Spelling suggestions: "subject:"atlântico atropical"" "subject:"atlântico entropical""
1 |
Chaetognatha do Arquipélago de Fernando de Noronha (NE, Brasil)MELO, Danielle Caroline da Mota 04 March 2015 (has links)
Submitted by Natalia de Souza Gonçalves (natalia.goncalves@ufpe.br) on 2015-05-04T13:30:51Z
No. of bitstreams: 2
MELO, D. C. M. Chaetognatha do Arquipélago de Fernando de Noronha (NE, Brasil) 2015.pdf: 1240375 bytes, checksum: 81c3fff34baa805369d25a026a99fbf9 (MD5)
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-04T13:30:51Z (GMT). No. of bitstreams: 2
MELO, D. C. M. Chaetognatha do Arquipélago de Fernando de Noronha (NE, Brasil) 2015.pdf: 1240375 bytes, checksum: 81c3fff34baa805369d25a026a99fbf9 (MD5)
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Previous issue date: 2015-03-04 / Dentre os principais grupos que compõem o zooplâncton, Chaetognatha é um filo cosmopolita dos mares e oceanos do mundo, reunindo organismos de grande importância ecológica, uma vez que atuam na posição de eficientes predadores, indicadores de áreas pesqueiras e de movimentos de massas d’água. Contudo, apesar de sua clara importância no meio marinho, Chaetognatha é pouco estudado no Oceano Tropical, principalmente em áreas oceânicas do nordeste brasileiro. Esta região é caracterizada pela presença de bancos e ilhas oceânicas, ambientes que podem influenciar diretamente na estrutura das comunidades locais, modificando a distribuição diária e espacial dos organismos. Dentro deste contexto, este estudo foi dividido em dois capítulos, com objetivo de avaliar como o fotoperíodo e a proximidade de Fernando de Noronha influenciam a abundância e a diversidade das espécies de Chaetognatha (I Capítulo); E analisar como a densidade, biomassa e fator de condição das duas espécies mais abundantes comportam-se em Fernando de Noronha, considerando-se seus estágios de desenvolvimento. Para isto, foram estabelecidas duas transecções de amostragem em relação ao fluxo principal da Corrente Sul Equatorial: uma anterior (nordeste) e outra posterior ao arquipélago (sudoeste), cada uma formada por três estações (A, C e E) com coletas diurnas e noturnas. As amostras foram obtidas durante a estação chuvosa (julho/2010), através de arrastos oblíquos de 0-150 m, com redes de plâncton do tipo bongô (500 e 300 m). Em paralelo à coleta de material biológico foram coletados dados abióticos para a caracterização hidrológica. Para o cálculo da biomassa, as medidas do comprimento total das espécies foram obtidas por meio do equipamento ZooScan. Os parâmetros que apresentaram maiores variações na coluna d’água foram a temperatura, oxigênio e fluorescência, enquanto que a salinidade e o pH permaneceram constantes. A comunidade de Chaetognatha foi representada por seis espécies: Serratosagitta serratodentata, Flaccisagitta hexaptera, Flaccisagitta enflata, Flaccisagitta spp., Pterosagitta draco e Ferosagitta hispida, dentre as quais S. serratodentata apresentou a densidade mais elevada (460,46 ± 115,39 ind.m-³). A maioria das espécies foi coletada em números superiores durante o período noturno, e a transecção nordeste reuniu a densidade média mais elevada (56,77 ± 114,71 ind.m-³). As populações das duas espécies mais abundantes, S. serratodentata e F. hexaptera, foram formadas em maior número por indivíduos adultos, que apresentaram maior densidade no período noturno e diurno, respectivamente. A transecção nordeste demonstrou densidades superiores para todos os estágios avaliados. A biomassa média de S. serratodentata foi de 126,61 (± 145 μg.m-³), com os indivíduos adultos contribuindo com 205,47 (± 168,96 μg.m-³) e os juvenis com 47,75 (± 43 μg.m-³); F. hexaptera apresentou uma média de 80,69 (± 336,84 μg.m-³), correspondente a 150,32 (± 464,57 μg.m-³) para os adultos e 4,73 (± 6,34 μg.m-³) para os juvenis. Adultos foram coletados em maioria, com ambas as redes utilizadas. As curvas de crescimento geradas para S. Serratodentata e F. hexaptera indicaram que a primeira espécie converte grande parte de sua energia metabólica na produção de biomassa (b > 3), enquanto que a segunda investe mais no crescimento corpóreo (b < 3). Com exceção de Flaccisagitta spp., os testes estatísticos apontaram que a composição das espécies em Fernando de Noronha é homogênea na faixa de 0-150 m, independentemente do fotoperíodo e da distância do arquipélago (p > 0,05). A biomassa foi significativamente diferente quanto aos adultos de S. serratodentata entre as transecções (U= 6, p= 0,03), o que não foi observado na comparação entre as estações de cada transecção.Em conjunto, estes resultados apontaram a ausência do efeito-ilha sobre Chaetognatha em Fernando de Noronha. A continuação de trabalhos na área de estudo torna-se de suma importância, como forma de avaliar por meio de novas metodologias, a interação das espécies de Chaetognatha com a hidrologia da região.
