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Isolamento de cepas bacterianas degradadoras de hidrocarbonetos aromáticos /

Ladino Orjuela, Guillermo. January 2016 (has links)
Orientador: Eleni Gomes / Banca: Adalberto Pessoa Junior / Banca: Marcelo Campos / Banca: Janaína Rigonato / Banca: Fernando Alves de Melo / Resumo: Este documento foi organizado em dois capítulos. O Capítulo I é um artigo de revisão intitulado "Metabolic Pathways for Aromatic Compounds Degradation by Bacteria", no qual são descritas as fontes naturais e antrópicas dos hidrocarbonetos aromáticos e suas características químicas. Relacionaram-se os fatores ambientais que afetam a degradação aeróbia e anaeróbia desses compostos por bactérias e os principais compostos intermediários produzidos. É descrita passo a passo a sequência de preparação e desaromatização do anel benzênico e os compostos finais dessa degradação. O artigo foi publicado no volume 237 da série Reviews of Environmental Contamination and Toxicology em janeiro de 2016 (Springer http://dx.doi.org/10.1007/978-3-319-23573-8_5). O Capítulo II contém os resultados da pesquisa desenvolvida. O objetivo geral foi isolar cepas bacterianas de amostras de solo e avaliar o potencial degradador de fenol e outros hidrocarbonetos aromáticos. Foram realizadas coletas de amostras de solo de cinco postos de combustíveis, para a seleção das cepas bacterianas e para análises químicas e granulométricas. Alíquotas das amostras de solo foram transferidas para meio de cultura seletivo contendo querosene como única fonte de carbono. Testes morfológicos e bioquímicos indicaram que as cepas isoladas são Gram negativas, móveis, catalase positivas, produtoras de cápsula e de biossurfactantes. O sequenciamento do gene 16S rRNA mostrou 99 a 100% de similaridade com o gênero Pseudomonas sp. Todas as cepas degradaram o fenol em concentração de 120 mg L-1 em menos de 24 horas. Testes da atividade enzimática mostraram que algumas das cepas expressaram a catecol 1,2-dioxigenase que catalisa a orto-clivagem do anel benzênico e outras expressaram a catecol 2,3 dioxigenase da meta-clivagem do anel aromático. Uma cepa não apresentou atividade para nenhuma... / Abstract: This document is organized in two chapters. The Chapter I is a review paper entitled "Metabolic Pathways for Aromatic Compounds Degradation by Bacteria" in which are described natural and anthropogenic sources of aromatic hydrocarbons and their chemical characteristics. There are listed environmental factors that affect the aerobic and anaerobic degradation by bacteria and the central intermediates yielded. It is described step to step of sequence of preparation and dearomatization of benzene ring and the final metabolites of breakdown. The manuscript was publicated in the volume 237 of Reviews of Environmental Contamination and Toxicology in January of 2016 (Springer http://dx.doi.org/10.1007/978-3- 319-23573-8_5). Chapter II has the results of developed research. The general objective was to isolate bacterial strains from samples of soil and to evaluate the potential of them for breakdown hydrocarbons. Soil samples from five gas stations were collected to isolate the bacterial strains and chemical and granulometric analysis was made. Aliquots of the soil samples were cultured with selective media with kerosene as only carbon and energy sources. Morphological and biochemical tests showed that bacterial strains were Gram negatives, motile, positive catalase, capsule-producers and biosurfactant producers. The sequencing of 16S rRNA gene showed 99 to 100% similarity with Pseudomonas sp genera. All bacterial strains were able to degrade phenol 120 mg L-1 in less than 24 hours. Tests of enzymatic activity showed that some bacteria expressed the catecol 1,2-dioxygenase that catalyze ortoclivage of benzene ring, others showed activity for the catecol 2,3-dioxygenase that catalyze the meta-cleavage of the ring. One strain did not show activity for any of these enzymes and one strain had activity for both. All strains were able to growth with fenantrene, fluoranthene and pyrene / Doutor
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O papel dualístico de retinóides na neurodiferenciação e neurodegeneração catecolaminérgica

Kunzler, Alice January 2017 (has links)
A vitamina A (retinol) exerce papéis fundamentais na regulação de processos celulares, tais como crescimento, divisão e apoptose. Os efeitos do retinol a nível celular são classicamente atribuídos à ativação de receptores nucleares da família dos receptores esteroides, RAR e RXR, ativados por diferentes isômeros do AR, considerado o produto mais biologicamente ativo da metabolização do retinol. Trabalhos recentes vêm identificando que o retinol também exerce funções biológicas por mecanismos independentes da transcrição gênica através da ativação desses receptores, em uma ação não-clássica ou não-genômica da vitamina A. Vários trabalhos propõem um papel antioxidante da vitamina A, embora alguns resultados demonstrem o papel pró-oxidante da mesma. Neste trabalho, nós avaliamos o papel da vitamina A no contexto das doenças neurodegenerativas. O mecanismo de ação do AR no processo de neurodiferenciação, a modulação da expressão de marcadores de neurodegeneração pelo retinol e o potencial papel da vitamina A na prevenção de danos associados à DP em modelo de ratos foram estudados. Observamos que o AR (10μM) induziu a neurodiferenciação de células SH-SY5Y através da produção de espécies reativas e estresse oxidativo. O retinol em concentrações maiores que a fisiológica (7, 10 e 20μM), atuou de maneira pró-oxidante, aumentando a produção de espécies reativas, a citotoxicidade e o conteúdo do receptor para produtos finais de glicação avançada (RAGE) de maneira redoxdependente, bem como o imunoconteúdo de marcadores de doenças neurodegenerativas como α-sinucleína, peptídeo β-amilóide e tau fosforilada indepedentemente de estresse oxidativo. No entanto, em modelo in vivo, o pré-tratamento com vitamina A (3000 IU/kg/dia) protegeu o dano neuronal induzido pela injeção do agente parkinsoniano 6-hidroxidopamina, e também reduziu o processo inflamatório. Estes resultados demonstram que as ações biológicas dos retinóides no sistema catecolaminérgico podem variar grandemente de acordo com o tipo celular, contexto fisiológico/patológico e modo de administração, demonstrando um amplo espectro de ações e mecanismos celulares. / Vitamin A (retinol) exerts fundamental role in cellular processes regulation, such as growing, cell division and apoptosis. Retinoids effects occur through binding to nuclear retinoid receptors, RAR and RXR, activated by different isomers of retinoic acid, considered the most biologically active product of retinol. Recent studies have shown receptors independent binding effects of retinoids, which was named as a non-genomic, or non-classical action mechanisms of vitamin A. In recent years, several studies have been proposing an antioxidant effect to vitamin A, however, series of pro-oxidant results have been shown a redox-state of this molecule. In this study, we evaluated the role of vitamin A in the context of neurodegenerative diseases. The mechanism of action of retinoic acid in the neurodifferentiation process, the modulation of neurodegeneration markers by retinol and the potential role of vitamin A in the prevention of damage associated to Parkinson’s disease were evaluated. We observed that retinoic acid (10μM) induced the neurodifferentiation of SH-SY5Y cells through reactive species production and oxidative stress. Retinol in concentrations above the physiological range (7, 10 and 20μM) was able to generate reactive species, induce cytotoxicity and modulate RAGE through a oxidative stress mechanism. Also, retinol was able to modulate neurodegenerative disease’s markers such as α-synuclein, β- amyloid and phosphorylation of tau. In our in vivo model, vitamin A (3000IU/kg/dia was able to protect neurons from 6-hydroxydopamine induced degenereration, and also reduced the inflammatory process. These results demonstrate that the biological actions of retinoids in the catecholaminergic system may vary according the cell target, physiopathologic context and administration mode, demonstrating a wide spectrum of actions and cellular mechanisms.
