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Adversvs valentinianos: traduação da obra e análise dos mecanismos retóricos empregados por Tertuliano em defesa da proto-ortodoxia / Adversvs valentinianos: translation of the work and analysis of rhetorical mechanisms employed by Tertullian in defense of proto-orthodoxy

Baycer Junior, Ivan 30 April 2013 (has links)
Esta pesquisa apresenta a primeira tradução do opúsculo Aduersus Valentinianos para a língua portuguesa, a partir do qual desenvolve uma análise de certos mecanismos persuasivos empregados por Tertuliano, o primeiro autor cristão latino, na legitimação e na consequente defesa da corrente proto-ortodoxa no seio do cristianismo, diante da expansão do valentinianismo no século III EC. Desta maneira, partindo do estudo de alguns preceitos retóricos clássicos, sobretudo de autores romanos, demonstra-se que o tratado analisado possui uma importância relevante no seio da literatura proto-ortodoxa, assim como, reflete a apropriação e adaptação das diretrizes discursivas clássicas pelos autores proto-ortodoxos do movimento cristão, dentre os quais se encontra Tertuliano. / This research presents the first translation of the booklet Aduersus Valentinianos into Portuguese, from which develops a analysis of certain persuasive mechanisms employed by Tertullian, the first Christian Latin author, in the legitimation and the subsequent defense of the proto-orthodox group within the Christianity, up against of the expansion of valentinianism in the third century CE. Thus, based on the study of some classical rhetoric precepts, particularly from Roman authors, demonstrates that the analyzed treatise has a great importance within the proto-orthodox literature, as well as reflects the appropriation and adaptation of classical discursive guidelines by the proto-orthodox authors of the Christian movement, among which we find Tertullian.
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O Malleus Maleficarum e o discurso cristão ocidental contrário à bruxaria e ao feminino no século XV

Portela, Ludmila Noeme Santos 17 August 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-23T14:33:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ludmila Portela.pdf: 705511 bytes, checksum: 838ed076ac3dc3acc6da68e3bd899963 (MD5) Previous issue date: 2012-08-17 / Ao longo da história humana processaram-se diversos instrumentos de busca por uma percepção e compreensão da realidade para além de seus fatos mais palpáveis e lógicos. As tentativas de controle, pelo homem, do universo e a busca pela transcendência à materialidade resultaram na afirmação de elementos sensoriais peculiares relacionados diretamente à crença no sobrenatural. As práticas mágicas, sob o signo da bruxaria, tornaram-se ao longo dos tempos objeto de curiosidade e aversão. Em última instância, com a expansão e afirmação do cristianismo no mundo medieval europeu, a bruxaria acabou estigmatizada como o signo da infâmia e do diabólico. No âmbito da análise do documento intitulado Malleus Maleficarum, produzido e publicado no século XV, verifica-se a existência de um discurso severo contra a prática da bruxaria, salientando-se a proximidade da magia com o mal. Nesse sentido, atribuiu-se à mulher o lugar primeiro da perversidade e da utilização da bruxaria como instrumento de luta do diabo contra a cristandade, na tentativa de frustrar a fé e a salvação humana. A Análise do Discurso, enquanto metodologia, propõe a descoberta da intenção política de um texto e seu autor. O discurso religioso, em especial, possui como característica principal a autoridade da voz que se sobressai ao autor do texto, a voz de Deus. O discurso cristão é, pois, lugar da verdade absoluta da Igreja e da luta contra a bruxaria. Em um momento conturbado para a história da Europa, em que a fome, as guerras e a Peste Negra contribuíam para a disseminação de um sentimento generalizado de insegurança entre a população, as crises no interior da Igreja passaram a ser vistas como reflexo da ação do mal sobre a cristandade, reflexo da ira de Deus. Na visão da Igreja, a natureza fraca da mulher e a influência diabólica sobre a mesma possibilitaram a difusão dos cultos sabáticos das bruxas por todo o continente europeu ocidental a fim de macular os princípios da fé, devendo ser sumariamente combatida pelos tribunais da Inquisição
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Da paixão à ressureição: uma análise semiótica / From passion to resurrection: a semiotic analysis

