 24h, demonstrando reparo celular. Quando comparadas às espécies entre si, o tambaqui teve um nível basal de danos para ambos os testes, Ensaio Cometa e Micronúcleo, maior do que o pirarucu, mostrando que o pirarucu está mais adaptado a este tipo de genotoxicidade, possivelmente pelo seu histórico evolutivo. Os resultados nos levaram a concluir que o Ensaio Cometa e o Teste de Micronúcleos se complementam para o estudo em questão, acarretando uma classificação de diferentes "end points" de avaliação genotóxica, e ressaltando a importância de manter uma combinação de testes para melhor discernimento da mutagenicidade e genotoxicidade causada pela exposição à radiação UV. Finalmente, o tambaqui e o pirarucu revelaram sensibilidade suficiente para tornarem-se monitores efetivos de riscos biológicos na região Amazônica.
13

Caracterização genética do pirarucu Arapaima gigas (Cuvier) (Teleostei, Osteoglossidae) da bacia Tocantins-Araguaia, estado do Mato Grosso.

Marques, Débora Karla Silvestre 29 August 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:20:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseDKSM.pdf: 1610771 bytes, checksum: c876a68dec001f134b288f61b73e2bf8 (MD5) Previous issue date: 2003-08-29 / Universidade Federal de Sao Carlos / In South America the osteoglossiforms are represented by the Arapaima and the Osteoglossum sorts, which are mostly found in the Amazonic basin, Tocantins Araguaia. There are virtually no genetic studies on this group, which highlights conservation groups need for information. The Arapaima gigas species, of the hydrographic basin Tocantins Araguaia, showed a 2n=56 chromosomes, with cariotypical formula: 28M/SM+28ST/A. Silver nitrate marking revealed a simple RON, located intersticially in the shorter arm of pair three, confirmed by a fluorescent hybration in situ, with a rDNA 18S probe, that highlighted a polymorphism in the RON sites. The constituent heterocromatin was found in the centromerical region of all chromosomes. The molecular genetic studies with RAPD marker showed the presence of only one Arapaima gigas population, with a significant intrapopulational variation. The results obtained in this work are an important contribution to the understanding of the genetics of the Arapaima gigas species and the Osteoglossiforms group, providing, moreover, subsidies for genetic handling and conservation of the Arapaima gigas species in the Médio Araguaia, state of Mato Grosso do Sul, Brazil. / Os Osteoglossiformes são representados na América do Sul pelos gêneros Arapaima e Osteoglossum, que ocorrem particularmente na região Amazônica, nas bacias Amazônica e Tocantins-Araguaia. Os estudos genéticos neste grupo são praticamente inexistentes, evidenciando a necessidade de informações para programas de conservação. A espécie Arapaima gigas da bacia hidrográfica Tocantins-Araguaia apresentou um 2n=56 cromossomos, com fórmula cariotípica 28M/SM+28ST/ A. A marcação por nitrato de prata evidenciou uma RON simples localizada intersticialmente no braço curto do par três, confirmada pela hibridação fluorescente in situ com sonda de rDNA 18S, que evidenciou um polimorfismo de tamanho nos sítios de RON. A heterocromatina constitutiva foi localizada na região centromérica de todos os cromossomos. Os estudos genéticos moleculares com marcador RAPD evidenciaram a ocorrência de uma única população de Arapaima gigas na região de coleta, com variabilidade intrapopulacional significativa. Os resultados obtidos no presente trabalho são contribuições importantes para o conhecimento da genética da espécie Arapaima gigas e do grupo Osteoglossiformes, fornecendo, ainda, subsídios para programas de manejo e conservação genética da espécie Arapaima gigas no Médio Araguaia, estado do Mato Grosso, Brasil.
14

O tambaqui (Colossoma macropomum) e o pirarucu (Arapaima gigas) como organismos bioindicadores do efeito genotóxico da radiação ultravioleta (UVA e UVB)