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Ação modulatória do glutamato sobre o sistema catecolaminérgico em cultura de células do bulbo de ratos neonatos / Modulatory action of glutamate over the catecholaminergic system in cell culture of the medulla oblongata of newborn rats

Silva, Sergio Marinho da 23 February 2010 (has links)
Encontramos no bulbo diversos núcleos, assim como diversos neurotransmissores, relacionados com a manutenção da pressão arterial. Dentre os núcleos, o núcleo do trato solitário se destaca por ser um dos principais moduladores do sistema nervoso autônomo, sendo o primeiro a receber aferências dos barorreceptores e encaminhá-los para diversos outros núcleos. Dentre estes neurotransmissores, encontramos o glutamato e as catecolaminas, sendo ambos essenciais para a manutenção da pressão arterial. É sabido que a atuação de transmissores em células do sistema nervoso pode levar a alterações em outras vias de neurotransmissão, alterando assim a resposta das células a estímulos. Levando em consideração a importância do glutamato e das catecolaminas na modulação da pressão arterial, e que tanto os receptores glutamatérgicos quanto catecolaminérgicos podem interferir no metabolismo celular e gerar mudanças estruturais nos neurônios, cogitamos que a atuação do sistema glutamatérgico poderia modular o sistema catecolaminérgico. Neste trabalho, avaliamos se o sistema glutamatérgico e catecolaminérgico podem interagir em culturas de células do bulbo de ratos neonatos, a partir de tratamentos das culturas com glutamato ou noradrenalina. Observamos que o tratamento destas culturas com glutamato leva a uma redução nos níveis de proteína e de mRNA da enzima tirosina hidroxilase e do receptor _2 adrenérgico. A modulação do sistema glutamatérgico a partir de tratamentos com noradrenalina não mostrou variações significativas. Concluímos que o sistema glutamatérgico pode modular o sistema catecolaminérgico em células do bulbo de ratos neonatos, e que esta modulação pode ser importante na regulação da pressão arterial pelos núcleos bulbares. / It is found in the medulla oblongata several nuclei, as well as several neurotransmitters, related with the maintenance of the arterial pressure. Among these nuclei, the nucleus of the solitary tract stands aside for being one of the main modulators of the autonomic nervous system, being the first to receive afferences from baroreceptors and to send their stimuli to other nuclei. Among these neurotransmitters, glutamate and the catecholamines are both essentials to the maintenance of the arterial pressure. It is known that the stimulation of brain cells by neurotransmitters can result in changes in other neurotransmitter pathways, changing the cell response to certain stimuli. Taking in consideration the importance of glutamate and the catecholamines in the modulation of the arterial pressure, and that both of them can interfere in the cellular metabolism and create structural changes in neurons, we have speculated that the stimulation of the glutamatergic system could modulate the catecholaminergic system. In this work, it was evaluated if the glutamatergic and catecholaminergic systems could interact in cell cultures of the medulla oblongata of newborn rats, from treatments of the cultures with glutamate or noradrenaline. It was found that the treatment of these cultures with glutamate leads to a reduction in the protein and mRNA levels of the enzyme tyrosine hydroxylase and the receptor _2 adrenergic. The modulation of the glutamatergic system from treatments with noradrenaline did not show significative variation. We concluded that the glutamatergic system can modulate the catecholaminergic system in medulla oblongata cell cultures, and that this modulation can be important in the regulation of the arterial pressure by nuclei present in the medulla oblongata.
