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O gênero Cuphea P. Browne na Chapada Diamantina, Bahia, Brasil

Brauner, Laiana de Moraes 29 August 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Botânica, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-11-28T20:27:03Z No. of bitstreams: 1 2017_LaianadeMoraesBrauner.pdf: 10237419 bytes, checksum: 1a2f29fed3870793a169db50adcd1b06 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-01-31T20:15:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_LaianadeMoraesBrauner.pdf: 10237419 bytes, checksum: 1a2f29fed3870793a169db50adcd1b06 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-31T20:15:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_LaianadeMoraesBrauner.pdf: 10237419 bytes, checksum: 1a2f29fed3870793a169db50adcd1b06 (MD5) Previous issue date: 2018-01-31 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Fundação de Apoio a Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF). / A Chapada Diamantina abrange aproximadamente 24 municípios e é considerada o principal maciço montanhoso do nordeste brasileiro, se estendendo do norte de Minas Gerais até a porção central da Bahia. Apresenta um mosaico vegetacional com campos rupestres, cerrados, matas secas e ciliares e alta diversidade de espécies e endemismos. O presente estudo está inserido no contexto do projeto “Flora da Bahia”, e tem como objetivo o levantamento das espécies do gênero Cuphea na Chapada Diamantina. Cuphea é o maior gênero de Lythraceae, com cerca de 240 espécies ocorrendo no continente americano, sendo que o Brasil é o país mais rico em espécies e em endemismos. O gênero é reconhecido pelos representantes predominantemente subarbustivos, pelas flores zigomorfas com tubo floral alongado e calcarado, 11 estames e pela presença de uma glândula na base do ovário. O estudo foi baseado em levantamentos nos herbários representativos do estado da Bahia, além do herbário Embrapa Cenargen e da Universidade de Braília, e a campo, resultando no reconhecimento de 21 táxons, entre estes, C. bahiensis, C. glareosa e C. sp. nov., espécie nova encontrada em Mucugê e Palmeiras, consideradas espécies endêmicas da Chapada Diamantina. O estudo apresenta chaves de identificação para espécies e variedades, descrições, comentários, ilustrações e mapas de distribuição geográfica. / The Chapada Diamantina covers 24 municipalities, and is the main mountain chain from northeast of Brazil, extending from northern Minas Genais to the central portion of Bahia. It is a mosaic vegetation, with rock outcrops, cerrados, dry forests and riparian forests, with a high diversitiy and endemism. The present study contributes to the project “Flora da Bahia” and its main goal is a floristic survey of the genus Cuphea in Chapada Diamantina. Cuphea is the largest genus in Lythraceae, with about 240 species occurring in the American continent, and Brazil is the richest country in species and endemisms. The genus is recognized by subshrubs, zygomorphic flowers with an elongated and spurred floral tube, 11 stamens, and presence of a nectariferous disc at the base of the ovarium. The study was based on herbarium specimens and field exploration, resulting in the recognition of 21 taxa, among them, three species endemic to Chapada Diamtina, C. bahiensis, C. glareosa and C. sp. nov., new species found in Mucugê and Palmeiras, species considered endemic of Chapada Diamantina. The study also presents identification keys to species and varieties, descriptions, comments, illustrations and geographic distribution maps.
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Aspectos mineralógicos, geológicos e econômicos de diamantes e carbonados da Chapada Diamantina, Bahia / Not available.