Groff, Aline Aparecida January 2008 (has links)
A radiação ultravioleta (UV) é uma pequena porção da radiação total recebida do sol. É subdividida em UVA (entre 315 e 400nm), UVB (entre 280 e 315nm) e UVC (entre 100 e 280nm). Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a intensidade de radiação UV depende de uma série de elementos, entre eles posição geográfica; quanto mais próximo do Equador, maiores serão os níveis de radiação ultravioleta. Assim, a Amazônia, por estar localizada na região equatorial, recebe uma maior quantidade de radiação UV do que regiões temperadas e polares. Ações do homem na Amazônia, como o desmatamento e as queimadas fazem com que os corpos d’água fiquem mais expostos a esse tipo de radiação. A penetração da radiação UV na água está relacionada à quantidade de material sobre a água e à quantidade de carbono orgânico dissolvido na mesma. Desta maneira, animais que vivem em ambientes oligotróficos, águas claras, com baixa profundidade, baixa concentração de oxigênio dissolvido e, ainda, quando vêm até a superfície respirar, tornam-se mais vulneráveis à radiação UV. Colossoma macropomum (tambaqui) quando em hipóxia, pratica respiração na camada superficial da coluna d'água e o Arapaima gigas (pirarucu) possui respiração aérea obrigatória, que o obriga a vir à superfície em intervalos regulares para respirar oxigênio atmosférico, ficando assim mais expostos à radiação UV. Esse estudo avaliou o efeito genotóxico e mutagênico da radiação UV por meio do Ensaio Cometa (EC) e Micronúcleo (MN) em exemplares de tambaqui e pirarucu jovens. Tambaquis foram expostos a diferentes doses de radiação UVA e UVB por diferentes tempos, com o objetivo de avaliar a sensibilidade desta espécie; os exemplares de pirarucu foram expostos somente por 4h (120,96 J/cm2 UVA + 259,20 J/cm2 UVB). As radiações UVA e UVB induzem principalmente dímeros de timinina no DNA, assim como geram danos oxidativos. Nosso estudo demonstrou que a radiação UV causou genotoxicidade pela análise de danos ao DNA detectada pelo EC em ambas as espécies de peixes. Foi observado dose resposta para o tambaqui, sendo que quanto maiores as doses e quanto maior foi o tempo de exposição, maior o dano ao DNA. Nossos resultados em relação às classes de danos do EC mostraram que, quanto maior o tempo de exposição à radiação UV, mais danos classe 4 foram observados para ambas as espécies. Os danos tipo 4 detectados foram de 18% e 31% para os eritrócitos de tambaqui, normóxia e hipóxia, respectivamente, e 11% para os eritrócitos de pirarucu. A classe 4 de danos apresenta associação com as lesões do tipo quebra de cadeia dupla de DNA. Quando comparadas as condições de hipóxia e normóxia do tambaqui, hipóxia demonstrou causar maiores índices de danos ao DNA. Para o MN, somente a dose máxima (120,96 J/cm2 UVA + 259,20 J/cm2 UVB) de radiação UV induziu mutagenicidade no tambaqui tanto em normóxia como em hipóxia em relação ao grupo controle. Foi observado uma redução de cerca de três vezes dos danos de DNA (EC) após ter cessado a exposição a UV por 24h, demonstrando reparo celular. Quando comparadas às espécies entre si, o tambaqui teve um nível basal de danos para ambos os testes, Ensaio Cometa e Micronúcleo, maior do que o pirarucu, mostrando que o pirarucu está mais adaptado a este tipo de genotoxicidade, possivelmente pelo seu histórico evolutivo. Os resultados nos levaram a concluir que o Ensaio Cometa e o Teste de Micronúcleos se complementam para o estudo em questão, acarretando uma classificação de diferentes "end points" de avaliação genotóxica, e ressaltando a importância de manter uma combinação de testes para melhor discernimento da mutagenicidade e genotoxicidade causada pela exposição à radiação UV. Finalmente, o tambaqui e o pirarucu revelaram sensibilidade suficiente para tornarem-se monitores efetivos de riscos biológicos na região Amazônica.
15

Abordagens bioquímicas e biotecnológicas dos peixes amazônicos pirarucu (Arapaimas gigas) e Tambaqui (Colossoma macropomum)