|
2 |
Poecilosclerida (Porifera, Demospongiae) da Baia de Camamu e adjacências: Taxonomia e distribuiçãoSantos, George 16 September 2013 (has links)
Submitted by Johnsson Rodrigo (r.johnsson@gmail.com) on 2013-09-06T02:36:12Z
No. of bitstreams: 1
GEORGE_DEFINITIVO.pdf: 2581989 bytes, checksum: e29493def4373e9e7ecf5e110ddfa66d (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva(sivalda@ufba.br) on 2013-09-16T19:58:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1
GEORGE_DEFINITIVO.pdf: 2581989 bytes, checksum: e29493def4373e9e7ecf5e110ddfa66d (MD5) / Made available in DSpace on 2013-09-16T19:58:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1
GEORGE_DEFINITIVO.pdf: 2581989 bytes, checksum: e29493def4373e9e7ecf5e110ddfa66d (MD5) / CAPES / A Ordem Poecilosclerida é a mais diversa dentre as Demospongiae, contendo 25 famílias, 129 gêneros e 50 subgêneros reconhecidos, e vários milhares de espécies descritas em todo o mundo, distribuídos da zona entre-marés às profundidades abissais. Para o estado da Bahia já foram registradas 137 espécies de esponjas marinhas, sendo 24 pertencentes à Ordem Poecilosclerida. O presente estudo, versando sobre a diversidade de Poecilosclerida da Baía de Camamu e adjacências, reveste-se de importância por esta possuir até o momento apenas o registro de duas espécies, uma de Spirophorida, Craniella quirimure Peixinho et al., 2005, e uma de Astrophorida, Thrombus kittoni (Carter, 1874). Este trabalho objetivou identificar espécimes coletados na região da Baía de Camamu e adjacências, no mínimo até o nível de gênero, realizar estudo qualitativo inédito para a área em substrato consolidado, como fundos rochosos e recifes coralinos, realizando estudo taxonômico com ênfase em novas espécies, novos registros para a costa brasileira, da Bahia ou para a área de estudo, além da redescrição de espécies comuns na área, analisando nesses casos a variabilidade morfológica intra-específica através de estudo comparativo com amostras de províncias e/ou ecorregiões contíguas à da região de estudo. As amostras foram coletadas em diferentes períodos entre os anos de 2003 e 2009, em profundidades variando de 1,7 a 28 m e as coletas foram realizadas por rede de arrasto, por mergulho livre ou autônomo. Um total de 28 táxons foram identificados, compreendendo três subordens e 11 famílias: Acarnidae, Chondropsidae, Desmacididae, Coelosphaeridae, Desmacellidae, Hymedesmiidae, Microcionidae, Mycalidae, Myxillidae, Raspailiidae e Tedaniidae, das quais são descritas três novas espécies organizadas em dois capítulos/artigos: Strongylacidon oxychaetum sp. nov., Strongylacidon solangeae sp. nov. e Acarnus bahianum sp. nov., além de uma quarta não proveniente da área de estudo, S. chelospinata sp. nov., descrita para o Arquipélago de Fernando de Noronha, PE. Um terceiro capítulo, contendo redescrições de nove espécies - Cyamon vickersi, Desmapsamma anchorata, Tedania (Tedania) ignis, Mycale (Mycale) quadripartita, Mycale (Aegogropila) americana, Mycale (Aegogropila) escarlatei, Mycale (Arenochalina) laxissima, Mycale (Carmia) microsigmatosa, Mycale (Zygomycale) angulosa, e trazendo uma tabela com três táxons identificados em nível especifico (Clathria (Microciona) campecheae, Echinodictyum dendroides e Acanthancora coralliophila) e 14 em nível genérico (C. (Microciona) sp.1, C. (Microciona) sp.2, C. (Microciona) sp.3, Clathria sp.1, Clathria sp.2, Clathria sp.3, Desmacella sp., Eurypon sp., Raspailia sp., Lissodendoryx (Anomodoryx) sp., Myxilla sp., Biemna sp. Chaetodoryx sp. e Acanthanchora sp.) que constituem, provavelmente, novas espécies de poríferos, e dois gêneros, Acanthanchora e Chaetodoryx tendo seu primeiro registro para a costa brasileira neste estudo. Dentre as famílias encontradas, Mycalidae foi a mais diversa, com seis espécies. A maioria dos táxons identificados em nível específico e as três novas espécies descritas para a região de Camamu e seu entorno exibem afinidade, em primeiro grau, com a fauna do Caribe, e em segundo, com estoques do Atlântico Oriental e Índico. / Salvador
|
3 |
Taxonomia e distribuição de Demospongiae (porifera) na plataforma continental de SergipeSANTOS, Joana Carolina Freire Sandes 31 January 2014 (has links)
Submitted by Romulus Lima (romulus.lima@ufpe.br) on 2015-03-10T19:52:25Z
No. of bitstreams: 2
DISSERTAÇÃO Joana Carolina Santos.pdf: 8217269 bytes, checksum: f239a6e642dbb3b8d5ecb9ebe5ea4f63 (MD5)
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-10T19:52:25Z (GMT). No. of bitstreams: 2
DISSERTAÇÃO Joana Carolina Santos.pdf: 8217269 bytes, checksum: f239a6e642dbb3b8d5ecb9ebe5ea4f63 (MD5)
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Previous issue date: 2014 / As esponjas são organismos que apresentam diversos tipos de associações com outros animais, apresentando um alto potencial econômico voltado para o monitoramento ambiental e principalmente para a extração dos seus compostos bioativos utilizados na confecção de fármacos. O Nordeste do Brasil possui a maior diversidade de poríferos com aproximadamente 270 espécies registradas. Porém, Sergipe ainda permanece relativamente pouco conhecido, com apenas 10 espécies de esponjas marinhas. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo apresentar uma lista das espécies de Demospongiae da plataforma continental de Sergipe, além de mapear a sua distribuição espacial na costa. As coletas foram realizadas no período de 2001 a 2003, onde foram amostradas 18 estações nas isóbatas de 10, 20 e 30 metros, dispostas em seis transectos perpendiculares a costa, através de redes de arrasto. Foram coletados 159 espécimes, resultando em um total de 39 espécies/morfotipos identificados. Destas espécies, 31 são novos registros para o Estado e 12 representam novas espécies para a ciência, sendo uma delas o primeiro registro do subgênero Hymedesmia (Stylopus) para o Atlântico Tropical Ocidental e outra o primeiro registro do gênero Smenospongia para o Brasil. Os poríferos ocorreram na metade das estações amostradas, estando a sua distribuição intrinsecamente relacionada ao tipo de substrato presente na costa. A maioria das espécies identificadas ocorreu em regiões de substrato composto por areia grossa e cascalho, afastadas da costa, enquanto que nas regiões de substrato lamoso ou de areia fina não houve esponjas, ocorrendo poucas exceções. Dessa forma, o presente trabalho ampliou para 41 o número de registros de espécies para Sergipe, contribuindo para o conhecimento sobre a espongiofauna sergipana e brasileira, visto que o estado representava uma lacuna biogeográfica no conhecimento acerca desses animais.
