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Morfoanatomia de três especies de bromeliaceae de restingas do Estado de Santa Catarina, Brasil

Vailati, Morgana Garcia 24 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pos-Graduação em Biologia Vegetal, Florianópolis, 2009. / Made available in DSpace on 2012-10-24T13:13:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 274062.pdf: 4359037 bytes, checksum: ffd9363934d789587409ebee1bd612bb (MD5) / Bromeliaceae é considerada uma das famílias mais representativas nas restingas. A capacidade de ocupar os mais variados substratos, a alta plasticidade ecológica e a capacidade de adaptar-se a diferentes condições ambientais torna possível encontrar representantes da família sob distintas formas de vida. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a morfoanatomia de folhas de espécies de distintas subfamílias de Bromeliaceae - Pitcairnioideae (Dyckia encholirioides var. encholirioides - rupícola e terrícola), Bromelioideae (Aechmea nudicaulis var. cuspidata - rupícola, terrícola e epifítica) e Tillandsioideae (Tillandsia gardneri - epifítica), visando identificar as estratégias usadas para adaptação ao ambiente de restinga. Foram feitas análises in vivo e testes histoquímicos. Amostras foram fixadas em glutaraldeído 2,5%, tampão fosfato de sódio 0,1M, pH 7,2 e desidratadas em série etílica. Para microscopia óptica, foram infiltradas em hidroxietilmetacrilado e coradas com azul de toluidina. Para microscopia eletrônica de varredura, foram embebidas em éter, à -20oC, e secas em temperatura ambiente. Foram mensurados: comprimento, largura e área foliar; suculência; esclerofilia; densidade estomática; comprimento e largura das células-guarda; espessuras da lâmina foliar e das estruturas constituintes. Foi determinado o número mínimo amostral dos dados quantitativos das folhas nas distintas condições e analisados com teste t ou ANOVA, comparados por teste de Tuckey. Dyckia encholirioiodes ocorre como rupícola ou terrícola e Aechmea nudicaulis como rupícola, terrícola ou epifítica. Tillandsia gardneri foi encontrada exclusivamente como epifítica. O posicionamento mais ereto das folhas de D. encholerioides e A. nudicaulis, em relação a T. gardneri, também pode favorecer a redução da irradiação solar e assim minimizar a possibilidade de desidratação. As espécies estudadas apresentam características comuns às descritas para a família, mas que habilitam a presença na restinga, tais como: células epidérmicas com corpos silicosos, presença de tricomas peltados, estômatos restritos à superfície abaxial, esclerênquima e hidrênquima. Em D. encholirioides (Pitcairnioideae) e A. nudicaulis (Bromelioideae) os tricomas peltados se distribuem em fileiras longitudinais, já T. gardneri (Tillandsioideae) não apresenta distinção em faixas com e sem estômatos e tricomas; considerações foram feitas com relação à densidade destas estruturas quando comparadas as três espécies. Dyckia encholerioides não forma tanque na base de suas folhas, como ocorre com A. nudicaulis, nem apresenta tricomas com capacidade de absorção, mas entre as três espécies estudadas é a que apresenta maior percentagem de hidrênquima, considerando a espessura deste tecido em relação à espessura total da folha, estratégia que favorece a adequada reserva de água. Aechmea nudicaulis, que reserva água em tanques basais foliares, é a espécie que perfaz menor proporção deste tecido na lâmina foliar e também a espécie que mostra a menor suculência quanto comparada às outras duas espécies. O grau de esclerofilia é maior em D. encholerioides e A. nudicaulis do que em T. gardneri. As espécies de Bromeliaceae, de modo geral, possuem características xeromórficas, ou seja, exibem estruturas relacionadas à superação de condições de baixo suprimento hídrico e nutricional, alta irradiação solar e salinidade, que estão presentes na restinga.
