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Estudo da participação do colágeno V no câncer de pulmão, especificamente no carcinoma não de pequenas células / Study of the involvement of collagen V in lung cancer specifically in non-small cell carcinoma

Souza, Paola da Costa 09 September 2011 (has links)
O colágeno V vem emergindo como um potente indutor de morte celular (apoptose) via caspase. Nosso objetivo, neste estudo, foi examinar a interface entre o colágeno dos tipos I, III e V, apoptose tumoral e endotelial, angiogênese e células imunes, assim como o impacto desses fatores no prognóstico de pacientes com carcinomas não de pequenas células (CNPC) de pulmão. As amostras foram obtidas de 65 pacientes com CNPC de pulmão cirurgicamente excisados. Foram utilizados imunofluorescência e histomorfometria para colágenos I, III e V; imunohistoquímica e histomorfometria para avaliar apoptose endotelial e epitelial pelas caspases 5, 6, 8, 9 e via TUNEL, antiapoptose pela expressão do Bcl-2 e Bcl-6, densidade microvascular utilizando CD34, atividade vascular através da endotelina, VCAM e CD54, além da laminina. As células imunes foram imunomarcadas pelo CD3, CD4, CD8, CD20, CD56 Cd1a, S100, CD68 e as seguintes citocinas foram quantificadas: IL-4, IL-6, IL-8 e TGF-. O modelo de sobrevida de Cox mostrou que, quando controlados pelo estadiamento patológico linfonodal N, somente o colágeno do tipo V e a apoptose endotelial via caspase-9 foram significativamente associados com a sobrevida. Uma medida de corte ao nível da mediana para o colágeno do tipo V e caspase-9 dividiu os pacientes em dois grupos distintos de prognóstico. Aqueles com colágeno V maior do que 9,40% e apoptose vascular maior que 1,09% apresentaram baixo risco de morte (0,27 e 0,41, respectivamente), comparados com aqueles com colágeno V inferior a 9,40% e apoptose vascular inferior a 1,09%. Foi observada também menor densidade de células imunes e citocinas no microambiente tumoral do que não tumoral. O modelo de sobrevida de Cox, associando todas as variáveis estudadas, mostrou que baixo risco de morte associou-se com tabagismo menor que 41 maços/ano, estadiamento linfonodal N0, tratamento cirúrgico, ao tipo histológico carcinoma de células escamosas, fração de linfócitos CD4 > 16,2%, macrófagos CD68 > 4,5%, citocina IL-4 > 0,8%, citocina IL-6 > 2,2%, células dendríticas Cd1a > 1,6% e colágeno V > 9,4%. Coletivamente, os dados indicaram que o CNPC de pulmão não desencadeou uma resposta imune efetiva no sítio tumoral. Além disso, baixa síntese no colágeno V e apoptose endotelial pela caspase-9 em CNPC de pulmão estão fortemente associadas à sobrevida, sugerindo que estratégias destinadas a prevenir a baixa síntese de colágeno V, baixos índices de apoptose e resposta imune inata e adaptativa têm impacto no prognóstico dos CNPC de pulmão e podem ser marcadores promissores em novas abordagens na imunoterapia, podendo, assim, ter grande impacto no tratamento do câncer de pulmão / Type V collagen emerging promise as inductor of death response (apoptosis) via caspase. Our aim was to verify the remodeling of the microenvironment by type V collagen, tumoral/vascular apoptosis, angiogenesis, immune response and their impact on prognosis of patients with non-small cell lung carcinomas (NSCLC). Collagen, apoptosis, angiogenesis and immune cells were examined in tumor tissues from 65 patients with surgically excised NSCLC. We used immunofluoresce, immunohistochemistry, morphometry, 3D reconstruction and real-time PCR to evaluate the amount, structure and mRNA chains expression of type V collagen, endothelium and epithelial apoptosis caspases 5, 6, 8, 9 and via TUNEL; anti-apoptotic expression Bcl-2 and Bcl-6; immune cells CD3, CD4, CD8, CD20, CD56 Cd1a, S100 and CD68 and IL-4, IL-6, IL-8 e TGF- cytokines; microvessel density (CD34) and vascular activity by endotelin, V-CAM and Cd54. Impact of these markers was tested on follow-up until death from recurrent lung cancer. Decreased and abnormal synthesis of collagen V leads to increased angiogenesis by low endothelial death rate, and low immune response. Cox model analysis demonstrated that controlled for N stage, just two variables were significantly associated with survival time: collagen V and endothelium apoptosis caspase 9 +. Once these two variables were accounted for, none of the others related to survival. A cutpoint at the median for collagen V and endothelium apoptosis caspase 9 divided patients into two groups with distinctive prognosis. Those with collagen V > 9.40% and endothelium apoptosis caspase 9 > 1.09% have low risk of death (0.27 and 0.41, respectively) than those with collagen V < 9.40% and endothelium apoptosis caspase 9 + < 1.09%.In addition low levels of immune cells and cytokines in the tumour environment when compared with non-tumour environment. Cox model analysis with all variables showed low risk of death for tabagism < 41 packs/year, N0 stage, SCC, CD4+ > 16.81%,macrophages/monocytes > 4.5%cytokine IL-4 > 0,8%, cytokines IL-6 > 2,2%, dendritic cells Cd1a > 1,6% and collagen V > 9,4%. Collectively, the data indicated that NSCLC did not trigger a substantive immune cell infiltrate at tumour sites. More over Collagen V and endothelium apoptosis caspase 9 + in resected NSCLC are strongly related to prognosis, suggesting that strategies aimed at preventing the low collagen V synthesis, or local responses to low endothelium apoptosis and immune cell infiltration has impact on NSCLC prognosis and may be a promising marker for new immunotherapeutic approaches and may have a greater impact in lung cancer
