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Análise da associação entre poluição atmosférica e internações hospitalares por doenças respiratórias em crianças, adolescentes e idosos na cidade de Cubatão entre 1997 e 2004Arruda, Renata Jasinski de 16 May 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-05-16 / A poluição atmosférica tem sido um dos maiores problemas enfrentados em regiões industriais e nos grandes centros urbanos desde a revolução industrial. Desde a primeira metade do século XX este problema tem se agravado. Cubatão é, reconhecidamente, uma das áreas mais poluídas devido às emissões das diferentes plantas do pólo industrial. Apesar da redução parcial nos níveis de poluentes observada na última década, o crescimento da frota de veículos que circulam pela região contribui para alterar as características dos contaminantes do ar. Este estudo tem como objetivo estimar os efeitos dos poluentes atmosféricos sobre as doenças respiratórias em crianças, adolescentes e idosos. Foram coletados dados de internações hospitalares por doenças respiratórias (Código Internacional de Doenças em suas 9ª e 10ª Revisões: 460-519 e J00-J99), de moradores de Cubatão, fornecidos pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde - DATASUS, para o período de 1997 a 2004. As concentrações dos poluentes do ar (PM10, NO2, SO2 e ozônio) foram fornecidas pela Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB, juntamente com os valores diários de temperatura mínima e umidade relativa do ar. Para estimar os efeitos da variação diária na concentração dos poluentes sobre os desfechos de interesse foram utilizados modelos lineares generalizados de regressão de Poisson específicos para cada grupo etário (crianças, adolescentes e idosos), controlados para sazonalidade, temperatura mínima, umidade relativa e dia da semana. Os resultados foram expressos em aumento percentual nas internações para cada variação interquartil dos poluentes atmosféricos. Entre os idosos, o ozônio mostrou efeito mais prolongado do que o NO2 e o SO2. Um aumento de 46,7 μg/m3 na média móvel de 7 dias de ozônio esteve associado a um acréscimo de 10% (IC95%: 3,3% 17,9%) nas internações hospitalares por doenças respiratórias. Para o NO2, um acréscimo de 14,2 μg/m3 na media móvel de 3 dias levou a um acréscimo de 12,4% (IC95%: 0,7% - 25,5%) nas internações do mesmo grupo etário. Para as crianças e adolescentes, apenas PM10 e ozônio estiveram positiva e estatisticamente associados com as internações por doenças respiratórias. No grupo de crianças e adolescentes com 10 anos ou menos, aumentos de um interquartil nas médias móveis de 7 dias do PM10 (56,5 μg/m3) e de 5 dias do ozônio (46,7 μg/m3) levaram a aumentos nas internações hospitalares de 9,6% (IC95%: 3,0% 16,1%) e 2,4% (IC95%: 0,1% 4,7%), respectivamente. Pode-se concluir com estes resultados que a poluição do ar em Cubatão ainda promove impactos adversos relevantes sobre a saúde respiratórias de crianças, adolescentes e idosos, os grupos mais susceptíveis.
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Uso e significado de fitoterápicos em uma comunidade litorânea, Município de Guarujá, SPGuimarães, Adriana Regina Stucchi 11 November 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-11-11 / Introdução: A Organização Mundial de Saúde (2000) calcula que 80% da população mundial utiliza remédios caseiros. O uso da fitoterapia não remete apenas ao cuidado da saúde, mas também ao contexto sociocultural em que as pessoas vivem.
Objetivo: Analisar o uso e o significado de plantas medicinais por mulheres que fabricam medicamentos caseiros na comunidade Santa Cruz dos Navegantes. Objetivos específicos: Identificar as plantas medicinais utilizadas pelas praticantes de fitoterapia e suas indicações; Descrever o processo de produção dos medicamentos caseiros; Analisar a relação da medicina popular com a medicina oficial.
Metodologia: Estudo qualitativo, fundamentado teoricamente na Antropologia. Técnicas: observação etnográfica e seis entrevistas em profundidade com mulheres praticantes de fitoterapia. Local: Santa Cruz dos Navegantes, Guarujá, São Paulo.
