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Caracterização genética da população de baleias jubarte (Megaptera Novaeangliae) da área de reprodução do Oceano Atlântico Sul Ocidental baseado em microssatélites nucleares

Souza, Ana Lúcia Cypriano de January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:12:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000400369-Texto+Completo-0.pdf: 971329 bytes, checksum: 1483a37f92af0668689b279951d26ae3 (MD5) Previous issue date: 2008 / The main breeding ground of the humpback whales in the Southwestern Atlantic Ocean is the Abrolhos Bank, off the Brazilian coast. The genetic diversity and demographic history of the Brazilian humpback whale population, from two geographic locations (Abrolhos Bank, n = 235; Praia do forte, n = 39) was assayed with ten microsatellite loci. Microsatellites were also used to evaluate the existence of genetic differentiation between this population and two whales off South Georgia Islands. This population showed a high level of allelic diversity (A = 12. 1) and a high mean observed heterozygosity (HO = 0. 735), in agreement with other breeding areas studied in the Southern Hemisphere. Although the Brazilian population of humpback whales was reduced during the commercial whaling no genetic bottleneck was detected with the different procedures that we used. Our findings showed no evidence to the temporal differentiation along the years and no genetic differentiation was found between whales from the two geographic locations of the Brazilian breeding ground and between these humpback whales and those two from South Georgia Islands. In addition, a female sampled off South Georgia Islands showed a putative parent-offspring relationship with a female off Abrolhos Bank. These results support the hypothesis that South Georgia/ South Sandwich Islands area as the main feeding area for the Brazilian breeding stock and that it constitute a single population. The data obtained through this study provided no evidence of association within social groups based in kinship. / A principal área de reprodução das baleias jubarte no Oceano Atlântico Sul Ocidental está no Banco dos Abrolhos, na costa brasileira. A diversidade genética e a história demográfica da população de jubartes brasileiras de duas localidades geográficas (Banco dos Abrolhos, n = 235; Praia do forte, n = 39) foi investigada usando dez locos de microssatélites. Microssatélites foram também usados para avaliar a existência de diferenciação genética entre essa população e duas baleias da ilha Geórgia do Sul. A população brasileira apresentou um alto nível de diversidade alélica (A = 12. 1) e uma elevada heterozigosidade média observada (HO = 0. 735), de acordo com outras áreas de reprodução estudadas no Hemisfério Sul. Apesar da população brasileira de baleias jubarte ter sido reduzida durante a caça comercial bottleneck genético não foi detectado com os diferentes procedimentos usados. Nossos dados não evidenciaram uma diferenciação temporal ao longo dos anos e diferenciação genética entre as baleias das duas localidades da área de reprodução brasileira e entre essas jubartes e aquelas duas da ilha Geórgia do Sul não foi encontrada. Em adição, uma fêmea amostrada nas proximidades da ilha Geórgia do Sul apresentou uma possível relação mãe-filha com uma fêmea do banco dos Abrolhos. Os dados obtidos através desse estudo não forneceram evidência para associação baseada em parentesco dentro dos grupos sociais. Nossos resultados suportam a homogeneidade genética da população brasileira de baleias jubarte e corrobora os dados de DNA mitocondrial, que sugerem a região das ilhas Geórgia do Sul/Sanduíche do Sul como principal área de alimentação para essa população.
