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Potenciais evocados auditivos e esclerose múltipla / Auditory evoked potentials and multiple sclerosisOliveira, Caroline Rondina Salzano de 02 October 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A Esclerose Múltipla é uma doença desmielinizante e autoimune, na qual ocorre a destruição da bainha de mielina por autoanticorpos. Esta destruição causa uma diminuição na velocidade de condução do impulso nervoso alterando, assim, as funções cerebral e neural. Para ocorrer o funcionamento adequado do sistema auditivo, tanto na sua porção periférica quanto na central há necessidade que o mesmo esteja íntegro. OBJETIVO: Este estudo tem como objetivo verificar a ocorrência de alterações nos potenciais evocados auditivos de curta (PEATE), média (PEAML) e longa (P300) latências em adultos audiologicamente normais com diagnóstico de Esclerose Múltipla do tipo remitente recorrente ou surto remissivo. MÉTODO: Para o grupo controle foram avaliados 25 indivíduos com histórico de desenvolvimento neurológico normal e sem queixa de zumbido, sendo 19 do gênero feminino e seis do masculino, com idade variando entre 25 e 55 anos (média de 35,16 anos de idade). Para o grupo pesquisa foram avaliados 25 indivíduos com Esclerose Múltipla do tipo remitente-recorrente ou surto-remissivo, seis do gênero masculino e 19 do feminino, com idades entre 25 e 53 anos (média de 34,88 anos de idade). Todos os indivíduos participantes da pesquisa realizaram audiometria tonal e vocal, medidas de imitância acústica e os potenciais evocados auditivos de curta, média e longa latências. RESULTADOS: Os resultados demonstraram ocorrência de alterações nos potenciais evocados auditivos de tronco encefálico e de média latência e no potencial cognitivo, em indivíduos com Esclerose Múltipla. Com relação ao potencial evocado auditivo de tronco encefálico, verificou-se aumento de latência das ondas III e V e dos interpicos I-III e I-V, sugerindo alteração de tronco encefálico baixo. No que diz respeito ao potencial evocado auditivo de média latência observou-se atraso nas latências das ondas Na e Pa e, para o potencial cognitivo, evidenciou-se aumento da latência do P300. Conclusão: Indivíduos com Esclerose Múltipla do tipo remitente recorrente apresentam alterações eletrofisiológicas observadas nos resultados dos potenciais evocados auditivos de curta e média latências e no potencial cognitivo, sugerindo comprometimento em diferentes locais do sistema nervoso auditivo central / INTRODUCTION: The Multiple Sclerosis is a demyelinating disease and autoimmune, which is the destruction of the myelin sheath of a selfantibodies. This destruction causes a decrease in impulse driving speed of nervous changing thus the brain and neural functions. To place the proper functioning of the auditory system, both in its peripheral portion as the central need that it is full. PURPOSE: This study aims to determine the occurrency of changes in auditory evoked potentials of short (PEATE), middle (PEAML) and long (P300) latencies in adults audiologically normal diagnosed with Multiple Sclerosis remitting type of applicant or remissive outbreak. METHOD: For the control group were evaluated 25 individuals with a history of normal neurological development and without complaint from tinnitus, and 19 females and six males, with ages ranging between 25 and 55 years (average of 35.16 years of age) . To search the group were evaluated 25 individuals with Multiple Sclerosis-remitting type of applicant or flareremissive, six males and 19 females, aged between 25 and 53 years (average of 34.88 years of age). All individuals participating in the search conducted tone audiometry and speech, acoustic immitance measures brainstem auditory evoked potential, middle latency response and cognitive potential RESULTS: The results showed occurrencies of changes in brainstem auditory evoked potential and middle latency and cognitive potential in individuals with Multiple Sclerosis. Regarding the potential of brain stem auditory evoked, there was an increase in latency wave III and V and interpeaks I-III and IV, suggesting change in brainstem down. Regarding the auditory evoked potential of average latency there was delay in latencies of Na and Pa waves, and the potential for cognitive, showed an increase of latency of P300. Conclusion: Individuals with multiple sclerosis relapsing remitting type of applicant presents electrophysiological changes seen in the results of sound evoked short and middle latency and the potential cognitive suggesting impairment from different parts of the central auditory nervous system
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Potenciais auditivos de longa latência: N1, P2, N2, P300, evocados por estímulo de fala em usuários de implante coclear / Long latency auditory potentials: N1, P2, N2 and P300, evoked through speech stimulus, in cochlear implant usersBanhara, Marcos Roberto 13 March 2007 (has links)
Introdução: O implante coclear proporciona aos indivíduos com perda auditiva severa e severa a profunda, que não se beneficiam do uso de aparelho de amplificação sonora individual, maior habilidade quanto à comunicação. Os potenciais evocados auditivos de longa latência (N1, P2, N2 e P300) podem ser um indicador diferencial na avaliação dos usuários de implante coclear. Esses potenciais fornecem parâmetros objetivos de geradores neurais, relacionados às habilidades de atenção, discriminação e memorização de estímulos tonais ou de fala. No estudo, os potenciais N1, P2, N2 e P300, gerados por estímulos de fala em usuários de implante coclear, foram caracterizados e posteriormente correlacionados às variáveis: percepção de fala, tempo de surdez e tempo de uso do implante. Metodologia: A pesquisa foi desenvolvida na Clínica de Fonoaudiologia da Faculdade de Odontologia de Bauru e no Centro de Pesquisas Audiológicas do Hospital de reabilitação de Anomalias, ambos unidades da Universidade de São Paulo. Os potenciais foram captados por eletrodos posicionados nas regiões Cz/Fz/M1/M2 da calvária e conectados ao Biologic\'s Evoked Potential System (EP) por cabos, seguindo os padrões do sistema internacional 10-20. Participaram da pesquisa 25 usuários de implante coclear, portadores de surdez pré-lingual, na faixa etária de 6,6 a 12,3 anos. Para realização do procedimento os indivíduos foram orientados a levantar a mão assim que ouvissem o estímulo raro (/a/ e /da/), apresentado na proporção de 20/80 em relação ao estímulo freqüente (/i/ e /ba/). Os estímulos de fala /ba-da/ e /i-a/ foram apresentados em oddball paradigma, a uma intensidade de 60 dB NPS por uma caixa acústica. Resultados: Foram observadas correlações estatisticamente significantes entre a latência do potencial N1 e o tempo de surdez e de uso do implante; entre amplitude do potencial P2 e o tempo de surdez e tempo de uso do implante; entre a latência do potencial P300 e o reconhecimento de palavras. A