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Polinização por abelhas em Aechmea caudata lindm., uma bromélia com características ornitófilas, na ilha de Santa Catarina, Sul do Brasil

Kamke, Rafael 24 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-graduação em Biologia Vegetal, Florianópolis, 2009 / Made available in DSpace on 2012-10-24T17:45:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 270548.pdf: 549064 bytes, checksum: 0e2a86c3815736e901f47becea993009 (MD5) / A maioria das espécies de Bromeliaceae é polinizada por beija-flores, mas borboletas e, principalmente, abelhas estão entre os visitantes florais mais freqüentes em algumas bromélias ornitófilas de corola curta. A importância dos visitantes florais para a polinização de Aechmea caudata foi determinada através da freqüência e a eficiência de polinização desses visitantes. Foi determinado também o sistema reprodutivo e a taxa natural de frutificação e produção de sementes, além do registro da fenologia de A. caudata. Os estudos foram desenvolvidos em uma área secundária de Mata Atlântica na Ilha de Santa Catarina. Ao longo de um transecto (1 ha), foram realizadas 62 horas de observações focais entre março de 2008 e março de 2009. Aechmea caudata produziu néctar ao longo de toda a antese (das 05:00 às 20:00 h) e é uma espécie auto-incompatível, portanto, dependente de polinizadores para a formação de sementes. No total, 16 espécies de quatro ordens animais foram registradas nas flores obtendo o néctar e pólen em visitas legítimas. As abelhas (nove espécies) foram as mais diversas e freqüentes, com 91% do total de 647 visitas, enquanto as cinco espécies de borboletas representaram apenas 6,7% das visitas, além de uma única visita de Coereba flaveola (cambacica). Apesar de apresentar características ornitófilas, A. caudata foi visitada pelo beija-flor Thalurania glaucopis apenas ocasionalmente (16 visitas). Essa baixa taxa de visitação pode estar associada a uma pequena população de T. glaucopis na área, cuja demanda energética é suportada por outras fontes alimentares sem a necessidade de competir com as abelhas pelo néctar de A. caudata. Contrariamente ao hipotetizado, os testes de eficiência de polinização demonstraram que as visitas do beija-flor não resultaram em polinização cruzada; apenas as visitas de Bombus morio promoveram a formação de sementes. Estes resultados evidenciam a importância de co-polinizadores para espécies de plantas cujos polinizadores primários estão ausentes ou em densidades populacionais baixas em determinadas áreas e confirmam que sistemas de polinização mista podem ser vantajosos e ocorrer em plantas aparentemente especializadas, como as bromélias.
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Conservação e introdução da bromélia Dyckia distachya Hassler, uma reófita ameaçada de extinção

Zimmermann, Thalita Gabriella January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T03:19:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 295314.pdf: 11770685 bytes, checksum: 86ebdb27459df94f4e66a8459a8609be (MD5) / A bromélia Dyckia distachya Hassler é endêmica da Bacia do Rio Uruguai e seu habitat natural são ambientes rochosos com corredeiras (reófitas). Devido à construção de três usinas hidrelétricas, sete das oito populações conhecidas dessa reófita foram extintas na natureza. Estas populações foram em parte resgatadas e mantidas em coleções ex situ ou destinadas a tentativas de introdução, que tiveram pouco êxito. Atualmente, a única população natural está no Salto Yucumã, na divisa do Brasil com a Argentina. Diante deste contexto, esta espécie apresenta sérios riscos de extinção. Esse trabalho teve como objetivo avaliar a emergência e a sobrevivência de plântulas em ambientes ex situ e inter situ (com condições semelhantes ao habitat natural), testar metodologias para a introdução de plantas jovens e monitorar a sobrevivência, crescimento e reprodução vegetativa desses indivíduos nas áreas de conservação inter situ. Em local ex situ, a emergência das plântulas foi avaliada na água e em vermiculita. Como a espécie é rupícula, foi testado uso de três substratos de fixação (esponja floral, fibra de xaxim e fibra de coco) para avaliar a emergência e a sobrevivência das plântulas provenientes de 4 coleções ex situ. Em ambiente inter situ, a semeadura ocorreu em frestas rochosas com acúmulo de substrato ou com cobertura de musgo, e o recrutamento também foi avaliado ao redor de plantas reprodutivas de D. distachya relocadas anteriormente. Na introdução das plantas jovens foram utilizados dois métodos de plantio: espaçado e adensado. Em ambiente ex situ, a emergência das plântulas foi maior na água (73,1%) em relação à vermiculita (68,6%). Entre os substratos de fixação, as maiores médias de emergência foram na esponja floral (65,0%) e na fibra de xaxim (55,7%). Após um ano, a média de sobrevivência na fibra de coco (82,2%) foi maior que na esponja floral (72,0%). Houve diferença na emergência, sobrevivência e vigor das plântulas entre as quatro coleções ex situ estudadas. Em ambiente inter situ, após 18 meses, obteve-se um recrutamento de 0,04% entre as sementes introduzidas, enquanto nas sementes naturalmente dispersas ao redor da planta-mãe as taxas foram de 0,08%. Após 15 meses da introdução das plantas jovens, o número total de rosetas em relação ao introduzido foi de 74,2% no plantio adensado e 50,7% no espaçado. A sobrevivência e crescimento das plantas nos dois métodos de plantio diferiu