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Caracterização da variabilidade genética e avaliação das prováveis áreas de alimentação baseada no DNA mitocondrial da população de baleias Jubarte, Megaptera novaeangliae, no banco dos Abrolhos, Bahia, Brasil

Coitinho, Márcia Helena Engel January 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:13:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000391616-Texto+Completo-0.pdf: 307807 bytes, checksum: d730e3c284c219d504ea1a29f94f6ffc (MD5) Previous issue date: 2003 / In the Southwestern Atlantic Ocean humpback whales migrate every winter to Abrolhos bank (16º40' to 19º30'S; 37º25' to 38º57'W) for mating and calving. However, this population remains genetically uncharacterized and their feeding areas unknown, as there are no photographic matches between individuals from Abrolhos and Antarctic feeding grounds. In order to examine these questions , we sequenced a 450 bp segment of the mitochondrial DNA control region from Abrolhos humpback whales (n=176) and from Antarctic Peninsula surroundings (n=77). A total of 61, 17 and 13 haplotypes were determind in the Brazilian. Antarctic Area I and II respectively. The genetic variability of the Brazilian breeding area was high, similar to that from other Southern Hemisphere breeding grounds. The phylogenetic tree using also sequences from the GenBank found a new clade (named BR) constituded by Brazilian sequences and a sequence from Eastern Australia (EA11). The proportion of sharing haplotypes and the genetic distance showed a greater similarity between the two Antarctic grounds than between Brazil and any of these areas. These results indicate that humpback whale populations from the Antarctic Area I and II seem to have no clear differentation and that the boundaries between Areas I and II as currently defined by the International Whaling Commission may be shifted to the east. We suggest that the feeding area of the Brazilian humpback whale population is not in the Antarctic Peninsula or near it but may be located in the eastern part of Area II, in the Wedell Sea or near South Georgia Island. / No Oceano Atlântico Sul Ocidental as baleias jubarte migram a cada inverno para o banco dos Abrolhos (16°40’ to 19°30’S; 37°25’ to 38°57’W) para acasalamento e cria de filhotes. Entretanto, esta população permanece geneticamente não caracterizada e suas áreas de alimentação são ainda desconhecidas, uma vez que não há pareamento fotográfico de indivíduos entre Abrolhos e os sítios de alimentação na Antártida. A fim de examinar estas questões, sequenciamos um segmento de 450 pares de bases do DNA mitocondrial da região controladora de baleias jubarte de Abrolhos (n=176) e das proximidades da Península Antártica (n=77). Um total de de 61, 17 e 13 haplótipos foram determinados respectivamente no Brasil e nas Áreas I e II da Antártida. A variabilidade genética da área de reprodução brasileira foi alta, similar à de outros sítios reprodutivos do Hemisfério Sul. A proporção de haplótipos compartilhados e a distância genética demonstraram uma maior semelhança entre as duas regiões antárticas que entre o Brasil e qualquer uma destas áreas. Estes resultados indicam que as populações de baleias jubarte das àreas I e II da Antártida parecem não possuir uma clara diferenciação e que os limites entre as àreas I e II correntemente definidos pela Comissão Internacional da Baleia devem ser deslocados para leste. Sugerimos que a área de alimentação da população de baleias jubarte brasileiras não estaria na Península Antártica ou próximo a ela, mas pode estar localizada na porção leste da Área II, no mar de Weddell ou próximo às ilhas Geórgias do Sul.
