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Assimetria cerebral na percepção de expressões faciais de valência positiva e negativa / Brain asymmetry in perception of positive and negative facial expressionsAlves, Nelson Torro 15 April 2008 (has links)
A técnica de campo visual dividido foi utilizada na análise dos padrões de assimetria cerebral para a percepção de expressões faciais de valência positiva e negativa. Oitenta universitários destros (65 mulheres, 15 homens) foram distribuídos em cinco grupos experimentais com o objetivo de se investigar separadamente a percepção de expressões de alegria, medo, surpresa, tristeza e da face neutra. Em cada apresentação de estímulo, uma face alvo e uma face distratora eram apresentadas à direita ou à esquerda de um ponto de fixação localizado no centro da tela do computador. O tempo de apresentação dos estímulos foi de 150 ms e os participantes tiveram que determinar o lado (esquerdo ou direito) em que havia sido apresentada a face alvo, utilizando um mouse para responderem aos estímulos. As análises estatísticas de tempo de reação e erros de julgamento indicaram não haver diferenças entre o desempenho de homens e mulheres na tarefa experimental. Expressões faciais de alegria e medo foram identificadas mais rapidamente quando apresentadas no campo visual esquerdo, indicando uma possível vantagem do hemisfério direito na percepção destas emoções. Menores tempos de reação e erros de julgamento foram observados para as condições de pareamento em que faces emocionais foram apresentadas no campo visual esquerdo e faces neutras no campo visual direito. A análise dos pareamentos entre faces indicou que faces neutras e de alegria são percebidas mais rapidamente e com maior acerto que faces de medo e tristeza. Embora não tenha havido uma vantagem do hemisfério direito para a percepção de todas as expressões faciais, os resultados deste estudo tendem a concordar com a hipótese do hemisfério direito para o processamento emocional. / The divided visual field technique was used to analize the patterns of brain asymmetry in the perception of positive and negative facial expressions. Eighty undergraduate students (65 female, 15 male) were distributed in five experimental groups in order to investigate separately the perception of expressions of happiness, surprise, fear, sadness, and neutral. In each trial, a target and a distractor expression were presented in a computer screen during 150 ms and participants had to determine the side (left or right) on which the target expression was presented using a mouse to respond to the stimuli. Time reaction and judgment errors analysis showed no differences between men and womens performance in experimental task. Results indicated that expressions of happiness and fear were identified faster when presented on the left visual field, suggesting an advantage of the right hemisphere in the perception of these expressions. Fewer judgment errors and faster reaction times were observed for the matching condition in which emotional faces were presented on the left visual field and neutral faces on the right visual field. Analysis of the pairs of faces indicated that neutral and happy faces were perceived faster and more accurately than faces of fear and happiness. Although an advantage of the right hemisphere was not occurred for the perception of all expressions, results tend to support the right hemisphere hypothesis for emotional processing.
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Assimetria cerebral na percepção de expressões faciais de valência positiva e negativa / Brain asymmetry in perception of positive and negative facial expressionsNelson Torro Alves 15 April 2008 (has links)
A técnica de campo visual dividido foi utilizada na análise dos padrões de assimetria cerebral para a percepção de expressões faciais de valência positiva e negativa. Oitenta universitários destros (65 mulheres, 15 homens) foram distribuídos em cinco grupos experimentais com o objetivo de se investigar separadamente a percepção de expressões de alegria, medo, surpresa, tristeza e da face neutra. Em cada apresentação de estímulo, uma face alvo e uma face distratora eram apresentadas à direita ou à esquerda de um ponto de fixação localizado no centro da tela do computador. O tempo de apresentação dos estímulos foi de 150 ms e os participantes tiveram que determinar o lado (esquerdo ou direito) em que havia sido apresentada a face alvo, utilizando um mouse para responderem aos estímulos. As análises estatísticas de tempo de reação