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Aspectos ecológicos de Mabuya arajara Rebouças-Spieker, 1981 (Squamata, scincidae) na encosta da chapada do Araripe, Nordeste do Brasil

RIBEIRO, Samuel Cardozo 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:07:11Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3013_1.pdf: 1219172 bytes, checksum: ae6c2e373f35392b79a2f980e36c3c9b (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Mabuya arajara (Scincidae) é um lagarto encontrado em alguns Brejos-de-altitude do estado do Ceará, escassamente estudado quanto a aspectos de sua biologia e ecologia. Nesse estudo avaliamos o período de atividade, o uso do hábitat, a ecologia térmica, a dieta, a reprodução e os parasitas pulmonares associados ao lagarto em um ambiente de Mata-úmida da Chapada do Araripe, Ceará, Brasil, entre os meses de Setembro de 2009 e Julho de 2010. Foram capturados 131 lagartos para análise dos dados. Os lagartos se encontraram ativo durante todo período diurno, principalmente, nas horas mais quentes do dia (11:00-12:00hs), apresentando um padrão unimodal de atividade. M. arajara utilizou primariamente a faixa de transição entre floresta densa e áreas abertas (73,8%), podendo ser classificada como uma espécie que habita tipicamente a borda ou clareiras da floresta densa, utilizando sítios que podem receber iluminação solar. Os animais apresentaram temperatura corpórea média de 32,06 ± 2,72°C, significativamente superior às temperaturas do ar e do substrato, indicando uma termoregulação ativa. O principal microhábitat utilizado foi palhas de palmeiras caídas (Arecaceae) (47,7%), que quando amontoadas se apresentaram como sítios estruturalmente complexos, ideais para realização das atividades diária dos lagartos, inclusive como abrigo. A dieta foi composta principalmente por artrópodes, predominantemente cupins, tanto em número (93,5%) como volume (58,55%), para ambos os sexos. M arajara apresentou ninhadas com dois a nove indivíduos (4,87 ± 1,70; N=49), as fêmeas maiores tenderam a apresentar ninhadas maiores. O período de recrutamento foi entre os meses de Outubro e Dezembro. Os pulmões de M. arajara estavam infectados apenas pelo Pentastomida Raillietiella mottae (prevalência 1,6%), representando um novo hospedeiro para este parasita
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Fenologia de duas espécies de pteridófitas (Blechnaceae Monilophyta) na Floresta Atlântica Nordestina

MIRANDA, Anacy Muniz 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:04:26Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4336_1.pdf: 722665 bytes, checksum: c543b1ebd862fb84b7b994b8a1d49b3b (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Blechnum brasiliense e Blechnum occidentale são pteridófitas de hábito terrestre, de distribuição geográfica tropical e subtropical. O presente estudo teve como objetivos monitorar populações de cada uma dessas espécies, durante 12 meses, determinar a distribuição espacial, além de correlacionar a produção de frondes e o desenvolvimento dos esporófitos com parâmetros climáticos (pluviosidade mensal, temperatura média, umidade relativa do ar). O estudo foi realizado na Mata da Reserva, no município de Bonito, Pernambuco Brasil. Ambas as populações apresentaram padrão de distribuição agregado. A população de Blechnum brasiliense apresentou um ritmo sazonal da produção, senescência e taxa de expansão foliar e apresentou correlação significativa apenas com a pluviosidade. Blechnum occidentale apresentou sazonalidade apenas na produção e liberação de esporos, demonstrou correlação inversa com a pluviosidade. As taxa de produção de frondes de Blechnum brasiliense e Blechnum occidentale correspondem às de outras espécies de porte similar. A produção de esporos das duas espécies se concentra na estação seca (setembro a maio). Em Blechnum occidentale há sincronia na produção e liberação de esporos. Há uma assincronia na liberação de esporos em Blechnum brasiliense, o que pode contribuir para o aproveitamento de um maior número de microhabitats recém expostos e evitar a perda total da produção, em período desfavorável. Os dados apresentados no presente estudo podem contribuir para estratégias de manejo e conservação da área
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Florística, aspectos ecológicos e conservação das pteridófitas ocorrentes no Parque Ecológico João Vasconcelos Sobrinho (Caruaru-Pernambuco-Brasil)