Andrade, Cláudio Meira de 18 August 1999 (has links)
O diamante foi descoberto em 1842 nas margens do rio Mucugê, afluente das cabeceiras do rio Paraguaçu, na Serra do Sincorá localizada na Chapada Diamantina, região situada no centro-leste do estado da Bahia. O desenvolvimento dos garimpos deu origem à diversas vilas que por sua vez evoluíram para as cidade de Lençóis, Andaraí, Palmeiras, Mucugê, Morro do Chapéu, Igatu, Xique-Xique, Piranhas, entre outras, cujo desenvolvimento acompanhou de perto o comércio do diamante. Além do diamante, a região ganhou fama devido à ocorrência de diamantes policristalinos entre os quais os mais frequentes vem sendo o carbonado e o tipo ballas. Ambos são constituídos por microcristais de diamante; no carbonado eles formam agregados aleatórios de cores escuras e textura porosa enquanto que na variedade ballas, os microcristais formam agregados esféricos, translúcidos e de cores variando do incolor ao preto. Enquanto a densidade do diamante é constante em torno de 3,51 a do carbonado é variável dentro da faixa entre 3,0 a 3,45. Os garimpos da Chapada Diamantina seguem o padrão de outras áreas brasileiras no qual o garimpeiro trabalha isolado usando peneiras e batéias. As tentativas de mecanização dos garimpos tiveram existência efêmera. Do ponto de vista geológico, o diamante e o carbonado estão associados a metaconglomerados da Formação Tombador, do Grupo Chapada Diamantina, Super Grupo Espinhaço do Proterozóico Médio. A Formação Tombador é constituída por um pacote de sedimentos entre os quais se destacam arenitos eólicos e fluvieólicos e conglomerados formados por leques aluviais que foram metamorfisados durante os eventos orogenéticos do Proterozóico Médio. O diamante e o carbonado são lavrados a partir de sedimentos quaternários constituídos essencialmente de areias e cascalhos provenientes da erosão das rochas da Formação Tombador. Os minerais pesados que acompanham o diamante e o carbonado na região são representados pela magnetita, elmenita, hematita, turmalina, rutilo, zircão, hornblenda, epídoto, cianita, andaluzita, granada almandina, coríndon, crisoberilo, estaurolita e ouro. Estas fases são provenientes de rochas metamórficas do embasamento estando ausentes os indicadores típicos de rochas kimberlíticas. O diamante da região é representado por cristais de hábito predominantemente rombododecaédrico, seguidos de cristais irregulares, fragmentos de clivagem, agregados cristalinos, além de cristais cúbicos, octaédricos e de combinações entre essas formas simples. Com relação à cor macroscópica predominam os cristais incolores seguidos dos castanhos, cinzas, amarelos, pretos e os de cores raras como rosa, azul e vermelho. O padrão granulométrico indica que o diamante possui uma granulometria de fina a média sendo raros os cristais acima de 5 ct. O carbonado é a principal variedade policristalina da região ocorrendo na forma de agregados granulares de textura porosa, de coloração escura entre as quais se destacam o cinza, o castanho e o preto. Ao contrário do diamante, o carbonado ocorre desde cristais de dimensões milimétricas até exemplares de dezenas, centenas e até alguns milhares de quilates. O Carbonado do Sérgio de 3.167 ct encontrado na região de Lençóis em 1905, continua sendo o maior diamante conhecido pelo homem até hoje. A produção de carbonado alcançou o apogeu no final do século passado, mas começou a declinar na primeira metade desse século com o desenvolvimento das minas de diamante industrial da África, e posteriormente com a competição do diamante sintético a partir do final dos anos 60. Nos últimos anos a criação do Parque Nacional da Chapada Diamantina inviabilizou o garimpo na região. Com relação à origem do diamante, faltam trabalhos sistemáticos de prospecção na área. Os dados obtidos nesse trabalho revelaram a ausência dos indicadores tradicionais de kimberlitos representados pela granada piropo, ilmenita magnesiana, cromioespinélio, cromiodiopsídio e zircão. A falta desses minerais indica que as fontes primárias são antigas podendo ter sido cortadas pela erosão ou estarem cobertas por sedimentos da plataforma. Com relação ao carbonado, algumas observações feitas no decorrer desse trabalho sugerem que a origem desse tipo de diamante está relacionada com a formação do próprio diamante monocristalino. A associação íntima entre esses dois tipos de diamante confirmada em vários locais do Brasil e do exterior, bem como osintercrescimentos cristalinos diamante-carbonado, sugerem uma origem kimberlítica para as variedades policristalinas / Diamond was discovered in the Chapada Diamantina area in 1842 on the banks of the Mucugê river, located in the central-eastern region of the Bahia State. The development of the diggings originated several villages which on its turn originated the towns of Lençóis, Andaraí, Palmeiras, Mucugê, Morro do Chapéu, Igatu, Xique-Xique, Piranhas. However, the trademark of the region became the discovery of carbonado and ballas, two