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Aspectos da imagem corporal da gestante nos três trimestres da gravidez, implicações na assistência pré-natal / Aspects of the body image for pregnant women in the three trimesters of pregnancy: implications for prenatal care

Helena Savastano 10 December 1981 (has links)
Foi feita uma revisão da literatura sobre gravidez, relacionada com a imagem corporal, com a obesidade e com o desenho da figura humana e também uma revisão daquela que diz respeito à procedência do método psicoprofilático na assistência pré-natal e sua tendência atual. Em seguida, em um estudo prospectivo, através de um questionário específico, caracterizou-se uma população de vinte gestantes com assistência psicoprofilática (APPN) e outra de dezoito gestantes, sem esta assistência e que são de nível sócio-econômico médio e alto. Finalmente, analisou-se o desenho da figura humana que elas fizeram nos três trimestres da gestação. O instrumento utilizado foi o Teste da Imagem Corporal da gestante (ICG). O ICG consta da técnica do desenho da figura humana de Karen Machover (desenhe uma figura e agora a do sexo oposto), acrescida da técnica de Helena Savastano (agora desenhe a senhora). Este desenho da auto-imagem possibilita à pessoa projetar a sua própria configuração em um plano da realidade presente mais consciente - a gestação. Uma das conclusões do questionário foi que, nas primigestas, o entusiasmo do casal e o apoio do marido são estímulos para que a mulher sinta-se \"grávida bonita\" e aprecie a sua nova estética mais do que as com mais de uma gestação. Destacam-se quatro das conclusões do teste ICG: 1º) A projeção inconsciente da figura feminina tende a se igualar, em percentual, com a projeção consciente, principalmente nos desenhos das gestantes que se submeteram ao atendimento psicoprofilático. 2º) Acrescentam-se as ansiedades das gestantes aquelas relacionadas com as modificações do esquema corporal. 3º) O segundo trimestre da gestação mostra ser o período em que se concretiza a situação de crise. 4º) O amadurecimento psicobiológico se processa no decorrer da gravidez. As gestantes com APPN vencem esta crise com menos conflitos do que as gestantes sem APPN. Sugere-se ser necessário que os Serviços de Saúde Materna tenham recursos, a fim de manterem equipes profissionais especializadas em proporcionar atendimento psicológico às gestantes, como medida de prevençao primária. Sugere-se, também, a continuação do estudo com o ICG nos três trimestres da gestação com a finalidade de pesquisa e como complemento do diagnóstico da personalidade. / The literature on pregnancy related to corporal image, obesity and to the drawing of the human figure, as well as that refering to the provenance of the psychoprophylactic method in pre-natal care and its present trends, was reviewed. After that, in a prospective study undertaken by means of a specific questionnaire, a population of twenty pregnant women submitted to psychoprophylactic care and another of eighteen who were not undergoing this method were characterized. Finally, the drawing of the human figure performed by these two populations throughout the three trimesters of pregnancy was analysed. The instrument used was The Pregnant Woman\'s Corporal Image Test. This consists of Karen Machover\'s drawing of the human figure technique (draw a figure and now of the opposite sex) to which iS added Helena Savastano\'s one (and now draw yourself). This self-image drawing allows the person to project her own configuration in the most conscious present reality - the pregnancy. The populations thus studied were of the middle and upper socio-economic classes. One of the conclusions drawn from the questionnaire was that, in those women expecting for the first time, the couples\' enthusiasm and the husbands\' backing were most stimulating towards these women actually feeling pretty and enjoying their new aesthetics far more than those who had been through several pregnancies. The following were the four main conclusions drawn from The Pregnant Womants Corporal Image Test: 1st - The unconscious projection of the female figure tends to be equal, in percentage, to the conscious projection, especially in the drawings of those submitted to psychoprophylactic care. 2nd - Anxiety of the expectant mothers is added onto by further anxiety due to changes in the corporal scheme. 3rd - The second trimester proves to be the period in pregnancy where the crisis situation is established. 4th - Psychobiologic maturation is processed throughout pregnancy. The expecting mothers undergoing psychoprophylactic care overcome this crisis with less conflicts than those who are not. It is suggested that Maternal Health Services should have resources in order to maintain specialized professional teams supplying psychological care to pregnant women, as a primary prevention step. It is also suggested that further studies be undertaken as regards The Pregnant Woman\'s Corporal Image Test in the three trimesters of pregnancy pursuing research and as a complement to personality diagnosis.
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Avaliação do perfil psicossocial das gestantes atendidas na rede básica de saúde do município de Catanduva-SP / Evaluation of the psychosocial profile of pregnant women attended in the primary health care service at Catandura, state of São Paulo, Brazil

Karina Martins Molinari Morandin 20 October 2010 (has links)
O bem-estar psicossocial da gestante deve ser valorizado, de forma a proteger a mulher de resultados desfavoráveis à gestação. O estresse, o apoio social, e o desequilíbrio emocional como construtos do bem-estar psicossocial são preditores de complicações na gravidez. Este estudo descritivo, transversal, de abordagem quantitativa buscou avaliar o perfil psicossocial das gestantes atendidas pelo Sistema Único de Saúde do município de Catanduva - SP e identificar fatores de risco para a percepção de estresse, autoestima e apoio social. Metodologia: Fizeram parte do estudo 227 gestantes com idade gestacional a partir de 20 semanas, as quais freqüentaram consultas de pré-natal na rede básica de saúde do município e no ambulatório de assistência pré-natal de alto risco. Foram utilizados durante a entrevista dois instrumentos para a coleta de dados: Formulário sobre Dados de Identificação socioeconômicos, clínicos e obstétricos e fatores de riscos psicossociais na gestação e o Prenatal Psicossocial Profile - PPP, validado e adaptado para a cultura brasileira, cuja consistência interna foi confirmada através do alpha de Cronbach. O PPP avalia o perfil psicossocial de gestantes, composto por 44 itens, divididos em 4 subescalas (estresse, do apoio social do companheiro e apoio social recebido de outras pessoas e autoestima). Análise dos dados: estatística descritiva, análise de variância (teste F de Snedecor) valores de p 0,050 foram considerados estatisticamente significantes e teste de comparações múltiplas de Scheffé. Resultados: a maioria das gestantes apresentou baixos níveis de estresse (media de 18,7 e dp ± 5,5), moderado nível de autoestima (media de 29,2 e dp ± 3,2) e expressou altos níveis de satisfação com o suporte social recebido do companheiro (média de 51,6 e dp ± 16,9) e de outras pessoas (média de 50,1 e dp ± 16,2). Foram encontrados elevados níveis de estresse estatisticamente significantes entre as gestantes com idade superior a 35 anos (p=0,007); ausência de parceiro (p=0,028); multiparidade (p<0,001); ter passado pelo processo de parturição (qualquer tipo de parto) (p<0,001); aborto (p=0,016); problemas com o RN (p=0,029); complicações em gestações anteriores (p=0,006); e na atual (p=0,004); perda de alguém especial (p<0,001); história de violência física (p<0,001); e emocional (p<0,001); violência na gestação (p<0,001). Menor apoio recebido do companheiro mostrou-se significante entre gestantes sem parceiros (p=0,001) e com restrição de crescimento intrauterino (p=0,006). Menor apoio recebido de outras pessoas mostrou-se significante entre gestantes com restrição de crescimento intrauterino (p=0,013) e com história de violência emocional (p=0,029). Baixa autoestima foi identificada entre gestantes multíparas (p=0,044); qualquer tipo de parto, (p=0,036); problemas com o RN (p=0,016); complicações em gestações anteriores (p=0,027); história de violência (p=0,043) e história de violência emocional (p=0,001). Conclusão: Este estudo demonstra que as gestantes atendidas no SUS do município estudado apresentam riscos para o bem-estar psicossocial que podem repercutir na saúde, aumentando a vulnerabilidade para resultados adversos à gravidez. / Psychosocial well-being during pregnancy should be valued in order to protect from unfavorable outcomes related to pregnancy. Stress, social support, and emotional imbalance as constructs of psychosocial well-being are predictors of pregnancy complications. This descriptive transversal study, a quantitative approach aims to assess the psychosocial profile of pregnant women attending the National Health System in Catanduva a city in São Paulo state, Brazil, and identify risk factors for stress perception, self-esteem and social support. Methods: Study participants were 227 pregnant women with 20 weeks gestational age, which attended local antenatal consultations in primary care network and outpatient high risk prenatal care. During the interview we used two instruments for data collection: Form Identification Data on socioeconomic, clinical and obstetric and psychosocial risk factors in pregnancy and the Prenatal Psychosocial Profile - PPP, validated and adapted to Brazilian culture whose internal consistency was confirmed by Cronbach\'s alpha test. The PPP assesses the psychosocial profile of pregnant women, comprising 44 items divided into four subscales (stress, social support received from partner and from others and self-esteem). Data analysis: descriptive statistics, analysis of variance (Snedecor F test) p values 0.050 were considered statistically significant and multiple comparison Scheffé test. Results: Most patients showed low levels of stress (mean and SD of 18.7 ± 5.5), moderate level of self-esteem (mean and SD of 29.2 ± 3.2) and expressed high levels of satisfaction with social support received from their partners (mean ± SD of 51.6 and 16.9) and others (mean ± SD of 50.1 and 16.2). We found high levels of stress were statistically significant among pregnant women over 35 years old (p = 0.007), absence of partner (p = 0.028), multiparity (p <0.001), having gone through the process of parturition (any type of delivery ) (p <0.001), abortion (p = 0.016), problems with RN (p = 0.029) complications in previous pregnancies (p = 0.006) and current (p = 0.004), loss of someone special (p < 0.001), history of physical violence (p <0.001) and emotional (p <0.001); violence during pregnancy (p <0.001). Less support from partner was significant among pregnant women without partners (p = 0.001) and intrauterine growth restriction (p = 0.006). Minor support received from others showed significant among women with intrauterine growth restriction (p = 0.013) and with a history of emotional abuse (p = 0.029). Low self-esteem was found among multiparous women (p = 0.044), any type of delivery (p = 0.036), problems with RN (p = 0.016) complications in previous pregnancies (p = 0.027), history of violence (p = 0.043) and a history of emotional abuse (p = 0.001). Conclusion: This study shows that pregnant women enrolled in the SUS from the municipality presented a risk to the psychosocial well-being that may impact on health, increasing vulnerability to adverse outcomes of pregnancy.
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Prevalência de anemia em gestantes atendidas em uma maternidade social: antes e após a fortificação das farinhas com ferro / Prevalence of anemia in pregnant women attended in a social maternity: before and after iron fortification of flours

Adriana Uehara Santos 29 May 2009 (has links)
Introdução: a anemia ferropriva na gestação caracteriza-se como um importante problema de Saúde Pública. A partir de junho de 2004, o governo brasileiro tornou obrigatória a fortificação das farinhas com ferro, atendendo às recomendações internacionais e com intuito de minimizar a anemia na população em geral. Objetivo: estudar a prevalência de anemia em gestantes atendidas em um serviço de pré-natal de uma maternidade social da cidade de São Paulo, antes e após a fortificação das farinhas com ferro. Método: estudo transversal retrospectivo com dados coletados de prontuários de atendimento de pré-natal de 2003 (Grupo Não Fortificado) e 2006 (Grupo Fortificado), de janeiro a maio de 2008. Das 931 gestantes selecionadas, 458 eram do Grupo Não Fortificado (Grupo NF) e 473 do Grupo Fortificado (Grupo F). A anemia foi definida pela concentração de hemoglobina (Hb) menor do que 11g/dL, segundo o critério da Organização Mundial da Saúde. Os dados foram armazenados em duas planilhas de Excel Microsoft 2003 e analisados pelos softwares EpiInfo for Windows e Statistical Package for Social Sciences 16.0. Para o tratamento estatístico, foram utilizados o teste do Qui-quadrado para as comparações entre as variáveis dos dois grupos estudados e a associação da anemia e as suas variáveis relacionadas; e a análise de variância, para a comparação entre as médias da concentração de Hb. O nível de significância adotado foi de 5% (p=0,05). Resultados: dentre aquelas variáveis que se apresentaram semelhantes em ambos os grupos, observou-se que a média da idade das gestantes foi 24 anos, um pouco mais de metade delas vivia com companheiro, menos de 40% exerciam ocupação remunerada. Houve diferença estatística significativa no nível de escolaridade (p<0,001) e na inserção precoce no cuidado de pré-natal (p<0,001), em 2006 (Grupo F). A prevalência de anemia no Grupo NF foi de 29,5% e no Grupo F, 20,9%, diferença estatística significativa (p=0,003). Em relação à época da coleta do exame de Hb, os grupos apresentaram diferença estatística significativa (p<0,001), 42,5% das gestantes do Grupo F e somente 15,9% do Grupo NF realizaram a coleta no primeiro trimestre da gestação, o que provavelmente corroborou para a diminuição de prevalência de anemia do Grupo F, além de melhor escolaridade e início precoce da assistência de pré-natal. A análise de variância mostrou que as médias de Hb não apresentaram diferença estatística significativa (p>0,05), constatando que, aparentemente, não houve efeito da fortificação na concentração de Hb entre os grupos estudados. Conclusão: a prevalência de anemia foi menor no grupo fortificado, mas não foi possível comprovar o efeito da fortificação nos níveis da concentração de hemoglobina das gestantes estudadas / Introduction: iron deficiency anemia during pregnancy is characterized as a major public health problem. Since June 2004, the Brazilian government established that flour was fortified with iron following the international recommendations in order to minimize the anemia in the general population. Objective: To study the prevalence of anemia in pregnant women in an antenatal care service in the city of São Paulo, before and after fortification of flour with iron. Method: A cross sectional study with retrospective data collection from medical records of pregnant women attended in an antenatal care service in 2003 (non-fortified group) and 2006 (fortified group). Data were collected from January to May, 2008. The sample was composed by 931 pregnant women, 458 women were from non-fortified group (Group NF) and the other 473 from fortified group (Group F). It was adopted the anemia definition of World Health Organization, hemoglobin concentration (Hb) < 11g/dl. Data were storaged in two Microsoft Excel spreadsheets, 2003 and analysed by Epi Info and Statistical Package for Social Science 16.0. For statistical treatment it was used the Chi-square test for comparisons between variables of two groups and the association of anemia and its related variables, and analysis of variance for comparison between the average concentration of Hb. The significance level was 5% (p = 0.05). Results: Among those variables that showed similar in both groups, it was observed that the average age of women was 24 years, just over half of them lived with a partner, and less than 40% had paid occupation. The difference was statistically significant higher level of education (p <0001) and greater proportion of women with early inclusion in prenatal care (p <0001) in 2006 (Group F). The prevalence of anemia in the Group NF was 29.5% and in Group F was 20.9%, statistically significant difference (p = 0003). Regarding the time of blood collection to verify the Hb, the groups showed statistically significant difference (p <0001), with 42.5% of pregnant women in Group F and only 15.9% of Group NF performed the collection in the first trimester of pregnancy, which probably confirmed for the lower prevalence of anemia in Group F, in addition to better education and early pre-natal. The analysis of variance showed that the mean Hb do not show a statistically significant difference (p> 0.05), noting that, apparently, there was no effect of fortification on the concentration of Hb between the groups. Conclusion: The prevalence of anemia was lower in the fortified group, but was unable to demonstrate the effect of fortification on hemoglobin levels in pregnant women who were recruited in the study