e erros de julgamento indicaram não haver diferenças entre o desempenho de homens e mulheres na tarefa experimental. Expressões faciais de alegria e medo foram identificadas mais rapidamente quando apresentadas no campo visual esquerdo, indicando uma possível vantagem do hemisfério direito na percepção destas emoções. Menores tempos de reação e erros de julgamento foram observados para as condições de pareamento em que faces emocionais foram apresentadas no campo visual esquerdo e faces neutras no campo visual direito. A análise dos pareamentos entre faces indicou que faces neutras e de alegria são percebidas mais rapidamente e com maior acerto que faces de medo e tristeza. Embora não tenha havido uma vantagem do hemisfério direito para a percepção de todas as expressões faciais, os resultados deste estudo tendem a concordar com a hipótese do hemisfério direito para o processamento emocional. / The divided visual field technique was used to analize the patterns of brain asymmetry in the perception of positive and negative facial expressions. Eighty undergraduate students (65 female, 15 male) were distributed in five experimental groups in order to investigate separately the perception of expressions of happiness, surprise, fear, sadness, and neutral. In each trial, a target and a distractor expression were presented in a computer screen during 150 ms and participants had to determine the side (left or right) on which the target expression was presented using a mouse to respond to the stimuli. Time reaction and judgment errors analysis showed no differences between men and womens performance in experimental task. Results indicated that expressions of happiness and fear were identified faster when presented on the left visual field, suggesting an advantage of the right hemisphere in the perception of these expressions. Fewer judgment errors and faster reaction times were observed for the matching condition in which emotional faces were presented on the left visual field and neutral faces on the right visual field. Analysis of the pairs of faces indicated that neutral and happy faces were perceived faster and more accurately than faces of fear and happiness. Although an advantage of the right hemisphere was not occurred for the perception of all expressions, results tend to support the right hemisphere hypothesis for emotional processing.
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Assimetria cerebral funcional e sua relação com a excentricidade no campo visual nos tamanhos percebidos em fundos sem e com gradiente de textura / Functional brain asymmetry and its relation with visual field eccentricity in perceived sizes on backgrounds with and without texture gradientSousa, Bruno Marinho de 02 September 2013 (has links)
Estudos em assimetria cerebral funcional (ACF) apontam que há diferenças entre os hemisférios cerebrais esquerdo (HE) e direito (HD). O HE é especializado para tarefas de linguagem enquanto o HD para tarefas espaciais. Ainda, pode ocorrer uma superestimação de tamanho no campo visual esquerdo (CVE) em relação ao direito (CVD). Já homens possuem melhor desempenho do HD em tarefas espaciais, mas nas mulheres o desempenho dos hemisférios é equivalente. Ainda, há evidências que homens são menos sensíveis ao contexto dos estímulos que mulheres. Mas não é claro como a forma do estímulo, a variação da sua distância ao centro da tela (excentricidade) e se um gradiente de textura podem afetar a ACF. Com base nisso, o objetivo desse trabalho foi verificar se a variação da excentricidade influenciaria a percepção de tamanho de dois tipos de estímulos no CVE e CVD em homens e mulheres (Experimento I). Também (Experimento II) verificar se um gradiente de textura influenciaria um possível efeito observado no Experimento I. Nos dois experimentos a técnica do campo visual dividido foi associada ao método dos estímulos constantes (30 repetições) com escolha forçada de duas alternativas (qual o maior?). Os estímulos no Experimento I foram círculos (um padrão e sete de comparação) e elipses horizontais (uma padrão e sete de comparação). Esses estímulos foram contrabalanceados em ambos os hemicampos visuais. Os estímulos foram apresentados em três excentricidades (2,5°, 5° e 7,5°) por 100ms num fundo cinza, para universitários destros (10 homens e 10 mulheres por tipo de estímulo). No Experimento II foram apresentados círculos a 2,5° num gradiente de textura (dividido verticalmente e com mesmas informações de profundidade no CVE e CVD), para 10 mulheres universitárias destras. A partir dos