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Aspectos taxonômicos e filogenéticos em fungos micorrízicos arbusculares (Glomeromycota)SILVA, Gladstone Alves da January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Os fungos micorrízicos arbusculares formam associação simbiótica com a maioria das
plantas. A partir de dados de SSU rDNA, esses fungos foram recentemente agrupados em um
novo filo (Glomeromycota); no entanto, ainda existem lacunas acerca da sua classificação. Os
objetivos desse trabalho foram: a) determinar as relações evolutivas em Glomeromycota a
partir de dados morfológicos e moleculares, construindo árvores filogenéticas; b) propor
novas hipóteses nas relações filogenéticas do grupo, bem como a utilização de outros genes,
além do rDNA, na sua avaliação cladística; c) contribuir para o diagnóstico de espécies em
Gigaspora; d) desenvolver chaves para identificação de espécies em Scutellospora.
Seqüências parciais de LSU rDNA, bem como dados morfológicos foram usados na
filogênese de Glomeromycota. As árvores obtidas indicaram que: o filo é monofilético,
Paraglomeraceae é um grupo basal, Acaulosporaceae e Gigasporaceae estão unidos em um
mesmo clado e Glomeraceae é polifilético, como descrito em trabalhos anteriores. Entretanto,
apesar dos resultados suportarem a maioria dos dados mostrados por outros autores, outras
espécies precisam ser avaliadas para determinação de grupos ainda não resolvidos no filo.
Também foram analisadas seqüências de possíveis genes mitocondriais para avaliação
filogenética de Gigaspora e ao menos uma das seqüências se mostrou filogenéticainformativa.
Para facilitar o processo de identificação das espécies em Scutellospora, chaves
dicotômicas foram construídas a partir de dados morfológicos. Além disso, um primer
espécie-específico foi desenhado para G. albida, pois esta espécie tem sido,
morfologicamente, confundida com outras (G. margarita e G. rosea), do mesmo gênero
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Fungos micorrízicos arbusculares do núcleo de desertificação de Cabrobó- PEMaria Aragão de Mello, Catarina 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Nesse trabalho foram investigadas a diversidade e a estrutura da comunidade de fungos micorrizícos arbusculares (FMA) em duas áreas com diferentes graus de degradação e uma sem degradação (referência), no Sertão de Pernambuco. Foram identificadas 52 táxons de FMA nas áreas estudadas. Os gêneros de FMA representados por maior número de espécies foram Glomus (17) e Acaulospora (11). A média de colonização radicular foi maior nas plantas da área com baixo grau de degradação (42%), quando comparada com a encontrada em áreas de grau severo e de referência (22,6 e 9,1%, respectivamente). Em geral o número de glomerosporos foi baixo (<1 a 4 glomerosporos g-1 de solo), mas os maiores valores para propágulos infectivos de FMA e de glomerosporos foram registrados na área sob intenso processo de degradação e os menores observados na área preservada. A diversidade dos FMA, expressa pelo índice de Shannon-Wiener variou de 0,95 a 1,17 sendo maior na área com baixo grau de degradação e menor na área de referência. A distribuição dos FMA foi uniforme entre as áreas, como demonstrado pelo índice de equitabilidade: 0,80 na área pouco degradada, 0,79 na preservada; 0,72 na mais degradada. As comunidades de FMA foram mais similares entre as áreas degradadas (53%), com menor similaridade registrada entre as áreas mais degradada e preservada (31%). A abundância relativa das espécies de FMA variou dentro e entre as três áreas de estudo, com destaque para Glomus sp. 6 nas duas áreas degradadas, A. scrobiculata e Racocetra fulgida na área mais degradada, Fuscutata savannicola na menos degradada e A. morrowiae e Glomus sp. 8 na área preservada. A degradação modifica a diversidade e a distribuição dos FMA em áreas de Caatinga no semiárido
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Efeito do cobre sobre fungos micorrízicos e trevo vermelho (Trifolium pratense L.)Elizabete Lima Lins, Cláudia January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / RESUMO GERAL Foram avaliados os efeitos do cobre sobre fungos micorrízicos