BEZERRA, Rosiely Felix 29 August 2013 (has links)
Submitted by Eduardo Barros de Almeida Silva (eduardo.philippe@ufpe.br) on 2015-04-17T13:21:16Z No. of bitstreams: 2 TESE Rosiely Felix Bezerra.pdf: 3561278 bytes, checksum: 68e24e6f21aecbbd4d919b4d583de8c5 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-17T13:21:16Z (GMT). No. of bitstreams: 2 TESE Rosiely Felix Bezerra.pdf: 3561278 bytes, checksum: 68e24e6f21aecbbd4d919b4d583de8c5 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013-08-29 / CNPq / A piscicultura é uma atividade promissora no mundo e principalmente no Brasil devido, sobretudo, a sua extensa malha hidrográfica. Entre as espécies nativas de destaque está o tambaqui, Colossoma macropomum.O pirarucu, Arapaima gigas, tem um grande potencial para fortalecer a piscicultura nacional nos próximos anos devido a características que o tornam importante para a piscicultura, tais como: grande resistência, alto valor de mercado, excelente sabor da carne e extraordinário desenvolvimento ponderal. O sistema de cultivo intensivo, usualmente praticado pelas pisciculturas industriais, é caracterizado pelas altas densidades de estocagem e elevado nível de arraçoamento, fatores que resultam em peixes susceptíveis à infecção e consequentemente perdas econômicas. Por esta razão o conhecimento do sistema imune em peixes é de grande importância para a piscicultura uma vez que possibilita a prevenção de doenças. O sistema imune dos peixes pode ser dividido em imunidade inata e adaptativa; a imunidade inata é considerada a mais importante no estudo de resistência a doenças em peixes. Entre as moléculas efetoras da imunidade inata estão as lectinas, proteínas ou glicoproteínas que ligam especificamente e de maneira reversível a mono, oligo ou polissacarídeos. Lectinas são importantes ferramentas biotecnológicas e têm sido isoladas dos mais diversos organismos, tais como, microrganismos, fungos superiores, liquens, plantas e animais. Essas proteínas têm sido purificadas de ovos, soro, muco da pele de várias espécies de peixes desempenhando importante papel na defesa contra microorganismos, processo de fertilização, embriogênese e morfogênese. Exposições dos peixes a diferentes estressores ambientais tem sido a principal causa de prejuízos na piscicultura. O efeito da variação de temperatura sazonal (estresse crônico) em indicadores secundários de estresse foi avaliado em pirarucus criados em cativeiro. Níveis séricos de glicose, triglicerídeos, colesterol total e frações bem como parâmetros de osmorregulação foram analisados; todos esses indicadores, com exceção da osmorregulação, mostraram diferenças sazonais em seus níveis sugerindo que alterações nos parâmetros metabólicos são extremamente importantes para a manutenção da homeostase do pirarucu submetidos a estresse crônico. O efeito de pluviosidade e temperatura sobre indicadores bioquímicos (atividade de lectina, atividades de lactato desidrogenase e fosfatase alcalina) e hematológicos (contagem total de células vermelhas do sangue, hematócrito, hemoglobina e índices hematimétricos de Wintrobe) de estresse bem como sobre o crescimento de A.gigas também foram analisados; este trabalho foi conduzido em três períodos (abril-julho 2010, agosto-novembro 2010 e, dezembro 2010 – março 2011) definidos de acordo com pluviosidade e temperatura médias. Todos os indicadores bioquímicos e hematológicos de estresse mostraram variações sazonais; o crescimento dos peixes foi alométrico positivo e os valores elevados do fator condição indicaram bom estado de salubridade no cultivo. Estes resultados reforçam a característica robusta do pirarucu e representam um ponto de partida para a compreensão da fisiologia do estresse durante o cultivo. O tambaqui é um peixe de grande importância econômica devido ao elevado padrão de crescimento, qualidade da carne e rusticidade. A primeira lectina do soro do tambaqui (ComaSeL) foi purificada e mostrou atividade antibacteriana para Gram-negativas. ComaSeL reconhece os carboidratos D-galactose, 1-O-methyl-D-galactopyranosídeo e D-fucose. Esta proteína foi estável em valores de pH entre 4,0 e 9,0 e perdeu 100% de sua atividade hemaglutinante (AH) a 70 °C. AH mostrou variação sazonal sendo maior no verão. Com estas informações novas ferramentas podem ser desenvolvidas para o melhor entendimento do papel das lectinas no sistema imune do tambaqui. Diferentes abordagens bioquímicas e biotecnológicas do pirarucu e tambaqui contribuem para o conhecimento biológico das espécies e também podem ser úteis na melhoria das técnicas que aumentam o sucesso da cultura e da produtividade em piscicultura.
16

