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A carnalidade da reflexão: ipseidade e alteridade em Merleau-PontySilva, Claudinei Aparecido de Freitas da 17 December 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-12-17 / Financiadora de Estudos e Projetos / Dans quel sens, le fait de circonscrire les notions d ipséité et d altérité par le
moyen de l expérience de la carnalité devient-il légitime? Dans quelle mesure,
le rôle de la perception, du propre corps, du langage, du temps, de la vision
configurent un essai fondamental à cette circonscription ? Ce sont ces thèmes
émergents que la présente recherche se propose de caractériser, à la lumière de
la philosophie de Maurice Merleau-Ponty. Cette philosophie, du début à la fin,
animée par une interrogation radicale portant sur l exercice de la réflexion dans
sa transfiguration corporelle et intersubjective, sous l horizon ultime d une
réhabilitation ontologique du sensible . C est cette question-énigme centrale
que Merleau-Ponty cherche à traduire sous l idée de carnalité comme
exigence de fond à laquelle se destine la signification dernière de la Raison,
mise à l ordre du jour par la pensée contemporaine. / Em que sentido, torna-se legítimo, circunscrever as noções de ipseidade e
alteridade por meio da experiência da carnalidade? Em que medida, o papel da
percepção, do corpo próprio, da linguagem, do tempo, da visão configuram um
ensaio fundamental àquela circunscrição? São estes temas emergentes que a
presente pesquisa propõe caracterizar, à luz da filosofia de Maurice Merleau-
Ponty. Filosofia esta, do início ao fim, animada por uma interrogação radical
acerca do exercício da reflexão em sua transfiguração corporal e intersubjetiva
sob o horizonte último de uma reabilitação ontológica do sensível . É esta
questão-enigma central que Merleau-Ponty busca traduzir sob a idéia de
carnalidade enquanto exigência de fundo a que se destina a significação
última da Razão, posta na ordem do dia pelo pensamento contemporâneo
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Merleau-Ponty: uma ontologia do vis?velPereira, S?rgio Vieira 08 December 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-12-08 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / O presente trabalho discute a profundidade e opacidade do mundo percebido no pensamento de Maurice Merleau-Ponty (1908-1961) em contraposi??o ? transpar?ncia do mundo geom?trico pensado por Ren? Descartes (1596-1650). Num primeiro momento ? abordado o discurso cartesiano desenvolvido na Di?ptricade Descartes,o primeiro de uma s?rie de tr?s discursos cient?ficos publicados em 1637, sendo introduzidos pelo famoso Discurso do M?todo. Neste sentido,esta pesquisa discorre sobre a explica??o mecanicista que o fil?sofo moderno apresenta acerca da vis?o, um processo que abrange a forma??o das imagens na retina e sua comunica??o ao c?rebro, bem como a posterior leitura realizada por uma mente imaterial. Discute-se a no??o de imagem enquanto resultado da interpreta??o do esp?rito, pois, para Descartes, n?o ? o olho que v?, mas sim o esp?rito que l? e decodifica os sinais que o corpo recebe do mundo. Noutro momento, reflete-se sobre a cr?tica do fil?sofo Maurice Merleau-Ponty ao pensamento de sobrevoo presente na Di?ptrica de Descartes. Para tanto, toma-se como principal refer?ncia a terceira parte da obra O Olho e o Esp?rito (1961), na qual a abordagem intelectualista da vis?o ? considerada como uma tentativa fracassada de se afastar do vis?vel para reconstru?