Guilherme Demarchi 04 September 2015 (has links)
Os Evangelhos canônicos de Mateus, Marcos, Lucas e João constituem o cerne do Novo Testamento bíblico e correspondem aos textos fundadores do mito cristão. Utilizando-se de estratégias de manipulação, convidam o leitor a crer na fé que apresentam, cujo centro de referência é a figura de Jesus. Ao narrarem suas ações e discursos, mobilizam o leitor a acreditar em seu teor e no conjunto de valores por eles transmitidos, os quais são tratados pela semântica discursiva como eufóricos, em detrimento dos valores a que são contrários e, por isto, disfóricos. Dentre estes, estão as estruturas constituídas de poder, tanto o religioso quanto o político, enquanto se constituem meios para tolher a liberdade humana e impedir a convivência pacífica e integral dos seres humanos entre si e com seu Criador. O leitor, uma vez inserido no universo de crenças proposto, é direcionado a realizar um programa narrativo a exemplo do programa realizado nos textos por Jesus: uma série de ações que culminam na conjunção da vida eterna como objeto de valor. A vida eterna é alcançada por Jesus, de acordo com os textos, após oferecer-se em sacrifício pela expiação dos pecados da Humanidade. Da mesma forma, ao leitor é proposto um sacrifício, não idêntico ao de Jesus, mas identificado como o abandono de valores prejudiciais à própria Humanidade, como a injustiça, a soberba e o orgulho. Tendo cumprido esta ação, da mesma forma lhe é dada a ressurreição e, com ela, a vida eterna. A ressurreição e a vida eterna correspondem, por sua vez, à realização, nos textos, em níveis mais profundos, do fazer emissivo e da continuidade da continuidade, equivale à síntese dialética, após a série de transformações por que passa o sujeito. O mito cristão, portanto, constantemente promove a mobilização do sujeito, levando-o a uma constante reavaliação do seu modo de vida e à transformação para que se adéquem aos valores propostos nos Evangelhos. Os cristãos católicos, ortodoxos e anglicanos, por sua vez, bem como alguns outros grupos, podem experimentar a ressurreição no sacramento da Eucaristia, o qual se apresenta como um microcosmo das narrativas dos Evangelhos. Esta vivência sacramental visa, ao lado da leitura das Escrituras, colocar os cristãos em contínua reflexão sobre suas ações para que possam verificar, ainda durante a realização de seu programa narrativo, a sanção que lhes seria dada pelo destinador figurativizado pela divindade. Este trabalho visa, portanto, analisar os textos dos Evangelhos canônicos acerca da paixão, morte e ressurreição de Jesus, conforme a tradução da Bíblia de Jerusalém (2002) numa perspectiva da Teoria Semiótica Greimasiana, como proposta no Dicionário de Semiótica (GREIMAS e COURTÉS, 2008) e seus posteriores desenvolvimentos realizados por Fontanille e Zilberberg (2001), Panier (2010) e Zilberberg (2006a, 2006b, 2011). As reflexões acerca do mito são dadas principalmente por Campbell (2002, 2008b), Eliade (2010) e Lévi-Strauss (1976, 1985). Por sua vez, as reflexões teológicas e exegéticas dos textos tem como base, principalmente, Boff (2012a, 2012b), Grün (2009, 2011a, 2011b, 2012a e 2012b) e Leloup (2000, 2007). / The canon of the New Testament, by Matthew, Mark, Luke and John, constitutes the core of the biblical New Testament, and corresponds to the founding texts of the Christian myth. Utilizing manipulation strategies, these texts invite the reader to believe in the faith they present, whose referential center is the figure of Jesus. By narrating their actions and speeches, the texts mobilizes the reader to believe in their contents and in the set of values communicated by them, values that are treated as euphoric by the discursive semantics, to the detriment of opposite values which are, therefore, dysphoric. Among these values, there are the established power structures both religious and political , while they represent means to hamper human freedom and hinder thorough and peaceful coexistence of human beings with each other and their Creator. Once inserted in the presented universe of beliefs, the reader is directed to perform a narrative program, similar to that performed by Jesus in the texts: a series of actions that culminate in the conjunction of eternal life as a valuable object. Eternal life is reached by Jesus, according to the texts, after His self-sacrifice for the absolution of humanitys sins. Equally, a sacrifice is proposed to the reader; this sacrifice is not identical to Jesus, but it is identified as the abandonment of values that are harmful to humanity itself, as injustice, presumption and pride. Having completed this action, in the same form, the reader is given resurrection and, with it, eternal life. In the texts, resurrection and eternal life thus correspond to the accomplishment, in deeper levels, of emissive doing and of continuity of continuity, and equals to dialectic syntax, after a series of transformations which the subject suffers. The Christian myth, therefore, constantly promotes the mobilization of the subject, leading him/her to a constant revaluation of his/her lifestyle and to the transformation to meet the values proposed in the Gospels. The Catholic Christians, both Orthodox and Anglican, as well as some other groups, may experience resurrection in the sacramental rite of Eucharist, which presents itself as a microcosm of Gospels narratives. This sacramental experience, paired with the reading of the Gospels, aims at putting Christians into continuous reflection in order to verify, while still performing their narrative program, the sanction that would be given to them by the destinator represented by the deity. This research therefore aims to analyze the texts of the canonical Gospels on the passion, death and resurrection of Jesus, as the translation of the Jerusalem Bible (2002) perspective Greimasian Semiotics Theory, as proposed in Semiotics Dictionary (Greimas and Courtes, 2008) and its subsequent developments made by Fontanille and Zilberberg (2001), Panier (2010) and Zilberberg (2006a , 2006b, 2011). The reflections on the myth are mainly given by Campbell (2002, 2008b) , Eliade (2010) and Lévi- Strauss (1976, 1985). In turn, the theological and exegetical reflections of texts is based mainly Boff (2012a, 2012b ), Grün (2009, 2011a, 2011b, 2012a and 2012b) and Leloup (2000, 2007).
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Sincretismo religioso. : Una forma de vida entre la población indígena.