XAVIER, Sergio Romero da Silva January 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:05:02Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4633_1.pdf: 940172 bytes, checksum: 6dc41c9e65865c47b206b8fc8bcce9f1 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 / Foi realizado o levantamento florístico e análise dos aspectos ecológicos das pteridófitas ocorrentes no Parque Ecológico João Vasconcelos Sobrinho (PEJVS), também conhecido como Brejo dos Cavalos, caracteristicamente uma área de floresta serrana ou brejo de altitude no município de Caruaru, em Pernambuco. O Estado detém poucos remanescentes deste tipo de floresta, que são verdadeiros refúgios biológicos para inúmeras espécies de pteridófitas. No período de um ano, foram realizadas seis excursões bimestrais, bem como levantamentos das espécies depositadas nos herbários existentes no Estado, encontrando uma diversidade de 76 espécies distribuídas em 32 gêneros e 15 famílias, sendo a família Pteridaceae a mais representativa na área, além de ocorrer predominância de espécies herbáceas, hemicriptófitas, terrícolas, ciófilas e de interior de mata. O baixo índice de espécies epífitas, a alta representatividade do gênero Adiantum L. e o significativo número de espécies inventariadas somente em Herbário, refletem o caráter secundário das matas do PEJVS e evidenciam uma provável pteridoflora outrora mais rica
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Composição florística e estrutura da vegetação em área de caatinga e brejo de altitude na Serra da Guia, Poço Redondo, Sergipe, Brasil

Machado, Wedna de Jesus 25 March 2011 (has links)
The Caatinga, exclusively brazilian biome, stands out by a great diversity of plant species, many of which are endemic, with adaptations to water deficit. In areas of higher altitude inside the biome, can be find enclaves of Atlantic Forest, known as Brejos de altitude or Matas Serranas , who make up core areas of significant importance to the preservation of biodiversity. This study was conducted as to characterize structurally the vegetation of the Serra da Guia, located in Poço Redondo, Sergipe State, Brazil, by means of floristic and phytosociological survey of two areas, one located at the base (Caatinga) and the other at the top of the mountain ( Brejo de Altitude ) with systematic and monthly collection held on track and in 30 permanent quadrats of 400 m2, during the period from october/2009 to september/2010. In total, were sampled 365 species (82 families), being 216 species (58 families) in the area of Caatinga and 257 species (70 families) in the area of Brejo. In the Caatinga, families with highest species richness were Fabaceae (30) and Euphorbiaceae (15), while in the Brejo were Fabaceae (23) and Asteraceae (15). In the sampling of woody stratum, the total richness was 92 species, but the Brejo area had the highest richness that the Caatinga (71 and 47 species, respectively). The most abundant species in the Brejo was Eugenia cf. edulis (n = 655, 18,39%) and in the Caatinga was Pityrocarpa moniliformis (n = 159, 13,86%). The species that presented the highest VI in the Caatinga and in the Brejo were Syagrus coronate and Guapira sp., respectively. The comparison between the dominant species occurring in the Serra da Guia showed that only two (Guapira noxia and Syagrus coronata) of 31 species highlighted are common to the sampled areas, but with significantly different abundances. The values of the index of Shannon-Weaver (H ') and Pielou (J') obtained for the area of Brejo (H = 3,13 nats.ind-1, J '= 0,97) were higher than the area of Caatinga (3,02 nats.ind-1, J '= 0,78). Statistical tests showed significant differences in terms of both diversity index as compared to the richness and floristic composition of the study areas. The value of the Jaccard index (26.9%) indicates that the two areas share less than half of plant species. The Serra da Guia sets in the first Brejo de Altitude described and studied in the State of Sergipe, e the analysis of similarity between plant communities Caatinga and Brejo showed that, although occurring near, these formations have characteristics floristic, physiognomic and structural distinct. / A Caatinga, bioma exclusivamente brasileiro, destaca-se por apresentar uma grande diversidade de espécies vegetais, muitas das quais endêmicas e com adaptações à deficiência hídrica. Em locais de maior altitude dentro do bioma podem-se encontrar encraves de Mata Atlântica, denominados Brejos de Altitude ou Matas Serranas, que configuram áreas núcleo de relevante importância para a preservação da biodiversidade. O presente estudo foi realizado como o objetivo de caracterizar estruturalmente a vegetação da Serra da Guia, localizada no município de Poço Redondo, Sergipe, Brasil, por meio do levantamento florístico e fitossociológico de duas áreas, uma situada na base (Caatinga) e a outra no topo da serra (Brejo de Altitude), com coletas sistemáticas e mensais, realizadas em trilhas e em 30 parcelas fixas de 400 m2, durante o período de outubro/2009 a setembro/2010. No total, foram amostradas 365 espécies (82 famílias), sendo 216 espécies (58 famílias) na área de Caatinga e 257 espécies (70 famílias) na área de Brejo. Na Caatinga, as famílias com maior riqueza específica foram Fabaceae (30) e Euphorbiaceae (15), enquanto que no brejo foram Fabaceae (23) e Asteraceae (15). Na amostragem do estrato arbustivo-arbóreo, a riqueza total foi de 92 espécies, sendo que a área de brejo apresentou maior riqueza que a de Caatinga (71 e 47 espécies, respectivamente). A