-lo a partir de lugar nenhum. Neste sentido, reflete-se sobre uma nova ontologia proposta por Merleau-Ponty que pensa o ser sem se afastar dos enigmas do corpo e de vis?o. Enigmas que manifestam uma promiscuidade entre o vidente e o vis?vel, entre o senciente e o sens?vel. Desse modo, o presente trabalho discorre sobre o modo como a visibilidade foi tratada pelo fil?sofo contempor?neo, n?o como algo a ser julgado pelo esp?rito para obter uma real natureza das coisas, mas como uma manifesta??o das coisas mesmas. Por fim, esta pesquisa explora a ontologia do vis?vel no pensamento merleaupontiano, uma ontologia que n?o reconstr?i nem se apropria do vis?vel por um pensamento de sobrevoo, mas que se faz a partir da pr?pria visibilidade enquanto rela??o origin?ria e incessante com a profundidade do mundo. / This work discusses the ontology of the visible at the thought of Maurice Merleau-Ponty (1908-1961), which points to a depth and opacity of the perceived world that oppose transparency of geometric world thought by Ren? Descartes (1596-1650). At first we approached the Cartesian discourse developed in Dioptrics Descartes, the first of three scientific discourses published in 1637, being introduced by the famous Discourse method. In this sense, this research discusses the mechanistic explanation that the modern philosopher has the vision, process comprising the formation of images on the retina and its communication to the brain, and the subsequent reading performed by an immaterial mind. Discusses the notion of image as a result of the interpretation of the spirit because, for Descartes, is not the eye that sees, but the spirit that reads and decodes the signals that the body receives the world. At another point, reflected on the criticism of the philosopher Maurice Merleau-Ponty at the thought of overflight present in Dioptrics Descartes. Therefore, it takes as its reference the third part of the book The Eye and the Spirit (1961), in which the intellectualist approach of vision is considered a failed attempt to move away from the visible to rebuild it from anywhere . In this sense, it reflects on a new ontology proposed by Merleau-Ponty thinking being without departing from the puzzles of the body and vision. Puzzles that show a promiscuity between the seer and the seen, between sentient and sensitive. Thus, this paper discusses how visibility was treated by the contemporary philosopher, not as something to be judged by the spirit to get a real nature of things, but as a manifestation of the same things. Finally, this research explores the ontology of the visible in merleaupontiano thought, an ontology that does not rebuild or appropriates visible by a thought of overflight, but what you do from your own visibility as compared original and constant with depth in the world.
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Carnalidade e libertação: a dimensão erótica a partir da Filosofia da Libertação de Enrique Dussel / Carnality and liberation: the erotic dimension from the Philosophy of Liberation of Enrique DusselSouza, Luis Fernando de Carvalho 20 February 2018 (has links)
Submitted by Marilene Donadel (marilene.donadel@unioeste.br) on 2018-05-21T18:19:49Z
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Previous issue date: 2018-02-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The theme of the research was the erotic and carnal (corporal) liberation from the thought of Enrique Dussel. The relevance of the research is justified primarily as a theme that Dussel addressed in his Philosophy of Liberation emphatically in the 1970s, not exploring it later in the course of his work, which constitutes an internal redemption in the work of the author. The social relevance that the work brings is related to the world reality faced by men, transsexuals, lesbians and people in general who are oppressed by the exclusionary and heteronormative chauvinist system.
