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Uso do álccol e outras drogas entre homens que fazem sexo com homens em três centros urbanos do estado do Ceará / Use of the álccol and another drugs between men that do sex with men in three urban centers of the state of the CearáSilva, João Marcos de Meneses e January 2005 (has links)
SILVA, João Marcos de Meneses e. Uso de álcool e outras drogas entre homens que fazem sexo com homens em três centros urbanos do Estado do Ceará. 2005. 103 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2005. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-12-17T16:39:06Z
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Previous issue date: 2005 / Background: Binge drinking has been associated with risk behavior in the population of men who have sex with men (MSM). No previous studies have been conducted in Brazil in this population. Methods: This is a cross-sectional study where men reporting oral or anal sex with other men in the past six months were interviewed. The subjects were from Fortaleza (400), Sobral (100) and from the Cariri area – Juazeiro to Norte, Barbalha or Crato (100). Univariate and multivariate analyses have been carried out to evaluate risk factors associated with binge drinking. Results: 63% of the MSM participants were classified as binge drinkers, a percentage much higher than the one observed in American studies. It has been shown that the increasing consumption of alcohol leads to an increase in the simultaneous use of other licit or illicit drugs. The predictors connected with binge drinking are: age, 21-30 vs. <21 years old (OR: 1,5; 95%CI: 1,1-2,9); >30 vs.<21 years old (OR: 1.6; 95%CI: 1.2 – 2.3); civil status, being single/separated/divorced vs. being married/together (OR: 3.0; 95%CI: 1.7-5.3); race, being black vs. white (OR: 5.9; 95%CI: 1.7-20.1); being mixed vs. white (OR: 1.8; 95% CI: 1.3-2.6); getting paid for sex (OR: 2.0; 95%CI: 1.4-3.0); having had an HIV test (OR: 1.7; 95% CI: 1.3-2.2); family disapproval of MSM (OR: 1.4; 95%CI: 1.1-1.9); using vs. not using any drug (OR: 2.3; 95%CI: 1.8-29). The findings of this study show the importance of alcohol abuse as a public health problem in this specific population and the need for prevention measures. The relationship between reported binge drinking and risky sex is anomalous and requires further exploration. / Na população de homens que fazem sexo com outros homens –HSH a relação do consumo de álcool como fator de risco para comportamentos sexuais tem relação direta à transmissão e conseqüente mortalidade pelo HIV, principalmente quando associada a múltiplos parceiros. Várias evidências sugerem que os usuários de drogas têm um importante papel no recente crescimento da incidência de HIV e DST entre a população de HSH nos Estados Unidos, principalmente, entre os jovens. No estado do Ceará, no Nordeste do Brasil, a ocorrência de casos de AIDS entre usuários de drogas injetáveis é pouco expressiva, destacando-se os casos entre homo/ bissexuais masculinos. Os estudos já realizados mostraram que o percentual de HSH em risco tem variado de forma importante, com variáveis ainda desconhecidas ou pouco compreendidas. O conceito de “beber se embriagando” traz uma série de questionamentos sobre a incidência de comportamentos de risco nesse padrão de consumo. É definido como aquele bebedor que ingere uma grande quantidade de álcool por vez (cinco ou mais doses) ficando embriagado, mas que não se encontra nos critérios para o abuso do álcool ou dependência. No presente estudo, a incidência destes bebedores foi de 63% dos HSH entrevistados e não se observou o comportamento de risco (sexo anal desprotegido) em maior proporção entre os bebedores do que naqueles não bebedores. Também se observou que o consumo crescente de álcool leva a um aumento do uso concomitante de outras drogas, sejam lícitas ou ilícitas. O álcool atuaria como uma porta de entrada – gateway - para o consumo de outras drogas e para outros possíveis comportamentos de risco, como o sexual. O percentual de homens consumindo cinco ou mais doses mostrou-se muito acima dos padrões encontrados em estudos americanos. Os indivíduos que referiram receber dinheiro em troca de sexo foram mais freqüentemente classificados como bebedores que se embriagam. Além disto, entre aqueles de classe sócio-econômicas mais baixas (classe “D” e “E”) a troca de sexo por dinheiro, favores ou presentes foi significativamente mais elevada. Os encontros sexuais aos quais estas subpopulações estão sujeita são freqüentemente acompanhados pelo consumo elevado do álcool. A bebida alcoólica tem sido referida por esta população como uma das mediadoras deste tipo de relacionamento. Outro aspecto importante é o fato de que estas relações costumam se iniciar em ambientes onde ocorre venda de bebidas. Verificou-se, ainda, neste estudo, que 90% dos que referiram ter feito teste para HIV no último ano eram bebedores que se embriagavam. É possível que a realização do teste anti-HIV, em tal população, seja mais freqüente quanto maior seja sua percepção do risco associada ao seu comportamento sexual. Isto levaria estes indivíduos a se preocuparem mais com seu estato sorológico e, conseqüentemente, realizarem o teste. Quanto à incidência de bebedores que se embriagam em relação à idade, observou-se que há um aumento com a faixa etária, até 55 anos, idade máxima investigada. Em outras populações estudadas, tende-se a observar uma queda na prevalência destes bebedores, principalmente entre indivíduos mais velhos (acima de 60 anos). Esta população específica poderia, por demorar mais tempo para assumir sua orientação, ter este padrão diferenciado, dado que ao assumi-la, passa a procurar seus parceiros num ambiente que favorece o consumo do álcool. Um aprofundamento desta questão faz-se necessário nesta população. Um aprofundamento dessas questões se faz necessário, sendo objeto de estudo para futuras pesquisas.