polycrystalline varieties of diamond. Both are constituted of microcrystals of diamond. Carbonado is made up of alleatory tiny micrometric crystalline constituting aggregates with ceramic-like texture. Carbonado varies in size as well as in colour being usually dark, gray or brown. Ballas, on the other hand, displays an espherical habit being made up of cristallites with an radial arrangement. As carbonado, ballas are usually dark, gray or brown in colour. Diamond has an almost constant density of 3,51 while in carbonado it is variable betweenh 3,0 and 3,45. Roughly the diggings of Chapada Diamantina are similar to the others throughout Brazil where the garimpeiro works alone using only sieve and pan. Several tentatives in other to mechanize the washings failed in the area. Concerning the geology, diamond and carbonado are associated with metaconglomerates of the Tombador Formation of the Chapada Diamantina Group, part of the middle Proterozoic Espinhaço Supergroup. The Tombador Formation is made up of eolian and fluvio-eolic metassediments constituting alluvial fans that were metamorphosed during the middle Proterozoic orogenesis. Diamond and carbonado have been prospected from quaternary sediments made up of sands and gravels as a result of the erosion of the Tombador Formation rocks. The heavy minerals associated with diamond and carbonado in the region is comprised of magnetite, ilmenite, hematite, tourmaline, rutile, zircon, hornblende, epidote, kyanite, andalusite, almandine garnet, corindon, crysoberil, staurolite and gold. The former minerals are all typical metamorphic phases being derived from the crystalline basement rocks. Kimberlite indicators such as pyrope garnet, Mg-ilmenite, Cr-spinel , Cr-diopside and zircon are absent in the area. The study of representative parcels of diamond recovered in the region showed that the majority of diamonds have a rhombododecahedral crystalline habit. The remaining crystallographical types include irregular crystals, fragments, crystalline aggregates, macles, cubic and octahedral crystals as well as combinations among the late forms. Regarding the macroscopic colour most of the crystals are colourless although yellow, brown, gray and black are common too. Fancy colours such as pink, blue and red have been observed in the area. As to the size diamonds range around some millimeters; crystals bigger than 5 ct are rare. Carbonado is the main polycrystalline variety in the region occurring as porousgranular aggregates with a ceramic-type texture. The colour is usually dark ranging from gray to brown and black. Concerning the size carbonado range from milimetric up to centimetric samples. The Sérgio Carbonado found near the town of Lençóis in 1905 and weighing 3.167 ct is still the biggest diamond ever found. The amount of carbonado produced reached its peak around 1880 declining in the beginning of this century. The use of synthetic diamond after the 60\'s followed by the stablishment of the National Park of Chapada Diamantina ended the washing of gravels in the area. The origin of diamond is still a controversial subject due to the lack of systematic surveys in the area. The absence of kimberlite indicators such as pyrope garnet, Mg-ilmenite, Cr-spinel, Cr-diopside and zircon as well suggests that the primary source rocks may have been eroded or are covered now by sediments of the platform. As to the carbonado some observations made during this work suggest that the origin of the polycrystalline varieties is related to the formation of the monocrystalline diamond itself. The intimate association between diamond and carbonado confirmed in several localites in Brazil and elsewhere as well as the crystalline intergrowth between diamond and carbonado confirmed in several localities in Brazil and elsewhere as well as the crystalline intergrowth between diamond and carbonado suggests a kimberlitic origin for the polycrystalline varieties.
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Aspectos mineralógicos, geológicos e econômicos de diamantes e carbonados da Chapada Diamantina, Bahia / Not available.

Cláudio Meira de Andrade 18 August 1999 (has links)
O diamante foi descoberto em 1842 nas margens do rio Mucugê, afluente das cabeceiras do rio Paraguaçu, na Serra do Sincorá localizada na Chapada Diamantina, região situada no centro-leste do estado da Bahia. O desenvolvimento dos garimpos deu origem à diversas vilas que por sua vez evoluíram para as cidade de Lençóis, Andaraí, Palmeiras, Mucugê, Morro do Chapéu, Igatu, Xique-Xique, Piranhas, entre outras, cujo desenvolvimento acompanhou de perto o comércio do diamante. Além do diamante, a região ganhou fama devido à ocorrência de diamantes policristalinos entre os quais os mais frequentes vem sendo o carbonado e o tipo ballas. Ambos são constituídos por microcristais de diamante; no carbonado eles formam agregados aleatórios de cores escuras e textura porosa enquanto que na variedade ballas, os microcristais formam