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JubiabáSobenes, Anahy January 2015 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-01-05T03:05:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1
336684.pdf: 1283209 bytes, checksum: 7062a5648c915af0a638631c04ca8320 (MD5)
Previous issue date: 2015 / O foco dessa pesquisa é a relação entre Candomblé e resistência, a partir da leitura crítica do romance ?Jubiabá?, escrito por Jorge Amado em 1935. A partir de uma narrativa que acompanha o amadurecimento biológico e a aquisição da consciência política do personagem Antônio Balduíno, negro e proveniente das classes baixas, Amado apresenta-nos Jubiabá, uma cartilha que resgata lutas populares e que convida os leitores a seguirem os passos do personagem principal, rumo à percepção de que a questão racial, bem como a liberdade religiosa são lutas que integram uma luta mais ampla, rumo à libertação de todos os trabalhadores. Esse processo só é possível graças à companhia do elemento religioso, seja na figura do pai de santo, seja na companhia do orixá Exu.
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Derrida com MakumbaOliveira, Rodrigo Lopes de Barros January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Literatura / Made available in DSpace on 2012-10-23T18:02:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1
254497.pdf: 5764537 bytes, checksum: da97ab3c844338af7f9ab3e9326f3318 (MD5) / O cachimbo e o número quatro: dois traços, repetição infinita. Mallarmé, O Azul, do infinito-quatro à série infinita. As cinzas do cachimbo, as cinzas de Auschwitz, as cinzas de Rui Barbosa. Tabaco, planta da América: uso religioso e medicinal. Tabaco e cachimbo como dom, remédios. Colombo descobre o tabaco. O ouro de Colombo e sol de Mallarmé. Índios, primeiros homines sacri. Frei Bartolomé, Borges e a escravidão negra. Tabaco e africanos. Exu e seu charuto. Pretos Velhos e seus cachimbos. O "cachimbo" de Cuba. Mário de Andrade vê feiticeiros de Cuba no Brasil. Mário vê o vodu haitiano também. Mário fecha o corpo no catimbó: cachimbo em ação. Fernando Ortiz, açúcar versus tabaco, branco versus negro: guerra. Cachimbo, instrumento de tortura: limiar entre dom e veneno. O cachimbo da paz: Baudelaire e o faroeste. Cachimbo: do uso coletivo à sala do burguês. Mallarmé e seu cachimbo. Baudelaire e seu cachimbo. Georges Bataille e o tabaco: excesso, dispêndio. Jacques Derrida, dom e tabaco. O que é o dom? Da impossibilidade do dom. Cachimbo: do feitiço ao fetiche. O que é o transe? Subjetivação e dessubjetivação, animalização e humanização. O cavalo da makumba e o cavalo de Oswald e Clarice. O humano e o inumano. Ralatos de Métraux e Verger. Possessão e anestesia. Separação entre homem e animal. Teatro e Transe. Ator e cavalo. Transe e transgressão. Transgressão ou profanação? O cavalo da makumba e a prova de humanidade. Racismo e animalidade. Por que Exu dá medo? No transe, ator e personagem são indiscerníveis. O rito e o mito. O transe e a narração. O Eu e o Outro na possessão. Do cavalo a Cara de Cavalo. Cara de Cavalo e Cobrador. De bandido a terrorista. Violência histérica e homo sacer: o homem-pênis. Por um novo terrorismo. O hibridismo do cavalo. O hibridismo da makumba. Travestimento, o transe e o sexo: simulacro, máscara. O cavalo e o animot: animais no singular. Makumba, estado de exceção efetivo e magia negra. O sacrifício. Quem é mais sagrado: homem ou animal? Derrida, Hegel, Bataille. Derrida herdeiro de Bataille. Bataille, de Hegel. Hegel, do Haiti. Haiti: revolução e vodu. Derrida e o sacrifício. Bataille e a descontinuidade. Barravento, Glauber Rocha: dialética com macumba. Différance e dyferença. A escrita de Glauber. Firmino: Exu hegeliano. Firmino e Macunaíma. O transe de Glauber. O hibridismo do barravento. Glauber e Borges: eztetyka do sonho. Por que makumba? A guerra e o sacrifício. A guerra e a escravidão: diferimento da morte (Jean Baudrillard). Sacrifício e dom. Derrida, um