ARUTUNIAN, VICTORIA January 2008 (has links)
<p>Bolivia es un país donde el cristianismo está ya hondamente entregado a un vivente mundo local impregnado del calendario cristiano con los días de los santos y su celebración, santuarios, iglesias, folclor de los sacerdotes extranjeros y ciudades administrativas. La influencia cristiana está en todas partes, pero la fe cristiana no podía exterminar la fe indígena. Se puede decir que la evangelización fracasó.</p><p>El propósito de este estudio se refiere a la pregunta por qué surgió el sincretismo en la población indígena, en Bolivia. Para entender las razones de este tema, se intenta mirar las tradiciones indígenas pertenecientes a los “ritos de paso que incluyen compadrazgo”, como también la cosmovisión indígena y la influencia del cristianismo, aclarando conceptos como “sincretismo”, “cosmovisión” y “compadrazgo”. El estudio trata el desarrollo histórico del tema del sincretismo, o sea, la fusión o mezcla religiosa entre diferentes culturas, incluyendo las diferentes interpretaciones del mismo, por los cristianos y por la población indígena.</p>
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Vie de Saint Germain d'Auxerre

Constantius, Borius, René. January 1965 (has links)
"Présentée comme thèse de troisième cycle et soutenue devant la Faculté des Lettres de l'Université de Paris en 1963." / Includes Latin text with French translation. Includes indexes. eContent provider-neutral record in process. Description based on print version record. Includes bibliographical references (p. [107]-108).
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Vie de Saint Germain d'Auxerre

Constantius, Borius, René. January 1965 (has links)
"Présentée comme thèse de troisième cycle et soutenue devant la Faculté des Lettres de l'Université de Paris en 1963." / Includes Latin text with French translation. Includes indexes. Includes bibliographical references (p. [107]-108). Also issued in print.
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Efectos de la saliencia de la mortalidad en la defensa de la visión del mundo y motivos identitarios en católicos y ateos

Tavara Ramirez, Fernando Adrian 15 February 2018 (has links)
La Teoría del Manejo del Terror (TMT) postula que tomar conciencia acerca de la muerte, estudiado generalmente como Saliencia de la Mortalidad (SM), produce un potencial de ansiedad que las personas manejan a partir de diferentes tipos de respuestas defensivas. La presente investigación estudia el uso de la Defensa de la Visión del Mundo y los Motivos Identitarios como defensas distales en una muestra de católicos (n=30) y ateos (n=32) de la ciudad de Lima. Para cada grupo de creencia, se realizó un experimento inter-sujetos. Se indujo a los sujetos experimentales a pensar en su propia muerte (SM), mientras que a los sujetos en la condición control se les indujo a pensar en un estímulo neutro. Luego de ello, se aplicó el SF-Panas como tiempo de demora para luego medir las defensas distales. Adicionalmente, se midieron la Necesidad de Cierre Cognitivo (NCC), la edad y el sexo como variables control. Aunque las estadísticas descriptivas mostraron que los puntajes de la Defensa de la Visión del Mundo siguen los patrones de la teoría, no se encontraron diferencias significativas por condición para ninguna de las defensas distales. No obstante, se encontraron diferencias significativas por grupo de creencia en la Defensa de la Visión del Mundo y para los Motivos Identitarios de Continuidad y Pertenencia. Los resultados se discuten en base a la TMT e investigaciones previas. Finalmente, se brindan recomendaciones para estudios posteriores. / Tesis
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Fieles contra ciudadanos — Las disputas éticas en las arenas públicas en Chile.