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Estrutura populacional e história demográfica das populações de baleias jubarte (Megaptera novaeangliae) da América do Sul

Souza, Ana Lúcia Cypriano de January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2014-03-11T02:01:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000454365-Texto+Completo-0.pdf: 3007905 bytes, checksum: b56832ba15c565900ea3873756783426 (MD5) Previous issue date: 2013 / Commercial whaling mainly during the 20th century reduced most populations of humpback whale (Megaptera novaeangliae). Seven breeding stocks (A-G) are recognized by the International Whaling Commission (IWC) in the Southern Hemisphere. Humpback whales from Breeding stock A (BSA) are distributed along the Brazilian coast (mainly between 5° and 23° S), in the Southwestern Atlantic, while the humpbacks from breeding stock G (BSG) occur from Peru (6° S) to Costa Rica (12° N) coast, in the eastern Pacific Ocean. Despite previous studies have provided important information about both South America breeding grounds, the degree of connectivity and differentiation between these populations needs to be better investigated. Therefore, the manuscript 2 of this thesis represents the first analysis of the genetic differentiation and level of gene flow between these populations, using mitochondrial DNA sequences and 16 microsatellite loci. Our results showed a significant differentiation between Breeding Stocks A and G, at both molecular markers (mtDNA and microsatellites), in specially through the Bayesian clustering analysis that identified two populations even without sampling location information. However, the assignment tests have indicated an exchange of individuals between these populations, but with a gene flow low enough to allowing the demographic independence of these two stocks. Our data segregated by gender showed a significant differentiation between females from Brazil and Colombia, and between males from Brazil and Antarctic Peninsula, suggesting higher fidelity of females to the breeding areas and of males to the feeding areas. Nevertheless, recent studies have shown females undertaking long movements between breeding grounds. Thus, a sampling effort mainly on arrival and departure of the whales migrating for these areas is needed for a better understanding of the migratory pattern of the humpbacks of these populations. Although the Brazilian humpback whale population has shown signs of recovery after suffering a reduction estimated to 2% of its historical size in the late 1950s, no genetic study has provided estimates of effective and census size, contemporary and historical, for this population. For a better understanding of the whaling impact on this population, its demographic history was investigated using different molecular markers and methods (manuscripts 1 and 3). In the first manuscript ten microsatellite loci were used to estimate for the first time its contemporary population size. In the manuscript 3 was used for the first time the high throughput sequencing technology to sequence multiple nuclear loci at 24 Brazilian humpback samples. Despite the approximate Bayesian computation analysis has supported a scenario of constant Ne over size changes scenarios during the whaling period; our estimates of contemporary size at different time frames have detected a fluctuation of the population size during this period (~ 2 to 4 generations ago). Moreover, multiple sequence loci data have indicated a most recent bottleneck caused by anthropogenic population depletion over past 200 years. Our estimate of historical abundance (~ 148,000 individuals) indicates that BSA humpback population was much larger than that estimated (24,700 individuals) by whaling catch records. Finally, an extended Bayesian skyline plot of the nuclear loci indicated that the population was declining ever since a size peak around 30,000 years ago, which may be associated with the climate changes caused by glacial/interglacial cycles. These results suggest that Southwestern Atlantic humpback population was higher before the onset of the whaling period, which may explain the discrepancy found between previous genetic and catch record population size estimates at this period. / A caça comercial baleeira durante o século XX reduziu significativamente a maioria das populações de baleias jubarte (Megaptera novaeangliae). Sete estoques reprodutivos (A-G) são reconhecidos