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Desempenho, enzimologia e metabolismo de juvenis de pacu (Piaractus mesopotamicus) alimentados com dietas peletizadas e extrusadas com níveis médio e alto de lipídeos e carboidratosSilva, Claucia Aparecida Honorato da 16 October 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-10-16 / Universidade Federal de Minas Gerais / The purpose of this thesis was to study the biochemistry and metabolic adaptive aspects of pacu (Piaractus mesopotamicus) fed with different diets processing (extrusion or pelletization), wich had high or low levels of carbohydrates and lipids in their composition. It was analyzed growth and biochemical parameters: diet composition parameters, growth
performance, efficiency of nutrient retention, filet fatty acids profile, transit velocity, digestibility of protein and energy, digestive enzymes (unspecific proteases trypsin, chymotrypsin, lipase, amylase and maltase), metabolic responses (glucose, lactate, piruvate, free fatty acids, free amino acids, glycogen, protein and ammonia) metabolic enzymes responses (ALAT, ASAT, GDH, LDH, MDH) and intestinal and liver morphology. We could observe that the different diets processing were affected by the levels of carbohydrates and lipids, where extrusion process showed high dependance of levels of carbohydrates. The zootechnical aproaches revealed protein sparing effect of carbohydrates in pelletized diets and, protein sparing effect of lipids in extruded diets. In relation to digestive enzymes responses it was observed that unspecific protease was induced by low lipids diet levels whereas amylase diminished its response in high lipids diet levels. The metabolic profile reflected different ways to get glucose available to the gluconeogenesis through different metabolic substrates, in order to support the energetic stores. The increase of both carbohydrates and lipids on different processing diets (extrusion or pelletization), support the morphological adaptations of liver and intestine of pacu, resulting in better nutrient absortion. In conclusion, the protein sparing effect may be found as much different carbohydrates and lipids combinations as different diet processing. / O objetivo desse trabalho foi avaliar as respostas bioquímicas e metabólicas em adaptação ao processamento da dieta (peletizadas e extrusadas) contendo baixo e alto nível de carboidratos e lipídeos na alimentação do pacu Piaractus mesopotamicus. Foram analisadas as características das dietas, os índices de crescimento, a eficiência de retenção dos nutrientes e da energia, o perfil de ácidos graxos presentes no filé, o tempo de trânsito gastrointestinal, digestibilidade de proteína e da energia, enzimas digestivas (proteases inespecífica, tripsina, quimiotripsina, amilase, maltase e lipase), intermediários metabólicos de músculo branco, plasma e fígado (amônia, lactato, piruvato, proteína, aminoácidos livres, triglicerídeos, ácidos graxos livres e açucares redutores totais), enzimas metabólicas (ALAT, ASAT, GDH, LDH, MDH) e a histologia do intestino anterior e do fígado. O processamento da dieta foi influenciado pelos níveis de carboidratos e lipídeos, sendo que o processo de extrusão foi altamente dependente do nível de carboidrato das dietas. O crescimento e a eficiência de retenção de nutrientes e a digestibilidade revelaram que o efeito poupador de proteína pelo carboidrato foi observado para as dietas peletizadas já o efeito poupador de proteína pelo lipídeo foi observado nas dietas extrusadas. As enzimas digestivas do pacu apresentaram indução das proteases às dietas com baixo lipídeo e indução das amilases às dietas com alto lipídeo. O perfil metabólico revelou principalmente momentos diferentes de disponibilização da glicose. O aumento de carboidrato e de lipídeo assim como o processamento aplicado as dietas evidenciaram adaptações na morfologia do trato digestório do pacu que resultaram em melhora da absorção dos nutrientes disponíveis. As adaptações da morfologia do fígado revelaram aumento da atividade hepática conforme o aumento de energia disponibilizada através do processamento das dietas. Em conclusão, o efeito poupador de proteína é
encontrado pela combinação entre teores de carboidrato e lipídeos em adição ao processamento aplicado à dieta.
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Efeitos de diferentes formulações comerciais do herbicida Roundup® sobre a função cardiorespiratória de matrinxã, Brycon amazonicus (Teleostei, Characidae)Anelli Junior, Luiz Carlos 28 April 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-04-28 / Financiadora de Estudos e Projetos / Roundup is the herbicide most extensively used worldwide and its application in agricultural areas eventually contaminates the aquatic environment. However, given its importance as an herbicide, the literature on toxicological and ecotoxicological properties of the glyphosate in aquatic animals is scarce. In this research, control specimens of matrinxã, Brycon amazonicus, and specimens exposed to three different Roundup formulations (Original, WG and Transorb) at concentration of 5 mg.L-1 for 96 hours, showed the following results: change on the critical tension of O2 (PcO2) from 35 mmHg to 107 mmHg (Original group), to 114 mmHg (WG group), and to 94 mmHg (Transorb group). The Original and WG groups increased ed VO2 and V G in most of the PO2 tested while these parameneters decreased for Transorb group. Both VT and the relation V G / VO2 increased significantly in relation to the control group during progressive hypoxia, whereas EO2 was significantly reduced in all the three groups. The fR did not change significantly in relation to the group control whereas fH increased significantly in the Original group and did not show significant changes in the other groups. The tachycardia induced by the Original formulation could be related to a direct effect of glyphosate on the cardiac muscle, but could also be attributed to a stress-induced catecholamine release in response to the herbicide. On the other hand, the bradycardia observed in WG and Transorb formulation groups may be the result of the effect of inert ingredients found in their formulations and not only the glyphosate itself. Taken together, the results suggest possible structural changes in the gill filaments, reducing the efficiency of the gas exchanges. However, fR values did not change between groups exposed to herbicides, which indicates that all Roundup formulations may have reduced AchE activity, inhibiting tissues such as muscles and nervous system. Altogether, the results pointed that the effects of Roundup on B. amazonicus respiratory functions reduce its chances of survival, especially under conditions of environmental hypoxia. / As aplicações de Roundup, o herbicida de largo espectro mais usado no mundo em áreas cultivadas, acabam contaminando o ambiente aquático. Entretanto, considerando-se sua importância como herbicida, a literatura sobre as propriedades toxicológicas e ecotoxicológicas do glifosato em animais aquáticos é extremamente escassa. No presente estudo, exemplares controle de matrinxã, Brycon amazonicus, e expostos a três formulações diferentes do Roundup (Original, WG e Transorb) nas concentrações de 5 mg.L-1 por 96h, apresentaram as seguintes respostas: alteração da tensão crítica de O2 (PcO2) de 35 mmHg (controle) para 107 mmHg no grupo Original, 114 mmHg no grupo WG e 94 mmHg no grupo Transorb; ocorreram aumentos da VO2 e V G na maioria das PO2 testadas para os grupos Original e WG e diminuição desses parâmetros para o grupo Transorb. O VT e a relação V G / VO2 apresentaram aumentos significativos em relação ao grupo controle na maioria das PO2 testadas, enquanto a EO2 foi significativamente reduzida para os três grupos, em todas as tensões de O2. As fR não apresentaram alterações significativas em relação ao grupo controle enquanto que as fH aumentaram significativamente em todas as PO2 testadas no grupo Original, entretanto não se alteraram significativamente nos demais grupos. A taquicardia observada no grupo Original pode ter sido resultante de um efeito direto do glifosato no músculo cardíaco, mas um possível efeito da liberação de catecolaminas em resposta ao estresse induzido pela presença do herbicida não pode ser descartado, enquanto a leve bradicardia observada nos grupos WG e Transorb pode ter resultado do efeito dos ditos ingredientes inertes presentes em suas formulações e não apenas do glifosato em si. Tais resultados sugerem a possível ocorrência de modificações estruturais dos filamentos branquiais, reduzindo a eficiência das trocas gasosas. Entretanto, não houve alteração da fR na comparação dos dois grupos, indicando que todas as formulações do Roundup podem ter diminuído a atividade da AchE, inibindo a atividade de tecidos como o muscular e o nervoso. Em conjunto, os efeitos do Roundup na função respiratória de B. amazonicus reduzem as chances de sobrevivência da espécie, especialmente sob condições de hipóxia ambiental.