Araya Moreno, Javiera January 2011 (has links)
Tesis para optar al Título Profesional de Socióloga / La tensión entre lo religioso y lo civil parece inherente a la constitución del espacio público moderno, por cuanto las creencias de los individuos pertenecerían al ámbito de lo privado porque no común a toda la comunidad política y por cuanto lo religioso podría difícilmente encontrar un lugar en un espacio público basado en mecanismos racionales de deliberación. Esta definición clásica del espacio público es problematizada en el presente estudio, y el espacio público chileno es explorado de forma empírica a través del estudio de arenas públicas donde la Iglesia Católica ha tenido un rol preponderante. Las cartas al director y las editoriales que se publicaron sobre las controversias que surgieron respecto al sueldo ético y a la píldora del día después develan ciertas estrategias de construcción de los problemas públicos en Chile, así como distintas fuentes de legitimación de las posiciones (en lo natural, lo legal, lo técnico o lo ético) y una determinadas especificidad del rol de la Iglesia Católica en el espacio público. Si lo religioso se encuentra normativamente excluido del espacio público moderno, el análisis da cuenta principalmente de dos fenómenos: la atribución a la Iglesia Católica de una especialización (en un sentido técnico) en temas considerados éticos, así como una difícil transición desde el caso individual a la situación colectiva (consecuencia de una excesiva moralización de los sujetos y de un rol auxiliar y terapéutico atribuido al espacio público). En cuanto al carácter dramático propio de las arenas públicas, se distingue finalmente entre la comedia en que se convierte lo político y la tragedia en la que se representa lo social en el espacio público chileno.
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Antropologia, ética e política em A essência do Cristianismo de Ludwig Feuerbach / Anthropology, ethics and politics in The essence of Christianity of Ludwig Feuerbach