latência média do N1 aumentou 6 ms por ano em relação ao tempo de surdez, mantido o tempo de uso do implante constante e diminuiu 3 ms de acordo com o aumento de 1 ano no tempo de uso. A amplitude média do P2 diminuiu 1 ?V, com o aumento do tempo de surdez em 1 ano, mantendo-se o tempo de uso fixo e aumentou, 0,5 ?V com o prolongamento de 1 ano no tempo de uso do IC, mantido o tempo de surdez constante. A latência média do potencial P300 aumentou 2 ms, de acordo com a piora do escore de reconhecimento de palavras,e diminuiu 2 ms proporcionalmente à melhora do mesmo escore. Conclusões: As variáveis: tempo de surdez e de uso do implante, influenciaram os valores de latência e amplitude dos potenciais N1 e P2 , sugerindo plasticidade cortical. A latência do potencial P300 refletiu os processos cognitivos relacionados às habilidades de atenção e discriminação auditiva e apresentou relação de significância com os escores de percepção de fala nos usuários de implante coclear / Introduction: Cochlear implants supply subjects presented with severe and profound hearing loss, who do not benefit from the hearing aid, with a greater communication ability. The long latency auditory evoked potentials (N1, P2, N2 and P300) are a differential indicator in the assessment of cochlear implant users. These potentials provide objective parameters of neural generators related to the skills of attention, discrimination and memorization of tonal or speech stimuli. In this study, potentials N1, P2, N2 and P300, generated through speech stimuli in cochlear implant users, were characterized and correlated with the variables speech perception, time of deafness and time of cochlear implant use. Methodology: the research was carried out at the Speech Pathology clinic of the Dental School and at the Audiological Research Center with the Craniofacial Anomalies Rehabilitation Hospital, both with University of São Paulo at Bauru, SP. The potentials were recorded by electrodes placed in regions Cz/Fz/M1/M2 of the skull and connected to the Biologic\'s Evoked Potential System (EP) through cables, according to the standards of international system 10-20. Twenty-five cochlear implant users, presented with pre-lingual deafness, in the age range 6.6 - 12.3 yrs, participated in the study. The subjects were requested to raise their hand as soon as they heard the rare stimulus (/a/ and /da/), presented in the proportion 20/80 in relation to the frequent stimulus (/i/ and /ba/). The speech stimuli /ba-da/ and /i-a/ were presented in oddball paradigm, at an intensity of 60 dB NPS, through a speaker. Results: statistically significant correlations were observed between the latency of potential N1 and the time of deafness and time of cochlear implant use; between amplitude of potential P2 and the time of deafness and time of cochlear implant; between the latency of potential P300 and word recognition. The mean latency of N1 increased 6 ms per year in relation to the time of deafness, with the time of implant use constant and diminished 3 ms according to the increase of 1 year in the time of use. The mean amplitude of P2 diminished 1 ?V, as the time of deafness increased in a year, by keeping fixed the time of use, and increased 0.5 ?V, with the increase of a year in the time of CI use, by keeping constant the time of deafness. The mean latency of potential P300 increased 2 ms as the word recognition score worsened and diminished 2 ms proportionally to the improvement of the same score. Conclusions: The variables time of deafness and cochlear implant use influenced the latency and amplitude of potentials N1 and P2, suggesting a cortical plasticity. The latency of potential P300 reflected the cognitive processes related to skills of auditory attention and discrimination, and presented a significance relation with the word perception score, in the subjects evaluated
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Eficácia do treinamento auditivo por meio do potencial evocado para sons complexos nos transtornos de audição e linguagem / Efficacy of auditory training using evoked potentials to complex sound in hearing and language disordersFilippini, Renata 07 March 2012 (has links)
Introdução: Alterações de audição e linguagem como o Distúrbio Específico de Linguagem (DEL) e o Transtorno do Processamento Auditivo (TPA), tem sido associadas a alterações na codificação neural de sons acusticamente complexos. A percepção destes sons depende da integridade nos processos de codificação analisados pelo Sistema Nervoso Auditivo, principalmente em situações de escuta desafiadora, como em ambientes ruidosos. O Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE) para estímulos complexos investiga a representação neural destes sons em níveis subcorticais, pois reflete com fidelidade as características do estímulo, e está alterado em crianças com problemas de audição, linguagem e aprendizado quando comparadas a crianças com desenvolvimento típico (DT). Um método para remediar algumas dificuldades dessas crianças, é o Treinamento Auditivo Formal (TAF), que já teve sua eficácia demonstrada tanto por meios comportamentais quanto eletrofisiológicos. Objetivo: Verificar a eficácia do TAF em crianças com transtornos de audição e linguagem por meio da avaliação comportamental e do PEATE para sons complexos, na presença e na ausência de ruído de fundo. Métodos: Participaram do estudo 30 crianças (7a - 12a11m), divididas nos grupos DT (N=7), TPA (N=9) submetido ao TAF, DELa submetido ao TAF (N=6), e DELb não submetido ao TAF (N=8). Todos apresentaram audição periférica e respostas do PEATE para cliques normais, e foram submetidos à avaliação comportamental do PA(C) e ao PEATE para sons complexos, no silêncio e na presença de ruído. Apenas os grupos TPA e DELa foram submetidos a TAF, porém todos realizaram reavaliação cerca de 12 semanas após a avaliação inicial. Resultados: Os grupos TPA, DELa e DELb apresentaram desempenho inferior ao do grupo DT para as habilidades de Figura-Fundo e Ordenação Temporal, e apenas os grupos submetidos ao TAF apresentaram melhoras na avaliação final. No PEATE para sons complexos no silêncio não se observaram diferenças entre grupos quanto à latência das ondas, porém o grupo TPA apresentou alterações nas medidas de amplitude e do complexo VA, as quais se mantiveram após o TAF. No PEATE para sons complexos na presença de ruído, o grupo DELa apresentou latências mais atrasadas para todas as ondas, sem outras alterações. Este grupo apresentou melhoras significantes nas latências, equilibrando as respostas apresentadas pelos outros grupos estudados. Conclusão: O TAF parece ter sido responsável pelas mudanças no desempenho comportamental dos grupos TPA e DELa, já que os grupos DT e DELb não apresentaram variações em suas respostas. Pudemos observar neste estudo que o PEATE para sons complexos apresentados no ruído pode ser um instrumento válido na monitoração dos efeitos do TAF / Disorder (SLI) and