Resultados: As entrevistadas possuem o hábito de cultivar plantas medicinais em suas residências ou procuram vizinhas, amigas ou familiares que tem plantações e fornecem esses fitoterápicos para a comunidade. A preparação dos remédios caseiros utiliza duas fontes de informação: as recomendações da Pastoral da Criança e a tradição do uso passada pela família nos locais de origem (a maioria das entrevistadas eram migrantes do nordeste do país). A população procura estas mulheres com queixas específicas, de doenças menos graves. As entrevistadas avaliam a possibilidade de tratamento com remédios caseiros, advertindo sobre o uso inadequado. As mulheres associaram o consumo de remédios caseiros à fé em Deus. Os serviços médicos são utilizados paralelamente à utilização de fitoterápicos, assim como em situações consideradas de difícil cura com os remédios caseiros.
Observou-se não existem conflitos entre a medicina oficial e a medicina popular. A medicina popular mostrou ser uma prática alternativa e considerada mais natural que o modelo de medicina oficial.
Conclusão: Ficou evidente que estas mulheres, ao produzirem e prescreverem os medicamentos caseiros, desenvolvem uma função terapêutica importante dentro da comunidade. A eficácia destes medicamentos vai muito além de seus princípios farmacológicos. Desta maneira, saúde e doença se inserem no contexto sociocultural dos moradores desta comunidade. Neste contexto, misturam-se conhecimentos científicos, tradições populares e religiosidade.
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Evolução dos gastos federais com antipsicóticos atípicos no SUS : de 1999 a 2005Aguiar, Maria Teresa Alves de 02 October 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-10-02 / Em 1990, os transtornos mentais e neurológicos representaram 10% dos anos de vida perdidos por morte ou incapacidade (Disability Adjusted Life Years - DALY) devidos a todas as doenças. Em 2000, foram 12% e, em 2020, estima-se que chegue a 15%. De todos os anos vividos com algum tipo de incapacidade (Years of Life Lived with Disability - YLD) devidos a doenças, os transtornos neuropsiquiátricos representaram 30,8%, em 2000. Além disso, a prevalência, no ano, dos transtornos mentais é alta, variando, no Brasil, entre 19% e 34%. Assim, estes transtornos representam uma grande sobrecarga, tanto em termos de incapacitações como em termos econômicos. Em 2005, por exemplo, o SUS gastou R$ 800 milhões em procedimentos com saúde mental.
Os medicamentos, neste contexto, têm consumido uma grande parte destes recursos. De todo o montante gasto em saúde pelo SUS em 2005, 15% (R$ 120 milhões) foi gasto com medicamentos psicotrópicos, sendo que 75% (R$ 90 milhões) desses foram gastos com antipsicóticos atípicos.
Devido à importância crescente deste tipo de droga no total de recursos destinados à assistência psiquiátrica no Brasil, nosso objetivo foi descrever a evolução das despesas federais com medicação antipsicótica atípica na rede de assistência em saúde mental pública brasileira no período de 1999 a 2005.
Foram construídas matrizes, a partir de informações disponíveis na base de dados do SUS (DATASUS), acessado na rede WEB, com dados sobre despesas, procedimentos ambulatoriais e hospitalares. Dessas matrizes foram retiradas informações sobre os antipsicóticos atípicos.
Observou-se aumento nas despesas com medicamentos da ordem de 1000%, enquanto o aumento dos gastos gerais com saúde e com psiquiatria foi da ordem de 10% cada. A olanzapina foi o medicamento que mais consumiu recursos, representando 46% do gasto com medicação antipsicótica atípica (R$ 62 milhões) em 2005. Estima-se que de 13.165 (tomando 20gm/dia) a 52.663 (tomando 5mg/dia) pacientes receberam do SUS olanzapina, ou seja, de 0,7% a 5,7% da população portadora de transtorno esquizofrênico estimada para 2005.
O debate sobre os benefícios da utilização de antipsicóticos atípicos é controverso. Porém, o tratamento com antipsicóticos típicos, é menos custoso do que com os atípicos, sem diferença significativa de efetividade. O valor gasto para ganhar um ano de vida com qualidade, utilizando-se antipsicótico típico e acompanhamento psicossocial, varia de U$ 1.743 a U$ 4.847, por paciente. Ao se utilizar um antipsicótico atípico, esse valor varia de U$ 10.232 a U$ 14.481.