The central problem of the research was: how from the carnality (corporal relation) can one project the liberation? The development took place in four chapters that sought to embrace the problematic, at different times laying the groundwork to answer it. The methodology used was the bibliographical research of the Philosophy of Liberation, feminist thought and distinct corporeal identities. The first chapter aimed, through Dussel's methodology, to establish an analytical starting point (starting from the victim of the erotic relation) in order to project its liberation. Already in this chapter the approach of eroticism occurred beyond the man-woman relationship (predominant in Dusselian thought). The second chapter aimed to trace a history of Dussel's thinking about erotica, specifically, in the male-female relationship. The separation was done for didactic purposes, since, there are specifics in affective relationships that can not be treated under the same nickname. Some questions are hormonal, psychic or biological have their specifics, and therefore need to be worked in different ways. The third chapter dealt with the material ethics of Dussel, widely discussed in Ethics of Liberation (1998). As the theme of research is erotic the content of ethics has been worked around the flesh (body) in relationships involving erotica. Initially the formation of ethical and moral conscience was distinguished from the biological and neurological exposition that Dussel made in the first hundred pages of the work. Then it was tried to treat how the body constitutes itself as content of the ethics and which the ways for its liberation. The last chapter dealt, for the most part, with homosexual erotic in some of its variants and the relation that Dussel established with the feminist thought, especially, of years 1960-70. The consideration of feminism was only an appendix which sought to warn of the danger that in the name of the rupture with an oppressive Totality one might construct another equally oppressive Totality. In the case of homosexual erotic some relationships were punctuated from their specificities and it was noticed that the question is object of several discussions that gain different day to day, so much that, in what matter of months or of few years some approaches or categories have become obsolete and / or have reached new contours. It was concluded that the carnal liberation begins by the awareness of the victim of oppression from its distinction in relation to the oppressive heteronormality. / O tema da pesquisa foi a erótica e a libertação carnal (corporal) a partir do pensamento de Enrique Dussel. A relevância da pesquisa se justifica primeiramente por ser um tema que Dussel abordou em sua Filosofia da Libertação de maneira enfática na década de 1970, não o explorando, posteriormente, no decorrer de sua obra, o que configura um resgate interno na obra do autor. A relevância social que o trabalho traz relaciona-se com a realidade mundial enfrentada por homem, transexuais, lésbicas e pessoas em geral que são oprimidas pelo sistema machista excludente e heteronormativo. A problemática central da pesquisa foi: como a partir da carnalidade (relação corporal) pode-se projetar a libertação? O desenvolvimento se deu em quatro capítulos que buscaram abarcar a problemática, em momentos distintos lançando bases para respondê-la. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica da Filosofia da Libertação, pensamento feminista e identidades corporais distintas. O primeiro capítulo visou, através da metodologia de Dussel, estabelecer um ponto de partida analético (partindo da vítima da relação erótica) para se projetar sua libertação. Já nesse capítulo a abordagem da erótica deu-se para além da relação varão-mulher (predominante no pensamento dusseliano). O segundo capítulo visou traçar um histórico do pensamento de Dussel sobre a erótica, especificamente, na relação varão-mulher. A separação foi feita para fins didáticos, uma vez que, há especificidades nas relações afetivas que não conseguem ser tratadas sob a mesma alcunha. Algumas questões sejam de ordem hormonal, psíquica ou biológica possuem suas especificidades, e por isso necessitam ser trabalhadas de formas distintas. O terceiro capítulo tratou da ética material dusseliana amplamente exposta em Ética de la Liberación (1998). Como o tema da pesquisa é a erótica o conteúdo da ética foi trabalhado em torno do carne (corpo) nas relações que envolvem a erótica. Inicialmente pontuou-se a formação da consciência ética e moral partido da exposição biológica e neurológica que Dussel fez na primeira centena de páginas da obra. Em seguida buscou-se tratar como o corpo constitui-se como conteúdo da ética e quais os caminhos para sua libertação.O último capítulo tratou, em sua maior parte, da erótica homoafetiva em algumas de suas variantes e da relação que Dussel estabeleceu com o pensamento feminista, sobretudo, dos anos 1960-70. A ponderação sobre o feminismo foi somente um apêndice que visou alertar para o perigo de em nome da ruptura com uma Totalidade opressora construir-se outra Totalidade igualmente opressora. No caso da erótica homoafetiva algumas relações foram pontuadas a partir de suas especificidades e notou-se que a questão é objeto de várias discussões que ganham a cada dia contornos diferentes, tanto que, em que questão de meses ou de poucos anos algumas abordagens ou categorias tornaram-se obsoletas e/ou atingiram novos contornos. Concluiu-se que a libertação carnal inicia-se pela tomada de consciência da vítima da opressão a partir de sua distinção em relação à heteronormalidade opressora.