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Proposta de teste específico para determinação do limiar anaeróbio, limiar de compensação respiratória e máxima fase estável do lactato sanguíneo em judocasAzevedo, Paulo Henrique Silva Marques de 19 March 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-03-19 / Universidade Federal de Sao Carlos / O objetivo do presente estudo foi propor um teste incremental específico para judô (TIEJ) para a determinação do limiar ventilatório (LV) e limiar de compensação respiratória (LCR) e comparar com o padrão ouro, a máxima fase estável do lactato sanguíneo (MFEL). Oito judocas do sexo masculino (24,3 ± 7,9 anos; 169,3 ± 6,7-cm de estatura; 66,4 ± 13,7-kg de massa corporal) realizaram um teste incremental em equipamento de musculação (crossover) para determinar o LV e LCR, aplicando o golpe ippon-seoi-nague. Posteriormente foi realizado entre 2 - 4 testes de carga constante, com duração máxima de 30 minutos, também aplicando o golpe ippon-seoi-nague, para determinação da MFEL. A intensidade associada ao LV (7,1±1,9-kg) foi estatisticamente diferente do LCR (10,3±2,1-kg; P=0,0001) e da MFEL (10±2,3-kg; P=0,003), porém não foi observada diferença significante entre LCR e MFEL (P=1). Foi observada boa correlação (produto momento de Pearson) entre MFEL e LV (r=0,86; R2=0,74; P=0,006) e com LCR (r=0,90; R2=0,80; P=0,002). Elevada concordância foi observada entre LCR e MFEL (análise de Bland e Altman), porém não entre MFEL e LV. Conclui-se que o TIEJ é um método válido para predizer a intensidade da MFEL quando determinado o LCR e ambos apresentam elevada concordância. Palavras-chaves: teste específico, ergômetros, limiar anaeróbio, judô.
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Controle da ingestão de água e sódio pelos mecanismos adrenérgicos do núcleo parabraquial lateralGasparini, Silvia 17 May 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-05-17 / Universidade Federal de Minas Gerais / The activation of α2-adrenoceptors with noradrenaline injected into the lateral parabrachial nucleus (LPBN) increases 1.8% NaCl intake in rats treated with the diuretic furosemide (FURO) combined with low dose of the angiotensin converting enzyme inhibitor captopril (CAP) subcutaneously (s.c.). In addition, noradrenaline injected into the LPBN increases arterial pressure and decreases water intake. In the present study, one of the objectives was to investigate the neural mechanisms activated by noradrenaline injected into the LPBN to produce pressor responses and the influence of the pressor response elicited by noradrenaline injected into the LPBN on FURO + CAP-induced water and 1.8% NaCl intake in rats. Male Holtzman rats with bilateral stainless steel guide-cannulas implanted into LPBN were used. Injections of noradrenaline (40 nmol/0.2 μl) into the LPBN increased FURO + CAP-induced 1.8% NaCl intake (12.2 ± 3.5, vs., saline: 4.2 ± 0.8 ml/180 min), reduced water intake in the first 90 min of the test (10.5 ± 0.9 vs., saline 7 ± 1.5 ml/90 min) and strongly increased arterial pressure (50 ± 7, vs. saline: 1 ± 1 mmHg). Results from the present work also showed that unilateral or bilateral noradrenaline injections (20 nmol/0.2 μl) into LPBL or in misplaced areas produced a pressure response (43.3 ± 6.4; 41 ± 7 respectively vs., saline: 2.5 ± 2.5 mmHg) and bradycardia (-51 ± 12; -82 ± 15 respectively vs., saline 6 ± 3.6 bpm) suggesting that noradrenaline pressure responses do not depend specifically on LPBN injections. The blockade of the α1 adrenoceptors with prazosin injected intraperitoneally (i.p.) abolished the pressor response (9 ± 4 vs., saline: 1 ± 1 mmHg) and increased water (17 ± 2 ml/180 min) and 1.8% NaCl intake (21.8 ± 3.8 vs., saline: 4.2 ± 0.8 ml/180), respectively in rats treated with FURO + CAP combined with noradrenaline injected into the LPBN. Although prazosin i.p. reduced the pressor response, the sympathetic blockade with hexamethonium combined with vasopressin receptor blockade increased the pressor response to noradrenaline injected into the LPBN (88 ± 30 vs., noradrenaline response before the blockade: 51 ± 4 mmHg), suggesting that these mechanisms are not involved in the pressor response. The results suggest that the pressor response reduces FURO + CAP-induced water intake and the facilitation of NaCl intake produced by noradrenaline injected into the LPBN. The present study also used licking microstructure analysis to draw conclusions about the effects of LPBN noradrenaline on orosensory and postingestive signals that modify intake. Male Sprague Dawley rats were used and treated with FURO+CAP before saline or noradrenaline was injected bilaterally into the LPBN. Noradrenaline (40 nmol/0.2μl) increased NaCl intake (8.3 ± 0.7 vs. saline 4 ± 0.4 ml) and the number of licks 15-30 into the test (439.1 ± 167.4 vs. saline 60.2 ± 35.2) and number of bursts (11.2 ± 5.8 vs. saline 1.9 ± 0.9) for NaCl in the same period. Pre-treatment with prazosin i.p. (1mg/kg of body weight) increased NaCl intake (13.4 ± 0.8 ml), the number of licks/bin between 45 and 90 min into the test (274.1± 91.4), the number of bursts/bin 30-60 min into the test (13.4 ± 9.0) and also by burst size 45 min into the test (41 ± 11 vs. saline 0 ± 0). Prazosin also further increased water intake (10.4 ± 0.6 vs. saline 7.1± 0.5) and the number of bursts between 30 and 60 min into the test (7.7 ± 2.8 vs. saline 0 ± 0). However, injections that did not reach the LPBN, though not produce an effect on total intake of sodium and water in animals treated with FURO + CAP, when combined with prazosin i.p. also produced similar effects on microstructural analysis of licking and caused an increase in the number of licks/bin and bursts/bin for NaCl, suggesting a non specificity of noradrenaline in the LPBN combined with prazosin i.p. on microstructural analysis of licks. In order to evaluate the effects of activation of α2-adrenergic LPBN receptors without the interference of the pressor response on postingestive and orosensory signals, lick analysis for water and 1.8% NaCl was measured in male Sprague Dawley rats that were treated with FURO + CAP and given vehicle or moxonidine injections into the LPBN. Bilateral injections of moxonidine (0.5 nmol/0.2 μl) into the LPBN increased FURO + CAP-induced total 1.8% NaCl intake (29.7 ± 7 vs. vehicle 4 ± 0.4 ml) and the number of licks/bin from 15 to 60 min (737 ± 267 vs. vehicle 0.0 ± 0.0 at 60 min). Moxonidine injections also increased the number of bursts/bin (36 ± 7 vs. vehicle 0 ± 0) number of licks/burst for 1.8% (26.5773 ± 8.1600 vs. vehicle 0 ± 0 at 60 minutes of the test). The results suggest that moxonidine into LPBN is affecting orosensory