Foi possível constatar que o tratamento com antipsicóticos atípicos é oneroso para o sistema de saúde brasileiro e não existem evidências científicas que justifiquem seu uso sistemático na rede de assistência à saúde pública brasileira. Considerando o orçamento atual destinado à assistência psiquiátrica, a continuidade do custeio desta medicação mostra-se inviável.
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Estudo descritivo do sistema de saúde mental do Município de Santos no contexto da reforma da assistência psiquiátrica e do sistema único de saúde brasileiroCalipo, Paula Covas Borges 25 September 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-09-25 / Nesses quase 20 anos, apesar dos avanços evidenciados da reforma da assistência psiquiátrica de Santos, não foi realizado monitoramento e avaliação de forma sistemática. Objetivo: Descrever o Sistema de Saúde Mental de Santos, por meio de indicadores de estrutura, identificando deficiências e pontos fortes, no ano de 2005. Método: Estudo descritivo do Sistema de Saúde Mental de Santos, baseado
na colheita de indicadores de Saúde Mental, utilizando o WHO-AIMS - Instrumento de Avaliação de Sistemas de Saúde Mental da Organização Mundial de Saúde.
Resultados: Contexto Político e Legislativo: apresenta Política, Programa e legislação com componentes essenciais. Aplicou em SM 5% do recurso próprio da saúde, sendo 85% com Recursos Humanos. Com os hospitais psiquiátricos foi gasto
0,006%. Disponibiliza gratuitamente, medicamentos psicotrópicos essenciais. O monitoramento e treinamento em Direitos Humanos não ocorreram de forma sistemática. Serviços de Saúde Mental: serviços ambulatoriais = 11; 2.155
usuários/100 mil hab. atendidos com média de 38 contatos; pop infanto-juvenil de 16%; Hospital-Dia = 5; 51 usuários/100 mil hab.; unidades de internação na comunidade = 6, com 8 leitos/100 mil hab.; serviço residencial comunitário = 01, com
20 leitos; leitos especializados: referência em São João da Boa Vista; 2,4 leitos/ 100 mil hab.; média de 10 internações/mês, 36 dias de permanência e 37% de mulheres
tratadas e 48% a prevalência de esquizofrenia, transtornos esquizotípicos e delirantes (F20-F29). De 81 100% dos usuários de todos os serviços receberam uma ou mais intervenções psicossociais. Saúde Mental em Cuidados Primários de Saúde: De 1 a 20% (poucos) dos médicos interagem com serviço de Saúde Mental e estes têm permissão de prescrever psicotrópicos, mas com restrições. Durante o curso de graduação de médicos e de Enfermeiros foram dedicadas 1% e 3% de horas à Saúde Mental. Recursos Humanos (RH): taxa/100 mil hab., trabalhando em serviços de Saúde Mental ou prática privada: Psiquiatras: 10,5%; outros
médicos: 0,5%; Enfermeiros: 3%; Psicólogos: 37,5%; Assistentes Sociais: 4%; Terapeutas Ocupacionais: 2,4% e outros: 48. Educação da População e Vínculos com outros Setores: Existem parcerias com iniciativa pública e privada para atividades de promoção e prevenção. 622 pessoas recebem benefício por incapacidade decorrente de um transtorno mental e 71 usuários o auxílioreabilitação
do Programa De Volta para Casa. Monitorização e Pesquisa: Poucos (0-20%) profissionais da rede envolvidos, por categoria profissional, em pesquisas. Conclusão: O processo de reforma da assistência psiquiátrica de Santos apresenta
inegável saldo positivo, particularmente os referentes à consolidação de um modelo de atenção comunitária, com serviços abertos, regionalizados e de atenção diária.
No entanto, evidenciam-se algumas fragilidades principalmente com relação aos RH, integração com a atenção primária, garantia do financiamento para a execução do
Programa de Saúde Mental, inspeção externa de proteção dos Direitos Humanos, poucas informações epidemiológicas e dados referentes aos usuários. Por fim, como desafios e impasses no processo de implementação do Sistema de Saúde Mental de Santos, estão as oscilações orçamentárias, as populações mais vulneráveis, além do legado mais geral de pobreza, exclusão social e violência.