espécie mais abundante no brejo foi Eugenia cf. edulis (n=655, 18,39%) e na Caatinga foi Pityrocarpa moniliformis (n=159, 13,86%). As espécies que apresentaram o maior VI na Caatinga e no brejo foram Syagrus coronata e Guapira sp., respectivamente. A comparação entre as espécies dominantes ocorrentes na Serra da Guia demonstrou que apenas duas (Guapira noxia e Syagrus coronata) das 31 espécies destacadas são comuns às áreas amostradas, porém com abundâncias significativamente diferentes. Os valores dos índices de diversidade de Shannon-Weaver (H ) e de equabilidade de Pielou (J ) obtidos para a área do brejo (H = 3,13 nats.ind-1; J = 0,97) foram superiores aos da área de Caatinga (3,02 nats.ind-1; J = 0,78). Os testes estatísticos apontaram diferenças significativas tanto em relação ao índice de diversidade quanto em relação à riqueza e composição florística das áreas de estudo. O valor do índice de Jaccard (26,9%) indica que as duas áreas compartilham menos da metade das espécies vegetais. A Serra da Guia configura-se no primeiro Brejo de Altitude descrito e estudado no Estado de Sergipe, e a análise da similaridade entre as comunidades vegetais da Caatinga e do brejo demonstrou que, embora ocorrendo próximas, essas formações apresentam características florísticas, fisionômicas e estruturais bem distintas.
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Taxonomia de russulaceae lotsy agaricoides do semi?rido brasileiro

S?, Mariana Cavalcante e Almeida 19 February 2014 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2015-10-26T20:38:30Z No. of bitstreams: 1 MarianaCavalcanteEAlmeidaSa_DISSERT.pdf: 20786761 bytes, checksum: e554bb9a44d1b1dc1b21b408a89d0d4c (MD5) / Approved for entry into archive by Elisangela Moura (lilaalves@gmail.com) on 2015-10-26T20:58:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 MarianaCavalcanteEAlmeidaSa_DISSERT.pdf: 20786761 bytes, checksum: e554bb9a44d1b1dc1b21b408a89d0d4c (MD5) / Made available in DSpace on 2015-10-26T20:58:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MarianaCavalcanteEAlmeidaSa_DISSERT.pdf: 20786761 bytes, checksum: e554bb9a44d1b1dc1b21b408a89d0d4c (MD5) Previous issue date: 2014-02-19 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / O Brasil ? um pa?s de grande biodiversidade e possui potencialmente 20% de toda biodiversidade mundial. Diante deste quadro, o conhecimento sobre a micobiota brasileira ? escasso e isso se agrava em regi?es como o semi?rido brasileiro. O presente trabalho teve como objetivo investigar as esp?cies de fungos da fam?lia Russulaceae para o semi?rido, atrav?s de estudos taxon?micos. As coletas foram realizadas durante o per?odo chuvoso, em ?reas de conserva??o de alguns estados do Nordeste. Os materiais foram descritos, ilustrados macro e microscopicamente, juntamente com as an?lises da ornamenta??o de esporos, estes foram obtidos com microsc?pio eletr?nico de varredura e outras microestruturas de cunho taxon?mico. Como resultado foram encontradas 12 esp?cies. O g?nero mais rico ? Russula com sete esp?cies, Lactifluus com quatro e por fim Lactarius com uma esp?cie. Todas as esp?cies s?o novas para a ci?ncia, aumentando o conhecimento sobre a riquesa de Russulaceae no Brasil de 41 para 52 esp?cies, este presente trabalho representa 4,5% da riqueza de t?xons conhecidos para o Brasil e evidencia que o semi?rido ? uma ?rea rica para estudos taxon?micos desta fam?lia. / Brazil is a country with a big biodiversity and has a 20% of all biodiversity of the world. Therefore the knowledge of the brasilian mycobiota e scarce and it?s worse in the semiarid region. The present study intended to investigate the species of fungi of the Russulaceae of Caatinga through taxonomic studies. The collections were made during the rainy season in areas of conservation of some Northeastern states. The species were discribed, ilustraded macro- and microscopically, microstructures of taxonomic aspects and spores ornamentations, these were also observed in scanning electron microscopy. As result were described 12 species. The most representative were Russula with 7 species, Lactifluus with 4 species and Lactarius with 1 species. All the species are new to science, this rase de diversity of Russulaceae from 41 to 52 species, this work represents 4,5% of de diversity of t?xons known for Brazil and shows that the semiarid region is relevant in study of this family. / 2018-06-20
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Estudo das alterações na cobertura vegetal ao longo de perfil topográfico, com ênfase em enclave de cerrado no agreste meridional de Pernambuco, Brasil