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Avaliação do conhecimento dos enfermeiros em relação às catecolaminas de infusão contínua / Evaluation of nurse’s knowledge regarding to catecholamine of continuous infusion

Nishi, Fernanda Ayache 28 May 2007 (has links)
A administração de catecolaminas por via intravenosa é uma prática comum no ambiente hospitalar, principalmente em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), Hemodiálise e Pronto Socorro (PS). Apesar de se tratar de um procedimento que demanda cuidados de enfermagem bastante específicos, este pode ser realizado por qualquer membro da equipe de enfermagem, até mesmo sem supervisão direta de um enfermeiro. Para prestar cuidados de enfermagem adequados aos pacientes que recebem catecolaminas por via intravenosa é necessário que o profissional que realiza o procedimento disponha de conhecimento específico acerca da prática realizada. Em unidades como UTI, PS e Hemodiálise, espera-se que o enfermeiro exerça supervisão direta desses cuidados, já que são unidades em que os pacientes apresentam condições mais críticas e geralmente instáveis. Desta forma, é esperado que o enfermeiro detenha todo o conhecimento necessário para administrar as catecolaminas com segurança, minimizando assim os riscos para o paciente. Estes conhecimentos devem ser aprofundados englobando desde ciências básicas como anatomia e fisiologia, até aspectos mais específicos como a escolha do cateter, recomendações de uso dos materiais disponíveis, conhecimentos farmacológicos direcionados e recomendações e cuidados durante a infusão desse tipo de medicamento. Este estudo avaliou o grau de conhecimento dos enfermeiros do Hospital Universitário (HU) da Universidade de São Paulo (USP) quanto à administração de catecolaminas de infusão contínua por via intravenosa. Foram sujeitos deste estudo somente os enfermeiros que atuam em unidades onde a administração de catecolaminas é prática comum. A pesquisa limitou-se aos enfermeiros que atuam em unidades de cuidados de adultos por considerar que há peculiaridades existentes no cuidado do paciente adulto e pediátrico no que diz respeito à administração de drogas vasoativas e à necessidade de atualização e vivência prática da situação. Assim, através de questionário estruturado, procedeu-se a avaliação do conhecimento dos enfermeiros atuantes nas unidades de Hemodiálise, PS de adultos e UTI de adultos com relação à administração de catecolaminas por via intravenosa. Os dados obtidos com a aplicação dos questionários foram submetidos a análises estatísticas para definir se o conhecimento apresentado pelos enfermeiros avaliados é condizente com o preconizado pela literatura para realização segura de tal procedimento / Catecholamine management through intravenous route is a common practice in the hospital setting, mainly at the Intensive Care Unit (ICU), Hemodialysis and Emergency Room (ER). Although it\'s a procedure that demands very specific nursing care, this can be made by any member of the nursing staff, even without direct supervision of a nurse. For delivering optimal nursing care to patients who receive catecholamine through intravenous route, it\'s necessary the provider who makes the procedure to have specific knowledge on this practice. In settings like ICU, ER and Hemodialysis, the nurse is expected to have direct supervision in these procedures, once they are units where patients present more critical and generally unstable conditions. This way, the nurse is supposed to have all the knowledge necessary to manage catecholamine safely, thus minimizing the risks for the patient. This knowledge must be deepen involving from basic sciences such as anatomy and physiology, to more specific aspects, such as the catheter chosen, recommendations for use of available material, specified pharmacological knowledge and recommendations and care during infusion of this type of medication. This study evaluated the knowledge level of nurses from University Hospital (HU) of University of Sao Paulo (USP) regarding to catecholamine management of continuous infusion through intravenous route. Subjects of the study were only the nurses who work in setting where catecholamine management is a common practice. The research limited to nurses who work in adult care, considering that there are peculiarities in adult and pediatric care related to vasoactive medication management and the need of upgrade and practical experience of the situation. Thus, through a structured questionnaire, it was made an evaluation of knowledge of nurses who work in Hemodialysis units, adult ER and adult ICU regarding to catecholamine management through intravenous route. The data obtained through the questionnaires were submitted to statistic analyses to define if the knowledge presented by the evaluated nurses is according to what is advised by literature to make safely such procedure
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Vasopressina como terapia de resgate em choque s?ptico refrat?rio ? catecolaminas em pediatria

Dalcin, Tiago Chagas 12 December 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:33:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 457349.pdf: 912207 bytes, checksum: 0b5f6811b95346d003297fe3ef98fd72 (MD5) Previous issue date: 2013-12-12 / Importance: In 2012, worldwide, there were more than 3.8 million deaths related to infectious diseases in children younger than five years old. The major concern is that pediatric infections often can evolve into septic shock, defined as infection in the presence of cardiovascular dysfunction. The treatment of septic shock has been based on antibiotic therapy, volume resuscitation and cardiocirculatory support by catecholamines. However, a proportion of patients develop refractoriness to catecholamines, with higher morbidity and mortality. Recently, vasopressin has been used as vasopressor in pediatric catecholamine-refractory septic shock. It is important the evaluation of the current state of evidence for the use of vasopressin in the pediatric septic shock, as well as the addition of new experiences with the use of vasopressin as a rescue-therapy in pediatric catecholamine-refractory septic shock. Objectives: The current dissertation has as objective i) summarize the evidences relating the use of vasopressin in the pediatric septic shock and ii) describe the experience of a Pediatric Intensive Care