agregados esféricos, translúcidos e de cores variando do incolor ao preto. Enquanto a densidade do diamante é constante em torno de 3,51 a do carbonado é variável dentro da faixa entre 3,0 a 3,45. Os garimpos da Chapada Diamantina seguem o padrão de outras áreas brasileiras no qual o garimpeiro trabalha isolado usando peneiras e batéias. As tentativas de mecanização dos garimpos tiveram existência efêmera. Do ponto de vista geológico, o diamante e o carbonado estão associados a metaconglomerados da Formação Tombador, do Grupo Chapada Diamantina, Super Grupo Espinhaço do Proterozóico Médio. A Formação Tombador é constituída por um pacote de sedimentos entre os quais se destacam arenitos eólicos e fluvieólicos e conglomerados formados por leques aluviais que foram metamorfisados durante os eventos orogenéticos do Proterozóico Médio. O diamante e o carbonado são lavrados a partir de sedimentos quaternários constituídos essencialmente de areias e cascalhos provenientes da erosão das rochas da Formação Tombador. Os minerais pesados que acompanham o diamante e o carbonado na região são representados pela magnetita, elmenita, hematita, turmalina, rutilo, zircão, hornblenda, epídoto, cianita, andaluzita, granada almandina, coríndon, crisoberilo, estaurolita e ouro. Estas fases são provenientes de rochas metamórficas do embasamento estando ausentes os indicadores típicos de rochas kimberlíticas. O diamante da região é representado por cristais de hábito predominantemente rombododecaédrico, seguidos de cristais irregulares, fragmentos de clivagem, agregados cristalinos, além de cristais cúbicos, octaédricos e de combinações entre essas formas simples. Com relação à cor macroscópica predominam os cristais incolores seguidos dos castanhos, cinzas, amarelos, pretos e os de cores raras como rosa, azul e vermelho. O padrão granulométrico indica que o diamante possui uma granulometria de fina a média sendo raros os cristais acima de 5 ct. O carbonado é a principal variedade policristalina da região ocorrendo na forma de agregados granulares de textura porosa, de coloração escura entre as quais se destacam o cinza, o castanho e o preto. Ao contrário do diamante, o carbonado ocorre desde cristais de dimensões milimétricas até exemplares de dezenas, centenas e até alguns milhares de quilates. O Carbonado do Sérgio de 3.167 ct encontrado na região de Lençóis em 1905, continua sendo o maior diamante conhecido pelo homem até hoje. A produção de carbonado alcançou o apogeu no final do século passado, mas começou a declinar na primeira metade desse século com o desenvolvimento das minas de diamante industrial da África, e posteriormente com a competição do diamante sintético a partir do final dos anos 60. Nos últimos anos a criação do Parque Nacional da Chapada Diamantina inviabilizou o garimpo na região. Com relação à origem do diamante, faltam trabalhos sistemáticos de prospecção na área. Os dados obtidos nesse trabalho revelaram a ausência dos indicadores tradicionais de kimberlitos representados pela granada piropo, ilmenita magnesiana, cromioespinélio, cromiodiopsídio e zircão. A falta desses minerais indica que as fontes primárias são antigas podendo ter sido cortadas pela erosão ou estarem cobertas por sedimentos da plataforma. Com relação ao carbonado, algumas observações feitas no decorrer desse trabalho sugerem que a origem desse tipo de diamante está relacionada com a formação do próprio diamante monocristalino. A associação íntima entre esses dois tipos de diamante confirmada em vários locais do Brasil e do exterior, bem como osintercrescimentos cristalinos diamante-carbonado, sugerem uma origem kimberlítica para as variedades policristalinas / Diamond was discovered in the Chapada Diamantina area in 1842 on the banks of the Mucugê river, located in the central-eastern region of the Bahia State. The development of the diggings originated several villages which on its turn originated the towns of Lençóis, Andaraí, Palmeiras, Mucugê, Morro do Chapéu, Igatu, Xique-Xique, Piranhas. However, the trademark of the region became the discovery of carbonado and ballas, two polycrystalline varieties of diamond. Both are constituted of microcrystals of diamond. Carbonado is made up of alleatory tiny micrometric crystalline constituting aggregates with ceramic-like texture. Carbonado varies in size as well as in colour being usually dark, gray or brown. Ballas, on the other hand, displays an espherical habit being made up of cristallites with an radial arrangement. As carbonado, ballas are usually dark, gray or brown in colour. Diamond has an almost constant density of 3,51 while in carbonado it is variable betweenh 3,0 and 3,45. Roughly the diggings of Chapada Diamantina are similar to the others throughout Brazil where the garimpeiro works alone using only sieve and pan. Several tentatives in other to mechanize the washings failed in the area. Concerning the geology, diamond and carbonado are associated with metaconglomerates of the