SANTOS, Linaldo Severino dos 29 August 2014 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-06T13:00:20Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO Linaldo Severino dos Santos.pdf: 7308337 bytes, checksum: 9d57af30ba3cfca9d91b6ed772afe86f (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-06T13:00:20Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO Linaldo Severino dos Santos.pdf: 7308337 bytes, checksum: 9d57af30ba3cfca9d91b6ed772afe86f (MD5) Previous issue date: 2014-08-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O semiárido nordestino é a região brasileira mais desconhecida, no sentido de serem propagadas injustamente informações que versam sobre uma suposta baixa diversidade da caatinga, e com poucas plantas endêmicas. Entretanto, apesar da caatinga ter sofrido bastante pela ação antrópica, este bioma apresenta uma grande diversidade de tipos vegetacionais, inclusive apresentando disjunções de outros biomas em áreas de exceção como ocorrem nos brejos de altitude, que de maneira pontual estão presentes na paisagem do semiárido nordestino. Buscou-se uma análise dos conceitos e principais pressupostos da temática envolvida, tais como o cerrado; o cerrado em área disjunta; a caatinga; os brejos de altitude; Teoria dos Refúgios; os condicionantes topográficos, sendo esses atributos embasados pela paisagem categoria de análise. Com isso, o presente estudo buscou uma análise no sentido da diferenciação da cobertura vegetal ao longo de um perfil topográfico, em recorte espacial do agreste meridional pernambucano, compreendendo porções dos municípios de Águas Belas, Iati e Saloá. Através das dez parcelas instaladas ao longo do perfil, foram realizadas coletas botânicas, que evidenciaram alterações na vegetação, sendo encontradas desde a caatinga típica, passando pela arbórea, como também matas serranas e no topo brejo foi identificado um enclave de cerrado. No levantamento de espécies, foram coletadas 24 famílias, 40 gêneros e 38 espécies botânicas. A família mais numerosa foi Euphorbiaceae, com 4 gêneros e 5 espécies. Das 38 espécies coletadas, 16 fazem parte do bioma cerrado, e se concentraram nas últimas parcelas, no topo do brejo, onde se encontra a mancha de cerrado. A aplicação Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI) mostrou a variação dos valores deste índice também em função da topografia, revelando que nas áreas de depressão onde se desenvolve uma caatinga mais seca foi encontrado o menor valor do NDVI (0,18), em contrapartida, nas áreas de relevo mais elevado, onde se desenvolvem matas serranas e o cerrado foram encontrados os maiores valores (0,49), mostrando desta forma a influência da topografia na distribuição da umidade.
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Biometria, germinação e crescimento inicial de Erythrina velutina Willd. (Leguminosae - Papilionoideae) ocorrente em caatinga e brejo de altitude (PE)

SILVA JUNIOR, Valter Tavares da January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:05:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4753_1.pdf: 450029 bytes, checksum: cdd71201a1e65efd9af8ea429d070b10 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2005 / Erythrina velutina Willd. é uma espécie lenhosa com cerca de 10 m de altura, sementes de coloração vermelha e dispersa por animais. O objetivo deste trabalho foi comparar a biometria de frutos e sementes, o potencial germinativo das sementes sob diferentes potenciais hídricos e a variação de temperatura, além do crescimento inicial em solos dos locais de coleta de duas populações. As populações localizadas em áreas de caatinga (Alagoinha) e brejo de altitude (Poção), a 700 e 950 m, respectivamente, ambas na zona do agreste, da região semi-árida do estado de Pernambuco. Os frutos e as sementes foram avaliados, quanto ao comprimento, largura, espessura (cm) e peso (g), bem como o número de sementes por fruto, e o volume (cm3) das mesmas. Foi verificada a embebição médias das sementes escarificadas com lixa de ferro ou não (intactas). Na germinação, avaliou-se o efeito da luz branca contínua ou ausente e o fotoperíodo de 12 horas a 25ºC; disponibilidade hídrica, com as sementes submetidas a diferentes potenciais hídricos (controle; -0,1; -0,2; -0,4 e 0,8 MPa), à temperaturas constantes de 20º, 25º, 30º e 35ºC e luz branca contínua; e nas temperatura constantes de 10, 15, 20, 25, 30, 35 e 40ºC também sob luz branca contínua. Para todos os tratamentos, semeou-se as sementes em placas de Petri de 9 cm de diâmetro, e a avaliação ocorreu diariamente, durante 15 dias. Foram utilizadas 10 sementes por placa em cinco réplicas cada. No crescimento, 30 plântulas de cada local, foram transplantadas para sacos plásticos pretos em casa de vegetação, contendo 4 Kg de solo dos dois locais de coleta, ambos mantidos na capacidade de campo. O crescimento das plantas da caatinga foi avaliado nos solos de caatinga e de brejo de altitude, o mesmo procedimento para as plantas do brejo. Avaliou-se o crescimento das plantas, no final de 30 dias, quanto ao comprimento das partes aérea e subterrânea (cm), peso de raiz, caule e folha (g), diâmetro do caule e número de folhas e área foliar. Verificou-se que os dados de biometria para os frutos e as sementes coletados na área de brejo de altitude (950 m), foram maiores que os encontrados para a área de caatinga. A velocidade de