Made available in DSpace on 2014-06-12T17:21:57Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5509_1.pdf: 799415 bytes, checksum: d8ac8c327dca201339a55c576140a027 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / O diálogo é um instrumento de comunicação que necessita de maiores investigações educacionais, uma vez que interfere na relação educador-educando e na própria maneira de se conceber a educação. Paulo Freire e Martin Buber consideram o diálogo como base do pensamento tanto filosófico quanto pedagógico. O diálogo apresenta-se como ponto de contato entre estes dois autores, que o abordam de maneira central em suas teorias, na perspectiva educacional. Este estudo buscou compreender o desenvolvimento do conceito de diálogo , do ponto de vista filosófico e educacional, contido nas principais obras e momentos de vida de Paulo Freire e Martin Buber, no propósito de desenvolver um estudo comparativo entre eles, levando em consideração os aspectos de permanência e mudanças, de forma a sintetizar suas contribuições à teoria educacional. Por ser um trabalho de caráter exclusivamente teórico, os procedimentos metodológicos limitam-se à busca bibliográfica em bibliotecas, centros de documentação e pela internet, leitura, fichamento e discussões de textos previamente selecionados, o que caracteriza de fato uma pesquisa bibliográfica. Do ponto de vista teórico, o procedimento metodológico utilizado foi o método hermenêutico de interpretação textual, mais especificamente a interpretação do conceito de diálogo de cada um dos autores referidos. O resultado demonstra que, em Freire, existem duas fases no seu pensamento dialógico. A primeira refere-se às idéias iniciais de fundamentação teórica para o conceito de diálogo, e a segunda fase apresenta o desenvolvimento deste conceito inicial e inclui as novas facetas e mudanças na conceituação do diálogo. O diálogo no início dá suporte a uma revolução política, econômica e social e se torna em seguida instrumento central de instalação de uma sociedade radicalmente democrática. Em Buber não há divisão de fases. O seu entendimento sobre o diálogo permanece em toda sua obra, sem maiores mudanças; há, porém, diferentes formas de conceituar o diálogo, no que se refere à terminologia. Enquanto em Freire o diálogo é o caminho para a libertação e humanização, em Buber o próprio diálogo já é a realização do homem, sem nenhuma intenção político-social antecipada. Enquanto em Freire o diálogo na educação é direcionado aos assuntos sócio-culturais necessários a uma mudança, na visão de Buber o diálogo exige mutualidade total, que dessa forma não caracteriza a relação educacional. A tarefa educacional em Buber é favorecer as condições necessárias, no educando, para entrar numa vida dialógica. Concluímos que, como estes dois autores desenvolvem teorias educacionais e propostas pedagógicas únicas e consoante suas respectivas formações e vivências, assim também constroem conceitos distintos para o diálogo. O diálogo, em cada uma das teorias, tem significado distinto, intrinsecamente relacionado com os princípios pedagógicos que o norteiam. Confirma-se, com isso, o diálogo, como um elemento constitutivo de uma teoria pedagógica

Orientador: Antonio Fernando da Conceição Passos / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Artes / Made available in DSpace on 2018-08-01T12:05:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Yakhni_Sarah_M.pdf: 2515261 bytes, checksum: 0a3bb5e5a8abf3ba66394690365e5cf0 (MD5) Previous issue date: 2001 / Resumo: Nosso trabalho situa-se dentro do contexto dos documentários que se constituem através do encontro entre o realizador e o sujeito do filme. Partimos do pressuposto de que a qualidade da presença do realizador é fundamental para a relação que acontece durante as filmagens no sentido de trazer para o plano da representação elementos marcantes da obra como um todo. O objetivo do nosso trabalho é investigar a relação que se estabelece entre o realizador cinematográfico e o outro que se constitui no tema do filme documentário. A nossa preocupação é investigar as condições para que esse encontro aconteça de maneira autêntica e reveladora e perceber a sua contribuição na realização dessa representação artística que é o documentário / Rèsumé: Notre oeuvre se situe dans le contexte des documentaires qui se composent à travers Ia rencontre entre le realisateur et le sujet du film. Nous partons du presuposé que Ia qualité de Ia présence du réalisateur est fondamentale pour le rapport qui se passe durant les filmages dans le sense d'apporter au plan de Ia représentacion des éléments marquants de I'oeuvre dans sa totalité. L'objectif de notre travail est d'investiguer le rapport qui s'établit entre lê realisateur cinématographique et le sujet du film qui consistue le thème du documentaire. Notre préocupation est dans le sense d'investiguer les conditions pour que cette rencontre se fasse de manière authentique et révélatrice et de percevoir as contribuition à Ia réalisationde cette présentation artistique qu'est ce documentaire / Mestrado / Mestre em Multimeios