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Gestantes com excesso de peso: qualidade do pré-natal e efetividade da assistência nutricional sobre a duração do aleitamento materno

ASSUNÇÃO, Monica Lopes de 20 August 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-04-07T15:27:32Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese_MLA Digital.pdf: 5608380 bytes, checksum: 892ab76196ada4e1f22c7e3c017b5122 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-07T15:27:32Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese_MLA Digital.pdf: 5608380 bytes, checksum: 892ab76196ada4e1f22c7e3c017b5122 (MD5) Previous issue date: 2015-08-20 / CNPq / O excesso de peso pré-gestacional e/ou adquirido durante a gestação é reconhecido como um fator de risco obstétrico, predispondo à mãe e o concepto a inúmeras intercorrências clínicas, cujos prejuízos não cessam com o término da gravidez. Entre essas consequências, observa-se menor duração na lactação. Diante disso, seria esperado que intervenções dietéticas e outras ações relacionadas à assistência pré-natal pudessem prevenir o excesso de peso e os desfechos negativos advindos dessa associação. São poucos os estudos que avaliam a qualidade da assistência pré-natal e a relação entre a intervenção dietética para gestantes com excesso de peso e o êxito nos indicadores de aleitamento materno. Esta tese teve como objetivos: verificar a efetividade da assistência nutricional sobre a morbidade materna e a maior duração do aleitamento materno exclusivo (AME) e, avaliar a qualidade do pré-natal ofertado por um serviço de referência às gestantes com excesso de peso. Os resultados obtidos estão apresentados sob a forma de dois artigos: um ensaio clínico, com 220 gestantes alocadas com IMC pré-gestacional >25,0 kg/m2 e idade gestacional ≤20 semanas, atendidas em três unidades de saúde de Maceió. Através do aplicativo Epitable, as gestantes foram alocadas no grupo intervenção (GI) ou no grupo controle (GC). Todas as gestantes participaram de atividades de educação em saúde durante o pré-natal, mas somente aquelas do GI receberam assistência nutricional individualizada mensal. A cada mês todas tinham seu peso aferido e os prontuários consultados para verificação de eventuais intercorrências. Por ocasião do 10º, 30º, 60º, 90º, 120º, 150º e 180º dias após o parto, procedeu-se visita domiciliar a todas as mães visando o monitoramento da prática do aleitamento materno. Das 220 gestantes recrutadas, 169 finalizaram o protocolo. Na comparação entre as gestantes do GC e GI não foram observadas diferenças significantes nas seguintes condições: ganho de peso, frequência de gestantes que apresentaram ganho ponderal compatível com o IMC pré-gestacional e intercorrências gestacionais. No conjunto das gestantes, a frequência de aleitamento materno na sala de parto foi inferior a 8,0% e 8,3% das puérperas nunca amamentaram. A prevalência de AME no 6º mês foi zero. O tempo médio de AME no GI foi superior ao verificado no GC (29,5 vs. 22,2 dias; p=0,04), assim como o aleitamento materno total (41,2 vs. 25,7 dias; p=0,03). Para avaliar a qualidade da assistência pré-natal oferecida por um hospital escola de referência no Estado para atendimento de gestantes de alto risco, procedeu-se a análise dos 64 prontuários referentes às pacientes selecionadas nesse serviço para compor o ensaio clínico acima referido. A análise da qualidade do pré-natal foi 100% insatisfatória pelo índice de Silveira et al. e de qualidade intermediária em 93,8% dos prontuários analisados segundo o índice de Silva et al. Conclui-se, que é inadequada a qualidade do pré-natal oferecido pelo serviço de referência às gestantes de alto risco e que a assistência nutricional individualizada não promoveu menor ganho de peso entre aquelas que receberam intervenção, quando comparadas as do grupo controle, porém foi efetiva em aumentar a duração do aleitamento materno exclusivo e total. / The pre-pregnancy excessive weight or the weight acquired during pregnancy is recognized as an obstetric risk factor, predisposing both mother and the fetus to several clinical complications which may not finish with the end of the pregnancy. Among these consequences, shorter lactation is observed, therefore, one could expect that dietary interventions and other actions related to the prenatal care would prevent overweight and negative outcomes arising from this association. There are few studies that assess the quality of prenatal care and the relation between dietary intervention for overweight pregnant women and success in breastfeeding indicators. This thesis aimed to: verify the effectiveness of nutritional assistance on maternal morbidity and duration of exclusive breastfeeding (EBF) and; assess the quality of prenatal care offered by a reference service for pregnant women who are overweight. The results are presented in the form of two articles: a clinical trial with 220 pregnant women allocated with pre-pregnancy BMI> 25.0 kg / m2 and gestational age ≤20 weeks, assisted in three health units in Maceió. Through the Epitable application, patients were allocated in the intervention group (IG) or the control group (CG). All pregnant women participated in health education activities during prenatal care, but only those of GI received monthly individualized nutritional assistance. Each month, every woman had her weight measured and her records consulted to check for possible complications. At the 10th, 30th, 60th, 90th, 120th, 150th and 180th days after childbirth, home visit was made to all mothers aiming to track breastfeeding practices. Of the 220 pregnant women enrolled, 169 completed the protocol. Comparing pregnant women from GC and GI there weren’t differences in such points: weight gain, frequency of women who had weight gain consistent with the pre-pregnancy BMI and pregnancy complications. In the group of pregnant women, the frequency of breastfeeding in the delivery room was less than 8.0% and 8.3% of puerperal mothers never breastfed. The prevalence of EBF at 6 months was zero. The average length of EBF in GI was higher than in the CG (29.5 vs. 22.2 days, p = 0.04) and total breastfeeding (41.2 vs. 25.7 days, p = 0.03).To assess the quality of prenatal care offered by a reference school hospital in the State in caring for high-risk pregnancies, the analysis of 64 medical files relating to patients selected in this service was proceeded to make up the clinical trial above. The analysis of prenatal quality care was 100% unsatisfactory by the Silveira et al. index and of intermediate quality in 93.8% of records analyzed according to the Silva et al. index. In conclusion, the prenatal quality offered by the reference service to high-risk pregnant women and, the individualized nutritional assistance did not cause less weight gain among those who received the intervention compared to the control group, but was effective in increasing the duration of both exclusive and full breastfeeding.
