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Lecturas de Carpentier y Cortázar bajo la perspective de la estética de la recepción

Bilodeau, Joanne 04 December 2019 (has links)
Depuis la conférence de Hans Robert Jauss intitulée L’histoire littéraire comme provocation à la science littéraire tenue à l’Université de Constance en 1967, de nombreuses études ont été publiées sur la relation communicative entre le texte et ses lecteurs et l’évolution de la critique littéraire. L’herméneutique, base philosophique de l’esthétique de la réception, a été remise à l’ordre du jour au cours des dernières décennies, tandis que l’esthétique de la réception s’est taillée une place non négligeable parmi une panoplie de thèses littéraires. L’objectif général du présent mémoire est d’étayer les thèses fondamentales de l’École de Constance représentée principalement par Hans Robert Jauss et Wolfgang Iser et de tenter de les appliquer à certaines oeuvres de l’auteur cubain Alejo Carpentier et l’écrivain argentin Julio Cortázar, tout en mettant l’accent sur le rôle du lecteur ou récepteur au niveau littéraire et, de façon incidente, historique, artistique et sociologique. Grosso modo, les théoriciens de l’École de Constance prétendent questionner les paradigmes qui concentrent leur attention sur l’écrit sans égard pour le rôle du lecteur dans le processus d’interprétation d’une oeuvre littéraire. Dans un premier temps, il importe de réfléchir sur le contexte académique, théorique et social dans lequel sont apparues les sept thèses de Jauss, soit la crise des conceptions de l’autonomie du texte et de la neutralité idéologique du chercheur en sciences humaines, de même que le contexte social des années soixante et les contestations massives contre la guerre du Vietnam. Ensuite, il convient d’analyser lesdites thèses relatives au rôle actif du lecteur dans le processus de lecture ou de réception qui ont mené les théoriciens de l’École de Constance à la conclusion qu’il n’existe pas d’interprétation définitive d’un texte puisqu’une oeuvre littéraire est non seulement une création ouverte à la critique, mais elle se construit à travers la critique.
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Arte revolucionaria, forma revolucionaria : a literatura politica de Jorge Amado e Alejo Carpentier

Tollendal, Eduardo Jose 28 November 1997 (has links)
Orientador: Suzi Frankl Sperber / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-23T07:04:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tollendal_EduardoJose_D.pdf: 6392565 bytes, checksum: 69335e0f1768921daba62f6d68928cac (MD5) Previous issue date: 1997 / Resumo: No campo dos estudos comparados, este é um trabalho de análise e interpretação dos romances Jubiabá, Mar morto, Terras do sem fim, de Jorge Amado, e Écue- Yamba-Ó e La consagración de la primavera, de Alejo Carpentier. São romances que se aproximam por conciliarem o enfoque da situação do negro no espaço do subdesenvolvimento - tema herdado do regionalismo naturalista com a denúncia do capitalismo e da sociedade de classes. Representariam, portanto, uma linhagem "engajada" da tradição regionalista, que se desenvolve na literatura da América latina, em sintonia com o fenômeno de politização da vida e da cultura desta sociedade a partir dos anos 30, sob a influência da teoria marxista. Às motivações da consciência diante das questões sociais, que justificam o desenvolvimento deste tipo de romance, acrescente-se o impulso legitimador promovido pelo "prestígio" do realismo socialista. A descrição destes romances - numa perspectiva sócio-antropológica, em que tem destaque o delineamento das relações afetivas como sintoma da dominação de classe -- permitiu a identificação de procedimentos que caracterizam as variações desta tendência na obra de cada autor. Neste sentido, procuramos verificar o problema, presente em toda literatura política, da adequação entre a autonomia da forma e as determinações da ideologia. As soluções encontradas por Amado e Carpentier irão dizer da excelência de suas narrativas, enquanto arte revolucionária, segundo os princípios da estética marxista / Abstract: In the field of comparative studies this inquiry aims at analyzing and interpreting the novels Jubiabá, Mar Morto, Terras do sem fim, written by Jorge Amado and Écue-Yamba-Ó and La consagración de la primavera by Alejo Carpentier. The relationship among these novels exists in that there is an attempt to reconcile and focus on the status of blacks in underdeveloped contexts - a theme inherited from regional naturalist movements - which denounces capitalism and the class society. The novels, therefore, are within the naturalist regional literary tradition of commitment to a cause, which developed in Latin American Literature. In addition, they are a reflection of the political consciousness developed during the thirties influenced by the Marxist perspective. A conscious reaction to social problems, and a desire to legitimate the existing social conditions, added to the prestige of socialist realism, justifies the development of this type of novel. Through a description of these novels and from a socio-anthropological perspective in which an outline of affective relationships symptomatic of class domination are highlighted, it was possible to identify the procedures that characterize the various manifestations of this tendency in the work of each author. In this manner, the problems of political literature and the ways in which autonomy of form were adapted to the requirements of ideology are identified. The solutions to these problems found by Amado and Carpentier point out the distictive quality of their narrative as revolutionary art based on Marxist aesthetic theory / Doutorado / Teoria Literaria / Doutor em Letras
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Identidades barrocas : visões da América em Alejo Carpentier e Severo Sarduy