de acordo com a área de relocação. No plantio espaçado, a sobrevivência, produção de folhas e de ramets foi maior nos jovens com maior tamanho. Após 21 meses da introdução, a reprodução vegetativa ocorreu em 19,7% dos jovens no plantio espaçado, que emitiram entre um e 14 ramets. Três indivíduos produziram inflorescências quando tinham quatro anos de idade. Constatou-se que um dos principais obstáculos no programa de introdução desta reótifa é o recrutamento via reprodução sexuada. As propriedades emergentes que podem desencadear os limiares no estabelecimento de novos indivíduos via sementes em populações artificiais dessa reófita são complexos, e envolvem o tamanho das frestas, acúmulo de substrato, umidade, luz e competição interespecífica. Sugere-se que os principais fatores que influenciaram a sobrevivência das plantas jovens tenham sido as enxurradas, a idade e tamanho no momento da introdução, o período do ano em que foi realizado o plantio, a competição interespecífica e a herbivoria. Nas futuras tentativas de relocação recomenda-se a introdução de plantas jovens através do plantio adensado e espaçado e da semeadura direta de sementes, como forma de gerar maiores probabilidades de fundar novas populações desta espécie. Recomenda-se uma política de maior controle das reófitas nos ambientes a serem alagados pelas hidrelétricas e que haja um programa de proteção dos locais reófilos em que D. distachya foi introduzida, pois caso ocorra a construção de hidrelétricas nas áreas onde houve as introduções, as perdas para esta espécie podem representar sua extinção na natureza. / Rheophytes are species of plants that occur exclusively beside swift-running streams and rivers that experience frequent and sudden floods. The rheophyte Dyckia distachya Hassler (Bromeliaceae) is endemic of the Uruguay River Basin. Due the construction of three hydroelectrics, seven of the eight known natural populations were locally extinct. Nowadays, the only natural population is at Salto Yucumã, localized in the border between Argentina and Brazil. Within this context, this species presents serious risks of becoming extinct. Thus, this study aimed to evaluate the emergency and survival of the seedlings in ex situ and inter situ (with conditions similar to natural habitat) environments, test methodologies to the introduction of young plants and monitor the survival, growth and vegetative reproduction of these individuals in the inter situ conservation areas. In ex situ locals, the emergence was evaluated in water, vermiculite and in three fixation substrates (floral sponge, tree fern fiber and coconut fiber). In inter situ environment, the sowing of the seeds occurred in rock crevices with accumulation of substrate or covered with moss, and recruitment was also evaluated around reproductive adults. In the introduction of the young plants was used two planting methods: sparse and dense. In ex situ environment, the emergency of the seedlings was higher in the water (73.1%) compared to vermiculite (68.6%). Among the fixation substrates, the highest averages of emergency were floral sponge (65.0%) and tree fern fiber (55.7%). After one year, the average of survival in coconut fiber (82.2%) was higher than in the floral sponge (72.0%). There was difference in the emergency, survival and vigor of the seedlings among the four ex situ collections studied. After 18 months, the recruitment of the seeds artificially dispersed in the nature was of 0.04%, and naturally dispersed around the mother plant was of 0.08%. After 15 months of the introduction of the young plants, the number of rosettes in relation to the introduced was higher in the dense planting (74.2%) than in the sparse (50.7%). The survival and growth of the plants in the two methods of planting differed according to the area of relocation. In the sparse planting, the survival, the production of leaves and ramets were higher in the young plants of larger size. After 21 months of introduction, the vegetative reproduction occurred in 19.7% of the young plants in the sparse planting, that emitted among one and 14 ramets. Three individuals reached the reproductive age when were four years old. It was found that one of the main obstacles in the introduction program of this rheophyte is the recruitment of new individuals via sexual reproduction. The emergent properties that can trigger the thresholds in the establishment of new individuals via seeds in artificial populations of this rheophyte are complex and involve the size of the rock crevices, substrate accumulation, humidity, light and interspecific competition. It is suggested that the main factors that influenced the survival of the young plants were the runoffs, the age and size of the plant, the time of the year in which the introduction was done, the interspecific competition, and the herbivory. In the future attempts of relocation of this rheophyte, the introduction of young plants through dense and sparse planting and direct sowing of seeds is recommended, as a way of creating more probabilities to found new populations of this species. A long term monitoring is necessary to follow the process of ormation of these new populations in the areas of inter situ conservation, quantifying the recruitment, in time and space. It is also suggested the inclusion of rheophytes species in the studies of the environmental impact, as a way to conserve this vegetation that is susceptible to habitat loss due the construction of hydroelectrics.