batailleanismo sem reservas. As fotografias de Pierre Verger usadas por Bataille. Verger: Bataille, Caillois, Mauss, Métraux, etc. Derrida com Makumba. Phármakon, o indecidível: remédio e veneno. Obàlúayié, o phármakon africano. Obàlúayié: anjo corcunda do cemitério, como o de Klee, de Benjamin. Obàlúayié e sua máscara. Exu também é phármakon, e pharmakeús. Exu, Pombagira, a moeda falsa, o travesti: divisão binária dos sexos (Severo Sarduy, Jacques Lacan). Travestimento como falsificação de moedas. A ambigüidade de Exu. Thot, o mensageiro (dos egípcios), como Hermes e Exu. Gregos macumbeiros. Thot inventou o jogo de dados. Exu, o de búzios. Um lance de búzios jamais abolirá o acaso. Un coup de dés é uma constelação. O lance de búzios também. A eternidade das estrelas: jogo de búzios, eterno retorno e repetição (Blanqui). O pai de santo e o astrólogo de Benjamin. Jogo de búzios e imagem dialética. Jogo de Búzios e a mônada de Leibniz. Jogo de búzios e a deriva, indistinção entre o lúdico e o dia-a-dia (Guy Debord). Jogo de búzios como umbigodomundolivro (Haroldo de Campos). Leibniz, Mallarmé, africanos: o livro total. Jogo + máscara = transe. O que é a máscara? Picasso, Deleuze, Sarduy e Carl Einstein: arte primitiva. Máscara e identidade. Identidade e liberalismo. Máscara e rosto, cavernas de Lascaux: surge o ser acéfalo. A cabeça, o rosto e Francis Bacon: indiscernibilidade entre homem e animal - diferonça. A máscara e a mercadoria. A máscara e o espetáculo. Natureza morta e barroco. Trompe-l'oil e a dobra do real. William Harnett e suas still lifes: o cachimbo retorna. Cachimbo e circulação de mercadorias. Cachimbo e circulação dos escravos. Magritte e seu cachimbo-vodu-simulacro. Transculturação é um trompe-l'oil. Tabaco e racismo. Tabaco e massacre dos índios. Tabaco e tráfico de escravos. Tabaco e nazismo. Tabaco e política contemporânea. O que é racismo? Racismo e o gozo do Outro.
The pipe and the number four: two marks, infinite repetition. Mallarmé, Azure, from unending four to unending series. Pipe's ashes, Auschwitz' ashes, Rui Barbosa's ashes. Tobacco, America's herb: its medicinal and its religious uses. Colombo discovers tobacco. Colombo's gold and Mallarmé's sun. Indians, the first homines sacri. Frei Bartolomé, Borges and black slavery. Tobacco and Africans. Eshu and His Cigar. Pretos Velhos and their pipes. Cuba's "pipe". Mario de Andrade sees Cuban sorcerers in Brasil. He also sees Haitian voodoo. Mario is protected in catimbó: the pipe gets into action. Fernando Ortiz: sugar against tobacco, whites against blacks: war. Pipe, an instrument of torture: in-between gift and poison. Peace pipe: Baudelaire and the western. Pipe: from collective usage to a bourgeois smoking-room. Mallarmé and his pipe. Baudelaire and his pipe. Georges Bataille and tobacco: excess, waste. Jacques Derrida, gift and tobacco. What is gift? The impossibility of giving. Pipe: from feitiço to fetish. What is trance? Subjectivation and de-subjectivation, animalization and humanization. Makumba's horse. Oswald's and Clarice's horse. Human and Inhuman. Métraux's and Vergers' dialogues. Possession and anesthesia. A separation between man and animal. Theater and Trance. Actor and Horse. Trance and Transgression. Transgression or Profanation? The horse in makumba and the test for humanity. Racism and animality. Why is Eshu fearsome? In the trance, actor and character are undistinguishable. Rite and myth. Trance and narrative. The I and the Other in possession. From Horse to Cara de Cavalo. Cara de Cavalo and Cobrador. From outlaw to terrorist. Hysterical violence and homo sacer: the penis-man. In favour of a new terrorism. The horse's hybridity. Makumba's hybridity. Cross-dressing, trance and sex: mask, simulacrum. The horse and the animot: animals in the singular. Makumba, effective state of exception and black magic. The sacrifice: what is more sacred? Man or animal? Derrida, Hegel, Bataille. Derrida, Bataille's