Alves, Luciane da Silva January 2014 (has links)
Durante o inicio do século XX, se intensifica na literatura latino-americana o interesse pela expressão e formação de identidades. Os escritores procuram os elementos mais adequados para descrever as particularidades e contradições dessa região, ainda bastante influenciada pela cultura europeia, na qual os resquícios de colonialismo se misturam com os elementos regionais. Nessa perspectiva, surge o que CHIAMPI (1994) chama de “síndrome do barroco”, o reaparecimento desta arte, reinventada e contextualizada no período contemporâneo, como forma de descrição da realidade americana e de suas contradições. Essa nova onda barroca revela o mal estar da cultura, suas crises e sua desordem, e a necessidade de representação deste contexto. O neobarroco procura enfatizar o desequilíbrio, a tensão e a fragmentação e diversidade da sociedade, criticando valores e concepções tradicionais como forma de “desmascarar” os ritos sociais e a cultura. Com base nestas ideias, a análise presente neste texto privilegia as concepções identitárias das propostas literárias de Alejo Carpentier e Severo Sarduy, mostrando as diferentes formas de pensamento a respeito da realidade americana nestes autores cubanos que expressam, através do barroco, suas visões de América. / Durante el siglo XX, se intensifica en la literatura latinoamericana el interés por la expresión y la formación de identidades. Los escritores buscan los elementos más apropiados para describir las peculiaridades y contradicciones de esta región aún fuertemente influenciada por la cultura europea, en la que características del colonialismo se mezclan con elementos regionales. Desde esta perspectiva, aparece lo que Chiampi (1994) intitula "síndrome del barroco", el resurgimiento de esta forma artística, renovada y contextualizada en la época contemporánea, como recurso para la descripción de la realidad americana y sus contradicciones. Esta nueva etapa barroca revela el malestar de la cultura, sus crisis y su desorden, y la necesidad de una representación del contexto. El neobarroco enfatiza el desequilibrio, el desorden, la tensión y la fragmentación de la sociedad y su diversidad, criticando los valores y las concepciones tradicionales como forma de "desenmascarar" la sociedad y la cultura. Sobre la base de estas ideas, este análisis se centra en las concepciones de identidad presentes en las propuestas literarias de Alejo Carpentier y Severo Sarduy, que muestran a través del barroco diferentes visiones de América.
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Identidades barrocas : visões da América em Alejo Carpentier e Severo Sarduy