and postingestive signals for sodium intake. A stimulus that produces water intake and pressor response, but no hypertonic NaCl intake is the cholinergic stimulation with pilocarpine injected intraperitoneal (i.p.) or carbachol i.c.v. In this work it was also investigated whether the pressor response both pilocarpine i.p. as noradrenaline in the LPBN affects water and 1.8% NaCl intake induced by cholinergic activation. Further, it was investigated the effects moxonidine injections, an α2- adrenergic/imidazoline agonist, on water and 1.8% NaCl intake and the pressor response produced by pilocarpine i.p. Male Holtzman rats with bilateral stainless steel guide-cannulas implanted into LPBN were used. Pilocarpine (1 mg/kg) injected i.p. induced water intake (2.9 ± 0.3 ml/180 min), without affecting 0.3 M NaCl intake (0.5 ± 0.3 ml/180 min). Bilateral injections of noradrenaline (80 nmol/0.2 μl) into the LPBN combined with prazosin i.p. (1 mg/kg) increased pilocarpine i.p. induced water intake (6.3 ±1.7 ml/180 min) and 1.8% NaCl intake (14.7 ± 3.5 ml/180 min). LPBN noradrenaline injections combined with saline i.p. did not affect 1.8% NaCl (0.8 ±2.4 ml/180 min) and decreased water intake (0.8 ± 0.3 ml/180 min) induced by pilocarpine i.p. Prazosin i.p. did not modify 1.8% NaCl (4.8 ± 3.6 ml/180 min) or water intake (0.5 ± 0.3 ml/180 min) in rats treated with pilocarpine i.p. combined saline into the LPBN. Moreover, prazosin i.p. blocked the pressure response produced by noradrenaline injections into LPBN and also by pilocarpine i.p. (22 ± 4 vs., noradrenaline pressure response before saline i.p.: 60 ± 4 mmHg). In the present study, it was also observed that bilateral injections of moxonidine (0.5 nmol/0.2 μl) into the LPBN combined with pilocarpine i.p. induced 1.8% NaCl intake (14.1 ± 5.5 ml/180 min, vs. vehicle LPBN: 0.8 ± 0.5 ml/180 min) but did not change water intake (7.6 ± 3.1 ml/180 min, vs. vehicle LPBN 3.8 ± 0.7 ml/180 min) or pressure response produced by pilocarpine i.p. (30 ± 3 mmHg, vs., control: 28 ± 5 mmHg). The results suggest that strong cholinergic-induced sodium intake arises when the inhibitory mechanisms are deactivated with noradrenaline injected into the LPBN combined with the blockade of pressor responses with prazosin i.p. or moxonidine into LPBN. As pilocarpine i.p., i.c.v. injections of carbachol cause an increase in blood pressure, produce a dipsogenic response, but no intake of 1.8% NaCl. However, the present results show that noradrenaline injections into LPBN combined with prazosin i.p. did not alter water intake (8.1 ± 2.4 vs., i.p. saline LPBN 9.4 ± 4.8 ml/180 min), but produced an increase in 1.8% NaCl intake (8.2 ± 3.9 vs., saline LPBN 1.9 ± 0.8 ml/180 min) induced by carbachol (4 nmol/1 μ) i.c.v. Further, it was possible to observe that prazosin was able to reduce noradrenaline pressure response (15 ± 7 vs., noradrenaline pressure response before saline i.p.: 50 ± 9 mmHg) injected into LPBL but it did not change carbachol i.c.v. pressure response (28 ± 6 vs., vs., carbachol pressure response before saline i.p.: 25 ± 6 mmHg). The results suggests LPBN blockade and probably, pressure response associated with cholinergic activation induces sodium intake. Therefore, the present results suggest that besides inducing water intake, cholinergic stimuli also stimulate sodium intake when the inhibitory mechanisms are blocked by α2 adrenergic receptor activation in the LPBN. The activation of the α2 adrenergic receptor in the LPBN might remove, at least partially, baroreceptor and/or cardiopulmonary signals and orosensory or postingestive signals, such as signals from oral receptors, stomach, liver and intestine receptors, that might influence on water and sodium intake, which causes an increase in sodium intake. However, the inhibitory action of the increase in arterial pressure is still present, at least partially, after the blockade of the α2 adrenergic receptors in the LPBN, as suggested by the facilitation of water and sodium intake after the treatment with prazosin. / A ativação de receptores adrenérgicos 2 com injeções bilaterais de noradrenalina no núcleo parabraquial lateral (NPBL) produz um grande aumento da ingestão de NaCl 1,8% em ratos tratados com o diurético furosemida (FURO) combinado com doses baixas do inibidor da enzima conversora de angiotensina captopril (CAP) subcutaneamente (s.c.). Além disso, noradrenalina injetada no NPBL aumenta a pressão arterial e diminui a ingestão de água. No presente estudo, um dos objetivos foi investigar os mecanismos neurais ativados pela noradrenalina injetada no NPBL para produzir resposta pressora e a influência da resposta pressora produzida por noradrenalina injetada no NPBL na ingestão de água e de NaCl 1,8% induzida por FURO + CAP. Ratos Holtzman com cânulas guia de aço inoxidável implantadas bilateralmente no NPBL foram utilizados. Injeções de noradrenalina (40 nmol/0,2 μl) no NPBL aumentaram a ingestão de NaCl 1,8% induzida por FURO + CAP (12,2 ± 3,5, vs., salina: 4,2 ± 0,8 ml/180 min), reduziram a ingestão de água nos primeiros 90 minutos do teste (10,5 ± 0,9 vs., salina 7 ± 1,5 ml/90 min) e aumentaram fortemente a pressão arterial (50 ± 7, vs. salina: 1 ± 1 mmHg). Resultados do presente trabalho também mostraram que injeções unilaterais ou bilaterais (20 nmol/0,2 μl) de noradrenalina no NPBL ou fora dessa área causaram uma potente resposta pressora (43 ± 6; 41 ± 7 respectivamente vs., salina: 3 ± 3 mmHg) e bradicardia (-51 ± 12; -82 ± 15 respectivamente vs., salina 6 ± 4 bpm), sugerindo que as respostas pressoras da noradrenalina não dependem de injeções especificamente no NPBL. O bloqueio de receptores adrenérgicos α1 com prazosin injetado intraperitonealmente (i.p.) aboliu a resposta pressora (9 ± 4 vs., salina: 1 ± 1 mmHg) e aumentou a ingestão de água (17 ± 2 ml/180 min) e de NaCl 1,8% (21,8 ± 3,8 ml/180), respectivamente, em ratos tratados com FURO + CAP combinado com noradrenalina no NPBL. Apesar de prazosin i.p. reduzir a resposta pressora, o bloqueio simpático com hexametônio combinado com bloqueio de receptor de vasopressina aumentou a resposta pressora da noradrenalina injetada no NPBL (88 ± 30 vs., resposta pressora da noradrenalina antes do bloqueio: 51 ± 4 mmHg), sugerindo que esses mecanismos não estão envolvidos na resposta pressora. Os resultados sugerem que a resposta pressora reduz a ingestão de água e a facilitação da ingestão de NaCl 1,8 % produzida noradrenalina injetada no NPBL. O presente estudo também utilizou análise microestrutural de lambidas para observar os efeitos da noradrenalina no NPBL em sinais orosensoriais e pós-ingestivos que modificam a ingestão. Ratos Sprague Dawley foram tratados com