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Estudo dos casos de sífilis em um município do interior do estado de São Paulo / Syphilis case study in an inland city of the State of São Paulo

Ana Jéssica Assumção 24 November 2017 (has links)
O presente estudo tem o propósito de estudar a incidência da sífilis em um município de pequeno porte, localizado no interior do Estado de São Paulo, como cenário de pesquisa para uma realidade que acomete todo o país. Sua análise metodológica foi baseada em entrevistas realizadas com os profissionais de saúde responsáveis pelo cuidado a pacientes com sífilis adquirida, sífilis em gestante (SG) e sífilis congênita (SC) sobre suas percepções profissionais desta Infecção Sexualmente Transmissível (IST). Realizou-se também uma análise aos bancos de dados do governo os quais dispõe de indicadores sobre a incidência da SG e SC no município de estudo e municípios próximos que pertencem a sua regional de saúde. Os resultados sugeriram que o município de Cajobi-SP (local de estudo) e municípios circunvizinhos apresentam subnotificação dos casos potenciais, se comparados as taxas apresentadas por municípios como São Paulo, Campinas e Barretos. Observou-se que a prescrição do tratamento a pacientes com sífilis estabelecido pelo Ministério da Saúde (MS) não atingem mesmo os casos notificados. Acredita-se que há falhas no controle fidedigno de notificações, o que configura subnotificação, bem como na assistência pré-natal. Os dados coletados no banco de dados de indicadores demonstrou que os munícipios da região, em sua grande prevalência não possuem o número de notificações correspondentes ao seu número populacional, o que também aponta para a subnotificação. Dessa maneira, conclui-se que investimentos direcionados a essa situação pelo MS são inadequados e insuficientes. Uma avaliação urgente da situação deve ser realizada para acionar planos que busquem resolver este problema, incluindo uma qualificação técnica de qualidade para equipes técnicas de referência e da Estratégia de Saúde da Família (ESF). / This Research has aims to study the incidence of syphilis in a small county located in the interior of the State of São Paulo, as a research setting for a reality that affects the whole country. Methodological analysis was based on interviews with health professionals responsible for the care of patients with syphilis, syphilis in pregnant women (SG) and congenital syphilis (SC) on their professional perceptions of this Sexually Transmitted Infections (STIs). An analysis was made of government databases which provides indicators on the incidence of SG and SC in the studied city and in nearby municipalities what belongs to the same regional health. The results imply that the city of Cajobi-SP (study site) and the surrounding municipalities have potential underreporting of cases when compared to the rates presented by municipalities such as São Paulo, Campinas and Barretos. It was observed that the treatment prescription to patients with syphilis determined by the Ministry of Health (MS) really do not reach the reported cases. It is believed that there are faults in the Control Trusted Notifications what constitutes underreporting as well as prenatal care. The data collected in the database of indicators showed that the municipalities of the region in their high prevalence do not have the number of notifications corresponding to their population numbers, which also points to underreporting. Therefore, we conclude that investments directed to this situation by the Ministry of Health are inadequate and insufficient. An urgent assessment of the situation must be carried out to trigger plans that seek to solve this problem, including a quality technical qualification for technical reference teams and the Family Health Strategy (ESF).