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Aspectos moleculares envolvidos na apoptose de células mononucleares em pacientes com paracoccidioidomicose. / Molecular aspects involved in the apoptosis of mononuclear cells of patients with paracoccidioidomycosis.

Cacere, Camila Rodrigues 05 May 2008 (has links)
A hiporreatividade das células T observada na resposta imune a antígenos de P. brasiliensis de pacientes com paracoccidioidomicose ativa deve contribuir para o não controle da doença, levando à disseminação do fungo. É, na maioria das vezes, reversível com tratamento antifúngico. Os mecanismos que levam a esta hiporreatividade não são bem conhecidos. No entanto, foram demonstrados em resultados prévios em nosso laboratório que células mononucleares de pacientes frente a gp43 apresentam níveis elevados de apoptose. Para tentarmos explicar esse mecanismo, nossa primeira hipótese foi de avaliar se a ativação celular desses pacientes estavam sendo prejudicada por uma ativação inadequada induzida pela expressão alterada de moléculas co-estimulatórias como CD80, CD86, CD28, CD152, ICOS e PD-1. A expressão dessas moléculas foi avaliada em células T e monócitos de pacientes com doença ativa (n = 7...) e controles curados (n = 2...) de um episódio prévio de PCM, mantidas em cultura com antígeno metabólico de Candida albicans (CMA), gp43 ou sem estímulo após 4 dias em cultura. Os resultados obtidos demonstraram que a expressão do CD28 foi comparável entre doentes e controles, e que a expressão de CD152, PD-1 e ICOS, que preferencialmente exercem um papel negativo na sinalização celular, foi maior em células T de pacientes, estimuladas ou não, quando comparadas com células de indivíduos controles. Em paralelo, foram realizados experimentos com a adição dos respectivos anticorpos bloqueadores, que, no entanto, não restabeleceu a proliferação celular dos pacientes. A expressão das moléculas CD80 e CD86 na superfície dos monócitos foi similar em pacientes e controles. Já a expressão dessas moléculas na superfície de linfócitos foi maior nos pacientes tanto em células estimuladas como não estimuladas. O bloqueio com os respectivos anticorpos no dia 0 inibiu a resposta tanto com gp43 como com CMA, porém de forma diferenciada. Nos pacientes e controles a inibição da molécula CD86 diminuiu a resposta tanto para gp43 como para CMA e a inibição da molécula CD80 diminuiu a resposta proliferativa apenas para gp43, e somente no grupo controle, sugerindo que os diferentes antígenos exigem diferentes moléculas durante o processo de apresentação antigênica. A adição desses anticorpos no 4o dia da cultura não modificou a resposta linfoproliferantiva dos pacientes e controles. Nossos dados favorecem a hipótese, derivada de outros modelos de exposição crônica a antígenos exógenos, de que a exposição repetida a antígenos de P. brasiliensis por um longo período in vivo, verificada nos pacientes com paracoccidioidomicose, levam as células T a um estado de tolerância adaptativa, que dificilmente é revertida in vitro. A partir desses resultados analisamos a participação da apoptose de células T nesse provável estado de tolerância nas células dos pacientes. Observamos que a expressão da molécula anti-apoptótica Bcl-2 está diminuída nas células T de pacientes previamente estimuladas comparadas com as células dos controles, e mesmo após o reestímulo in vitro a diminuição da expressão dessa molécula persiste. Desta forma, a diminuição da expressão da molécula Bcl-2 ex vivo nas células T de pacientes sugere fortemente que essas células estão vulneráveis a apoptose. Para corroborar esta hipótese, analisamos a expressão das caspases 8 e 9 na forma ativa. Inicialmente, analisamos a expressão destas moléculas em células mononucleares de pacientes e controles mantidas em cultura por 4 dias com e sem estímulo de CMA e gp43 e observamos que as células dos controles expressam maiores níveis de ambas moléculas em relação as células dos pacientes. Esses resultados foram surpreendentes uma vez que o aumento da expressão de moléculas que estariam direcionando as células para apoptose era esperado em células de pacientes e não de controles. Para explicar este resultado sugerimos a possibilidade (hipótese