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Perfil de comportamento de risco para HIV/DST em homens que fazem sexo com homens (HSH) a partir do uso da técnica de amostragem Time Space Sampling (TSS), Porto Alegre, 2006Melo, Letícia Nolde January 2006 (has links)
A epidemia de HIV/AIDS demonstra evidente tendência de acometimento proporcional crescente de mulheres e homens heterossexuais. Entretanto, a transmissão entre indivíduos de populações de difícil acesso, como é o caso dos Homens que fazem Sexo com Homens (HSH), permanece alta, representando aproximadamente 25% dos casos notificados de Aids no ano de 2005 no Brasil. Pela dificuldade de atingir essa população específica, usualmente os pesquisadores optam por utilizar pesquisas não aleatórias ou de conveniência. Sendo assim, realizamos um estudo transversal, optando pela utilização da metodologia Time Space Sampling, inovadora no Brasil, por tratar-se de uma amostragem aleatória, baseada em locais de freqüência ou concentração da população de interesse que é posteriormente tratada como conglomerado. Buscamos nesse estudo, traçar um perfil de comportamento de risco para contaminação entre os HSH, além de estimar a prevalência de HIV através de auto-relato, descrever a população por componentes sócio-demográficos e comportamentais e verificar a aceitabilidade da testagem rápida para o HIV. O desfecho analisado foi o resultado sorológico para o HIV dado por cada entrevistado, considerando-se como resposta os resultados: HIV positivo, negativo e desconhecido (nunca fez teste ou não sabe o resultado). A amostra final do estudo foi de 718 homens com idade igual ou superior a 16 anos, freqüentadores de “locais HSH” em Porto Alegre (danceterias, saunas, vídeo-locadoras, bares, etc.), que referiram ter tido relação sexual com outro homem ou identificaram a si mesmos como homossexuais, bissexuais ou travestis. Após a ponderação amostral a amostra padronizada ficou constituída como se fosse de 650 HSH e todas as análises foram realizadas com esse tamanho de amostra padronizada. Os entrevistados responderam sobre conhecimentos acerca do HIV/Aids e práticas sexuais, referindo ainda sobre seus últimos cinco parceiros mais freqüentes nos últimos seis meses. A testagem para HIV já havia sido realizada por 77,5% (n=504) dos entrevistados, sendo que destes que realizaram a testagem a prevalência dos que não sabiam o resultado da sorologia por não terem ido buscá-lo ou pelo resultado ainda não estar disponível foi de 2,4% (n=12). A prevalência de HIV-positivo entre os HSH que conheciam a própria sorologia (n=492) foi de 4,1%. Ao considerar o total de HSH (N=650), a sorologia desconhecida (considerando o somatório daqueles que nunca realizaram a testagem ou realizaram a testagem, porém desconheciam o resultado) foi de 24,3% (n=158). As características sócio-demográficas e o perfil de comportamento de risco encontrado (considerando as prevalências dos HIV-positivos apenas entre os HSH que conheciam a própria sorologia), foram o de HSH com faixa-etária acima dos 40 anos (8,23%); casados (37,5%); com nível de escolaridade até o ensino médio (5,05%); que se auto-referem na orientação sexual como heterossexuais (18,18%), seguidos pelos que se consideram como travestis (11,11%); tiveram história de DST no passado (10,45%); realizaram maior número de testagem para o HIV (7,69%); e tiveram sexo anal desprotegido com parceiro casual (8,51%) e com parceiro fixo (5,78%). A aceitabilidade da testagem rápida para HIV foi de 87% entre os HSH. As características de raça negra (9,38%) e classe econômica baixa (classes D/E) (20%) comumente apresentados entre os fatores de risco para HIV, apesar de obterem uma maior prevalência, não apresentaram significância estatística (p=0,7456 e p=0,1121 respectivamente), considerando-se assim que esses não são fatores relevantes e associados a transmissão do HIV. Após a realização da análise multivariável por regressão logística o Sexo Anal Desprotegido (SAD), tanto com parceiros fixos como casuais, foram as únicas variáveis que se mantiveram como fator de risco independentes para HIV-positivo. O SAD com parceiro fixo obteve um OR=9,87 - IC95% (3,98 – 24,47); o SAD com parceiro casual obteve um OR=6,10 – IC95% (2,98 – 12,47). Os resultados sugerem que a recomendação do governo brasileiro para o uso de preservativo constante em todas as relações sexuais, como estratégia para prevenção da transmissão do HIV, pode ser considerada a mais acertada até o momento. O conhecimento sobre a própria sorologia (e fica a sugestão de que esta possa ser realizada através da testagem rápida para HIV, pela rapidez e facilidade da obtenção dos resultados) e a discussão dessa condição sorológica com os parceiros, podem ser estratégias alternativas para auxiliar no controle da epidemia. Além disso, seguem como recomendações para os programas de prevenção, a promoção de campanhas para o uso de preservativos entre os homens casados e o incentivo a testagem para o HIV mais especificamente entre os HSH. / The epidemiology of HIV/AIDS demonstrates an increase to the proportional involvement of heterosexual men and women. However, transmission between individuals of hard to reach populations, such as men who have sex with men (MSM) remains high, representing approximately 25% of AIDS cases reported in 2005 in Brazil. Because of the difficulty found in the access to this specific population, researchers usually choose to use not random or convenience methodology. Therefore, we carried out a cross-sectional study using the Space Time Sampling methodology, very innovative in Brazil, because it is a random sampling based on local frequency or concentration of the population of interest, which is then treated as a conglomerate. In this study, we wanted to delineate a profile of risk behavior for infection among MSM, estimate the prevalence of HIV through self-report, describe the socio-demographic population and behavioral components, and verify the acceptability of rapid testing for HIV. We analyzed serological results for HIV given by each respondent, considering as response the results HIV positive, negative and unknown (individuals who have never been tested or who do not know the result). The final study sample was composed of 718 men, over 16 years old, attending "MSM places" in Porto Alegre (dance clubs, saunas, video rental stores, bars, etc), who reported having had sexual intercourse with another man or who identified themselves as homosexual, bisexual or transvestite. After weighting the sample, the final standardized sample was made up with 650 MSM and all the analysis were conducted with this standardized sample size. The respondents were questioned about their knowledge on HIV/AIDS and sexual practices; they also should mention their last five more frequent partners in the last six months. The HIV testing had been performed by 77.5% (n = 504) of the respondents. From them, 2.4% (n = 12) did not know the serology result because they have not get it or because the result was not available yet. The prevalence of HIV-positive among MSM who knew their own serology (n = 492) was of 4.1%. When considering the total number of MSM (n = 650), unknown serology (considering the sum of those who had never take the test or had take the test but did not know the result) was of 24.3% (n = 158). The socio-demographic characteristics and profile of risk behavior found (only considering the prevalence of HIV-positive among MSM who knew their own serology) were: MSM with the mean age above 40 years (8.23%); married (37.5%); high school level of schooling (5.05%); self-reported heterosexual (18.18%), followed by those who consider themselves transvestites (11.11%); had history of sexual transmitted infection (STI) in the past (10.45%); underwent HIV testing more times (7.69%); and had unprotected anal intercourse (UAI) with casual partners (8.51%) and with steady partner (5.78%). The acceptability of rapid HIV testing was of 87% among the MSM. Characteristics such as being black (9.38%) and coming from a low socioeconomic class (class D/E) (20%) were commonly related as risk factors for HIV. Although obtaining a higher prevalence, they were not statistically significant (p = 0.7456 and p = 0.1121, respectively), and so were not consider to be relevant factors associated with HIV transmission. After the completion of the multivariable logistic regression analysis, the UAI with casual or steady partners was the variable that remained an independent risk factor for HIV-positive. The UAI with a steady partner obtained an OR = 9.87 - IC95% (3.98-24.47); the UAI with a casual partner obtained OR = 6.10 - IC95% (2.98-12.47). The results suggest that the recommendation of the Brazilian government for the use of condoms in all sexual relations as a strategy for HIV prevention can be considered the most adequate so far. The knowledge about their on serology (and here comes the suggestion that this may be accomplished by the rapid HIV testing, because of the speed and ease in obtaining results) and the discussion of HIV status with partners may be alternative strategies for helping in the control of this epidemic. In addition, the results can be used as recommendations for prevention programs, promotion of campaigns for condom use among married men and for the encouragement for testing HIV, specifically among MSM.
