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Contribuição ao estudo do sistema de crédito em \'O Capital\' de Karl Marx / Contribution to the study about credit system analysis in Karl Marx\'s Capital

Mello, Caio Roberto Bourg de 30 July 2007 (has links)
Esta pesquisa procura situar a análise do sistema de crédito na apresentação categorial de O Capital de Karl Marx para, a partir daí, problematizar alguns aspectos da crítica marxiana à sociedade baseada no valor. O primeiro deles diz respeito às dificuldades surgidas na explicação da reprodução ampliada do capital social total com a abstração do Estado no curso de toda análise ali efetuada, rebaixado ao detalhe da condição de faux frais da produção capitalista. Tal rebaixamento é questionado então a partir dos problemas derivados da aceitação acrítica, por parte de Marx, do conceito smithiano de trabalho \"improdutivo\". Com isto, retoma-se a crítica de Rosa Luxemburgo como forma de sugerir uma proposta para a resolução daquelas dificuldades a partir da reinserção do aparato estatal militarizado e das dívidas públicas nacionais, formadas por acumulação de capital fictício, na dinâmica de reprodução permanente dos pressupostos da acumulação primitiva como condição necessária da autoreprodução do valor. Tal inserção, finalmente, permite vislumbrar novos patamares críticos em relação aos supostamente necessários \"benefícios civilizatórios\" da modernização. / This research intents to situate credit system analysis in Karl Marx\'s Capital conceptual presentation and, therefore, discusses some questions about Marxian critical aspects of \"value based society\". First of them concerns difficulties that appears with the abstraction of the State in the total social capital amplified reproduction analysis. Marx would have reduce the State to the condition of faux frais of the capitalistic production in the course of his analysis. In my opinion, such consideration about the role of the State came since the issues from an uncritical acceptation by Marx of the smithian concept of \"unproductive\" labor. Therefore, we recover, necessarily, to the Rosa Luxemburg\'s critics to proposal an answer in face of these troubles inserting military state apparatu\'s and its public national debts. They would have been made up of fictitious capital accumulation, through the permanent reproduction dynamics of the presuppositions of the previous accumulation\'s as a necessary condition of the value\'s self reproduction. This reintroduction, at last, allows discern a new critical horizon about civilizatory \"necessary by suppose\" benefits of the modernization process.
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Dominância financeira: capital fictício e capitalismo contemporâneo

Guimarães, Leonardo Ferreira 09 April 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T20:48:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Leonardo Ferreira Guimaraes.pdf: 807713 bytes, checksum: fad6843b9874aa9b446d64301fae6e4b (MD5) Previous issue date: 2014-04-09 / The current reality of capitalism is widely perceived as dominated by the financial dynamics. Also, the occurring crisis in recent years has been interpreted in the same way. Basically, the initial motivations of this research are these. The treatment of these motivations, took place in the field of Marx's thought. The central objective of this dissertation is to investigate, within the said field, the senses in which one can speak of dominance and autonomy (basic prerequisite for dominance) of that which comprises loosely as a financial phenomenon. The outline of the research was focused on the following authors: François Chesnais; Gérard Duménil; Dominique Lévy; Eleutério Prado; Reinaldo Carcanholo; Paulo Nakatani; Maurício Sabadini (these last three authors are part of what is called here the Victory School) besides, of course, Karl Marx . It is noteworthy that the influence of Victory School is central to this work. Faced with this framework of authors, we sought to theoretically specify the term finance through the development of other categories and more precise concepts such as interest-bearing capital, fictitious capital and parasitical speculative capital. The research sought to understand the connections that these categories establish among themselves and determine in which way occurs the financial autonomy of the phenomenon. For this, we needed a chapter to address methodological issues, which were worked from the notion of social forms , taking inspiration from the book Alysson Mascaro Estado e forma política, as well as some of the aforementioned authors / A realidade atual do capitalismo é largamente percebida como dominada pela dinâmica