|
4 |
Flora ficologica da plataforma continental do litoral setentrional da bacia potiguar (RN), Brasil, com ênfase em chlorophytaDe Lourdes Montenegro Cocentino, Adilma 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:58:53Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo286_1.pdf: 4532281 bytes, checksum: 5ee734b4703c139cdf078dd6a6e9f6eb (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2009 / Universidade Federal de Pernambuco / Foram estudadas as macroalgas marinhas bentônicas de um habitat pouco
explorado (Bacia Potiguar, Rio Grande do Norte, Nordeste do Brasil) e cuja informação
florística é rara, para se conhecer a diversidade taxonômica e padrões de distribuição em
um infralitoral tropical, onde vários empreendimentos estão em fase de instalação,
sendo enfatizadas as Chlorophyta, como indicadoras da qualidade ambiental.
Amostragens de macroalgas bentônicas foram feitas, com dois tipos de dragas e uma
rede de arrasto do tipo porta, durante quatro campanhas: julho de 2002, maio e
novembro de 2003 e maio de 2004, em 43 estações. Foram identificados 196 táxons de
macroalgas (incluindo variedades e formas), distribuídos nos filos Chlorophyta (29%),
Ochrophyta (17%) e Rhodophyta (54%). Três espécies de Rhodophyta, Halopthys
schottii (W. R. Taylor) L.E. Philips & De Clerck (63,9%), Bryothamnion seaforthii
(Turner) Kütz. (62,5%), Osmundaria obtusiloba (C. Agardh) R. E. Norris (47,2%) e
uma Ochrophyta, Dictyopteris delicatula J. V. Lamour. ( 43,1%) foram classificadas
como as mais frequentes na área. Os táxons pouco frequentes (frequência de ocorrência
entre 11,1% e 34,7%) distribuíram-se em 19 Rhodophyta, oito Ochrophyta e duas
Chlorophyta. Na categoria dos táxons de frequência de ocorrência esporádica com
menos de 10%, foram identificadas 39 espécies de Rhodophyta, e Chlorophyta e 16
Ochrophyta. Chlorophyta esteve representado por 54 táxons. A família mais frequente
foi Caulerpaceae, e o gênero mais diversificado foi Caulerpa J. V. Lamour., com 11
espécies. Do total dos táxons identificados, uma espécie de Rhodophyta, Palisada
poiteaui (J. V. Lamour.) K. W. Nam var. gemmifera (Harvey) Sentíes, M. T. Fujii &
Díaz teve a sua ocorrência confirmada para o litoral brasileiro e 14 espécies estão sendo
citadas pela primeira vez para o litoral Potiguar, sendo sete Rhodophyta: Ptilothamnion
speluncarum (Collins & Herv.) D. L. Ballant., Ceramium brasiliense A. B. Joly, C.
COCENTINO, A. L. M. Flora Ficológica da Plataforma Continental do Litoral Setentrional... 16
comptum Børgesen, C. flaccidum (Kütz.) Ardiss., C. nitens (C. Agardh.) J. Agardh.,
Chodrophycus furcatus (Cord. - Mar. & M. T. Fujii) M. T. Fujii & Sentíes, Wrightiella
tumanowiczii (Gatty ex Harv.) F. Schmitz; três espécies de Chlorophyta: Cladophora
coelothrix Kütz., Caulerpella ambígua (Okamura) Prud homme & Lokhorst, Halimeda
simulans M. Howe; e cinco espécies de Ochrophyta: Dictyota bartayresiana J. V.
Lamour., D. pulchella Hörnig & Schenetter, Ralfisia expansa (J. Agardh.) J. Agardh,
Padina sanctae-crucis Børgesen e P. boergesenii Allender & Kraft. Dentre as
Chlorophyta a espécie mais frequente foi Caulerpa prolifera (Forsskål) J. V. Lamour.,
ocorrendo em quase todas as estações da plataforma costeira e interna, durante todas as
campanhas. A distribuição das espécies de Chlorophyta por profundidade mostrou que o
maior número de táxons ocorreu entre 10 e 20m, e uma ampla distribuição vertical foi
registrada para Anadyomene stellata (Wulfen in Jacq.) C. Agardh, Chamaedoris
peniculum (J. Ellis & Solander) Kuntze, Codium isthmocladum Vickers, Microdictyon
vanbosseae Setch., Udotea occidentalis A. Gepp & E. Gepp e Ventricaria ventricosa (J.