Auditory Processing Disorder (APD) have been associated with disorders at neural decoding of acoustic complex sounds. These sounds perception depends on the integrity of decoding processes analyzed by the auditory nervous system, especially in challenging acoustic situations as in background noise. The Auditory Brainstem Response to complex sounds (c- ABR), investigate de neural representation of these sounds at subcortical levels because they reflect with fidelity the stimulus features, and it is altered in children with auditory, language and learning problems when compared to typical development children (TD). The formal Auditory training (AT) is a method to remediate some of these children difficulties, and its efficacy has been demonstrated using behavioral and electrophysiological assessments. Objective: Verify the efficacy of formal AT in children with hearing and language disorders through behavioral assessment and c-ABR, with and without background noise. Methods: Thirty children (aged 712 years and 11 months), were divided in four groups: TD(N=7), APD(N=9) underwent formal AT, SLIa (N=6) underwent formal AT - and SLIb(N=8) did not undergo formal AT. All had normal peripheral hearing and click-evoked ABR, and all underwent behavioral assessment of auditory processing and c-ABR with and without background noise. Only APD and SLIa groups underwent formal AT, although all children were reevaluated after 12 weeks from the initial assessment. Results: Groups APD, SLIa and SLIb showed worst behavioral performance than TD group, although only groups that underwent formal AT showed improvements at final assessment. To c-ABR in silence, no differences were observed among the groups concerning wave latencies, but APD group presented smaller amplitudes to transient portion of the response, and altered VA complex duration and slope, which did not change after AT. To c-ABR with background noise, SLIa group presented delayed latencies to all waves. This same group, after AT, presented significant improvements to wave latencies, balancing the responses among all studied groups. Conclusion: Formal AT seemed to be responsible for the behavioral performance changes seen in groups APD and SLIa. This study suggests that the c-ABR with background noise may be an effective tool to monitor the effects of formal AT
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Efeito da apneia obstrutiva do sono na audição de adultos / Effects of obstructive sleep apnea in adult hearingMatsumura, Erika 07 June 2016 (has links)
Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) provoca modificações na arquitetura normal do sono, fragmentando-o de forma crônica com hipóxias intermitentes levando, a longo prazo, a sérias consequências na saúde. Acredita-se que a ocorrência de eventos respiratórios durante o sono como apneia e hipopneia pode prejudicar o mecanismo de transdução da orelha interna e a transmissão de impulsos nervosos ao longo da via auditiva que são altamente dependentes do fornecimento do oxigênio. Contudo, essa associação não se encontra bem estabelecida na literatura. Adicionalmente, sujeitos com AOS poderiam apresentar alterações na função de transferência acústica da orelha média devido ao desequilíbrio pressórico existente nas vias aéreas superiores durante o sono, característico da fisiopatologia da doença. Objetivo: Comparar os achados da avaliação auditiva entre os indivíduos portadores e não portadores de AOS. Método: A casuística foi composta por 38 adultos do sexo masculino, média de idade de 35,8 (±7,2) e foram divididos em quatro grupos experimentais pareados por idade e índice da massa corpórea. Os grupos foram classificados com base na polissonografia em: controle (n=10), AOS leve (n=11), AOS moderada (n=8) e AOS grave (n=9). Todos os sujeitos do estudo negaram história pregressa de risco para perda auditiva. Todos os sujeitos foram submetidos à audiometria convencional, timpanometria, pesquisa de reflexos acústicos ipsi e contralaterais, imitância acústica de banda larga com estímulo clique de 226 a 8000 Hz para obtenção da energia de absorvância (EA), emissões otoacústicas por produto de distorção e potenciais evocados auditivos de tronco encefálico. Os resultados foram submetidos às análises estatísticas e o nível de significância adotado foi de 5% para todos os testes. Resultados: As medidas da EA não mostraram diferença significante entre os grupos quando considerados somente o fator grupo (sem AOS, AOS leve, moderada e grave). Para o efeito de interação entre os fatores grupo e frequência, o valor da média da EA do grupo com AOS de grau moderado foi significativamente maior do que do grupo com AOS de grau leve (p=0,003) em 8000 Hz. O grupo com AOS de grau grave apresentou menores valores das médias das amplitudes das EOAPD quando comparados aos dos grupos controle, AOS de grau leve e AOS de grau moderado (p=0,02, p=0,03 e p=0,01, respectivamente). Não houve diferença significante nos valores das latências absolutas das ondas I, III e V, e interpicos I-III, III-V e I-V entre os grupos. Observou-se associação entre a presença da AOS e alteração da latência absoluta da onda V (p=0,03). Foi observada associação entre AOS de grau moderado e alteração da latência da onda V (p=0,01). Conclusão: A presença da AOS está associada à presença de alteração na condução nervosa do estímulo acústico na via auditiva em tronco encefálico. A presença de AOS de grau grave prejudicou a função coclear. De maneira geral, a função de transferência acústica da orelha média é similar entre os adultos com e sem AOS / Introduction: The obstructive sleep apnea (OSA) can change the normal sleep architecture, fragmenting it chronically with intermittent hypoxias and, to the long time, inducing to serious consequences to health. It is believed that the occurrence of respiratory events during sleep with the presence of apnea and hipopneia can damage the transduction mechanism of the inner ear and nerve impulses transmission along the auditory pathways, which are highly dependent on the oxygen supply. However, this association is not well established. Moreover, the acoustic transference function of middle ear could show alterations, due to the pressure changes that occur in upper airway during the sleep, typical of OSA pathophysiology. Objective: To compare the findings of the hearing evaluations between subjects with OSA and without OSA. Method: A total of 38 subjects of the male sex, mean age 35.8 (±7.2), were divided into four groups, which were matched for age and body mass index. The groups were classified by the means of polissomnography in without OSA (n=10), mild OSA (n=11), moderate OSA (n=8) and severe OSA (n=9). All the subjects denied a history of risk for hearing loss. These subjects were submitted to: conventional audiometry, tympanometry, ipsilateral, contralateral acoustic reflex, wideband acoustic immittance for measurements of energy of absorbance (EA) with click