arbusculares (FMA) e ectomicorrízicos (FEM) e sobre a simbiose entre FMA e plantas de
trevo. Diversidade de espécies, densidade de esporos, número mais provável (NMP) de
propágulos e produção de glomalina por FMA foram estimados em área de mineração de
cobre (rejeito, margem e reflorestada com eucaliptos) em Camaquã, RS. A simbiose trevo
vermelho (Trifolium pratense L.) com o FMA Glomus etunicatum Becker & Gerd. foi
observada em areia recebendo solução nutritiva. Os FEM Pisolithus microcarpus UFSC
Pt116, Chondrogaster angustisporus UFSC Ch163 e Suillus sp. UFSC Su168 foram
cultivados em meio acrescido de Cu (31 a 7869 μM) e dois níveis de P (0,1 e 1,9 mM). A
atividade de fosfatases produzidas por Suillus sp. em meio com adição de Cu e de P foi
igualmente estimada. Este fungo foi mais tolerante que os demais FEM em meio com
concentração 123 μM Cu. A adição de P diminuiu significativamente a toxicidade do Cu
sobre os FEM. O crescimento micelial, em meio líquido, foi fortemente inibido pelo fósforo
(1,9 mM) e pelo Cu (123 μM). No entanto, houve aumento de 50% na atividade de fosfatases
produzidas por Suillus sp. Para este fungo, as concentrações de Cu inibitórias de 50% do
crescimento (CI50) foram 40 e 160 μM Cu, respectivamente em meios sólido e líquido. Doze
táxons de FMA foram identificados nas áreas estudadas. Glomus foi o gênero mais comum e
Paraglomus brasilianum (Spain & Miranda) Morton & Redecker a única espécie encontrada
nas três áreas. Menor diversidade de FMA ocorreu na área de interface entre a bacia de rejeito
e a reflorestada. Maior número de esporos, NMP de propágulos e produção de glomalina
foram registrados na área reflorestada. Efeito deletério do Cu foi observado nas plantas de
trevo mantidas em substrato com 1967 μM de Cu. A micorrização, traduzida pela
colonização radicular, foi inibida em substrato com 123 μM Cu; porém, neste mesmo nível,
a adição de fosfato diminuiu a toxicidade do metal. No tratamento inoculado com G.
etunicatum e com 1,9 mM P a toxicidade do Cu sobre o crescimento e acúmulo de nutrientes
(P, K, Cu e Fe) nas plantas de trevo também diminuiu. Os resultados indicam que a
inoculação com FMA e a adição de fosfato podem aumentar a tolerância do hospedeiro a
níveis elevados de Cu no substrato. Nesse contexto, a aplicação conjunta de fungos
micorrízicos e P podem constituir uma prática favorável no reflorestamento de áreas de
mineração
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Fase assimbiótica, produção, infectividade e efetividade de fungos micorrízicos arbusculares (FMA) em substratos com adubos orgânicosSérgio Barbosa da Silva, Fábio January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Adubos orgânicos têm baixo custo que podem constituir alternativa para produção de
inoculante de fungos micorrízicos arbusculares (FMA), sendo necessário verificar o seu efeito
sobre os fungos propagados nesses substratos. Foi investigado o efeito de adubos orgânicos
sobre FMA e de ambos sobre a produção de mudas e produtividade de maracujazeiro-doce.
Em laboratório foram avaliados: fase assimbiótica de Gigaspora albida, em meio com
glomalina e em solo com adubos orgânicos. Em casa de vegetação determinou-se: substratos
eficientes para produção de inóculo infectivo, eficiência micorrízica na produção de mudas
orgânicas de maracujazeiro-doce e adubos mais indicados para a produção de mudas
micorrizadas e a atividade microbiana. Em campo avaliou-se o efeito de fontes de inóculo e
tipos de adubo na produtividade e características dos frutos, atividade microbiana e produção
de glomalina. A aplicação de tampão Tris-HCl estimulou a produção de esporos de FMA e o
inóculo manteve-se infectivo após armazenamento por 120 dias a 4 ºC. Composto orgânico e
terra vegetal adicionados ao substrato para cultivo de FMA aumentaram a esporulação, mas
os benefícios foram dependentes do substrato diluente (solo ou areia) e do FMA, porém
quando o substrato foi adubado com esterco bovino houve redução na reprodução dos fungos.