Agardh) J. L. Olsen & J. A. West. Das amostras coletadas por draga nas quatro faixas
de profundidade, o transecto T3 (faixa de 20 a 50m) apresentou o maior número de
espécies (114 táxons), seguida por T2 (10 a 20m) com 111 táxons. Em geral,
Rhodophyta apresentou uma maior distribuição em relação às diversas profundidades,
principalmente as algas calcárias não articuladas, com 29% de frequência de ocorrência.
Padrão sazonal na comunidade das macroalgas não foi observado em nenhuma das
quatro campanhas realizadas. Apesar das atividades petrolíferas que ocorrem na área
não foram observadas espécies consideradas bioindicadoras de alterações ambientais
com frequências significativas
|
5 |
An analysis of the water properties in the western tropical Atlantic using observed data and numerical model resultsCosta da Silva, Alex January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:01:11Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo8136_1.pdf: 7558268 bytes, checksum: 9572385ac570b1234237af69b419eb68 (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2006 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho apresenta uma análise de dados hidrográficos coletados em
quatro campanhas oceanográficas do programa REVIZEE/SCORE-N.
Estas campanhas foram realizadas durante os períodos de Março-Maio de
1995, Outubro-Novembro de 1997, Maio-Junho de 1999, e Julho-Agosto
2001, na área da Plataforma Continental do Amazonas e região oceânica
adjacente. Esta área corresponde a Zona Econômica Exclusiva do Norte do
Brasil (ZEE-N). As informações obtidas in situ foram complementadas com
os resultados do Experimento ATL6 Projeto CLIPPER, realizado com a
versão 8.1 do modelo numérico francês de circulação oceânica geral OPA.
As análises dos dados hidrográficos permitiram descrever a variação
sazonal e espacial das quatro massas de água encontradas na região:
Água Costeira (AC), Água Tropical (AT), Água Central do Atlântico Sul
(ACAS) e Água Intermediária da Antártica (AIA). Através das medidas
observacionais e dos resultados numéricos foi possível avaliar o
deslocamento da massa de água amazônica, que atingiu mais de 300 km
de distância perpendicular à costa durante o período de máxima descarga
do rio (Abril-Maio), mas que foi deslocada para Noroeste durante a época
de baixas vazões do rio (Outubro-Novembro). Os resultados indicaram
também que a ACAS sofre uma expansão de cerca de 70 m (49oW) e de
220 m (50oW) durante o período de transição das descargas fluviais,
projetando-se sobre a plataforma. As análises permitiram identificar a
descarga fluvial de águas doces, e o afluxo de águas sub-superficiais de
máxima salinidade provenientes do Atlântico Sul, transportadas para a
região pelo sistema Corrente Sul Equatorial (CSE)/Corrente Norte do
Brasil (CNB)/Sub-corrente Norte do Brasil (SCNB), como os dois principais
processos que contribuem para a formação das Camadas de Barreira (CB)
na área de estudo. Durante Março-Maio, período correspondendo às altas
descargas do rio Amazonas, foram observadas espessuras de CB da ordem
de 50 m, governadas pelo estabelecimento de uma forte picnoclina
induzida pela mudança brusca do gradiente de salinidade no interior da
camada isotérmica. Na investigação dos principais mecanismos físicooceanográficos
de conexão entre a ZEE-N e o Oceano Atlântico tropical,
verificou-se a ocorrência sistemática de intrusão sub-superficial de águas
do Atlântico Sul via SCNB, que após retroflexão (43ºW), alimenta as subcorrentes
equatoriais (SCE e SCNE). As análises das estações localizadas
mais ao Norte da região estudada (49ºW), e os resultados das simulações
do Experimento ATL 6 mostraram a presença de águas provindas do
Atlântico Norte na área de estudo, identificando a Sub-corrente de
Fronteira Oeste (SCFO) (alimentada a 50ºW pela recirculação da CNE),
como principal responsável pelo transporte das águas do Atlântico Norte
para a ZEE-N
|
6 |
Comunidades macrobentônicas sésseis em ambientes recifais tropicais sob diferentes intensidades de pisoteioSANTOS, Gleice de Souza 31 January 2013 (has links)
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-03-05T13:16:27Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
DISSERTAÇÃO Gleice de Souza Santos.pdf: 2536372 bytes, checksum: b092404dd79223b2e41a3928d18942b5 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-05T13:16:27Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
DISSERTAÇÃO Gleice de Souza Santos.pdf: 2536372 bytes, checksum: b092404dd79223b2e41a3928d18942b5 (MD5)
Previous issue date: 2013 / CAPES / Apesar da importância ecológica dos ambientes recifais de águas rasas do Oceano Atlântico Sul Tropical, esses ecossistemas vêm sendo ameaçados por vários impactos antrópicos, dentre estes o pisoteio por banhistas nos topos recifais. Até o momento, não foi investigado como a prática do pisoteio afeta a comunidade macrobentônica séssil do topo dos recifes brasileiros. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o possível efeito do pisoteio na comunidade macrobentônica séssil, visando testar a hipótese de que essa atividade causa sérios danos nessa comunidade. A pesquisa foi desenvolvida no topo dos recifes das praias de Porto de Galinhas e de Tamandaré, Pernambuco, Brasil. Em Porto de Galinhas, seis áreas foram avaliadas: duas áreas impactadas pelo pisoteio intensivo e quatro áreas protegidas (áreas de preservação adjacentes às áreas impactadas, sendo raramente pisoteadas por banhistas). Em Tamandaré, a amostragem foi realizada na área fechada à visitação, sem qualquer impacto de pisoteio e pesca. A análise da cobertura da comunidade macrobentônica foi realizada com a metodologia do fototransecto, com a análise de fotos com o auxílio do Software CPCe. A rugosidade do substrato foi mensurada com uma corrente e uma trena. Em Porto de Galinhas, foram encontradas quinze espécies de macroalgas e nove espécies de animais, nas áreas impactadas e protegidas, com a exceção do bivalve Isognomon bicolor, que foi encontrado somente nas áreas protegidas e na área fechada. Nesta última, foram registradas onze espécies de macroalgas e nove de animais. Nas áreas impactadas, a área de substrato exposto foi duas vezes maior do que na área protegida (com médias de 51,7% e 25,6%, respectivamente), sendo ainda menor na área fechada (19,4%). Consequentemente, as áreas impactadas apresentaram menores áreas de cobertura macrobentônica viva que as áreas protegidas e fechada. Entretanto, não houve diferenças significativas de área de cobertura viva entre as áreas protegidas e a área fechada. Nas áreas impactadas e protegidas, houve a dominância da macroalga Palisada perforata. Todavia, na área fechada houve a dominância do zoantídeo Zoanthus sociatus, com um destaque especial para a cobertura do molusco vermetídeo Petaloconchus varians, que foi significativamente maior nessa área, em relação às demais. Não houve diferenças de rugosidade entre as áreas avaliadas. O pisoteio apresenta um efeito contundente na área de cobertura de organismos macrobentônicos sésseis. As espécies mais resistentes à prática do pisoteio foram as macroalgas P. perforata (apesar de também sofrer redução em sua abundância, foi dominante nas áreas impactadas) e Halimeda opuntia (que não mostrou diferenças entre as áreas impactadas e protegidas). As espécies mais frágeis, bioindicadoras de áreas com pouco ou nenhum pisoteio, foram o bivalve I. bicolor e o vermetídeo P. varians. A criação de áreas de preservação ambiental com planos de manejo sustentável é eficiente na manutenção e conservação da biodiversidade macrobentônica desses importantes ambientes recifais do nordeste brasileiro.
|
7 |
Variabilidade dos parâmetros de controle do CO2 na borda oeste do Atlântico tropicalBONOU, Frédéric Kpèdonou 26 February 2016 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-07-11T17:15:28Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Tese_Frederic_Bonou_Final.pdf: 9639389 bytes, checksum: 8e42d4b2830e9211a7e9337a184827ab (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-11T17:15:28Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Tese_Frederic_Bonou_Final.pdf: 9639389 bytes, checksum: 8e42d4b2830e9211a7e9337a184827ab (MD5)
Previous issue date: 2016-02-26 / FACEPE / Este trabalho é uma contribuição ao estudo da variabilidade dos parâmetros físico-biogeoquímicos que controlam as trocas oceano atmosfera de CO2 na região oeste do Atlântico tropical. O objetivo principal do estudo é analisar a distribuição espaço-temporal das propriedades físicas e biogeoquímicas das massas das águas no Atlântico tropical oeste, de modo a identificar os mecanismos que determinam a variabilidade dos parâmetros do carbono, quantificando suas influências recíprocas através da determinação/quantificação de suas correlações. Para tal, as variações de salinidade da superfície do mar (SSM), temperatura da superfície do mar (TSM), Alcalinidade Total (TA) e concentração de Carbono Inorgânico Total Dissolvido (CT) foram examinadas utilizando-se dados de cruzeiros oceanográficos realizados no Atlântico tropical oeste (WTA: 20ºS-20ºN, 60ºW-20ºW). Menores valores de TA e CT são observados na região localizada entre (0ºN-15ºN, 60ºW-50ºW) e são explicadas pela influência da pluma da Amazônia durante o verão boreal através da diluição e atividade biológicas . Os maiores valores de TA e CT são obtidos na parte sul localizada na região (20ºS-10ºS, 40ºW-60ºW) e são explicadas pelas águas ricas em CO2 devido à ressurgência equatorial, que são transportadas pela Corrente Equatorial Sul (sSEC), orientada do litoral Africano para a costa brasileira. A partir destes dados uma relação de CT-SSM é proposta para a região de WTA, levando-se em conta os baixos valores de SSM observados. Esta nova relação (CT = 50,1(±0,1)*SSM+198(±5,07)+0,9*[ano-1989], R2=0,97), juntamente com uma relação TA-SSM já conhecida previamente permitiram a determinação direta dos valores de pressão parcial de CO2 na água do mar, que se mostram próximos dos valores observados diretamente (R2=0,90). Os estudos comparativos realizados no Atlântico tropical, principalmente ao longo das costas africana e sul americana, permitiram a identificação de diferenças significativas das distribuições de valores de TA e CT entre as bordas leste e oeste. Estas diferenças são em maior parte resultantes dos aportes continentais diferenciados, em conjunção com processos oceanográficos distintos (ex.: ressurgência equatorial a leste e aporte Amazônico a oeste). Uma análise de correlações permitiu determinar as limitações espaciais das validades das relações TA/CT = f(SST/SSM) propostas para o Atlântico tropical, reforçando a tese de que estas relações não podem ser generalizadas para o cálculo dos parâmetros do carbono em toda a região do Atlântico tropical. / This work is a contribution to the study of the variability of physical-biogeochemical