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Análise molecular do subcomplexo Brasiliensis (Hemiptera, Triatominae) /Guerra, Ana Letícia. January 2016 (has links)
Orientador: Maria Tercília Vilela de Azeredo Oliveira / Banca: Hermione Elly Melara de Campos Bicudo / Banca: Carlos Roberto Ceron / Banca: Luiz Carlos de Mattos / Banca: Aline Rimoldi Ribeiro / Resumo: Os triatomíneos pertencem à ordem Heteroptera, família Reduviidae e subfamília Triatominae. Atualmente, são admitidas 150 espécies, agrupadas em seis tribos e 18 gêneros. O subcomplexo Brasiliensis foi proposto, inicialmente por Lucena, em, 1970, contendo nove espécies, a saber: Triatoma brasiliensis; T. juazeirensis; T. melânica; T melanocephala; T. petrochiae; T. lenti; T. sherlocki; T. tibiamaculata e T. vitticeps. A partir de dados citotaxonômicos, foi proposta a exclusão das espécies T. melanocephala, T. vitticeps e T. tibiamaculata por apresentarem fragmentação do cromossomo sexual X e, com isso, serem proximamente relacionados aos triatomíneos da América do Norte. Com base em dados moleculares, foi sugerido, portanto, que esse subcomplexo compreende as seguintes espécies: T. brasiliensis, T. juazeirensis, T. melanica, T. sherlocki e a subespécie T. b. macromelasoma. No entanto, os estudos não incluíram T. lenti e T. petrochiae. Com base em análises citogenéticas, foi proposto que T. lenti seja um membro do subcomplexo Brasiliensis. Visando esclarecer as dúvidas relacionadas à posição das espécies T. lenti e T. petrochiae dentro desse subcomplexo, o presente trabalho teve como objetivo analisar, por meio do Domínio D2 (região 28S DNAr) e do gene mitocondrial ND1 a relação filogenética dos táxons que compõem o subcomplexo Brasiliensis. A partir das análises geradas com o domínio nuclear D2, concluímos que não foi possível confirmar a relação filogenética entre os membros do subcomplexo Brasiliensis, visto que, as sequencias obtidas apresentaram apenas dois sítios polimórficos em 567 pb, demonstrando que esse domínio não é um marcador molecular adequado para essas espécies, devido ao seu alto grau de conservação. Todavia, os resultados obtidos para o gene mitocondrial ND1 corroboraram os dados citotaxonômicos que consideram a espécie T. lenti como membro do subcomplexo Brasiliensis,... / Abstract: Triatomines belong to the order Heteroptera, family Reduviidae and subfamily Triatominae. Currently, they admitted 150 species, grouped into two tribes and 18 genera. Brasiliensis subcomplex was proposed initially by Lucena, in 1970, containing nine species: Triatoma brasiliensis; T. juazeirensis; T. melânica; T melanocephala; T. petrochiae; T. lenti; T. sherlocki; T. tibiamaculata and T. vitticeps. From data citotaxonomicals, it was proposed the exclusion of species T. melanocephala, T. vitticeps and T. tibiamaculata by present fragmentation of sex chromosome X and, therefore, are closely related to triatomines North America. Based on molecular data, it was suggested therefore that comprises the subcomplex species: T. brasiliensis, T. juazeirensis, T. melanica, T. sherlocki and subspecie T. b. macromelasoma. However, the studies didn't include T. lenti and T. petrochiae. Based on cytogenetic analysis, it was proposed that T. lenti be a member of Brasiliensis subcomplex. Aiming to answer questions related to the position of the species T. lenti and T. petrochiae within this subcomplex, this study aimed to analyze, through the Domain D2 (region 28S RNAr) and mitochondrial gene ND1 the phylogenetic relationship of the taxa that comprise the subcomplex Brasiliensis. From the analysis generated with domain D2, we concluded that it was not possible to confirm the phylogenetic relationship among the members of Brasiliensis subcomplex, since the obtained sequences showed only two polymorphic sites in 567 bp, indicating that this domain is not a marker molecular suitable for these species, due to its high degree of conservation. However, the results obtained from the mitochondrial gene ND1 corroborate cytotaxonomic data that consider the species T. lenti as Brasiliensis subcomplex member, evidenced by the high support in the branches generated by phylogeny (89% bootstrap). In the topology it was also observed that T. petrochiae be the brother ... / Doutor
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Biossistematica das especies do complexo Anemopaegma arvense (Vell.) Stellf. ex de Souza (Bignoniaceae, Bignonieae) = aspectos anatomicos, citologicos, moleculares, morfologicos e reprodutivos / Biossystematics of the Anemopaegma arvense (Vell.) Stellf. ex de Souza complex (Bignoniaceae, Bignonieae) : anatomical, cytological, molecular, morphological and reproductive aspectsFiretti-Leggieri, Fabiana 15 August 2018 (has links)
Orientadores: João Semir, Lucia Garcez Lohmann / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-15T14:46:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: O complexo Anemopaegma arvense é constituído por espécies e variedades de difícil delimitação. As opiniões dos taxonomistas, baseadas em caracteres morfológicos, são controversas em considerálas uma única espécie altamente polimórfica ou separá-las. Com o intuito de auxiliar na circunscrição de tais táxons, realizou-se um estudo biossistemático que englobou os seguintes assuntos: morfologia e morfometria de caracteres vegetativos e reprodutivos, anatomia da lâmina foliolar, contagem cromossômica, aplicação de marcadores AFLP para a delimitação genética, fenologia, biologia floral e polinização, sistema reprodutivo e hibridação e, poliembrionia em espécies do gênero com distintos níveis de ploidia. As morfoespécies do complexo diferem principalmente na morfologia foliar, sendo os táxons de Anemopaegma acutifolium caracterizados por folíolos elípticos a estreitamente oblanceolados com razão comprimento/largura do folíolo 3,5 a 18,5, os de A. arvense por folíolos lineares a estreitamente