heir. Bataille, Hegel's heir. Hegel: Haiti's heir. Haiti: revolution and voodoo. Derrida and the Sacrifice. Bataille and discontinuity. Barravento, Glauber Rocha: dialectics with macumba. Différance and dyferença. Glauber's writing. Firmino: Hegelian Eshu. Firmino and Macunaíma. Glauber's trance. Barravento's hybridity. Glauber and Borges: the eztetyka of the dream. Why makumba? War and Sacrifice. War and Slavery: postponement of death (Jean Baudrillard). Sacrifice and gift. Derrida, a Batailleanism without reserve. Pierre Verger's photos used by Bataille. Verger: Bataille, Caillois, Mauss, Métraux, etc. Derrida with Makumba. Phármakon, the undecidable: poison and cure. Obàlúaiyé, the African phármakon. Obàlúaiyé, the hunchback angel of the cemetery, like Klee's, like Benjamin's. Obàlúaiyé and the mask. Eshu is also phármakon and pharmakeús. Eshu, Pombagira, the counterfeit money, the transvestite: the binary divison of the sexes (Severo Sarduy, Jacques Lacan). Counterfeit money as transvestite. Eshu's ambiguity. Thot, the messenger (Egyptian) like Hermes and Eshu. Greek macumbeiros. Thot invented the throw of the dice. Eshu, the one of the Sixteen Cowries. A throw of cowrie shells will never abolish chance. Un Coup de Dés is a constellation. So is un coup of cowrie shells. Eternity through the stars: a throw of cowrie shells, eternal return and repetition (Blanqui). The witchdoctor and Benjamin's astrologist. A throw of cowrie shells and the dialectical image. A throw of cowrie shells and Leibniz's monad. A throw of cowrie shells and dérive, no distinction between playfulness and everyday life (Guy Debord). A throw of cowrie shells like the umbilicalcordoftheworldbook (Haroldo de Campos). Leibniz, Mallarmé, Africans: the total book. Game + mask = trance. What is a mask? Picasso, Deleuze, Sarduy and Carl Einstein: primitive art. Mask and identity. Identity and liberalism. Mask and the face. Lascaux's caves: the acephalic being is born. The head, the face and Francis Bacon: undiscernibility between man and animal - diferonça. Mask and merchandize. Mask and spectacularization. Still life and baroque. Trompe l'oeil and the folding of the real. William Harnett and his still lifes: the pipe returns. Pipe and the circulation of merchandize. Pipe and the circulation of slaves. Magritte and his pipe-voodoo-simulacrum. Transculturation is trompe-l'oeil. Tobacco and racism. Tobacco and the Indian massacre. Tobacco and the traffic of slaves. Tobacco and Nazism. Tobacco and contemporary politics. What is racism? Racism and the enjoyment of the Other.
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Comida de santo na cozinha dos homensNadalini, Ana Paula 30 June 2009 (has links)
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Ecos da África Ocidental : o que a mitologia dos orixás nos diz sobre as mulheres africanas do século XIX /Azorli, Diego Fernando Rodrigues. January 2016 (has links)
Orientadora: Fabiana Lopes da Cunha / Banca: Lucia Helena Oliveira Silva / Banca: Selma Alves Pantoja / Resumo: Procuramos pensar, nesse trabalho, uma história das mulheres da África Ocidental do século XIX a partir da mitologia dos orixás. Esses deuses africanos têm seus relatos mitológicos repletos de indicações do cotidiano dessas mulheres iorubás que foram também retratadas pelos viajantes que passaram pela África nesse período, embora com objetivos distintos do nosso. O dia-a-dia, no desempenho de suas funções sociais de mãe e esposa, também foram encontrados nas receitas recolhidas por Pierre Verger. Complementamos nossa análise com os Odus de Ifá - relatos sobre um tempo primordial, onde se aconselha o modo de viver e proceder para que se possa desenvolver uma vida de acordo com a vontade dos deuses - onde as mulheres são interpretadas pela ótica masculina, uma vez que apenas os homens detinham o segredo desse oráculo. As africanas, da região estudada por nós, foram descritas e reinterpretadas pelos homens e mulheres