FURO+CAP antes das injeções bilaterais de salina ou noradrenalina no NPBL. Noradrenalina (40 nmol/0,2μl) aumentou a ingestão de NaCl (8,3 ± 0,7 vs., salina 4 ± 0,4 ml), o número de lambidas/intervalo dos 15 aos 30 minutos do teste (439,1 ± 167,4 vs., salina 60,2 ± 35,2) e o número de bursts/intervalo (11,2 ± 5,8 v.s. sal 1,9 ± 0,9) para NaCl no mesmo período. O pré-tratamento com prazosin (1mg/kg de peso corporal, i.p.) aumentou a ingestão de NaCl (13 ± 0,8 ml), o número de lambidas/intervalo entre os 45 e 90 min do teste (274 ± 91,4), o número de bursts/intervalo dos 30 aos 60 min do teste (13 ± 9,0) e também aumentou o tamanho do burst aos 45 min do teste (41 ± 11 vs., salina 0 ±0). Prazosin também aumentou a ingestão de água (10,4 ± 0,6 vs., salina 7,1± 0,5 ml/180 min) e o número de bursts entre 30 e 60 min do teste (7,7 ± 2,8 vs., salina 0 ± 0). Por outro lado, injeções que não alçaram o NPBL, apesar de não produzirem efeito na ingestão total de sódio e água em animais tratados com FURO + CAP, quando combinadas com prazosin i.p. também produziram efeitos semelhantes na análise microestrutural de lambidas e levaram a um aumento do número de lambidas/intervalo e bursts/intervalo para NaCl, sugerindo inespecificidade da ação da noradrenalina combinada com prazosin i.p. na análise microestrutural de lambidas. Com a finalidade de avaliar os efeitos da ativação de receptores adrenérgicos α2 do NPBL sem a interferência da resposta pressora nos sinais pós-ingestivos e orosensoriais, a análise de lambidas para água e NaCl 1,8% foi medida em ratos Sprague Dawley tratados com FURO + CAP e que receberam injeções bilaterais de veículo ou moxonidina no NPBL. Injeções bilaterais de moxonidina (0,5 nmol/0,2 μl) no NPBL aumentaram a ingestão total de NaCl 1,8% induzida por FURO + CAP (29,7 ± 7 vs., salina 4 ± 0,4 ml) e o número de lambidas/intervalo dos 15 aos 60 min do teste (737 ± 267 vs., salina 0 ± 0 aos 60 min). Injeções de moxonidina também produziram um aumento no número de bursts/intervalo (36 ± 7 vs., salina 0± 0) e no número de lambidas/burst para NaCl 1,8% (26 ± 8 vs., salina 0 ± 0 aos 60 min). Por outro lado, moxonidina não alterou a ingestão total de água, o número de lambidas/intervalo ou mesmo a análise microestrutural de lambidas para água. Os resultados sugerem que moxonidina injetada no NPBL afeta os sinais orosensoriais e pós-ingestivos para a ingestão de sódio. Um estímulo que produz significativa ingestão de água, mas nenhuma ingestão de NaCl hipertônico e que também produz uma resposta pressora é a estimulação colinérgica com injeção intraperitoneal (i.p.) de pilocarpina ou carbacol i.c.v. No presente trabalho também foi investigado se a resposta pressora tanto de pilocarpina i.p. como de noradrenalina no NPBL afetaria a ingestão de água e NaCl 1,8 % induzida por ativação colinérgica. Ainda, foram investigados os efeitos das injeções de moxonidina, um agonista adrenérgico α2/imidazólio, na ingestão de água e de NaCl 1,8% e na resposta pressora produzida por pilocarpina i.p. Ratos Holtzman com implante de cânulas de aço inoxidável no NPBL foram utilizados. Pilocarpina (1 mg/kg de peso corporal) injetada i.p. induziu ingestão de água (2,9 ± 0,3 ml/180 min), sem alterar a ingestão de NaCl 1,8% (0,5 ± 0,3 ml/180 min). Injeções bilaterais de noradrenalina (80 nmol/0,2 μl) no NPBL combinadas com prazosin (1 mg/kg) i.p aumentaram a ingestão de água (6,3 ±1,7 ml/180 min) e a ingestão de NaCl 1,8% (14,7 ± 3,5 ml/180 min). Injeções de noradrenalina no NPBL combinadas com salina i.p. não alteraram a ingestão de NaCl 1,8% (0,8 ± 2,4 ml/180 min) e diminuíram a ingestão de água (0,8 ± 0,3 ml/180 min) induzida por pilocarpina i.p. Prazosin i.p. não modificou a ingestão de NaCl 1,8% (4,8 ± 3,6 ml/180 min) ou a ingestão de água (0,5 ± 0,3 ml/180 min) em ratos tratados com pilocarpina i.p. combinada com salina no NPBL. Além disso, prazosin i.p. foi capaz de reduzir as respostas pressoras produzidas por noradrenalina injetada no NPBL e também por pilocarpina i.p. (22 ± 4 vs., resposta pressora da noradrenalina antes de salina i.p.: 60 ± 4 mmHg). No presente estudo, também foi observado que injeções bilaterais de moxonidina (0,5 nmol/0,2 μl) no NPBL combinadas com pilocarpina (1 mg/kg) injetada i.p. estimularam a ingestão de NaCl 1,8 % (14,1 ± 5,5 ml/180 min, vs., veículo no NPBL: 0,8 ± 0,5 ml/180 min), sem alteração da ingestão de água (7,6 ± 3,1 ml/180 min, vs., veículo no NPBL: 3,8 ± 0,7 ml/180 min) ou da resposta pressora produzida pilocarpina i.p. (30 ± 3 mmHg, vs., controle: 28 ± 5 mmHg). Os resultados sugerem que o apetite ao sódio ocorre quando a ativação colinérgica central é combinada com desativação dos mecanismos inibitórios pelas injeções de noradrenalina no NPBL combinada com prazosin i.p. ou apenas de moxonidina no NPBL Assim como a pilocarpina i.p., injeções de carbacol i.c.v. causam um aumento da pressão arterial, produz uma resposta dipsogênica, mas nenhuma ingestão de NaCl 1,8%. As injeções de noradrenalina no NPBL combinada com prazosin i.p. não alteraram a ingestão de água (8,1 ± 2,4 vs., salina NPBL 9,4 ± 4,8 ml/180 min), mas produziram um aumento da ingestão de NaCl 1,8% (8,2 ± 3,9 vs., salina NPBL 1,9 ± 0,8 ml/180 min) induzida por carbacol (4 nmol/1 μl) i.c.v. Além disso, pôde-se observar que o prazosin foi capaz de reduzir a resposta pressora produzida por noradrenalina (15 ± 7 vs., resposta pressora da noradrenalina antes de salina i.p.: 50 ± 9 mmHg) injetada no NPBL, mas não alterou a resposta pressora do carbacol i.c.v. (28 ± 6 vs., resposta do carbacol antes de salina i.p.: 25 ± 6 mmHg). Os resultados sugerem que o bloqueio do NPBL e provavelmente, da resposta pressora, associada à ativação colinérgica induz o apetite ao sódio. Portanto, os resultados do presente trabalho sugerem que estímulos colinérgicos, além de estimular a ingestão de água também podem também estimular a ingestão de sódio quando ocorre o bloqueio de mecanismos inibitórios da ingestão de sódio pela ativação de receptores α2 adrenérgicos do NPBL. Com a ativação de receptores α2 adrenérgicos do NPBL haveria a remoção, pelo menos parcial, de sinais provenientes de barorreceptores e/ou receptores cardiopulmonares, sinais orosensoriais ou sinais pós-ingestivos, como sinais provenientes de receptores orais, do estômago, fígado e intestino, que influenciam na ingestão de água e de sódio, o que acarreta num aumento da ingestão de sódio. Porém, as influências inibitórias do aumento de pressão arterial sobre a ingestão de água e sódio ainda são mantidas, pelo menos parcialmente, após a ativação de receptores α2 adrenérgicos do NPBL, como demonstra a facilitação da ingestão de água e sódio após o tratamento com prazosin i.p.