financeira. As crises que ocorrem nos últimos anos também vêm sendo interpretadas no mesmo sentido. De maneira básica, essas são as motivações iniciais desta pesquisa. O tratamento destas motivações, por sua vez, se deu no campo de pensamento marxista. O objetivo central desta dissertação é investigar, dentro do campo citado, os sentidos nos quais se pode falar em dominância e autonomia (pré-requisito básico para a dominância) disto que se compreende vagamente como fenômeno financeiro. O recorte da pesquisa se deu pela investigação centrada nos seguintes autores: François Chesnais; Gérard Duménil; Dominique Lévy; Eleutério Prado; Reinaldo Carcanholo; Paulo Nakatani, Maurício Sabadini (estes três últimos autores são parte do que se denominou aqui de Escola de Vitória), além de, naturalmente, Karl Marx. Cabe ressaltar que a influência da Escola de Vitória é central neste trabalho. Diante deste recorte de autores, buscou-se precisar teoricamente o termo finança por meio do desdobramento de outras categorias e conceitos mais precisos, como capital portador de juros, capital fictício e capital especulativo parasitário. A pesquisa buscou compreender os nexos que estas categorias estabelecem entre si e de qual modo determinam a autonomia do fenômeno financeiro. Para isso, foi necessário um capítulo para tratar de questões metodológicas, as quais foram trabalhadas a partir da noção de formas sociais; tomando inspiração no livro de Alysson Mascaro Estado e forma política, além de alguns dos autores supracitados
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O financiamento do SUS e o Imposto sobre as transações financeiras: o debate europeu como uma contribuição

Leme Junior, Jair de Abreu 18 September 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T20:48:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Jair de Abreu Leme Junior.pdf: 2032473 bytes, checksum: 7f47920a7938c6d83c9f8c0e2badac2f (MD5) Previous issue date: 2015-09-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Since its creation by the Constitution of 1988 until the year 2014, the Unified Health System (SUS) has been suffering a chronic under-funding process. And it is this concern, as to why the SUS has experienced a chronic impasses process in funding this work originated. Thus, to be understood the problem of the Brazilian public health funding since its origin is necessary to understand the correlation of forces that engenders capitalist system. Put the hegemony of fictitious capital in the center of contemporary financial capitalism, and its latest crisis we sought to understand the current debate about the tax on financial transactions being discussed in Europe. The debate originated in a need for resources impending that European countries need to deal with the huge public deficits that Europe holds. And so we conclude this research highlighting the importance of bringing the debate when the implementation of the FTT in Brazil, and destinate resources to the Unified Health System, guaranteeing the universality fact that the 1988 constitution calls / Desde sua criação pela Constituição de 1988, ate o ano de 2014, o Sistema Único de Saúde (SUS) vem sofrendo por um crônico processo de subfinanciamento. E é esta inquietação, quanto ao motivo pelo qual o SUS tem passado por um crônico processo de impasses no financiamento que este trabalho se originou. Destarte, para entender-se a problemática do financiamento da saúde pública brasileira desde a sua origem é necessário entender a correlação de forças que engendra o sistema capitalista. Posto a hegemonia do capital fictício no centro do capitalismo financeiro contemporâneo, e a sua mais recente crise, buscou-se entender o atual debate acerca do imposto sobre a movimentação financeira que está sendo discutido na Europa. O debate embrionou-se em uma necessidade de recursos iminente que os países europeus precisam para lidar com os enormes déficits públicos que a Europa mantém. E por isso concluímos esta pesquisa destacando a importância de trazermos o debate quando a implementação da FTT (Financial Transaction Tax Imposto sobre as transações financeiras) no Brasil, e destinarmos os recursos ao Sistema Único de Saúde, garantindo de fato a universalidade que a Constituição de 1988 preconiza
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Contribuição ao estudo do sistema de crédito em \'O Capital\' de Karl Marx / Contribution to the study about credit system analysis in Karl Marx\'s Capital

Caio Roberto Bourg de Mello 30 July 2007 (has links)