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Perfil de comportamento de risco para HIV/DST em homens que fazem sexo com homens (HSH) a partir do uso da técnica de amostragem Time Space Sampling (TSS), Porto Alegre, 2006Melo, Letícia Nolde January 2006 (has links)
A epidemia de HIV/AIDS demonstra evidente tendência de acometimento proporcional crescente de mulheres e homens heterossexuais. Entretanto, a transmissão entre indivíduos de populações de difícil acesso, como é o caso dos Homens que fazem Sexo com Homens (HSH), permanece alta, representando aproximadamente 25% dos casos notificados de Aids no ano de 2005 no Brasil. Pela dificuldade de atingir essa população específica, usualmente os pesquisadores optam por utilizar pesquisas não aleatórias ou de conveniência. Sendo assim, realizamos um estudo transversal, optando pela utilização da metodologia Time Space Sampling, inovadora no Brasil, por tratar-se de uma amostragem aleatória, baseada em locais de freqüência ou concentração da população de interesse que é posteriormente tratada como conglomerado. Buscamos nesse estudo, traçar um perfil de comportamento de risco para contaminação entre os HSH, além de estimar a prevalência de HIV através de auto-relato, descrever a população por componentes sócio-demográficos e comportamentais e verificar a aceitabilidade da testagem rápida para o HIV. O desfecho analisado foi o resultado sorológico para o HIV dado por cada entrevistado, considerando-se como resposta os resultados: HIV positivo, negativo e desconhecido (nunca fez teste ou não sabe o resultado). A amostra final do estudo foi de 718 homens com idade igual ou superior a 16 anos, freqüentadores de “locais HSH” em Porto Alegre (danceterias, saunas, vídeo-locadoras, bares, etc.), que referiram ter tido relação sexual com outro homem ou identificaram a si mesmos como homossexuais, bissexuais ou travestis. Após a ponderação amostral a amostra padronizada ficou constituída como se fosse de 650 HSH e todas as análises foram realizadas com esse tamanho de amostra padronizada. Os entrevistados responderam sobre conhecimentos acerca do HIV/Aids e práticas sexuais, referindo ainda sobre seus últimos cinco parceiros mais freqüentes nos últimos seis meses. A testagem para HIV já havia sido realizada por 77,5% (n=504) dos entrevistados, sendo que destes que realizaram a testagem a prevalência dos que não sabiam o resultado da sorologia por não terem ido buscá-lo ou pelo resultado ainda não estar disponível foi de 2,4% (n=12). A prevalência de HIV-positivo entre os HSH que conheciam a própria sorologia (n=492) foi de 4,1%. Ao considerar o total de HSH (N=650), a sorologia desconhecida (considerando o somatório daqueles que nunca realizaram a testagem ou realizaram a testagem, porém desconheciam o resultado) foi de 24,3% (n=158). As características sócio-demográficas e o perfil de comportamento de risco encontrado (considerando as prevalências dos HIV-positivos apenas entre os HSH que conheciam a própria sorologia), foram o de HSH com faixa-etária acima dos 40 anos (8,23%); casados (37,5%); com nível de escolaridade até o ensino médio (5,05%); que se auto-referem na orientação sexual como heterossexuais (18,18%), seguidos pelos que se consideram como travestis (11,11%); tiveram história de DST no passado (10,45%); realizaram maior número de testagem para o HIV (7,69%); e tiveram sexo anal desprotegido com parceiro casual (8,51%) e com parceiro fixo (5,78%). A aceitabilidade da testagem rápida para HIV foi de 87% entre os HSH. As características de raça negra (9,38%) e classe econômica baixa (classes D/E) (20%) comumente apresentados entre os fatores de risco para HIV, apesar de obterem uma maior prevalência, não apresentaram significância estatística (p=0,7456 e p=0,1121 respectivamente), considerando-se assim que esses não são fatores relevantes e associados a transmissão do HIV. Após a realização da análise multivariável por regressão logística o Sexo Anal Desprotegido (SAD), tanto com parceiros fixos como casuais, foram as únicas variáveis que se mantiveram como fator de risco independentes para HIV-positivo. O SAD com parceiro fixo obteve um OR=9,87 - IC95% (3,98 – 24,47); o SAD com parceiro casual obteve um OR=6,10 – IC95% (2,98 – 12,47). Os resultados sugerem que a recomendação do governo brasileiro para o uso de preservativo constante em todas as relações sexuais, como estratégia para prevenção da transmissão do HIV, pode ser considerada a mais acertada até o momento. O conhecimento sobre a própria sorologia (e fica a sugestão de que esta possa ser realizada através da testagem rápida para HIV, pela rapidez e facilidade da obtenção dos resultados) e a discussão dessa condição sorológica com os parceiros, podem ser estratégias alternativas para auxiliar no controle da epidemia. Além disso, seguem como recomendações para os programas de prevenção, a promoção de campanhas para o uso de preservativos entre os homens casados e o incentivo a testagem para o HIV mais especificamente entre os HSH. / The epidemiology of HIV/AIDS demonstrates an increase to the proportional involvement of heterosexual men and women. However, transmission between individuals of hard to reach populations, such as men who have sex with men (MSM) remains high, representing approximately 25% of AIDS cases reported in 2005 in Brazil. Because of the difficulty found in the access to this specific population, researchers usually choose to use not random or convenience methodology. Therefore, we carried out a cross-sectional study using the Space Time Sampling methodology, very innovative in Brazil, because it is a random sampling based on local frequency or concentration of the population of interest, which is then treated as a conglomerate. In this study, we wanted to delineate a profile of risk behavior for infection among MSM, estimate the prevalence of HIV through self-report, describe the socio-demographic population and behavioral components, and verify the acceptability of rapid testing for HIV. We analyzed serological results for HIV given by each respondent, considering as response the results HIV positive, negative and unknown (individuals who have never been tested or who do not know the result). The final study sample was composed of 718 men, over 16 years old, attending "MSM places" in Porto Alegre (dance clubs, saunas, video rental stores, bars, etc), who reported having had sexual intercourse with another man or who identified themselves as homosexual, bisexual or transvestite. After weighting the sample, the final standardized sample was made up with 650 MSM and all the analysis were conducted with this standardized sample size. The respondents were questioned about their knowledge on HIV/AIDS and sexual practices; they also should mention their last five more frequent partners in the last six months. The HIV testing had been performed by 77.5% (n = 504) of the respondents. From them, 2.4% (n = 12) did not know the serology result because they have not get it or because the result was not available yet. The prevalence of HIV-positive among MSM who knew their own serology (n = 492) was of 4.1%. When considering the total number of MSM (n = 650), unknown serology (considering the sum of those who had never take the test or had take the test but did not know the result) was of 24.3% (n = 158). The socio-demographic characteristics and profile of risk behavior found (only considering the prevalence of HIV-positive among MSM who knew their own serology) were: MSM with the mean age above 40 years (8.23%); married (37.5%); high school level of schooling (5.05%); self-reported heterosexual (18.18%), followed by those who consider themselves transvestites (11.11%); had history of sexual transmitted infection (STI) in the past (10.45%); underwent HIV testing more times (7.69%); and had unprotected anal intercourse (UAI) with casual partners (8.51%) and with steady partner (5.78%). The acceptability of rapid HIV testing was of 87% among the MSM. Characteristics such as being black (9.38%) and coming from a low socioeconomic class (class D/E) (20%) were commonly related as risk factors for HIV. Although obtaining a higher prevalence, they were not statistically significant (p = 0.7456 and p = 0.1121, respectively), and so were not consider to be relevant factors associated with HIV transmission. After the completion of the multivariable logistic regression analysis, the UAI with casual or steady partners was the variable that remained an independent risk factor for HIV-positive. The UAI with a steady partner obtained an OR = 9.87 - IC95% (3.98-24.47); the UAI with a casual partner obtained OR = 6.10 - IC95% (2.98-12.47). The results suggest that the recommendation of the Brazilian government for the use of condoms in all sexual relations as a strategy for HIV prevention can be considered the most adequate so far. The knowledge about their on serology (and here comes the suggestion that this may be accomplished by the rapid HIV testing, because of the speed and ease in obtaining results) and the discussion of HIV status with partners may be alternative strategies for helping in the control of this epidemic. In addition, the results can be used as recommendations for prevention programs, promotion of campaigns for condom use among married men and for the encouragement for testing HIV, specifically among MSM.