parameters that control ocean-atmosphere CO2 exchanges in western tropical Atlantic. The aim of this study is to analyze the spatial and temporal distribution of physical and biogeochemical properties of the masses of water in the western tropical Atlantic, in order to identify the mechanisms that determine the variability of carbon parameters, and quantifying their reciprocal influences through determination of empirical correlations. Thus, changes in sea surface salinity (SSM), sea surface temperature (TSM), alkalinity (TA) and concentration of Total Dissolved Inorganic Carbon (CT) were examined using a large set of oceanographic cruise data held in the western tropical Atlantic (WTA: 20ºS-20ºN, 60ºW-20ºW). Lower TA and CT values are observed in the region comprised between 0ºN-15ºN and 60ºW-50ºW and may be explained by the influence of the Amazon plume during the boreal summer. The largest TA and CT values are obtained in the region (20ºS-10ºS, 40ºW-60ºW), where we found CO2 rich waters due to the equatorial upwelling, which are transported by the South Equatorial Current (SEC) from the African coast to the Brazilian shore. A CT-SSM formulation is proposed for the WTA region, taking into account the observed low SSM values. This new relationship (CT = 50.1 (± 0.1) * 198 + SSM (± 5.07) + 0.9 * [year-1989], R2 = 0.97), together with the TA-SMS relation previously known allowed the determination of the partial pressure of CO2 in sea water, showing a good agreement with in situ measurements (R2 = 0.90). In a second part of the work, comparative analyses in the tropical Atlantic, mainly associated to African and South American coastal areas, allowed the identification of significant differences in the distributions of TA and CT values between the east and west parts of the tropical Atlantic basin. These differences are a result of the different continental contributions, in conjunction with distinct oceanographic processes (eg.: coastal/equatorial upwelling in the east x strong Amazonian contribution in the west). A correlation analysis allowed us to determine the limitations of the TA/CT = f (TSM/SSM) formulations for the tropical Atlantic, reinforcing the idea that these relationships cannot be used to calculate the CO2 parameters throughout all regions of the tropical Atlantic.
|
8 |
Distribuição vertical de Euphausiacea ao largo do arquipélago de São Pedro e São PauloLIMA, Cynthia Dayanne Mello de 29 June 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-02-16T13:22:40Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Dissertaçãofinal_CynthiaLima.pdf: 1671444 bytes, checksum: a618adc7ce746bd89739101831df619e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-16T13:22:40Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Dissertaçãofinal_CynthiaLima.pdf: 1671444 bytes, checksum: a618adc7ce746bd89739101831df619e (MD5)
Previous issue date: 2016-06-29 / CNPq / Este estudo descreve a distribuição vertical de eufausídeos na presença de uma termoclina
permanente em águas oligotróficas do Atlântico Tropical (00º 55 'N, 29º 21' W). A
amostragem foi realizada de junho de 2010 à outubro de 2011, com arrastos verticalmente
estratificados de 100 a zero m durante o dia e à noite. Densidades foram analisadas quanto a
sua relação com a profundidade, estações e sazonalidade. A média total da densidade de
eufausídeos foi de 2,65 ind. m-³, com valor máximo de 30,4 ind. m-³. A comunidade foi
composta principalmente de larvas (80%). As larvas de Euphausia foram mais abundantes,
com 56,4% de todos os indivíduos. Eufausídeos foram sempre mais abundantes durante a
noite. A distribuição vertical ontogenética de eufausídeos apresentou três padrões: (i) larvas
caliptopis foram mais abundantes na camada de transição (ii) larvas furcilia na camada de
mistura superior (iii) e para os adultos, os padrões variaram de acordo com a espécie. Padrões
de distribuição distintos podem ser descritos para três espécies de Euphausia (E. americana,
E. tenera e E. similis) e duas espécies de Stylocheiron (S. carinatum e S. suhmii), sugerindo
que espécies congêneres desses dois gêneros realizam partição de recursos na coluna de água.
Os nossos dados suportam a ideia de que a camada de transição na base da camada de mistura
superior é um hábitat importante para os eufausídeos na área de estudo. Este estudo revelou
que espécies e estágios de desenvolvimento possuem padrões específicos de distribuição
vertical para este táxon–chave nos oceanos tropicais oligotróficos. / This study describes the vertical distribution of euphausiid in the presence of a permanent
thermocline in the oligotrophic waters of the Tropical Atlantic (00º 55 'N, 29º 21' W).
Sampling was conducted from June 2010 to October 2011, from 100 to zero m in vertically
stratified hauls during day and the night. Densities were analyzed regarding their relation to
depth, temporal variability and station. Mean total euphausiids density was 2.65 ind. m-³ with
values up to 30.4 ind. m-³. This community was mainly composed of larvae (80%). Larvae of
the Euphausia were most abundant, with 56.4% of all individuals. Euphausiids were always
most abundant during the night. The ontogenetic vertical distribution of euphausiids presented
three patterns: (i) calyptopis larvae were most abundant in the transition layer (ii) furcilia
larvae in the upper mixed layer. (iii) and for adults, patterns varied according to species.