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Tradução, adaptação transcultural e validação para uso no Brasil do instrumento Prenatal Psychosocial Profile / Translation, cross-cultural adaptation and validation for use in Brazil of the Prenatal Psychosocial Profile

Weissheimer, Anne Marie 21 September 2007 (has links)
A atenção qualificada à gestante no período pré-natal deve garantir a identificação precoce de fatores de risco gestacionais para além dos fatores biológicos. Deve-se valorizar o bem-estar psicossocial, pois este pode influenciar situações adversas à gestante. Em 1994, nos Estados Unidos, enfermeiras desenvolveram um instrumento denominado Prenatal Psychosocial Profile (PPP) para avaliar o bem-estar psicossocial de gestantes. Esta escala tem 44 itens divididos em quatro subescalas: estresse, apoio social recebido do companheiro, apoio social recebido de outras pessoas e auto-estima. O presente estudo teve como objetivos realizar a adaptação transcultural do PPP para uso no Brasil e testar suas propriedades psicométricas em uma amostra de gestantes de Porto Alegre (RS). O processo de adaptação seguiu as seguintes etapas: tradução para português; síntese da primeira versão; avaliação por comitê de especialistas; back translation para idioma original (inglês); avaliação por comitê de especialistas para verificação de equivalência e validade de conteúdo; avaliação da back translation pela principal autora do instrumento; pré-teste da versão em português do PPP (PPP-VP); aplicação do PPP-VP em gestantes brasileiras. Participaram do estudo 241 gestantes que realizaram pré-natal na rede básica de saúde do município de Porto Alegre/RS. A idade das gestantes variou entre 18 e 42 anos (média=26,4; DP= 6,12); a idade gestacional variou entre 12 e 41 semanas (média=29; DP=8,41); 89 (36,9%) eram primigestas; o número de consultas de pré-natal variou entre 1 e 18 (média=5; DP=2,82). Todas as subescalas do PPP-VP são compostas de 11 itens cada; as subescalas de estresse e de auto-estima têm escore mínimo de 11 e máximo de 44; ambas subescalas de apoio social têm escore mínimo de 11 e máximo de 66. Os escores médios e desvios-padrão obtidos foram de 18,84 (DP=5,01) para a subescala de estresse; 53,49 (DP=14,06) para o apoio do companheiro; 50,33 (DP=14,85) para apoio de outras pessoas; e 32,54 (DP=5,07) para a auto-estima. Ao analisar a confiabilidade do PPP-VP, constatou-se que o mesmo apresenta características de estabilidade; a consistência interna foi verificada através do coeficiente de alfa de Cronbach, que teve valores de 0,71 para a subescala de estresse; 0,96 para o apoio do companheiro; 0,96 para o apoio de outras pessoas; e 0,79 para a auto-estima. A validade foi comprovada através da análise fatorial; a validade de construto confirmou a correlação negativa do estresse com o apoio social e a auto-estima, e a correlação positiva entre estes dois últimos. Diante dos resultados, propõe-se que o PPP-VP seja utilizado como ferramenta clínica, como meio para obter um escore de risco psicossocial que leve a intervenções de enfermagem para reduzir comportamentos de risco à saúde durante a gestação e suas conseqüências, como prematuridade e baixo peso, por exemplo. / Qualified attention to women during the prenatal period must guarantee early identification of gestational risk factors beyond biological factors. It is necessary to value psychosocial well-being since it might influence adverse situations to the pregnancy. In 1994, a group of North American nurses designed a tool called Prenatal Psychosocial Profile (PPP) to assess psychosocial well-being of pregnant women. This tool has 44 items divided in four subscales: stress, social support from partner, social support from other persons, and self-esteem. The purposes of this study were to perform the cross-cultural adaptation of the PPP for use in Brazil and to test its psychometric properties in a group of pregnant women of Porto Alegre/RS. The adaptation process followed these steps: translation to Portuguese; first version synthesis; expert committee evaluation; back translation to English; expert committee evaluation to verify equivalence and content validation; evaluation of the back translation by the main author of the tool; pretest of the PPP version in Portuguese (PPP-VP); validation of the PPP-VP with Brazilian pregnant women. The sample consisted of 241 pregnant women enrolled on prenatal care at the Basic Health Program of the city of Porto Alegre/RS/Brazil. The age of the women varied between 18 and 42 years (mean=26.4; SD=6.12); gestational age varied from 12 to 41 weeks (mean=29; SD=8.41); 89 (36.9%) were primigravida; the number of prenatal consultations varied from 1 to 18 (mean=5; SD=2.82). All the subscales from the PPP have 11 items each; stress and self-esteem subscales have a minimum score of 11 and a maximum of 44; both social support subscales have a minimum score of 11 and a maximum of 66. The mean scores and standard deviations obtained were of 18.84 (SD=5.01) for the stress subscale; 53.49 (SD=14.06) for support from the partner; 50.33 (SD=14.85) for social support from other persons; and 32.54 (SD=5.07) for the self-esteem subscale. While verifying the reliability of the PPP, it was established that it has stability characteristics; the internal consistency was verified by the coefficient of Cronbach\'s alpha, with values of 0.71 for the stress subscale; 0.96 for support from the partner; 0.96 for support from other persons; and 0.79 for the self-esteem subscale. Validity was supported through factorial analysis; construct validity confirmed the negative correlations between stress with social support and self-esteem, and also by the positive correlation of the least. The results allow proposing that the PPP-VP should be used as a clinical tool, as means to obtain a psychosocial risk score which can lead to nursing interventions that will reduce health risk behaviors during pregnancy and its consequences, such as premature births and low birth weight.
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IMPACTO DA DIMENSÃO GESTAÇÃO SAUDÁVEL E SEGURA DO PROJETO CUIDANDO DO FUTURO NAS AÇÕES DE PRÉ-NATAL E NA REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL NO MUNICÍPIO DE BACABAL-MA / IMPACT OF DIMENSION OF HEALTHY PREGNANCY AND SECURE OF THE PROJECT CARING OF THE FUTURE IN PRENATAL ACTIONS AND IN THE REDUCTION OF CHILD MORTALITY IN THE MUNICIPALITY OF BACABAL-MA

Pereira, Wédia Duarte 27 March 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-19T18:32:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Wedia Duarte Pereira.pdf: 2479909 bytes, checksum: 6b3a13e6605bd65989f6dbab24bbbb15 (MD5) Previous issue date: 2014-03-27 / The actions developed to promote a healthy and safe pregnancy promote a decline in infant mortality in many regions of the country, the adoption of educational practices and investment in improving the quality of services, but is, therefore, being necessary to implement programs improvement to ensure quality care. Thus, the present study aimed to evaluate the actions of prenatal developed before and after the implementation of the Project Caring for the Future, in the municipality of Bacabal, considering the indicators under the dimension Healthy Pregnancy and Safe. This is a descriptive study with a quantitative approach, developed in Bacabal, Maranhao, from data SISPRENATAL, pregnant women who started and finished the prenatal care in the years 2009 and 2011, one year before the implementation of the Project Caring for the Future and one year, respectively, based on the quality indicators proposed by the Project Caring for the Future. To study the indicator of infant mortality, we used data from the Mortality Information System and Information System of Live Birth and analyzed by Statistical Package for the Social Sciences software, using Pearson's correlation to compare the variables under study. It was observed that the number of pregnant women who received seven or more increased from 1.2% to 14.7%, noting an increase in achievement of prenatal care in the first quarter from 11.7% to 66.5%. Regarding laboratory tests, in 2009, 10% of pregnant women underwent all tests, with an increase to 13% in 2011 and the number of pregnant women immunized expanded from 51.6% to 79%. With all of these indicators improved, there was a reduction in infant mortality. We conclude that the Caring Project of the Future had a positive impact on the actions of prenatal care, helping to reduce the infant mortality rate, making it a challenge currently investing more in policies and practices to proper prenatal care, improving increasing the quality indicators and further reducing child mortality. / As ações desenvolvidas para a promoção de uma gestação saudável e segura promovem um declínio da mortalidade infantil em várias regiões do país, sendo necessária a adoção de práticas educativas e investimento na melhoria da qualidade dos serviços, devendo-se, para tanto, implementar programas de melhoramento para garantir um atendimento de qualidade. Assim, a presente pesquisa teve como objetivo avaliar as ações de pré-natal, desenvolvidas antes e depois da implantação do Projeto Cuidando do Futuro, no município de Bacabal, Maranhão, considerando os indicadores previstos na dimensão Gestação Saudável e Segura. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem quantitativa, desenvolvida a partir de dados do Sistema de Acompanhamento do Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento, das gestantes que iniciaram e finalizaram a assistência pré-natal nos anos de 2009 e 2011, um ano antes da implantação do Projeto Cuidando Futuro e um ano após, respectivamente, tendo como base os indicadores de qualidade propostos, pelo Projeto Cuidando do Futuro. Para estudar o indicador de mortalidade infantil utilizaram-se dados do Sistema de Informação de Mortalidade e do Sistema de Informação de Nascido Vivo, sendo analisado pelo programa Statistical Package for the Social Sciences, utilizando a correlação de Pearson para comparação das variáveis em estudo. Observou-se que o número de gestantes que realizaram sete ou mais consultas passou de 1,2% para 14,7%, notando-se um aumento na realização do pré-natal no primeiro trimestre de 11,7% para 66,5%. Em relação aos exames laboratoriais, em 2009, 10% das gestantes realizaram todos os exames, tendo um acréscimo para 13% em 2011 e o número de gestantes imunizadas ampliou-se de 51,6% para 79%. Com todos esses indicadores melhorados, observou-se uma redução da mortalidade infantil. Conclui-se que o Projeto Cuidando do Futuro, gerou impacto positivo nas ações de pré-natal, ajudando a reduzir as taxas de mortalidade infantil, tornando-se atualmente um desafio investir cada vez mais em políticas e práticas para adequada assistência pré-natal, melhorando cada vez mais os indicadores de qualidade e reduzindo mais ainda a mortalidade infantil.