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Análise quantitativa de metais pesados (Cd, Cr, Cu, Pb e Zn) em siris-azuis do gênero Callinectes sp (Crustacea, Portunidae), provenientes do Rio Cubatão, Cubatão, São Paulo, Brasil.Virga, Rossana Helena Pitta 14 August 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-08-14 / Metais pesados por não serem biodegradáveis podem se acumular nos tecidos vivos ao longo da cadeia alimentar chegando ao homem principalmente por meio da alimentação.
Siris e outros organismos que se alimentam de matéria orgânica existente em sistemas aquáticos, podem absorver uma carga maior destes contaminantes e assim, representar
um risco potencial à saúde da população da região. Neste trabalho, foram realizados estudos quantitativos sobre o teor de Pb, Cd, Cr, Zn e Cu em quatro espécies de siri-azul
do gênero Callinectes (C. sapidus, C. danae, C. bocourti e C. ornatus), coletados ao longo do rio Cubatão, utilizando um Espectrofotômetro de Absorção Atômica por Chama
(EAA). A análise estatística dos resultados experimentais foi efetuada com o auxílio do programa SYSTAT utilizando a rotina GLM com análise de resíduo. Foram analisados
144 siris do gênero Callinectes distribuídos da seguinte forma: C. danae (63%), C. sapidus (23%), C. bocourti (10,5%) e C. ornatus ( 3,5%). Todos os teores de metais pesados encontrados nas quatro espécies de siris azuis estiveram abaixo do limite máximo permitido pela legislação brasileira. A espécie Callinectes sapidus foi a que apresentou a maior concentração dos metais. Com exceção do Cu, onde foi obtida uma concentração 40% maior nas fêmeas (p < 0,05), não houve variação significativa no teor dos metais pesados com relação tanto à classe de comprimento quanto ao sexo dos animais. Embora não tenha sido identificada contaminação nos siris azuis do gênero
Callinectes da região de Cubatão, recomenda-se um monitoramento periódico destes animais, uma vez que possuem hábito onívoro e se alimentam de detritos que ficam nos sedimentos podendo, portanto, acumular poluentes e transferí-los para os humanos através do seu consumo.
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Avaliação de desfechos relacionados à gestação na região do estuário de Santos/São Vicente : avaliação preliminarGuimarães, Mariana Tavares 20 June 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-06-20 / Introdução: Na região do estuário de Santos e São Vicente existem várias fontes de poluição tais como indústrias siderúrgicas, petroquímicas, e de fertilizantes,
terminais portuários e lixões. Metais pesados, pesticidas organoclorados, bifenilas policloradas, dioxinas e furanos estão entre as substâncias tóxicas encontradas na
região, deletérias à saúde causam efeitos principalmente sobre o sistema reprodutivo. Essa exposição é suspeita de afetar a reprodução através de dano ou morte celular, podendo levar a vários desfechos adversos na progênie da população exposta. Objetivos: Estimar e comparar a prevalência dos eventos relacionados à gravidez em populações exposta e não-exposta aos contaminantes ambientais na região do estuário de Santos e São Vicente. Casuística e Métodos: O estudo faz parte de um amplo projeto, financiado pelo CNPq, intitulado Estudo Epidemiológico na População Residente na Baixada Santista-Estuário de Santos: Avaliação de Indicadores de Efeito e de Exposição a Contaminantes Ambientais que tem como
objetivo estimar os efeitos à saúde associados à exposição aos contaminantes ambientais entre os moradores da Baixada Santista. O presente estudo, de desenho transversal e exploratório, avaliou preliminarmente dois bairros do município de São Vicente, próximos a uma área contaminada, e um bairro no município de Bertioga, onde não existe contaminação conhecida. Em cada área foi calculada uma amostra,
tendo como base a prevalência de malformações congênitas no Brasil e a população residente por distrito censitário nos bairros obtida pelo Censo do IBGE de 2000, sendo de 236 domicílios em São Vicente e de 251 domicílios em Bertioga. Foi
aplicado um questionário estruturado e pré-testado para obtenção dos dados. Para avaliar associações entre as áreas e variáveis qualitativas utilizou-se o teste quiquadrado.