dados foram calculados o Erro Relativo e o coeficiente angular sensibilidade discriminativa. Os resultados do Experimento I mostram que a média do erro relativo do CVD para círculos a 2,5° foi maior que a 5° e 7,5°. Nas mulheres houve diferenças entre os hemicampos visuais a 2,5°, sendo o CVD superestimado. Os coeficientes angulares foram maiores a 2,5° de excentricidade e maiores também para os círculos. Os homens apresentaram diferença nos coeficientes angulares para a variação da excentricidade, sendo a de 2,5° maior que 5° e 7,5°. Já as mulheres tiveram coeficientes maiores para círculos. Nos círculos os coeficientes das mulheres a 2,5° foram maiores que a 7,5°. Nas elipses os coeficientes a 2,5° foram maiores em geral e nos homens. Nesses ainda houve uma diferença no CVD, em que os coeficientes a 2,5° foram maiores que a 7,5°. No Experimento II o erro relativo não mostrou diferenças significativas, exceto na comparação de resultados com o Experimento I. Nessa análise a média do CVE foi menor que do CVD. Os coeficientes não apresentaram diferenças significativas. Esses resultados mostram que a ACF não é um efeito absoluto, mas sim dependente das características dos estímulos, da tarefa e pode ser influenciada por diferentes estratégias de homens e mulheres. Apesar de haver diferenças na sensibilidade discriminativa, elas não resultaram numa distorção perceptual. Isso sugere que além da percepção, medidas de sensibilidade também devem ser analisadas para a ACF. Ainda, o efeito do gradiente de textura se sobrepõe a ACF. / Functional brain asymmetry (FBA) studies point out that there are differences between left (LH) and right (HD) brain hemispheres. LH is more specialized for processing language while HD for processing spatial information. Still, there may be a size overestimation in left visual field (LVF) compared to the right visual field (RVF).But men perform better on spatial tasks using LVF/RH, while women perform equivalently in each brain hemisphere. Also, there is evidence that men are less sensitive to stimuli context than women. However, it is not clear how the shape of the stimulus, variation of its distance from the center of the screen (eccentricity) and a texture gradient can affect FBA. Based on this, the aim of this study was to verify if eccentricity variation can influence size perception of two types of stimuli in LVF and RVF in men and women (Experiment I). Also (Experiment II) we investigate if a texture gradient can influence a possible effect observed in Experiment I. In both experiments we used the divided visual field technique associated with the method of constant stimuli (30 repetitions) with two alternative forced choice (\"what is the bigger?\"). Stimuli in Experiment I were circles (one standard and seven for comparison) and horizontal ellipses (one standard and seven for comparison). These stimuli were counterbalanced in both visual hemifields. Stimuli were presented at three eccentricities (2.5°, 5° and 7.5 °) for 100 ms on a gray background to right-handers (10 men and 10 women by stimulus type). In Experiment II circles were presented at 2.5° in a texture gradient (divided vertically and with same depth information on LVF and RVF), for 10 right-handed women. From data we calculated Relative Errors and psychometric slopes - discriminative sensitivity. Results of Experiment I show that relative error mean for 2.5° in RVF circles was greater than 5° and 7.5°. Women showed an overestimation for circles presented in RVF at 2.5° eccentricity. Slope coefficients were greater for 2.5 ° eccentricity and for circles. Men showed a difference in slope coefficients for eccentricity variation, with 2.5° mean greater than 5 ° and 7.5°. Women had higher coefficients for circles than ellipses. Mean circles coefficients were greater at 2.5° than 7.5° eccentricities. Mean ellipses coefficients were greater at 2.5° in general and in men. Men also showed a difference in RVF in which coefficients were greater at 2.5° than 7.5°. Experiment II showed only a difference for relative errors in comparison with Experiment I. These results show that FBA is not an absolute effect, but rely on stimuli characteristics and different strategies for men and women in the task. Although there are differences in discriminative sensitivity, they did not result in a perceptual distortion. This suggests that for FBA not only perceptual parameters should be analyzed, but also the psychometric slope and discrimination sensitivity. Furthermore, the effect of the gradient texture overlaps the FBA.