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Adolescências e saúde: um estudo sobre comportamentos de riscoChimeli, Isabela Vilela January 2015 (has links)
Submitted by Nuzia Santos (nuzia@cpqrr.fiocruz.br) on 2015-11-19T13:03:13Z
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Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa Rene Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil / O presente trabalho se insere num cenário de investigação mais amplo que se deu no
município de Lagoa Santa, região metropolitana de Minas Gerais, por ocasião de uma pesquisa realizada pelo Observatório da Juventude da Fundação João Pinheiro, em parceria com o Conselho Municipal da Juventude de Lagoa Santa, a Secretaria de Esportes e Juventude de Minas Gerais e o Centro de Pesquisas René Rachou (Fiocruz), denominada “Adolescência e saúde: um estudo sobre comportamentos de risco no Município de Lagoa Santa-MG. Nosso estudo constitui um dos eixos desse projeto e voltou-se para uma reflexão crítica sobre a noção de comportamento de risco na adolescência e para um estudo qualitativo voltado para a identificação de aspectos importantes para a configuração dos comportamentos
considerados de risco em saúde entre adolescentes geralmente não contemplados nas análises e intervenções na área da saúde.
Objetivamos problematizar as bases do conhecimento que ancoram as pesquisas mais
usuais no universo de produção de dados e de informações em saúde, e dessa forma contribuir com a formulação e o planejamento das ações visadas para o público adolescente do município referido, atentando para as dimensões cuja contemplação pode repercutir em intervenções afinadas com as necessidades dos adolescentes.
Para a discussão teórica buscamos articular diferentes abordagens em uma perspectiva
multidisciplinar sobre a temática dos comportamentos de risco em saúde. Para o estudo de campo qualitativo realizamos entrevistas em profundidade com 12 adolescentes de Lagoa Santa, que foram exploradas a partir da metodologia de análise de conteúdo proposta por
Bardin (1977).
Nossos resultados apontam para a ideia de que o adoecimento, ou os riscos de
adoecimento, são sempre resultado de uma complexa interação entre organismos e meios, não podendo assim ser dados fora das relações que os constituem.
A partir da reflexão aqui proposta, concluímos ser necessário ampliar o escopo
teórico e pratico das pesquisas relacionadas à temática dos comportamentos de risco em saúde para que se encontrem alternativas eficazes de solução para a complexa relação entre comportamentos e saúde no contexto da adolescência. / This work is part of a broader research which was carried out in Lagoa Santa, a metropolitan region of Minas Gerais state, Brazil, during a study conducted by the Youth Observatory of the João Pinheiro Foundation, in partnership with the Youth City Council of Lagoa Santa, the
Department of Sports and Youth of Minas Gerais and the Research Center René Rachou
(Fiocruz-MG), entitled "Adolescence and health: a study of risk behaviors in the municipality of Lagoa Santa-MG”. This work is therefore, one of the axes of this project and is a critical reflection on the notion of risk behavior in adolescence and a qualitative study aimed to identify important aspects of the configuration of behaviors considered a health risk among
adolescents. We aim to question the knowledge basis which anchors most common research in the area of data production and health information, and thus contribute to the formulation and the planning of policies and interventions targeted towards teens. For the theoretical discussion, we seek to articulate different approaches in a multidisciplinary perspective on the
subject of health risk behaviors. As for the qualitative field work, 12 in depth individual interviews were conducted with adolescents of Lagoa Santa. These were analyzed through content analysis proposed by Bardin (1977). Our results point the notion that the illness, or disease risk, are always the result of a complex interaction between organisms and means and
therefore cannot be taken out of the context of the relationships which constitute them. Based on the reflection proposed here, we conclude that it is necessary to expand the theoretical and practical scope of the research related to the topic of health risk behaviors which are effective alternative solution to the complex relationship between behavior and health in the context of
adolescence.