já apareceu várias vezes) de que as células dos pacientes poderiam estar entrando em apoptose num estágio mais inicial, antes do quarto dia. Por isso realizamos experimentos adicionais em que analisamos a expressão dessas caspases ex vivo. Com essa análise observamos que células TCD3+ de pacientes expressam altos níveis tanto de caspase 8 como caspase 9 comparadas às células de controles. Esses resultados podem ajudar a explicar porque nos ensaios para a análise da resposta proliferativa de pacientes com acréscimo de anticorpos bloqueadores de moléculas coestimulatórias, não houve reconstituição da resposta especifica a gp43: essas células estariam pré-ativadas e pré-programadas para entrarem apoptose, e, portanto, refratárias a tratamentos in vitro, como já descrito em células em estado de tolerância adaptativa. / The T-cell hypoproliferative reactivity observed in the immune response to P. brasiliensis antigens of patients with active paracoccidioidomycosis probably contributes to the failure of the host in controlling the infection, leading to a disseminated disease. It is, however, largely reversible with treatment in most patients. The mechanisms leading to this hyporresponsiveness are not well known. We have previously demonstrated that patients\' mononuclear cells in presence of gp43 exhibit enhanced apoptotic levels. I an attempt to explain such findings, we hypothethized that these cells were inadequately activated due to altered costimulatory molecules expression, such as CD80, CD86, CD28, CD152, ICOS e PD-1. Expression of these molecules were evaluated on T-cells and monocytes of the peripheral blood of patients with active, disseminated PCM (n = 7...), and healthy individuals with a past history of treated and cured PCM (n = 2...). These cells were cultured in presence of a Candida albicans metabolic antigen (CMA), gp43, or kept without exogenous stimuli for 4 days. Our results show tgat the expression of CD28 was comparable between patients an controls\' cells, and that CD152, PD-1 e ICOS, all of which known to deliver negative costimulatory signaling and to arrest cell cycle entry, were overexpressed in patients\' T-cells. In parallel, we performed additional experiments where the respective costimulatory signalings were blocked by addition of blocking antibodies specific to each of these molecules. Whatever the blocking antibody used, there was no reversal of the hypoproliferative state of patients\' T-cells. However, while the expression of the CD80 and CD86 molecules on monocytes was similar between controls and patients, their expression on T-cells was significantly higher in patients. Adding the respective blocking antibodies at day zero of the culture, we could observe that both the gp43 and the CMA responses were inhibited, but differentially according to the antibody employed. In both patients and controls the blocking CD86 signaling decreased the response to gp43 and CMA of patients and controls, while blocking of CD80 signaling decreased only the response to gp43, and only in the control group. These data suggest that different antigens may have different costimulatory requirements for antigen presentation. Addition of the antibodies at the ay 4 of culture did not restore the lymphoproliferative response or modified the response of the controls. Our results suggest that the hypothesis, raised from other models of prolonged foreign antigen exposure, that repetitive and persistent in vivo exposure to fungal antigens, which is described in patients with PCM, lead the T-cells to a adaptive tolerant state, which is hardly reverted in vitro. We then investigated the fate of such putatively tolerized patients\' cells, by analyzing the role that apoptosis may have in this tolerant state. We observed that expression of the antiapoptotic molecule Bcl-2 was lower in patients\' cells, even when the cells were in vitro reestimulated with CMA and gp43, suggesting that the cells are more susceptible to undergo apoptosis. When then analyzed the expression of the active form of the caspase 8 and 9 molecules. We first analyzed their expression on cells kept in cultures for 4 days with or without stimuli. Unexpectedly, we observed that controls\' cells, and not patients\' cells, exhibited higher levels of expression of both molecules. To explore further these data, we tested the hypothesis that the patients\' cells were already undergoing apoptosis at an earlier than 4 days stage. Caspases expression were therefore analyzed ex vivo. In fact, we observed that TCD3+ cells exhibited markedly enhanced caspase 8 and expression as compared to controls\' cells. These findings may help to explain why we failed to redress the proliferative responses to gp43 in the experiments where blocking antibodies were added: these cells would be committed to apoptotic death, thus refractory to in vitro manipulations, as described for adaptively tolerant T-cells.