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Comportamento rotacional em Teste de Nado Livre como um modelo em roedores para estudo da neurotoxicidade do chumbo durante a vida adulta / Rotational behavior in free-swimming test as a modern model for the study of neurobehavioral effects of subchronic lead exposure during adult lifeUlisses Cesar de Araujo 29 May 2009 (has links)
A exposição ao chumbo ainda permanece como um sério problema de saúde pública, especialmente nos países em desenvolvimento como o Brasil. Apesar do número crescente de estudos mostrando déficits neurocomportamentais em indivíduos expostos ocupacionalmente ao chumbo, os mecanismos envolvidos com a manifestação destes transtornos permanecem
pouco conhecidos. Desta forma, o uso de modelos animais abre grandes possibilidades, não somente de investigação dos mecanismos biológicos envolvidos com a toxicidade do chumbo, mas também na elaboração de estratégias para proteção e/ou reversão dos seus efeitos. Portanto, o objetivo central deste trabalho foi avaliar o potencial do comportamento rotacional, medido em testes de nado livre, como um modelo em roedores para estudo dos efeitos
neurocomportamentais da exposição ao chumbo durante a vida adulta. Para tanto, foram realizados três estudos. No primeiro, avaliamos os efeitos da exposição subcrônica (60-90 dias) ao chumbo sobre a atividade locomotora no teste de nado livre e em um teste tradicionalmente utilizado para avaliar a ação de substâncias neurotóxicas sobre a locomoção, o campo aberto. Enquanto no campo aberto não foram encontradas diferenças significativas entre o grupo exposto e o grupo controle, no teste de nado livre, os animais expostos ao chumbo apresentaram maior atividade natatória e menor quantidade de alternâncias espontâneas no sentido de natação que o grupo controle. No segundo estudo, observamos que a magnitude dos efeitos do chumbo no teste de nado livre variou em função da consistência da
lateralidade, sendo os resultados mais pronunciados no grupo de animais não consistentes (com menor lateralidade). Nos dois estudos, os efeitos do chumbo foram independentes do nível de chumbo em sangue (PbS) dos animais expostos. No terceiro estudo, mostramos um
aumento dos níveis de glutationa oxidada no cérebro somente no grupo de animais com PbS acima de 60 μg/dL. Com base nestes resultados, podemos concluir que: 1) O comportamento rotacional medido em teste de nado livre é um modelo interessante para estudar os efeitos
neurocomportamentais do chumbo; 2) A consistência da lateralidade pode ser um fator determinante da susceptibilidade aos efeitos tóxicos do chumbo no sistema nervoso; e 3) Os efeitos do chumbo no teste de nado livre ocorrem mesmo em níveis de estresse oxidativo que
não afetam os níveis de glutationa oxidada no cérebro. / Lead exposure continues to be a serious public health problem, particularly in developing countries such as Brazil. Despite the increasing number of studies showing neurobehavioral deficits in people occupationally exposed to lead, the mechanisms involved in the manifestation of these problems remain largely unknown. In this sense, the use of animal models opens up the possibility of not only investigating the biological mechanisms associated with lead toxicity but also of elaborating strategies aiming at protecting individuals against its ill effects or even reversing those that already present. Therefore, the main objective of the present work was to assess the potential of the rotatory behavior in the free-swimming test as a rodent model for studying of the neurobehavioral effects adult life lead exposure. In the first study, we analyzed the effect of subchronic lead exposure on motor activity in the freeswimming test and in open-field test, which has been traditionally used to assess the effects of toxic substances on locomotion. While no significant differences were observed between the exposed and control groups in the open-field, in the free-swimming test, lead exposed animals
displayed increased natatory activity and fewer spontaneous alterations in the direction of locomotion in comparison with the control group. In the second study, we observed that the
magnitude of the effects of lead exposure varied as a function of the consistency of the lateralization, being the results more pronounced in inconsistent animals (lesser degree of lateralization). In both studies, the effects of lead were not dependent on blood levels of lead exposed animals. In the third study, we demonstrated a significant increase in the levels of oxidized glutathione in the brain (indicative of oxidative stress) only in the group of animals
that had lead levels above 60 μg/dL. Based in these results, we can conclude that: 1) Rotatory behavior in the free-swimming test constitutes an interesting model for the study of the neurobehavioral effects of lead exposure, 2) Consistency of laterality may be a relevant factor
regarding the susceptibility to the toxic effects of lead on the nervous system and 3) The effects of lead are observable in the free-swimming test even at oxidative stress levels that do not affect brain levels of oxidized glutathione.