Alves, Luciane da Silva January 2014 (has links)
Durante o inicio do século XX, se intensifica na literatura latino-americana o interesse pela expressão e formação de identidades. Os escritores procuram os elementos mais adequados para descrever as particularidades e contradições dessa região, ainda bastante influenciada pela cultura europeia, na qual os resquícios de colonialismo se misturam com os elementos regionais. Nessa perspectiva, surge o que CHIAMPI (1994) chama de “síndrome do barroco”, o reaparecimento desta arte, reinventada e contextualizada no período contemporâneo, como forma de descrição da realidade americana e de suas contradições. Essa nova onda barroca revela o mal estar da cultura, suas crises e sua desordem, e a necessidade de representação deste contexto. O neobarroco procura enfatizar o desequilíbrio, a tensão e a fragmentação e diversidade da sociedade, criticando valores e concepções tradicionais como forma de “desmascarar” os ritos sociais e a cultura. Com base nestas ideias, a análise presente neste texto privilegia as concepções identitárias das propostas literárias de Alejo Carpentier e Severo Sarduy, mostrando as diferentes formas de pensamento a respeito da realidade americana nestes autores cubanos que expressam, através do barroco, suas visões de América. / Durante el siglo XX, se intensifica en la literatura latinoamericana el interés por la expresión y la formación de identidades. Los escritores buscan los elementos más apropiados para describir las peculiaridades y contradicciones de esta región aún fuertemente influenciada por la cultura europea, en la que características del colonialismo se mezclan con elementos regionales. Desde esta perspectiva, aparece lo que Chiampi (1994) intitula "síndrome del barroco", el resurgimiento de esta forma artística, renovada y contextualizada en la época contemporánea, como recurso para la descripción de la realidad americana y sus contradicciones. Esta nueva etapa barroca revela el malestar de la cultura, sus crisis y su desorden, y la necesidad de una representación del contexto. El neobarroco enfatiza el desequilibrio, el desorden, la tensión y la fragmentación de la sociedad y su diversidad, criticando los valores y las concepciones tradicionales como forma de "desenmascarar" la sociedad y la cultura. Sobre la base de estas ideas, este análisis se centra en las concepciones de identidad presentes en las propuestas literarias de Alejo Carpentier y Severo Sarduy, que muestran a través del barroco diferentes visiones de América.
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Identidades barrocas : visões da América em Alejo Carpentier e Severo Sarduy

Alves, Luciane da Silva January 2014 (has links)
Durante o inicio do século XX, se intensifica na literatura latino-americana o interesse pela expressão e formação de identidades. Os escritores procuram os elementos mais adequados para descrever as particularidades e contradições dessa região, ainda bastante influenciada pela cultura europeia, na qual os resquícios de colonialismo se misturam com os elementos regionais. Nessa perspectiva, surge o que CHIAMPI (1994) chama de “síndrome do barroco”, o reaparecimento desta arte, reinventada e contextualizada no período contemporâneo, como forma de descrição da realidade americana e de suas contradições. Essa nova onda barroca revela o mal estar da cultura, suas crises e sua desordem, e a necessidade de representação deste contexto. O neobarroco procura enfatizar o desequilíbrio, a tensão e a fragmentação e diversidade da sociedade, criticando valores e concepções tradicionais como forma de “desmascarar” os ritos sociais e a cultura. Com base nestas ideias, a análise presente neste texto privilegia as concepções identitárias das propostas literárias de Alejo Carpentier e Severo Sarduy, mostrando as diferentes formas de pensamento a respeito da realidade americana nestes autores cubanos que expressam, através do barroco, suas visões de América. / Durante el siglo XX, se intensifica en la literatura latinoamericana el interés por la expresión y la formación de identidades. Los escritores buscan los elementos más apropiados para describir las peculiaridades y contradicciones de esta región aún fuertemente influenciada por la cultura europea, en la que características del colonialismo se mezclan con elementos regionales. Desde esta perspectiva, aparece lo que Chiampi (1994) intitula "síndrome del barroco", el resurgimiento de esta forma artística, renovada y contextualizada en la época contemporánea, como recurso para la descripción de la realidad americana y sus contradicciones. Esta nueva etapa barroca revela el malestar de la cultura, sus crisis y su desorden, y la necesidad de una representación del contexto. El neobarroco enfatiza el desequilibrio, el desorden, la tensión y la fragmentación de la sociedad y su diversidad, criticando los valores y las concepciones tradicionales como forma de "desenmascarar" la sociedad y la cultura. Sobre la base de estas ideas, este análisis se centra en las concepciones de identidad presentes en las propuestas literarias de Alejo Carpentier y Severo Sarduy, que muestran a través del barroco diferentes visiones de América.
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The Hostile Tropics: Towards a Postcolonial Discourse of Climate