pela Comissão Internacional Baleeira (CIB) no Hemisfério Sul. As baleias jubarte do estoque reprodutivo A são distribuídas ao longo da costa brasileira (principalmente entre 5° e 23° S), no Oceano Atlântico Sul Ocidental, enquanto as jubartes do estoque G ocorrem da costa do Peru (6° S) até a Costa Rica (12° N), no Oceano Pacífico Oriental. Apesar de estudos anteriores terem fornecido importantes informações sobre ambos estoques reprodutivos Sul Americanos, o grau de conectividade e de diferenciação entre essas populações precisa ser melhor investigado. Deste modo, o manuscrito 2 desta tese representa a primeira análise de diferenciação genética e nível de fluxo gênico entre essas populações, usando sequências de DNA mitocondrial e 16 locos de microssatélites. Nossos resultados revelaram uma significante diferenciação entre os estoques A e G em ambos marcadores moleculares (DNAmt e microssatélites), especialmente através da análise bayesiana que identificou duas populações mesmo sem informação dos locais de amostragem. No entanto, os testes de assignment indicaram um intercâmbio de indivíduos entre essas populações, mas com um fluxo gênico baixo o suficiente permitindo a independência demográfica desses dois estoques. Nossos dados separados por sexo apresentaram uma diferenciação genética significativa entre as fêmeas do Brasil e da Colômbia, e entre os machos do Brasil e da Península Antártica, sugerindo maior fidelidade das fêmeas às áreas de reprodução e dos machos às áreas de alimentação. Apesar disso, estudos recentes têm demonstrado fêmeas realizando longos movimentos entre áreas de reprodução. Portanto, um esforço de amostragem principalmente na chegada e na saída das baleias migrando para essas áreas de reprodução é necessário para melhor compreender o padrão migratório das jubartes dessas populações. Embora a população de baleias jubarte do Brasil tem demonstrado sinais de recuperação após sofrer uma redução estimada a 2% de seu tamanho histórico até meados de 1950, nenhum estudo genético tem fornecido estimativas de tamanho efetivo e de censo, atual e histórico, para essa população. Para uma melhor compreensão do impacto da caça nessa população, sua história demográfica foi investigada utilizando diferentes marcadores moleculares e diferentes métodos (manuscritos 1 e 3).No primeiro manuscrito dez locos de microssatélites foram usados para estimar pela primeira vez o tamanho atual dessa população. No manuscrito 3 foi usado pela primeira vez a tecnologia de sequenciamento em larga escala para sequenciar múltiplos locos nucleares em 24 amostras de jubartes brasileiras. Apesar da análise de computação Bayesiana aproximada suportar um cenário de população constante sobre os cenários de mudança do tamanho da população durante a caça comercial, nossas estimativas de tamanho atual em diferentes períodos de tempo demonstraram uma flutuação do tamanho da população durante esse período (~ 2 a 4 gerações atrás). Além disso, os dados de múltiplos locos indicaram um declínio de população mais recente causado pela exploração antropogênica nos últimos 200 anos. Nossa estimativa de abundância histórica (~ 148. 000 indivíduos) indica que a população de jubartes do estoque A foi muito maior do que aquele estimado (~ 24. 700 indivíduos) pelos registros da caça. Finalmente, os dados dos locos nucleares também indicaram que a população estava declinando desde seu tamanho máximo atingido a cerca de 30 mil anos atrás, possivelmente relacionada com as mudanças climáticas causadas pelos ciclos de glaciação/interglaciação. Esses resultados sugerem que a população do Oceano Atlântico Sul Ocidental era maior antes do início da caça, o que deve explicar a discrepância encontrada entre as estimativas de tamanho da população, genéticas e baseadas em dados da caça.
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Uma abordagem gen?mica no estudo da hist?ria demogr?fica da popula??o de baleias jubarte (Megaptera novaeangliae) do Atl?ntico sul ocidental

Emerim, J?lia Dworakowski 29 September 2016 (has links)