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Comportamento rotacional em Teste de Nado Livre como um modelo em roedores para estudo da neurotoxicidade do chumbo durante a vida adulta / Rotational behavior in free-swimming test as a modern model for the study of neurobehavioral effects of subchronic lead exposure during adult lifeUlisses Cesar de Araujo 29 May 2009 (has links)
A exposição ao chumbo ainda permanece como um sério problema de saúde pública, especialmente nos países em desenvolvimento como o Brasil. Apesar do número crescente de estudos mostrando déficits neurocomportamentais em indivíduos expostos ocupacionalmente ao chumbo, os mecanismos envolvidos com a manifestação destes transtornos permanecem
pouco conhecidos. Desta forma, o uso de modelos animais abre grandes possibilidades, não somente de investigação dos mecanismos biológicos envolvidos com a toxicidade do chumbo, mas também na elaboração de estratégias para proteção e/ou reversão dos seus efeitos. Portanto, o objetivo central deste trabalho foi avaliar o potencial do comportamento rotacional, medido em testes de nado livre, como um modelo em roedores para estudo dos efeitos
neurocomportamentais da exposição ao chumbo durante a vida adulta. Para tanto, foram realizados três estudos. No primeiro, avaliamos os efeitos da exposição subcrônica (60-90 dias) ao chumbo sobre a atividade locomotora no teste de nado livre e em um teste tradicionalmente utilizado para avaliar a ação de substâncias neurotóxicas sobre a locomoção, o campo aberto. Enquanto no campo aberto não foram encontradas diferenças significativas entre o grupo exposto e o grupo controle, no teste de nado livre, os animais expostos ao chumbo apresentaram maior atividade natatória e menor quantidade de alternâncias espontâneas no sentido de natação que o grupo controle. No segundo estudo, observamos que a magnitude dos efeitos do chumbo no teste de nado livre variou em função da consistência da
lateralidade, sendo os resultados mais pronunciados no grupo de animais não consistentes (com menor lateralidade). Nos dois estudos, os efeitos do chumbo foram independentes do nível de chumbo em sangue (PbS) dos animais expostos. No terceiro estudo, mostramos um
aumento dos níveis de glutationa oxidada no cérebro somente no grupo de animais com PbS acima de 60 μg/dL. Com base nestes resultados, podemos concluir que: 1) O comportamento rotacional medido em teste de nado livre é um modelo interessante para estudar os efeitos
neurocomportamentais do chumbo; 2) A consistência da lateralidade pode ser um fator determinante da susceptibilidade aos efeitos tóxicos do chumbo no sistema nervoso; e 3) Os efeitos do chumbo no teste de nado livre ocorrem mesmo em níveis de estresse oxidativo que
não afetam os níveis de glutationa oxidada no cérebro. / Lead exposure continues to be a serious public health problem, particularly in developing countries such as Brazil. Despite the increasing number of studies showing neurobehavioral deficits in people occupationally exposed to lead, the mechanisms involved in the manifestation of these problems remain largely unknown. In this sense, the use of animal models opens up the possibility of not only investigating the biological mechanisms associated with lead toxicity but also of elaborating strategies aiming at protecting individuals against its ill effects or even reversing those that already present. Therefore, the main objective of the present work was to assess the potential of the rotatory behavior in the free-swimming test as a rodent model for studying of the neurobehavioral effects adult life lead exposure. In the first study, we analyzed the effect of subchronic lead exposure on motor activity in the freeswimming test and in open-field test, which has been traditionally used to assess the effects of toxic substances on locomotion. While no significant differences were observed between the exposed and control groups in the open-field, in the free-swimming test, lead exposed animals
displayed increased natatory activity and fewer spontaneous alterations in the direction of locomotion in comparison with the control group. In the second study, we observed that the
magnitude of the effects of lead exposure varied as a function of the consistency of the lateralization, being the results more pronounced in inconsistent animals (lesser degree of lateralization). In both studies, the effects of lead were not dependent on blood levels of lead exposed animals. In the third study, we demonstrated a significant increase in the levels of oxidized glutathione in the brain (indicative of oxidative stress) only in the group of animals
that had lead levels above 60 μg/dL. Based in these results, we can conclude that: 1) Rotatory behavior in the free-swimming test constitutes an interesting model for the study of the neurobehavioral effects of lead exposure, 2) Consistency of laterality may be a relevant factor
regarding the susceptibility to the toxic effects of lead on the nervous system and 3) The effects of lead are observable in the free-swimming test even at oxidative stress levels that do not affect brain levels of oxidized glutathione.