stimulus of 226 to 8000 Hz, distortion product of otoacoustic emissions (DPOAE) and click evoked auditory brainstem responses (ABR). The recorded data of each analysis were conducted to an appropriate statistical test and was adopted the significant level of 5% for all the tests. Results: The EA data did not showed statistical differences among the groups when considering only the OSA severity factor (without, mild, moderate or severe). For the interaction between OSA severity and frequency factors, the mean value of EA of moderate OSA group was significant higher than the mild OSA group (p=0.003) in 8000 Hz. The severe OSA group presented lower mean values of amplitudes of DPOAE when compared to the control group, mild and moderate OSA groups (respectively, p=0.02, p=0.03 and p=0.01). For ABR, no differences was observed in latencies waves I, III and V, and interpeaks I-III, III-V and I-V values among the groups. Conclusion: The presence of OSA is associated with the presence of alterations in the nerve conduction of acoustic stimuli in the auditory pathway in the brainstem. The presence of severe OSA impaired the DPOAE responses. In general, the acoustic transference function of middle ear is similar between the adults with and without OSA
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A influência das respostas auditivas do estado estável nas respostas auditivas ao implante coclear / Auditory steady-state response influence on cochlear implant auditory responseChiossi, Julia Santos Costa 28 August 2017 (has links)
Introdução: O potencial evocado auditivo de estado estável (PEAEE) é um exame eletrofisiológico que permite a testagem simultânea e binaural do limiar auditivo por frequência específica. Por seu caráter objetivo vem sendo recomendada sua inclusão na bateria de testes para diagnóstico de crianças com deficiência auditiva. A possibilidade de diagnóstico precoce da perda de audição em crianças é fundamental para a redução dos agravos decorrentes da privação sensorial e a tomada de decisão quanto à intervenção adequada, como o uso do implante coclear (IC). A determinação do sucesso do uso do IC é dependente de múltiplos cofatores, entre eles, sugere-se que a presença de audição residual prévia ao implante poderia possibilitar a preservação das vias auditivas e áreas auditivas corticais, proporcionando melhor desenvolvimento das habilidades auditivas e de produção oral da linguagem com o reestabelecimento da entrada sensorial. Objetivo: Verificar a relação entre o PEAEE pré-operatório e a resposta auditiva pós-implante de crianças submetidas ao IC. Casuística e Método: Trata-se de um estudo observacional retrospectivo, desenvolvido a partir da análise de prontuários de pacientes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, submetidos à cirurgia de IC. Foram incluídas 47 crianças menores de 6 anos à data de realização da cirurgia, diagnosticadas com perda auditiva neurossensorial pré-lingual de grau profundo. Foram coletadas informações audiológicas pré-implantação - PEAEE, PEATE, audiometria comportamental e demais aspectos de caracterização da perda auditiva; a categoria de percepção auditiva e de expressão oral da linguagem antes e após a implantação; além de informações socioeconômicas e da intervenção terapêutica. Resultados: O registro do PEAEE esteve presente em 34 (72,3%) crianças com limiar médio de 89,7 ± 10,2 dB NA na orelha implantada, consideradas as frequências de 0,5; 1; 2 e 4 kHz. A reavaliação foi conduzida em média 7,2 ± 2,1 meses após a cirurgia de IC, quando 23 (49%) sujeitos apresentaram avanço de uma categoria no desenvolvimento da percepção de fala e 4 (8,5%) alcançaram um desempenho dois níveis superior ao da avaliação anterior. O limiar obtido na audiometria em campo com o uso de IC teve média de 44,4 ± 12,4 dB NA, consideradas as frequências de 0,5; 1; 2 e 4 kHz. Quanto à expressão oral da linguagem, 13 (27,6%) crianças tiveram melhora em seu desempenho. Não houve correlação entre os resultados do PEAEE pré-implante e o limiar auditivo (p-valor=0,338) ou a categoria de linguagem (p-valor=0,358) com uso de IC quando controlado pela idade; nem em relação à melhora no desempenho de linguagem oral (p-valor= 0,095). Conclusão: Não houve correlação direta entre o limiar eletrofisiológico mensurado por meio do PEAEE e a resposta auditiva com uso de IC, quando analisados o limiar auditivo comportamental com IC ou a categoria de percepção de fala. / Background: The Auditory Steady State Response (ASSR) is an electrophysiological exam that allows simultaneous and binaural frequency specific testing of hearing thresholds. Considering its objectivity, the test has been recommended for hearing loss diagnosis in young children. This possibility of early identification of hearing impairment is fundamental for minimizing handicaps caused by sensory deprivation and for planning proper intervention, for example, suggesting the use of cochlear implants (CI). The determination of the success of CI prognosis depends on several cofactors. Researchers suggest that residual hearing and hearing thresholds before CI surgery could allow auditory pathways preservation and enable the development of hearing abilities, as well as speech production skills, after the reestablishment of sensory input. Objective: To verify the relation between pre-operatory ASSR and post-CI auditory response in young children. Casuistic and Method: An observational retrospective study was conducted. Medical records were assessed in 47 children, younger than six years old at the CI surgery, diagnosed with sensorineural pre-linguistic hearing loss of profound degree. Information was collected about (a) audiological data - ASSR, ABR, behavioral audiometry, and other hearing loss aspects; (b) category of speech perception and oral language production before and after CI; (c) socioeconomics data and therapy attendance. Results: ASSR record was present in 34 (72.4%) children with mean threshold of 89.7 (10.2 SD) dB HL in the implanted ear, considering the frequencies of 0.5; 1; 2 and 4 kHz. Post-implant evaluation was conducted after a mean of 7.2 (2.1 SD) months of surgery. Then, 23 (49%) subjects enhanced one category of speech perception and four (8.5%) improved two categories, compared to previous evaluation. Field auditory threshold with CI was measure at 44.4 (12.4 SD) dB HL in mean, considering the frequencies of 0.5; 1; 2 and 4 kHz. Analyzing language expression development, 13 (27.6%) children improved their performance. To the age at CI surgery there was no correlation between ASSR thresholds and CI thresholds (p-value=0.338) or speech perception category (p-value=0.358) after CI. No correlation has been found between ASSR and expressive language development (p-value=0.095). Conclusion: There was no direct correlation between electrophysiological thresholds measured by ASSR and hearing response after CI, when analyzed behavioral CI threshold or speech perception.