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Resultado materno e perinatal de gestações de alto risco acompanhadas por enfermeiras obstetras, 2014-2015

Coutinho, Karla Lauriane 18 August 2017 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-01-09T16:42:21Z No. of bitstreams: 1 karlalaurianecoutinho.pdf: 2411665 bytes, checksum: fef7849fd3223feda288d7205a213ab7 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-01-23T11:20:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1 karlalaurianecoutinho.pdf: 2411665 bytes, checksum: fef7849fd3223feda288d7205a213ab7 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-23T11:20:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 karlalaurianecoutinho.pdf: 2411665 bytes, checksum: fef7849fd3223feda288d7205a213ab7 (MD5) Previous issue date: 2017-08-18 / O objetivo desta pesquisa consistiu em avaliar o resultado materno e perinatal de um serviço de pré-natal de alto risco com a participação da enfermeira obstetra como integrante da equipe multidisciplinar. Trata-se de um estudo observacional, descritivo e retrospectivo, de abordagem quantitativa, realizado a partir do estudo de coorte não concorrente. A pesquisa foi desenvolvida no Hospital Sofia Feldman situado na cidade de Belo Horizonte/MG. Foram utilizados no estudo os prontuários de gestantes do pré-natal de alto risco, que tiveram atendimento prestado pela enfermeira obstetra por no mínimo três consultas, no período de 1º de janeiro de 2014 a 31 de dezembro de 2015, com o desfecho da gestação no cenário da pesquisa. Após aprovação do comitê de ética em pesquisa, os dados foram obtidos por meio de um instrumento elaborado para análise dos prontuários, contendo as variáveis a serem estudadas. Este foi adaptado em uma planilha Microsoft Excel. As variáveis quantitativas foram descritas como mediana, 1º quartil (1ºQ) e 3º quartil (3ºQ), valor mínimo e valor máximo; já as variáveis qualitativas, pela frequência absoluta (n) e frequência relativa (%). Para testar a relação entre as variáveis qualitativas, utilizou-se o teste do Qui-Quadrado (X2), sendo calculada a razão de chances (OR) com intervalo de confiança de 95% (IC95%). O tamanho do efeito foi avaliado pelo V de Cramer, utilizando a classificação proposta por Cohen. Os resultados evidenciaram que as gestantes tinham idade média de 32 anos, a maioria se declarou parda, solteira e com ensino médio completo ou incompleto. Iniciaram o pré-natal em média com 16 semanas e três dias de gestação; 62,2% realizaram mais de sete consultas de pré-natal; a mediana foi de oito consultas, sendo a metade realizada pela enfermeira obstetra e a outra metade pelo médico. Os principais motivos de encaminhamento ao Pnar foram a hipertensão arterial (31%) e diabetes (19%). Foram observadas intercorrências em 25% das gestantes que resultaram em internação hospitalar, as mais frequentes foram pré-eclâmpsia (20,4%) e o descontrole glicêmico (14,8%). As intercorrências no puerpério ocorreram em 30 puérperas (14,2%), sendo a hemorragia responsável por 36,6% dos casos. O tipo de parto mais frequente foi o parto normal (54,6%), na posição semissentada em 59% dos casos, com a presença do acompanhante em 97,2% dos partos. Houve 3,5% de episiotomia e 60% de lacerações de 1º grau. Metade dos partos foram realizados exclusivamente pelo médico obstetra e observou-se associação significante entre o tipo de via de parto e o profissional que assistiu ao parto (X2 = 174,102; gL = 2; p<0,0001), em 100% dos casos em que a assistência ao parto é compartilhada entre a enfermeira obstetra e o médico obstetra, a via de parto é o normal. A média da idade gestacional no momento do parto foi de 39 semanas e três dias, a prematuridade aconteceu em 10% dos nascidos vivos, 20% apresentaram baixo peso e 3% Apgar<7 no 5º minuto. Dos recém-nascidos, 82,3% foram colocados pele a pele com a mãe e 64,7% iniciaram o aleitamento materno na sala de parto. Observou-se que a gravidez gemelar, a realização de menos de sete consultas de pré-natal e as intercorrências durante a gravidez aumentam a chance de prematuridade, com efeito de moderada magnitude. Não houve mortalidade materna nesta pesquisa; a taxa de mortalidade neonatal foi de nove por mil nascidos vivos e as mortes fetais 13/1.000 nascidos vivos. Conclui-se sobre a eficácia da cobertura pré-natal de gestantes com maior risco reprodutivo quando o início do acompanhamento ocorreu no primeiro trimestre gestacional. O número médio de consultas pré-natais foi de oito e a metade delas foi atendida pela enfermeira obstetra. Houve 54,6% de partos normais e correlação entre a via de parto e o profissional que o assistiu. A presente pesquisa traz subsídio para a formulação de políticas de saúde, para tomada de decisão por gestores e reflexões sobre a atuação da enfermeira obstetra/obstetriz no Pnar e na assistência ao parto no Brasil. / This research aimed to evaluate the maternal and perinatal results of a high-risk antenatal care (ANC) with the participation of the obstetrical nurse as a member of the multidisciplinary team. It is an observational, descriptive and retrospective study, with a quantitative approach, based on a non-concurrent cohort study. The research was developed at the Hospital Sofia Feldman located in the city of Belo Horizonte / MG. The medical records of high-risk prenatal pregnant women were used in the study, which were attended by the obstetrical nurse for at least 03 consultations, in the period from January 1, 2014 to December 31, 2015, with the outcome of gestation in the research scenario. After the approval of the Research Ethics Committee, the data were obtained by means of an instrument prepared to analyze the medical records containing the variables to be studied, which was adapted in a Microsoft Excel spreadsheet. Quantitative variables were described as the median, the 1st quartile (Q1) and the 3rd quartile (Q3), the minimum value and the maximum value; And the qualitative variables, by the absolute frequency (n) and the relative frequency (%). To test the relationship between the qualitative variables, the chi-square test (X2) was used, and the odds ratio (OR) with a 95% confidence interval (95% CI) was calculated. The size of the effect was evaluated by Cramer's V, when the scale Cohen is using. The results showed that the pregnant women had a mean age of 32 years old, most of them declared themselves to be pardo, single and with complete or incomplete secondary education. They started the High-risk ANC on average at 16 weeks and three days of gestation, 62.2% were submitted to more than seven prenatal visits, the median was eight visits, the first half performed by the obstetrical nurse and the other half by the doctor. The main reasons for the referral to the High-risk ANC were hypertension (31%) and diabetes (19%). Intercurrences were observed in 25% of the pregnant women that resulted in hospital admission; the most frequent being preeclampsia (20.4%) and glycemic control (14.8%). The intercurrences in the puerperium occurred in 30 puerperae (14.2%), with hemorrhage accounting for 36.6% of the cases. The most frequent type of delivery was normal delivery (54.6%), in the semi-sitting position in 59% of the cases, and the presence of an accompanying person was guaranteed in 97.2% of the deliveries. There was 3.5% of episiotomy and 60% of 1st degree tears. 