Submitted by Paula Quirino (paula.quirino@ufpe.br) on 2015-03-05T18:10:05Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO Willamis Aprígio de Araújo.pdf: 1177333 bytes, checksum: 69bd8de1c7d89b1ec2b88f3ee21b539b (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-05T18:10:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO Willamis Aprígio de Araújo.pdf: 1177333 bytes, checksum: 69bd8de1c7d89b1ec2b88f3ee21b539b (MD5) Previous issue date: 2014 / “Ética e alteridade: uma leitura a partir da filosofia de Martin Buber e suas implicações para a compreensão do outro” é uma leitura filosófica das contribuições buberianas que se apresenta como uma reflexão conceitual, e ao mesmo tempo prática, na medida em que se propõe como um diálogo acerca da possibilidade de se pensar a relação ética na contemporaneidade. Assumindo uma metodologia hermenêutica do conjunto da obra do autor, este estudo busca investiga sobre como o outro concorre, na filosofia de Martin Buber, para a realização de uma ética contemporânea. O diálogo (princípio ontológico) assume, nesse itinerário, a centralidade de nossas investigações, este, no conjunto da obra de Buber, é marcado pela forma de relação de Ser a Ser. A vida dialógica é compreendida por Buber como um vínculo que expressa o mútuo envolvimento entre os seres. O ser capaz de entrar em relação por meio do responsabilizar-se com a palavra endereçada assume a postura de falar verdadeiramente de si. A atitude de que expressa a aparência de si é considerada como monológica, e por não favorecer a presença, ela não alcança o outro em sua alteridade. A verdadeira palavra requer ser abraçada na busca de um agir ético. A palavra possibilitadora do diálogo é endereçada pelo outro em sua totalidade. O humano, como ser de relação, é reconhecido em sua forma essencial no encontro com o outro, com o qual experimenta a reciprocidade, atitude fundamental à vida do diálogo. O homem que recebe a palavra deve responsabilizar-se em respondê-la. A resposta, necessariamente, acontece do lugar onde se estar numa atitude de não se preocupar consigo, mas de completo engajamento com os clamores do mundo que evocam a cada um de nós em particular e, de uma forma singular, a vida verdadeira, o encontro existencial. O ser capaz de responder às exigências do cotidiano em consonância com seu princípio ontológico é identificado como homem religioso. Religioso, em Buber, conota a disposição do homem em responder ao apelo do espírito. O diálogo com as filosofias de Kant, Nietzsche, Heidegger, Hegel e Sartre aponta para a incapacidade de reconhecer Deus, na sua íntima relação com o homem e com o mundo, como Aquele que mantemos verdadeiras relações por meio do outro. A relação com o outro, nesses termos, entrecruzam-se no Tu Eterno ao mesmo tempo em que se apresentam como estatuto ético. Portanto, concluímos em nosso estudo que as vivências travadas no cotidiano, em sua grande maioria, não expressam uma postura ética na medida em que os indivíduos não mais se preocupam com as ações que os possibilitem seu retorno ao âmago natural, isto é, a vida da relação. A crítica de Buber à sociedade hodierna aponta para a reflexão/ação de um resgate no tocante ao tecer ético do nosso existir em conformidade com o reconhecimento da alteridade. Ele responde às necessidades do seu tempo de forma positiva, propondo uma ética do inter-humano, contraponde-se a princípios universalistas que se interpõem à resposta singular de cada um. A alteridade é reconhecida pelo filósofo a partir da vida da relação com três diferentes seres: com a natureza, com os seres espirituais e com o próprio homem. O Reconhecimento das esferas que permeiam a relação com o outro buberiano foi imprescindível no conjunto de nossa pesquisa. Tais implicações, sobretudo, apontam para o que chamamos de o grande problema do inter-humano, a dualidade de ser e parece. No ser, o homem apresenta-se como verdadeiramente é, possibilitando a verdadeira palavra, ao passo que, no parecer, este homem apenas apresenta-se de uma forma fictícia instaurando uma espécie de palavra que não alcança o outro. O outro é reconhecido em nossa investigação conceitual como condição sine qua non para o reconhecimento do Eu como si mesmo, bem como se apresenta como alfa e o ômega que “orientam” o agir ético. Ele nos coloca no caminho do projeto divino na medida em que se oferece como caminho. Responsabilizar-se com o caminho (com o outro) sinaliza a proposta de uma ética buberiana na contemporaneidade.