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Influência das águas amazônicas no compromisso osmorrespiratório em osteoglossiformesRamos, Cleverson Agner 01 August 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-08-01 / Universidade Federal de Sao Carlos / In the Amazon basin, the Osteoglossiforme order is represented by the species Osteoglossum ferreirai, O. bicirrhosum and Arapaima gigas. Although belonging to the same order, these species show different modes of breathing; while Osteoglossum ssp. is an obligatory water breather, A. gigas shows a gill remodeling during its development, which causes changes in the osmorespiratory compromise with implications for the gill functions which turns more related to the ion exchanges. The rivers of the Amazon basin have different physicochemical features. While the white water rivers (WW) are slightly alkaline and its waters are considered "soft", black water rivers (BW) are practically distilled" having an acidic pH. Such different characteristics between these waters leads to hypothesize that black water rivers can act as an hydrographic barrier, containing the spread of some species. This can be observed in the distribution of some amazonian fish since there are several species unique from black waters while other species are distributed in white and black waters as others only in white waters. In Osteoglossiformes, data from literature suggest O. bicirrhosum as a fish from white water, while A. gigas can be found in black water rivers as white water lakes. This study tested the hydrographic barrier hypothesis exposing the animals in the Amazonian waters and observing responses of ionic fluxes, proliferation of mitochondria rich cells (MRCs), responsible for regulating ion, the presence of mucous cells (MCs) and changes in morphology functional gills.In A. gigas 2000 g there is a fast recovery from ion losses so probably there is no influence of the hydrographic barrier for this specie. Comparing A. gigas and O. bicirrhosum, these fishes are able to ion regulation iin white water environments, mostly by the ion uptake showed in 3 hours. Data from immunohistochemistry for NKA enzyme of MRCs and morphometric data (CRMsFA and density) of these cell indicates that A. gigas 2000g have the gill functions related to ion regulation. About the ion regulation pattern and functional morphology there are similarities between O. bicirrhosum and 200g A. gigas however O. bicirrhosum did not showed the same potential to recovery ion losses as A. gigas. / Os rios da bacia amazônica apresentam diferentes características físico-químicas: de modo que rios de água preta podem atuar como uma barreira hidrográfica, contendo a dispersão das espécies. Nesta bacia, a ordem Osteoglossiforme, representada pelas espécies Osteoglossum ferreirai, O. bicirrhosum e Arapaima gigas, há modos de respiração distintos; Osteoglossum spp. é um respirador aquático obrigatório e A. gigas apresenta um remodelamento branquial ao longo de seu desenvolvimento, o que acarreta mudanças no compromisso osmorrespiratório com implicações para as funções branquiais, que se relacionam principalmente às trocas iônicas e a respiração. Na distribuição destas espécies O. bicirrhosum é uma espécie de água branca, enquanto que A. gigas pode ocupar rios de água preta e lagos de água branca. O presente estudo teve como objetivo avaliar alterações e características do compromisso osmorregulatório de duas espécies de Osteoglossiformes (O. bicirrhosum e A. gigas) expondo-as às diferentes águas amazônicas de forma a investigar o efeito da barreira hidrográfica por água preta. Exemplares de A. gigas foram divididos em dois grupos, considerando os estágios distintos de morfologia branquial; um grupo com peixes menores (200 g), nos quais a morfologia branquial é semelhante à de peixes respiradores aquáticos e outro grupo de peixes maiores (2000 g). Exemplares grandes de A. gigas 2000 g apresentam uma rápida recuperação das perdas iônicas em água preta de modo que infere-se que estes animais não devem sofrer influência da barreira hidrográfica de rios de água preta na dispersão da espécie. Comparativamente A. gigas e O. bicirrhosum apresentam uma capacidade íon-regulatória bem eficiente em ambientes de água branca, principalmente pela retomada de íons (influxo de íons). Dados imunohistoquímicos para marcação da enzima Na+/K+-ATPase e os dados morfométricos de área fracional de células ricas em mitocôndrias e densidade de células ricas em mitocôndrias indicam que exemplares grandes de A. gigas o compromisso osmorrespiratório é deslocado para processos de regulação de íons. O número de células ricas em mitocôndrias foi menor provavelmente devido ao aumento da barreira de difusão de gases Quanto ao padrão de regulação iônica e morfologia funcional há similaridades entre O. bicirrhosum e A. gigas menores, 200g, entretanto O. bicirrhosum não apresenta o mesmo potencial de recuperação das perdas de íons que A. gigas.
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Alterações morfofuncionais e metabólicas no teleósteo de água doce matrinxã, Brycon cephalus (Günther, 1869) exposto ao organofosforado metil paration (Folisuper 600BR®).Barreto, Tiago de Rezende 22 December 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:22:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006-12-22 / Universidade Federal de Sao Carlos / The xenobiotics influxes into the aquatic systems are continuous increasing in Brazil
due to their use in the agriculture and to control insects in aquaculture. In the present
study was evaluated if the exposure of the freshwater teleost fish matrinxã (Brycon
cephalus) to sublethal concentration of the organophosphorus pesticides
methylparathion (MP) induce morphofunctional changes in the interrenal cells and in
the gills as well as metabolic changes in this species. Specimens of matrinxã were
divided in two groups with 7 animals in each one and kept in aquarium with 200L. One
of them was the control group and was kept in water without the presence of MP and
the other was the MP group and was exposed to 2 ppm of methyl parathion during 96
hours. Food was suspended for both groups 24 hours before the transference of fish to
their respective aquarium and fish were maintained 12 hours in the aquarium for
acclimatizing before experiments. Fish exposed to MP reduced the swimming activity
and histological changes were observed in the interrenal cells as increasing of cell and
nucleus areas and also the ration nucleus area/cellular area indicating an increase of cell
activity, which cortisol is the major corticoid produced by these cells. Plasma cortisol
also increased in fish exposed to MP. The histological changes in the gills were
classified as slight to moderate. The hematological analysis support it hypothesis as no
change was found in the blood hematology and in their indexes. Glucose concentration
in plasma increased in fish exposed to MP while it decreased in the liver. Lactate
concentration decreased in plasma and liver of animals exposed to MP suggesting an
absence of internal hypoxia and supports the indication that the gill function was
partially maintained. Piruvate concentration did not change, but the ammonia levels
increased in plasma and liver in fish exposed to 96h to MP. These results suggest that
gluconeogenesis occurred and the high level of glucose was kept high to maintain the
energy supply to tissues. In conclusion, the results evidenced that the exposure to 2 ppm
of methyl parathion caused an increase of area of interrenal cells suggesting the
activation of Hypothalamic-Pituitary-Interrenal axis e slight to moderate changes in the
gill tissues although they partially kept their function. The changes in liver metabolism
are probably related to the increase of energy demand of fish. / A introdução de xenobióticos no ambiente aquático é cada vez mais frequente no
Brasil, tanto em campos agrícolas, como no tratamento de tanques de cultivo de peixes.
No presente estudo foi verificado se o peixe teleósteo de água doce matrinxã (Brycon
cepahlus) quando exposto a uma dose subletal do organofosforado metil paration (MP)
sofre alterações morfofuncionais nas células interrenais, brânquias e se há alterações
metabólicas nesta espécie. Exemplares de matrinxã juvenis foram separados em dois
grupos de 7 animais em aquários de 200 L: um grupo controle mantido sem a presença
do organofosforado e o outro grupo foi exposto a 2 ppm de metil paration durante 96
horas. Ambos os grupos tiveram a alimentação suspensa 24 horas antes da transferência
para os respectivos aquários-teste, onde permaneceram por 12 horas para aclimatação
antes do início do experimento. Os peixes expostos ao MP apresentaram diminuição na
atividade natatória e foram observadas alterações histológicas nas células interrenais
como aumento da área das células, de seus respectivos núcleos e, também da razão área
nuclear/área celular, indicando aumento na atividade dessas células, cujo principal
produto é o hormônio cortisol que também aumentou significativamente nesses animais.
As alterações histológicas nas brânquias foram classificadas como de grau leve para
moderada. As análises hematológicas corroboram o fato acima, pois, não houve
alterações nas variáveis sanguíneas e nem nos índices hematimétricos. A concentração
de glicose plasmática aumentou nos animais expostos ao MP, enquanto a concentração
diminui no fígado desses animais indicando um efeito glicemiante por parte do fígado.
As concentrações de lactato diminuíram tanto no plasma como no fígado dos animais
expostos ao MP o que sugere a ausência de um quadro de hipóxia e corrobora com a
indicação de que o funcionamento das brânquias foi mantido. As concentrações de
piruvato permaneceram sem alterações significativas mas os níveis de amônia
aumentaram no plasma e no fígado dos animais expostos a 2 ppm de MP durante 96
horas. Estes resultados sugerem que ocorreu um processo de neoglicogênese de forma a
manter um nível de glicose suficiente para a manutenção de um aporte energético para
os tecidos. Os resultados mostraram que a exposição de matrinxã a 2 ppm ao
metilparation embora seja subletal causa aumento da área das células interrenais,
sugerindo ativação do eixo hipotálamo-hipófise-interrenal e alterações de leve a
moderada nas brânquias que apesar disso mantem parcialmente suas funções. As
alterações no metabolismo do tecido hepático pode estar associado a demanda de
energia para o metabolismo.