Unit (PICU) with the use of vasopressin as a rescue-therapy in catecholamine-refractory septic shock. Methods: Using MEDLINE, a review of the medical literature was made to find the scientific articles published in English (1966-August 2013), using vasopressin as vasopressor with septic shock patients included in the sample. Secondly, the five years of experience of a PICU with the use of vasopressin as rescue-therapy in children with catecholamine-refractory septic shock (norepinephrine ≥ 1μg/kg/min with variable doses of other inotropic/vasopressors) were evaluated. Using paired Student s t test, the blood pressure means and the modified vasoactive score means of the two hours prior (T-2) the use of vasopressin were compared with the means of the first 10 hours with (T10) vasopressin. Results: In the literature review, 16 case reports/series and one randomized controlled trial were found, with a total of 259 patients, from which 35,5% had septic shock. In all studies, vasopressin was related with the increase in blood pressure levels. Additionally, in the majority, it was related with the reduction of other vasopressors. The only benefit reported in the randomized controlled trial was the increase of mean blood pressure in the first hour of vasopressin use. The evaluation of the experience with vasopressin as rescue-therapy in refractory septic shock resulted in 16 patients, with a median initial dose of vasopressin of 0.0005 U/kg/min ([IQR] 0.00024-0.00168). The mean blood pressure and diastolic blood pressure increased with the use of vasopressin (p=0,0267; p=0,0194, respectively). An increase in the modified vasoactive scores was observed, which was unrelated to the blood pressure alterations. Conclusions: Currently, the evidences of the use of vasopressin in pediatric septic shock are scarce, suggesting its prudent use as rescue therapy in catecholamine-resistant shock with low systemic vascular resistance and high cardiac index. Specifically in the studied PICU, vasopressin increased the blood pressures, however without a spare effect on catecholamines / Import?ncia: Em 2012, mundialmente, ocorreram mais de 3,8 milh?es de ?bitos em menores de 5 anos devido ? causas infecciosas. A preocupa??o maior ? que infec??es em crian?as frequentemente podem evoluir para choque s?ptico, definido como infec??o associada com disfun??o cardiovascular. Al?m da terapia antibi?tica e ressuscita??o volum?trica, o tratamento principal do choque s?ptico ? baseado no suporte cardiocirculat?rio das catecolaminas. Entretanto, uma parcela dos pacientes desenvolve refratariedade ?s catecolaminas, apresentando maior gravidade e mortalidade. Recentemente, a vasopressina tem sido utilizada como vasopressor no choque s?ptico refrat?rio ? catecolaminas pedi?trico. ? importante a avalia??o do estado atual de evid?ncias sobre o uso da vasopressina em choque s?ptico pedi?trico, bem como o acr?scimo de novas experi?ncias com o uso da vasopressina como terapia de resgate em choque s?ptico refrat?rio ? catecolaminas. Objetivos: A presente disserta??o teve como objetivos i) sumarizar as evid?ncias existentes relacionando o uso de vasopressina no choque s?ptico pedi?trico e ii) relatar a experi?ncia de uma Unidade de Terapia Intensiva Pedi?trica (UTIP) com o uso de vasopressina como terapia de resgate em choque s?ptico refrat?rio ? catecolaminas. M?todos: Utilizando a ferramenta de pesquisa MEDLINE, realizou-se uma revis?o dos artigos cient?ficos publicados em l?ngua inglesa (1966 - Agosto de 2013), que utilizaram a vasopressina como vasopressor e que inclu?ram pacientes com choque s?ptico na amostra. Em um segundo momento, avaliou-se a experi?ncia de cinco anos de uma UTIP com o uso de vasopressina como terapia de resgate em crian?as com choque s?ptico refrat?rio ? catecolaminas (noradrenalina ≥ 1μg/kg/min associada com doses vari?veis de outros inotr?picos/vasopressores). Atrav?s do teste t de Student pareado, comparou-se as m?dias das press?es arteriais e escores vasoativos modificados no per?odo de duas horas antes (T-2) do uso da vasopressina com as m?dias do per?odo de 10 horas com o uso (T10) da vasopressina. Resultados: Na revis?o de literatura, encontrou-se 16 relatos/s?ries de casos e um ensaio cl?nico randomizado, somando um total de 259 pacientes. Destes, 35,5% tinham choque s?ptico. Em todos os estudos a vasopressina associou-se com o aumento dos n?veis de press?o arterial. Al?m disso, na maioria, associou-se com redu??o da dose de outros vasopressores. O ?nico benef?cio encontrado no ensaio cl?nico foi aumento da press?o arterial m?dia na primeira hora de uso da vasopressina. A avalia??o da experi?ncia do uso de vasopressina como terapia de resgate em choque s?ptico refrat?rio resultou em 16 pacientes, com uma dose inicial de vasopressina de 0,00055 U/kg/min ([AIQ] 0,00024-0,00168). As press?es arteriais m?dias e as press?es arteriais diast?licas aumentaram com o uso da vasopressina (p=0,0267; p=0,0194, respectivamente). Observou-se ainda aumento dos escores vasoativos modificados, n?o relacionado com as altera??es na press?o arterial dos pacientes. Conclus?es: At? o momento, as evid?ncias do uso de vasopressina em choque s?ptico pedi?trico s?o escassas e sugerem seu uso cauteloso como terapia de resgate em choque resistente ? catecolaminas com baixa resist?ncia vascular sist?mica e alto ?ndice card?aco. Especificamente na UTIP estudada, a vasopressina aumentou as press?es arteriais, por?m sem um efeito poupador de catecolaminas
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Participação do sistema opioidérgico e dos glicocorticóides nas alterações comportamentais e da imunidade inata induzidas na prole pelo estresse pré-natal / Role of opioidergic system and glicocorticoids on behavior and innate immunity alterations induced by prenatal stress

Evelise de Souza Monteiro Fonseca 24 October 2005 (has links)