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Colonização de bromélias epifíticas em tres estádios sucessionais florestais na Unidade de Conservação Ambiental Desterro, Ilha de Santa Catarina

Tiepo, Erasmo Nei January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal / Made available in DSpace on 2013-07-15T23:00:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 224537.pdf: 1039580 bytes, checksum: a3dc226f0670e2d78f4b3a7a44e4d7a4 (MD5)
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Diversidade e distribuição espacial de bromélias epifíticas em diferentes estádios sucessionais da Floresta Ombrófila Densa - Ilha de Santa Catarina

Bonnet, Annete January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. / Made available in DSpace on 2012-10-18T11:56:29Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T21:23:06Z : No. of bitstreams: 1 175738.pdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Foram amostradas bromélias epifíticas em quatro estádios sucessionais da Floresta Ombrófila Densa. Elas foram diferenciadas em plântulas e espécies identificáveis, e o critério de registro foi presença/ausência em intervalos de 2 metros de altura de 60 forófitos por estádio sucessional. Foram determinadas 14 espécies de bromélias epifíticas, sendo 5 no estádios de arvoretas, 8 no arbóreo pioneiro e 11 na floresta secundária. Houve um aumento do número de indivíduos e de espécies de forófitos colonizados por plântulas nos sucessivos estádios sucessionais, sugerindo um aumento na disponibilidade de diásporos e diminuição da mortalidade de plântulas com aumento de umidade. Nos estádios arbóreo pioneiro e de floresta secundária houve correlação significativa na distribuição vertical de 4 espécies de bromélias.
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Biologia reprodutiva de Bromelia Antiacantha Bertol (bromeliaceae) em uma população natural sob cobertura de floresta ombrófila mista

Santos, Daisy da Silva January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Pós-graduação em Recursos Genéticos Vegetais / Made available in DSpace on 2012-10-19T05:04:59Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Neste trabalho, foram estudados aspectos da biologia reprodutiva de Bromelia antiacantha.O mesmo foi desenvolvido no final de janeiro de 2000 e entre dezembro e janeiro de 2001 na Floresta Nacional de Três Barras/IBAMA SC. Foram feitas observações sobre e as características morfológicas, horário, seqüência e duração da antese e número de flores por inflorescência. A quantificação do volume e concentração do néctar e a receptividade do estigma também foram avaliados. Além disso, foram realizados experimentos controlados para a caracterização do sistema reprodutivo da espécie e feitas observações do comportamento e a identificação dos visitantes às flores de Bromelia antiacantha; que foram feitas diretamente no campo e complementadas por fotografias. Também realizou-se experimento para avaliar o comportamento germinativo das sementes da espécie. As várias características morfológicas, somadas aos recursos florais disponibilizados pela Bromelia antiacantha, caracterizam-na como uma espécie alógama e ornitófila. O comportamento germinativo das sementes da Bromelia antiacantha mostrou-se ajustado para dois diferentes modelos e demonstra a existência de uma estratégia adaptativa que possibilita a entrada contínua e gradual das plântulas. Os dados apresentados neste trabalho, além de serem dados inéditos, constitui-se numa contribuição para o embasamento de estratégias de manejo da espécie
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Polinização, fenologia e distribuição espacial de Bromeliaceae numa comunidade de Mata Atlantica, litoral sul de São Paulo

Fischer, Erich A 19 July 2018 (has links)