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Syftet med denna kvalitativa intervjustudie är att vinna kunskap om hur pedagoger i förskolan uppfattar relationsskapande med barn och om det i en tid då förskolans kunskapsuppdrag förstärks i deras beskrivningar finns uttryck för den relationella kvalitet som Martin Buber beskriver som det mellanmänskliga. Bubers dialogfilosofi och hans begrepp Jag och Du, Jag och Det, det sociala och det mellanmänskliga utgör studiens teoretiska ramverk. Det empiriska materialet har inhämtats genom semistrukturerade personliga intervjuer med fyra pedagoger och analyserats med hjälp av kvalitativ innehållsanalys. Resultatet visar att pedagoger uppfattar relationsskapande som grundläggande för att lära känna barnen och för att skapa trygghet och trivsel. I pedagogernas beskrivningar finns uttryck för att relationsskapande med barnen syftar till att barnen ska utvecklas både som människor och som lärande individer. I deras explicita tal om syftet med relationsskapande är dock relationsskapande som förutsättning för lärande det mest framträdande. Vidare visar resultatet att pedagogerna organiserar och planerar för att möta varje barn och kan tolkas skapa förutsättningar för mellanmänskliga möten när de är närvarande med barnen, när de tar barnen på allvar och när de stödjer barnen att vara och bli sig själva. Utifrån empirin kan det mellanmänskliga tolkas framträda som ordlösa ögonblick av samförstånd mellan pedagoger och barn i förskolans vardagliga praktik.

Habilitationsschrift--Freiburg i. B. / Bibliography: p. 380-391.

The thesis presented consists of three main sections: 1. Section A includes comprehensive and detailed critical analyses of Buber's monographs on the Old Testament, "Konigtum Gottes", "Der Gesalbte", "Der Glaube der Propheten", "Abraham der Seher", "Moses", "Recht und Unrecht. Deutung einiger Psalmen"; furthermore the translation of the Hebrew Bible into German is studied, a work Buber had carried out with the aid of Franz Rosenzweig. Buber's statements and interpretation are elaborated and compared with those of recent and contemporary scholars. This investigation brings to light Buber's peculiar and very often individualistic view. He rejects literary criticism which assumes written sources such as J, E, P in the Pentateuch; correspondingly he tries to trace strands of orally and then literarily transmitted traditions which were ingeniously combined by the Redactor(s). This redactional achievement is regarded by Buber as of great importance and of high quality. Modern research has made evident that Buber frequently perceives the proper relations and facts, more, however, through intuition than through convincing arguments (the details of the ancient traditions being usually far more complicated than Buber thinks them to be). His idea of Yahweh as Melekh of the wandering Israelite tribes e.g. has been proved to be wrong, but the conception of the leading and wayfaring God was expounded by Buber earlier and more clearly than in the studies of other scholars. Peculiar to Buber is the idea of an essential uUity of the Hebrew Bible to which so called "guiding words" ("Leitworte") make reference. In his translation (which shows a masterly command and sympathetic understanding of both Hebrew and German) he makes use of such "guiding words" and of the sensuous basic meaning of the individual verbal roots. The fundamental and predominant principle of Buber's hermeneutics appears in all his books on the Bible. It is the principle of dialogue between God and Man; and it is here that Buber finds the essence both of prophecy and of Israel's faith as a whole. 2. Section B tries to elucidate the theological, philosophical, and biographical background of Buber's hermeneutics. It comes out in his view of myth, saga, and historical reality. There is a clearly rationalistic approach to biblical miracle stories, but besides this an irrational intuition leads him to deeper understanding. Dilthey's influence becomes evident. Buber cannot be understood apart from the role that mysticism and chassidism played in his life; it was, however, the Hebrew Bible which helped him to overcome self-sufficient mysticism and chassidic gnosticism. Knowing about the relation of dialogue between God and Man, Buber can remain neither a pure mystic nor a pure existentialist (in the sense of modern existential philosophy). He is "atypical". His interpretation of the Bible is critical, not orthodox or fundamentalist in its approach, although he cannot deny the Jewish and rabbinical background of his learning. Personal religious experience goes hand in hand with scholarly methods of criticism. The principles of dialogue and existential commitment make him strictly discriminate between prophecy and apocalyptic. God speaks to Man in the present historical situation and claims a personal decision. There is no room for any speculations or taking a peep into an already certain and immutable future. The directness of the eternal revelation at every time and the continuous possibility of dialogue between God and Man are theological conceptions that exclude a particular salvation history ("Heilsgesohichte"). Buber is primarily interested in God's speaking, not in God's acting in oertain historical events. Buber's understanding of divine revelation cannot but regard every religion on earth as a sphere of God's disclosure. In opposition to the religion of the Bible, however, the pagan religions misunderstand God and his disclosure. But even for those living with biblical traditions God Himself may disappear for a time as the sun disappears in eclipse. Yet an eclipse is no extinction, and Buber demonstrates, by reference to Job and Deutero-Isaiah, the relevance of the Old Testament as a source of hope in a dark age. Section C summarizes the conclusions of the thesis and appreciates the work of Buber as an outstanding scholar - a work that is fascinating and stimulating even where we have to reject not a few of its results.