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A influência das respostas auditivas do estado estável nas respostas auditivas ao implante coclear / Auditory steady-state response influence on cochlear implant auditory responseJulia Santos Costa Chiossi 28 August 2017 (has links)
Introdução: O potencial evocado auditivo de estado estável (PEAEE) é um exame eletrofisiológico que permite a testagem simultânea e binaural do limiar auditivo por frequência específica. Por seu caráter objetivo vem sendo recomendada sua inclusão na bateria de testes para diagnóstico de crianças com deficiência auditiva. A possibilidade de diagnóstico precoce da perda de audição em crianças é fundamental para a redução dos agravos decorrentes da privação sensorial e a tomada de decisão quanto à intervenção adequada, como o uso do implante coclear (IC). A determinação do sucesso do uso do IC é dependente de múltiplos cofatores, entre eles, sugere-se que a presença de audição residual prévia ao implante poderia possibilitar a preservação das vias auditivas e áreas auditivas corticais, proporcionando melhor desenvolvimento das habilidades auditivas e de produção oral da linguagem com o reestabelecimento da entrada sensorial. Objetivo: Verificar a relação entre o PEAEE pré-operatório e a resposta auditiva pós-implante de crianças submetidas ao IC. Casuística e Método: Trata-se de um estudo observacional retrospectivo, desenvolvido a partir da análise de prontuários de pacientes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, submetidos à cirurgia de IC. Foram incluídas 47 crianças menores de 6 anos à data de realização da cirurgia, diagnosticadas com perda auditiva neurossensorial pré-lingual de grau profundo. Foram coletadas informações audiológicas pré-implantação - PEAEE, PEATE, audiometria comportamental e demais aspectos de caracterização da perda auditiva; a categoria de percepção auditiva e de expressão oral da linguagem antes e após a implantação; além de informações socioeconômicas e da intervenção terapêutica. Resultados: O registro do PEAEE esteve presente em 34 (72,3%) crianças com limiar médio de 89,7 ± 10,2 dB NA na orelha implantada, consideradas as frequências de 0,5; 1; 2 e 4 kHz. A reavaliação foi conduzida em média 7,2 ± 2,1 meses após a cirurgia de IC, quando 23 (49%) sujeitos apresentaram avanço de uma categoria no desenvolvimento da percepção de fala e 4 (8,5%) alcançaram um desempenho dois níveis superior ao da avaliação anterior. O limiar obtido na audiometria em campo com o uso de IC teve média de 44,4 ± 12,4 dB NA, consideradas as frequências de 0,5; 1; 2 e 4 kHz. Quanto à expressão oral da linguagem, 13 (27,6%) crianças tiveram melhora em seu desempenho. Não houve correlação entre os resultados do PEAEE pré-implante e o limiar auditivo (p-valor=0,338) ou a categoria de linguagem (p-valor=0,358) com uso de IC quando controlado pela idade; nem em relação à melhora no desempenho de linguagem oral (p-valor= 0,095). Conclusão: Não houve correlação direta entre o limiar eletrofisiológico mensurado por meio do PEAEE e a resposta auditiva com uso de IC, quando analisados o limiar auditivo comportamental com IC ou a categoria de percepção de fala. / Background: The Auditory Steady State Response (ASSR) is an electrophysiological exam that allows simultaneous and binaural frequency specific testing of hearing thresholds. Considering its objectivity, the test has been recommended for hearing loss diagnosis in young children. This possibility of early identification of hearing impairment is fundamental for minimizing handicaps caused by sensory deprivation and for planning proper intervention, for example, suggesting the use of cochlear implants (CI). The determination of the success of CI prognosis depends on several cofactors. Researchers suggest that residual hearing and hearing thresholds before CI surgery could allow auditory pathways preservation and enable the development of hearing abilities, as well as speech production skills, after the reestablishment of sensory input. Objective: To verify the relation between pre-operatory ASSR and post-CI auditory response in young children. Casuistic and Method: An observational retrospective study was conducted. Medical records were assessed in 47 children, younger than six years old at the CI surgery, diagnosed with sensorineural pre-linguistic hearing loss of profound degree. Information was collected about (a) audiological data - ASSR, ABR, behavioral audiometry, and other hearing loss aspects; (b) category of speech perception and oral language production before and after CI; (c) socioeconomics data and therapy attendance. Results: ASSR record was present in 34 (72.4%) children with mean threshold of 89.7 (10.2 SD) dB HL in the implanted ear, considering the frequencies of 0.5; 1; 2 and 4 kHz. Post-implant evaluation was conducted after a mean of 7.2 (2.1 SD) months of surgery. Then, 23 (49%) subjects enhanced one category of speech perception and four (8.5%) improved two categories, compared to previous evaluation. Field auditory threshold with CI was measure at 44.4 (12.4 SD) dB HL in mean, considering the frequencies of 0.5; 1; 2 and 4 kHz. Analyzing language expression development, 13 (27.6%) children improved their performance. To the age at CI surgery there was no correlation between ASSR thresholds and CI thresholds (p-value=0.338) or speech perception category (p-value=0.358) after CI. No correlation has been found between ASSR and expressive language development (p-value=0.095). Conclusion: There was no direct correlation between electrophysiological thresholds measured by ASSR and hearing response after CI, when analyzed behavioral CI threshold or speech perception.
