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Fatores associados ao câncer de mama em mulheres atendidas em um serviço público de Belo Horizonte, Minas Gerais – Um estudo caso-controle / Factors associated with breast cancer in women attended at a public service of Belo Horizonte, Minas Gerais – A case-control studySediyama, Catarina Maria Nogueira de Oliveira 29 July 2016 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2016-10-13T12:40:31Z
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Previous issue date: 2016-07-29 / O câncer de mama é o principal tipo de câncer que acomete as mulheres brasileiras, com importante morbimortalidade nessa população. Medidas simples como a realização de mamografia podem impactar negativamente a mortalidade por essa doença, uma vez que possibilita o diagnóstico precoce e o tratamento com intuito curativo. A vitamina D possui propriedades anticânceres, e hoje infere-se que o polimorfismo do receptor da vitamina D pode influenciar o risco de câncer de mama na população feminina. A fim de contribuir para o melhor entendimento dos fatores relacionados à doença e a realização de exames para seu diagnóstico, esta tese é composta de quatro artigos. O primeiro artigo de revisão avaliou a relação entre a doença e as vitaminas A, C, D e E, seu consumo ou suplementação, na população feminina. Em seguida são apresentados três artigos originais. No artigo 2 foram apresentados os resultados das análises dos níveis de vitamina D, cálcio, fósforo e paratormônio na população estudada e avaliada a associação entre os fatores de risco relacionados à vida reprodutiva, as características antropométricas e os hábitos de vida das mulheres e a presença de câncer de mama. Foi demonstrado que os níveis de vitamina D estavam associados inversamente ao câncer de mama, enquanto as dosagens de cálcio, fósforo e paratormônio não se mostraram diferentes entre os grupos. Houve associação direta da menopausa e da história familiar de câncer de mama e inversa da prática de atividade física moderada com a doença. No artigo 3 foram avaliados os fatores relacionados à realização do primeiro exame de mamografia antes dos 40 anos. Foi encontrada associação inversa entre a realização do exame precocemente e a procedência rural da paciente, a ausência do uso contraceptivo oral e ser eutrófica. Foi demonstrada ainda associação direta com o maior nível de escolaridade, menopausa e obesidade. O artigo 4 abordou a presença do polimorfismo do receptor da vitamina D, os níveis de IL17 e o nível de vitamina D em mulheres do grupo com câncer de mama comparado com o grupo controle saudável. Não se encontrou associação entre a presença do polimorfismo e o câncer de mama. As pacientes saudáveis apresentaram valores mais elevados de vitamina D e IL17, também sem associação entre esses níveis e a presença do polimorfismo nessa população. Concluiu-se neste estudo que a hipovitaminose D está associada ao câncer de mama na população feminina e que a presença do polimorfismo rs7975232 não está associado ao aumento de risco de câncer de mama e não influenciou os níveis de vitamina D ou IL-17 na população brasileira. / Breast cancer is the main type of cancer that affects the Brazilian women with significant morbidity and mortality in this population. Simple measures such as mammography can negatively impact the mortality from this disease, as it allows early diagnosis and curative treatment. Vitamin D has anti-cancer properties, and nowadays it is inferred that the Vitamin D receptor polymorphism can influence the risk of breast cancer in the female population. In order to contribute to a better understanding of the factors related to the disease and performing tests for diagnosis, this thesis presents four articles. The first review article discussed the relationship between disease and vitamin A, C, D and E, consumption or supplementation in the female population. Then, are presented three originals articles. In Article 2 the results of analysis of vitamin D levels, calcium, phosphorus and parathyroid hormone in the study population were presented, and the association between risk factors related to sex life, anthropometric characteristics and lifestyle habits of women and presence of breast cancer was assessed. It was demonstrated that vitamin D levels were inversely associated with breast cancer, while the dosages of calcium, phosphorus and parathyroid hormone were not different between the groups. There was a direct association between menopause and family history of breast cancer and inverse association of the practice of moderate physical activity with the disease. In Article 3 factors related to perform the first mammogram before age 40 were evaluated. It was found an inverse association between early perform of the examination and the rural origin of the patient, the absence of oral contraceptive use, and to be eutrophic. It was also demonstrated a direct association with higher levels of education, menopause and obesity and early realization of a mammogram. In Article 4 the presence of the vitamin D receptor polymorphism, levels of IL17 and vitamin D in women were evaluated in the group with breast cancer compared to the healthy control group. No association was found between the presence of the polymorphism and breast cancer. Healthy patients had higher levels of vitamin D and IL17, and no association was found between these levels and the presence of the polymorphism in this population. It was concluded in this study that vitamin D deficiency is associated with breast cancer in the female population and the rs7975232 polymorphism presence is not associated with increased risk of breast cancer and did not affect the levels of vitamin D or IL-17 in the Brazilian population.