A manutenção de inóculos produzidos em substrato com adubo orgânico por 120 dias, em
condições ambientais (28 ºC), não afeta a infectividade, embora as repostas sejam
dependentes do substrato diluente, da fonte de matéria orgânica e do FMA testado. Maior
germinação e crescimento micelial de G. albida ocorreram em solo adubado com composto
orgânico (53 % e 17,1 mm), seguido de terra vegetal (42,8 % e 13,9 mm) e esterco bovino
(23,7 % e 5,2 mm). A germinação de G. albida não foi afetada, mas o crescimento micelial
foi favorecido pela adição de 30 μg mL-1 de glomalina no meio. Mudas de maracujazeirodoce
associadas a G. albida (multiplicado em substrato com adubo orgânico), cultivadas em
solo + composto orgânico, apresentam maior crescimento, colonização micorrízica e redução
de 60 % no tempo de formação. Plantas de maracujazeiro-doce cultivadas em solo com
esterco bovino cresceram duas vezes mais do que as mantidas em substrato à base de palha de
coco, terra vegetal ou solo, com a micorrização favorecendo a formação de mudas mais
desenvolvidas e a atividade enzimática no solo. O uso de fertilizantes químicos e a inoculação
com G. albida produzido em solo + composto orgânico propiciaram a formação de maior
número de frutos (64.777 frutos ha-1) com reduzida acidez (0,75 % de ácido cítrico g-1 polpa),
elevada ºBrix/acidez (24,32) e maior produtividade (11,08 t ha-1). Em condições de campo, a
produção de glomalina, a emissão de CO2 e a atividade de hidrólise do diacetato de fluoresceína (FDA) foram favorecidas pelo uso de vermicomposto, com os benefícios sendo
modulados pela fonte de inóculo micorrízico empregada na fase de formação das mudas.
Adubos orgânicos podem estimular a atividade microbiana, a fase assimbiótica do FMA, a
produção de inóculo micorrízico infectivo e efetivo em promover o crescimento de mudas e a
produção de frutos de maracujazeiro-doce com qualidade
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Efeitos dos fungos micorrízicos arbusculares sobre o crescimento de espécies arbustivas e atividade microbiana em solo contaminado com metais pesadosde Sá Gattai, Graziella January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Os fungos micorrízicos arbusculares (FMA) têm sido utilizados em programas de reabilitação de solo em função do efeito benéfico exercido sobre os hospedeiros. Neste trabalho foram avaliadas a atividade microbiana e a tolerância das plantas (Senna spectabilis, Caesalpinia ferrea, Erythrina velutina, Mimosa tenuiflora, M. caesalpiniaefolia e Ricinus communis) à contaminação do solo por metais pesados. Coletas de solos com e sem contaminação foram realizadas nos períodos seco (agosto/2004) e chuvoso (abril/2005), em áreas de indústria metalúrgica, em Belo Jardim-PE. Nos experimentos foi adicionado solo contaminado ao nativo, nas proporções 0, 7.5, 15 e 30% correspondendo respectivamente a 7.6, 58.6, 97.2 e 93.8 mgPb.kg solo-1. foram avaliados altura, diâmetro do caule e matéria seca, das plantas inoculadas ou não com FMA, após 100 dias em casa de vegetação. A biomassa microbiana e a respiração basal foram menores no período seco (70 μgC.g solo 1 e 41 mgC-CO2.g solo-1) em relação ao chuvoso (252 μgC.g solo 1 e 52 mgC-CO2.g solo-1), enquanto o quociente metabólico foi superior no período seco (7,7 e 0,3 mgC-CO2.μg C.g solo 1), indicando o estresse ambiental. A atividade da fosfatase ácida foi estimulada pelo cultivo das plantas com FMA, mas estas não tiveram o crescimento beneficiado pela micorrização. Entre as plantas testadas, Erythrina velutina foi a mais tolerante no tratamento recebendo 15% de solo contaminado
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Low temperature and soil disturbance effects on winter survival and vigour in spring of arbuscular mycorrhiza fungusWang, Baoling, 1965- January 1999 (has links)
No description available.
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The Genetics of Arbuscular Mycorrhizal FungiMathieu, Stephanie 30 September 2021 (has links)
Sexual reproduction is an important process amongst eukaryotic organisms, with one function being to maintain genetic variation. The idea that complex eukaryotic species can persist for millions of years in the absence of sex defies fundamental evolutionary dogma, yet a group of organisms known as ancient asexuals were thought to have evolved clonally under deep evolutionary time. Prominent among these are the arbuscular mycorrhizal fungi (AMF), which are obligate plant symbionts that colonize the root cells of plants and extend their hyphae into the soil assisting the plant in acquiring key nutrients. Unlike most eukaryotes, AMF cells are multinucleate with thousands of nuclei moving through a continuous cytoplasm. Genomic analyses have identified a putative mating-type (MAT) locus within the nuclear genomes of model AMF Rhizophagus irregularis, a region that in other fungi dictates the process of sexual reproduction. Additional findings demonstrated that AMF strains carry one of two nuclear organizations. They can be either homokaryotic (AMF homokaryons), where all nuclei within the cytoplasm are virtually identical, or heterokaryotic (AMF dikaryons), where two MAT-locus variants co-exist within the cytoplasm. Despite a lack of observable traits indicative of sex, this homo/heterokaryotic dichotomy is reminiscent of the nuclear organization of sexual fungi.