Distinct distribution patterns could be described three species of Euphausia (E. americana, E.
tenera and E. similis) and two species of Stylocheiron (S. carinatum and S. suhmii),
suggesting that congeneric species of these two genera perform resource partition in the water
column. Our data support the idea that the transition layer at the base of the upper mixed layer
is an important habitat for euphausiids in the study area. This study revealed species- and
stage- specific patterns of vertical distribution for these key taxa in the oligotrophic tropical
oceans.
|
9 |
Migração vertical do microzooplâncton do Arquipélago de São Pedro e São PauloCORREIA, Érika Pinho January 2014 (has links)
Submitted by Caroline Falcao (caroline.rfalcao@ufpe.br) on 2017-05-25T17:32:09Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5)
Correia, 2014. Migração vertical do microzooplâncton do Arqu.pdf: 826813 bytes, checksum: 00687ea39607e8dbd933fd417ff647dc (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-25T17:32:09Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5)
Correia, 2014. Migração vertical do microzooplâncton do Arqu.pdf: 826813 bytes, checksum: 00687ea39607e8dbd933fd417ff647dc (MD5)
Previous issue date: 2014 / A presente dissertação é composta por dois manuscritos. O primeiro foi elaborado com
o intuito de responder ao objetivo principal da dissertação: caracterizar a migração vertical do
microzooplâncton do Arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP). A partir das amostras
analisadas, ainda foi possível obter um manuscrito adicional, registrando a primeira
ocorrência de Aetideus australis para o Brasil e Aetideus giesbrechti para o ASPSP. Para isto,
foram realizadas coletas diurnas e noturnas em três campanhas (C1: junho de 2010; C2:
setembro de 2011; C3: outubro de 2011), em duas estações fixas, uma a leste (E1) e outra a
oeste (E2) do ASPSP. Foram feitos arrastos verticais com rede de plâncton com sistema de
fechamento tipo Nansen e malha com abertura de 64 μm, em cinco camadas pré-determinadas
de 20 metros, até 100 m de profundidade (L1: 0-20 m, L2: 20-40 m, L3: 40-60 m, L4: 60-80
m e L5: 80-100 m). Adicionalmente, para caracterizar a estrutura termohalina, foram obtidos
perfis com um CTD da superfície até 100 m; ainda, foram realizados perfis verticais através
de sonda perfiladora SCAMP para obtenção de dados de clorofila-a em C1. Para obter os
dados de clorofila-a em C2 e C3, foi coletada água com auxílio de uma garrafa de Niskin. Foi
observado um pico subsuperficial deste parâmetro aproximadamente a 70 m de profundidade.
A diversidade de espécies foi muito alta (3,60 ± 0,36 bits.ind-1
), sendo identificados 102 taxa,
considerando a menor unidade taxonômica possível de se identificar. Estes taxa estiveram
representados por 9 Filos (Dinophyta, Ciliophora, Protozoa, Cnidaria, Annelida, Mollusca,
Arthropoda, Chaetognatha, Chordata), com predomínio de organismos pertencentes ao
protozooplâncton (dinoflagelados, foraminíferos, radiolários e tintinídeos) e à classe dos
Copepoda (náuplios, juvenis e adultos). Copepoda destacou-se com cerca de 60 espécies,
dentre as quais Aetideus australis e Aetideus giesbrechti foram registradas pela primeira vez
para o Brasil e o ASPSP, respectivamente. Foi observada uma estratificação na coluna d’água
em duas camadas (acima e abaixo da termoclina) diferentes significativamente uma da outra:
superfície (L1, L2 e L3) e subsuperfície (L4 e L5). Os organismos puderam ser separados em
três grupos: os que se distribuíram por toda coluna d’água (Dinoflagelados, Copepoda
(Náuplio), Oithona spp., Oncaea spp.), os que ocorreram em águas superficiais
(Clausocalanus furcatus, Farranula gracilis, Appendicularia) e os que parecem evitar águas
acima da termoclina média (Ostracoda, Aetideus spp., Haloptilus spp.). Através do uso da
WMD (Weighted Mean Depth), não foi identificado um padrão típico de migração vertical diária em nenhum taxa no presente estudo, fato já mencionado para organismos de classes de
tamanho menores, sendo geralmente o padrão de migração vertical atribuído a organismos
zooplanctônicos de classes de tamanho maior. Não foram observadas diferenças significativas
entre os períodos diurno e noturno bem como não foi observada uma variação temporal nem a
curto (C2 ≠ C3) nem a longo prazo (C1 ≠ C2 e C3). Deste modo, esta dissertação descreve,
pela primeira vez, padrões de distribuição vertical dos principais taxa e constata a ausência de
padrões de MVD em organismos microzooplanctônicos no ASPSP. Além disso, mostra a alta
diversidade destes organismos neste ambiente oceânico tropical, destacando a necessidade do
desenvolvimento de mais estudos envolvendo a estrutura básica desta comunidade. / This dissertation consists of two manuscripts. The first was designed with the intuite
of answer the main objective of the dissertation: characterize the vertical migration of
microzooplankton of Saint Peter and Saint Paul Archipelago (SPSPA). From the samples
analised, it was still possible to obtain an additional manuscript, recording the firt occurrence
of Aetideus australis to Brazil e Aetideus giesbrechti to SPSPA. For this, diurnal and
nocturnal sampling were carried out in three campaigns (C1: June/2010; C2: September/2011;
C3: October/2011), in two fixed stations, one in the East (S1) and another to the West (S2)
from SPSPA. Vertical hauls with plankton net with a closing system Nansen type and mesh
size of 64 μm were made, considering five predetermined layers of 20 m. (L1: 0-20 m, L2:
20-40 m, L3: 40-60 m, L4: 60-80 m and L5: 80-100 m). Additionally, to characterize the
thermohaline structure, CTD profiles were obtained from surface to 100 m depth; and vertical
profiles were carried out using a Self Contained Autonomous MicroProfiler SCAMP in C1 to
obtain data of chlorophyll-a. To obtain data of chlorophyll-a in C2 and C3, water was
collected with the support of a Niskin bottle. A chlorophyll-a subsurface peak of this
parameter was observed at approximately at 70 m depth. Species diversity was very high
(3.60 ± 0.36 bits.ind-1
), being identified 102 taxa, considering the smallest taxonomic unit
possible to be identified. These taxa have been represented by 9 Phyla (Dinophyta,
Ciliophora, Protozoa, Cnidaria, Annelida, Mollusca, Arthropoda, Chaetognatha, Chordata).