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Estudo da participação do colágeno V no câncer de pulmão, especificamente no carcinoma não de pequenas células / Study of the involvement of collagen V in lung cancer specifically in non-small cell carcinoma

Paola da Costa Souza 09 September 2011 (has links)
O colágeno V vem emergindo como um potente indutor de morte celular (apoptose) via caspase. Nosso objetivo, neste estudo, foi examinar a interface entre o colágeno dos tipos I, III e V, apoptose tumoral e endotelial, angiogênese e células imunes, assim como o impacto desses fatores no prognóstico de pacientes com carcinomas não de pequenas células (CNPC) de pulmão. As amostras foram obtidas de 65 pacientes com CNPC de pulmão cirurgicamente excisados. Foram utilizados imunofluorescência e histomorfometria para colágenos I, III e V; imunohistoquímica e histomorfometria para avaliar apoptose endotelial e epitelial pelas caspases 5, 6, 8, 9 e via TUNEL, antiapoptose pela expressão do Bcl-2 e Bcl-6, densidade microvascular utilizando CD34, atividade vascular através da endotelina, VCAM e CD54, além da laminina. As células imunes foram imunomarcadas pelo CD3, CD4, CD8, CD20, CD56 Cd1a, S100, CD68 e as seguintes citocinas foram quantificadas: IL-4, IL-6, IL-8 e TGF-. O modelo de sobrevida de Cox mostrou que, quando controlados pelo estadiamento patológico linfonodal N, somente o colágeno do tipo V e a apoptose endotelial via caspase-9 foram significativamente associados com a sobrevida. Uma medida de corte ao nível da mediana para o colágeno do tipo V e caspase-9 dividiu os pacientes em dois grupos distintos de prognóstico. Aqueles com colágeno V maior do que 9,40% e apoptose vascular maior que 1,09% apresentaram baixo risco de morte (0,27 e 0,41, respectivamente), comparados com aqueles com colágeno V inferior a 9,40% e apoptose vascular inferior a 1,09%. Foi observada também menor densidade de células imunes e citocinas no microambiente tumoral do que não tumoral. O modelo de sobrevida de Cox, associando todas as variáveis estudadas, mostrou que baixo risco de morte associou-se com tabagismo menor que 41 maços/ano, estadiamento linfonodal N0, tratamento cirúrgico, ao tipo histológico carcinoma de células escamosas, fração de linfócitos CD4 > 16,2%, macrófagos CD68 > 4,5%, citocina IL-4 > 0,8%, citocina IL-6 > 2,2%, células dendríticas Cd1a > 1,6% e colágeno V > 9,4%. Coletivamente, os dados indicaram que o CNPC de pulmão não desencadeou uma resposta imune efetiva no sítio tumoral. Além disso, baixa síntese no colágeno V e apoptose endotelial pela caspase-9 em CNPC de pulmão estão fortemente associadas à sobrevida, sugerindo que estratégias destinadas a prevenir a baixa síntese de colágeno V, baixos índices de apoptose e resposta imune inata e adaptativa têm impacto no prognóstico dos CNPC de pulmão e podem ser marcadores promissores em novas abordagens na imunoterapia, podendo, assim, ter grande impacto no tratamento do câncer de pulmão / Type V collagen emerging promise as inductor of death response (apoptosis) via caspase. Our aim was to verify the remodeling of the microenvironment by type V collagen, tumoral/vascular apoptosis, angiogenesis, immune response and their impact on prognosis of patients with non-small cell lung carcinomas (NSCLC). Collagen, apoptosis, angiogenesis and immune cells were examined in tumor tissues from 65 patients with surgically excised NSCLC. We used immunofluoresce, immunohistochemistry, morphometry, 3D reconstruction and real-time PCR to evaluate the amount, structure and mRNA chains expression of type V collagen, endothelium and epithelial apoptosis caspases 5, 6, 8, 9 and via TUNEL; anti-apoptotic expression Bcl-2 and Bcl-6; immune cells CD3, CD4, CD8, CD20, CD56 Cd1a, S100 and CD68 and IL-4, IL-6, IL-8 e TGF- cytokines; microvessel density (CD34) and vascular activity by endotelin, V-CAM and Cd54. Impact of these markers was tested on follow-up until death from recurrent lung cancer. Decreased and abnormal synthesis of collagen V leads to increased angiogenesis by low endothelial death rate, and low immune response. Cox model analysis demonstrated that controlled for N stage, just two variables were significantly associated with