Resultados: Houve associação significativa entre as áreas (p<0,05) em relação ao número de gestações ocorridas nos últimos cinco anos. Em São Vicente 64 (28,3%) mulheres em idade fértil engravidaram, enquanto que em Bertioga foram
109 (38,8%). Não houve associações estatísticas significativas entre as áreas nos desfechos, aborto espontâneo, baixo peso ao nascer, prematuridade, natimortos,
malformações congênitas e nascimentos múltiplos. Conclusões: As prevalências e as razões de chances prevalentes de baixo peso ao nascer, nascimentos
prematuros e abortos espontâneos foram maiores nas áreas contaminadas, embora sem associações significativas. A evidência do estudo de diminuição do número de gestações nas áreas contaminadas reforça a necessidade de aprofundamento de estudos na região do estuário de Santos e São Vicente.
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A velhice do alto : percepção de saúde e doença de idosos moradores do morro da Penha, município de Santos-SPAssis, Vera de Fátima Gomes de 13 May 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-05-13 / O aumento da expectativa de vida das populações é um fato verificado em países ricos e pobres. Segundo a PNAD (2007), há no Brasil 19 milhões de idosos. Estes apresentam características peculiares nos aspectos biológico, psicológico e social que devem ser investigados com o intuito de favorecer a promoção de sua saúde. O objetivo deste estudo é compreender, sob uma perspectiva antropológica, a percepção de saúde e doença por idosos moradores do morro da Penha, no município de Santos/SP local este de difícil acesso, considerado um dos pontos de narcotráfico da região e habitado por pessoas com baixo poder aquisitivo. Utilizou-se o método qualitativo por meio de observação etnográfica densa e entrevistas em profundidade. A percepção de saúde e doença sofre influência dos aspectos sociais e culturais e variam conforme o contexto observado. A percepção de saúde pelos idosos não está relacionada à ausência de doenças, mas à possibilidade de realização de atividades laborais que possibilitem autonomia física, financeira e intelectual. Há a percepção de doença, quando esta provoca desordem na rotina diária, impossibilitando a continuidade dos compromissos assumidos e causando a quebra dos vínculos sociais. Assim, as noções de saúde e doença são percebidas conforme a cultura observada. Ambas, ocupam espaços relevantes em questões vinculadas à Saúde Coletiva.
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Investigação dos efeitos adversos provocados pelos esteroides anabolizantes e suas impurezas de metais pesados, na saúde dos consumidoresLucena, Rogerio Rocha 10 December 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-12-10 / O uso indiscriminado de esteróides anabólicos androgênicos (EAA) de base sintética tem gerado conseqüências fisiológicas danosas, e muitas vezes letais para os usuários. Unindo-se a hipótese da existência de contaminação por metais pesados no processo de fabricação destas substâncias sintéticas os riscos tornam-se potencialmente maiores. Esta revisão não sistemática teve como objetivo principal verificar os efeitos adversos provocados pelos esteróides anabolizantes sintéticos (EAA), e suas possíveis impurezas de metais pesados, na saúde dos consumidores destas drogas injetáveis. Observou-se que os agravos mais importantes à saúde dos consumidores de EAA têm como alvo o sistema nervoso, sistema cardiovascular, fígado e rins, órgãos estes, também afetados pela ingestão de metais pesados, potencializando, portanto, os seus efeitos. Em uma simulação conservadora para o consumo do Decanoato de Nandrolona, em doses suprafisiológicas (100 vezes a recomendada) e considerando impurezas da ordem de 1ppm de Cd, 1ppm Pb, 0,5ppm de Hg e 5ppm de As, a contribuição percentual para o valor provisório de ingestão diária tolerável (PTDI) destes metais seria em torno de 8,4%, 2,3%, 18,1% e 19,5% respectivamente.