Orientador: Marlies Sazima / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-19T01:46:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fischer_ErichA_M.pdf: 5061599 bytes, checksum: a0e4a7b34876745e3f17f58e670a5a38 (MD5) Previous issue date: 1994 / Resumo: A biologia da polinização, a fenologia de floração e de frutificação, o modo de dispersão e a distribuição espacial de Bromeliaceae foram estudadas em quatro habitats na região estuarina do Rio Verde, vegetação de Floresta Atlântica, Sudeste do Brasil. Dezessete espécies de Bromeliaceae são polinizadas por beija-flores, duas são polinizadas por morcegos e uma é polinizada por abelhas. A maior parte das espécies floresce durante a estação úmida (setembro a marco), quando as florações são mais curtas que na estação seca (abril a agosto) e poucas espécies florescem. O beija-flor Ramphodon naevlus é o único vetor de pólen que visita flores de Bromeliaceae ao longo do ano todo, sendo o principal "recurso polinizador" para a comunidade estudada de bromélias. Este beija-flor possui bico longo (35 mm), o que permite exploração de flores de corola longa (>30 mm). Os beija-flores de bico curto (17 a 21 mm), Thaluranla glaucopis, Melanotrochilus fuscus e Hylocharis cyanus, visitam apenas flores de corola curta (<30 mm). A concentração média de açúcares no néctar é positivamente correlacionada (P<0,00l) com o comprimento da corola. Flores de bromélias polinizadas por beija-flores depositam cargas de pólen em diferentes partes do corpo dos vetores: bico, garganta e topo da cabeça. As Bromeliaceae que utilizam um mesmo polinizador e cujo pólen é depositado no mesmo local do corpo dos beija-flores florescem seqüencialmente. Por outro lado, as espécies ornitófilas que depositam pólen em diferentes locais do corpo dos vetores apresentam ampla sobreposição no período de floração. Apenas três espécies de bromélias que florescem na estação seca utilizam semelhantes espécies de polinizadores e depositam cargas de pólen sobre o bico. Esses resultados indicam, portanto, partilha espacial e temporal do recurso polinizador entre as Bromeliaceae. Além disso, o beija-flor de bico longo R. naevius parece usar principalmente flores de bromélias como fontes de recurso alimentar na Floresta Atlântica. O maior número de indivíduos de bromélias foi encontrada na Floresta Ripária (FR) seguida, em ordem decrescente, por Restinga (RE), Costão Rochoso (CR) e Floresta Densa (FD). As espécies de Bromelioideae dispersas por aves ocupam locais expostos a maiores alturas no dossel na FR e na FD que espécies da mesma subfamília dispersas por mamíferos. Espécies terrestres apresentam combinações semelhantes de exigência de luz e tipo de dispersores, ocorrendo na RE e no CR apenas em áreas abertas. Espécies de Bromelioideae dispersas por vetores semelhantes, que ocorrem num mesmo habitat, frutificam seqüencialmente. As espécies de Tillandsioideae são dispersas pelo vento e são esciófilas ou heliófilas; esse grupo dispersa sementes durante a estação seca. O tipo de dispersor parece estar relacionado à distribuição espacial das espécies de Bromeliaceae no estuário do Rio Verde / Abstract: The pollination biology, flowering and fruiting phenology, dispersal mode, and spatial distribution of bromeliad species was studied in four habitats at the Rio Verde estuary in the Atlantic rainforest in SE Brazil. Seventeen bromeliad species are pollinated by humming birds, two are bat-pollinated, and one is pollinated by bumblebees. Most bromeliad species fIower during the wet season (September to March), when blooming periods are shorter than during the dry season (April to August) when few species are in fIower. The hermit hummingbird Ramphodon naevius is the only pollen vector that visited flowers of Bromeliaceae throughout the year, being the main pollinator resource to the studied bromeliad community. This hummingbird features a long bill (35 mm), which allow its expIotation of long-corolla fIowers (>30 mm). The short-billed (17-21 mm) hummingbirds Thalurania glaucopis, Melanotrochilus fuscus and Hylocharis cyanus visit only short-corolla fIowers(<30 mm). The average sugar concentration in nectar is positively correlated (P<0,00l) with corolla length. Hummingbird-pollinated bromeliad fIowers place pollen Ioads on different parts of the vector¿s body: bill, throat, and crown. The Bromeliaceae species using the same pollinator species and whose pollen is placed on the same part of the