survival time: collagen V and endothelium apoptosis caspase 9 +. Once these two variables were accounted for, none of the others related to survival. A cutpoint at the median for collagen V and endothelium apoptosis caspase 9 divided patients into two groups with distinctive prognosis. Those with collagen V > 9.40% and endothelium apoptosis caspase 9 > 1.09% have low risk of death (0.27 and 0.41, respectively) than those with collagen V < 9.40% and endothelium apoptosis caspase 9 + < 1.09%.In addition low levels of immune cells and cytokines in the tumour environment when compared with non-tumour environment. Cox model analysis with all variables showed low risk of death for tabagism < 41 packs/year, N0 stage, SCC, CD4+ > 16.81%,macrophages/monocytes > 4.5%cytokine IL-4 > 0,8%, cytokines IL-6 > 2,2%, dendritic cells Cd1a > 1,6% and collagen V > 9,4%. Collectively, the data indicated that NSCLC did not trigger a substantive immune cell infiltrate at tumour sites. More over Collagen V and endothelium apoptosis caspase 9 + in resected NSCLC are strongly related to prognosis, suggesting that strategies aimed at preventing the low collagen V synthesis, or local responses to low endothelium apoptosis and immune cell infiltration has impact on NSCLC prognosis and may be a promising marker for new immunotherapeutic approaches and may have a greater impact in lung cancer
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Aspectos moleculares envolvidos na apoptose de células mononucleares em pacientes com paracoccidioidomicose. / Molecular aspects involved in the apoptosis of mononuclear cells of patients with paracoccidioidomycosis.

Camila Rodrigues Cacere 05 May 2008 (has links)
A hiporreatividade das células T observada na resposta imune a antígenos de P. brasiliensis de pacientes com paracoccidioidomicose ativa deve contribuir para o não controle da doença, levando à disseminação do fungo. É, na maioria das vezes, reversível com tratamento antifúngico. Os mecanismos que levam a esta hiporreatividade não são bem conhecidos. No entanto, foram demonstrados em resultados prévios em nosso laboratório que células mononucleares de pacientes frente a gp43 apresentam níveis elevados de apoptose. Para tentarmos explicar esse mecanismo, nossa primeira hipótese foi de avaliar se a ativação celular desses pacientes estavam sendo prejudicada por uma ativação inadequada induzida pela expressão alterada de moléculas co-estimulatórias como CD80, CD86, CD28, CD152, ICOS e PD-1. A expressão dessas moléculas foi avaliada em células T e monócitos de pacientes com doença ativa (n = 7...) e controles curados (n = 2...) de um episódio prévio de PCM, mantidas em cultura com antígeno metabólico de Candida albicans (CMA), gp43 ou sem estímulo após 4 dias em cultura. Os resultados obtidos demonstraram que a expressão do CD28 foi comparável entre doentes e controles, e que a expressão de CD152, PD-1 e ICOS, que preferencialmente exercem um papel negativo na sinalização celular, foi maior em células T de pacientes, estimuladas ou não, quando comparadas com células de indivíduos controles. Em paralelo, foram realizados experimentos com a adição dos respectivos anticorpos bloqueadores, que, no entanto, não restabeleceu a proliferação celular dos pacientes. A expressão das moléculas CD80 e CD86 na superfície dos monócitos foi similar em pacientes e controles. Já a expressão dessas moléculas na superfície de linfócitos foi maior nos pacientes tanto em células estimuladas como não estimuladas. O bloqueio com os respectivos anticorpos no dia 0 inibiu a resposta tanto com gp43 como com CMA, porém de forma diferenciada. Nos pacientes e controles a inibição da molécula CD86 diminuiu a resposta tanto para gp43 como para CMA e a inibição da molécula CD80 diminuiu a resposta proliferativa apenas para gp43, e somente no grupo controle, sugerindo que os diferentes antígenos exigem diferentes moléculas durante o processo de apresentação antigênica. A adição desses anticorpos no 4o dia da cultura não modificou a resposta linfoproliferantiva dos pacientes e controles. Nossos dados favorecem a hipótese, derivada de outros modelos de exposição crônica a antígenos exógenos, de que a exposição repetida a antígenos de P. brasiliensis