Banful, Akua A. January 2022 (has links)
This dissertation argues that climate is both a meteorological reality and an ideological term that operates in the discursive matrix of empire. Nowhere was this more perceptible than the tropics, which were the most prolific theater for conquest and colonization, generating discourses that traveled across empires, constructing the tropics as a region of untold wealth that was hostile to European health. This dissertation considers how figurations of the climate in works set across the tropics from 1899 to 1992 negotiated the ideological paradoxes that surrounded the end of empire, the political and aesthetic project of decolonization, and a postcolonial reckoning with Atlantic World Slavery. Through readings of works by Joseph Conrad, E.M. Forster, Alejo Carpentier, Pepetela, and Caryl Phillips, I show how colonial theorizations of the tropics as a counter-civilizational force resonated across British, Spanish, and Portuguese discourses of the tropics that cut across Africa, South Asia, Latin America, and the Caribbean. This shared theorization, which imagines tropical climates as destructive to the trappings of European colonial modernity, interrogates the stability of empire and becomes a means to imagine alternate political realities.
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Deseo mimético y contemplación estética en El siglo de las luces de Alejo Carpentier

Zeballos Rebaza, Roberto 01 September 2022 (has links)
La presente investigación tiene como objeto de estudio la novela El siglo de las luces de Alejo Carpentier. Su punto de partida es una lectura centrada no tanto en los asuntos específicamente históricos que propone la novela, sino en aquellos aspectos de su escritura que la vinculan con otras grandes novelas europeas producidas dentro del moderno paradigma de “literatura” que, de acuerdo con Jacques Rancière, tomó el lugar de la antigua poética de la representación como concepción de la creación o el quehacer poéticos. Partiendo de las propuestas teóricas de Erich Auerbach, Jacques Rancière y René Girard, he llevado a cabo un análisis de la escritura literaria en El siglo de las luces, y de la manera en que dicha escritura representa la acción y el discurso de los personajes, que ha tenido como finalidad establecer hasta qué punto los desafíos y las paradojas, formales y temáticos, que caracterizan al moderno paradigma de “literatura” influyen en el tratamiento ficcional de los acontecimientos históricos en los que se enmarca el relato de las trayectorias de los protagonistas, Sofía y Esteban.
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El imaginario colombino : egoescritura, creación y memoria histórica en Carpentier, Posse y Roa Bastos