oblanceolados (razão 22,2 a 45,5) e, A. glaucum por folíolos largamente oblanceolados, oblongos a obovados (razão entre 1,69 e 3,9). A partir de caracteres morfológicos, como crescimento indeterminado dos ramos, exclui-se A. scabriusculum do complexo. O estudo morfométrico de caracteres foliares se mostrou útil para a separação das espécies. Já a morfometria de caracteres reprodutivos não foi informativa para a delimitação de tais táxons. Anatomicamente, as espécies e morfoespécies do complexo diferem quanto à disposição dos estômatos, tipo de epiderme constituição do sistema vascular da nervura mediana e composição da bainha dos feixes vasculares das nervuras laterais. Dentre as morfoespécies de A. acutifolium, A. acutifolium "típica" difere das demais por possuir folíolos anfiestomáticos e A. acutifolium "sarmentosa" por apresentar epiderme da face adaxial com desdobramentos pontuais. Já A. arvense é caracterizada pela ausência de cordões floemáticos no sistema vascular da nervura mediana e por possuir a margem destituída de parênquima fundamental subepidérmico. As morfoespécies de A. glaucum, "típica" da Bahia e "não glauca", são diferenciadas das demais pela ausência de calotas de fibras sobre o xilema nas nervuras laterais de grande e médio calibre. A. scabriusculum difere das outras espécies por possuir extensão de bainha nos feixes vasculares de grande e médio calibre e estômatos agrupados nas regiões internervurais com câmaras subestomáticas unidas. A contagem cromossômica revelou a condição poliplóide das espécies e morfoespécies do complexo, tendo estas 2n = 80. Os marcadores AFLP, apesar de serem bastante utilizados para a separação de táxons em nível infra-específico, não se mostraram eficientes para a delimitação das espécies do complexo Anemopaegma arvense. Quanto ao comportamento fenológico, A. acutifolium, A. arvense e A. glaucum apresentaram eventos anuais de brotamento, floração e frutificação. Já os indivíduos de A. scabriusculum têm dois a três eventos de floração e frutificação por ano. As flores das espécies são bastante semelhantes quanto à morfologia e recursos produzidos e são polinizadas pelas mesmas espécies de abelhas. Através de polinizações controladas constatou-se que tais espécies são auto-compatíveis e interférteis, havendo, portanto, alta probabilidade de formação de híbridos em populações simpátricas destas espécies. Notou-se uma relação positiva entre poliploidia e poliembrionia nas espécies do gênero aqui abordadas, tendo as sementes das espécies poliplóides mais de um embrião e as da espécie diplóide, A. album, somente um embrião. / Abstract: Anemopaegma arvense complex is constituted by species and varieties of difficult delimiting. Taxonomists opinions based upon morphologic features are controversial as to considering them either an only highly polymorphic species or separating them into different taxa. In order to help with the circumscription of such taxa, a biosystematic study was conducted which included the following subjects: morphology and morphometry of vegetative and reproductive features, leaflet blade anatomy, chromosome counting, AFLP markers application for genetic delimitation, phenology , floral biology and pollination, reproductive system and hybridization and polyembryony of the genus species with different ploidy levels .The morphs of the complex differ mainly in leaf morphology where the Anemopaegma acutifolium taxa are characterized by elliptical leaflets with the lengh / width ratio of leaflet falling within the range 3,5 to 18,5; A. arvense characterized by linear leaflets to narrowly oblanceolate (ratio between 22,2 and 45,5) and, A. glaucum by leaflets broadly oblanceolate, from oblong to obovate (ratio between 1,69 and 3,9).Taking into account morphologic features such as undetermined growth of the branches, A. scabriusculum may be excluded off the complex. The morphometric study of the leaf features has been found useful for species separation. However, the morphometry of reproductive features were not informative enough for the delimitation of such taxa. Anatomically, the species and morphs of the complex differ from one another as to the stomata disposition, epidermis type, vascular system constitution of the midrib and, composition of the vascular bundle of the lateral veins. Among the A. acutifolium morphs, A. acutifolium "típica" differs from the others for possessing anphistomatic leaflets and, A. acutifolium "sarmentosa" for presenting the adaxial face epidermis with punctual unfoldings. As for A. arvense, it is characterized by the absence of phloematic strings in the midrib vascular system and parenchyma absent in the marginal region. As for the two morphs, A. glaucum "típica" of Bahia and "não glauca", they are differentiated from the others by the absence of fibers caps on the xilem on the lateral ribs of large and medium caliber. A. scabriusculum differs from the other species for possessing extension sheath in the vascular bundles of large and medium caliber and, stomata grouped between vascular bundles presenting substomatic cameras linked to one another. The chromosome counting revealed polyploidy condition of the species and the morphs of the complex, those presenting 2n = 80. The AFLP markers, in spite of being quite utilized for taxa separation in an infraspecific level, were not found efficient for the species delimitation of Anemopaegma arvense complex. With relation to the phenologic behavior, A. acutifolium, A. arvense and A. glaucum presented annual events of sprouting, blooming and fructification. However, A. scabriusculumindividuals presented two to three blooming and fructification events a year. The flowers of the species are very similar to one another as to their morphology and to the resources provided by them and are pollinated by the same species of bees. Through controlled pollinations, it could be verified, that such species are self- ompatible and inter fertile, bearing, therefore, high probability of hybrid formation in sympatric populations of those species. A positive relationship between polyploidy and polyembryony in the species of the genus studied here was observed, as well as the fact that more than one embryo were found for polyploidy species seeds whereas for diploid species, A. album, only one embryo has been registered. / Doutorado / Doutor em Biologia Vegetal