Air-breathing and movement ecology of Arapaima sp. in the Amazon

Stokes, Gretchen Louise 30 January 2017 (has links)
The annual hydrological cycle of floodplains supports fishes that are uniquely adapted to optimize resources throughout the year. Such adaptations to changing environments include air-breathing for seasonally hypoxic waters and directed movements to best utilize habitats as they become available. This study examined the environmental, temporal and body-size influences on air-breathing behavior and movement ecology of Arapaima sp., one of the most economically and ecologically significant species in the Amazon. Acoustic (n=15) and radio (n=12) telemetry was used to study the influences on air-breathing and movement ecology of arapaima in the Central Amazon. Generalized additive mixed models showed that temperature was the most influential predictor of air-breathing intervals, followed by body size. The shortest breathing intervals were associated with consecutive "aggressive" breaths while the longest breathing intervals had consecutive "calm" breaths. Generalized linear mixed models showed that flood stage was the most important predictor of residency time, directional movement, and rate of movement. Fish moved faster in the flood and dry stages than the rising and falling stages, and spent longer in one place in the rising and falling stages than the flood and dry stages. Findings of this study may be used to inform management decisions for arapaima conservation, such as protected habitat and population counts, with applications to fishes across river-floodplain ecosystems globally. / Master of Science / The annual hydrological cycle of floodplains supports fishes that are uniquely adapted to optimize resources throughout the year as their environment changes. Such adaptations include air-breathing for seasons with low oxygen levels and directed movements (i.e. upstream, downstream) to best utilize habitats as they become available during the year. This study examined the environmental, temporal and body-size influences on air-breathing behavior and movement ecology of <i>Arapaima</i> sp., one of the most economically and ecologically significant species in the Amazon. Acoustic and radio telemetry was used to study the influences on airbreathing and movement ecology of arapaima in the Central Amazon. Model results showed that temperature was the most influential predictor of air-breathing intervals, followed by body size. The shortest breathing intervals were associated with consecutive “aggressive” breaths while the longest breathing intervals had consecutive “calm” breaths. Generalized linear mixed models showed that flood stage was the most important predictor of how long a fish spent in a given area, the direction in which it travels and the rate at which it moved. Fish moved faster in the flood and dry stages, and spent longer without moving in the rising and falling stages. Findings of this study may be used to inform management decisions for arapaima conservation, such as protected habitat and population counts, with applications to fishes across river-floodplain ecosystems globally.
17

Human and environmental influences on the distribution and abundance of arapaima in river floodplains of the Lower Amazon

Richard, Jordan Conner 17 November 2016 (has links)
Understanding the factors influencing the abundance and distribution of tropical floodplain fishes is an important component of fisheries management plans to support future sustainable resource use. This thesis uses a multi-scale approach to understand the habitat factors controlling the distribution and abundance of arapaima (Arapaima spp.) in river floodplains of the lower Amazon River, near the municipality of Santarém, Para State, Brazil. In chapter 1, a study of eight environmental variables in 13 dry season floodplain lakes demonstrates that lake depth, relative depth, conductivity, and transparency were significantly related to the probability of arapaima presence at individual locations within lakes. Further, the study revealed that smaller arapaima were more likely to be found near macrophyte coverage than in open water locations. In chapter 2, a landscape scale approach was used to examine the interactions between management systems, landscape habitat coverage, and spatial arrangement on arapaima population sizes in 73 floodplain lakes. Results showed that all three influences were important in explaining variability in arapaima abundances. Management and habitat variables contributed equally in controlling arapaima abundances. Both had strong patterns of spatial arrangement and overlapped significantly, suggesting that analysis of either management systems or landscape habitats without the other would lead to overestimations of the strength of their influence. Findings from both chapters support the notion that future sustainable use of arapaima populations requires a dualistic approach combining habitat conservation with fisheries management techniques enacted at a local scale. / Master of Science / Understanding where fishes choose to live within aquatic habitats, and why they do so, is important for their long-term protection habitat destruction and overfishing. This thesis looks at fish habitats at both small and large scales to understand the variables affecting populations of the megafish arapaima (<i>Arapaima spp.</i>) in lakes of the lower Amazon River, near the municipality of Santarém, Pará State, Brazil. In chapter 1, a study of eight environmental variables in 13 lakes shows that for each lake, deeper, muddier (less clear), and more electricallyconductive waters were more likely placed to find arapaima. Further, the study revealed that young arapaima were more likely to be found near aquatic plants than in open water areas near the middle of the lake. In chapter 2, a larger-scale approach was used to examine the interactions between humans, habitats, and spatial groupings for arapaima population sizes in 73 lakes. Results showed that all three factors were important in explaining how many arapaima were found in each lake. Human and habitat variables were equally important variables affecting arapaima. Both were strongly related to spatial groupings and overlapped significantly, suggesting that analysis of either human systems or habitats without the other would lead researchers to overestimate how important they are for arapaima. Findings from both chapters support the notion that future sustainable use of arapaima populations requires an approach combining habitat conservation with fisheries management techniques enacted at a local scale.
18