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[en] CARNALITY, OTHERNESS AND FREEDOM: THE HUMANIZATION OF GOD AND THE ANTHROPOLOGICAL-PASTORAL IMPLICATIONS OF THE CHRISTOLOGIES OF JOSÉ MARÍA CASTILLO AND JOSEPH MOINGT / [pt] CARNALIDADE, ALTERIDADE E LIBERDADE: A HUMANIZAÇÃO DE DEUS E AS IMPLICAÇÕES ANTROPOLÓGICO PASTORAIS DAS CRISTOLOGIAS DE JOSÉ MARÍA CASTILLO E JOSEPH MOINGTROBERTO NENTWIG 02 January 2018 (has links)
[pt] O desafio da comunicação da fé cristã, depois do surgimento da modernidade, abre-nos a oportunidade da ressignificação dos conteúdos da fé, que se realiza pela superação da linguagem dogmática e pela proposição de uma teologia com linguagem mais afinada com as fontes do Evangelho. Entre tantas propostas neste intento, este trabalho optou por construir um caminho de ressignificação a partir da humanização de Deus, ou seja, seguindo uma cristologia ascendente: considera a concretude história de Jesus, levando a sério a radicalidade da kenosis do Verbo. A pesquisa desenvolve-se dentro de uma tríade, enunciada por J. M. Castillo, que caracteriza uma antropologia de base, ou seja, o que é imprescindível na existência humana: carnalidade, alteridade e liberdade. Tendo bem presente a cristologia da humanização de Deus e pautado pelos três elementos enunciados, este trabalho aborda a cristologia de José María Castillo e de Joseph Moingt. O primeiro teólogo, em sintonia com a teologia latino-americana, traz uma reflexão crítica diante de algumas posturas eclesiais e teológicas que produziram uma apresentação de Jesus distante de sua história, bem como do discipulado, verdadeira exigência da fé. O segundo, por sua vez, também ressalta a humanidade de Jesus e a importância das fontes bíblicas, tendo como diferencial o diálogo com as ciências humanas, com filosofia da intersubjetividade e com uma grande gama de teólogos expoentes. Destas duas cristologias emergem aproximações e complementariedades que nos possibilitam deduzir uma caracterização cristológica. Desta cristologia, construímos, como implicação, uma antropologia pautada nos mesmos três elementos (carnalidade, alteridade e liberdade), além de deslocamentos pastorais importantes para a atualidade. / [en] The challenge of the communicaiton of the Christian faith – as for after the coming of the Modernity Age – opens us to the opportunity of the redetermination of the contents of the faith, which is made possible by the overcoming of the dogmatic language and by the proposition of a theology whose language is in better alignment with the sources of the Gospel. Among many of the propositions for such attempt, this work has opted for the buidling of a way-of-redetermination - from the very aspect of the humanization of God, meaning – the following of an ascending theology: which calls for the consideration of the concreteness of Jesus, brining it into seriousness the radicalism of the kenosis of the Logos.The work is developed in a triad, enunciated by J. M. Castillo, which characterizes a basis anthropology, that is, that which is indispensable in the human existence: carnality, otherness and freedom. Having them into great account – the christology of the humanization of God – as lined by the three stated elements – makes such work address the christology of José María Castillo and Joseph Moingt. The firstly- mentioned theologian, in his alignment with the Latin-American theology, brings us a critical reflection before some ecclesial positions and theologies – as had –, which have produced a presentation of Jesus before their historical-ground, as well as of the discipleship in question –; a true faith requirement to say. As the secondly-mentioned theologian, in his turn, also makes as to stand out the humanity of Jesus and the importance of the biblical sources – having as a differential-reality – the dialogue with the human sciences, - with the philosophy of intersubjectivity and with a great range of exponent theologians. From these two christologies – approximations and complementarities arise – and in their being so– they make it possible for us to deduce a christological characterization. From this christology we can build as an implication an anthropology as lined by the same three elements (carnality, otherness and freedom), besides important pastoral outcomes for the actuality.
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