Submitted by Caroline Xavier (caroline.xavier@pucrs.br) on 2017-05-12T17:02:20Z No. of bitstreams: 1 DIS_JULIA_DWORAKOWSKI_EMERIM_COMPLETO.pdf: 1877908 bytes, checksum: 2a3d9dd67d62d1577dfa5b5e156dff40 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-12T17:02:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DIS_JULIA_DWORAKOWSKI_EMERIM_COMPLETO.pdf: 1877908 bytes, checksum: 2a3d9dd67d62d1577dfa5b5e156dff40 (MD5) Previous issue date: 2016-09-29 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Currently there are seven recognized reproductive stocks (A-G) of humpback whales (Megaptera novaeangliae) in the southern hemisphere. The breeding stock 'A' spreads along the Brazilian coast (between 5 ? and 23 ? S) and the Abrolhos Bank- BA is the main breeding area of the Southwest Atlantic Ocean. During the commercial whaling period (early 20th century) the breeding stock ?A? had reached nearly of 2% of its historical size. Recent researches, using different techniques to study the demographic history, have found different values for recent and historical abundance for this population. The knowledge about population size at specific times and its dynamics during time is very important to draw conservations strategies. Here we sequenced a ddRADseq library of 25 DNA samples extracted from tissues of individuals from the Brazilian humpback whales population. The data suggests absence of population structure in the population. The analysis with 5145 locus with migrate-n estimated the genetic diversity of the population as 0.00237 in per site, indicating an effective size of approximately 40,000 and a census size ~140,000. The ABC approach (Approximate Bayesian Computation), used to test different demographic scenarios related to the commercial whaling period, supported a constant population scenario (<10 generations) (against scenarios with population changes in this period) corroborating previous studies using microsatellites and a few nuclear loci. The Ne estimated in the constant scenario was similar to that obtained with the migrate-n method. Finally, the skyline plot obtained with the migrate-n suggests an increase in the effective size of more than an order of magnitude extending for hundreds of thousands of generation in the past. This very long time frame suggests that this estimate may actually reflects the population size of a metapopulation covering the entire Southern Hemisphere or even entire species, a hypothesis that needs to be tested with the addition of other populations and appropriate demographic scenarios. / Atualmente s?o reconhecidos sete estoques reprodutivos (A-G) de baleias jubarte (Megaptera novaeangliae) no hemisf?rio sul. O estoque reprodutivo ?A? estende-se ao longo costa brasileira (entre 5? e 23? S) sendo o Banco de Abrolhos-BA a principal ?rea de reprodu??o do oceano atl?ntico sul para a esp?cie. Durante o per?odo de ca?a baleeira comercial (in?cio do s?culo XX) sugere-se que esse estoque tenha sofrido um grande impacto populacional chegando a aproximadamente 2% do seu tamanho original. Pesquisas recentes, utilizando diferentes t?cnicas para estudo da hist?ria demogr?fica, t?m apresentado controv?rsias acerca dos valores de abund?ncia recente e hist?rico para essa popula??o. Para o delineamento de estrat?gias de conserva??o ? de grande import?ncia o conhecimento a diversidade gen?tica e as poss?veis flutua??es populacionais ao longo do tempo e em determinados per?odos. No presente estudo fez-se o sequenciamento de 25 amostras de DNA extra?das de tecido de indiv?duos da popula??o Brasileira de baleias jubarte, atrav?s da constru??o de bibliotecas de ddRADseq e sequenciamento de nova gera??o. Os dados evidenciam a aus?ncia de estrutura??o populacional na popula??o. A an?lise com 5145 locos com o migrate-n estimou a diversidade gen?tica desta popula??o em 0.00237 por s?tio, que indica um tamanho efetivo de aproximadamente 40.000 e tamanho censit?rio de ~140.000. A abordagem de ABC (Approximate Bayesian Computation), usando ~mil locos nucleares, aplicada para testar diferentes cen?rios demogr?ficos relacionados ao per?odo de ca?a apontou para um cen?rio de popula??o recente (<10 gera??es) constante (contra cen?rios com altera??es populacionais neste per?odo) corroborando estudos pr?vios utilizando microssat?lites e poucos loci nucleares. A estimativa para o Ne no cen?rio constante foi semelhante ao obtido com o migrate-n. Por fim, o skyline plot obtido com o migrate-n sugere um aumento do tamanho efetivo de mais de uma ordem de magnitude se estendendo por centenas de milhares de gera??o, o que sugere que esta estimativa pode na verdade refletir o tamanho populacional de uma da metapopula??o abrangendo todo o hemisf?rio sul ou mesmo toda a esp?cie, hip?tese que precisa ser testada com a adi??o de outras popula??es e cen?rios demogr?ficos apropriados.