hummingbird's body bloom sequentially. On the other hand, ornithophilous species which place pollen loads in different parts of the pollinator's body present wide overlap in their flowering seasons. Only three bromeliad species flowering during the dry season use the same pollinator species and all three place pollen on their bills. Therefore, these data indicate spatial and temporal partitioning of the pollinator resource among the Bromeliaceae. In addition, the long-billed hermit R. naevius appear to use mainly bromeliad flowers as food sources in the Atlantic rainforest. The highest number of bromeliad individuals was recorded in the Riparian Forest (FR) habitat followed, in decreasing order, by the Restinga Scrub (RE), Rocky Shore (CR), and Dense Canopy Forest (FD) habitats. Bird-dispersed Bromelioideae occupy exposed microsites at higher elevations in the canopy in FR and FD than their relatives dispersed by mammals. Terrestrial species exhibit similar combinations of light requirements and seed vectors, and occur only in open sites in RE and CR. The Bromelioideae species dispersed by similar vectors in same habitats fruit sequentially along the year. Species of Tillandsioideae are wind-dispersed and occur in either shade or light conditions; the entire group releases seeds during the dry season. The kind of seed vector seems to be related to spatial distribution of Bromeliaceae species at the Rio Verde estuary / Mestrado / Mestre em Ecologia
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Ecologia de bromélias, com ênfase em Vriesea incurvata GAUD. (Bromeliaceae), em áreas com vegetação primária e secundária da floresta tropical atlântica, no sul do Brasil

Matos, Josy Zarur de January 2000 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. / Made available in DSpace on 2012-10-17T22:00:51Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Estudo comparativo da ecologia de Vriesea incurvata (Gaud.) (BROMELIACEAE) em áreas com vegetação primária e secundária da Floresta Tropical Atlântica. Realizou-se levantamento da diversidade de bromélias na área secundária, além de estudo dos padrões de distribuição e biologia reprodutiva de V. incurvata. Registrou-se 267 indivíduos de bromélias, pertencentes a 19 espécies, na área secundária, afixados sobre 33 espécies de forófitos. Houve diminuição do número de indivíduos e distribuição em alturas inferiores na área secundária. A fenologia da floração é diferenciada nas duas áreas. O sistema reprodutivo dessa bromélia evidencia a presença de autocompatibilidade e autogamia. A predação por vertebrados e invertebrados é intensa. Observa-se alterações na ecologia da comunidade de bromélias na área de vegetação secundária, quando comparada com a área de vegetação primária.
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Culturas nodulares e micropropagação de bromélias nativas da Mata Atlântica (Billbergia zebrina e Vriesea reitzii): bases para a conservação e propagação massal

Dal Vesco, Lirio Luiz January 2010 (has links)
Tese (Doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciencias Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T08:23:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 279462.pdf: 1524764 bytes, checksum: 6aeeb1f55ba566debda7335ec88f37c1 (MD5) / As bromélias representam um grupo taxonômico importante sob os prismas ecológico e econômico, ocorrendo majoritariamente no bioma Mata Atlântica, o qual se encontra entre os mais ameaçados do planeta. Assim, o desenvolvimento das tecnologias que utilizam sistemas regenerativos de alta eficiência de cultivo ou de conservação de germoplasma vegetal apresenta alto potencial de aplicação. No presente trabalho o sistema de micropropagação baseado na indução e desenvolvimento de culturas nodulares (CNs) foi estudado e caracterizado a partir de segmentos nodais extraídos de brotos estiolados em Billbergia zebrina, e a partir de sementes e de bases foliares em Vriesea reitzi. Foi também testada a suplementação ao meio de cultura MSB de diferentes tipos, concentrações, balanços de fitorreguladores e submetidos a diferentes condições