Devido ao seu rápido crescimento, o feto é particularmente vulnerável a insultos e modificações no milieu hormonal. Este fato sugere que situações adversas experimentadas pela mãe grávida podem alterar o desenvolvimento e a saúde criança. Em vista das dificuldades metodológicas de se investigar o impacto do estresse pré-natal sobre o desenvolvimento e sobre o comportamento de crianças, muita da informação que se tem sobre este assunto advém de estudos conduzidos em animais de laboratório. Este foi o objeto desta tese, guardando-se sempre os devidos cuidados com as extrapolações. Mais especificamente, avaliamos os efeitos de um estresse pré-natal aplicado no terço final de gestação sobre o comportamento, sobre a atividade de neutrófilos sanguíneos e macrófagos peritoneais, sobre os níveis de corticosterona e testosterona séricos e sobre a neuroquímica de uma prole de camundongos Swiss, machos e fêmeas avaliados aos 30 dias de vida. Investigamos, também, os efeitos da naloxona (antagonista opioidérgico) e da metirapona (inibidor da síntese de corticosterona), aplicadas antes do estresse materno, sobre os parâmetros descritos acima. Os resultados obtidos mostraram que: 1) o estresse pré-natal aumentou a locomoção total dos machos avaliados em campo aberto; a naloxona aplicada antes do estresse preveniu este efeito; 2) o estresse pré-natal e a injeção de metirapona aumentaram os níveis de ansiedade da prole de machos e fêmeas; a aplicação de metirapona antes do estresse preveniu o aumento da ansiedade nas proles dos dois sexos; 3) a naloxona, seja sozinha ou associada ao estresse materno, diminuiu o burst oxidativo dos neutrófilos sanguíneos na prole de machos e fêmeas; a injeção somente de naloxona aumentou a capacidade de fagocitose destas células na prole de fêmeas. 4) o estresse pré-natal diminuiu a capacidade de fagocitose dos macrófagos peritoneais da prole de machos; o tratamento com naloxona antes do estresse preveniu este efeito; 5) o estresse pré-natal diminuiu o burst oxidativo e a fagocitose dos macrófagos peritoneais da prole das fêmeas; a injeção de naloxona antes do estresse gestacional evitou o aparecimento destas alterações; 6) o estresse pré-natal diminuiu os níveis séricos de corticosterona na prole de macho; a naloxona sozinha ou associada ao estresse e a metirapona sozinha aumentaram os níveis deste hormônio; 7) Na prole de fêmeas, o estresse pré-natal aumentou os níveis séricos de corticosterona; o tratamento com metirapona antes da exposição das fêmeas grávidas ao estresse preveniu esse efeito; 8) o estresse pré-natal aumentou o turnover de Nor nos machos e nas fêmeas; 9) o tratamento com naloxona aumentou o turnover de DA na prole de machos; 10) o tratamento com metirapona aumentou o turnover de DA na prole de machos e fêmeas. 11) o estresse pré-natal e os tratamentos com naloxona ou metirapona apresentaram efeitos diferentes em machos e de fêmeas. Em seu conjunto, os presentes resultados mostraram que o estresse pré-natal tem profundos efeitos sobre o desenvolvimento dos animais, podendo as alterações por ele induzidas perdurar até a idade adulta dos animais. Os resultados mostraram, também, que os efeitos do estresse pré-natal podem ser prevenidos quer pelo bloqueio do sistema opióide quer da liberação de corticosterona durante a administração do estímulo aversivo. Sugerimos que as alterações comportamentais e de imunidade inata encontradas neste trabalho estejam ligadas tanto às modificações induzidas pelo estresse no funcionamento do eixo HPA como ao aumento da atividade catecolaminérgica da prole tratada. Estes resultados foram discutidos à luz das interações entre os sistemas nervoso central e imune. / Due to its rapid growth, the fetus is particularly vulnerable to insults and the attendant changes in its hormonal milieu. This led to the suggestion that adverse life situations experienced by the pregnant mother can induce alterations in the fetal environment and result in deleterious effects on the rate of development and health of the child. In view of the considerable methodological difficulties in assessing the impact of the stress on human mothers, and evaluating its effects on the development and behavior of their children, much of our information about sequelae from gestational stress has been derived from studies in experimental animals. That was the objective of this study, taking into account the required grounds for reasonable comparisons. We particularly aimed the effects of prenatal stress applied from gestational day (GD) 15 to GD19 on behavior, immunological parameters, levels of corticosterone and testosterone and brain neurochemistry of male and female Swiss mice offspring, on post natal day 30. We also study the effects of naloxone (opioid antagonist) and of metyrapone (corticosterone synthesis inhibitor), both applied before prenatal stress, on parameters described above. The results of this work showed that: 1) prenatal stress increased total locomotion in males evaluated in an open field and naloxone treatment before stress prevented this effect; 2) prenatal stress and metyrapone injection increased anxiety levels of male and female offspring. Metyrapone injection before prenatal stress prevented this effect; 3) naloxone, alone or associated to prenatal stress, decreased oxidative burst of blood neutrophils in male and female pups. On the other hand, in female offspring naloxone alone increased blood neutrophil phagocytosis; 4) prenatal stress decreased phagocytosis of peritoneal macrophage and naloxone before stress prevented this effect; 5) prenatal stress decreased oxidative burst and phagocytosis of peritoneal macrophage in female pups and naloxone treatment before stress prevented this effect; 6) prenatal stress decreased corticosterone serum levels in male offspring and naloxone treatment, alone or associated to stress increased it. 7) In female pups, prenatal stress increased corticosterone serum levels and metyrapone before stress prevented this alteration; 8) gestational stress increased Nor turnover in male and female offspring; 9) naloxone increased DA turnover only in male offspring; 10) metyrapone treatment increased DA turnover in male and female offspring; 11) prenatal stress, naloxone or metyrapone treatment had different effects on male and female offspring. Altogether, these findings show that prenatal stress has relevant effects on animal development; these effects last until adulthood. The results also show that many of prenatal stress effects can be prevented by naloxone or metyrapone, and suggests that the opioid system and corticosterone are important for behavioral and immune modifications linked to prenatal stress. We postulate in this study that the changes observed might be driven by the alteration in the offspring HPA axis and cathecolaminergic activity. These results were discussed in the light of an interaction between the central nervous system and the immune system.