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Alterações morfofuncionais e metabólicas no teleósteo de água doce matrinxã, Brycon cephalus (Günther, 1869) exposto ao organofosforado metil paration (Folisuper 600BR®).Barreto, Tiago de Rezende 22 December 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-12-22 / Universidade Federal de Sao Carlos / The xenobiotics influxes into the aquatic systems are continuous increasing in Brazil
due to their use in the agriculture and to control insects in aquaculture. In the present
study was evaluated if the exposure of the freshwater teleost fish matrinxã (Brycon
cephalus) to sublethal concentration of the organophosphorus pesticides
methylparathion (MP) induce morphofunctional changes in the interrenal cells and in
the gills as well as metabolic changes in this species. Specimens of matrinxã were
divided in two groups with 7 animals in each one and kept in aquarium with 200L. One
of them was the control group and was kept in water without the presence of MP and
the other was the MP group and was exposed to 2 ppm of methyl parathion during 96
hours. Food was suspended for both groups 24 hours before the transference of fish to
their respective aquarium and fish were maintained 12 hours in the aquarium for
acclimatizing before experiments. Fish exposed to MP reduced the swimming activity
and histological changes were observed in the interrenal cells as increasing of cell and
nucleus areas and also the ration nucleus area/cellular area indicating an increase of cell
activity, which cortisol is the major corticoid produced by these cells. Plasma cortisol
also increased in fish exposed to MP. The histological changes in the gills were
classified as slight to moderate. The hematological analysis support it hypothesis as no
change was found in the blood hematology and in their indexes. Glucose concentration
in plasma increased in fish exposed to MP while it decreased in the liver. Lactate
concentration decreased in plasma and liver of animals exposed to MP suggesting an
absence of internal hypoxia and supports the indication that the gill function was
partially maintained. Piruvate concentration did not change, but the ammonia levels
increased in plasma and liver in fish exposed to 96h to MP. These results suggest that
gluconeogenesis occurred and the high level of glucose was kept high to maintain the
energy supply to tissues. In conclusion, the results evidenced that the exposure to 2 ppm
of methyl parathion caused an increase of area of interrenal cells suggesting the
activation of Hypothalamic-Pituitary-Interrenal axis e slight to moderate changes in the
gill tissues although they partially kept their function. The changes in liver metabolism
are probably related to the increase of energy demand of fish. / A introdução de xenobióticos no ambiente aquático é cada vez mais frequente no
Brasil, tanto em campos agrícolas, como no tratamento de tanques de cultivo de peixes.
No presente estudo foi verificado se o peixe teleósteo de água doce matrinxã (Brycon
cepahlus) quando exposto a uma dose subletal do organofosforado metil paration (MP)
sofre alterações morfofuncionais nas células interrenais, brânquias e se há alterações
metabólicas nesta espécie. Exemplares de matrinxã juvenis foram separados em dois
grupos de 7 animais em aquários de 200 L: um grupo controle mantido sem a presença
do organofosforado e o outro grupo foi exposto a 2 ppm de metil paration durante 96
horas. Ambos os grupos tiveram a alimentação suspensa 24 horas antes da transferência
para os respectivos aquários-teste, onde permaneceram por 12 horas para aclimatação
antes do início do experimento. Os peixes expostos ao MP apresentaram diminuição na
atividade natatória e foram observadas alterações histológicas nas células interrenais
como aumento da área das células, de seus respectivos núcleos e, também da razão área
nuclear/área celular, indicando aumento na atividade dessas células, cujo principal
produto é o hormônio cortisol que também aumentou significativamente nesses animais.
As alterações histológicas nas brânquias foram classificadas como de grau leve para
moderada. As análises hematológicas corroboram o fato acima, pois, não houve
alterações nas variáveis sanguíneas e nem nos índices hematimétricos. A concentração
de glicose plasmática aumentou nos animais expostos ao MP, enquanto a concentração
diminui no fígado desses animais indicando um efeito glicemiante por parte do fígado.
As concentrações de lactato diminuíram tanto no plasma como no fígado dos animais
expostos ao MP o que sugere a ausência de um quadro de hipóxia e corrobora com a
indicação de que o funcionamento das brânquias foi mantido. As concentrações de
piruvato permaneceram sem alterações significativas mas os níveis de amônia
aumentaram no plasma e no fígado dos animais expostos a 2 ppm de MP durante 96
horas. Estes resultados sugerem que ocorreu um processo de neoglicogênese de forma a
manter um nível de glicose suficiente para a manutenção de um aporte energético para
os tecidos. Os resultados mostraram que a exposição de matrinxã a 2 ppm ao
metilparation embora seja subletal causa aumento da área das células interrenais,
sugerindo ativação do eixo hipotálamo-hipófise-interrenal e alterações de leve a
moderada nas brânquias que apesar disso mantem parcialmente suas funções. As
alterações no metabolismo do tecido hepático pode estar associado a demanda de
energia para o metabolismo.
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Subtipos de receptores colinérgicos centrais envolvidos na salivação, ingestão de água e resposta pressora induzidas pela pilocarpina injetada perifericamente / Subtipos de receptores colinérgicos centrais envolvidos na salivação, ingestão de água e resposta pressora induzidas pela pilocarpina injetada perifericamenteBorella, Thais Leoni 08 April 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:22:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
1743.pdf: 1535167 bytes, checksum: f2fa659f205f718a56c18adc1d9e0d4e (MD5)
Previous issue date: 2008-04-08 / Universidade Federal de Minas Gerais / The study of sialagog drugs has a relevant clinical interest for its use in
patients with reduced salivatory secretion. Cholinergic agonists are a type of
sialagog drug and pilocarpine is the most important cholinergic agonist drug. It is
known that pilocarpine-direct action in salivatory glands muscarinic cholinergic
receptors stimulate salivatory secretion. However, recent studies from our
laboratory have shown that salivation induced by periferic pilocarpine seems to be
dependent from central muscarinic activation. The pilocarpine-intense salivation is
the well known main effect of this drug but side effects as cardiovasculars
alterations and dipsogenesis are observed. Periferic injection of muscarinic
agonists usually decreases periferic resistence and arterial pressure but
pilocarpine-intraperitoneal (ip) injection induces an inesperate long-term pressor
response associated with enhancement in mesenteric vascular resistence and
salivatory glands vasodilatation, without changes in esqueletic musculature
vascular resistence or heart rate. The ip pilocarpine-pressor response is atributed
to an central action of this sialagog drug.
The aim of the present study was to investigate central muscarinic
cholinergic receptors subtype involved in salivation, water intake and pressor
response induced by ip or intravenous (iv) pilocarpine injection. In addiction, the
central activation induced by ip injection of pilocarpine and muscarinic receptors
subtype antagonist were investigated by Fos-immunoreactivity (Fos-ir). Adult male
Holtzman rats (250-300 g) with stainless steel cannulas implanted in the lateral
ventricle (LV) were used. Intracerebroventricular (icv) injection of pirenzepine (M1 subtype muscarinic receptor), methoctramine (M2/M4 subtype muscarinic receptor),
4-DAMP (M1/M3 subtype muscarinic receptor) or tropicamide (M4 subtype
muscarinic receptor) was performed to investigate its effect on salivation, water
intake and pressor response-induced pilocarpine ip injection (4 µmol/kg of body
weight (bw)). The salivation was determined in ketamine- (100 mg/kg bw)
anesthetized rats using previous weighted cotton balls into oral cavity for 7
minutes. Arterial pressure and heart rate were recorded in non-anesthetized rats
submitted to previous femoral artery cannulation. Fos-ir was investigated after ip
injection of only pilocarpine or pilocarpine combined with pre-treatment of 4-DAMP,
M1/M3 subtype muscarinic antagonist which was more efficient to block salivatory,
dipsogenic and cardiovascular responses induced by ip pilocarpine. Salivatory
response due to ip pilocarpine varied between 476 ± 54 to 718 ± 61 mg/7 min and
was reduced by icv injection of 25, 50, 100 and 250 nmol 4-DAMP, respectively:
425.13 ± 89.73, 376.76 ± 28.01, 261.00 ± 38.28, 230.85 ± 68.61 mg/7 min. Icv
injection of 0.1 and 1.0 nmol pirenzepine (0.77 ± 0.30 and 1.05 ± 0.54 ml/60 min,
respectively), 50 nmol methoctramine (0.89 ± 0.30 ml/60 min) or 5 and 10 nmol 4-
DAMP (1.43 ± 0.57 and 2.19 ± 0.66 ml/60 min, respectively) reduced dipsogenic
effect-induced ip pilocarpine, which ranged between 3.20 ± 0.70 to 5.90 ± 1.30
ml/60 min. The pressor response-induced by ip pilocarpine varied between 40 ± 5
to 53 ± 4 mmHg and was decreased by icv injection of 100 nmol pirenzepine (9.00
± 7.00 mmHg) or 25 and 50 nmol 4-DAMP (14.00 ± 7.00 and 3.00 ± 6.00 mmHg,
respectively). Pilocarpine increased Fos-ir only in the supra-optic nuclei (SON), but
not in other encephalic areas such as septal or medial lateral areas,
paraventricular nuclei, subfornical nuclei, organnum vasculosum of lamina
terminalis, median pre-optic nuclei had not alter its activation. The enhancement on Fos-ir in the SON induced by pilocarpine (12.8 ± 2.4 positive cell nuclei/10-2 mm2)
was reduced by pre-treatment with 25 nmol 4-DAMP (3.26 ± 1.62 positive cell
nuclei/10-2 mm2).