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Caracteriza??o gen?tica da popula??o de baleias jubarte (Megaptera Novaeangliae) da ?rea de reprodu??o do Oceano Atl?ntico Sul Ocidental baseado em microssat?lites nucleares

Souza, Ana L?cia Cypriano de 24 March 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 400369.pdf: 971329 bytes, checksum: 1483a37f92af0668689b279951d26ae3 (MD5) Previous issue date: 2008-03-24 / A principal ?rea de reprodu??o das baleias jubarte no Oceano Atl?ntico Sul Ocidental est? no Banco dos Abrolhos, na costa brasileira. A diversidade gen?tica e a hist?ria demogr?fica da popula??o de jubartes brasileiras de duas localidades geogr?ficas (Banco dos Abrolhos, n = 235; Praia do forte, n = 39) foi investigada usando dez locos de microssat?lites. Microssat?lites foram tamb?m usados para avaliar a exist?ncia de diferencia??o gen?tica entre essa popula??o e duas baleias da ilha Ge?rgia do Sul. A popula??o brasileira apresentou um alto n?vel de diversidade al?lica (A = 12.1) e uma elevada heterozigosidade m?dia observada (HO = 0.735), de acordo com outras ?reas de reprodu??o estudadas no Hemisf?rio Sul. Apesar da popula??o brasileira de baleias jubarte ter sido reduzida durante a ca?a comercial bottleneck gen?tico n?o foi detectado com os diferentes procedimentos usados. Nossos dados n?o evidenciaram uma diferencia??o temporal ao longo dos anos e diferencia??o gen?tica entre as baleias das duas localidades da ?rea de reprodu??o brasileira e entre essas jubartes e aquelas duas da ilha Ge?rgia do Sul n?o foi encontrada. Em adi??o, uma f?mea amostrada nas proximidades da ilha Ge?rgia do Sul apresentou uma poss?vel rela??o m?e-filha com uma f?mea do banco dos Abrolhos. Os dados obtidos atrav?s desse estudo n?o forneceram evid?ncia para associa??o baseada em parentesco dentro dos grupos sociais. Nossos resultados suportam a homogeneidade gen?tica da popula??o brasileira de baleias jubarte e corrobora os dados de DNA mitocondrial, que sugerem a regi?o das ilhas Ge?rgia do Sul/Sandu?che do Sul como principal ?rea de alimenta??o para essa popula??o.
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Estrutura populacional e hist?ria demogr?fica das popula??es de baleias jubarte (Megaptera novaeangliae) da Am?rica do Sul

Souza, Ana L?cia Cypriano de 21 August 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 454365.pdf: 3007905 bytes, checksum: b56832ba15c565900ea3873756783426 (MD5) Previous issue date: 2013-08-21 / Commercial whaling mainly during the 20th century reduced most populations of humpback whale (Megaptera novaeangliae). Seven breeding stocks (A-G) are recognized by the International Whaling Commission (IWC) in the Southern Hemisphere. Humpback whales from Breeding stock A (BSA) are distributed along the Brazilian coast (mainly between 5? and 23? S), in the Southwestern Atlantic, while the humpbacks from breeding stock G (BSG) occur from Peru (6? S) to Costa Rica (12? N) coast, in the eastern Pacific Ocean. Despite previous studies have provided important information about both South America breeding grounds, the degree of connectivity and differentiation between these populations needs to be better investigated. Therefore, the manuscript 2 of this thesis represents the first analysis of the genetic differentiation and level of gene flow between these populations, using mitochondrial DNA sequences and 16 microsatellite loci. Our results showed a significant differentiation between Breeding Stocks A and G, at both molecular markers (mtDNA and microsatellites), in specially through the Bayesian clustering analysis that identified two populations even without sampling location information. However, the assignment tests have indicated an exchange of individuals between these populations, but with a gene flow low enough to allowing the demographic independence of these two stocks. Our data segregated by gender showed a significant differentiation between females from Brazil and Colombia, and between males from Brazil and Antarctic Peninsula, suggesting higher fidelity of females to the breeding areas and of males to the