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Participação do sistema opioidérgico e dos glicocorticóides nas alterações comportamentais e da imunidade inata induzidas na prole pelo estresse pré-natal / Role of opioidergic system and glicocorticoids on behavior and innate immunity alterations induced by prenatal stress

Fonseca, Evelise de Souza Monteiro 24 October 2005 (has links)
Devido ao seu rápido crescimento, o feto é particularmente vulnerável a insultos e modificações no milieu hormonal. Este fato sugere que situações adversas experimentadas pela mãe grávida podem alterar o desenvolvimento e a saúde criança. Em vista das dificuldades metodológicas de se investigar o impacto do estresse pré-natal sobre o desenvolvimento e sobre o comportamento de crianças, muita da informação que se tem sobre este assunto advém de estudos conduzidos em animais de laboratório. Este foi o objeto desta tese, guardando-se sempre os devidos cuidados com as extrapolações. Mais especificamente, avaliamos os efeitos de um estresse pré-natal aplicado no terço final de gestação sobre o comportamento, sobre a atividade de neutrófilos sanguíneos e macrófagos peritoneais, sobre os níveis de corticosterona e testosterona séricos e sobre a neuroquímica de uma prole de camundongos Swiss, machos e fêmeas avaliados aos 30 dias de vida. Investigamos, também, os efeitos da naloxona (antagonista opioidérgico) e da metirapona (inibidor da síntese de corticosterona), aplicadas antes do estresse materno, sobre os parâmetros descritos acima. Os resultados obtidos mostraram que: 1) o estresse pré-natal aumentou a locomoção total dos machos avaliados em campo aberto; a naloxona aplicada antes do estresse preveniu este efeito; 2) o estresse pré-natal e a injeção de metirapona aumentaram os níveis de ansiedade da prole de machos e fêmeas; a aplicação de metirapona antes do estresse preveniu o aumento da ansiedade nas proles dos dois sexos; 3) a naloxona, seja sozinha ou associada ao estresse materno, diminuiu o burst oxidativo dos neutrófilos sanguíneos na prole de machos e fêmeas; a injeção somente de naloxona aumentou a capacidade de fagocitose destas células na prole de fêmeas. 4) o estresse pré-natal diminuiu a capacidade de fagocitose dos macrófagos peritoneais da prole de machos; o tratamento com naloxona antes do estresse preveniu este efeito; 5) o estresse pré-natal diminuiu o burst oxidativo e a fagocitose dos macrófagos peritoneais da prole das fêmeas; a injeção de naloxona antes do estresse gestacional evitou o aparecimento destas alterações; 6) o estresse pré-natal diminuiu os níveis séricos de corticosterona na prole de macho; a naloxona sozinha ou associada ao estresse e a metirapona sozinha aumentaram os níveis deste hormônio; 7) Na prole de fêmeas, o estresse pré-natal aumentou os níveis séricos de corticosterona; o tratamento com metirapona antes da exposição das fêmeas grávidas ao estresse preveniu esse efeito; 8) o estresse pré-natal aumentou o turnover de Nor nos machos e nas fêmeas; 9) o tratamento com naloxona aumentou o turnover de DA na prole de machos; 10) o tratamento com metirapona aumentou o turnover de DA na prole de machos e fêmeas. 11) o estresse pré-natal e os tratamentos com naloxona ou metirapona apresentaram efeitos diferentes em machos e de fêmeas. Em seu conjunto, os presentes resultados mostraram que o estresse pré-natal tem profundos efeitos sobre o desenvolvimento dos animais, podendo as alterações por ele induzidas perdurar até a idade adulta dos animais. Os resultados mostraram, também, que os efeitos do estresse pré-natal podem ser prevenidos quer pelo bloqueio do sistema opióide quer da liberação de corticosterona durante a administração do estímulo aversivo. Sugerimos que as alterações comportamentais e de imunidade inata encontradas neste trabalho estejam ligadas tanto às modificações induzidas pelo estresse no funcionamento do eixo HPA como ao aumento da atividade catecolaminérgica da prole tratada. Estes resultados foram discutidos à luz das interações entre os sistemas nervoso central e imune. / Due to its rapid growth, the fetus is particularly vulnerable to insults and the attendant changes in its hormonal milieu. This led to the suggestion that adverse life situations experienced by the pregnant mother can induce alterations in the fetal environment and result in deleterious effects on the rate of development and health of the child. In view of the considerable methodological difficulties in assessing the impact of the stress on human mothers, and evaluating its effects on the development and behavior of their children, much of our information about sequelae from gestational stress has been derived from studies in experimental animals. That was the objective of this study, taking into account the required grounds for reasonable comparisons. We particularly aimed the effects of prenatal stress applied from gestational day (GD) 15 to GD19 on behavior, immunological parameters, levels of corticosterone and testosterone and brain neurochemistry of male and female Swiss mice offspring, on post natal day 30. We also study the effects of naloxone (opioid antagonist) and of metyrapone (corticosterone synthesis inhibitor), both applied before prenatal stress, on parameters described above. The results of this work showed that: 1) prenatal stress increased total locomotion in males evaluated in an open field and naloxone treatment before stress prevented this effect; 2) prenatal stress and metyrapone injection increased anxiety levels of male and female offspring. Metyrapone injection before prenatal stress prevented this effect; 3) naloxone, alone or associated to prenatal stress, decreased oxidative burst of blood neutrophils in male and female pups. On the other hand, in female offspring naloxone alone increased blood neutrophil phagocytosis; 4) prenatal stress decreased phagocytosis of peritoneal macrophage and naloxone before stress prevented this effect; 5) prenatal stress decreased oxidative burst and phagocytosis of peritoneal macrophage in female pups and naloxone treatment before stress prevented this effect; 6) prenatal stress decreased corticosterone serum levels in male offspring and naloxone treatment, alone or associated to stress increased it. 7) In female pups, prenatal stress increased corticosterone serum levels and metyrapone before stress prevented this alteration; 8) gestational stress increased Nor turnover in male and female offspring; 9) naloxone increased DA turnover only in male offspring; 10) metyrapone treatment increased DA turnover in male and female offspring; 11) prenatal stress, naloxone or metyrapone treatment had different effects on male and female offspring. Altogether, these findings show that prenatal stress has relevant effects on animal development; these effects last until adulthood. The results also show that many of prenatal stress effects can be prevented by naloxone or metyrapone, and suggests that the opioid system and corticosterone are important for behavioral and immune modifications linked to prenatal stress. We postulate in this study that the changes observed might be driven by the alteration in the offspring HPA axis and cathecolaminergic activity. These results were discussed in the light of an interaction between the central nervous system and the immune system.