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Estudos taxonômicos e filogenéticos em Miconia sect. Discolor (Melastomataceae, Miconieae) / Taxonomic and phylogenetic studies on Miconia sect. Discolor (Melastomataceae, Miconieae)Caddah, Mayara Krasinski, 1985- 26 February 2013 (has links)
Orientador: Renato Goldenberg / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-23T02:40:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: Miconia é um é um dos maiores gêneros de angiospermas. Tradicionalmente, tem sido considerado complexo e mal circumscrito, assim como outros gêneros aparentados. Estudos filogenéticos recentes, baseados em marcadores moleculares, têm atestado a natureza polifilética de Miconia e suas onze seções. Neste trabalho, é apresentado um estudo filogenético-molecular aprofundado de um dos grupos naturais encontrados em estudos anteriores, o "subclado Miconia discolor", do "clado Miconia IV". Para tanto, foram utilizados sequências de quatro marcadores plastidias (psaI-accD; psnK-L; atpF-H; trnS-G) e dois nucleares (ITS e ETS). Os resultados obtidos permitiram esclarecer o relacionamento interno e externo do grupo. Por meio da otimização de caracteres morfológicos e biogeográficos, são sugeridas hipóteses evolutivas, como a evolução de inflorescências glomeruladas e pseudantos a partir de inflorescências com ramos escorpióides amplos, e a irradiação da diversidade na Floresta Atlântica a partir de poucas colonizações. Os resultados também permitiram a primeira proposição moderna de classificação ingra-genérica para Miconia, através da formalização e circunscrição de novos táxons: Miconia sect. Discolor, e subseções Albicans, Chrysophylla, Discolor e Multispicata, subordinadas à nova seção. Adicionalmente, uma revisão taxonômica é apresentada para a recém proposta subseção Discolor, incluindo descrições, ilustrações, imagens de Microscopia Eletrônica de Varredura, comentários, e uma chave dicotômica de identificação para as espécies. A subseção é composta 32 espécies, das quais três são novas. Trinta e dois nomes heterotípicos foram sinonimizados, e 39 lectotipificações foram propostas. A subseção pode ser reconhecida por apresentar as folhas densamente cobertas por tricomas ramificados na face abaxial (nunca formando um indumento aracnóide), inflorescências geralmente glomeruladas, raramente curtamente scorpióides, lobos do cálice caducos no fruto, e uma distribuição restrita ao sudeste da América do Sul, ocorrendo na Floresta Atlântica e no Cerrado / Abstract: Miconia is one of the biggest genera in angiosperms. It has been traditionally considered very complex and badly circumscribed, and other close genera as well. Phylogenetic studies based on molecular markers have been confirming the polyphily of Miconia and its eleven sections. Here I present a deeper molecular and phylogenetic study of a natural group found out in older studies, the "Miconia discolor subclade", from the "Miconia IV clade". I used sequences of four plastid (psaI-accD; psnK-L; atpF-H; trnS-G) and two nuclear markers (ITS and ETS). The results clarified the inner and outer relationship of that group. Evolutionary hypotheses are suggested by the optimization of morphological and biogeographical charcaters. For example, the evolution of glomerulate inflorescences and pseudanthia from inflorescences of wide, scorpioid branches, and the diversification of the genus in the Atlantic Forest from few colonizations. Additionally, the results allowed the first modern infra-generic rearrangement by the proposition and circumscription of new taxa: Miconia sect. Discolor, with the subsections Albicans, Chrysophylla, Discolor and Multispicata. A revision of the new Miconia subsect. Discolor is presented, with descriptions, illustrations, Scanning Electron Microscopy images, comments, and a taxonomic key for species. The subsection has 32 species and three of them are new. I synonymized 32 heterotypic names proposed 39 lectotipifications. The subsection can be recognized by the abaxial leaf surface usually densely covered by branched trichomes (never forming a cobweb indument), inflorescences usually glomerulate, rarely shortly scorpioid, calyx lobes caducous in fruit, and a distribution restricted to the southeast of South America, in the Atlantic Forest and Cerrado / Doutorado / Biologia Vegetal / Doutora em Biologia Vegetal
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Caracterização molecular de isolados de nematóides entomopatogênicos, Heterorhabditis spp. e seus simbiontes, Photorhabdus spp., provenientes de Monte Negro, RO. / Molecular characterization of entomopathogenic nematodes isolates, Heterorhabditis spp. and its bacterial symbionts, Photorhabdus spp., from Monte Negro, RO, Brazil.Kamitani, Fernando Luiz 03 August 2010 (has links)