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Perfil dos ácidos graxos da dieta e do tecido adiposo da mama, polimorfismos e risco de doença benigna e câncer de mama / Profile of fatty acids of diet and adipose tissue of breast, polymorphisms and risk of benign disease and breast cancerConceição, Lisiane Lopes da 30 November 2016 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2016-12-15T17:31:04Z
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Previous issue date: 2016-11-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O câncer de mama (CM) é o segundo câncer mais comum entre as mulheres brasileiras, destacando-se entre os tipos de câncer com altas taxas de mortalidade. O CM é considerado uma doença multifatorial envolvendo fatores biológico- endócrinos, vida reprodutiva, comportamentais, estilo de vida, como a dieta, e os genéticos. O presente trabalho tem como objetivo investigar os hábitos alimentares, o perfil de ácidos graxos do tecido mamário e a ocorrência de polimorfismo de
nucleotídeo único (SNP) entre mulheres com o CM ou doença benigna da mama (DBM). Foi conduzido um estudo caso-controle, mascarado, de base hospitalar, com mulheres diagnosticadas com CM, DBM e controles, atendidas em um hospital público da cidade de Belo Horizonte, MG. Os dados foram coletados com a aplicação de questionário, e as amostras biológicas obtidas das pacientes que foram submetidas a cirurgia da mama por meio da coleta de sangue e biopsia do tecido mamário. Os resultados mostraram que não houve diferença estatística no consumo de ácidos graxos entre os grupos avaliados. A concentração do ácido láurico (P
0,001), acido mirístico (P = 0,036), ácido estearico (P = 0,031) e ácidos graxos saturados totais (AGST) (P=0,048) foram menores no tecido adiposo das mulheres com CM do que nas com DBM, enquanto o ácido palmitoleico (P = 0,022), ácido erúcico (P = 0,002), MUFAs totais) (P = 0.039) e a razão acido oleíco/ácido estearico (P = 0,015) foram maiores naquelas com CM do que nas com DBM. Por sua vez, não houve associação significativa entre o polimorfismo de Prol2Ala do Receptor Ativado por Proliferadores de Peroxissomos gama (PPARy ) (P=0,977), da Metilenotetrahidrofolato Redutase (M T HFR ) C677T (lC=0,956-1,003), da Metionina Sintetase (MT H ) A2756G (lC=0,335-1,028) e os grupos estudados. Quando testados se as combinações de alelos de risco poderiam gerar um efeito cumulativo no câncer de mama, o presente trabalho não encontrou associações significativas (p>0,05). As variáveis apontadas como fatores de risco para a ocorrência de DBM e CM nesta população estavam relacionadas a vida reprodutiva e hormonal da mulher, bem como a composição corporal e de estilo de vida. A participação das variáveis principais deste estudo e o CM e a DBM, continuam dependente de mais estudos na população brasileira, particularmente em relação aos polimorfismos. / Breast cancer (BC) is the second most common cancer among Brazilian women, highlighting among cancers with high mortality rates. BC is considered a multifactorial disease involving biological-endocrine factors, reproductive life,
behavioral, lifestyle, diet, and genetic. The present study aims to investigate the eating habits, the fatty acid profile of the breast tissue and an occurrence of single nucleotide polymorphism (SNP) among women with BC or benign breast disease (BBD). A masked, hospital-based case-control study was conducted with women diagnosed with BC, BBD and controls, attended at a public hospital in the city of Belo Horizonte, MG. The data were collected with the application of a questionnaire, and the biological samples obtained from patients who underwent breast surgery through blood collection and breast tissue biopsy. The results showed that there was no statistical difference in the consumption of fatty acids between the evaluated groups. The concentration of