feeding areas. Nevertheless, recent studies have shown females undertaking long movements between breeding grounds. Thus, a sampling effort mainly on arrival and departure of the whales migrating for these areas is needed for a better understanding of the migratory pattern of the humpbacks of these populations. Although the Brazilian humpback whale population has shown signs of recovery after suffering a reduction estimated to 2% of its historical size in the late 1950s, no genetic study has provided estimates of effective and census size, contemporary and historical, for this population. For a better understanding of the whaling impact on this population, its demographic history was investigated using different molecular markers and methods (manuscripts 1 and 3). In the first manuscript ten microsatellite loci were used to estimate for the first time its contemporary population size. In the manuscript 3 was used for the first time the high throughput sequencing technology to sequence multiple nuclear loci at 24 Brazilian humpback samples. Despite the approximate Bayesian computation analysis has supported a scenario of constant Ne over size changes scenarios during the whaling period; our estimates of contemporary size at different time frames have detected a fluctuation of the population size during this period (~ 2 to 4 generations ago). Moreover, multiple sequence loci data have indicated a most recent bottleneck caused by anthropogenic population depletion over past 200 years. Our estimate of historical abundance (~ 148,000 individuals) indicates that BSA humpback population was much larger than that estimated (24,700 individuals) by whaling catch records. Finally, an extended Bayesian skyline plot of the nuclear loci indicated that the population was declining ever since a size peak around 30,000 years ago, which may be associated with the climate changes caused by glacial/interglacial cycles. These results suggest that Southwestern Atlantic humpback population was higher before the onset of the whaling period, which may explain the discrepancy found between previous genetic and catch record population size estimates at this period. / A ca?a comercial baleeira durante o s?culo XX reduziu significativamente a maioria das popula??es de baleias jubarte (Megaptera novaeangliae). Sete estoques reprodutivos (A-G) s?o reconhecidos pela Comiss?o Internacional Baleeira (CIB) no Hemisf?rio Sul. As baleias jubarte do estoque reprodutivo A s?o distribu?das ao longo da costa brasileira (principalmente entre 5? e 23? S), no Oceano Atl?ntico Sul Ocidental, enquanto as jubartes do estoque G ocorrem da costa do Peru (6? S) at? a Costa Rica (12? N), no Oceano Pac?fico Oriental. Apesar de estudos anteriores terem fornecido importantes informa??es sobre ambos estoques reprodutivos Sul Americanos, o grau de conectividade e de diferencia??o entre essas popula??es precisa ser melhor investigado. Deste modo, o manuscrito 2 desta tese representa a primeira an?lise de diferencia??o gen?tica e n?vel de fluxo g?nico entre essas popula??es, usando sequ?ncias de DNA mitocondrial e 16 locos de microssat?lites. Nossos resultados revelaram uma significante diferencia??o entre os estoques A e G em ambos marcadores moleculares (DNAmt e microssat?lites), especialmente atrav?s da an?lise bayesiana que identificou duas popula??es mesmo sem informa??o dos locais de amostragem. No entanto, os testes de assignment indicaram um interc?mbio de indiv?duos entre essas popula??es, mas com um fluxo g?nico baixo o suficiente permitindo a independ?ncia demogr?fica desses dois estoques. Nossos dados separados por sexo apresentaram uma diferencia??o gen?tica significativa entre as f?meas do Brasil e da Col?mbia, e entre os machos do Brasil e da Pen?nsula Ant?rtica, sugerindo maior fidelidade das f?meas ?s ?reas de reprodu??o e dos machos ?s ?reas de alimenta??o. Apesar disso, estudos recentes t?m demonstrado f?meas realizando longos movimentos entre ?reas de reprodu??o. Portanto, um esfor?o de amostragem principalmente na chegada e na sa?da das baleias migrando para essas ?reas de reprodu??o ? necess?rio