Philosophical tenets have been at the heart of the counseling process since its inception. This study explores the factors present within a graduate-level counseling class that directly teaches these philosophical foundations through an exploration of dialectics and its impact on the medium of conversation. Interviews were conducted with both the professor that created the class as well as its current instructor along with focus groups of both current program students and program alumni. The fundamental aim was to understand the processes at work within the class and their influence on its students. The results suggest that by bringing the students into awareness of their own interpretative process by reading and discussing dense philosophical works that require them to bring something of themselves to the literature, the class fosters within its students an understanding and appreciation for the pervasiveness of the interpretative process within all people, especially those that will one day be their clients. This knowledge also seems to provide the students with a paradigm compatible across all perspectives and theories that will contribute to their counselor education.

Thesis (Ph.D.)--Boston University / The purpose of this dissertation is to determine what takes place on the human side when a man says he has an encounter with God, with special reference to the thought of Martin Buber and of the Hebrew prophet, Jeremiah. The method has been to characterize each man's thought; to pay particular attention to the data lending themselves to psychological description, to the end of analyzing encounter with God in its epistemic, psychological and existential modes. On the basis of these characterizations, each of these men has been compared to the other to determine likenesses and differences; to assay the effect of culture at points of difference; and to summarize the points of likeness which might have abiding value. Findings and conclusions are: 1. Buber and Jeremiah find man's essential nature incomplete apart from relation to God. Fulfilment is possible in what Buber terms an I-Thou relation--a subject-subject relation as opposed to the subject-object relation of knowledge. Subject-subject relation is made possible by a unique category of being, which Buber calls the inborn Thou. This is not to say that man has an original self. A self has to be won. 2. A sense of lack (anxiety), a reaching out, the dual gestalt of man's own being together with objective reference of the Thou, a sense of fulfillment by a Persons over against one, standing in the relation of love--these minimal elements of encounter constitute the fountainhead of religion and ethics, as well as the occasion for man's social being to emerge and to be kept intact. Revelation comes in the form of Presence--presence as power. No verbal message is given. There is a sense of reciprocal relation, of inexpressible confirmation, and of an urge to act out the power of it in the world. 3. Jeremiah conceived man to be created by God and endowed with a drive to fulfillment like the migratory instinct in birds. Man is free to direct this drive toward God and find fulfilment, or to direct it elsewhere with little promise in the face of his precarious existence. 4. For both men, one's religious knowledge and his cultural modes of thought were part of the whole person taken into encounter and could affect the subsequent interpretation of it. Neither believed that encounter was sufficient without the remainder of experience; nor did either conceive the experience of immediacy as resulting from any form of mystical absorption. Jeremiah's tribal consciousness lends itself aptly both to illustrate the limits which culture can impose on revelation and also to reveal how the Presence can transcend the limits. 5. Relation to God is necessary for maintaining the integrity of one's I; otherwise, the world of things assumes the mastery, and persons are cheapened (Buber); or man loses his moral fibre (Jeremiah). 6. Jeremiah negatively illustrates Buber's judgment that verbal messages are not given in revelation. Recently from the Presence, he put his own thoughts into the mouth of God and delivered them as a "Thus saith the Lord." The mistakes he made indicate that alleged verbal messages in revelation do not stand on their own authority. They need further testing. 7. Buber and Jeremiah fonnd that perceptual data of religion gained in concrete life-situations were a reliable foundation upon which to build coherent religious truth. They would agree that this method of gaining religious truth has been a distinctive contribution of the Hebrew-Jewish religion.

Zugl.: Hamburg, Univ., Diss., 2009