Houde, Caroline 20 April 2018 (has links)
La présente thèse de doctorat vise l’étude de trois romans hispano-américains contemporains consacrés à la représentation de l’imaginaire suscité autour de la figure de Christophe Colomb et de son projet : L’Harpe et l’ombre (1979) d’Alejo Carpentier, Les chiens du paradis (1983) d’Abel Posse et Veille de l’amiral (1992) d’Augusto Roa Bastos. Rattachée aux réflexions sur le « Nouveau roman hispano-américain » et à la notion de postmodernité, mon étude prétend offrir une approche originale aux trois fictions, en démontrant la particularité de choisir Christophe Colomb à ce moment précis de l’Histoire, c’est-à-dire, aux alentours de la date symbolique de 1992 et des commémorations du Cinquième Centenaire de la « Découverte ». À partir d’une perspective sociocritique — basée sur les écrits de Pierre Bourdieu, Pierre. V. Zima, Claude Duchet et Edmond Cros — mon travail démontre comment le personnage de Christophe Colomb ainsi que son entreprise de découverte agissent comme catalyseurs chez les trois romanciers, qui réélaborent les voyages et la vie de l’Amiral avec l’intention de transposer dans leurs récits leurs propres existences, leurs conjectures sur l’écriture de la fiction en Amérique hispanique ainsi que leurs versions historiques originales. Mon approche critique se justifie par le désir d’offrir une analyse textuelle détaillée des trois œuvres intégrantes de mon corpus —qui a été escamotée par plusieurs chercheurs, dû à un consensus implicite chez eux de définir les caractéristiques du «nouveau» phénomène du roman historique hispano-américain de la fin du XXe siècle, et à la nécessité de souligner la perspective postmoderne des dites fictions. / This dissertation reviews imaginary representations in three Spanish American novels dedicated to the figure of Christopher Colombus and his travel project: Alejo Carpentier’s The Harp and the Shadow (1979), Abel Posse’s The Dogs of Paradise (1983) and Augusto Roa Bastos’s Vigil of the Admiral (1992). Pertaining to the reflections on the New Historical Novel in Spanish America and the notion of postmodernism, my work aims to offer an original way to approach these works, one which is more centred on demonstrating the particular task of choosing Colombus at that specific time of History, that is, near the symbolic year 1992 and the “Discovery of America” 500 years’ commemoration. From a sociocritical approach —based on works of Pierre Bourdieu, Pierre V. Zima, Claude Duchet, and Edmond Cros— my analysis demonstrates how Columbus and his enterprise of discovery act as catalysts on the three writers, who reproduce their own version of the Admiral’s travels and life, with the intention of transposing the tales of their individual existences in the plot, of speculating about writing fiction in Hispanic America, and of reinventing original historiographies. My analytical orientation is due to the desire for a larger dissection of the three texts that constitute my corpus, which had been put aside by researchers, due to a consensus on defining the common characteristics of the “new” phenomena of the historical novel at the end of twentieth century and on underlining the postmodern angle of those fictions. / La presente tesis de doctorado realiza el estudio de tres novelas hispanoamericanas contemporáneas dedicadas a la representación del imaginario colombino: El arpa y la sombra (1979) de Alejo Carpentier, Los perros del paraíso (1983) de Abel Posse y Vigilia del Almirante (1992) de Augusto Roa Bastos. Vinculado a las reflexiones sobre la “Nueva novela histórica hispanoamericana” y a la noción de posmodernidad, mi estudio pretende ofrecer una aproximación original a esas tres ficciones, al demostrar la particularidad de elegir a Cristóbal Colón en este momento específico de la Historia, esto es, alrededor de la fecha simbólica de 1992 y la conmemoración del Quinto Centenario del “Descubrimiento”. A partir de una perspectiva sociocrítica —basada en obras de Pierre Bourdieu, Pierre V. Zima, Claude Duchet y Edmond Cros— mi trabajo demuestra cómo la figura de Cristóbal Colón y su empresa descubridora actúan como catalizadores en los tres novelistas, que reelaboran los viajes y la vida del Almirante con la intención de plasmar en sus narraciones sus propias existencias, sus conjeturas sobre el acto de escribir ficción en Hispanoamérica y sus versiones históricas originales. Mi metodología crítica se debe al deseo de ofrecer un análisis textual detallado de las tres obras integrantes de mi corpus —el cual ha sido escamoteado por muchos investigadores, debido a un consenso implícito en ellos de definir las características del “nuevo” fenómeno de la novela histórica hispanoamericana hacia finales del siglo XX y de subrayar la perspectiva posmoderna de esas ficciones—.

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