Esta pesquisa procura situar a análise do sistema de crédito na apresentação categorial de O Capital de Karl Marx para, a partir daí, problematizar alguns aspectos da crítica marxiana à sociedade baseada no valor. O primeiro deles diz respeito às dificuldades surgidas na explicação da reprodução ampliada do capital social total com a abstração do Estado no curso de toda análise ali efetuada, rebaixado ao detalhe da condição de faux frais da produção capitalista. Tal rebaixamento é questionado então a partir dos problemas derivados da aceitação acrítica, por parte de Marx, do conceito smithiano de trabalho \"improdutivo\". Com isto, retoma-se a crítica de Rosa Luxemburgo como forma de sugerir uma proposta para a resolução daquelas dificuldades a partir da reinserção do aparato estatal militarizado e das dívidas públicas nacionais, formadas por acumulação de capital fictício, na dinâmica de reprodução permanente dos pressupostos da acumulação primitiva como condição necessária da autoreprodução do valor. Tal inserção, finalmente, permite vislumbrar novos patamares críticos em relação aos supostamente necessários \"benefícios civilizatórios\" da modernização. / This research intents to situate credit system analysis in Karl Marx\'s Capital conceptual presentation and, therefore, discusses some questions about Marxian critical aspects of \"value based society\". First of them concerns difficulties that appears with the abstraction of the State in the total social capital amplified reproduction analysis. Marx would have reduce the State to the condition of faux frais of the capitalistic production in the course of his analysis. In my opinion, such consideration about the role of the State came since the issues from an uncritical acceptation by Marx of the smithian concept of \"unproductive\" labor. Therefore, we recover, necessarily, to the Rosa Luxemburg\'s critics to proposal an answer in face of these troubles inserting military state apparatu\'s and its public national debts. They would have been made up of fictitious capital accumulation, through the permanent reproduction dynamics of the presuppositions of the previous accumulation\'s as a necessary condition of the value\'s self reproduction. This reintroduction, at last, allows discern a new critical horizon about civilizatory \"necessary by suppose\" benefits of the modernization process.
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A trama faustiana do capital financeiro na captura da unidade de produção familiar

Silva, José Danilo Santana 30 September 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / With the end of Keynesianism as an economic model to overcome the crisis of overproduction that was established in the late 1970s, the mundialization of capital appears as a process of a new rate of accumulation. The international integration of markets was ensured through the liberalization and deregulation of national and automating the flow of capital markets. For this purpose, it was up to the central states take over and determine the course of neoliberal policy, removing institutional and economic barriers that could create hinders to the free flow of capital. In Brazil, the inclusion of financial capital in the field to give technical modernization during the military dictatorship. It was necessary to transform the field to meet the foreign trade of the production demand, increase productivity without changing the agrarian structure through technical integration between industry and agriculture. The integration of financial capital to agriculture comprises the strengthening of a rural credit system and mechanisms of fiscal and financial incentives from the state, intensification of interindustry relationships (with the fusion of agro-industrial capital in the private sector and the consolidation of multi-sectoral clusters) and transformation in the land market. Under the aegis of agribusiness, finance capital takes control of the development of the Brazilian field, so chasing the profit income from the land by state policies. In this sense, the challenge of our master's research is to analyze the spatial repercussions of insertion of finance capital in Sergipe field, analyze how this deed the land to extract directly or indirectly fractions of more value and land rent. . It is important to observe that the financial capital belongs to the field not only through direct financing, production and marketing of goods, the credit system presence permeates other dimensions of income of peasant production unit. Therefore, we analyzed the Territory of the Alto Sertão Sergipano with the objective to identify the forms and strategies of financial capital for profit, especially through the subordination of the family production unit to the accumulation process, analyzing the State's actions in apprehending dialectic of movement favoring the capital with that