embebição foi maior nas sementes coletadas em área de caatinga. As duas populações apresentaram-se indiferentes à luz. As sementes coletadas no brejo obtiveram maiores redução na porcentagem de germinação com a diminuição do potencial hídrico que as sementes da caatinga. As melhores temperaturas variaram entre 15 e 25ºC e entre 20 e 25ºC para as sementes coletadas no brejo e na caatinga, respectivamente. As plantas jovens do brejo de altitude, apresentaram os valores de crescimento superiores aos encontrados para a caatinga, exceto, no comprimento da raiz, onde não houve diferença entre as plântulas. Esses resultados indicam que as condições ambientais do brejo de altitude favorecem o desenvolvimento dos frutos e das sementes e, em conseqüência, geraram sementes menos aptas a resistirem às condições ambientais, por não suportarem maior estresse hídrico. Entretanto, as plântulas formadas apresentaram maior vigor nos dois tipos de solo analisados
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A influência de fatores ambientais na riqueza e composição da micota liquenizada em área de brejo de altitude e caatinga

Silva, Jeanne dos Reis 20 February 2015 (has links)
Lichens are the result of an symbiotic interaction between fungus, the mycobiont, and one or more photosynthetic components, the photobionts, which can be a green algae and/or a cyanobacteria. This study aimed to compare the species richness and composition of corticolous crustose lichens in two forest types, Caatinga and Brejo de Altitude, in relation to the influence of biotic and abiotic parameters such as light, bark pH and diameter at breast height (DBH) of the host, and elevation. To collect the lichens two transects of 300 m each were delimited, one per site. Along these transects, sampling points were marked every 10 m, in a total of 30 points per site and 60 points for the whole work. For each of the points, the nearest tree was selected which had a lichen cover at the height of 0.5 m to 1.50 m from the ground on the tree trunk. The species richness and composition for each area were analyzed. Altogether, 576 samples were collected, totaling 96 species of corticolous microlichens. There was no significant difference in species richness between the two areas. With respect to the species composition, the areas were different, but with some common species between them. Comparing the species richness of corticicolous lichens with biotic and abiotic factors, only the diameter at breast height (DBH) of the selected host presented a significant relationship. Relating the composition and biotic and abiotic factors, we had elevation, DBH and vegetation types, canopy openness, influencing the species composition. Thus, the results presented in this study are intended to contribute to the ecological knowledge of lichenized fungi, and enhancing the ecological and lichenological knowledge on Caatinga and Brejo de Altitude. / Os liquens surgem a partir da interação simbiótica entre um fungo, o micobionte, e um ou mais componentes fotossintéticos, fotobiontes, que podem ser algas verdes e, ou cianobactérias. Este trabalho teve como objetivo comparar a riqueza e composição de liquens corticícolas crostosos em duas fitofisionomias, Caatinga e Brejo de Altitude, no semiárido brasileiro, verificando se a riqueza e composição de espécies destes liquens são influenciadas pelos fatores bióticos e abióticos, como luminosidade, pH da casca e diâmetro na altura do peito (DAP) do hospedeiro, e altitude. Para a coleta dos liquens, foram demarcados dois transectos de 300 m, um em cada área de estudo. Ao longo destes transectos foram demarcados pontos a cada 10 m, sendo 30 pontos para cada área, perfazendo um total de 60 pontos. Para cada ponto demarcado, foram adotados como critério de escolha do hospedeiro a maior proximidade do ponto e a presença de talos liquênicos na altura de 0,5 m até 1,50 m em relação ao solo no tronco da árvore. Foram analisadas a riqueza e composição de espécies para cada área. Ao todo, foram coletadas 576 amostras, totalizando 96 espécies de microliquens corticícolas. Não houve uma diferença significativa na riqueza entre as duas áreas. Com relação à composição de espécies, as áreas apresentaram diferença, porém com algumas espécies comuns para as duas áreas. Comparando a riqueza de liquens corticícolas com os fatores bióticos e abióticos, apenas o diâmetro à altura do peito (DAP) do hospedeiro selecionado, apresentou-se de forma significativa em relação à riqueza de espécies de liquens corticícolas. Relacionando a composição de espécies e os fatores bióticos e abióticos, tivemos elevação, DAP e fitofisionomias (local), abertura do dossel, e riqueza influenciando a composição. Desta forma, os resultados apresentados neste estudo visam contribuir para o conhecimento ecológico dos fungos liquenizados, assim como se torna subsídio para outras pesquisas que venham a aprimorar e enriquecer o conhecimento ecológico e liquenológico da Caatinga e Brejos de Altitude.