lauric acid (P = 0.001), myristic acid (P = 0.036), stearic acid (P = 0.031) and total saturated fatty acids (SFAs) (P = 0.048) were lower in women with BC than in those with BBD, whereas palmitoleic acid (P = 0.022), erucic acid (P = 0.002), total MUFAs (P = 0.039) and oleic acid / stearic acid ratio (P = 0.015) were higher in those with BC than in BBD. On the other hand, there was no significant association between Pro12Ala polymorphism of the Receptor Activated by Peroxisome Proliferators gamma (PPARγ) (P = 0.977), Methylenetetrahydrofolate Reductase (MTHFR) C677T (CI = 0.956-1.003), Methionine Synthase (MTH) A2756G (CI = 0.335-1.028) and the groups studied. When tested whether
combinations of risk alleles could generate a cumulative effect on breast cancer, our work found no significant associations. The variables identified as risk factors for the occurrence of DBM and CM in this population were related to women's reproductive and hormonal life, as well as body composition and lifestyle. The participation of the main variables of this study and CM and DBM, remain dependent on more studies in
the Brazilian population, particularly in relation to the polymorphisms.
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Risco de câncer utilizado como estratégia de governamentalidade no Programa de Políticas e Ações para Prevenção do Câncer no BrasilLIMA, Adriana Pessoa January 2011 (has links)
LIMA , Adriana Pessoa. Psicologia e Sistema Único da Assistência Social - SUAS: estudo sobre a inserção dos(as) psicólogos(as) nos Centros de Referência da Assistência Social - CRAS's. 2011. 145 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Fortaleza-CE, 2011. / Submitted by moises gomes (celtinha_malvado@hotmail.com) on 2011-11-29T19:54:49Z
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Previous issue date: 2011 / The actions taken by the government in the management of cancer in the world has constituted this disease as a risk by placing all the people on the border between health and disease in order to promote the filiation to certain modes of existence of being healthy. But official discourses aiming populations haven’t always made use of the actual discursive strategy which articulates different social actors in search of health by means of risk device. In this work, we try to understand the conditions that made it possible for the risk discourse to become a global strategy to fight the disease and be inscribed in the practices of biopolitics in contemporary West. Based on the Foucaultian, theoretical and methodological frames, this research aims to analyze the constitution of the discourse of cancer as a risk in order to discuss the historical and cultural and discursive construction and its different uses and effects when organizing, regulating and governing social life. We also aim to understand the relationship between the policy of cancer prevention in Brazil and global health policies, to the extent that the contemporary management of health is linked to a sanitary transnational project that builds a government agenda to be adopted throughout nations. Finally, to contextualize the discourses that promote and sustain cancer as a risk for everyone, we sought to analyzed the Brazilian version of the document released by the WCRF / AICR in 2009 entitled "Policies and Actions for the Prevention of Cancer in Brazil: food, nutrition and physical activity" in order to understand the power procedures that enable the control the lifestyles of the population in terms of strategies and tactics. This study highlights the development of a health agenda that aligns political interests and individual aspirations in terms of health and longevity, so that the discourse of cancer instituted works for the exercise of political power. It is therefore a technology of attention / care for life, with the effect of promoting a hygienic