consists of indissociable and interconnected way your metabolic reproduction system. / Com o fim do keynesianismo enquanto modelo econômico capaz de superar a crise de superprodução que se estabelecia no final da década de 1970, a mundialização do capital surge como processo de um novo ritmo de acumulação. A integração internacional dos mercados foi garantida por meio da liberalização e desregulamentação dos mercados nacionais e automatização do fluxo de capitais. Para tanto, coube aos Estados centrais assumir e determinar os rumos da política neoliberal, retirando barreiras institucionais e econômicas que pudessem criar entraves para o livre fluxo de capitais. No Brasil, a inserção do capital financeiro no campo se dá modernização técnica durante a ditadura militar. Era necessário transformar o campo para atender a demanda de produção do comércio exterior, aumentar a produtividade sem alterar a estrutura fundiária por meio da integração técnica entre indústria e agricultura. A integração do capital financeiro com a agricultura compreende o fortalecimento de um sistema de crédito rural e de mecanismos de incentivos fiscais e financeiros do Estado, intensificação de relações interindustriais (com a fusão de capitais agroindustriais no setor privado e a consolidação de conglomerados multisetoriais) e transformação no mercado de terras. Sob a égide do agronegócio, o capital financeiro assume o controle do desenvolvimento do campo brasileiro, perseguindo assim o lucro a renda da terra mediante políticas de Estado. Nesta direção, o desafio da nossa pesquisa de mestrado consiste em analisar os rebatimentos espaciais da inserção do capital financeiro no campo sergipano, analisar de que forma este gesta o território para extrair direta ou indiretamente frações de mais-valor e da renda da terra. É importante observar que o capital financeiro se insere no campo não só por meio do financiamento direto da produção e comercialização de mercadorias, a presença do sistema de crédito permeia outras dimensões da renda da unidade de produção camponesa. Para tanto, analisamos o Território do Alto Sertão Sergipano com o objetivo identificar as formas e estratégias do capital financeiro para obtenção de lucro, sobretudo, por meio da subordinação da unidade de produção familiar para o processo de acumulação, analisando as ações do Estado na apreensão dialética do movimento de favorecimento ao capital que com esse compõe de forma indissociável e interligada o seu sistema metabólico de reprodução.
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Ensaios sobre crise e desmedida do capital: notas para uma crítica do subconsumismo

Andrade, Patrick Rodrigues 24 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T20:48:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Patrick Rodrigues Andrade.pdf: 1437637 bytes, checksum: 0adc2dee140d02db386fb1bdf2f53b1a (MD5) Previous issue date: 2011-02-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This work is structured in two essays on rampant and crisis of capital, and, in the end, some notes as an outline for a critic of underconsumption. The first essay has its central issue the critics elaborated by Rosa Luxemburg to the schemes of social reproduction of Karl Marx, and the interpretation of the author to the meaning of the crisis of capital at the beginning of the 20th century. The first section argues about the theoretical status of the schemes of social reproduction of Marx, the debate surrounding them in the early twentieth century and the analysis undertaken by Rosa Luxemburg in her work The Capital Accumulation (1913). In the second section of this first essay, the analysis focuses on Luxemburg s perspective regarding the crisis of capitalism and her critic of Marx, particularly in terms of a "mismatch" between the schemes of reproduction extended in the second book of Capital and the conception of the capitalist global process of social of the third book. The third section examines some theoretical problems of Luxemburg, presented in earlier sections, under the terms of dialectical logic refined of the notion of "negation of negation", a perspective derived from the Western Marxism, which reaffirms the negative as such. What is questioned is the own conceptual processuality of capital and crisis developed by Karl Marx, a mediation involving the proper relationship between the concept and the non-conceptual. The second essay first discusses the "real abstraction" at the base of the capitalist form of wealth production, which puts dissimilar products in equality and then moves on the sense of the inequality of the same as the distribution rules of surplus-value no longer maintain a direct relationship with the