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Da an?lise sist?mica ? Serra de Martins: contribui??o te?rico-metodol?gica aos brejos de altitude

Medeiros, Jacim?ria Fonseca de 16 December 2016 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2017-04-17T22:31:26Z No. of bitstreams: 1 JacimariaFonsecaDeMedeiros_TESE.pdf: 11801148 bytes, checksum: 2824334d0fc3c53fc4e00d7c17f0e0d3 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2017-04-19T21:46:35Z (GMT) No. of bitstreams: 1 JacimariaFonsecaDeMedeiros_TESE.pdf: 11801148 bytes, checksum: 2824334d0fc3c53fc4e00d7c17f0e0d3 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-19T21:46:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JacimariaFonsecaDeMedeiros_TESE.pdf: 11801148 bytes, checksum: 2824334d0fc3c53fc4e00d7c17f0e0d3 (MD5) Previous issue date: 2016-12-16 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / Os sistemas ambientais devem ser entendidos sob a ?tica de um todo complexo formado por partes (rochas, formas de relevo, solo, ?gua e cobertura da terra) e carregados de processos e intera??es entre os elementos, movidos pelos constantes fluxos de mat?ria e energia. Nessa perspectiva, esta pesquisa objetiva analisar a Serra de Martins a partir de uma metodologia sist?mica com vistas ? delimita??o de Unidades Geoambientais. O primeiro cap?tulo aborda uma discuss?o te?rica acerca dos conceitos concebidos ? luz da an?lise sist?mica, destacando-se a evolu??o te?rico-metodol?gica da Teoria Geossist?mica. Al?m disso, foi tra?ada uma discuss?o acerca dos Brejos de Altitude do Nordeste brasileiro. O segundo cap?tulo objetivou uma caracteriza??o clim?tica da Serra de Martins, buscando diferenciar este maci?o das regi?es do entorno. Para tanto foram utilizados dados clim?ticos (temperatura e precipita??o) de uma s?rie hist?rica de 30 anos para os munic?pios de Ant?nio Martins e Martins, os quais subsidiaram a posteriori, o balan?o h?drico da ?rea. Como resultado, afere-se que a Serra de Martins apresenta particularidades clim?ticas influenciadas pela altitude. O terceiro cap?tulo se pautou na caracteriza??o dos aspectos geol?gicos e geomorfol?gicos da ?rea de estudo, baseando-se em levantamento de dados secund?rios, elabora??o cartogr?fica e trabalhos de campo. Com efeito, destaca-se que a Serra de Martins est? erguida sobre terrenos cristalinos de diversas litologias com a ocorr?ncia de capeamento sedimentar concentrado nas ?reas planas da Chapada. Concluiu-se ainda, que as formas de relevo presentes na ?rea est?o condicionadas ?s diferentes Unidades Litoestratigr?ficas e se classificam em unidades denudacionais e unidades agradacionais. O quarto cap?tulo traz uma caracteriza??o dos solos da ?rea de estudo, a partir de an?lises f?sica e qu?mica de amostras coletadas em 20 pontos. Posteriormente, os dados foram submetidos ? t?cnicas estat?sticas de agrupamento de dados. Assim, a discuss?o dos resultados se estabeleceu numa perspectiva f?sico-qu?mica, e as diferen?as encontradas propiciaram a compartimenta??o pedol?gica da ?rea de estudo em tr?s grupos, Depress?o, Encostas e Chapada. O quinto cap?tulo se pautou na discuss?o de como a Serra de Martins est? ocupada, sendo identificadas na ?rea as seguintes classes de cobertura da terra: Floresta Estacional Semidecidual, Savana-Est?pica Florestada, Savana-Est?pica Arborizada, Agricultura Permanente, Agricultura Tempor?ria, Solo Exposto, ?rea urbana e Corpos D??gua. Os cap?tulos acima mencionados foram de fundamental import?ncia para o desenvolvimento do ?ltimo cap?tulo que intencionou a compartimenta??o geoambiental da ?rea de estudo ancorada na an?lise multivariada de dados. Deste modo, na ?rea de estudo foram identificadas as seguintes Unidades Geoambientais, sendo, f?cie 1: Superf?cies Rebaixadas de Relevo Plano a Suave Ondulado em Embasamento Cristalino com Savana-Est?pica Arborizada sobre Luvissolos, f?cie 2: Superf?cies Rebaixadas de Relevo Movimentado em Embasamento Cristalino com Savana-Est?pica Arborizada sobre Argissolos Vermelho-Amarelo Eutr?fico, f?cie 3: Escarpas Serranas de Relevo Movimentado em Embasamento Cristalino com Savana-Est?pica Floresta sobre Neossolos Lit?licos, f?cie 4: Superf?cies Tabulares com Relevo Plano em Capeamento Sedimentar com Floresta Estacional Semidecidual sobre Latossolos Amarelo Distr?ficos, f?cie 5: Escarpas Serranas com Relevo Suave Ondulado em Embasamento Cristalino com Savana-Est?pica Florestada em Neossolos Lit?licos e f?cie 6: Escarpas Erosivas de Relevo Movimentado em Embasamento Cristalino e Capeamento Sedimentar com Floresta Estacional Semidecidual sobre Latossolos Amarelo Distr?ficos. A partir dos elementos constituintes e intera??es entre estes, foi poss?vel identificar que a f?cie 4, deve ser entendida sob a luz dos Brejos de Altitude, denominada Brejo de Altitude Chapada de Martins. / Environmental systems must be understood as complex formed by its own elements (e.g., rocks, landform, soil, water bodies and land cover) and their processes and interactions, constantly driven by matter and energy flows. Thus, the present investigation used systemic metodologies aiming to identify and delimit the geoenvironmental units present at the Serra de Martins. This investigation is composed of six chapters, where at the first chapter it was established theoretical discussions of concepts designed in the light of systemic analysis, highlighting the theoretical and methodological evolution of the geosystemic theory. Furthermore, this chapter draw a discussion of the Brejo Forest at the Brazilian Northeast region. At the second chapter, it was characterized the climatic traits of the Serra de Martins region aiming to compare and differentiate it from the surrounding regions. For achieving that, it was used the the last 30 years historical series of the temperature and precipitation at the counties of Ant?nio Martins and Martins. These data provide support to a posteriori water balance analysis. As a result, it was established that the Serra de Martins exhibits climatic characteristics influenced by altitude. In the third chapter, it was characterized the geological and geomorphological aspects of the study area, based on a survey of secondary data, cartographic and field works. It allowed the observation that the Serra de Martins is built on crystalline soils of various lithologies with the occurrence of concentrated sediment capping the flat areas of the Chapada. It was further concluded that the landforms present in the area are subject to different lithostratigraphic units and are classified in denudational and agradacionais units. The fourth chapter provides a characterization of the study area soils, which was based on the physical and chemical analysis of samples collected in 20 points. Furthermore, clustering statistical analysis was used in order to provide the soil groups. Thus, the discussion of the results has established the pedological compartmentalization of the study area into three groups: Lownlands area, Slopes and Plateau. In the fifth chapter it was based how is the soil occupation at the Serra de Martins region, were the following land cover classes were identified: Semideciduous Seasonal Forest, Savannah-Est?pica Forested, Savannah-Est?pica Tree, Permanent Agriculture, Temporary Agriculture, Bare Soil, Urban area and water bodies. The above chapters were of fundamental importance to the development of the last chapter where geoenvironmental compartmentalization of the area was attempted and anchored in multivariate data analysis. Thus, in the study area, the following environmental units have been identified: facies 1: recessed surfaces Relief Plan Gentle Undulating in the Crystalline Basement with Savannah-Est?pica Tree on Luvisols; facies 2: Lowered Surface Busy relief in the Crystalline Basement with savannah-Est?pica Tree on Acrisols Red Yellow Eutrophic; facies 3: Escarpment Serranas of Busy relief in the Crystalline Basement with savannah-Est?pica Forest on Leptosols; facies 4: Tabular Surfaces Plan Relief in Basement Sedimentary with semideciduous forest on Ferralsols Yellow Dystrophic; facies 5: Escarpment Serranas with relief Gentle Undulating in the Crystalline Basement with Savannah-Est?pica Forested in Leptosols; facies 6: Escarpment Erosive of Busy relief in the Crystalline Basement and Sedimentary Cover with semideciduous forest on Ferralsols Yellow Dystrophic. Thus, based on the perspective of Brejo Forest and taking in consideration the constituent elements and their interactions, it was possible to identify the facies 4 of the Serra de Martins must be understood and termed as Chapada de Martins Altitude Swamps.