Taken all together, M3 subtype central muscarinic receptor plays a role in
salivation, M1 and M2 subtype central are involved in dipsogenic and M1 subtype
central is involved in pressor response induced by pilocarpine. The role of central
muscarinic receptor M3 subtype on dipsogenic and pressor response is not clear
due to the fact 4-DAMP is not a specific antagonist, that binds M1 and M3 subtype
muscarinic receptors. In addiction, these results suggest that responses evoked by
periferic injection of 4 µmol/kg bw of pilocarpine could occur due to its activation
through SON. / O estudo de substâncias sialagogas tem interesse clínico pela utilidade
que elas têm em pacientes com reduzida secreção salivar. Entre essas
substâncias destacam-se os agonistas colinérgicos e entre esses, um dos mais
importantes é a pilocarpina. Embora uma ação direta da pilocarpina em
receptores colinérgicos muscarínicos das glândulas salivares estimulando a
secreção salivar seja um mecanismo bastante aceitável e que parece
adequado, estudos mais recentes de nosso laboratório têm demonstrado que
grande parte da salivação induzida pela injeção mesmo periférica de
pilocarpina parece depender da ativação de receptores muscarínicos cerebrais.
Embora um dos efeitos mais conhecidos da pilocarpina seja a intensa
salivação, injetada perifericamente em doses baixas ela também produz efeitos
cardiovasculares e induz ingestão de água. Apesar dos agonistas muscarínicos
injetados perifericamente usualmente reduzirem a resistência periférica e a
pressão arterial, a injeção intraperitoneal (ip) de pilocarpina induz uma
inesperada resposta pressora de longa duração, que está associada a um
aumento da resistência vascular mesentérica, vasodilatação nas glândulas
salivares, mas sem mudanças na resistência vascular da musculatura
esquelética ou na freqüência cardíaca. Essa resposta pressora da pilocarpina
injetada ip também é atribuída a uma ação central.
A proposta do presente estudo foi investigar os subtipos de receptores
colinérgicos muscarínicos centrais envolvidos na salivação, ingestão de água e nas respostas pressoras induzidas pela injeção ip ou intravenosa (iv) de
pilocarpina em ratos. Adicionalmente, as áreas cerebrais ativadas pela
pilocarpina injetada ip, assim como os subtipos de receptores muscarínicos
centrais envolvidos na ativação das áreas cerebrais foram investigados
utilizando-se a expressão da proteína c-fos. Para tal estudo foram utilizados
ratos Holtzman (250 - 350 gramas) com cânulas de aço inoxidável implantadas
no ventrículo lateral (VL) nos quais foram investigados os efeitos da injeção
prévia no VL de pirenzepina (antagonista muscarínico M1), metoctramina
(antagonista muscarínico M2 e M4), 4-DAMP (antagonista muscarínico M1 e M3)
e tropicamide (antagonista muscarínico M4) sobre a salivação, ingestão de
água e respostas pressoras induzidas pela injeção ip ou iv de pilocarpina (4
µmol/kg de peso corporal). A salivação foi determinada em ratos anestesiados
com ketamina (100 mg/kg de peso corporal) utilizando-se bolas de algodão
previamente pesadas colocadas na cavidade oral durante 7 minutos. A pressão
arterial e freqüência cardíaca foram registradas em ratos não anestesiados
submetidos a canulação prévia da artéria femoral. A expressão de c-fos nas
áreas centrais foi investigada após a injeção ip de pilocarpina sozinha ou
combinada com o pré-tratamento com o antagonista 4-DAMP que se mostrou
mais eficiente em bloquear os efeitos da pilocarpina na salivação, ingestão de
água e respostas cardiovasculares. A salivação induzida pela pilocarpina ip
variou de 476 ± 54 a 718 ± 61 mg/7 min e foi reduzida apenas pelo prétratamento
icv com 4-DAMP (25, 50, 100 e 250 nmol) com variações de 425,13
± 89,73; 376,76 ± 28,01; 261,00 ± 38,28 e 230,85 ± 68,61 mg/7 min,
respectivamente. A resposta dipsogênica induzida pela injeção ip pilocarpina
que variou de 3,2 ± 0,74 a 5,93 ± 1,34 ml/60 min foi reduzida pela injeção icv de 0,1 e 1,0 nmol de pirenzepina (0,77 ± 0,30 and 1,05 ± 0,54 ml/60 min,
respectivamente), 50 nmol de metoctramina (0,89 ± 0,30 ml/60 min) ou 5 e 10
nmol de 4-DAMP (1,43 ± 0,57 e 2,19 ± 0,66 ml/60 min, respectivamente). A
resposta pressora induzida pela pilocarpina iv teve uma variação de 40 ± 5 a
53 ± 4 mmHg e foi reduzida pelo pré-tratamento de 100 nmol de pirenzepina
(9,00±7,00 mmHg) ou 25 e 50 nmol de 4-DAMP (14,00 ± 7,00 e 3,00 ± 6,00
mmHg, respectivamente) injetados no VL.
Após a injeção ip de pilocarpina ocorreu aumento da expressão da proteína fos
no núcleo supra-óptico, mas não em outras áreas prosencefálicas como área
septal lateral (ASL), área septal medial (ASM), núcleo paraventricular (PVN),
núcleo subfornicial (SFO), órgão vasculoso da lamina terminal (OVLT), núcleo
pré-óptico mediano (MnPO). O aumento da expressão de c-fos no núcleo
supra-óptico produzida pela injeção ip de pilocarpina foi de 12,8 ± 2,4 células cfos
positivas/10-2 mm2 e este aumento foi reduzido pelo prévio tratamento com
25 nmol de 4-DAMP (3,26 ± 1,62 células c-fos positivas/10-2 mm2).
Os resultados sugerem que ocorre o envolvimento de receptores
muscarínicos centrais M3 na salivação induzida pela pilocarpina. Os receptores
muscarínicos centrais M1 e M2 estariam envolvidos na ingestão de água e os
receptores centrais M1 estariam envolvidos na resposta pressora. O
envolvimento dos recepores muscarinicos M3 nas respostas dipsogênica e
pressora não é claro devido ao 4-DAMP ser um antagonista para receptores M1
e M3. Sugere-se também que as respostas apresentadas pela injeção de
pilocarpina periférica (4 µmol/kg de peso corporal) seriam decorrência da
ativação do núcleo supra-óptico (SON).