Os isolados de nematóides entomopatogênicos provenientes do solo de Monte Negro (RO) receberam o prefixo LPP seguido de um número sequencial. As linhagens de bactérias simbiontes receberam o prefixo MN como referência ao local de isolamento. As culturas dos isolados de nematóides entomopatogênicos LPP foram estabelecidas em nosso laboratório, sendo necessário cultivar também o lepidóptero Galleria mellonella para as infeções visando manter os nematóides em cultura. Os isolados, tanto de nematóides como das bactérias, foram identificados através do sequenciamento de genes ribossômicos (ITS 1 e 2 além do 5.8S para os nematóides e 16S para as bactérias). Análises integradas, abrangendo morfologia (em colaboração com a Dra. Claudia Dolinski e Inês Machado) e análises filogenéticas permitiram a identificação dos nematóides. Essas análises morfomoleculares mostram que as linhagens não podem ser descritas como novas espécies, baseadas apenas no local de isolamento, mas como pertencentes à espécies já descritas e bem caracterizadas. As linhagens de nematóides foram identificadas como pertencentes a duas espécies do gênero Heterorhabditis (Rhabditida): Heterorhabditis baujardi (LPP5, 7, 8, 10 e 11) Heterorhabditis indica (LPP1, 2, 3, 4, 9). A bactéria entomopatogênica simbionte isolada a partir do nematoide Heterorhabditis baujardi linhagem LPP7 foi identificada como pertencente à espécie Photorhabdus luminescens subsp. luminescens linhagem MN7. Análises filogenéticas mostram que há similaridade entre o isolado bacteriano e as outras linhagens já descritas de Photorhabdus luminescens subsp. luminescens. Ao mesmo tempo em que eram isoladas as bactérias simbiontes, ocorreu o isolamento de outra espécie de bactéria forética dos nematóides entomopatogênicos, identificada após sequenciamento parcial do 16S, como pertencentes ao gênero Ochrobactrum. As linhagens isoladas foram denominadas OMN2, OMN3, OMN4. / The entomopathogenic nematodes isolates from Monte Negro (RO) soils received the prefix LPP followed by a sequential number. The strains of bacterial symbionts received the prefix MN as a reference to its isolation site. Cultures of LPP entomopathogenic nematodes were established in our laboratory and the need for suitable hosts were supplied by cultivating the lepidopteran Galleria mellonella. Nematode and bacterial isolates were identified through ribosomal genes (ITS 1 and 2, 5.8S for nematodes and 16S for bacteria) sequencing. Integrated analysis, including morphology (in collaboration with Dr. Claudia Dolinski and Inês Machado) and a phylogenetic approach allowed the identification of nematodes. These morpho-molecular analysis clearly showed that our strains can not be described as new species, solely based on the isolation site critheria. It should be described as belonging to previously described and well characterized species. The nematode strains were identified as belonging to two species of the genus Heterorhabditis (Rhabditida): Heterorhabditis baujardi (LPP5, 7, 8, 10 and 11) Heterorhabditis indica (LPP1, 2, 3, 4, 9). The entomopathogenic bacterial symbiont isolated from the nematode Heterorhabditis baujardi strain LPP7 was identified as belonging to the species Photorhabdus luminescens subsp. luminescens strain MN7. Phylogenetic analysis showed similarities between isolated bacterial strains and other previously described Photorhabdus luminescens subsp. luminescens strains. In paralel work, along with bacterial symbionts isolation, other entomopathogenic nematodes foretic bacteria were isolated and identified after partial sequencing of 16S, as belonging to the genus Ochrobactrum. The isolated strains were named OMN2, OMN3, OMN4.
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Aristolochiaceae Juss, no Espírito Santo, BrasilFreitas, Joelcio 26 February 2016 (has links)
Sem arquivo. / Made available in DSpace on 2016-08-29T15:38:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016-02-26 / CAPES / (Aspectos morfológicos das Aristolochia (Aristolochiaceae) da Mata Atlântica Sudeste do Brasil).
A família Aristolochiaceae Juss., dentre as angiospermas, apresenta morfologia bem peculiar no que diz respeito a arquitetura de suas flores e frutos. Tais caracteres podem dificultar a correta identificação de espécies, uma vez que algumas dessas características não são comumente encontradas em livros gerais de morfologia, cabendo ao leitor buscar literaturas especializadas. Nós apresentamos uma descrição de diversas estruturas de espécies, sobretudo do estado do Espírito Santo. Foram utilizados como base, espécimes de herbário, cultivados e por literatura, com o intuito de acrescentar informações morfológicas e ecológicas sobre o gênero na Mata Atlântica, bem como facilitar a sua identificação a partir de suas características peculiares. São abordadas características de hábito, caule e xilopódio, folhas e pseudoestípulas, inflorescências, flores, protoginia, frutos e sementes, além de aspectos relacionados a polinização e herbivoria de algumas espécies.
(Aristolochiaceae Juss. no Espírito Santo, Brasil).
Aristolochiaceae Juss. (Piperales) é constituída por aproximadamente 600 espécies. O gênero Aristolochia possui cerca de 550 espécies e é altamente diversificado nos trópicos, sendo no Brasil representado
por 92 espécies, 39 delas presentes na Mata Atlântica. O presente trabalho tem como objetivo avaliar a diversidade taxonômica de Aristolochia no estado do Espírito Santo (ES). Expedições de coleta de material botânico foram realizadas no período de Fevereiro/2014 a Agosto/2015. Para análise de espécimes, as principais coleções do estado (CVRD, MBML e VIES) e estados vizinhos (RB, R, HUEFS, ALCB) foram consultadas, além de coleções online (C, CEPEC, F, HRCB, K, M, MBM, MPU, P, S e SP). As espécies foram identificadas a partir de literatura especializada e tipos nomenclaturais. Um total de 21 espécies foi registrado para o ES: Aristolochia arcuata, A. assisii, A. bahiensis, A. chamissonis, A. cymbifera, A. cynanchifolia, A. elegans, A. gigantea, A. gracilipedunculata, A. hypoglauca, A. labiata, A. longispathulata, A. melastoma, A. nevesarmondiana, A. pubescens, A. subglobosa, A. tamnifolia, A. trilobata, Aristolochia sp. nov. 1, Aristolochia sp. nov. 2, Aristolochia sp. nov. 3. A análise do status de conservação apontou oito espécies na categoria Em Perigo (EN) e três como Criticamente Ameaçadas (CR). O número de espécies encontradas acrescenta 10 táxons na lista de espécies conhecidas para o ES (aumento de 90%), comprovando a necessidade de estudos aprofundados sobre a família no estado.