50% of the deliveries were performed exclusively by the obstetrician and a significant association between the type of delivery and the professional who performed the delivery (X2 = 174,102; gl = 2; p <0,0001), in 100% of the cases in which the delivery care is shared with the obstetrician the birth route is the normal delivery. The mean gestational age at delivery was 39 weeks and three days; prematurity occurred in 10% of live births, 20% presented low birth weight and 3% Apgar <7 at the 5th minute. 82.3% of the newborns were placed skin to skin with their mother and 64.7% started breastfeeding in the delivery room. It has been observed that for the twin pregnancies, less than seven prenatal consultations and intercurrences during pregnancy increase the chance of prematurity with a moderate magnitude effect. There was no maternal mortality in this study. The neonatal mortality rate was 9 per thousand live births and the fetal deaths 13/1000 live births. It was possible to conclude on the efficacy of prenatal coverage of pregnant women with higher reproductive risk when the onset of follow-up occurred in the first trimester of pregnancy. The average number of prenatal visits was eight and the obstetrician nurse attended half of them. There were 54.6% of normal deliveries and a correlation between the delivery route and the attending professional. The present research provides support for the formulation of health policies, for decision making by managers and reflections on the work of the obstetrician / obstetrician nurse in the Pnar and the delivery assistance in Brazil.
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Tradução, adaptação transcultural e validação para uso no Brasil do instrumento Prenatal Psychosocial Profile / Translation, cross-cultural adaptation and validation for use in Brazil of the Prenatal Psychosocial Profile

Anne Marie Weissheimer 21 September 2007 (has links)
A atenção qualificada à gestante no período pré-natal deve garantir a identificação precoce de fatores de risco gestacionais para além dos fatores biológicos. Deve-se valorizar o bem-estar psicossocial, pois este pode influenciar situações adversas à gestante. Em 1994, nos Estados Unidos, enfermeiras desenvolveram um instrumento denominado Prenatal Psychosocial Profile (PPP) para avaliar o bem-estar psicossocial de gestantes. Esta escala tem 44 itens divididos em quatro subescalas: estresse, apoio social recebido do companheiro, apoio social recebido de outras pessoas e auto-estima. O presente estudo teve como objetivos realizar a adaptação transcultural do PPP para uso no Brasil e testar suas propriedades psicométricas em uma amostra de gestantes de Porto Alegre (RS). O processo de adaptação seguiu as seguintes etapas: tradução para português; síntese da primeira versão; avaliação por comitê de especialistas; back translation para idioma original (inglês); avaliação por comitê de especialistas para verificação de equivalência e validade de conteúdo; avaliação da back translation pela principal autora do instrumento; pré-teste da versão em português do PPP (PPP-VP); aplicação do PPP-VP em gestantes brasileiras. Participaram do estudo 241 gestantes que realizaram pré-natal na rede básica de saúde do município de Porto Alegre/RS. A idade das gestantes variou entre 18 e 42 anos (média=26,4; DP= 6,12); a idade gestacional variou entre 12 e 41 semanas (média=29; DP=8,41); 89 (36,9%) eram primigestas; o número de consultas de pré-natal variou entre 1 e 18 (média=5; DP=2,82). Todas as subescalas do PPP-VP são compostas de 11 itens cada; as subescalas de estresse e de auto-estima têm escore mínimo de 11 e máximo de 44; ambas subescalas de apoio social têm escore mínimo de 11 e máximo de 66. Os escores médios e desvios-padrão obtidos foram de 18,84 (DP=5,01) para a subescala de estresse; 53,49 (DP=14,06) para o apoio do companheiro; 50,33 (DP=14,85) para apoio de outras pessoas; e 32,54 (DP=5,07) para a auto-estima. Ao analisar a confiabilidade do PPP-VP, constatou-se que o mesmo apresenta características de estabilidade; a consistência interna foi verificada através do coeficiente de alfa de Cronbach, que teve valores de 0,71 para a subescala de estresse; 0,96 para o apoio do companheiro; 0,96 para o apoio de outras pessoas; e 0,79 para a auto-estima. A validade foi comprovada através da análise fatorial; a validade de construto confirmou a correlação negativa do estresse com o apoio social e a auto-estima, e a correlação positiva entre estes dois últimos. Diante dos resultados, propõe-se que o PPP-VP seja utilizado como ferramenta clínica, como meio para obter um escore de risco psicossocial que leve a intervenções de enfermagem para reduzir comportamentos de risco à saúde durante a gestação e suas conseqüências, como prematuridade e baixo peso, por exemplo. / Qualified attention to women during the prenatal period must guarantee early identification of gestational risk factors beyond biological factors. It is necessary to value psychosocial well-being since it might influence adverse situations to the pregnancy. In 1994, a group of North American nurses designed a tool called Prenatal Psychosocial Profile (PPP) to assess psychosocial well-being of pregnant women. This tool has 44 items divided in four subscales: stress, social support from partner, social support from other persons, and self-esteem. The purposes of this study were to perform the cross-cultural adaptation of the PPP for use in Brazil and to test its psychometric properties in a group of pregnant women of Porto Alegre/RS. The adaptation process followed these steps: translation to Portuguese; first version synthesis; expert committee evaluation; back translation to English; expert committee evaluation to verify equivalence and content validation; evaluation of the back translation by the main author of the tool; pretest of the PPP version in Portuguese (PPP-VP); validation of the PPP-VP with Brazilian pregnant women. The sample consisted of 241 pregnant women enrolled on prenatal care at the Basic Health Program of the city of Porto Alegre/RS/Brazil. The age of the women varied between 18 and 42 years (mean=26.4; SD=6.12); gestational age varied from 12 to 41 weeks (mean=29; SD=8.41); 89 (36.9%) were primigravida; the number of prenatal consultations varied from 1 to 18 (mean=5; SD=2.82). All the subscales from the PPP have 11 items each; stress and self-esteem subscales have a minimum score of 11 and a maximum of 44; both social support subscales have a minimum score of 11 and a maximum of 66. The mean scores and standard deviations obtained were of 18.84 (SD=5.01) for the stress subscale; 53.49 (SD=14.06) for support from the partner; 50.33 (SD=14.85) for social support from other persons; and 32.54 (SD=5.07) for the self-esteem subscale. While verifying the reliability of the PPP, it was established that it has stability characteristics; the internal consistency was verified by the coefficient of Cronbach\'s alpha, with values of 0.71 for the stress subscale; 0.96 for support from the partner; 0.96 for support from other persons; and 0.79 for the self-esteem subscale. Validity was supported through factorial analysis; construct validity confirmed the negative correlations between stress with social support and self-esteem, and also by the positive correlation of the least. The results allow proposing that the PPP-VP should be used as a clinical tool, as means to obtain a psychosocial risk score which can lead to nursing interventions that will reduce health risk behaviors during pregnancy and its consequences, such as premature births and low birth weight.