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Avaliação da audição residual em candidatos a implantes coclear atráves da resposta auditiva de estado estável / Evaluation of residual hearing in cochlear implants candidates using auditory steady-state responseRamos, Henrique Faria 02 April 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A identificação e preservação da audição residual em candidatos a implante coclear vêm assumindo maior importância clínica. A resposta auditiva de estado estável (RAEE) pode fornecer informação frequência-específica sobre o limiar auditivo em níveis de intensidade máximos de 120 dB NA, possibilitando a investigação da audição residual. Os objetivos deste estudo são avaliar a audição residual em candidatos a implante coclear, comparando os limiares eletrofisiológicos da RAEE com os limiares psicoacústicos da audiometria nas frequências de 500, 1 000, 2 000 e 4 000 Hz. MÉTODO: Foram avaliados 40 candidatos a implante coclear (80 orelhas) com perda auditiva neurossensorial severa a profunda bilateral. A audiometria foi realizada com o tom \"warble\" nas frequências de 500, 1 000, 2 000 e 4 000 Hz com intensidade máxima de estimulação de 120 dB NA. A RAEE foi obtida através da estimulação dicótica de uma frequência de tons contínuos sinusoidais modulados 100% em amplitude exponencial e 20% em frequência, nas frequências portadoras de 500, 1 000, 2 000 e 4 000 Hz, com estimulação máxima de 117, 120, 119 e 118 dB NA, respectivamente. RESULTADOS: Foram obtidos limiares mensuráveis em 62,5% de todas as frequências estudadas na audiometria tonal e em 63,1% na RAEE. A RAEE apresentou sensibilidade de 96% e especificidade de 91,6% na detecção da audição residual. As diferenças médias entre os limiares da audiometria tonal e da RAEE não apresentaram significância estatística em nenhuma das frequências. As correlações entre os limiares comportamentais e da RAEE foram significantes em todas as frequências avaliadas, sendo fortes em 500, 1 000 e 2 000 Hz e moderada em 4 000 Hz, com coeficiente de correlação de Pearson entre 0,65 e 0,81. Em 90% dos casos, os limiares da RAEE foram adquiridos nos limites de 10 dB dos limiares comportamentais. CONCLUSÕES: As correlações entre os limiares tonais e da RAEE foram significantes nas frequências de 500, 1 000, 2 000 e 4 000 Hz. A RAEE apresentou alta sensibilidade e especificidade na detecção da audição residual em candidatos a implante coclear, em comparação com a audiometria tonal / INTRODUCTION: Identification and preservation of residual hearing in cochlear implantation are becoming more important lately. Auditory steadystate response (ASSR) can provide frequency-specific information regarding the auditory thresholds at maximum intensity levels of 120 dB HL, allowing investigation of residual hearing. The study objectives are to assess residual hearing in cochlear implant candidates by comparing the electrophysiological thresholds obtained in ASSR with psychoacoustic thresholds of audiometry at 500, 1 000, 2 000 and 4 000 Hz. METHOD: Forty cochlear implant candidates (80 ears) with bilateral severe-to-profound sensorineural hearing loss were studied. Warble-tone audiometry was performed at the frequencies 500, 1 000, 2 000 e 4 000 Hz, with stimuli up to 120 dB HL. ASSR was obtained with dichotic single-frequency stimulation of sinusoidal continuous tones modulated in exponential amplitude of 100% and in frequency of 20%, at the carrier frequencies of 500, 1 000, 2 000 and 4 000 Hz at maximum stimulation levels of 117, 120, 119 and 118 dB HL, respectively. RESULTS: Thresholds were obtained in 62,5% of all frequencies evaluated in warbletone audiometry and in 63,1% in the ASSR. ASSR showed sensitivity of 96% and specificity of 91,6% in the detection of residual hearing. The mean difference between the thresholds of behavioral audiometry and ASSR were not statistically significant in any of the frequencies. Strong correlations between behavioral and ASSR thresholds were observed in 500, 1 000 and 2 000 Hz and moderate in 4 000 Hz, with Pearson correlation coefficient between 0,65 and 0,81. In 90% of the occasions, ASSR thresholds were within 10 dB of behavioral thresholds. CONCLUSIONS: The correlations between behavioral and ASSR thresholds were significant at 500, 1 000, 2 000 and 4 000 Hz. ASSR showed high sensitivity and specificity in the detection of residual hearing in cochlear implant candidates, compared to warble-tone audiometry
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Potenciais evocados auditivos de longa latência em indivíduos com apneia obstrutiva do sono / Long latency auditory evoked potentials in individuals with obstructive sleep apneaPedreno, Raquel Meirelles 18 May 2017 (has links)
Introdução: A Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) é uma das entidades clínicas mais encontradas na população, sendo caracterizada por obstruções parcial ou total recorrente da via aérea durante o sono, levando a hipóxia intermitente e fragmentação do sono. Suas consequências envolvem sonolência excessiva, risco de acidentes de trabalho e de trânsito, déficits cognitivos e doenças cardiovasculares. Os potenciais evocados auditivos avaliam a atividade neuroelétrica na via auditiva, fornecendo uma medida objetiva do funcionamento do sistema auditivo. Visto que as alterações cognitivas na AOS podem ser múltiplas, espera-se que os potenciais evocados auditivos de longa latência (PEALL) possam ser utilizados como uma ferramenta de avaliação nos pacientes com AOS, mostrando uma melhor compreensão dos prejuízos da AOS e auxiliando no tratamento. Objetivo: Caracterizar os potenciais evocados auditivos de longa latência em indivíduos portadores de AOS de grau leve, moderado e grave, correlacionando os achados eletrofisiológicos com a severidade do distúrbio do sono, além de comparar com os resultados obtidos em indivíduos sem AOS. Método: Participaram deste estudo 59 indivíduos, na faixa etária de 22 a 54 anos (média de 34,87 anos) e de ambos os gêneros (52 homens e 07 mulheres). Os voluntários foram divididos em quatro grupos: sem AOS, com AOS leve, com AOS moderada e com AOS grave. Todos os participantes realizaram a polissonografia (PSG) para fornecer o grau da severidade da AOS, mesmo os voluntários sem queixa para AOS, para se descartar a possibilidade de apresentar a doença. Os indivíduos também foram submetidos à avaliação audiológica convencional. Para a obtenção dos componentes P1, N1, P2, N2 e P3 do PEALL, foram utilizados dois estímulos acústicos: fala (sílabas /ba/ e /da/), e tone-burst (frequências de 1000 Hz e 2000Hz), ambos na intensidade de 75dBnNA. Foram analisadas as latências (em ms) dos componentes P1, N1, P2, N2 e P3 e as amplitudes (em uv) P1- N1, P2-N2 e P3. Resultados: No PEALL com estímulo fala, o grupo grave apresentou a menor latência no N2 (p-valor < 0,001) e para o P3, todos os grupos apresentaram maior latência na orelha direita (p-valor=0,016). Houve diferença estatisticamente significante para amplitude do P3 (p-valor=0,016), com maior amplitude para orelha esquerda em todos os grupos. No PEALL com estímulo tone burst, apenas as latências dos componentes P2 e N2 apresentaram diferença estatisticamente significante (p-valor=0,010 e p-valor= 0,010, respectivamente), com menor latência para o grupo com AOS grave. Nestes mesmos componentes, houve diferença