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Avaliação do conhecimento dos enfermeiros em relação às catecolaminas de infusão contínua / Evaluation of nurse’s knowledge regarding to catecholamine of continuous infusion

Fernanda Ayache Nishi 28 May 2007 (has links)
A administração de catecolaminas por via intravenosa é uma prática comum no ambiente hospitalar, principalmente em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), Hemodiálise e Pronto Socorro (PS). Apesar de se tratar de um procedimento que demanda cuidados de enfermagem bastante específicos, este pode ser realizado por qualquer membro da equipe de enfermagem, até mesmo sem supervisão direta de um enfermeiro. Para prestar cuidados de enfermagem adequados aos pacientes que recebem catecolaminas por via intravenosa é necessário que o profissional que realiza o procedimento disponha de conhecimento específico acerca da prática realizada. Em unidades como UTI, PS e Hemodiálise, espera-se que o enfermeiro exerça supervisão direta desses cuidados, já que são unidades em que os pacientes apresentam condições mais críticas e geralmente instáveis. Desta forma, é esperado que o enfermeiro detenha todo o conhecimento necessário para administrar as catecolaminas com segurança, minimizando assim os riscos para o paciente. Estes conhecimentos devem ser aprofundados englobando desde ciências básicas como anatomia e fisiologia, até aspectos mais específicos como a escolha do cateter, recomendações de uso dos materiais disponíveis, conhecimentos farmacológicos direcionados e recomendações e cuidados durante a infusão desse tipo de medicamento. Este estudo avaliou o grau de conhecimento dos enfermeiros do Hospital Universitário (HU) da Universidade de São Paulo (USP) quanto à administração de catecolaminas de infusão contínua por via intravenosa. Foram sujeitos deste estudo somente os enfermeiros que atuam em unidades onde a administração de catecolaminas é prática comum. A pesquisa limitou-se aos enfermeiros que atuam em unidades de cuidados de adultos por considerar que há peculiaridades existentes no cuidado do paciente adulto e pediátrico no que diz respeito à administração de drogas vasoativas e à necessidade de atualização e vivência prática da situação. Assim, através de questionário estruturado, procedeu-se a avaliação do conhecimento dos enfermeiros atuantes nas unidades de Hemodiálise, PS de adultos e UTI de adultos com relação à administração de catecolaminas por via intravenosa. Os dados obtidos com a aplicação dos questionários foram submetidos a análises estatísticas para definir se o conhecimento apresentado pelos enfermeiros avaliados é condizente com o preconizado pela literatura para realização segura de tal procedimento / Catecholamine management through intravenous route is a common practice in the hospital setting, mainly at the Intensive Care Unit (ICU), Hemodialysis and Emergency Room (ER). Although it\'s a procedure that demands very specific nursing care, this can be made by any member of the nursing staff, even without direct supervision of a nurse. For delivering optimal nursing care to patients who receive catecholamine through intravenous route, it\'s necessary the provider who makes the procedure to have specific knowledge on this practice. In settings like ICU, ER and Hemodialysis, the nurse is expected to have direct supervision in these procedures, once they are units where patients present more critical and generally unstable conditions. This way, the nurse is supposed to have all the knowledge necessary to manage catecholamine safely, thus minimizing the risks for the patient. This knowledge must be deepen involving from basic sciences such as anatomy and physiology, to more specific aspects, such as the catheter chosen, recommendations for use of available material, specified pharmacological knowledge and recommendations and care during infusion of this type of medication. This study evaluated the knowledge level of nurses from University Hospital (HU) of University of Sao Paulo (USP) regarding to catecholamine management of continuous infusion through intravenous route. Subjects of the study were only the nurses who work in setting where catecholamine management is a common practice. The research limited to nurses who work in adult care, considering that there are peculiarities in adult and pediatric care related to vasoactive medication management and the need of upgrade and practical experience of the situation. Thus, through a structured questionnaire, it was made an evaluation of knowledge of nurses who work in Hemodialysis units, adult ER and adult ICU regarding to catecholamine management through intravenous route. The data obtained through the questionnaires were submitted to statistic analyses to define if the knowledge presented by the evaluated nurses is according to what is advised by literature to make safely such procedure
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Efeitos da noradrenalina e dobutamina sobre a expansão volêmica com solução fisiológica e coelhos submetidos à hemorragia / Effects of noradrenaline and dobutamine on the volume expansion with saline solution in rabbits submitted to hemorrhage

Ramalho, Gualter Lisboa [UNESP] 25 February 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2016-08-12T18:48:40Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-02-25. Added 1 bitstream(s) on 2016-08-12T18:50:54Z : No. of bitstreams: 1 000865024.pdf: 1145686 bytes, checksum: f71d713f891c15183c7f35b896a4c403 (MD5) / Introdução: a infusão de soluções cristaloides é tratamento rotineiro em pacientes submetidos a procedimentos anestésico-cirúrgicos, principalmente nos estados hemorrágicos. Porém, os cristaloides apresentam pobre expansão volêmica, permanecendo vinte por cento ou menos do total infundido no sistema cardiovascular após vinte minutos da infusão, levando à sobrecarga de volume. Para minimizar o risco imposto por esta sobrecarga, fámacos vasoativos, com propriedades inotrópicas e vasopressoras, são comumente administrados juntamente com a infusão dos expansores volêmicos. Objetivos: verificar os efeitos da dobutamina (DB), da noradrenalina (NA) e da sua associação (NADB), sobre a expansão e a retenção volêmica intravascular com solução fisiológica em coelhos submetidos à hemorragia. Método: foram estudados 36 coelhos distribuídos aleatoriamente em seis grupos experimentais: Grupo SHAM - animais submetidos ao procedimento cirúrgico sem hemorragia ou reposição volêmica. Para os demais grupos, os animais foram submetidos à hemorragia de 25% da volemia com reposição com o próprio sangue no Grupo Controle (CR) ou, com solução fisiológica em volume três vezes o sangue retirado nos outros grupos. No Grupo NA, a noradrenalina, na dose de 1,6 ug/kg/min, foi associada à infusão de SF; no Grupo DB, a dobutamina, na