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Fungos de solos da Antártica : prospecção de L-asparaginase e protease e caracterização taxonômica /Vianna, Marina Vitti. January 2016 (has links)
Orientador: Lara Durães Sette / Banca: Eleonora Cano Carmona / Banca: Alysson Wagner Fernandes Duarte / Resumo: Ambientes extremos são fontes potenciais para a descoberta de novos produtos naturais com propriedades específicas para aplicação biotecnológica, devido ao pouco conhecimento sobre a diversidade e os recursos genéticos dos micro-organismos que habitam esses locais. Micro-organismos do ambiente Antártico têm demonstrado potencial para produção de enzimas ativas em temperaturas brandas com aplicação em diversos setores de importância econômica. Neste contexto, o presente trabalho avaliou a produção de L-asparaginase e proteases produzidas por fungos filamentosos (n=161) e leveduras (n=137), isolados de oito diferentes amostras de solos da Antártica (coletados na expedição Antártica de nov/dez de 2013 no âmbito do INCT Criosfera). Os fungos filamentosos e as leveduras encontram-se preservados na coleção de pesquisa vinculada à Central de Recursos Microbianos da UNESP (CRM-UNESP). Um total de 101 (62,7%) fungos filamentosos apresentou potencial para produção da enzima L-asparaginase em meio sólido (triagem qualitativa), porém nos testes quantitativos em meio líquido a enzima não foi produzida nas condições utilizadas. Com relação às proteases, 121 (75,1%) fungos apresentaram halo de degradação em meio sólido e 30 (18.6%) isolados apresentaram resultados de atividade de proteases acima de 45,0 U/mL. Dentre eles, 13 (8,7%) foram capazes de produzir proteases acima 100,0 U/mL: sete isolados apresentaram atividade de proteases alcalina e seis de proteases ácidas. Os isolados 5BI ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Extreme environments are potential sources for the discovery of new natural products with specific properties for biotechnological applications due to little knowledge about the diversity and genetic resources of microorganisms that inhabit these places. Microorganisms from the Antarctic environment have shown potential for producing active enzymes in mild temperatures with application in various sectors of economic importance. In this context, the present study evaluated the production of proteases and L-asparaginase by filamentous fungi (n= 161) and yeasts (n= 137) isolated from seven different samples of the Antarctic soils (collected in the Antarctic expedition Nov/Dec 2013 - INCT Cryosphere Project). The isolates are being maintained in the research collection linked to the Microbial Resource Center of UNESP (CRM-UNESP). A total of 101 (62.7%) filamentous fungi showed potential for production of L-asparaginase on solid medium (qualitative screening), but in the quantitative screening in liquid medium the enzyme was not produced. Concerning proteases production, 121 (75.1%) filamentous fungi presented halo of degradation on solid medium and 30 (18.6%) isolates showed protease activity above 45.0 U/mL Among them, thirteen (8.7%) isolates were able to produce protease above 100.0 U/mL: seven isolates produced alkaline proteases and six acid proteases. The isolates 5BI (Aspergillus sp.) and 6 MP (Thelebolus sp.) showed the best results in the production of acid and alkaline ... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Caracterização molecular de isolados de nematóides entomopatogênicos, Heterorhabditis spp. e seus simbiontes, Photorhabdus spp., provenientes de Monte Negro, RO. / Molecular characterization of entomopathogenic nematodes isolates, Heterorhabditis spp. and its bacterial symbionts, Photorhabdus spp., from Monte Negro, RO, Brazil.Fernando Luiz Kamitani 03 August 2010 (has links)
Os isolados de nematóides entomopatogênicos provenientes do solo de Monte Negro (RO) receberam o prefixo LPP seguido de um número sequencial. As linhagens de bactérias simbiontes receberam o prefixo MN como referência ao local de isolamento. As culturas dos isolados de nematóides entomopatogênicos LPP foram estabelecidas em nosso laboratório, sendo necessário cultivar também o lepidóptero Galleria mellonella para as infeções visando manter os nematóides em cultura. Os isolados, tanto de nematóides como das bactérias, foram identificados através do sequenciamento de genes ribossômicos (ITS 1 e 2 além do 5.8S para os nematóides e 16S para as bactérias). Análises integradas, abrangendo morfologia (em colaboração com a Dra. Claudia Dolinski e Inês Machado) e análises filogenéticas permitiram a identificação dos nematóides. Essas análises morfomoleculares mostram que as linhagens não podem ser descritas como novas espécies, baseadas apenas no local de isolamento, mas como pertencentes à espécies já descritas e bem caracterizadas. As linhagens de nematóides foram identificadas como pertencentes a duas espécies do gênero Heterorhabditis (Rhabditida): Heterorhabditis baujardi (LPP5, 7, 8, 10 e 11) Heterorhabditis indica (LPP1, 2, 3, 4, 9). A bactéria entomopatogênica simbionte isolada a partir do nematoide Heterorhabditis baujardi linhagem LPP7 foi identificada como pertencente à espécie Photorhabdus luminescens subsp. luminescens linhagem MN7. Análises filogenéticas mostram que há similaridade entre o isolado bacteriano e as outras linhagens já descritas de Photorhabdus luminescens subsp. luminescens. Ao mesmo tempo em que eram isoladas as bactérias simbiontes, ocorreu o isolamento de outra espécie de bactéria forética dos nematóides entomopatogênicos, identificada após sequenciamento parcial do 16S, como pertencentes ao gênero Ochrobactrum. As linhagens isoladas foram denominadas OMN2, OMN3, OMN4. / The entomopathogenic nematodes isolates from Monte Negro (RO) soils received the prefix LPP followed by a sequential number. The strains of bacterial symbionts received the prefix MN as a reference to its isolation site. Cultures of LPP entomopathogenic nematodes were established in our laboratory and the need for suitable hosts were supplied by cultivating the lepidopteran Galleria mellonella. Nematode and bacterial isolates were identified through ribosomal genes (ITS 1 and 2, 5.8S for nematodes and 16S for bacteria) sequencing. Integrated analysis, including morphology (in collaboration with Dr. Claudia Dolinski and Inês Machado) and a phylogenetic approach