entre as orelhas. Foi encontrada diferença na amplitude P2-N2, com menor amplitude para o grupo com AOS grave (p-valor < 0,001). Conclusão: Indivíduos com AOS apresentam um aumento progressivo da latência do componente P3 dos PEALL conforme aumento da severidade da doença para o estímulo fala, bem como uma diminuição da amplitude P2-N2 para estímulo tone-burst no grupo com AOS grave quando comparada com os demais grupos, sugerindo interferência do grau de severidade da doença nos PEALL. De uma maneira geral, indivíduos com AOS grave apresentaram latências prolongadas e amplitudes reduzidas no PEALL quando comparados com indivíduos sem AOS / Introduction: The Obstructive Sleep Apnea (OSA) is one of the most common disease found in the population, characterized by partial or full airways obstruction during the sleep, leading to hypoxia and frequent awakenings. Its consequences are daytime sleepless, risk of work and car accidents, cognitive deficit and cardiovascular disease. The auditory evoked potential evaluates the neuroelectric activity in the auditory pathway, giving an objective measure about the auditory system function. Since the OSA cognitive dysfunctions can be multiples, it is expected that the Long Latency Auditory Evoked Potential (LLAEP) could be used as an evaluation tool in the patients with OSA, showing a better comprehension of its injuries and helping on the treatment. Objective: To characterize the long latency auditory evoked potentials in individuals with mild, moderate and severe OSA, comparing the results with the severity of the disease, and also comparing the results with individuals without OSA. Method: 59 individuals participated of this research, with ages bettwen 22 and 54 years old (average 34.87) and from both genders (52 men and 7 women). The volunteers were divided in four groups: without OSA, with mild OSA, moderate OSA and with severe OSA. All participants performed the polysomnography (PSG) for classifying the OSA severity, even the volunteers without OSA, to guarantee the inexistence of the disease. They were also submitted to a conventional audiology evaluation. To obtain the components P1, N1, P2, N2 and P3 in LLEAP, it was used two acoustic stimulus: speech (syllables / ba / e / da /), and tone-burst (frequencies of 1000 Hz and 2000 Hz), both with 75 dBnNA intensity. It were analyzed the latencies (in ms) of the components P1, N1, P2, N2 and P3 and the amplitudes (in uv) P1-N1, P2-N2 and P3 .Results: In the LLEAP with speech stimulus, the severe group presented the lowest latency in N2 (p-value < 0.001) and for P3, all groups had delay of latency in the right ear (p-value = 0.016). There was a significantly difference for P3 amplitude (p-value = 0.016), with higher amplitude for the left ear in all groups. In the LLAEP with tone burst stimulus, only the P2 and N2 latencies presented a significantly difference (P-value = 0.010 and P-value = 0.010, respectively), with lower latency for the group with severe OSA. In these same components, there was difference between the ears. A difference in the P2-N2 amplitude was found, with a lower amplitude for the group with severe OSA (p-value < 0.001). Conclusion: Individuals with OSA showed a progressive increase in the latency according to the severity of the disease in the component P3 in LLAEP for the speech stimulus, as well as lower amplitude in P2-N2 with tone burst stimulus for the severe OSA group, suggesting interference of the disease severity degree in the LLAEP. In general, individuals with severe OSA presented increased latencies and lower amplitudes in the LLAEP when compared to individuals without OSA
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Achados audiológicos de indivíduos com a síndrome G/BBB / Hearing findings in subjects with G / BBB syndromeCassab, Tatiana Vialogo 12 November 2010 (has links)
Objetivo: Investigar a função auditiva, periférica e central, em pacientes com o diagnóstico da síndrome G/BBB, quanto à ocorrência ou não de perda auditiva e, a condução nervosa auditiva periférica e central, em nível do tronco encefálico. Modelo: Análise prospectiva descrevendo os achados audiológicos em indivíduos com a síndrome G/BBB. Local de Execução: Setor de Genética, HRAC-USP. Participantes: 14 pacientes na faixa etária de 7 a 34 anos, do gênero masculino. Variáveis: Limiares audiométricos em decibels nas frequências de 0,25 a 8 kHz nas duas orelhas, tipo de curva timpanométrica nas duas orelhas, latências absolutas das ondas I, III e V; latências interpicos I-V, III-V e I-III e diferença interaural da onda V do PEATE, em milissegundos, para cada orelha. Resultados: Limiares audiométricos normais em 12 (66,7%) pacientes da amostra, e 2 (33,3%) com perda auditiva, sendo 1 do tipo condutiva e 1 neurossensorial. Quanto aos resultados do PEATE, foram encontrados: latências absolutas da onda I dentro dos padrões de normalidade em todos os pacientes, aumento das latências absolutas da onda III e V em 2 e 6 pacientes respectivamente; e as latências interpicos I-III, III-V e I-V se apresentaram aumentadas em 4, 3 e 8 pacientes respectivamente. Conclusões: Frente aos resultados obtidos podemos concluir que pacientes com a síndrome G/BBB podem apresentar perdas auditivas periféricas, condutivas e neurossensoriais, entretanto, não há subsídios para afirmar que as mesmas são em decorrência da síndrome ou da associação com a fissura de palato. Há evidências de comprometimento das vias auditivas centrais em nível do tronco encefálico, embora as alterações estruturais do SNC relatadas nesta síndrome não estejam relacionadas diretamente com as vias auditivas. Estudos com enfoque no perfil audiológico desta população com exames de imagem são necessários para maior clareza dos achados clínicos. / Objective: To investigate the peripheral and central auditory function in patients with G/BBB syndrome and the occurrence of hearing loss in these patients. Model: Prospective study describing the audiological findings in subjects with G/BBB syndrome. Setting: Genetics Department, HRAC-USP. Participants: 14 male patients aged from 7 to 34 years. Variables: Audiometric thresholds in decibels at frequencies of 0.25 to 8 KHz in both ears, tympanometric curve in both ears, absolute latencies of waves I, III and V, interpeak latencies I-V, III-V and I-III and wave V interaural difference of ABR, in milliseconds, for each ear. Results: Normal audiometric thresholds were found in 12 (66.7%) patients, 2 (33.3%) had hearing loss, one type conductive and one sensorioneural. ABR results were: absolute latencies of wave I within normal limits in all patients, an increase of absolute latencies of wave III and V in 2 and 6 patients respectively, and interpeak latencies I-III, IV and V were increased in 4, 3 and 8 patients respectively. Conclusions: Patients with G/BBB syndrome may have peripheral conductive or sensorineural hearing loss; however, there are no subsidies to attribute the etiology to the syndrome itself or to the presence of cleft palate, which was found in all patients. There is evidence of central auditory pathways involvement in the brainstem level, although the structural CNS abnormalities reported in this syndrome are not directly related to the auditory pathways evaluated. Studies focusing on the audiological profile of this population with imaging studies are recommended.