My research aims to build on these findings to investigate the actual role of the MAT-locus in driving AMF reproduction. To address this, I build my thesis into three main chapters. The first chapter reviews our current understanding of AMF genetics and what drives genome evolution in these organisms. The second chapter establishes a relatively easy, inexpensive, and reproducible approach to genotype known MAT variants of R. irregularis in natural and experimental conditions. The last chapter uses experimental crossings between strains to assess cytoplasmic compatibility and nuclear exchange. I demonstrate that dikaryotic spore progenies can be formed after co-culturing two distinct AMF homokaryotic strains. Further analyses of various genomic regions also reveal possible recombination in homokaryotic spore progenies from co-cultures. Overall, this research provides new experimental insights into the origin of genetic diversity in AMF. These findings open avenues to produce genetically new AMF strains in the lab using conventional crossing procedures and provide a glimpse of the mechanisms that generate AMF genetic diversity in the field.
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Identifying NPF Genes Involved in Arbuscular Mycorrhizal SymbiosisGariano, Daniel 21 November 2022 (has links)
Arbuscular mycorrhizal (AM) fungi are a group of fungi that are able to establish a symbiotic relationship with the root system of many land plants. This symbiosis improves plant fitness by increasing the uptake of crucial mineral nutrients, particularly phosphorus and nitrogen. In return, the fungi receive organic carbon from the plant host in the form of sugars and lipids. The objective of my research is to assess whether the Nitrate and Peptide Transporter Family (NPF) of transport proteins play a role in mediating AM symbiosis. Firstly, we explored the involvement of NPF genes NPF1B and NPF4.12 by examining the phenotype of Medicago truncatula mutants. Secondly, we employed a modified yeast two-hybrid system to determine the phytohormone import capabilities of these NPF transport systems. Lastly, we employed reporter gene fusions to assess the spatial and temporal expression profiles of these NPF genes. The results of our research do not support our hypothesis that these NPF genes play a role in mediating AMF symbiosis. The results of the modified yeast-two hybrid tests revealed abscisic acid (ABA) and gibberellic acid (GA3) import capabilities of the transport system encoded by the gene NPF4.12. Future study of the diverse mechanisms that underpin AM symbiosis will nonetheless be useful to the agricultural industry by reducing farmer's reliance on chemical fertilizers.
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Vesicular-arbuscular mycorrhizae and base cation fertilization in sugar maple (Acer saccharum marsh L.)Cooke, Margaret Anne January 1992 (has links)
No description available.
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Análise da comunidade de fungos em áreas de monoculturas e consórcio de Eucalyptus grandis e Acacia mangium / Analysis of the fungal community in monoculture and consortium areas of Eucalyptus grandis and Acacia mangiumSantana, Maiele Cintra 19 January 2018 (has links)
Os fungos representam cerca de 75% da biomassa microbiana em áreas florestais, desempenhando funções importantes, desde a mineralização dos resíduos orgânicos até a disponibilização de nutrientes para plantas por meio das associações micorrízicas, o que influencia a ciclagem de nutrientes e, consequentemente, o crescimento das árvores. O objetivo desse trabalho foi avaliar a comunidade de fungos do solo, da rizosfera e do sistema radicular de Eucalyptus grandis e Acacia mangium plantados em monocultivos e em consórcio, e encontrar respostas para os padrões observados por meio da correlação com os atributos físicos, químicos, biológicos e a profundidade do solo. A coleta das amostras foi realizada na Estação Experimental de Ciências Florestais de Itatinga, em 2016, quando as plantas estavam com 2 anos de idade. Foram coletadas amostras em quatro tratamentos: monoculturas de E. grandis e de A. mangium e consórcios de E. grandis e de A. mangium, nos quais foram construídas trincheiras para coleta das amostras nas camadas de 0-10, 10-20, 20-50 e 50-100 cm de profundidade. Foram caracterizados os atributos físicos e biológicos do solo e os atributos químicos do solo, da rizosfera e das raízes. Para a avaliação micorrízica, foi quantificado o número de esporos de fungos micorrízicos arbusculares (FMA) e as taxas de colonização radicular por FMA e por fungos ectomicorrízicos. Foi avaliada a morfologia das estruturas das micorrizas arbusculares e ectomicorriza (ECM). A estrutura da comunidade de fungos do solo e da rizosfera foi avaliada por meio da técnica de Terminal restriction fragment length polymorphism (T-RFLP). Para isso, o DNA foi amplificado utilizando os primers ITS1f-FAM e ITS4 e a restrição dos fragmentos foi realizada com a enzima HaeIII. A abundância de cópias