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Assimetria cerebral funcional e sua relação com a excentricidade no campo visual nos tamanhos percebidos em fundos sem e com gradiente de textura / Functional brain asymmetry and its relation with visual field eccentricity in perceived sizes on backgrounds with and without texture gradientBruno Marinho de Sousa 02 September 2013 (has links)
Estudos em assimetria cerebral funcional (ACF) apontam que há diferenças entre os hemisférios cerebrais esquerdo (HE) e direito (HD). O HE é especializado para tarefas de linguagem enquanto o HD para tarefas espaciais. Ainda, pode ocorrer uma superestimação de tamanho no campo visual esquerdo (CVE) em relação ao direito (CVD). Já homens possuem melhor desempenho do HD em tarefas espaciais, mas nas mulheres o desempenho dos hemisférios é equivalente. Ainda, há evidências que homens são menos sensíveis ao contexto dos estímulos que mulheres. Mas não é claro como a forma do estímulo, a variação da sua distância ao centro da tela (excentricidade) e se um gradiente de textura podem afetar a ACF. Com base nisso, o objetivo desse trabalho foi verificar se a variação da excentricidade influenciaria a percepção de tamanho de dois tipos de estímulos no CVE e CVD em homens e mulheres (Experimento I). Também (Experimento II) verificar se um gradiente de textura influenciaria um possível efeito observado no Experimento I. Nos dois experimentos a técnica do campo visual dividido foi associada ao método dos estímulos constantes (30 repetições) com escolha forçada de duas alternativas (qual o maior?). Os estímulos no Experimento I foram círculos (um padrão e sete de comparação) e elipses horizontais (uma padrão e sete de comparação). Esses estímulos foram contrabalanceados em ambos os hemicampos visuais. Os estímulos foram apresentados em três excentricidades (2,5°, 5° e 7,5°) por 100ms num fundo cinza, para universitários destros (10 homens e 10 mulheres por tipo de estímulo). No Experimento II foram apresentados círculos a 2,5° num gradiente de textura (dividido verticalmente e com mesmas informações de profundidade no CVE e CVD), para 10 mulheres universitárias destras. A partir dos dados foram calculados o Erro Relativo e o coeficiente angular sensibilidade discriminativa. Os resultados do Experimento I mostram que a média do erro relativo do CVD para círculos a 2,5° foi maior que a 5° e 7,5°. Nas mulheres houve diferenças entre os hemicampos visuais a 2,5°, sendo o CVD superestimado. Os coeficientes angulares foram maiores a 2,5° de excentricidade e maiores também para os círculos. Os homens apresentaram diferença nos coeficientes angulares para a variação da excentricidade, sendo a de 2,5° maior que 5° e 7,5°. Já as mulheres tiveram coeficientes maiores para círculos. Nos círculos os coeficientes das mulheres a 2,5° foram maiores que a 7,5°. Nas elipses os coeficientes a 2,5° foram maiores em geral e nos homens. Nesses ainda houve uma diferença no CVD, em que os coeficientes a 2,5° foram maiores que a 7,5°. No Experimento II o erro relativo não mostrou diferenças significativas, exceto na comparação de resultados com o Experimento I. Nessa análise a média do CVE foi menor que do CVD. Os coeficientes não apresentaram diferenças significativas. Esses resultados mostram que a ACF não é um efeito absoluto, mas sim dependente das características dos estímulos, da tarefa e pode ser influenciada por diferentes estratégias de homens e mulheres. Apesar de haver diferenças na sensibilidade discriminativa, elas não resultaram numa distorção perceptual. Isso sugere que além da percepção, medidas de sensibilidade também devem ser analisadas para a ACF. Ainda, o efeito do gradiente de textura se sobrepõe a ACF. / Functional brain asymmetry (FBA) studies point out that there are differences between left (LH) and right (HD) brain hemispheres. LH is more specialized for processing language while HD for processing spatial information. Still, there may be a size overestimation in left visual field (LVF) compared to the right visual field (RVF).But men perform better on spatial tasks using LVF/RH, while women perform equivalently in each brain hemisphere. Also, there is evidence that men are less sensitive to stimuli context than women. However, it is not clear how the shape of the stimulus, variation of its distance from the center of the screen (eccentricity) and a texture gradient can affect FBA. Based on this, the aim of this study was to verify if eccentricity variation can influence size perception of two types of stimuli in LVF and RVF in men and women (Experiment I). Also (Experiment II) we investigate if a texture gradient can influence a possible effect observed in Experiment I. In both experiments we used the divided visual field technique associated with the method of constant stimuli (30 repetitions) with two alternative forced choice (\"what is the bigger?