production rules of surplus-value to such an extent that through the transformation of values in prices the value law itself is inverted and the ownership of capital becomes predominant , for how the development of fetishism opens a gap within the capital s profit itself. This essay discusses the commodity fetishism, the fetish of money and finally the capitalist relationship fully reificated in interest-bearing capital, emphasizing, to use a lacanian term, how reality itself has the structure of a fiction. Behind this discussion is the negativity inherent to the capitalist dynamic as a movement of constant resilience and recovery of its contradictions in "higher" levels. The notes, on the end, are limited to comments regarding a current Marxist debate between Michel Husson/Alain Bihr and Francois Chesnais/Louis Gill, however, without great damage, it is possible to extend such considerations, in "old" meaning of "critique of political economy," to the question of the underconsumption within the Marxist tradition, which refers to Rosa Luxemburg (in The Accumulation of Capital), Otto Bauer (in his political testament entitled Between the wars?), Henryk Grossman (in his series of lectures reunited on the volume The law of accumulation and the collapse of the capitalist system), and especially Paul Sweezy (The theory of capitalist development), that marks the end of an intellectual age the "classic tradition" of Marxism / O presente trabalho está estruturado em dois ensaios sobre desmedida e crise do capital, e, ao final, algumas notas como esboço de uma crítica do subconsumismo. O primeiro ensaio tem como assunto central as críticas elaboradas por Rosa Luxemburg aos esquemas de reprodução social de Karl Marx, e a interpretação da autora quanto ao significado das crises do capital no início do séc. XX. A primeira seção discorre a respeito do estatuto teórico dos esquemas de reprodução social de Marx, o debate envolvendo-os no início do século XX e a análise empreendida por Rosa Luxemburg em sua obra A acumulação de Capital (1913). Na segunda seção desse primeiro ensaio, a análise se concentra na perspectiva de Luxemburg a respeito das crises do capitalismo e sua crítica dirigida a Marx, principalmente no que concerne a uma incompatibilidade entre os esquemas de reprodução ampliada do livro segundo de O Capital e a concepção do processo de produção global capitalista do livro terceiro. A terceira seção examina certos problemas teóricos de Luxemburg, apresentados nas seções anteriores, sob o ponto de vista da lógica dialética acrisolada da noção de negação da negação , uma perspectiva oriunda do marxismo ocidental, que reafirma o negativo enquanto tal. O que é posto em questão é a própria processualidade dos conceitos de capital e crise desenvolvidos por Karl Marx, em uma mediação que envolve a própria relação entre o conceito e o não-conceitual. Quanto ao segundo ensaio, discute-se inicialmente a abstração real existente na base da forma capitalista de produção de riqueza, que põe os produtos desiguais em relação de igualdade e, posteriormente, se move no sentido da desigualdade dos iguais de como as regras de distribuição da mais-valia já não guardam relação direta com as regras de produção da mais-valia, a tal ponto que através da transformação dos valores em preços a própria lei do valor se inverte e a propriedade do capital se torna preponderante , para como o desenvolvimento do fetichismo abre uma lacuna no interior do próprio lucro do capital. O ensaio discute o fetichismo da mercadoria, o fetiche do dinheiro e finalmente a relação capitalista plenamente reificada no capital portador de juros, destacando, para usar um termo de Lacan, como a própria realidade tem a estrutura de uma ficção. Por trás dessa discussão está a negatividade inerente à dinâmica do capitalismo enquanto movimento de constante superação e reposição de suas contradições em níveis superiores . As notas se restringem a comentários quanto ao debate marxista atual entre Michel Husson/Alain Bihr e François Chesnais/Louis Gill, todavia, sem grandes prejuízos, é possível estender tais considerações, no velho sentido da crítica da economia política , à questão do subconsumismo no interior da tradição marxista, que remete a Rosa Luxemburg (em sua obra A acumulação de Capital), Otto Bauer (em seu testamento político intitulado Entre duas guerras?), Henryk Grossman (em sua série de palestras reunidas no volume A lei da acumulação e o colapso do sistema capitalista) e especialmente Paul Sweezy (A teoria do desenvolvimento capitalista), sendo que a concepção desse último marca o fim de uma era intelectual a tradição clássica do marxismo

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