allowed the identification of nematodes. These morpho-molecular analysis clearly showed that our strains can not be described as new species, solely based on the isolation site critheria. It should be described as belonging to previously described and well characterized species. The nematode strains were identified as belonging to two species of the genus Heterorhabditis (Rhabditida): Heterorhabditis baujardi (LPP5, 7, 8, 10 and 11) Heterorhabditis indica (LPP1, 2, 3, 4, 9). The entomopathogenic bacterial symbiont isolated from the nematode Heterorhabditis baujardi strain LPP7 was identified as belonging to the species Photorhabdus luminescens subsp. luminescens strain MN7. Phylogenetic analysis showed similarities between isolated bacterial strains and other previously described Photorhabdus luminescens subsp. luminescens strains. In paralel work, along with bacterial symbionts isolation, other entomopathogenic nematodes foretic bacteria were isolated and identified after partial sequencing of 16S, as belonging to the genus Ochrobactrum. The isolated strains were named OMN2, OMN3, OMN4.
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Caracterização de um vírus baciliforme isolado de Solanum violaefolium transmitido pelo ácaro Brevipalpus phoenicis Geijskes (Acari: Tenuipalpidae). / Characterization of a baciliform virus isolated from Solanum violaefolium transmited by Brevipalpus phoenicis geijskes (acari: tenuipalpidae).Ferreira, Paulo de Tarso de Oliveira 27 July 2005 (has links)
Solano-violeta (Solanum violaefolium) é uma ornamental rasteira usada pra cobrir solos de áreas sombreadas. Um vírus que induz manchas anelares nas folhas, tentativamente designado de mancha anular do S. violaefoliumm (S. violaefolium ringspot vírus - SvRSV), transmitido pelo ácaro Brevipalpus phoenicis foi encontrado nesta planta em jardins de Piracicaba, SP. Trata-se de um vírus baciliforme que se acumula no lúmen do retículo endoplasmático induzindo viroplasma citoplasmático, assemelhando-se a outros vírus do tipo citoplasmático, dos transmitidos por ácaros Brevipalpus (Acari: Tenuipalpidea). Este trabalho relata algumas de suas propriedades biológicas e a caracterização molecular parcial. SvRSV foi ser transmitido mecanicamente e pelo B. phoenicis a várias outras espécies botânicas, sempre causando lesões localizadas. Destas, Datura stramonium mostrou-se a melhor como hospedeira experimental. As propriedades físicas do SvRSV in vitro foram: temperatura de inativação - 40-45 ºC; ponto final de diluição - 10-3-10-4; longevidade in vitro- 12 dias. Posteriormente, observou-se também infestação destas plantas por B. obovatus que em ensaios preliminares transmitiu o SvRSV. Em secções ultrafinas, as partículas do SvRSV mostraram-se ligeiramente mais delgadas que as de outros vírus do tipo citoplasmático, transmitidos por Brevipalpus, e por outro lado formavam eventualmente partículas mais longas, às vezes de ca. 1 µm. Como os demais vírus, do tipo citoplasmático, transmitido por Brevipalpus, induz a formação de um viroplasma denso e vacuolado no citoplasma. Em casos favoráveis foram observadas fases do processo de morfogênese por "brotação" a partir do material do viroplasma. Dada sua labilidade não foi possível conseguir sua purificação apesar das inúmeras tentativas, usando diferentes protocolos. Logrou-se a extração de dsRNA a partir de D. stramonium e a partir dele, obter-se dois fragmentos do genoma viral, identificados como parte da proteína de movimento e da replicase, após seu sequenciamento. Foram produzidos pares de "primer" baseado nestas seqüências que amplificaram especificamente, por RT-PCR, fragmentos de DNA de tamanho esperado, a partir do RNA total extraído de lesões foliares de S. violaefolium e D. stramonium infetados. Sondas baseadas nas seqüências obtidas hibridizaram com ss- e dsRNA de lesões de D. stramonium. Ensaios preliminares de RT-PCR e hibridização não resultaram em reação com alguns outros vírus transmitidos por Brevipalpus, do tipo citoplasmático, inclusive o da leprose dos citros (CiLV-C). / Solanum violaefolium is an ornamental Solanaceae, with prostrate, trailing growth cultivated in shaded areas. Plants exhibiting necrotic ringlike spots on the leaves have been found in several gardens and parks at Piracicaba - SP. The ringspot symptoms on the leaves is caused by a vírus, named S. violaefolium ringspot virus (SvRSV), and is transmisible by mite Brevipalpus phoenicis (Acari: Tenuipalpidae). Short bacilliform particles are present within the cisternae of endoplasmic reticulum (ER) and often electron dense viroplasm is present in the cytoplasm, characterist of the cytoplasmatic type of Brevipalpus-borne virus. The present study reports some of its biological properties and partial molecular caracterization. SvRSV is easily transmitted to many plant species either by viruliferous B. phoenicis or mechanically, always causing local lesions. Datura stramonium was proved to be better as experimental host. Its physical properties in vitro were: inactivation thermal point - 40-45 ºC; final diluition point - 10-3-10-4; longevity in vitro - 12 days. Afterwards, its was observed that S. violaefolium plants were infested by B. obovatus that transmitted SvRSV in preliminary assays. Thin sections revealed that SvRSV particles are slightly thinner and sometimes appear very long. In some favorable sections intermediate steps of viral particle morphogenesis by a budding process of the dense material of the viroplasm toward the lumen of ER could be seen. Due to the fragility of the particles, several attempts to purify the virus have failed, despite many protocols tried. It was possible, however, to extract dsRNA from infected tissue of D. stramonium, and two segments of viral genome, respectively with homology to movement protein (mp) and replicase (rep) of some known viruses were obtained. Primers were designed based in these sequences, which amplified by RT-PCR, fragments of DNA of expected size from total RNA extracts from leaves lesions of infected S. violaefolium and D. stramonium. Probes based on obtained sequences hibridizated with ss- and dsRNA from lesions of S. violaefolium and D. stramonium. Preliminary assays of RT-PCR and hybridization did not result in positive reaction with other cytoplasmatic type of Brevipalpus-borne viruses, including citrus leprosis (CiLVC).