\"). Stimuli in Experiment I were circles (one standard and seven for comparison) and horizontal ellipses (one standard and seven for comparison). These stimuli were counterbalanced in both visual hemifields. Stimuli were presented at three eccentricities (2.5°, 5° and 7.5 °) for 100 ms on a gray background to right-handers (10 men and 10 women by stimulus type). In Experiment II circles were presented at 2.5° in a texture gradient (divided vertically and with same depth information on LVF and RVF), for 10 right-handed women. From data we calculated Relative Errors and psychometric slopes - discriminative sensitivity. Results of Experiment I show that relative error mean for 2.5° in RVF circles was greater than 5° and 7.5°. Women showed an overestimation for circles presented in RVF at 2.5° eccentricity. Slope coefficients were greater for 2.5 ° eccentricity and for circles. Men showed a difference in slope coefficients for eccentricity variation, with 2.5° mean greater than 5 ° and 7.5°. Women had higher coefficients for circles than ellipses. Mean circles coefficients were greater at 2.5° than 7.5° eccentricities. Mean ellipses coefficients were greater at 2.5° in general and in men. Men also showed a difference in RVF in which coefficients were greater at 2.5° than 7.5°. Experiment II showed only a difference for relative errors in comparison with Experiment I. These results show that FBA is not an absolute effect, but rely on stimuli characteristics and different strategies for men and women in the task. Although there are differences in discriminative sensitivity, they did not result in a perceptual distortion. This suggests that for FBA not only perceptual parameters should be analyzed, but also the psychometric slope and discrimination sensitivity. Furthermore, the effect of the gradient texture overlaps the FBA.
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Hemisferectomia unilateral na vida adulta como modelo para o estudo das assimetrias motoras em camundongos / Unilateral hemispherectomy affects motor performance of male swiss miceDanielle Paes Machado de Andrade Branco 31 July 2009 (has links)
Em humanos, uma série de estudos vem sugerindo que o hemisfério esquerdo é particularmente importante no controle e execução de movimentos. De modo geral, lesões no hemisfério esquerdo promovem déficits motores mais pronunciados que lesões semelhantes no hemisfério direito. Neste trabalho utilizamos a hemisferectomia unilateral para avaliar a contribuição de cada hemisfério na função motora em camundongos. Camundongos Suíços adultos foram submetidos a hemisferectomia unilateral direita (HD) ou esquerda (HE) ou aos procedimentos de controle. Quinze dias após cirurgia, a coordenação motora de cada animal foi avaliada no teste da locomoção forçada em cilindro giratório (Rotarod). A latência para a queda do grupo controle foi significativamente maior que a do grupo HD e não diferiu da do grupo HE. Para auxiliar a interpretação dos resultados obtidos no ROTAROD, uma parte dos animais foi submetida a uma bateria adicional de testes comportamentais na seguinte seqüência: teste de campo aberto, avaliação qualitativa da assimetria sensório-motora, teste da grade elevada e teste de suspensão pela cauda. De modo interessante, no teste da grade elevada, enquanto o grupo HD apresentou o desempenho da pata traseira esquerda (contralateral à lesão) significativamente pior que o da direita, os grupos Controle e HE não apresentaram diferenças entre as duas patas traseiras. De modo análogo ao observado em humanos, nossos resultados sugerem uma ação assimétrica dos hemisférios cerebrais no controle da função motora em camundongos. / A series of studies in humans have suggested that the planning and the control of movements are asymmetrically performed by the hemispheres. In general, lesions in the left hemisphere promote motor deficits that are more pronounced than similar lesions in the right hemisphere. In the present work, we used unilateral hemispherectomy to study the relative importance of each hemisphere in the control of movement in mice. Adult Swiss mice were submitted to right unilateral hemispherectomy (RH) or left unilateral hemispherectomy (LH) and sham surgery. Fifteen days after surgery, the motor coordination of each mouse was evaluated in the forced locomotion in rotating cylinder test (Rotarod). The latency to fall was significantly lower in right-hemispherectomized group as compared to control and did not differ from the left-hemispherectomized group. To help the interpretation of results obtained in the Rotarod test, a part of the sample was subjected to a additional battery of behavioral tests in the following sequence: open field test, qualitative assessment of sensory-motor asymmetry, foot fault test and tail suspension test. Interestingly, in the foot fault test, while the RH group showed significantly worse performance with the left hind limb (contralateral to the lesion) than with the right, the control group and the LH group showed no differences between both hind limbs. Similarly to what is observed in humans, our results suggest that the two hemispheres contribute asymmetrically to control of movement in mice.