para melhor compreender o padr?o migrat?rio das jubartes dessas popula??es. Embora a popula??o de baleias jubarte do Brasil tem demonstrado sinais de recupera??o ap?s sofrer uma redu??o estimada a 2% de seu tamanho hist?rico at? meados de 1950, nenhum estudo gen?tico tem fornecido estimativas de tamanho efetivo e de censo, atual e hist?rico, para essa popula??o. Para uma melhor compreens?o do impacto da ca?a nessa popula??o, sua hist?ria demogr?fica foi investigada utilizando diferentes marcadores moleculares e diferentes m?todos (manuscritos 1 e 3). No primeiro manuscrito dez locos de microssat?lites foram usados para estimar pela primeira vez o tamanho atual dessa popula??o. No manuscrito 3 foi usado pela primeira vez a tecnologia de sequenciamento em larga escala para sequenciar m?ltiplos locos nucleares em 24 amostras de jubartes brasileiras. Apesar da an?lise de computa??o Bayesiana aproximada suportar um cen?rio de popula??o constante sobre os cen?rios de mudan?a do tamanho da popula??o durante a ca?a comercial, nossas estimativas de tamanho atual em diferentes per?odos de tempo demonstraram uma flutua??o do tamanho da popula??o durante esse per?odo (~ 2 a 4 gera??es atr?s). Al?m disso, os dados de m?ltiplos locos indicaram um decl?nio de popula??o mais recente causado pela explora??o antropog?nica nos ?ltimos 200 anos. Nossa estimativa de abund?ncia hist?rica (~ 148.000 indiv?duos) indica que a popula??o de jubartes do estoque A foi muito maior do que aquele estimado (~ 24.700 indiv?duos) pelos registros da ca?a. Finalmente, os dados dos locos nucleares tamb?m indicaram que a popula??o estava declinando desde seu tamanho m?ximo atingido a cerca de 30 mil anos atr?s, possivelmente relacionada com as mudan?as clim?ticas causadas pelos ciclos de glacia??o/interglacia??o. Esses resultados sugerem que a popula??o do Oceano Atl?ntico Sul Ocidental era maior antes do in?cio da ca?a, o que deve explicar a discrep?ncia encontrada entre as estimativas de tamanho da popula??o, gen?ticas e baseadas em dados da ca?a.
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Caracteriza??o da variabilidade gen?tica e avalia??o das prov?veis ?reas de alimenta??o baseada no DNA mitocondrial da popula??o de baleias Jubarte, Megaptera novaeangliae, no banco dos Abrolhos, Bahia, Brasil

Coitinho, M?rcia Helena Engel 17 June 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 391616-2.pdf: 307807 bytes, checksum: d730e3c284c219d504ea1a29f94f6ffc (MD5) Previous issue date: 2003-06-17 / No Oceano Atl?ntico Sul Ocidental as baleias jubarte migram a cada inverno para o banco dos Abrolhos (16?40 to 19?30 S; 37?25 to 38?57 W) para acasalamento e cria de filhotes. Entretanto, esta popula??o permanece geneticamente n?o caracterizada e suas ?reas de alimenta??o s?o ainda desconhecidas, uma vez que n?o h? pareamento fotogr?fico de indiv?duos entre Abrolhos e os s?tios de alimenta??o na Ant?rtida. A fim de examinar estas quest?es, sequenciamos um segmento de 450 pares de bases do DNA mitocondrial da regi?o controladora de baleias jubarte de Abrolhos (n=176) e das proximidades da Pen?nsula Ant?rtica (n=77). Um total de de 61, 17 e 13 hapl?tipos foram determinados respectivamente no Brasil e nas ?reas I e II da Ant?rtida. A variabilidade gen?tica da ?rea de reprodu??o brasileira foi alta, similar ? de outros s?tios reprodutivos do Hemisf?rio Sul. A propor??o de hapl?tipos compartilhados e a dist?ncia gen?tica demonstraram uma maior semelhan?a entre as duas regi?es ant?rticas que entre o Brasil e qualquer uma destas ?reas. Estes resultados indicam que as popula??es de baleias jubarte das ?reas I e II da Ant?rtida parecem n?o possuir uma clara diferencia??o e que os limites entre as ?reas I e II correntemente definidos pela Comiss?o Internacional da Baleia devem ser deslocados para leste. Sugerimos que a ?rea de alimenta??o da popula??o de baleias jubarte brasileiras n?o estaria na Pen?nsula Ant?rtica ou pr?ximo a ela, mas pode estar localizada na por??o leste da ?rea II, no mar de Weddell ou pr?ximo ?s ilhas Ge?rgias do Sul.

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