do gene ITS do solo e da rizosfera foi quantificada por PCR quantitativo (qPCR), utilizando os primers ITS1f e 5.8s. Os atributos físicos, químicos e biológicos tiveram poucas variações entre os tratamentos avaliados, sendo as maiores diferenças encontradas entre as profundidades. O número de esporos (<29) e as taxas de colonização micorrízica (<48%) foram baixos em todos os tratamentos, e se reduziram com o aumento da profundidade. As plantas de A. mangium não formaram micorrizas arbusculares. Nas raízes de E. grandis, não houve a formação de arbúsculos, mas foi verificada a presença de hifas enroladas (hyphal coils), estrutura de micorriza do tipo Paris. A anatomia das ECM confirmou a colonização destes fungos nas raízes das plantas estudadas. O qPCR mostrou maior abundância de genes ITS na rizosfera em relação ao solo, assim como nas camadas superficiais (0-10 cm) em relação às mais profundas (10 cm abaixo). A Análise de Coordenadas Principais revelou diferenças na estrutura das comunidades de fungos nos tratamentos estudados, principalmente para a região da rizosfera, diferenciando o perfil de fungos do monocultivo de E. grandis dos demais tratamentos, assim como a influência da A. mangium na estruturação da comunidade. A análise de redundância mostrou a influência de alguns atributos químicos nas taxas de colonização e estruturação da comunidade. Dessa forma, conclui-se que em sistema de consórcio, uma espécie de planta parece ser mais influente do que a outra na estruturação da comunidade de fungos e essa influência é mais evidente na rizosfera. Além disso, os atributos químicos são fatores importantes na organização da comunidade fúngica. / The fungi represent about 75% of the microbial biomass in forest areas, performing important functions, from the mineralization of the organic residues to the availability of nutrients to plants through mycorrhizal associations, which influences the nutrient cycling and, consequently, the growth of trees. The objective of this work was to evaluate the community of fungi of the soil, rhizosphere and root system of Eucalyptus grandis and Acacia mangium planted in monocultures and consortium, and to find explanations for the observed patterns through the correlation with physical and chemical soil attributes and soil depth. The samples were collected at the Experimental Station of Forest Sciences of Itatinga in 2016, when the plants were 2 years old. Samples were collected in four treatments: monocultures of E. grandis and A. mangium and consortia of E. grandis and A. mangium, in which trenches were constructed to collect samples in the 0-10, 10-20, 20 -50 and 50-100 cm deep. The physical and biological attributes of the soil and the chemical attributes of soil, rhizosphere and roots were characterized. For the mycorrhizal evaluation, the number of spores of arbuscular mycorrhizal fungi (AMF) and the rates of root colonization by AMF and ectomycorrhizal fungi were quantified. The morphology of arbuscular mycorrhizal and ectomycorrhizal (ECM) structures was evaluated. The structure of the soil and rhizosphere fungi community by was evaluated by the technique of Terminal restriction fragment length polymorphism (T-RFLP). For this, the DNA was amplified using primers ITS1f-FAM and ITS4 and restriction of the fragments was performed with the enzyme HaeIII. The abundance of ITS gene copies of soil and rhizosphere was quantified by quantitative PCR (qPCR), using primers ITS1f and 5.8s. The physical, chemical and biological attributes had few variations among the evaluated treatments, being the greatest differences found between the depths. The number of spores (<29) and mycorrhizal colonization rates (<48%) were low in all treatments, and reduced with increasing depth. A. mangium plants did not form FMA. In the roots of E. grandis, there was no formation of arbuscules, but we found the presence of hyphal coils, mycorrhizal structures of the Paris type. The anatomy of the ECM confirmed the colonization of these fungi in the roots of the studied plants. The qPCR showed higher abundance of ITS genes in the rhizosphere in relation to the soil, as well as in the superficial layers (0-10 cm) in relation to the deeper ones (10 cm below). The Principal Coordinates Analysis revealed differences in the structure of the fungal communities in the treatments studied, especially for the rhizosphere region, differentiating the fungal profile of the E. grandis monoculture from the other treatments, as well as the influence of A. mangium on the structure of the community. The redundancy analysis showed the influence of some chemical soil attributes on the rates of colonization and community structuring. Thus, it is concluded that in a consortium system, one plant species seems to be more influential than the other in structuring the fungal community, and this influence is more evident in the rhizosphere. In addition, chemical attributes are important factors in the organization of the fungal community.
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