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Hemisferectomia unilateral na vida adulta como modelo para o estudo das assimetrias motoras em camundongos / Unilateral hemispherectomy affects motor performance of male swiss miceDanielle Paes Machado de Andrade Branco 31 July 2009 (has links)
Em humanos, uma série de estudos vem sugerindo que o hemisfério esquerdo é particularmente importante no controle e execução de movimentos. De modo geral, lesões no hemisfério esquerdo promovem déficits motores mais pronunciados que lesões semelhantes no hemisfério direito. Neste trabalho utilizamos a hemisferectomia unilateral para avaliar a contribuição de cada hemisfério na função motora em camundongos. Camundongos Suíços adultos foram submetidos a hemisferectomia unilateral direita (HD) ou esquerda (HE) ou aos procedimentos de controle. Quinze dias após cirurgia, a coordenação motora de cada animal foi avaliada no teste da locomoção forçada em cilindro giratório (Rotarod). A latência para a queda do grupo controle foi significativamente maior que a do grupo HD e não diferiu da do grupo HE. Para auxiliar a interpretação dos resultados obtidos no ROTAROD, uma parte dos animais foi submetida a uma bateria adicional de testes comportamentais na seguinte seqüência: teste de campo aberto, avaliação qualitativa da assimetria sensório-motora, teste da grade elevada e teste de suspensão pela cauda. De modo interessante, no teste da grade elevada, enquanto o grupo HD apresentou o desempenho da pata traseira esquerda (contralateral à lesão) significativamente pior que o da direita, os grupos Controle e HE não apresentaram diferenças entre as duas patas traseiras. De modo análogo ao observado em humanos, nossos resultados sugerem uma ação assimétrica dos hemisférios cerebrais no controle da função motora em camundongos. / A series of studies in humans have suggested that the planning and the control of movements are asymmetrically performed by the hemispheres. In general, lesions in the left hemisphere promote motor deficits that are more pronounced than similar lesions in the right hemisphere. In the present work, we used unilateral hemispherectomy to study the relative importance of each hemisphere in the control of movement in mice. Adult Swiss mice were submitted to right unilateral hemispherectomy (RH) or left unilateral hemispherectomy (LH) and sham surgery. Fifteen days after surgery, the motor coordination of each mouse was evaluated in the forced locomotion in rotating cylinder test (Rotarod). The latency to fall was significantly lower in right-hemispherectomized group as compared to control and did not differ from the left-hemispherectomized group. To help the interpretation of results obtained in the Rotarod test, a part of the sample was subjected to a additional battery of behavioral tests in the following sequence: open field test, qualitative assessment of sensory-motor asymmetry, foot fault test and tail suspension test. Interestingly, in the foot fault test, while the RH group showed significantly worse performance with the left hind limb (contralateral to the lesion) than with the right, the control group and the LH group showed no differences between both hind limbs. Similarly to what is observed in humans, our results suggest that the two hemispheres contribute asymmetrically to control of movement in mice.
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