que delas se recordaram após a Diáspora Africana pelo Novo Mundo, rememorando-as mascaradas nas mitologias das orixás: Euá, Nanã, Obá, Iansã e Oxum. Dentre os temas abordados por nós estão o casamento, a vida doméstica, a maternidade, a concepção e outras nuances da vida dessas mulheres / Abstract: We try to think, in this work, a story of women in West Africa of the nineteenth century from the mythology of the orishas. These African gods have their mythological stories full of everyday indications of these Yoruba women who were also portrayed by travelers who passed through Africa in that period, although with different objectives from ours. The day-to-day performance of their social duties of mother and wife, were also found in the revenue collected by Pierre Verger. We complement our analysis with Odus of Ifa - reports of a prime time, where we advise how to live and carry so that you can develop a life according to the will of the gods - where women are interpreted by male perspective, since that only they held the secret of this oracle. The african woman, of the region studied by us, have been described and reinterpreted by men and women who are recalled them after the African Diaspora in the New World, reminiscing masked in the mythologies of the Orishas: Eua, Nanã, Oba, Iansa and Oshun. Among the topics addressed by us are marriage, domestic life, motherhood, design and other nuances of the lives of these women / Mestre
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Caridade e demanda : um estudo de acusação e conflito na umbanda em MariliaMott, Yoshiko Tanabe 14 July 2018 (has links)
Orientador: Peter Henry Fry / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-14T16:12:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1976 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed / Mestrado / Mestre em Antropologia Social
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[en] BABEL OF BELIEF: CANDOMBLÉS AND RELIGIOUSLY IN BELLE ÉPOQUE CARIOCA / [pt] BABEL DA CRENÇA: CANDOMBLÉS E RELIGIOSIDADE NA BELLE ÉPOQUE CARIOCAMARCELA MELO DE CARVALHO 28 August 2018 (has links)
[pt] O presente trabalho visa investigar o lugar social dos candomblés na belle époque carioca, a partir das crônicas de Paulo Barreto (João do Rio) acerca dos candomblés no Rio de Janeiro publicadas na Gazeta de Notícias e na Kosmos, propondo a construção de uma percepção do candomblé para a sociedade carioca na virada do século XIX para o XX e a realização de um esboço de mapa da religiosidade carioca na belle époque. / [en] The present work intends to investigate the social place of the candomblés in belle époque of Rio de Janeiro, from the chronicles of Paulo Barreto (João do Rio) about the candomblés in the Rio de Janeiro published in the Gazeta de Notícias and in the Kosmos, proposing the construction of a perception of the candomblé for the society of Rio de Janeiro in the turning of the century XIX for the XX and the realization of a sketch of map of the religiosity of Rio de Janeiro in belle époque.
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[en] EDUCATION IN TERREIROS: THE WAY SCHOOL GET IN TOUCH WITH CHILDREN WHO ARE FAIHFUL TO CANDOMBLÉ / [pt] EDUCAÇÃO EM TERREIROS: E COMO A ESCOLA SE RELACIONA COM CRIANÇAS QUE PRATICAM CANDOMBLÉMARISTELA GOMES DE SOUZA GUEDES 27 January 2006 (has links)
[pt] Ricardo Nery, Paula Esteves, Joyce dos Santos, Jailson
dos
Santos, Luana Navarro, Tauana dos Santos, Tainara dos
Santos, Laremi de Oliveira, Noam Moreira e Felipe dos
Santos são crianças e adolescentes (Joyce e Jailson já
estão adultos) que praticam candomblé. Assim como muitas
outras, elas desempenham funções específicas, recebem
cargos na hierarquia dos terreiros e manifestam orgulho
de
sua religião. Muitas são iniciadas e, depois de um longo
aprendizado, estão preparadas para receberem os orixás.
Durante 13 anos, acompanhei, observei, entrevistei e
fotografei essas pessoas e as vi crescendo no terreiro.