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Escolha e adequação do pré-natal em uma maternidade filantrópica na cidade de São Paulo / Choice and adequacy of prenatal care in a philanthropic maternity hospital in São Paulo

Corrêa, Claudia Regina Hostim 25 May 2010 (has links)
Este estudo buscou analisar a escolha e a adequação do pré-natal de gestantes que frequentaram o Ambulatório de Pré-Natal do Amparo Maternal (PN-AM), uma maternidade filantrópica da cidade de São Paulo. Os objetivos foram: identificar os motivos da escolha do PN-AM para acompanhamento da gestação; descrever a atenção pré-natal, segundo o intervalo entre as consultas, regularidade da frequência às consultas marcadas e término do acompanhamento da gestação; identificar o motivo da falta nas consultas marcadas e o término do acompanhamento da gestação; verificar a adequação da atenção pré-natal das gestantes; relacionar as variáveis sociodemográficas, obstétricas e local de início com a adequação do pré-natal. Trata-se de um estudo transversal com coleta prospectiva de dados de 301 prontuários de gestantes atendidas de fevereiro a outubro de 2009. Após a análise descritiva, utilizou-se o teste do Qui-quadrado para estudar as associações entre as variáveis; o nível de significância adotado foi 0,05. Os resultados mostraram: 58,5% procuraram diretamente o PN-AM para o início do acompanhamento da gestação e 41,5% transferiram-se espontaneamente de outro serviço de saúde, a maioria de unidade básica de saúde (82,4%); 73% por indicação de familiar, amigos ou conhecidos, 21,6% por experiência anterior; 75,1% iniciaram até 120 dias da gestação; média de 8,3 consultas, 71% compareceram a todas as consultas programadas; 72,4% tiveram intervalo adequado entre as consultas; 29,9% tiveram, pelo menos, uma falta; 35,4% faltaram por motivos pessoais; 81,4% das gestações chegaram a termo; 87,4% de adesão ao serviço; o pré-natal foi adequado para 66,8% das gestantes, segundo o índice de Kessner, modificado por Takeda. Idade, trabalho remunerado, parceiro fixo, local de residência, acompanhante às consultas, local de inicio do pré-natal, tiveram diferença estatisticamente significativa quando associados com adequação do pré-natal da gestante segundo número de seis consultas, início do pré-natal até 120 dias e pelo menos 6 consultas e Índice de Kessner, modificado por Takeda. Trabalho remunerado; local de residência, local de início de pré-natal, paridade, número de gestação e de filhos apresentaram associação com a adequação, segundo a frequência e intervalo entre as consultas no PN-AM. Os achados sugerem aos serviços de saúde o estabelecimento de estratégias que viabilizem o ingresso precoce das gestantes no pré-natal, garantindo vaga e profissionais especializados e, sobretudo, que promovam continuidade do acompanhamento, para que as mulheres não precisem procurar um atendimento longe de suas residências. / This study investigates the choice and adequacy of prenatal care of pregnant women who attended the outpatient department of the Amparo Maternal (PN-AM), a social and philanthropic maternity in São Paulo, Brazil. The objectives were to identify the reasons for the choice of the PN-AM to monitoring pregnancy; to describe the prenatal care, according to the interval between appointments, the frequency of regular appointments and the ending of pregnancy monitoring; to identify the reason for the lack in appointments and the ending of pregnancy monitoring; to verify the adequacy of prenatal care; to relate socio demographic, and obstetric data and place of prenatal beginning with the adequacy of prenatal care. It is a cross-sectional study with prospective data collection of 301 medical records of pregnant women from February to October 2009. After the descriptive analysis it was used the chi-square to study associations between variables, the level of significance was 0.05. The results showed: 58.5% went directly to the PN-AM for the start of monitoring of pregnancy and 41.5% spontaneously transferred from another facility, most basic health unit (82.4%); 73.0% on the advice of family, friends or acquaintances, 21.6% for previous experience, 75.1% initiated until 120 days of pregnancy, an average of 8.3 consultations, 71.0% attended all the scheduled appointments; 72.4% had appropriate interval between visits, 29.9% had at least one missing, 35.4% missed for personal reasons and 81.4% of pregnancies reached term; 87.4% adherence to the service, the prenatal care was adequate for 66.8% of pregnant women according to the Kessner index, modified by Takeda. Age, work, steady partner, place of residence, companion in the consultations, site of initiation of prenatal care had statistically significant when associated with adequacy of prenatal care for pregnant women according to number of six visits, onset of prenatal care until 120 days Kessner index, modified by Takeda. Paid work, place of residence, place of early prenatal care, parity, number of pregnancy and children were associated with the adequacy according to the frequency and interval between visits to the PN-AM. The findings suggest health services for the establishment of strategies that enable the early entry of pregnant women in prenatal care, and ensuring availability of specialists and, especially, to promote continuity of monitoring, so that women do not need to seek care away from their residences.

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