por um longo período in vivo, verificada nos pacientes com paracoccidioidomicose, levam as células T a um estado de tolerância adaptativa, que dificilmente é revertida in vitro. A partir desses resultados analisamos a participação da apoptose de células T nesse provável estado de tolerância nas células dos pacientes. Observamos que a expressão da molécula anti-apoptótica Bcl-2 está diminuída nas células T de pacientes previamente estimuladas comparadas com as células dos controles, e mesmo após o reestímulo in vitro a diminuição da expressão dessa molécula persiste. Desta forma, a diminuição da expressão da molécula Bcl-2 ex vivo nas células T de pacientes sugere fortemente que essas células estão vulneráveis a apoptose. Para corroborar esta hipótese, analisamos a expressão das caspases 8 e 9 na forma ativa. Inicialmente, analisamos a expressão destas moléculas em células mononucleares de pacientes e controles mantidas em cultura por 4 dias com e sem estímulo de CMA e gp43 e observamos que as células dos controles expressam maiores níveis de ambas moléculas em relação as células dos pacientes. Esses resultados foram surpreendentes uma vez que o aumento da expressão de moléculas que estariam direcionando as células para apoptose era esperado em células de pacientes e não de controles. Para explicar este resultado sugerimos a possibilidade (hipótese já apareceu várias vezes) de que as células dos pacientes poderiam estar entrando em apoptose num estágio mais inicial, antes do quarto dia. Por isso realizamos experimentos adicionais em que analisamos a expressão dessas caspases ex vivo. Com essa análise observamos que células TCD3+ de pacientes expressam altos níveis tanto de caspase 8 como caspase 9 comparadas às células de controles. Esses resultados podem ajudar a explicar porque nos ensaios para a análise da resposta proliferativa de pacientes com acréscimo de anticorpos bloqueadores de moléculas coestimulatórias, não houve reconstituição da resposta especifica a gp43: essas células estariam pré-ativadas e pré-programadas para entrarem apoptose, e, portanto, refratárias a tratamentos in vitro, como já descrito em células em estado de tolerância adaptativa. / The T-cell hypoproliferative reactivity observed in the immune response to P. brasiliensis antigens of patients with active paracoccidioidomycosis probably contributes to the failure of the host in controlling the infection, leading to a disseminated disease. It is, however, largely reversible with treatment in most patients. The mechanisms leading to this hyporresponsiveness are not well known. We have previously demonstrated that patients\' mononuclear cells in presence of gp43 exhibit enhanced apoptotic levels. I an attempt to explain such findings, we hypothethized that these cells were inadequately activated due to altered costimulatory molecules expression, such as CD80, CD86, CD28, CD152, ICOS e PD-1. Expression of these molecules were evaluated on T-cells and monocytes of the peripheral blood of patients with active, disseminated PCM (n = 7...), and healthy individuals with a past history of treated and cured PCM (n = 2...). These cells were cultured in presence of a Candida albicans metabolic antigen (CMA), gp43, or kept without exogenous stimuli for 4 days. Our results show tgat the expression of CD28 was comparable between patients an controls\' cells, and that CD152, PD-1 e ICOS, all of which known to deliver negative costimulatory signaling and to arrest cell cycle entry, were overexpressed in patients\' T-cells. In parallel, we performed additional experiments where the respective costimulatory signalings were blocked by addition of blocking antibodies specific to each of these molecules. Whatever the blocking antibody used, there was no reversal of the hypoproliferative state of patients\' T-cells. However, while the expression of the CD80 and CD86 molecules on monocytes was similar between controls and patients, their expression on T-cells was significantly higher in patients. Adding the respective blocking antibodies at day zero of the culture, we could observe that both the gp43 and the CMA responses were inhibited, but differentially according to the antibody employed. In both patients and