Elaboração de ração para pirarucu (Arapaima gigas (Cuvier,1829)) utilizando farinha de sangue, resíduo de castanha e farinha de carne e ossos

Ribeiro, Ricardo do Amaral 09 December 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-20T12:31:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ricardo do Amaral.pdf: 7789911 bytes, checksum: 0c6938c0a8498734d74cedfd87bd7459 (MD5) Previous issue date: 2008-12-09 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The pirarucu, Arapaima gigas is an Amazon native species with high market value and crescent interest by aquaculturists in its rears. As a carnivorous fish, it needs a high level protein diet. The goal of this study was to evaluate the growth performance of pirarucu, Arapaima gigas, juveniles fed with diets produced with ingredients available in the State of Acre-Brazil, notably; blood meal (BM), Brazil nut residue Bertholletia excelsa (BNR) and meat and bone meal (MBM) combined with two energetic sources (animal fat and soybean oil). The study was driven into three phases in a complete randomized design, using different juveniles batch, previously conditioned to feed training to accept dry ration. At the end of each phase, the fish were measured, and one or two were sacrificed in each experimental unit for carcass analysis (whole body), for: moisture, protein, lipid and ash content. During the experiment, fish were kept under a natural photoperiod (12 light: 12 dark). In the first experiment were tested using diets with (0, 3, 6, 9, 12, 15, 18 or 21%) spray-dried blood meal and animal fat as an energy source. A total of 192 pirarucu juveniles(8,5±0,4g) were randomly distributed into the 24 circular fiber glass tanks, supplied with 250 L water (8 fish/tank). Parameters monitored were water temperature (daily, 8:00/14:00h) and pH, dissolved oxygen, ammonia, nitrite, weekly. The fishes fed diets with 9% BM did not present a statistical difference (P>0,05) for evaluated body variables as compared with control diet (0% BM). At the second experiment five experimental rations were used to assess the Brazil nut residue performance at two levels (2 and 4%) as an ingredient able to allow up to 12% of the BM above, the 9% level indicated in the first experiment. One hundred twenty fish (13.10±1,9g) were stocked into 20 circular fiber glass tanks (6/tank) supplies with 300 L water. At this phase, soybean oil was used as energy source. Besides the control treatment with 0% BM and 0% BNR, four diets were tested: (9% xv BM - 2% BNR, 9% BM - 4% BNR) and (12% BM - 2% BNR, 12% BM - 4% BNR). No improvement at the fish performance was observed in animals feed with rations produced with 12% BM as a result of the addition of 2 or 4% BNR. A worse performance was detected in some variables compared with the control diet; even in animals feed with 9% BM diets. In the third set of experiments, three levels of MBM (6, 9 and 12%) were tested besides two energetic sources (animal fat and soybean oil). One hundred ninety two fish (9.21±1,7g) were stocked into 24 fiber glass tanks (8/tank) supplies with 300 L water. No significant statistical difference between treatments (P>0.05) on weight gain, survival and condition faction were detected. The voluntary fed intake showed significant difference among the two treatments with 12% and the 9% MBM + soybean oil compared with the others. The two diets with 6% MBM and the diet with 9% MBM + animal fat showed better protein efficiency rate performance compared to the others. It was concluded that is possible to include BM and MBM up to 9% when animal fat is used as energy source. The inclusion of BNR at 2% or even 4%, / O pirarucu, Arapaima gigas, é uma espécie nativa da Amazônia de alto valor comercial despertando grande interesse no seu cultivo em cativeiro. Por ser um