Among these, predominated organisms belonging to protozooplankton (dinoflagellates,
foraminiferans, radiolarians and tintinnids) and to Copepoda (nauplii, juveniles and adults).
Copepoda showed highest richness with 60 species, among which Aetideus australis e
Aetideus giesbrechti was register for the first time to Brazil and SPSPA, respectively. A
stratification was observed in the water column separing in two layers (above and below the
thermocline) significantly different from each other: surface (L1, L2 and L3) and subsurface
(L4 and L5). The organisms presented three groups: those who was distributed throughout the
water column (Dinoflagellates, Copepoda – nauplius –, Oithona spp., Oncaea spp.), those
who occurred in superficial waters (Clausocalanus furcatus, Farranula gracilis,
Appendicularia) and those that seem to avoid water above the medium thermocline
(Ostracoda, Aetideus spp., Haloptilus spp.). Through the use of WMD (Weighted Mean
Depth), it was not identified a typical pattern of daily vertical migration (DVM) to none taxa in the present study. This fact was already mentioned to organisms of smaller size classes, as
vertical migration pattern being generally attributed to zooplanktonic organisms of larger size.
No significant differences were observed between day and night periods and it was not
observed a temporal variation nor at short (C2 ≠ C3) or long term (C1 ≠ C2 e C3). Thus, this
work describes, for the first time, patterns of vertical distribution of the main taxa and notes
the lack of patterns of DVM in microzooplanktonic organisms in the SPSPA. Furthermore, it
shows the high diversity of these organisms in this tropical ocean environment, highlighting
the need to develop more studies involving the basic structure of this community.
|
10 |
Biologia reprodutiva do agulhão negro (Makaira nigricans Lacépède, 1803), no Atlântico Oeste TropicalSILVA, Carolina Martins Torres da 26 February 2007 (has links)
Submitted by (edna.saturno@ufrpe.br) on 2017-02-09T11:51:57Z
No. of bitstreams: 1
Carolina Martins Torres da Silva.pdf: 3685448 bytes, checksum: e48d65bdd413ecd20dae68b18bdb4266 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-09T11:51:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Carolina Martins Torres da Silva.pdf: 3685448 bytes, checksum: e48d65bdd413ecd20dae68b18bdb4266 (MD5)
Previous issue date: 2007-02-26 / Today, the Blue marlin stock is highly overexploited due to the intense fishing effort targeting tunas in the Atlantic Ocean. The blue marlin is an oceanic pelagic and migratory species caught as a tuna bycatch. Although current studies are imprecise, some mitochondrial DNA analysis has shown that there is a single Atlantic blue marlin stock. The present study has the objective to investigate the blue marlin’s reproductive biology, detailing the ovogenesis and characterizing the microscopic maturity stages. The microscopic stages were analyzed through histological cuts stained with hematoxilin/eosin and evaluated under optical microscopy. The MIF length for females ranged from 104 to 345 cm, with a mean of 210 cm. For the males the MIF length ranged from 100 to 267 cm, mean 189 cm. The microscopic maturity scale made for the species is composed of 6 stages for the females and 4 stages for the males. The sexual proportion found is 1.6 males for each female. The mean first maturity size for females was 194.2 cm and for males was 168.6 cm. The spawn type observed was the partial one. The fecundity varied from 2,151,000 and 6,769,060 oocites for females between 272 and 290 cm MIF length. / Atualmente, o estoque de agulhão negro no Atlântico encontra-se sobre-explotado devido ao intenso esforço de pesca dirigido para as capturas de atuns neste oceano, com um crescente número de participantes nas diversas modalidades de pesca industrial, artesanal e esportiva. O agulhão negro é uma espécie oceânica pelágica, sendo capturada acidentalmente como fauna acompanhante na pesca de atuns com espinhel. As avaliações de estoque realizadas, embora apresentem um grau de incerteza por falta de informações mais detalhadas acerca da sua biologia, levam em consideração a existência de um único estoque de agulhão-negro no Atlântico, como apontam estudos genéticos baseados em análises de DNA mitocondrial. Com o intuito de diminuir tais carências, o presente trabalho tem como objetivo principal investigar a biologia reprodutiva da espécie, detalhando a ovogênese e caracterizando os estágios microscópicos de maturação. A coleta de amostras foi realizada no período de dezembro de 2004 a outubro de 2006, seguida da análise microscópica para a identificação dos estágios maturacionais. O comprimento (MIF) para as fêmeas teve uma amplitude de 104 cm até 345 cm, com uma média de 210 cm. Para os machos, variou de 100 cm a 267 cm, com média de 189 cm. Foram identificados 6 estágios para fêmeas e 4 para machos dentro da escala microscópica confeccionada para a espécie. A proporção sexual de machos e fêmeas foi de 1,6: 1,0. O tamanho médio de 1ª maturação sexual foi estimado em 194,2 cm para as fêmeas e 168,6 cm para os machos. O agulhão negro possui desova parcelada e alta fecundidade, com uma amplitude de 2.151.000 a 6.769.060 ovócitos hidratados.
|
Page generated in 0.0698 seconds