dose de 10 ug/kg/min, foi associada à infusão de SF; e no Grupo NADB, foram associadas à infusão de SF, a dobutamina e noradrenalina nas doses de 1,6 ug/kg/min e de 10 ug/kg/min, respectivamente. Durante o experimento foram monitoradas a retenção intravascular da solução cristaloide, diurese, pressão venosa central (PVC), pressão arterial média (PAM), CPK-MB, NGAL, lactato plasmático e peso pulmonar seco e úmido. Resultados: após a hemorragia, os animais apresentaram queda importante da PAM que se manteve até a reposição volêmica. A reposição volêmica com SF associada às... / Introduction: the infusion of crystalloid solutions is a routine treatment in patients undergoing anesthesia and surgical procedures, especially in hemorrhagic conditions. However, the crystalloids present poor volemic expansion, remaining twenty percent or less of the total infused in the cardiovascular system after twenty minutes of infusion, leading to volume overload. In order to minimize the risk posed by this overload, vasoactive drugs with vasopressor and inotropic properties are commonly administered together with the infusion of volume expanders. Objectives: to verify the effects of dobutamine (DB), noradrenaline (NA) and their combination (NADB) on the expansion and the intravascular volume retention with saline solution in rabbits submitted to hemorrhage. Method: a total of 36 rabbits were randomly divided into six experimental groups: SHAM Group - animals submitted to the surgical procedure without hemorrhage or volume replacement. For the other groups, the animals were submitted to hemorrhage of 25% of volume with replacement with their own blood in the Control Group (CG) or, with saline solution in volume referring to three times the blood drawn from the other groups. In the NA Group, the noradrenaline, at a dose of 1,6 ug/kg/min, was associated with the infusion of saline solution (SS); in the DB Group, the dobutamine, at a dose of 10 ug/kg/min, was associated with the infusion of saline solution(SS); and in the NADB Group, the dobutamine and noradrenaline, at a dose of 1,6 ug/kg/min and at a dose of 10 ug/kg/min, respectively, were associated with the infusion of SS. During the experiment, the intravascular retention of crystalloid solution, diuresis, central venous pressure (CVP), mean arterial pressure (MAP), CPK-MB, NGAL, plasma lactate and dry and wet lung weight were monitored. Results: after the hemorrhage, the animals presented a significant decrease in the mean arterial pressure (MAP) which was maintained up to ...
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Efeitos das catecolaminas sobre a reposição volêmica com solução fisiológica. Repercussão sobre a variabilidade da frequência cardíaca de coelhos submetidos à hemorragia : estudo por análise espectral /

Moraes, José Mariano Soares de. January 2011 (has links)
Orientador: Luiz Antonio Vane / Banca: Eliana Marisa Ganem / Banca: Yara Marcondes Machado Castiglia / Banca: Maria José Carvalho Carmona / Banca: Ismar Lima Cavalcanti / Resumo: Efeitos das catecolaminas sobre a reposi€çãoo vol„êmica com solu€ção fisiolˆógica. Repercussão sobre a variabilidade da frequ„ência cardŠíaca de coelhos submetidos Œ à hemorragia. Estudo por an†álise espectral. Verificar os efeitos de diferentes catecolaminas sobre a expansão volê„mica e sobre o sistema nervoso autonôƒmico em coelhos submetidos Œà hemorragia. Foram estudados 24 coelhos, submetidos Œà hemorragia (25% da volemia), distribuŠídos aleatoriamente em quatro grupos experimentais, conforme o tipo de reposi€ção vol„êmica realizada. Grupo HEMO - reposi€ção com o prˆóprio sangue com volume igual ao retirado. Grupo SF - reposição com solu€ção fisiolˆógica (SF) em volume correspondente a tr„ês vezes o volume de sangue retirado. Grupo ISP - reposi€ção com SF em volume correspondente a tr„ês vezes o volume de sangue retirado, e Isoprenalina na dose de 0,1g.kg-1.min-1, e Grupo FNL - reposi€ção com SF em volume correspondente a tr„ês vezes o volume de sangue retirado, e Fenilefrina na dose de 3,0g.kg-1.min-1. Durante o experimento, foram monitoradas as seguintes vari†áveis: hematóˆcrito (para avalia€ção da retenç、o intravascular da soluç、o cristaloide), diurese, pressção venosa central (PVC) e pressão arterial mé‹dia (PAM). Tamb‹ém foi feito o registro contŠínuo da onda da pressão arterial donde analisando-se o pico sistˆólico aferiu-se a variabilidade da frequ„ência cardŠíaca (VFC) nos perŠíodos correspondentes Œà: basal, hemorr†ágico, infusção de catecolaminas e controle póˆs-reposi€ção vol„êmica. A reposi€ção com SF associado a catecolaminas α ou β agonistas não demonstrou diferen€ças no que tange Œ reten€ção intravascular comparando-se Œreposi€ção isolada com SF. A diurese total foi maior no grupo FNL quando comparando-se... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The effect of catecholamines over volemic reposition with saline solution and its effects on the heart rate variability on rabbits subjected to hemorrhage. Research through Spectral Analysis. To check the effects of different catecholamines on the volemic expansion and on the autonomic nervous system of rabbits subjected to hemorrhage. 24 rabbits were studied, subjected to hemorrhage (25% volemia), randomly distributed in four experimental groups, according to the type of volemic reposition done. HEMO Group: Reposition administered with the animal's own blood, in the same amount of blood taken out. Saline Solution (SS) Group: Reposition with SS, three times the amount of blood withdrawn. Isoprenaline (ISP) Group: Reposition with SS, three times the amount of blood taken out, and Isoprenaline at 0,1g.kg-1.min-1; and Phenylephrine (PHN) Group: Reposition with SS three times the amount of blood withdrawn, and Phenylephrine at 3,0g.kg-1.min- 1. During the experiment, the following variables were monitored: hematocrit (to evaluate intravascular retention of the crystalloid solution), diuresis, central venous pressure and medium blood pressure. The blood pressure curve was also checked and by examining the systolic peak, the heart rate variability was verified during these different stages: basal, hemorrhagic, catecholamine infusion and post volemic reposition control. The reposition done with SS mixed in agonist α or β catecholamine did not demonstrate differences in intravascular retention, when comparing to isolated reposition with SS. Total diuresis was bigger in the PHN Group than in the HEMO Group. The Central Venous Pressure was significantly higher in the group where volemic reposition with SS was administered, when comparing it to the group where PHN was used. The HRV research showed that the physiological response of the autonomic nervous system in the PHN group... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor

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