peixe carnívoro, necessita de ração com alto teor protéico. O Objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho zootécnico de juvenis de pirarucu, Arapaima gigas, alimentados com dietas contendo ingredientes disponíveis no Estado do Acre, em particular a farinha de sangue spray-dried (FSSD), o resíduo de castanha-do-brasil Bertholletia excelsa (RC) e a farinha de carne e ossos (FCO) combinados com duas fontes energéticas (banha e óleo de soja). O trabalho de pesquisa foi realizado em três etapas, com delineamento inteiramente casualizado, utilizando três diferentes lotes de alevinos, sendo estes previamente submetidos a treinamento alimentar para aceitação de ração seca. No final de cada fase, os peixes foram submetidos à biometria sendo sacrificados um ou dois animais de cada unidade experimental para realização de análise de carcaça (peixes inteiros), sendo determinados: umidade, proteína bruta, lipídio e cinza. Durante todas as fases os peixes foram submetidos a um fotoperíodo de 12 h luz:12 h escuro. No primeiro experimento foram testadas dietas extrusadas com (0, 3, 6, 9, 12, 15, 18 e 21%) de farinha de sangue spray dried e banha de suíno como fonte de energia. Foram utilizados 192 alevinos 8,5±0,4g, distribuídos em 24 caixas em fibra de vidro abastecidas com 250 L (8 peixes/caixa) sendo monitorados os seguintes parâmetros: temperatura da água (8:00 e 14:00h) diariamente, além de oxigênio, amônia, nitrito e pH (semanalmente). Os peixes alimentados com dietas contendo até 9% de FSSD não apresentaram diferença significativa (P>0,05) em relação à testemunha (0% FSSD) nos parâmetros de desempenho zootécnico avaliados. Este grupo (3, 6 e 9%) de FSSD tiveram desempenho superior (P 0,05) às dietas com (12, 15, 18 e 21%) de FSSD. Na segunda etapa foram elaboradas cinco rações experimentais objetivando avaliar o desempenho do resíduo de castanha (RC) nos teores de (2 e 4%) como ingrediente capaz de viabilizar um incremento para 12% no teor de FSSD possível de ser utilizado, superior portanto aos 9% identificados na primeira etapa como o máximo admissível. Foram utilizadas 20 caixas em fibra de vidro, com capacidade de 500 litros e abastecidas com 300 litros de água cada. Estas foram povoadas com 120 alevinos (6 por caixa) oriundos de uma mesma ninhada com peso médio inicial de 13,10±1,9g. Nesta xiii etapa foi utilizado óleo de soja como fonte de energia. Além da testemunha com 0% de FSSD e 0% de RC, foram testadas quatro formulações: (9% FSSD - 2% RC, 9% FSSD- 4% RC) e (12% FSSD - 2% RC, 12% FSSD - 4% RC). Não foi observada melhora no desempenho dos peixes alimentados com ração contendo 12% de FSSD em função da adição de 2 ou 4% de RC. Ocorreu ainda, um pior desempenho em alguns parâmetros em relação à testemunha, mesmo nos animais arraçoados com dieta contendo 9% de FSSD. Na terceira etapa foram avaliados três níveis de inclusão de farinha de carne e ossos (FCO) (6, 9 e 12%) além de duas fontes de energia (banha de suíno e óleo de soja). Foram utilizados 192 alevinos (9,21±1,7g), distribuídos por 24 caixas em fibra de vidro, com capacidade de 500 litros e abastecidas com 300 litros de água cada. Não foi observada diferença estatística significativa no ganho de peso, sobrevivência e fator de condição entre os tratamentos (P>0,05). O consumo voluntário apresentou diferença significativa (P 0,05) nos dois tratamentos com 12% de FCO e com 9% de FCO com óleo de soja em relação aos demais. A eficiência protéica apresentou melhor desempenho nos dois tratamentos com 6% de FCO e no com 9% de FCO e banha em relação aos demais. Foi identificada a possibilidade de inclusão de até 9% de FSSD e 9% de FCO quando utilizada banha como fonte energética. A utilização do RC nos níveis de 2% e 4% não viabilizou o aumento no teor de FSSD na dieta de 9 para 12%.
19