society. / As ações implementadas pelo governo na gestão do câncer vem constituindo esta doença como risco, posicionando todas as pessoas na fronteira entre a saúde e a doença, de forma a estimular a adesão a determinados modos de existência de ser saudável. Mas nem sempre os discursos oficiais dirigidos à população fizeram uso da estratégia discursiva atual, que articula diversos atores sociais na busca da saúde, por meio do dispositivo do risco. Neste trabalho, procuramos compreender as condições que possibilitaram esse discurso se constituir numa estratégia global de combate à doença, passando a ser inscrita nas práticas biopolíticas do Ocidente na contemporaneidade. Com base no referencial teórico-metodológico foucaultiano, essa pesquisa tem o objetivo de analisar a constituição do discurso de câncer como risco, visando discutir as particularidades históricas e culturais dessa construção discursiva e seus diferentes usos e efeitos ao organizar, regular e governar a vida social. Também buscamos entender a relação entre a política de prevenção de câncer no Brasil e as políticas globais de saúde, na medida em que a gestão contemporânea da saúde se articula com um projeto transnacional de ressignificação sanitária que constrói uma agenda governamental a ser adotada pelos países. E por fim, para contextualizar os discursos que promovem e sustentam o câncer como risco, analisamos a versão brasileira do documento lançado pelo WCRF/AICR em 2009 denominado “Políticas e Ações para Prevenção do Câncer no Brasil: alimentação, nutrição e atividade física”, de forma a entender os procedimentos do poder que possibilitam o controle dos estilos de vida da população em termos de estratégias e táticas. Esse estudo nos aponta para a elaboração de uma agenda de saúde que alinha os interesses políticos às aspirações individuais em termos de saúde e longevidade, de forma que o discurso de câncer instituído funciona para o exercício do poder político. Constitui, portanto, uma tecnologia de atenção/cuidado com a vida, tendo o efeito de fomentar uma sociedade higiênica.
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Prevalência de lesões precursoras de câncer de colo uterino e fatores associados em mulheres atendidas em Hospital Universitário, Vitória- ES.Boldrini, Neide Aparecida Tosato 04 April 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-04-04 / Introduction: The squamous cell cervical cancer develops from precancerous lesions well defined which can progress to invasive disease if not earlier diagnosed and treated.
Objectives: To determine the prevalence and factors associated with high-grade lesions and cervical cancer among women treated at University Hospital in Vitoria, ES.
Methods: A cross-section conducted in women 18-59 years who were referred for outpatient cervical pathology in 2011. Women were invited to participate and were interviewed for collecting demographics, epidemiological and clinical data. After the interview, they were submitted to gynecological examination to collect specimens for cervical cytology, Chlamydia trachomatis and HPV Hybrid Capture tests, and HPV DNA detection by PCR and colposcopic examination. The patients with cervical lesions at cytology and colposcopy were confirmed by histopathology. Results: A total of 291 women participated in the study. The median age was 38 years (DIQ: 30 - 48 years), 74 (25.4%) had completed four years of schooling; 178 (61.2%) were married and 83 (28.5%) had monthly family income up to three minimum wages. When considering histopathological results, the prevalence of high-grade lesions/cervical cancer was 18.2% (95% CI: 13.8% -22.6%), being 48 (16.5%) cases of high-grade lesions (CIN II, CIN IIIca in situ) and 5 (1.7%) cases of invasive carcinoma. One hundred and eight women (37.1%) were smokers; 11 (3.8%) reported using illicit drugs;38 (13.1%) reported their first sexual