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Saúde da mulher : direito ou obrigação? Intersecção entre saúde da família e bolsa famíliaBraga, Gabriela do Nascimento 18 November 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-11-18 / A Estratégia Saúde da Família visa reorientar o modelo assistencial da saúde mediante a implantação de equipes multiprofissionais em unidades básicas de saúde. Em Santos ela começa a ser implantada em 2000, e um de seus vetores é a atenção à saúde da mulher, em particular ao pré-natal. O objetivo desta pesquisa é estudar a intersecção dos programas Saúde da Família (PSF) e Saúde da Mulher
com o Programa Bolsa Família (PBF), e avaliar se as condicionalidades do PBF que incidem sobre a saúde da mulher interferem na sua percepção da saúde como um direito. A pesquisa recorre à metodologia qualitativa, utilizando-se de técnicas de entrevistas semi-estruturadas, que foram analisadas a partir de categorias extraídas de seu conteúdo, após sucessivas leituras. Foram entrevistadas 10 mulheres
cadastradas na Unidade de Saúde da Família de Areia Branca, do município de Santos, e que também são beneficiárias do Bolsa Família. Após a sistematização, os dados apontam para algumas evidências. Apesar de com o PSF haver a percepção
por parte das usuárias de uma melhoria significativa do atendimento à sua saúde, quer pela qualidade da relação equipe de saúde/clientela, quer pela maior proximidade dos serviços de saúde, e a condicionalidade do PBF relacionada à
saúde feminina incentivar até certo ponto a frequência ao serviço de saúde, há indícios de que nem o PSF, nem o PBF estão contribuindo para a construção da representação social da saúde como direito.
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Qualidade de vida em áreas contaminadas no estuário de Santos e em BertiogaInvenção, Andréa dos Santos Silva 23 June 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-06-23 / Esta pesquisa é um estudo de corte transversal, com abordagem quantitativa, que tem por objetivo avaliar a qualidade de vida nas áreas contaminadas na região do
Estuário de Santos e em Bertioga. Foi utilizado o WHOQOL-breve, questionário elaborado por pesquisadores da Organização Mundial da Saúde, para a avaliação
de qualidade de vida entre adolescentes maiores de 12 anos, adultos e idosos. Para as crianças utilizou-se o Autoquestionnaire Qualité Vie Enfant Imagé (AUQEI). Os
participantes foram selecionados a partir dos resultados obtidos na primeira fase do Estudo Epidemiológico na População Residente na Baixada Santista - Estuário de
Santos: Avaliação de Indicadores de Efeito e de Exposição e Contaminantes Ambientais , financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq). Participaram do estudo, 23 famílias em Vicente de Carvalho-
Guarujá, 22 em São Vicente, 21 em Bertioga, 20 em Pilões e Água Fria e 20 em Cubatão Centro. Os resultados obtidos demonstraram que para a avaliação da qualidade de vida dos adolescentes, adultos e idosos, não houve diferença
estatisticamente significativa entre as áreas, para os domínios Físico e Psicológico (teste de Kruskal-Wallis com p > 0,05). Porém, para o domínio Relações Sociais os
moradores de Pilões e Água Fria apresentaram escore médio (76,80) maior e estatisticamente diferente dos observados nas áreas de São Vicente (64,58), Bertioga (64,41) e Vicente de Carvalho- Guarujá (63,95) (teste de ANOVA com p =
0,008 e teste de Tukey com p < 0,05). Para o domínio Meio Ambiente, Cubatão Centro (55,56) e Pilões e Água Fria (53,78) apresentaram valores maiores que os observados nas demais áreas (testes de ANOVA com p = 0,001; teste de Tukey com p < 0,05). Os escores encontrados em Bertioga, São Vicente e Vicente de Carvalho-
Guarujá foram, em geral, inferiores aos encontrados em estudos realizados em outras localidades, mostrando uma maior insatisfação dos moradores destas localidades. Com relação à avaliação da qualidade de vida das crianças, todas as áreas apresentaram valores acima da pontuação de corte evidenciando boa qualidade de vida em todas elas. Além disso, não houve diferença estatisticamente
significativa entre as áreas investigadas (teste de Kruskal-Wallis com p = 0,829). Pode-se concluir que existe um gradiente nos escores de qualidade de vida entre as
áreas analisadas e que, para alguns domínios, esses valores são inferiores aos observados em outras localidades sem contaminação ambiental.
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