InovaÃÃes tecnolÃgicas na sexagem, manejo reprodutivo e crescimento do pirarucu, Arapaima gigas (SCHINZ, 1822), (Actinopterygii, Arapaimidae) cultivado no Centro de Pesquisas em Aquicultura Rodolpho von Ihering (CPA) do DNOCS, Pentecoste, Estado do Cearà / Technological innovations in sexing, management and reproductive growth of pirarucu, Arapaima gigas (Schinz, 1822) (Actinopterygii, Arapaimidae) grown in the Center of Research in Aquaculture Rodolpho von Ihering (CPA) of DNOCS, Pentecoste, State of Ceara

Carlos Riedel Porto Carreiro 12 April 2012 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / A tese trata da sexagem, reproduÃÃo, alevinagem e crescimento do pirarucu, Arapaima gigas. No primeiro capÃtulo foram revelados aspectos histÃricos da introduÃÃo e reintroduÃÃo do pirarucu nos aÃudes do nordeste do Brasil objetivando o desenvolvimento de pesquisas de manejo, crescimento e reproduÃÃo voltadas à produÃÃo aquÃcola. No segundo capÃtulo foram desenvolvidas diferentes tecnologias para a identificaÃÃo sexual do pirarucu: ultrassom, que gerou imagens distintas para gÃnadas masculinas e femininas; a laparoscopia que gerou imagens nÃtidas das gÃnadas, distinguindo-se inclusive estÃgios de ovÃcitos. Testou-se ainda as variaÃÃes nos nÃveis de estradiol e testosterona em alevinos e juvenis de pirarucu, nÃo sendo possÃvel a utilizaÃÃo deste mÃtodo para determinaÃÃo do sexo, em virtude de nÃo haver correlaÃÃo entre a concentraÃÃo dos hormÃnios e o comprimento dos pirarucus. ReaÃÃes de RAPD foram utilizadas buscando determinar polimorfismos entre sexo de espÃcimes de pirarucu, indicando a necessidade de estudos mais profundos e testes com novos primers. No terceiro capÃtulo foram estudados alguns aspectos do manejo reprodutivo: As precipitaÃÃes pluviais apresentaram correlaÃÃo positiva com a frequÃncia de desovas do pirarucu no CearÃ, sendo marÃo o mÃs de maior ocorrÃncia. Ainda neste capÃtulo, descreve-se a implantaÃÃo de transponders eletrÃnicos em pirarucus; A introduÃÃo dos transponders revelou uma nova dinÃmica comportamental de cortejo, com formaÃÃo de novos casais. Outro aspecto foi o treinamento alimentar. Foram observados dois sistemas de treinamento alimentar â o primeiro com utilizaÃÃo de transiÃÃo gradual de alimento vivo para raÃÃo comercial seca e o segundo com alevinos deixados nos viveiros de reproduÃÃo com cuidado parental, estes sofreram maior mortalidade apresentando ainda comprimento e peso superiores aos exemplares submetidos ao regime de transiÃÃo alimentar. O regime de transiÃÃo alimentar mostrou Ãndices de sobrevivÃncia superiores ao cuidado parental apresentando, porÃm, crescimento e peso inferiores. Foi testado o uso anestÃsicos (Mentol e clorofÃrmio); O mentol foi utilizado com sucesso em juvenis e adultos. O clorofÃrmio apresentou efeito anestÃsico imediato apÃs a inalaÃÃo, levando o espÃcime diretamente ao estÃgio de anestesia cirÃrgica. No quarto capÃtulo foram realizados estudos de crescimento e peso de alevinos e juvenis atà o tamanho comercial, utilizando inicialmente exemplares com peso mÃdio de 1g, finalizando, apÃs 18 meses de cultivo, com peso mÃdio de 10kg. / The present study deals with aspects of sexing, breeding, nursery and growth of pirarucu, Arapaima gigas, presented in four chapters. The first chapter revealed historical aspects of introduction and reintroduction of pirarucu. Now, the reintroduction of pirarucu in the past decade had another purpose, which was the development of studies in research management, growth and reproduction. In the second chapter we have developed different technologies for pirarucu sex identification: ultrasound, which generated different images for male and female gonads; laparoscopy that generated clear images of the gonads, and can distinguish gonadal stages. Was a tested variation in levels of estradiol and testosterone hormones in fingerling and juvenile, not being able to use this methodology to determine the sex because there is no correlation between the concentration of hormones and the length of pirarucus. RAPD reactions were used to determine polymorphisms with sex of Arapaima gigas, indicating the need for further studys. In third chapter we studied some of the many aspects that helped the reproduction management: The rainfall showed a positive correlation with the frequency of spawn pirarucu in Ceara state, Brazil; This chapter also describes the utilization of electronic transponders; No mortality was recorded during two years study, the introduction of electronic transponders also revealed a new dynamic of courtship behavior, with resultant formation of new pirarucu couples. Another aspect described in the third chapter was the pirarucu food training, step of importance in pirarucu fish farming. There were two systems of training food â The first one use gradual transition from live food to commercial food and seconds left fingerling in parental care. The system of weaning showed lower survival rates, however, righter growth and weight. The gradual transition showed higher survival and lower growth and weight. Anesthetics were tested (chloroform and menthol); Menthol has been used successfully in adults and juveniles with administration by spray gills. The chloroform was effective anesthetics immediately after inhalation, running directly to the stage of surgical anesthesia. The fourth chapter studies were performed growth and weight of pirarucu fry and juveniles to commercial size, initially using samples with an average weight of 1g, ending after 19 months of cultivation, with an average weight of 10,000 g.
20