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Perfil de comportamento de risco para HIV/DST em homens que fazem sexo com homens (HSH) a partir do uso da técnica de amostragem Time Space Sampling (TSS), Porto Alegre, 2006Melo, Letícia Nolde January 2006 (has links)
A epidemia de HIV/AIDS demonstra evidente tendência de acometimento proporcional crescente de mulheres e homens heterossexuais. Entretanto, a transmissão entre indivíduos de populações de difícil acesso, como é o caso dos Homens que fazem Sexo com Homens (HSH), permanece alta, representando aproximadamente 25% dos casos notificados de Aids no ano de 2005 no Brasil. Pela dificuldade de atingir essa população específica, usualmente os pesquisadores optam por utilizar pesquisas não aleatórias ou de conveniência. Sendo assim, realizamos um estudo transversal, optando pela utilização da metodologia Time Space Sampling, inovadora no Brasil, por tratar-se de uma amostragem aleatória, baseada em locais de freqüência ou concentração da população de interesse que é posteriormente tratada como conglomerado. Buscamos nesse estudo, traçar um perfil de comportamento de risco para contaminação entre os HSH, além de estimar a prevalência de HIV através de auto-relato, descrever a população por componentes sócio-demográficos e comportamentais e verificar a aceitabilidade da testagem rápida para o HIV. O desfecho analisado foi o resultado sorológico para o HIV dado por cada entrevistado, considerando-se como resposta os resultados: HIV positivo, negativo e desconhecido (nunca fez teste ou não sabe o resultado). A amostra final do estudo foi de 718 homens com idade igual ou superior a 16 anos, freqüentadores de “locais HSH” em Porto Alegre (danceterias, saunas, vídeo-locadoras, bares, etc.), que referiram ter tido relação sexual com outro homem ou identificaram a si mesmos como homossexuais, bissexuais ou travestis. Após a ponderação amostral a amostra padronizada ficou constituída como se fosse de 650 HSH e todas as análises foram realizadas com esse tamanho de amostra padronizada. Os entrevistados responderam sobre conhecimentos acerca do HIV/Aids e práticas sexuais, referindo ainda sobre seus últimos cinco parceiros mais freqüentes nos últimos seis meses. A testagem para HIV já havia sido realizada por 77,5% (n=504) dos entrevistados, sendo que destes que realizaram a testagem a prevalência dos que não sabiam o resultado da sorologia por não terem ido buscá-lo ou pelo resultado ainda não estar disponível foi de 2,4% (n=12). A prevalência de HIV-positivo entre os HSH que conheciam a própria sorologia (n=492) foi de 4,1%. Ao considerar o total de HSH (N=650), a sorologia desconhecida (considerando o somatório daqueles que nunca realizaram a testagem ou realizaram a testagem, porém desconheciam o resultado) foi de 24,3% (n=158). As características sócio-demográficas e o perfil de comportamento de risco encontrado (considerando as prevalências dos HIV-positivos apenas entre os HSH que conheciam a própria sorologia), foram o de HSH com faixa-etária acima dos 40 anos (8,23%); casados (37,5%); com nível de escolaridade até o ensino médio (5,05%); que se auto-referem na orientação sexual como heterossexuais (18,18%), seguidos pelos que se consideram como travestis (11,11%); tiveram história de DST no passado (10,45%); realizaram maior número de testagem para o HIV (7,69%); e tiveram sexo anal desprotegido com parceiro casual (8,51%) e com parceiro fixo (5,78%). A aceitabilidade da testagem rápida para HIV foi de 87% entre os HSH. As características de raça negra (9,38%) e classe econômica baixa (classes D/E) (20%) comumente apresentados entre os fatores de risco para HIV, apesar de obterem uma maior prevalência, não apresentaram significância estatística (p=0,7456 e p=0,1121 respectivamente), considerando-se assim que esses não são fatores relevantes e associados a transmissão do HIV. Após a realização da análise multivariável por regressão logística o Sexo Anal Desprotegido (SAD), tanto com parceiros fixos como casuais, foram as únicas variáveis que se mantiveram como fator de risco independentes para HIV-positivo. O SAD com parceiro fixo obteve um OR=9,87 - IC95% (3,98 – 24,47); o SAD com parceiro casual obteve um OR=6,10 – IC95% (2,98 – 12,47). Os resultados sugerem que a recomendação do governo brasileiro para o uso de preservativo constante em todas as relações sexuais, como estratégia para prevenção da transmissão do HIV, pode ser considerada a mais acertada até o momento. O conhecimento sobre a própria sorologia (e fica a sugestão de que esta possa ser realizada através da testagem rápida para HIV, pela rapidez e facilidade da obtenção dos resultados) e a discussão dessa condição sorológica com os parceiros, podem ser estratégias alternativas para auxiliar no controle da epidemia. Além disso, seguem como recomendações para os programas de prevenção, a promoção de campanhas para o uso de preservativos entre os homens casados e o incentivo a testagem para o HIV mais especificamente entre os HSH. / The epidemiology of HIV/AIDS demonstrates an increase to the proportional involvement of heterosexual men and women. However, transmission between individuals of hard to reach populations, such as men who have sex with men (MSM) remains high, representing approximately 25% of AIDS cases reported in 2005 in Brazil. Because of the difficulty found in the access to this specific population, researchers usually choose to use not random or convenience methodology. Therefore, we carried out a cross-sectional study using the Space Time Sampling methodology, very innovative in Brazil, because it is a random sampling based on local frequency or concentration of the population of interest, which is then treated as a conglomerate. In this study, we wanted to delineate a profile of risk behavior for infection among MSM, estimate the prevalence of HIV through self-report, describe the socio-demographic population and behavioral components, and verify the acceptability of rapid testing for HIV. We analyzed serological results for HIV given by each respondent, considering as response the results HIV positive, negative and unknown (individuals who have never been tested or who do not know the result). The final study sample was composed of 718 men, over 16 years old, attending "MSM places" in Porto Alegre (dance clubs, saunas, video rental stores, bars, etc), who reported having had sexual intercourse with another man or who identified themselves as homosexual, bisexual or transvestite. After weighting the sample, the final standardized sample was made up with 650 MSM and all the analysis were conducted with this standardized sample size. The respondents were questioned about their knowledge on HIV/AIDS and sexual practices; they also should mention their last five more frequent partners in the last six months. The HIV testing had been performed by 77.5% (n = 504) of the respondents. From them, 2.4% (n = 12) did not know the serology result because they have not get it or because the result was not available yet. The prevalence of HIV-positive among MSM who knew their own serology (n = 492) was of 4.1%. When considering the total number of MSM (n = 650), unknown serology (considering the sum of those who had never take the test or had take the test but did not know the result) was of 24.3% (n = 158). The socio-demographic characteristics and profile of risk behavior found (only considering the prevalence of HIV-positive among MSM who knew their own serology) were: MSM with the mean age above 40 years (8.23%); married (37.5%); high school level of schooling (5.05%); self-reported heterosexual (18.18%), followed by those who consider themselves transvestites (11.11%); had history of sexual transmitted infection (STI) in the past (10.45%); underwent HIV testing more times (7.69%); and had unprotected anal intercourse (UAI) with casual partners (8.51%) and with steady partner (5.78%). The acceptability of rapid HIV testing was of 87% among the MSM. Characteristics such as being black (9.38%) and coming from a low socioeconomic class (class D/E) (20%) were commonly related as risk factors for HIV. Although obtaining a higher prevalence, they were not statistically significant (p = 0.7456 and p = 0.1121, respectively), and so were not consider to be relevant factors associated with HIV transmission. After the completion of the multivariable logistic regression analysis, the UAI with casual or steady partners was the variable that remained an independent risk factor for HIV-positive. The UAI with a steady partner obtained an OR = 9.87 - IC95% (3.98-24.47); the UAI with a casual partner obtained OR = 6.10 - IC95% (2.98-12.47). The results suggest that the recommendation of the Brazilian government for the use of condoms in all sexual relations as a strategy for HIV prevention can be considered the most adequate so far. The knowledge about their on serology (and here comes the suggestion that this may be accomplished by the rapid HIV testing, because of the speed and ease in obtaining results) and the discussion of HIV status with partners may be alternative strategies for helping in the control of this epidemic. In addition, the results can be used as recommendations for prevention programs, promotion of campaigns for condom use among married men and for the encouragement for testing HIV, specifically among MSM.