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Análises morfométricas e moleculares de espécies de Doryctobracon Enderlein e Opius Wesmael (Hymenoptera: Braconidae), parasitóides de moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae) / Morphometric and molecular analysis of species of Doryctobracon Enderlein and Opius Wesmael (Hymenoptera: Braconidae), parasitoids of fruit flies (Diptera: Tephritidae)Marinho, Cláudia Fidelis 06 April 2009 (has links)
Este trabalho teve por objetivo esclarecer a identidade de duas espécies próximas a Doryctobracon areolatus (Szépligeti) e de uma relacionada a Opius bellus Gahan, mencionada na literatura nacional como Opius sp. aff. bellus, por meio da morfometria geométrica e da análise das regiões do ITS2 do rDNA e 28S rDNA D2. As medidas das asas de D. areolatus, Doryctobracon sp. 1 e Doryctobracon sp. 2, O. bellus e Opius sp. aff. bellus, provenientes de diversas localidades brasileiras, foram estudadas por meio da morfometria geométrica. A avaliação de 20 pontos anatômicos nas asas, por meio de análise multivariada revelou a existência de variabilidade interpopulacional em 11 populações de D. areolatus, provenientes de localidades das cinco regiões brasileiras. O estudo morfométrico ainda revelou que Doryctobracon sp. 1 (estigma claro) e Doryctobracon sp. 2 (estigma escuro) diferem entre si e também de D. areolatus (Szépligeti). No entanto, entre os espécimes de O. bellus Gahan e Opius sp. aff. bellus, os resultados apontaram a coespecificidade desses indivíduos. Com base no tamanho do centróide, os resultados apontam a existência de dimorfismo sexual em relação ao tamanho das asas, ou seja, as fêmeas possuem asas relativamente maiores que as dos machos. Nas análises moleculares, os resultados indicaram a ocorrência de variabilidade intraespecífica, com relação ao tamanho do fragmento entre as populações de D. areolatus provenientes dos estados do AP, SP, GO e TO com a utilização dos dois marcadores moleculares (ITS2 e 28S rDNA D2). Porém, entre os espécimes de Doryctobracon sp. 1 (estigma claro) e de Doryctobracon sp. 2 (estigma escuro), essas regiões não variaram quanto ao tamanho, mas diferiram na composição das sequências, revelando que correspondem realmente a duas espécies. Portanto, houve congruência entre os resultados morfométricos e moleculares para essas espécies de Doryctobracon. Entre os espécimes identificados como Opius bellus e Opius sp. aff. bellus, a região do ITS2 indicou a ocorrência de variabilidade intrapopulacional, semelhante à interpopulacional, com elevada similaridade entre as morfoespécies analisadas. No entanto, a região do 28S rDNA D2 apresentou elevada similaridade entre as sequências obtidas, fortalecendo as indicações de que os espécimes considerados como O. bellus Gahan e Opius sp. aff. bellus, na realidade, pertencem à uma única espécie, conclusão também sustentada pelas análises morfométricas. / This study aimed to elucidate the identity of two-closely related species of Doryctobracon areolatus (Szépligeti) and a closely related species of Opius bellus Gahan, commonly referred to as Opius sp. aff. bellus, by using geometric morphometry and molecular analysis (ITS2 rDNA and 28S rDNA D2 regions). The analysis based on 20 landmarks through the multivariate analysis (CVA) revealed the existence of interpopulation variability in the wing morphology of 11 populations of D. areolatus, from five Brazilian regions. The morphometric study also showed that specimens of Doryctobracon sp. 1 (clear stigma) and Doryctobracon sp. 2 (dark stigma) were distinct between themselves and also from D. areolatus (Szépligeti). However, specimens of O. bellus Gahan and Opius sp. aff. bellus were found to be cospecifics. Analysis based on the centroid size indicated the existence of sexual dimorphism in relation to the size of the wings, ie, females had relatively larger wings than males. The molecular analysis indicated intraspecific variability in the size of the fragment between populations of D. areolatus from Amapá, São Paulo, Goiás and Tocantins states for both of the molecular markers used (ITS2 and 28S D2 rDNA). But these markers had similar sizes for Doryctobracon sp. 1 (stigma clearly) and Doryctobracon sp. 2 (dark stigma), with a very different base composition, indicating the existence of two distinctive species. Both molecular and morphometric analysis gave similar results. Among the specimens identified as Opius bellus and Opius sp. aff. bellus, analysis of the ITS2 region indicated the intrapopulation variability was similar to the interpopulation, with high similarity between the morphospecies analyzed. However, the region of the 28S D2 rDNA showed high similarity between the sequences obtained, reinforcing the indication that the specimens taken as O. bellus Gahan and Opius sp. aff. bellus in fact, belong to the same species, which was also supported by morphometric analysis.