Ao
mesmo tempo, busquei verificar como a escola se relaciona
com crianças e adolescentes que praticam candomblé,
principalmente depois da aprovação e aplicação da Lei de
Ensino Religioso no Rio de Janeiro (Lei 3459), que
estabeleceu o ensino religioso confessional no Estado. O
referencial teórico utilizado para atravessar essa ponte
entre o terreiro e a escola tem como perspectiva a
discussão sobre educação multicultural. É disso que trata
esta pesquisa. / [en] Ricardo Nery, Paula Esteves, Joyce dos Santos, Jailson dos
Santos, Luana Navarro, Michele dos Santos, Alessandra dos
Santos, Noam Moreira and Felipe dos Santos are children
and teenagers (Joyce and Jailson are adults already) who
are faihful to Candomblé. Like other children, they play
specific role, are given titles in the hierarchy of the
terreiros and are pried of their religion. Many children
get in touch with Candomblé and, after a long period, they
are ready to be possessed by Orixás. For 13 years, I have
accompanied, watched, interviewed and photographed those
people and I have seen their growing up in the terreiro.
At the same time I have tried to look into the way school
get in touch with children and teenagers who are faihful
to Candomblé, mainly after the approval and the
application of the Law of Religion Teaching for Rio de
Janeiro (Law 3459), that laid down a confessional religion
teaching in the State. The theoretical references used to
cross the bridge from terreiro to school is the discussion
on multicultural education. That is the matter of that
research.
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[en] THE ABIÃ IS THE BEGINNING, THE FOOT OF THE STORY: PERFORMANCES OF THE NOVITIATE AT CANDOMBLÉ(S) / [pt] O ABIÃ É O COMEÇO, O PÉ DA HISTÓRIA: PERFORMANCES DO NOVICIADO NO(S) CANDOMBLÉ(S)ANDERSON RODRIGUES TEIXEIRA 28 May 2018 (has links)
[pt] Este estudo contribui para a compreensão do primeiro estágio hierárquico
do candomblé, denominado: abianato. Enfatizando a categoria dos abiãs no
processo iniciático desta modalidade religiosa afro-brasileira, são reveladas as
percepções dos próprios noviços sobre a experiência do abianato. Tendo em vista
o caráter espetacular das cerimônias públicas do candomblé, as performances
dos abiãs são analisadas segundo a perspectiva da antropologia da performance,
proposta por Richard Schechner. Nesta pesquisa, o período do abianato não é
percebido apenas como uma participação meramente sociológica do religioso. Ao
contrário, constitui-se como uma etapa ritual fundamental na construção
identitária do candomblecista. / [en] This study contributes to the understanding of the first hierarchical stage of
candomblé, denominated: abianato. Emphasizing the category of abiãs in the
initiation process of this Afro-Brazilian religious modality, the novices themselves
perceptions of the experience of abianato are revealed. In view of the
spectacular character of candomblé public ceremonies, the performances of the
abiãs are analyzed according to the perspective of performance anthropology,
proposed by Richard Schechner. In this research, the period of the abianato is not
perceived only as a merely sociological participation of the religious. On the
contrary, it constitutes a fundamental ritual stage in the identity building of the
candomblecista.
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[pt] A ESCRITA DOS RITUAIS PERFORMÁTICOS: PEQUENAS FRESTAS ENTRE O TRANSE NO TERREIRO DE CANDOMBLÉ E A VERTIGEM DO CORPO QUE DANÇA / [en] THE WRITING OF PERFORMANCE RITUALS: SMALL GAPS BETWEEN THE TRANCE IN THE CANDOMBLÉ TERREIRO AND THE VERTIGO OF THE DANCING BODYRENATA BORGES DE AZEVEDO 22 May 2020 (has links)
[pt] O presente trabalho tem como objetivo observar as percepções físicas no processo de transe dos membros da comunidade já iniciados no candomblé após uma pesquisa de campo realizada entre 2018 e 2019, a partir de uma perspectiva comparativa com a vertigem do corpo durante a criação de uma
performance. Ao situar-se em uma fronteira entre o ensaio acadêmico e as narrativas literárias, busca-se compreender o transe como um possível laboratório estético para a composição do movimento, no qual interesso-me pelo limiar entre os códigos corporais de quem performa e de quem vivencia a
experiência da incorporação na religião como uma forma de escrita do corpo, seja ela estética ou política. Ao mesmo tempo, propõe-se uma discussão sobre os ataques violentos e preconceituosos que as religiões afro-brasileiras enfrentam, possibilitando, a partir de um olhar sobre as práticas do candomblé, um espaço público de reflexão política além de uma questão de fruição estética. Este trabalho implica a escrita de minhas memórias sobre o candomblé desde a infância, de narrativas produzidas a partir de vivências e conversas anotadas em meu caderno de campo durante as visitas aos terreiros e ensaios numa residência artística do Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro.