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Adolescentes pobres e o tráfico de drogas em favelas do Rio de Janeiro: aproximação sociológica e psicanalítica ao problema / Poor adolescents and the drug trafficking in slums of Rio de Janeiro: psychoanalytical and sociological approach to the problemHuguet, Claudio Ribeiro January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Propusemo-nos neste trabalho a alcançar uma compreensão mais profunda das circunstâncias, processos e motivações (inconscientes, inclusive) envolvidas na aproximação de adolescentes pobres, moradores de favelas fluminenses, ao tráfico de drogas. Neste sentido apresentamos conceitos que consideramos relevantes como os de declínio da função paterna, desfiliação, totalitarismo do consumo, estereótipos de gênero, como os hipermachistas, ligados à cultura de violência, crítica a mensagens ideológicas, dentre outros. Posteriormente, seguindo roteiro inspirado em nossas questões e nos conceitos, fizemos entrevistas semi-estruturadas profundas com cinco jovens em situação de abrigamento. Dentre os cinco, quatro estiveram envolvidos no tráfico de drogas trazendo informações importantes sobre suas vidas, sobressaindo-se nestes relatos, o modo como a violência fez parte de suas vidas desde muito cedo, eles na condição de vítimas. Suas reações às vivências da infância e adolescência mostraram como estas feridas que foram abertas, banhadas em um caldo de cultura ligado aos valores do crime organizado - parte do qual circunscrevemos sob o nome de cultura de comando, participam de complexa trama de fatores que contribuem para engendrar respostas igualmente ou mais violentas (se é que é possível comparar). Sob o nome cultura de comando percebemos um conjunto diferenciado de leis, valores, modo de comunicação, comportamentos, arte (em especial músicas), organização hierárquica, modo de exercício do poder, dentre outros elementos, eselecido nas favelas cariocas sob domínio de facções do tráfico de drogas, e disseminando-se para outros espaços da cidade, especialmente através dos mais jovens. Percebemos ainda a poderosa e nefasta contribuição do uso de drogas para tornar cíclica a inserção do jovem no crime.
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Características sócio-comportamentais relacionadas ao risco de transmissão do HIV em escolares de 15 a 24 anos, na Guiné-Bissau / Social and behavioral characteristics related to HIV transmission risk among of the students 15 to 24 years old, of Guinea-BissauNa Bangna, Cunhate January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / A Guiné-Bissau é um pequeno país situado na costa ocidental africana, com pouco mais de 1,3 milhões de habitantes e cerca de trinta etnias, distribuídas em oito regiões administrativas e um setor autônomo (capital). É considerado um dos países mais pobres do mundo, 49 por cento da população vive abaixo do limiar de pobreza - menos de 2 USD por dia. Um dos principais problemas de saúde pública no país é a Aids. A infecção pelo HIV tem prevalência elevada nas grávidas (cerca de 6,0 por cento), em particular entre adolescentes e adultos jovens. O objetivo desteestudo foi descrever características sócio-comportamentais relacionadas ao risco de transmissão do HIV entre adolescentes e jovens de 15 a 24 anos, que freqüentavam escolas secundáriasselecionadas em seis regiões na Guiné-Bissau. Os principais resultados apresentaram diferenças no comportamento sexual entre gêneros. Oshomens iniciaram a vida sexual mais precocemente, e apresentaram maior número de parceiros sexuais na vida. O uso de preservativo foi referido de forma semelhante entre os sexos, mas osmotivos de não uso se diferenciam entre eles. A principal fonte de informação sobre sexualidade predominante entre os homens foram amigos e entre mulheres, a mãe. O conhecimento dos alunos sobre as formas de transmissão e de prevenção/redução do risco dainfecção pelo HIV/Aids, se mostra incompleto e fragmentado. Apenas 2,3 por cento dos escolares foram considerados com conhecimento consolidado. O trabalho visa subsidiar estratégias para prevenção dos comportamentos sexuais de risco ebusca contribuir na definição de políticas de promoção da saúde dos adolescentes e adultos jovens escolares na Guiné-Bissau.
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Impulsividade, busca de sensações e comportamento de risco no trânsito : um estudo comparativo entre condutores infratores e não infratoresPasa, Graciela Gema January 2013 (has links)
Introdução: Estima-se que os comportamentos de risco no trânsito, como erros e violações, sejam responsáveis por aproximadamente 90% dos acidentes automobilísticos. Dentre as principais variáveis preditoras de comportamento de risco no trânsito estão os traços de personalidade do condutor. A associação positiva entre impulsividade, busca de sensações e comportamentos de risco no trânsito já é bem documentada na literatura. No entanto, estudos que explorem essas associações entre condutores infratores versus não infratores são escassos, principalmente no Brasil. Objetivo: Explorar as associações entre impulsividade, busca de sensações e comportamentos de risco no trânsito em uma amostra de condutores infratores versus não infratores da cidade de Porto Alegre. Método: A amostra foi composta por 158 condutores infratores que tiveram o direito de dirigir suspenso nos últimos 12 meses por acúmulo de pontos (68,4%) ou tipo de infração específica (31,6%), selecionados no Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Sul (79,7% homens) e 181 não infratores (76,2% homens) captados em três Centros de Formação de Condutores e em dois parques públicos locais. As medidas utilizadas foram: a Escala de Impulsividade de Barrat (BIS-11), o Inventário de Busca de Sensações de Arnett (AISS) e um questionário padronizado para coleta de informações demográficas e de comportamentos de risco no trânsito. As variáveis foram analisadas através de regressão logística de acordo com um modelo hierarquizado. O nível de significância adotado foi 5%. Resultados: Maior impulsividade (OR = 4,8, IC 95%: 2,68-8,6), anos de estudo (OR=0,91, IC 95%: 0,85-0,97); dirigir com maior frequência (OR = 4,01, IC 95%: 2,05-7,83), assumir infrações de outro condutor (OR = 2,91, IC 95%: 1,63-5,19), solicitar que outro condutor assumisse suas infrações (OR = 6,74, IC 95%: 2,39-19,25), envolvimento em acidentes de trânsito com vítima (OR = 2,73, IC 95%: 1,24-6,01) e consumir bebida alcoólica nos últimos 12 meses (beber não binge = OR 0,77, IC 95%: 0,38-1,55; binge drinking = OR 1,97, IC 95%: 0,87-4,47) foram significativa e independentemente associados à suspensão do direito de dirigir. Não foi constatada associação entre busca de sensações e ter o direito de dirigir suspenso. Conclusão: Os achados sugerem que a impulsividade, alguns comportamentos associados a risco – tais como envolvimento em acidentes graves, beber bebida alcoólica nos últimos 12 meses, assumir infrações de outro condutor, solicitar que outro condutor assumisse suas infrações - e a frequência com que o condutor dirige foram preditores para o cometimento de mais infrações; também se evidenciou que possuir mais anos de estudo representou um fator de proteção à direção segura. Nesse sentido, nossos resultados demonstram a natureza complexa e multideterminada do fenômeno. Espera-se que este trabalho, pioneiro no Brasil, contribua para a identificação de potenciais fatores de risco e associados ao cometimento de infrações, bem como contribua na discussão de medidas de avaliação, reabilitação e fiscalização para o trânsito. / Introduction: It is estimated that risk behaviors in traffic, such as errors and violations, are responsible for approximately 90% of all automobile accidents. Among the leading predictors of risk behavior in traffic are driver personality traits. The positive association between impulsivity, sensation seeking and risk behaviors in traffic is already well documented in literature. However, studies that explore these associations among offender drivers and non-offender drivers are scarce, especially in Brazil. Objective: To explore the association between impulsivity, sensation seeking and risk behavior in traffic in a sample of offender drivers versus non-offender drivers in the city of Porto Alegre. Method: The sample comprised 158 offender drivers whose right to drive had been suspended over the