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Caracterização morfofuncional das brânquias de Arapaima gigas, durante a transição da respiração aquática para respiração aéreaRamos, Cleverson Agner 07 March 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-03-07 / Universidade Federal de Sao Carlos / The gill structure of the Amazon fish Arapaima gigas, an obligatory air breather,
was analyzed during its transition to obligatory air breathing behavior and the obtained
data was related to its breathing mode. Gills of fish weighing between 2 to 5000g were
collected, fixed and processed for morphometric analysis, histochemistry,
imunohistochemistry, transmission (TEM) and scanning (SEM) electron microscopy
(chloride cell fractional area, CCFA and density). In the first stages of development the
gill filaments is as those of water-breathers, but there s intense changes while the
animal grow, with influence on respiratory function and ionic exchanges. The lamellae
keeps its organizational structure, including red cells passing through it, but them
become to vestigial in fish since 1000g, being the interlamellar regions filled with
filament cells. The most important cell types of the gill epithelia are the chloride cells
(CCs), mucous cells (MCs) and the pavement cells (PCs). The PCs shows irregular
shape and random microridges on the cell surface. Two cell processes are involved to
gill changes, cells proliferation and programmed death cells (apoptosis); there is an
intense proliferating cells until animals reach 500-600g. Apoptotics cells were low in all
the animals observed. The number of CCs are low in animals under 100-200g and
increased in the filament and lamellar epithelia in animals up to 1000g as well as the
CCFA. Two kinds of MCs were observed, PAS positive and Alcian Blue positive. There
was a significant raise in both cells until animals with 100-200g and PAS positives until
500-600g. These cells seem to play an important role relation with ion regulation. The
transition to air breathing and the restriction for aquatic respiration result in gill changes
in A. gigas, and the gills may play other important functions like ion and acid-base
regulation, optimized by its epithelia cell kinds and its design. / A estrutura das brânquias do peixe amazônico Arapaima gigas, um respirador
aéreo obrigatório, foi analisada durante a transição para a respiração aérea obrigatória
e os dados obtidos foram relacionados ao seu modo de respiração. Brânquias de
exemplares com massa corpórea entre 2g a 5000g foram coletadas, fixadas e
processadas para análises de morfometria, histoquímica, imunohistoquímica,
microscopia eletrônica de transmissão e varredura (área fracional de células-cloreto -
AFCC e densidade). Nas etapas iniciais de desenvolvimento da espécie a estrutura
branquial é semelhante à de respiradores aquáticos obrigatórios, mas profundas
alterações ocorrem à medida que o animal cresce, influenciando na respiração e nas
trocas iônicas. As lamelas mantêm sua estrutura organizacional, incluindo a circulação
de eritrócitos, mas tornam -se vestigiais em animais a partir de 1000g permanecendo
parcialmente imersas no epitélio do filamento. Os principais tipos celulares que compõe
o epitélio branquial são as células -cloreto (CCs), células mucosas (CMs) e células
pavimentosas (CPs). As CPs apresentam forma irregular e microdobras dispostas
aleatoriamente na superfície celular. Dois processos celulares envolvem alterações em
brânquias, proliferação e morte celular programada (apoptose) predominando um
intenso aumento de células em proliferação até 500-600g. Células em apoptose foram
escassas em todos os animais. As CCs, pouco presentes em animais abaixo de 100-
200g ocupam uma grande porção no epitélio do filamento em animais acima de
aproximadamente 1000g, assim como a AFCC e densidade. Dois tipos de CMs foram
observadas, PAS positivas e Alcian Blue positivas. Ocorreu aumento significativo na
incidência de ambas até animais com 100-200g e PAS positivas até 500-600g. Na
transição para a respiração aérea e conseqüentemente a perda da dependência da
respiração aquática devem acarretar as alterações nas brânquias de A. gigas, dessa
forma as brânquias desempenham outras funções importantes, como regulação iônica
e equilíbrio ácido base, que são otimizadas pelos tipos celulares presentes nesse
epitélio e sua configuração.
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Efeito do treinamento de musculação em circuito sobre a aptidão cardiorrespiratória e citocinas plasmáticas IL-6, IL-8, IL-10, TNF, IL-1β e IL-12p70 em mulheres saudáveis / Efeito do treinamento de musculação em circuito sobre a aptidão cardiorrespiratória e citocinas plasmáticas IL-6, IL-8, IL-10, TNF, IL-1β e IL-12p70 em mulheres saudáveisNicioli, Cristiane 28 March 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:22:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008-03-28 / Universidade Federal de Sao Carlos / There are evidences demonstrating that long-term aerobic exercises boost the
plasmatic cytokines concentrations. However, there are few researches that deal with that
relation in short-term and high intensity ones. This study aims at verifying the effects of
strength training in circuit over the cardiorespiratory competence response and also over the
plasmatic cytokines IL-6, IL-8, IL-10, IL-1β, IL-12p70 and TNF, by acute application of both
tests, incremental and 35 minutes with Ventilatory Threshold (WVT) and maximum (IVO2peak)
intensities. The research included 14 women, 40,23 (3,9) mean age, 164 (6,6) cm and 57,84
(7,7) kg. They did a single cycle exercise test with two stations, 30 minutes on WVT and 5
minutes on IVO2peak, just before and after strength training in circuit. The blood samples were
taken at the rest time, immediately after the first and the second exercise stations for plasma
cytokines analysis: interleukin 8 (IL-8), interleukin 10 (IL-10), interleukin 6 (IL-6),
interleukin 12p70 (IL-12p70), interleukin 1β (IL-1 β) and tumoral necrosis factor (TNF). The
cycle incremental test was conducted to verify the peak oxygen consumption (VO2peak) and
the loads corresponding to the WVT and to the exhaustion. The analysis verified there are no
changes in plasmatic cytokines when comparing the pre and post strength training in circuit,
however, after the acute phase of the 5 minutes station in IVO2peak, there were increasing on IL-
6 during both pre [1,81 (1,36-5,05) vs. 3,09 (1,49-8,95) pg.mL-1; P=0,038] and post-training
[1,62 (1,38-3,05) vs. 2,42 (1,46-5,71) pg.mL-1; P=0,021]. There were also improvement in
the volunteer load [125 (100 150) vs. 150 (100-175) W; P=0,017] at the end of the
intervention period. Hence, we conclude that the expression of IL-6 in plasma is protocoldependent
and that the strength training in circuit does not trigger an inflammatory state,
keeping the baseline concentrations of plasma cytokines unchanged. Keywords: Strength
training in circuit. Cytokines. Acute phase. Ergometric cycle. / Há evidências que demonstram que exercícios aeróbios de longa duração
promovem aumentos nas concentrações séricas das citocinas, porém há poucos estudos
mostrando essa relação no exercício de alta intensidade e com uma curta duração. Nesse
sentido, o presente estudo teve como objetivo verificar o efeito do treinamento de musculação
em circuito sobre a aptidão cardiorrespiratória e sobre as citocinas plasmáticas IL-6, IL-8, IL-
10, IL-1β, IL-12p70 e TNF, através da aplicação aguda de testes incremental e de 35 minutos
com intensidades no Limiar Ventilatório (WLV) e no Consumo Pico de Oxigênio (IVO2pico). O
desenvolvimento do estudo contou com 14 mulheres, com média de 40,23 (3,9) anos, 164
(6,6) cm e com 57,84 (7,7) kg, que realizaram um único teste de exercício em cicloergômetro
com duas estações, 30 minutos no WLV e 5 minutos no IVO2pico, nos períodos pré e póstreinamento
de musculação em circuito. As coletas de sangue foram realizadas no repouso,
imediatamente após a primeira e segunda estação de exercício para análise das citocinas
plasmáticas: interleucina 8 (IL-8), interleucina 10 (IL-10), interleucina 6 (IL-6), interleucina
12p70 (IL-12p70), interleucina 1β (IL-1β) e fator de necrose tumoral (TNF). O teste
incremental em cicloergômetro foi realizado para verificar o pico de consumo de oxigênio
(VO2pico) e as cargas correspondentes ao limiar ventilatório e à exaustão. A análise não
demonstrou alteração das citocinas plasmáticas ao comparar o pré e pós-treinamento de
musculação, porém após a fase aguda da estaçõe de 5 minutos no IVO2pico ocorreu aumento da
IL-6 no pré [1,81 (1,36 5,05) vs 3,09 (1,49 8,95) pg.mL-1; P=0,038] e pós-treinamento [1,62
(1,38 3,05) vs 2,42 (1,46 5,71) pg.mL-1; P=0,021]. Também houve melhora na carga [125
(100 150) vs 150 (100-175)W; P=0,017] das voluntárias ao término do período de
intervenção. Assim, conclui-se que a expressão de IL-6 no plasma é protocolo-dependente e
que o treinamento de musculação em circuito não desencadeia um quadro inflamatório,
mantendo-se inalteradas as concentrações basais das citocinas plasmáticas. Palavras-chave:
Treinamento de musculação em circuito. Citocinas. Efeito agudo. Cicloergômetro.
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