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Potencial Evocado Auditivo de Longa Latência em crianças com deficiência auditiva sensorioneural e usuárias de aparelho de amplificação sonora individual / Long Latency Auditory Evoked Potential in children with sensorineural hearing impairment and hearing aids usersFreitas, Thaysa Vidal Dias de 07 April 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T18:12:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Thaysa Vidal Dias de Freitas.pdf: 1336854 bytes, checksum: f546059d53bc91e70eccd19fa527e533 (MD5)
Previous issue date: 2014-04-07 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / To describe the results of long latency auditory evoked potentials,
P1-N1-P2 complex, in children with sensorineural hearing impairment and
hearing aids users. Method: 10 children with congenital bilateral
sensorineural hearing impairment, with symmetrical configuration and
moderate to profound degree of hearing loss, were subjects of the present
study, age ranging between 2 and 8 years old. The subjects were followed up
in a hearing health center in Sao Paulo. Data were collected concerning to the
degree of hearing loss, auditory age, age when hearing aids were adapted,
approach for speech therapy, and systematic use of hearing aids. The Long
Latency Auditory Evoked Potentials (LLAEP) were recorded using insert
earphones at 85dBSPL, without hearing aids; the same test was performed in
free field at 100dBSPL, with loudspeaker positioned at 90 degrees, aside of
the better ear, with subjects using their hearing aids. The equipment used has
two recording channels, one to record the LLAEP and the other to record the
eyes movements to control the artifact generated. Two recordings were
collected to verify the reproducibility of the waves. Results: The latency
values of the components P1-N1-P2 in unaided and aided tests were
statistically analyzed and described according to the variables. The volunteers
with absence of LLEAP in the unaided test had severe and profound hearing
loss. When the test was performed with hearing aids through sound field all
subjects showed LLEAP. There was significance correlation between auditory
age and P1-N1 latency. In the analysis between onset age of hearing aids
use, weekly hours of therapy, approach in language therapy, and systematic
use of hearing aids, there was no association with the P1-N1-P2 latency.
Conclusion: Subjects with moderate degree of hearing loss showed
presence of LLAEP in aided and unaided tests; volunteers with severe and
profound degree of hearing loss showed absence of LLAEP in unaided tests.
All volunteers showed presence of LLAEP in the aided test, independent of
the degree of hearing loss. The latency value of P1 was increased, regardless
of auditory age / Descrever os resultados dos potenciais evocados auditivos de
longa latência, complexo P1-N1-P2, em crianças com deficiência auditiva
sensorioneural e usuárias de aparelho de amplificação sonora individual.
Método: Participaram da pesquisa 10 crianças com perda auditiva
sensorioneural congênita, bilateral, de configuração simétrica, com graus de
moderado a profundo, idades entre 2 e 8 anos, e estavam em
acompanhamento audiológico num centro de referência em saúde auditiva de
São Paulo. Foram coletados dados sobre o grau de perda auditiva, idade
auditiva, idade de início do uso do AASI, terapia fonoaudiológica e o uso
sistemático do AASI. Os Potenciais Evocados Auditivos de Longa Latência
(PEALL) foram registrados utilizando fones de inserção na intensidade de
85dBNPS no teste sem AASI; foi realizado o registro do PEALL em campo
livre, por meio de um alto-falante na intensidade de 100dBNPS, no teste com
AASI. O equipamento utilizado dispõe de dois canais de registro, sendo que
um foi remetido ao registro dos PEALL, e o outro, ao registro do movimento
ocular para controle do artefato gerado. Resultados: Os valores de latência
dos componentes P1-N1-P2 nos testes sem e com AASI foram analisados
estatisticamente e descritos de acordo com as variáveis do estudo. Os
voluntários com ausência dos PEALL no teste sem AASI tinham grau de
perda auditiva severa e profunda. No teste com AASI, em toda a amostra
foram identificados os PEALL. Houve uma correlação sugestiva de
significância entre a idade auditiva e o tempo de latência de P1-N1. Na
análise entre idade de início do uso do AASI, horas semanais de terapia,
abordagem terapêutica e uso sistemático do AASI, não houve associação
com a latência de P1-N1. Conclusão: Voluntários com o grau de perda
auditiva moderado apresentaram presença dos PEALL nos testes sem e com
AASI; os voluntários que tinham o grau de perda auditiva severa e profunda
apresentaram ausência dos PEALL nos testes sem AASI. Todos os
voluntários tiveram presença dos PEALL independente do grau de perda
auditiva, no teste com AASI. O valor de latência de P1 foi aumentado,
independente da idade auditiva
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