Lima Filho, José Edmar January 2017 (has links)
LIMA FILHO, José Edmar, Antropologia, ética e política em A essência do Cristianismo de Ludwig Feuerbach. 2017. 149f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2017. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-01-27T13:53:30Z No. of bitstreams: 1 2017_tese_jelimafilho.pdf: 1090118 bytes, checksum: ad384d1e1e5c2cc34d508bb5b63f1335 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2017-01-30T16:31:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_tese_jelimafilho.pdf: 1090118 bytes, checksum: ad384d1e1e5c2cc34d508bb5b63f1335 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-30T16:31:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_tese_jelimafilho.pdf: 1090118 bytes, checksum: ad384d1e1e5c2cc34d508bb5b63f1335 (MD5) Previous issue date: 2017 / Já é lugar-comum nas leituras de “A Essência do Cristianismo” [“Das Wesen des Christentums” (1841)] a apresentação da obra mais conhecida de Feuerbach como uma “crítica da religião cristã”. Sem se opor a esta concepção comum, embora pretenda ir além dela, a presente pesquisa de doutorado compreende que a exposição de tal crítica da religião vem amparada na obra em causa por algumas questões de base, entre as quais se inclui uma antropologia filosófica de fundo e um interesse prático indiscutível da parte do filósofo, o qual o dirige imediatamente ao tratamento dos problemas ético e político como pressupostos mesmos de sua crítica da religião cristã. Esta posição faz ver que a defesa dos elementos que constituem a essência humana e a relação destes com a crítica da religião cristã revela, em um primeiro momento, uma espécie de “tarefa moral” para Feuerbach, algo que em geral tem sido descuidado na apreciação do texto considerado. Nesse sentido, a temática de partida da presente tese, após cuidar da avaliação dos elementos antropológicos tomados em consideração na redução de Deus ao homem, pretende apresentar os elementos que justificam, em primeiro lugar, uma elaboração ética na obra em questão, o que demonstra que a própria crítica à religião cristã é, ela mesma, uma crítica ética da religião: um tipo de “compromisso com a verdade” gera uma espécie de “obrigação” de criticar a religião e dissolver suas pretensões supranaturalísticas quando se refere ao humano, algo que vem reforçado com a possibilidade de se encontrarem traços de filosofia iluminista na defesa de Feuerbach que acabam por revelar a necessidade de apresentar a crítica da religião acompanhada de um problema político. Isso acontece porque, quando se tem por fundamento a dissolução dos vínculos comunitários pela religião cristã, a qual substitui o elo natural da convivência instersubjetiva por um elemento especial (aquele da fé), a verdadeira “comunidade” política fica obstacularizada, algo que justifica a denúncia da pressuposição da fé como elemento dissociativo da vida- comum e a apresentação da referência natural que viabiliza a união do homem com o homem, resgatando a dimensão política da “aparência” característica daquilo que é cristão e retomando o interesse próprio da Aufklärung moderna de reivindicação da liberdade da razão, na medida em que propõe um retorno à comunidade humana concreta, que possibilita igualmente a eliminação dos abusos políticos que se pretendiam legitimar à época. A consequência é o postulado da necessidade de compreender que também a crítica da religião só é possível pela constatação prévia da importância da política: a crítica da religião cristã é, pois, também uma crítica política que se fundamenta na necessidade de reestabelecer o vínculo laico do amor como base da comunidade humana, justificada prioritariamente no reconhecimento entre o eu e o tu, tornando a política uma espécie de “nova religião”. Os elementos rapidamente expostos revelam que a intenção prioritária de Feuerbach por promover a rearticulação dos temas da Antropologia, da Ética e da Política, agora com base em uma nova perspectiva filosófica, não mais atrelada ao supranaturalismo seja da teologia cristã, seja da filosofia especulativa, no limite, pretende recuperar o mundo humano e sua realidade concreta como locus a partir do qual é possível fazer filosofia como tarefa estrutural e, por isso, da fundação de uma “nova filosofia”.
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MESSIAS EXORCISTA: COMBATE AOS ESPÍRITOS IMUNDOS E A ESTRUTURA DO EVANGELHO DE MARCOS (Exegese de Mc 1.21-28)

Lazarini Neto, Antonio 16 March 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-03T12:20:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Antonio Lazarini Neto.pdf: 942716 bytes, checksum: da8569526281fbad804483c6e32e326d (MD5) Previous issue date: 2006-03-16 / Pertence ao senso comum atribuir-se à forças malévolas os dissabores que ocorrem ao ser humano, desde intentos pessoais que não dão certo até fenômenos naturais, tais como terremotos, enchentes, etc. A Deus, credita-se a paz entre os povos e as bem-aventuranças da vida. A imaginação do demoníaco é sempre muito forte, evocando imagens de seres horrendos que aparecem com asas de morcego, chifres, rabo e em cores flamejantes e tenebrosas que, apesar de assombrar o dia-a-dia das pessoas, acabam sendo nada mais do que tentativas de explicar e personalizar a realidade abstrata do mal. Este estudo tem por objetivo fazer uma análise literária do texto de Marcos 1.21-28, procurando investigar uma possível influência de tradições populares de povos e culturas antigas sobre a redação do Evangelho segundo Marcos em sua forma de descrever os relatos de exorcismo (Para isto, examinaremos as concepções do mal em várias correntes de tradição numa seqüência histórica relativa para vislumbrar como ao longo do tempo os povos têm imaginado o mal). A hostilidade, o dualismo, a luta cósmica parecem constituir elementos comuns percebidos nas fontes literárias da antiguidade. Todavia, o Evangelho de Marcos tende a fazer um uso particular da figura de demônios e espíritos imundos contrapondo-os a Jesus. Na Bíblia Hebraica, Satanás e os demônios fazem parte do cenário, mas são quase que ignorados e servem aos propósitos soberanos de Iahweh, enquanto que nos relatos de exorcismo tais figuras adquirem uma importância fundamental. Tudo o que ameaça a ordem estabelecida por aquele grupo social onde a narrativa se concentra acaba sendo identificado como manifestações de demônios e espíritos malignos.(AU)

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