past 12 months due to an accumulation of points (68.4%) or a specific violation (31.6%), selected at the Rio Grande do Sul State Traffic Department (79.7% men) and 181 non-offender drivers (76.2% men) from three Driving Schools and in two local parks. Measures used were: the Barrat Impulsiveness Scale (BIS-11), the Arnett Inventory of Sensation Seeking (AISS) and a standardized questionnaire for the collection of information of demographics and risk behavior in traffic. The variables were analyzed through logistic regression according to a hierarchical model. The adopted level of significance was 5%. Results: More impulsiveness (OR = 4.8, IC 95%: 2.68-8.6), years in school (OR=0.91, IC 95%: 0.85-0.97); frequent driving (OR = 4.01, IC 95%: 2.05-7.83), take on other driver’s violations (OR = 2.91, IC 95%: 1.63-5.19), request that other driver’s take on one’s violations (OR = 6.74, IC 95%: 2.39-19.25), involvement in traffic accidents with a victim (OR = 2.73, IC 95%: 1.24-6.01) and drinking alcoholic beverages during the last 12 months (non-binge drinking = OR 0.77, IC 95%: 0.38-1.55; binge drinking = OR 1.97, IC 95%: 0.87-4.47) were significantly and independently associated with the suspension of driving privileges. We verified no association between sensation seeking and the suspension of driving privileges. Conclusion: The findings suggest that impulsivity and behaviors associated with risk – such as involvement in serious accidents, drinking alcoholic beverages within the last 12 months, taking on violations of other drivers, requesting that other drivers take on his/her violations - and the frequency of driving were indicative of committing additional violations; it was also shown that more years of study represented a factor favoring safe driving. In this sense, our results show the complex and multidetermined nature of the phenomenon. It is hoped that this pioneering study in Brazil contributes to the identification of potential risk factors and those associated with committing violations, as well as contributing to the discussion of measures for evaluation, rehabilitation and monitoring of traffic.
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Impulsividade, busca de sensações e comportamento de risco no trânsito : um estudo comparativo entre condutores infratores e não infratoresPasa, Graciela Gema January 2013 (has links)
Introdução: Estima-se que os comportamentos de risco no trânsito, como erros e violações, sejam responsáveis por aproximadamente 90% dos acidentes automobilísticos. Dentre as principais variáveis preditoras de comportamento de risco no trânsito estão os traços de personalidade do condutor. A associação positiva entre impulsividade, busca de sensações e comportamentos de risco no trânsito já é bem documentada na literatura. No entanto, estudos que explorem essas associações entre condutores infratores versus não infratores são escassos, principalmente no Brasil. Objetivo: Explorar as associações entre impulsividade, busca de sensações e comportamentos de risco no trânsito em uma amostra de condutores infratores versus não infratores da cidade de Porto Alegre. Método: A amostra foi composta por 158 condutores infratores que tiveram o direito de dirigir suspenso nos últimos 12 meses por acúmulo de pontos (68,4%) ou tipo de infração específica (31,6%), selecionados no Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Sul (79,7% homens) e 181 não infratores (76,2% homens) captados em três Centros de Formação de Condutores e em dois parques públicos locais. As medidas utilizadas foram: a Escala de Impulsividade de Barrat (BIS-11), o Inventário de Busca de Sensações de Arnett (AISS) e um questionário padronizado para coleta de informações demográficas e de comportamentos de risco no trânsito. As variáveis foram analisadas através de regressão logística de acordo com um modelo hierarquizado. O nível de significância adotado foi 5%. Resultados: Maior impulsividade (OR = 4,8, IC 95%: 2,68-8,6), anos de estudo (OR=0,91, IC 95%: 0,85-0,97); dirigir com maior frequência (OR = 4,01, IC 95%: 2,05-7,83), assumir infrações de outro condutor (OR = 2,91, IC 95%: 1,63-5,19), solicitar que outro condutor assumisse suas infrações (OR = 6,74, IC 95%: 2,39-19,25), envolvimento em acidentes de trânsito com vítima (OR = 2,73, IC 95%: 1,24-6,01) e consumir bebida alcoólica nos últimos 12 meses (beber não binge = OR 0,77, IC 95%: 0,38-1,55; binge drinking = OR 1,97, IC 95%: 0,87-4,47) foram significativa e independentemente associados à suspensão do direito de dirigir. Não foi constatada associação entre busca de sensações e ter o direito de dirigir suspenso. Conclusão: Os achados sugerem que a impulsividade, alguns comportamentos associados a risco – tais como envolvimento em acidentes graves, beber bebida alcoólica nos últimos 12 meses, assumir infrações de outro condutor, solicitar que outro condutor assumisse suas infrações - e a frequência com que o condutor dirige foram preditores para o cometimento de mais infrações; também se evidenciou que possuir mais anos de estudo representou um fator de proteção à direção segura. Nesse sentido, nossos resultados demonstram a natureza complexa e multideterminada do fenômeno. Espera-se que este trabalho, pioneiro no Brasil, contribua para a identificação de potenciais fatores de risco e associados ao cometimento de infrações, bem como contribua na discussão de medidas de avaliação, reabilitação e fiscalização para o trânsito. / Introduction: It is estimated that risk behaviors in traffic, such as errors and violations, are responsible for approximately 90% of all automobile accidents. Among the leading predictors of risk behavior in traffic are driver personality traits. The positive association between impulsivity, sensation seeking and risk behaviors in traffic is already well documented in literature. However, studies that explore these associations among offender drivers and non-offender drivers are scarce, especially in Brazil. Objective: To explore the association between impulsivity, sensation seeking and risk behavior in traffic in a sample of offender drivers versus non-offender drivers in the city of Porto Alegre. Method: The sample comprised 158 offender drivers whose right to drive had been suspended over the past 12 months due to an accumulation of points (68.4%) or a specific violation (31.6%), selected at the Rio Grande do Sul State Traffic Department (79.7% men) and 181 non-offender drivers (76.2% men) from three Driving Schools and in two local parks. Measures used were: the Barrat Impulsiveness Scale (BIS-11), the Arnett Inventory of Sensation Seeking (AISS) and a standardized questionnaire for the collection of information of demographics and risk behavior in traffic. The variables were analyzed through logistic regression according to a hierarchical model. The adopted level of significance was 5%. Results: More impulsiveness (OR = 4.8, IC 95%: 2.68-8.6), years in school (OR=0.91, IC 95%: 0.85-0.97); frequent driving (OR = 4.01, IC 95%: 2.05-7.83), take on other driver’s violations (OR = 2.91, IC 95%: 1.63-5.19), request that other driver’s take on one’s violations (OR = 6.74, IC 95%: 2.39-19.25), involvement in traffic accidents with a victim (OR = 2.73, IC 95%: 1.24-6.01) and drinking alcoholic beverages during the last 12 months (non-binge drinking = OR 0.77, IC 95%: 0.38-1.55; binge drinking = OR 1.97, IC 95%: 0.87-4.47) were significantly and independently associated with the suspension of driving privileges. We verified no association between sensation seeking and the suspension of driving privileges. Conclusion: The findings suggest that impulsivity and behaviors associated with risk – such as involvement in serious accidents, drinking alcoholic beverages within the last 12 months, taking on violations of other drivers, requesting that other drivers take on his/her violations - and the frequency of driving were indicative of committing additional violations; it was also shown that more years of study represented a factor favoring safe driving. In this sense, our results show the complex and multidetermined nature of the phenomenon. It is hoped that this pioneering study in Brazil contributes to the identification of potential risk factors and those associated with committing violations, as well as contributing to the discussion of measures for evaluation, rehabilitation and monitoring of traffic.