de cultivo, durante a indução, regeneração e alongamento de microbrotos. Em B. zebrina, segmentos nodais, extraídos de brotos estiolados foram cultivados em meios de cultura MS liquido, suplementados com diferentes concentrações de TDZ, ANA e BAP. CNs e folhas de brotações foram empregadas para análises moleculares por meio de marcadores AFLP. O uso do meio de cultura MS com diferentes concentrações de TDZ resultou em CNs com diferentes morfologias e potenciais regenerativos. CNs induzidas com TDZ (0,01 µM) e subcultivadas em meio de cultura MSB isento de fitorreguladores apresentam alta freqüência regenerativa. CNs originadas em meio com TDZ, (0,1 µM) quando foram subcultivadas em MSB com ANA (2 µM) e 2-iP (4 µM) resultaram em maior número médio de brotos adventícios por grama de CN inoculada. Brotos alongados (>3 cm) foram aclimatizados com sucesso em ambiente in vivo e mudas transplantadas para vasos apresentaram padrão normal da espécie. Análises histológicas e em MEV revelaram que a indução de CNs ocorreu a partir da região da gema do segmento nodal e confirmaram características morfogenéticas intermediárias entre organogênese e embriogênese somática, típico de CNs. A análise molecular com base na técnica de AFLP revelou 88% de similaridade dos regenerantes em relação à planta mãe, sugerindo a ocorrência de alta diversidade. Esta diversidade pode ter aplicação em programas de melhoramento genético ou como ferramenta eficaz em programas de conservação desta espécie. Em V. reitzii foram estudados os fatores determinantes do controle da morfogênese in vitro das CNs. Os fitorreguladores suplementados ao meio MSB inibiram a germinação das sementes e promoveram a indução de CNs após duas semanas em cultivo. CNs induzidas em meio suplementado com ANA (4 µM) e subcultivadas em meio MSB com ANA e 2-iP (2 µM cada) apresentaram textura granular e alta taxa de proliferação. O cultivo destas CNs em meio MSB suplementado com AIA (4 ?M) resultou em alto número médio de microbrotos (1.468 brotos/g de CNs). A partir do modelo de regressão foi possível inferir que o número máximo de brotos alongados (66,3 brotos/g) pode ser obtido com o subcultivo dos microbrotos em meio MSB suplementado com AIA (2 µM) e AG3 (10 ?M). Em explantes foliares, em todos os meios de cultura testados observou-se a indução de CNs a partir da região basal. Estas CNs responderam de forma diferencial aos tratamentos em termos de características morfogenéticas e potencial regenerativo. CNs mantidas na presença de luz resultaram em maior produção de massa fresca e de microbrotos em comparação com aquelas mantidas na ausência de luz. CNs subcultivadas em meio MSB líquido e suplementado com ANA (4 µM) e 2-iP (2 µM) revelaram elevada eficiência regenerativa. A maior eficiência regenerativa e proliferação de microbrotos foram obtidas com o uso do meio MSB suplementado com ANA e 2-iP (2 µM cada). O subcultivo em meio MSB suplementado com AG3 (10 µM) promoveu um maior alongamento de brotos e de forma sincronizada. A utilização destes meios de cultura resultou em uma eficiência regenerativa de 12,4 g/g de CN inoculada. Estima-se, a partir disto, uma regeneração de mais de 5.300 novos microbrotos e na fase de alongamento, uma taxa efetiva de 75% destes microbrotos podem ser convertidos em brotos completos a cada 10 semanas de cultivo. As análises estruturais das CNs revelaram que os processos de indução da morfogênese e da regeneração de microbrotos ocorrem a partir da proliferação de grupos de células meristemáticas e que desenvolvem a formação de múltiplos meristemas caulinares. Estas estruturas regenerativas sustentam a classificação de CNs organogênicas. Brotos maiores do que 3,0 cm resultaram em mais de 95% de sobrevivência ex vitro. Os resultados obtidos com as CNs de V. reizii se configuram, com base em estudos morfohistológicos, em uma rota regenerativa in vitro intermediária entre a organogênese e a embriogênese somática. Esta rota apresenta elevado potencial regenerativo para a propagação em larga escala de bromélias ornamentais e/ou ameaçadas de extinção, como são o caso de V. reitzii e B. zebrina.