Expressão e caracterização do hormônio folículo estimulante (FSH) de pirarucu (Arapaima gigas) / Expression and characterization of follicle stimulating hormone (FSH) of pirarucu (Arapaima gigas)

Sevilhano, Thais Cristina dos Anjos 17 July 2019 (has links)
O Arapaima gigas, conhecido popularmente no Brasil como pirarucu, pertence ao grupo mais primitivo dos teleósteos, sendo um dos maiores peixes de água doce da América do Sul. Desde os anos 40 informações divergentes têm sido dadas em relação ao seu tamanho e peso máximo, porém todas concordam com o fato de que se trata de uma espécie de grande porte, com exemplares pesando de 125 a 200 quilos e um comprimento de 2 a 3 metros. Sua carne é desprovida de espinhas e apresenta baixo teor de gordura. Os níveis de rendimento da carcaça são elevados e o crescimento juvenil da espécie é consideravelmente rápido. Por isso, o pirarucu, apresenta um atraente valor de mercado e grande importância para o comércio de pescado amazônico. A pesca predatória tem reduzido significativamente a população dessa espécie nas regiões amazônicas ao longo dos anos. Sendo assim, desde os anos 2000, o pirarucu foi incluído na lista de animais sobre explorados ou em perigo de extinção do IBAMA. A ausência de um empreendimento de aquicultura capaz de produzir o pirarucu a preços competitivos, de forma previsível e em larga escala deve-se principalmente ao fato de que essa espécie, de um modo geral, apresenta dificuldades no processo reprodutivo em cativeiro, apresentando uma ovulação, espermiação e/ou maturação final gonadal insatisfatória. O hormônio folículo estimulante (FSH) é um hormônio gonadotrófico que exerce um papel importante na maturação folicular inicial das gônodas. Assim como os mamíferos, os peixes também apresentam hormônios gonadotróficos (GTHs) heterodiméricos, onde a subunidade &alpha; é comum entre os hormônios pertencentes a essa família e a subunidade &beta; determina a atividade hormonal específica. As subunidades &alpha; e &beta; do hormônio folículo estimulante de Arapaima gigas (ag-FSH) foram previamente isoladas pelo nosso grupo de pesquisa ao longo dos anos e possibilitaram um estudo de modelagem tridimensional baseada nas sequências de aminoácidos obtidas. Paralelamente, foi realizada a expressão do ag-FSH recombinante com níveis de rendimento satisfatórios (28 mg/L) através da expressão em células de embrião de rim humano (HEK 293), purificando-o e caracterizando-o a partir de técnicas cromatográficas padronizadas pelo nosso grupo de pesquisa. / Arapaima gigas, popularly known in Brazil as pirarucu, belongs to the most primitive group of teleosts, being one of the largest freshwater fish in South America. Since 1940, divergent information has been given regarding its size and maximum weight, but all agree that it is a large species, with specimens weighing from 125 to 200 kilograms and with a 2 to 3 meters of length. Its meat is devoid of fish bones and has low fat content. Carcass yield levels are high and juvenile growth of the species is considerably fast. Therefore, the pirarucu, presents an attractive market value and great importance for the Amazonian fish trade. Predatory fishing has significantly reduced the population of this species in Amazonian regions over the years. Thus, since 2000, pirarucu has been included in IBAMA\'s list of exploited or endangered animals. The absence of an aquaculture enterprise able to produce pirarucu at competitive prices in a predictable and large scale is mainly because this species, in general, presents difficulties in the reproductive process in captivity, presenting an unsatisfactory ovulation, spermiation and / or late gonadal maturation. The follicle-stimulating hormone (FSH) is a gonadotrophic hormone that plays an important role in the initial follicular maturation of the gonads. Like mammals, fish also have heterodimeric gonadotrophic hormones (GTHs), where the &alpha; subunit is common between the hormones belonging to this family and the &beta; subunit determines the specific hormonal activity. The &alpha; and &beta; subunits of the follicle stimulating hormone of Arapaima gigas (ag-FSH) were previously isolated by our research group over the years and provided a three-dimensional modeling study based on the obtained amino acid sequences. At the same time, the recombinant ag-FSH was expressed with satisfactory yields (28 mg/L) in human kidney embryonic cells (HEK 293), purified and characterized from chromatographic techniques, standardized by our group.

Page generated in 0.044 seconds