intercourse before age 15;221 (75 9%) had more than one partner in life; 20 (6.9%) had more than one partner in the last 12 months;220 (75.6%) reported not using condoms;90 (30.2%) reported anal sex practice;46 (15.8%) reported previous STD. In the final logistic regression model, age between 30-49 years [OR = 4.4 (95%:1.01-19.04), history of smoking [OR = 2.43 (95% CI 1.14 to 5 , 18)], practice of anal intercourse [OR = 2.35 (95% CI 1.10 to 5.03)] and have a positive hybrid capture test for high risk HPV positive [OR = 11.23 (95% 4 0.79 to 26, 36)] remained independently associated with high-grade lesion/cervical cancer. Conclusions: The results show high prevalence of precursor lesions of cervical cancer and high prevalence of high risk HPV. The most prevalent HPV was HPV 16 followed by HPV 31. Associated risk factors for HSIL/carcinoma were age between 30-49 years, history of smoking, practice of anal sex and have a positive hybrid capture test for high risk HPV positive. The study emphasizes the importance of prevention and care strategies for the control of cervical cancer. / Introdução: O câncer cervical de células escamosas se desenvolve a partir de lesões pré-cancerosas bem definidas, que podem progredir para doença invasiva, se não forem precocemente diagnosticadas e tratadas. Objetivos: Determinar a prevalência e os fatores associados para lesões de alto grau (HSIL) e câncer de colo uterino em mulheres atendidas em Hospital Universitário de Vitória, ES. Métodos: Estudo de corte-transversal conduzido em mulheres de 18 a 59 anos que foram referenciadas para o ambulatório de patologia cervical em 2011. As mulheres foram convidadas a participar do estudo e responderam a uma entrevista contendo dados demográficos, epidemiológicos e clínicos. Após a entrevista foram submetidas ao exame ginecológico para coleta de espécime para citologia cervical, para detecção de HPV e Chlamydia trachomatis por teste de Captura Híbrida, pesquisa de DNA de HPV pela técnica de PCR e exame colposcópico. Os casos que apresentaram lesões cervicais na citologia e colposcopia foram confirmados pelo exame histopatológico. Resultados: um total de 291 mulheres participaram do estudo. A mediana de idade foi de 38 anos (DIQ: 30- 48 anos); 74 (25,4%) tinham até quatro anos de estudo, 178 (61,2%) eram casadas e em 83 (28,5%) a renda familiar era de até três salários mínimos. Quando se considerou o resultado histopatológico, a prevalência de HSIL/câncer cervical foi de 18,2% (IC95%:13,8%-22,6%), sendo 48 (16,5%) casos de lesão de alto grau (NIC II,NIC IIIca in situ) e 5 (1,7%) casos de carcinoma invasor. Cento e oito mulheres (37,1%) eram fumantes, 11 (3,8%) informaram usar drogas ilícitas; 38 (13,1%) tiveram o primeiro coito antes dos 15 anos; 221 (75,9%) tiveram mais de um parceiro na vida; 20 (6,9%) tiveram mais de um parceiro nos últimos 12 meses; 220 (75,6%) relataram não usar preservativos; 90 (30,2%) referiram ter pratica de sexual anal; 46 (15,8%) DST prévia. No modelo final de regressão logística, ter idade entre 30-49 anos [OR=4,4 (IC95%:1,01-19,04); história de tabagismo [OR=2,43 (IC95% 1,14-5,18)]; a prática de coito anal [OR=2,35 (IC95% 1,10-5,03)] e ter teste de captura híbrida para HPV de alto risco positivo [OR=11,23 (IC95% 4,79-26,36)] permaneceram independentemente associados à lesão de alto grau/câncer cervical. Conclusões: Os resultados mostram alta prevalência de lesões precursoras de carcinoma cervical e alta prevalência de HPV de alto risco. O HPV mais prevalente foi o HPV 16, seguido do HPV 31. Os fatores de risco associados à HSIL/carcinoma foram ter idade entre 30 e 49 anos, ser tabagista, relatar prática de coito anal e ter resultado positivo para HPV de alto risco. O estudo enfatiza a importância das estratégias de prevenção e assistência para o controle do câncer cervical.
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