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Biologia reprodutiva e diversidade genética de Dyckia distachya Hassler (Bromeliaceae) como subsídio para conservação e reintrodução de populações extintas na natureza

Wiesbauer, Manuela Boleman 24 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais, Florianópolis, 2008 / Made available in DSpace on 2012-10-24T02:12:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 274349.pdf: 6531095 bytes, checksum: 04a27b54c0f42f3e252e44027b68ed89 (MD5) / Dyckia distachya Hassler é uma bromélia exclusiva de ambientes reofíticos, como ilhas ou margens rochosas de corredeiras, ao longo do Rio Uruguai, fronteira entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Dentre as nove populações naturais conhecidas no Brasil, oito foram extintas localmente devido à construção das hidrelétricas de Itá, Machadinho e Barra Grande, em 2000, 2003 e 2005, respectivamente. Anteriormente ao enchimento das barragens, amostras das populações naturais foram resgatadas gerando diversas coleções e foram feitas algumas relocações experimentais. A partir do fato consumado, com a demanda de estabelecer uma estratégia de conservação para a espécie, foram realizados estudos de biologia reprodutiva e diversidade genética nas coleções das populações extintas na natureza. Os estudos de biologia reprodutiva indicaram que a espécie é auto-incompatível, possui floração anual desde setembro a janeiro; possui floração do tipo disponibilidade regular; sua morfologia floral é generalista, sendo polinizada por diversas guildas, incluindo beija-flores, abelhas e borboletas; e a polinização foi efetiva na maior parte dos locais de conservação, havendo a produção de sementes viáveis. Os indivíduos provenientes de Itá, Machadinho e Barra Grande apresentaram variações na morfologia floral, possuindo flores mais campanuladas e de coloração amarelada para Itá, flores tubulosas e avermelhadas para Barra Grande e flores de morfologia intermediária em Machadinho. A guilda de polinizadores também foi variável entre os diferentes locais de conservação e morfologias florais. Os estudos de diversidade genética indicaram que as coleções provenientes de Itá sofreram as maiores derivas genéticas, refletindo efeitos do processo histórico, em que o conhecimento técnico e as exigências de coleta foram crescentes à medida que foram sendo construídas as novas hidrelétricas. As plantas da região de Itá apresentaram as maiores divergências genéticas com relação à Machadinho e Barra Grande, que coincidiram com os dados de biologia floral. De acordo com os resultados obtidos, concluiu-se que as coleções de cada região (Itá, Machadinho e Barra Grande) não devem ser misturadas, devido à grande diferenciação natural entre elas, que poderia gerar efeitos negativos de exogâmia. As coleções de Itá e Encanadinhos (de Barra Grande) devem ser enriquecidas com coleções dos mesmos locais, visando diminuir a endogamia e aumentar a diversidade nas coleções. / Dyckia distachya Hassler is a bromeliad exclusive from rheophytic environments such as islands or rocky shores of rapids along the Uruguay River, the boundary between Santa Catarina and Rio Grande do Sul. Among the nine known natural populations in Brazil, eight were locally extinct due to the construction of the hydroelectrics of Itá, Machadinho and Barra Grande in 2000, 2003 and 2005, respectively. Prior to the filling of dams, samples of natural populations were rescued generating several collections that were used to make some experimental relocations. From the "fait accompli", with the demand to establish a conservation strategy for the species, studies were performed about reproductive biology and genetic diversity in collections of populations that were extinct in the wild. Studies of reproductive biology indicated that the species is self-incompatible, has annual flowering from September to January, has flowering type of regular availability, its floral morphology is general, pollinated by several guilds, including hummingbirds, bees and butterflies, and pollination was effective in most places of conservation with the production of viable seeds. Individuals from Ita, Machadinho and Barra Grande showed variations in floral morphology, having more campanulate and yellowish flowers at Itá, tubular and red flowers at Barra Grande and intermediate flower morphology in Machadinho. The guild of pollinators also varied between the different conservation sites and floral morphologies. The genetic diversity studies indicated that the collections from Itá suffered the greatest genetic drift, reflecting effects of the historical process in which technical knowledge and gathering requirements were increasing as the new plants were being built. The plants in the region of Itá showed the largest genetic differences in relation to Machadinho and Barra Grande, which coincided with the floral biology data. According to the results, it was concluded that the collections of each region (Itá, Machadinho and Barra Grande) should not be mixed because of the large natural differentiation between them, which could generate negative effects of exogamy. Collections from Itá and Encanadinhos (Barra Grande) should be enriched with collections of the same locations in order to reduce inbreeding and increase diversity in the collections.

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