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Análises morfométricas e moleculares de espécies de Doryctobracon Enderlein e Opius Wesmael (Hymenoptera: Braconidae), parasitóides de moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae) / Morphometric and molecular analysis of species of Doryctobracon Enderlein and Opius Wesmael (Hymenoptera: Braconidae), parasitoids of fruit flies (Diptera: Tephritidae)Cláudia Fidelis Marinho 06 April 2009 (has links)
Este trabalho teve por objetivo esclarecer a identidade de duas espécies próximas a Doryctobracon areolatus (Szépligeti) e de uma relacionada a Opius bellus Gahan, mencionada na literatura nacional como Opius sp. aff. bellus, por meio da morfometria geométrica e da análise das regiões do ITS2 do rDNA e 28S rDNA D2. As medidas das asas de D. areolatus, Doryctobracon sp. 1 e Doryctobracon sp. 2, O. bellus e Opius sp. aff. bellus, provenientes de diversas localidades brasileiras, foram estudadas por meio da morfometria geométrica. A avaliação de 20 pontos anatômicos nas asas, por meio de análise multivariada revelou a existência de variabilidade interpopulacional em 11 populações de D. areolatus, provenientes de localidades das cinco regiões brasileiras. O estudo morfométrico ainda revelou que Doryctobracon sp. 1 (estigma claro) e Doryctobracon sp. 2 (estigma escuro) diferem entre si e também de D. areolatus (Szépligeti). No entanto, entre os espécimes de O. bellus Gahan e Opius sp. aff. bellus, os resultados apontaram a coespecificidade desses indivíduos. Com base no tamanho do centróide, os resultados apontam a existência de dimorfismo sexual em relação ao tamanho das asas, ou seja, as fêmeas possuem asas relativamente maiores que as dos machos. Nas análises moleculares, os resultados indicaram a ocorrência de variabilidade intraespecífica, com relação ao tamanho do fragmento entre as populações de D. areolatus provenientes dos estados do AP, SP, GO e TO com a utilização dos dois marcadores moleculares (ITS2 e 28S rDNA D2). Porém, entre os espécimes de Doryctobracon sp. 1 (estigma claro) e de Doryctobracon sp. 2 (estigma escuro), essas regiões não variaram quanto ao tamanho, mas diferiram na composição das sequências, revelando que correspondem realmente a duas espécies. Portanto, houve congruência entre os resultados morfométricos e moleculares para essas espécies de Doryctobracon. Entre os espécimes identificados como Opius bellus e Opius sp. aff. bellus, a região do ITS2 indicou a ocorrência de variabilidade intrapopulacional, semelhante à interpopulacional, com elevada similaridade entre as morfoespécies analisadas. No entanto, a região do 28S rDNA D2 apresentou elevada similaridade entre as sequências obtidas, fortalecendo as indicações de que os espécimes considerados como O. bellus Gahan e Opius sp. aff. bellus, na realidade, pertencem à uma única espécie, conclusão também sustentada pelas análises morfométricas. / This study aimed to elucidate the identity of two-closely related species of Doryctobracon areolatus (Szépligeti) and a closely related species of Opius bellus Gahan, commonly referred to as Opius sp. aff. bellus, by using geometric morphometry and molecular analysis (ITS2 rDNA and 28S rDNA D2 regions). The analysis based on 20 landmarks through the multivariate analysis (CVA) revealed the existence of interpopulation variability in the wing morphology of 11 populations of D. areolatus, from five Brazilian regions. The morphometric study also showed that specimens of Doryctobracon sp. 1 (clear stigma) and Doryctobracon sp. 2 (dark stigma) were distinct between themselves and also from D. areolatus (Szépligeti). However, specimens of O. bellus Gahan and Opius sp. aff. bellus were found to be cospecifics. Analysis based on the centroid size indicated the existence of sexual dimorphism in relation to the size of the wings, ie, females had relatively larger wings than males. The molecular analysis indicated intraspecific variability in the size of the fragment between populations of D. areolatus from Amapá, São Paulo, Goiás and Tocantins states for both of the molecular markers used (ITS2 and 28S D2 rDNA). But these markers had similar sizes for Doryctobracon sp. 1 (stigma clearly) and Doryctobracon sp. 2 (dark stigma), with a very different base composition, indicating the existence of two distinctive species. Both molecular and morphometric analysis gave similar results. Among the specimens identified as Opius bellus and Opius sp. aff. bellus, analysis of the ITS2 region indicated the intrapopulation variability was similar to the interpopulation, with high similarity between the morphospecies analyzed. However, the region of the 28S D2 rDNA showed high similarity between the sequences obtained, reinforcing the indication that the specimens taken as O. bellus Gahan and Opius sp. aff. bellus in fact, belong to the same species, which was also supported by morphometric analysis.
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