Propõe-se, deste modo, a observação dos códigos tradicionais reproduzidos nos rituais como um método de composição da performance Transe, e sobretudo, a produção de uma escrita poética a partir desse lugar de afeto, construção política e experiência. / [en] The present work aims to observe the physical perceptions in the trance process of community members already initiated in candomblé after a field research carried out between 2018 and 2019, from a comparative perspective with the vertigo of the body during the creation of a performance. By standing on a boundary between academic essay and literary narratives, we seek to understand trance as a possible aesthetic laboratory for the composition of the movement, in which I am interested in the threshold between the body codes of those who perform and those he experiences the experience of incorporation into religion as a form of body writing, be it aesthetic or political. At the same time, it proposes a discussion about the violent and prejudiced attacks that Afro-Brazilian religions face, allowing, from a look at candomblé practices, a public space for political reflection in addition to a matter of aesthetic fruition. This work involves the writing of my memories of candomblé since childhood, of narratives produced from experiences and conversations noted in my field notebook during visits to the terreiros and rehearsals at an artistic residency at the Coreographic Center of the City of Rio de Janeiro. In this way, it is proposed to observe the traditional codes reproduced in the rituals as a method of composing the performance Transe, and above all, the production of a poetic writing from that place of affection, political construction and experience.
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Religião e espetáculo: análise da dimensão espetacular das festas públicas do candomblé / Religion and spectacle: analysis of spectacular dimension of candomble public \'festas\'Santos, Eufrazia Cristina Menezes 17 March 2006 (has links)
Neste trabalho, situo a festa na estrutura ritual do candomblé, abordando preferencialmente a dimensão espetacular de sua liturgia. Privilegio, na descrição etnográfica, os elementos relacionados à construção do espetáculo religioso: a estética, o simbolismo das cores, a interatividade entre os atores rituais e o público, o aparato, a linguagem gestual, os aspectos dramáticos e lúdicos. Defendo que a dimensão espetacular das festas públicas do candomblé constituiu um dos principais fatores responsáveis pelo aumento da visibilidade social alcançada por essa religião no espaço público. Uma presença em parte justificada pelo poder de atração das linguagens expressivas que integram sua estrutura ritual. Um dos aspectos mais importantes da inserção social do candomblé foi a preservação da dimensão espetacular de sua ritualística, independente de todo sincretismo que esteve na base do seu processo de institucionalização. Esta religião não só conservou os elementos do espetáculo como os potencializou, tornando o caráter espetacular das cerimônias públicas um dos seus principais sinais diacríticos no universo religioso brasileiro. A presença de símbolos e práticas religiosas do candomblé em outros circuitos festivos, a exemplo do que acontece na Festa do Bonfim e na Festa de Iemanjá em Salvador, bem como o seu uso comercial e político por parte do Estado através dos seus órgãos de turismo, representam a contraface dessa inserção do candomblé no espaço público. / In this work I place the \"festa\" in the ritual structure of candomble, dealing preferably with the spectacular dimension of its liturgy. I privilege, in the ethnographic description, the elements related to the construction of the religious spectacle: the esthetics, the symbolism of colour, the interaction between ritual actors and the audience, the gestural language, the dramatic and the ludic aspects. I argue that the spectacular dimension of candomble public \"festas\" has been one of the major factors accountable for the rise in social visibility attained by this religion in the public sphere. This presence is partially due to the power of attraction exerted by the expressive languages that are part of its ritual structure. One of the main aspects of its social insertion was the preservation of the spectacular dimension of its ritual, independently of all the syncretism that has been in the basis of its institucionalization process. This religion not only has preserved spectacle elements but has actually strengthened them, making the spectacular character of the public ceremonies one of its main diacritic signs in the Brazilian religious universe. The presence of symbols and religious practices of candomble in other festive events, as is the case with the \"Festa do Bonfim\" and the \"Festa de Iemanjá\", in Salvador, as well as its commercial and political use by the State through its tourism offices, represent another facet of this insertion of candomble in the public sphere.
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