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O (des)mascaramento do discurso do desenvolvimento local/sustentável no (des)envolvimento das indústrias de cerâmica vermelha e olarias no estado de Sergipe

Silva, Genivânia Maria da 30 August 2016 (has links)
Fundação de Apoio a Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe - FAPITEC/SE / Como una afirmación de los cambios implementados por el proceso de reestructuración productiva y las prácticas neoliberales en el contexto de la crisis estructural del capital, el mundo del trabajo se interrumpe, se intensificaron las formas de trabajo precario, la explotación y la destrucción de la naturaleza. Como resultado de esta fase de la reconfiguración del sistema capitalista, un nuevo modelo de desarrollo sustentado escala local se estructuró en Brasil, en las últimas décadas del siglo XX. Este eje de desarrollo, las políticas locales se les anima por el Estado neoliberal, que transfiere a los los habitantes la promoción del desarrollo, a partir de las estrategias empresariales que mejoran el potencial del territorio y proporcionan connotación sostenible. Esta situación revitaliza la discusión de Arreglos Productivos Locales, entendida como una "nueva" propuesta para aumentar la producción económica de el territorio. En Sergipe, los talleres de alfarería y cerámica de color rojo en forma de racimos se están incorporando desde 2008 por el gobierno del estado, en la política de desarollo local. En este sentido, la presente investigación tiene como objetivo analizar la (des) acoplamento de las industrias de cerámica roja y alfarería del estado de Sergipe, organizada en Arreglos Productivos Locales, bajo el discurso del desarrollo local / sostenible y sus repercusiones en la forma de apropiación de la naturaleza y el trabajo en la producción del espacio. La trayectoria del desarrollo de la cerámica y alfarería de los municipios de Itabaiana, Itabaianinha y Propriá - concentradores de esta actividad económica en Sergipe - se sienta en la contradictoria relación hombre / naturaleza, marcada por la explotación codiciosa de los recursos naturales (arcilla y madera) para satisfacer las necesidades de mercado de cerámica. Así como la naturaleza es adecuado para beneficio económico, el trabajador (a) se rindió a la lógica del capital, siendo explotado y sometido a malas condiciones de trabajo ante la perspectiva de conseguir un puesto de empleo. Para comprender este hecho, el estudio se realizó en una investigación cualitativa a través de referencias y trabajos de campo que fue fundada en el método del materialismo dialéctico e histórico, lo que permite desenmascarar el discurso del desarrollo local / sostenible que construye una sociabilidad de las relaciones armoniosas entre actores locales en racimos, la generación de empleo y remuneración, además de la producción sostenible de cerámica y alfarería, cuando en esencia sirve para deslegitimar la producción desigual y contradictoria de el territorio, o sea, los resúmenes de conflicto de capital / trabajo y relaciones de poder revividos en sitio. El desarrollo local / sostenible proclamado en los talleres de cerámica de color rojo y alfarería de Sergipe se reconoce en este estudio como una estrategia para explorar nuevas áreas / espacios, explorar más mano de obra y los recursos naturales para apoyar la reproducción del capital. Desentrañar las contradicciones de este discurso en esta organización productiva, que es fundamental para la ciencia geográfica, que busca comprender las relaciones socioeconómicas desiguales y generadas en la producción del espacio en Sergipe. / Como corolário das transformações implementadas pelo processo de reestruturação produtiva e práticas neoliberais no contexto de crise estrutural do capital, o mundo do trabalho se desestruturou, se intensificaram as formas de precarização do trabalho, exploração e destruição da natureza. Como resultado da fase de reconfiguração do capitalismo, um novo modelo de desenvolvimento calcado na escala local foi estruturado no Brasil, nas últimas décadas do século XX. Neste eixo do desenvolvimento, políticas locais são estimuladas pelo Estado neoliberal, que transfere para os atores locais o protagonismo de promoverem o desenvolvimento, a partir de estratégias empreendedoras que valorizem as potencialidades do território e apresentem conotação sustentável. É esse contexto que revitaliza a discussão dos Arranjos Produtivos Locais, entendidos como uma “nova” proposta para dinamizar a produção econômica de um território. Em Sergipe, as olarias e cerâmicas vermelhas dispostas em APLs estão sendo incorporadas desde 2008 pelo governo do estado na política de desenvolvimento local. Neste sentido, a presente pesquisa objetiva analisar o (des) envolvimento das indústrias de cerâmica vermelha e olarias do estado de Sergipe, organizadas em Arranjos Produtivos Locais, sob a égide do discurso do desenvolvimento local/sustentável e seus rebatimentos na forma de apropriação da natureza e do trabalho na produção espacial. A trajetória de desenvolvimento das cerâmicas e olarias dos municípios de Itabaiana, Itabaianinha e Propriá – concentradores desta atividade econômica em Sergipe – está assentada na contraditória relação homem/natureza, marcada por explorar avidamente os recursos naturais (argila e lenha) para atender as necessidades do mercado cerâmico. Assim como a natureza é apropriada para usufruto econômico, o trabalhador(a) é rendido à lógica do capital, sendo explorado e submetido as precárias condições de trabalho na perspectiva de arrumar emprego. Para entender esta realidade, o estudo foi realizado em uma pesquisa qualitativa através de referências bibliográficas e trabalho de campo que esteve alicerçado no método do materialismo histórico e dialético, permitindo desmascarar o discurso do desenvolvimento local/sustentável que constrói uma sociabilidade de relações harmoniosas entre os atores locais nos APLs, geração de emprego e renda e produção sustentável das cerâmicas e olarias, quando em essência serve para deslegitimar a produção desigual e contraditória do território, ou seja, abstrai-se o conflito capital/trabalho e as relações de poder avivadas no local. O desenvolvimento local/sustentável apregoado nas olarias e cerâmica vermelha de Sergipe, é reconhecido nesse estudo como mais uma estratégia para explorar novos territórios/espaços, explorar mais força de trabalho e recursos naturais que sustentem a reprodução do capital. Deslindar as contradições deste discurso nesta organização produtiva, torna-se fulcral para a ciência geográfica, que busca entender as desiguais e combinadas relações socioeconômicas engendradas na produção do espaço sergipano.

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