controls the blocking CD86 signaling decreased the response to gp43 and CMA of patients and controls, while blocking of CD80 signaling decreased only the response to gp43, and only in the control group. These data suggest that different antigens may have different costimulatory requirements for antigen presentation. Addition of the antibodies at the ay 4 of culture did not restore the lymphoproliferative response or modified the response of the controls. Our results suggest that the hypothesis, raised from other models of prolonged foreign antigen exposure, that repetitive and persistent in vivo exposure to fungal antigens, which is described in patients with PCM, lead the T-cells to a adaptive tolerant state, which is hardly reverted in vitro. We then investigated the fate of such putatively tolerized patients\' cells, by analyzing the role that apoptosis may have in this tolerant state. We observed that expression of the antiapoptotic molecule Bcl-2 was lower in patients\' cells, even when the cells were in vitro reestimulated with CMA and gp43, suggesting that the cells are more susceptible to undergo apoptosis. When then analyzed the expression of the active form of the caspase 8 and 9 molecules. We first analyzed their expression on cells kept in cultures for 4 days with or without stimuli. Unexpectedly, we observed that controls\' cells, and not patients\' cells, exhibited higher levels of expression of both molecules. To explore further these data, we tested the hypothesis that the patients\' cells were already undergoing apoptosis at an earlier than 4 days stage. Caspases expression were therefore analyzed ex vivo. In fact, we observed that TCD3+ cells exhibited markedly enhanced caspase 8 and expression as compared to controls\' cells. These findings may help to explain why we failed to redress the proliferative responses to gp43 in the experiments where blocking antibodies were added: these cells would be committed to apoptotic death, thus refractory to in vitro manipulations, as described for adaptively tolerant T-cells.
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Efeito α-tomatina na proliferação celular, apoptose e expressão de RNAm dos genes APC, Ciclina A2, Catenina, CASP9, BAK, BAX e BCL-XL em células HT29

Ishii, Priscila Lumi [UNESP] 17 February 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:22:58Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-02-17Bitstream added on 2014-06-13T18:08:59Z : No. of bitstreams: 1 ishii_pl_me_rcla.pdf: 341469 bytes, checksum: 30957c71a427ca667e0c86edb9d40228 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A Nutrigenômica é definida como o efeito da dieta na expressão gênica, e a extensão pela qual as diferenças genéticas entre os indivíduos influenciam a resposta a um padrão específico de dieta, à ingestão de alimentos funcionais e à suplementação de micronutrientes, em termos de um resultado para a saúde humana. A α-tomatina é um glicoalcalóide encontrado no tomate (Lycopersicon esculentum) que possui funções biológicas importantes como a redução dos níveis de colesterol LDL, inibição do crescimento de células cancerosas, estimulação do sistema imune e efeito antimetastático. O objetivo deste estudo foi avaliar a citotoxicidade da α-tomatina, os seus efeitos na proliferação celular, na indução de apoptose e expressão de RNAm dos genes APC, Ciclina A2, Catenina, CASP9, BAK, BAX e BCL-XL em células HT29. As células foram cultivadas em meio de cultura DMEM, suplementado com 10% de soro bovino fetal, e tratadas nas concentrações de 0,1, 1 e 10 μg/mL para o ensaio do MTT e proliferação celular. Na análise de apoptose morfológica utilizou-se as concentrações de 0,1, 1 e 2 μg/mL. Já para a avaliação da expressão gênica utilizou-se a concentração de 1 μg/mL. Após 12 horas de tratamento, o RNA das células foi extraído e a expressão dos genes foi avaliada através do método de PCR em tempo real. O gene GPDH foi utilizado como normalizador. A análise estatística foi realizada por ANOVA/Tukey para o ensaio do MTT. Os resultados do ensaio de cinética de proliferação celular, viabilidade celular e avaliação da indução de apoptose foram analisados estatisticamente através de ANOVA/Dunnet, e para a análise da expressão