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Diversidade, composição e estrutura de comunidade de morcegos (Mammalia: chiroptera) em habitats de caatinga e brejo de altitude do estado de Sergipe

Rocha, Patrício Adriano da 24 February 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Bats are distributed in all Brazilian biomes. Of the 167 species known to occur in Brazil, more than 70 have been recorded in the Caatinga. Despite this diversity, the few studies available for the Caatinga are concentrated at a small number of sites, leaving considerable gaps in the data. A variety of vegetation types are found in the Caatinga. One of the most striking is the enclaves of humid forest, known as brejos de altitude , found in the semi-arid matrix. The objective of the present study was to define the structure of the chiropteran communities of the Caatinga proper and the local brejo known as Serra da Guia, in the state of Sergipe, and analyze the differences between them. For this, monthly captures (three nights in each habitat) were carried out monthly between October, 2008, and September, 2009. The total sampling effort of 185,790 h.m² resulted in the capture of 157 specimens belonging to 12 species in the caatinga, and 259 individuals from 14 species in the brejo, and a total of 18 species. Two of these species warrant special attention. One is Lichonycteris obscura, which had not been recorded previously in the Caatinga, and the other is Micronycteris sanborni, which is classified by the IUCN as Data Deficient. Eight species were common to both habitats, but differed considerably in terms of abundance. The most abundant species in the caatinga was Glossophaga soricina (n = 54, 34% of the total), whereas in the brejo, it was Carollia perspicillata (n = 95, 36%). While the family Phyllostomidae was the most common in both areas, the subfamily Glossophaginae predominated in the caatinga, whereas Stenodermatinae was most abundant in the brejo. The frugivore guild was by far the most abundant in the brejo (n = 233), where some species appear to concentrate during the dry season, expanding their foraging range into the caatinga during the wet season. By contrast, the nectarivores were the most abundant guild in the caatinga throughout the year, which suggests that sufficient nectar was available to support this guild, even during the dry season. / Os morcegos são amplamente distribuídos em todos os biomas brasileiros. Das 167 espécies conhecidas no Brasil, mais de 70 já foram registradas em áreas de Caatinga. Apesar da grande diversidade, os poucos estudos existentes sobre a quiropterofauna da Caatinga estão concentrados em algumas poucas áreas, gerando assim grandes lacunas de informação. Dentre as várias fitofisionomias existentes na Caatinga, uma das mais peculiares são os enclaves de florestas úmidas inseridas na região semi-árida, conhecidos como brejos de altitude. O presente trabalho teve como objetivo caracterizar a estrutura das comunidades de morcegos em hábitats de caatinga e brejo de altitude da Serra da Guia, no estado de Sergipe, identificando e discutindo as diferenças entre elas. Para tanto, entre outubro de 2008 e setembro de 2009, foram realizadas três noites de coleta mensais em cada um dos ambientes. O esforço de 185.790 h.m² proporcionou a captura de 157 indivíduos de 12 espécies no hábitat de caatinga e 259 indivíduos de 14 espécies no brejo de altitude. Das 18 espécies coletadas no geral, destaca-se o primeiro registro de Lichonycteris obscura para o bioma Caatinga e o registro de Micronycteris sanborni, categorizada na IUCN como deficiente em dados. Oito espécies foram comuns a ambos os hábitats, porem apresentaram diferenças altamente significativas no número de indivíduos capturados. A espécie mais abundante na caatinga foi Glossophaga soricina (n = 54; 34%) e no brejo foi Carollia perspicillata (n = 95; 36%). Apesar de a família Phyllostomidae ter sido a mais representativa em ambas as áreas, a subfamília Glossophaginae foi predominante na caatinga, enquanto Stenodermatinae foi predominante no brejo. Os frugívoros foram a guilda mais abundantes no brejo (n = 233), e algumas espécies parecem ficar concentradas no mesmo durante a época seca, expandindo sua área de forrageio para a caatinga na época chuvosa. Já os nectarívoros foram mais abundantes na caatinga, em ambas as estações, sugerindo que mesmo na época seca, existe recurso suficiente para a manutenção dessa guilda.

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