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Impulsividade, busca de sensações e comportamento de risco no trânsito : um estudo comparativo entre condutores infratores e não infratoresPasa, Graciela Gema January 2013 (has links)
Introdução: Estima-se que os comportamentos de risco no trânsito, como erros e violações, sejam responsáveis por aproximadamente 90% dos acidentes automobilísticos. Dentre as principais variáveis preditoras de comportamento de risco no trânsito estão os traços de personalidade do condutor. A associação positiva entre impulsividade, busca de sensações e comportamentos de risco no trânsito já é bem documentada na literatura. No entanto, estudos que explorem essas associações entre condutores infratores versus não infratores são escassos, principalmente no Brasil. Objetivo: Explorar as associações entre impulsividade, busca de sensações e comportamentos de risco no trânsito em uma amostra de condutores infratores versus não infratores da cidade de Porto Alegre. Método: A amostra foi composta por 158 condutores infratores que tiveram o direito de dirigir suspenso nos últimos 12 meses por acúmulo de pontos (68,4%) ou tipo de infração específica (31,6%), selecionados no Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Sul (79,7% homens) e 181 não infratores (76,2% homens) captados em três Centros de Formação de Condutores e em dois parques públicos locais. As medidas utilizadas foram: a Escala de Impulsividade de Barrat (BIS-11), o Inventário de Busca de Sensações de Arnett (AISS) e um questionário padronizado para coleta de informações demográficas e de comportamentos de risco no trânsito. As variáveis foram analisadas através de regressão logística de acordo com um modelo hierarquizado. O nível de significância adotado foi 5%. Resultados: Maior impulsividade (OR = 4,8, IC 95%: 2,68-8,6), anos de estudo (OR=0,91, IC 95%: 0,85-0,97); dirigir com maior frequência (OR = 4,01, IC 95%: 2,05-7,83), assumir infrações de outro condutor (OR = 2,91, IC 95%: 1,63-5,19), solicitar que outro condutor assumisse suas infrações (OR = 6,74, IC 95%: 2,39-19,25), envolvimento em acidentes de trânsito com vítima (OR = 2,73, IC 95%: 1,24-6,01) e consumir bebida alcoólica nos últimos 12 meses (beber não binge = OR 0,77, IC 95%: 0,38-1,55; binge drinking = OR 1,97, IC 95%: 0,87-4,47) foram significativa e independentemente associados à suspensão do direito de dirigir. Não foi constatada associação entre busca de sensações e ter o direito de dirigir suspenso. Conclusão: Os achados sugerem que a impulsividade, alguns comportamentos associados a risco – tais como envolvimento em acidentes graves, beber bebida alcoólica nos últimos 12 meses, assumir infrações de outro condutor, solicitar que outro condutor assumisse suas infrações - e a frequência com que o condutor dirige foram preditores para o cometimento de mais infrações; também se evidenciou que possuir mais anos de estudo representou um fator de proteção à direção segura. Nesse sentido, nossos resultados demonstram a natureza complexa e multideterminada do fenômeno. Espera-se que este trabalho, pioneiro no Brasil, contribua para a identificação de potenciais fatores de risco e associados ao cometimento de infrações, bem como contribua na discussão de medidas de avaliação, reabilitação e fiscalização para o trânsito. / Introduction: It is estimated that risk behaviors in traffic, such as errors and violations, are responsible for approximately 90% of all automobile accidents. Among the leading predictors of risk behavior in traffic are driver personality traits. The positive association between impulsivity, sensation seeking and risk behaviors in traffic is already well documented in literature. However, studies that explore these associations among offender drivers and non-offender drivers are scarce, especially in Brazil. Objective: To explore the association between impulsivity, sensation seeking and risk behavior in traffic in a sample of offender drivers versus non-offender drivers in the city of Porto Alegre. Method: The sample comprised 158 offender drivers whose right to drive had been suspended over the past 12 months due to an accumulation of points (68.4%) or a specific violation (31.6%), selected at the Rio Grande do Sul State Traffic Department (79.7% men) and 181 non-offender drivers (76.2% men) from three Driving Schools and in two local parks. Measures used were: the Barrat Impulsiveness Scale (BIS-11), the Arnett Inventory of Sensation Seeking (AISS) and a standardized questionnaire for the collection of information of demographics and risk behavior in traffic. The variables were analyzed through logistic regression according to a hierarchical model. The adopted level of significance was 5%. Results: More impulsiveness (OR = 4.8, IC 95%: 2.68-8.6), years in school (OR=0.91, IC 95%: 0.85-0.97); frequent driving (OR = 4.01, IC 95%: 2.05-7.83), take on other driver’s violations (OR = 2.91, IC 95%: 1.63-5.19), request that other driver’s take on one’s violations (OR = 6.74, IC 95%: 2.39-19.25), involvement in traffic accidents with a victim (OR = 2.73, IC 95%: 1.24-6.01) and drinking alcoholic beverages during the last 12 months (non-binge drinking = OR 0.77, IC 95%: 0.38-1.55; binge drinking = OR 1.97, IC 95%: 0.87-4.47) were significantly and independently associated with the suspension of driving privileges. We verified no association between sensation seeking and the suspension of driving privileges. Conclusion: The findings suggest that impulsivity and behaviors associated with risk – such as involvement in serious accidents, drinking alcoholic beverages within the last 12 months, taking on violations of other drivers, requesting that other drivers take on his/her violations - and the frequency of driving were indicative of committing additional violations; it was also shown that more years of study represented a factor favoring safe driving. In this sense, our results show the complex and multidetermined nature of the phenomenon. It is hoped that this pioneering study in Brazil contributes to the identification of potential risk factors and those associated with committing violations, as well as contributing to the discussion of measures for evaluation, rehabilitation and monitoring of traffic.
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