gênica utilizou-se o método de Pfaffl et al. (2002), através do cálculo estimado pelo método ΔΔCt. Os estudos experimentais indicaram que a α-tomatina foi citotóxica apenas na concentração de 10 μg/mL... / Nutrigenomics is defined as the effect of diet on gene expression, and the extent to which genetic differences between individuals influence the response to a specific pattern of diet, intake of functional foods and micronutrient supplementation, in terms of a result for human health. The α- tomatine is highlighted as a glycoalkaloid found in tomato (Lycopersicon esculentum) that has important biological functions such as reducing levels of LDL cholesterol, inhibit cancer cell growth, stimulation of the immune system and antimetastátic effect. In view of these considerations, the objective of this study was to evaluate the cytotoxicity of α-tomatine, their effects on cell proliferation, induction of apoptosis and morphological expression of mRNA of APC gene, Cyclin A2, β-Catenin, CASP9, BAK, BAX and BCL-XL in HT29 cells. The cells were grown in DMEM culture medium supplemented with 10% fetal bovine serum, and treated at concentrations of 0.1, 1 and 10μg/mL for the MTT assay and cell proliferation. In the morphological analysis of apoptosis, we used concentrations of 0.1, 1 and 2μg/mL. As for the evaluation of gene expression we used a concentration of 1 mg/mL. After 12 hours of treatment, the RNA from cells was extracted and gene expression was evaluated by the method of real-time PCR. The gene GPDH was used as normalizer. Statistical analysis was performed by ANOVA / Tukey test for MTT. The test results of kinetics of cell proliferation, cell viability and assessment of apoptosis were analyzed with ANOVA / Dunnet, and for analysis of gene expression we used the method of Pfaffl et al. (2002), by calculating estimated by ΔΔCt. Experimental studies suggested that α-tomatine was cytotoxic only at concentration of 10μg/mL. In the evaluation of cell proliferation were no significant differences in the treatments with α-tomatine, except that for the concentration... (Complete abstract click electronic access below)
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Identification of the RNA Cis-Elements that Interact with SRp30a to Regulate the Alternative Splicing of Caspase 9 Pre-mRNA

Mukerjee, Prabhat 01 January 2005 (has links)
Studies have shown that the alternative splicing of caspase 9 and the phospho-status of SR proteins, a conserved family of splicing factors, are regulated by chemotherapy and de novo ceramide via the action of protein phosphatase-1 (PP1). Two RNA splice variants are derived from the caspase 9 gene, pro-apoptotic caspase 9a and anti-apoptotic caspase 9b, via alternative splicing by either the inclusion or exclusion of an exon 3, 4, 5, and 6 cassette. In this study, the link between SR proteins and the alternative splicing of caspase 9 was established. Sequence analysis of the exon 3, 4, 5, and 6 cassette of the caspase 9 gene identified five possible high affinity sequences for interaction with the SR protein, SRp30a, a well-established regulator of exon inclusion/exclusion. Replacement mutagenesis identified purine-rich sequences between exons 4 and 5 and wthin exon 6 as important for binding SRp30a and required for expression of the caspase 9a splice variant. In vitro binding assays coupled with competitor studies demonstrated specific binding of RNA trans-acting proteins and SRp30a with these sequences. Furthermore, SDS-PAGE analysis of cross-linked RNA trans-acting factors with these possible RNA cis-elements revealed the specific binding of an approximate 66, 56, 45, and 38 kDa protein/protein complex to these sequences. A previous application of RNAi technology to downregulate SRp30a in A549 lung adenocarcinoma cells induced an approximately 75% decrease in SRp30a expression and induced a dramatic change in the ratio of caspase 9a/caspase 9b. Therefore, these studies have identified SRp30a as a major regulator of the alternative splicing of caspase 9 directly linking de novo ceramide generation, PP1, and SRp30a as the signal transduction pathway regulating the expression of caspase 9.

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