Tombador Formation of the Chapada Diamantina Group, part of the middle Proterozoic Espinhaço Supergroup. The Tombador Formation is made up of eolian and fluvio-eolic metassediments constituting alluvial fans that were metamorphosed during the middle Proterozoic orogenesis. Diamond and carbonado have been prospected from quaternary sediments made up of sands and gravels as a result of the erosion of the Tombador Formation rocks. The heavy minerals associated with diamond and carbonado in the region is comprised of magnetite, ilmenite, hematite, tourmaline, rutile, zircon, hornblende, epidote, kyanite, andalusite, almandine garnet, corindon, crysoberil, staurolite and gold. The former minerals are all typical metamorphic phases being derived from the crystalline basement rocks. Kimberlite indicators such as pyrope garnet, Mg-ilmenite, Cr-spinel , Cr-diopside and zircon are absent in the area. The study of representative parcels of diamond recovered in the region showed that the majority of diamonds have a rhombododecahedral crystalline habit. The remaining crystallographical types include irregular crystals, fragments, crystalline aggregates, macles, cubic and octahedral crystals as well as combinations among the late forms. Regarding the macroscopic colour most of the crystals are colourless although yellow, brown, gray and black are common too. Fancy colours such as pink, blue and red have been observed in the area. As to the size diamonds range around some millimeters; crystals bigger than 5 ct are rare. Carbonado is the main polycrystalline variety in the region occurring as porousgranular aggregates with a ceramic-type texture. The colour is usually dark ranging from gray to brown and black. Concerning the size carbonado range from milimetric up to centimetric samples. The Sérgio Carbonado found near the town of Lençóis in 1905 and weighing 3.167 ct is still the biggest diamond ever found. The amount of carbonado produced reached its peak around 1880 declining in the beginning of this century. The use of synthetic diamond after the 60\'s followed by the stablishment of the National Park of Chapada Diamantina ended the washing of gravels in the area. The origin of diamond is still a controversial subject due to the lack of systematic surveys in the area. The absence of kimberlite indicators such as pyrope garnet, Mg-ilmenite, Cr-spinel, Cr-diopside and zircon as well suggests that the primary source rocks may have been eroded or are covered now by sediments of the platform. As to the carbonado some observations made during this work suggest that the origin of the polycrystalline varieties is related to the formation of the monocrystalline diamond itself. The intimate association between diamond and carbonado confirmed in several localites in Brazil and elsewhere as well as the crystalline intergrowth between diamond and carbonado confirmed in several localities in Brazil and elsewhere as well as the crystalline intergrowth between diamond and carbonado suggests a kimberlitic origin for the polycrystalline varieties.
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Caracterização bromatológica e avaliação de compostos bioativos presentes na batata da serra (Ipomoea Convolvulácea L.) produzida na Chapada Diamantina-BA

Rocha, Andson Barreto 05 March 2013 (has links)
111 f. / Submitted by Cynthia Nascimento (cyngabe@ufba.br) on 2013-03-05T12:34:07Z No. of bitstreams: 1 Andson Barreto Rocha.pdf: 796502 bytes, checksum: 0c7799e8e5dd1d51139c8f94d6a67de9 (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva(sivalda@ufba.br) on 2013-03-05T21:06:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Andson Barreto Rocha.pdf: 796502 bytes, checksum: 0c7799e8e5dd1d51139c8f94d6a67de9 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-03-05T21:06:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Andson Barreto Rocha.pdf: 796502 bytes, checksum: 0c7799e8e5dd1d51139c8f94d6a67de9 (MD5) / FAPESB / Um dos sérios problemas enfrentados pelo homem nos países em fase de desenvolvimento é a escassez de alimentos, e por isso, fontes extrativistas regionais são alternativas encontradas pela população local para suprir a carência nutricional demandada pelo organismos. A Batata da Serra (Ipomoea Convolvulácea L.) é uma raiz tuberosa nativa das regiões montanhosas que há décadas vem sendo consumida pela população da Chapada Diamantina-BA e seus turistas. O presente estudo teve como objetivo avaliar a qualidade microbiológica, bromatológica, e bioquímica em relação à atividade antioxidante da batata da serra (Ipomoea Convolvulácea L.) in natura e suas respectivas farinhas. As frações avaliadas foram a casca de batata da serra in natura (CBS), polpa in natura (PBS), assim como das respectivas farinhas de polpa e casca (FPBS) e (FCBS). As análises bromatológicas seguiram as metodologias oficiais do Instituto Adolfo Lutz e da AOAC. O conteúdo de água da polpa in natura foi de 96,83% e 92,66% para a CBS. Os teores de cinza encontrados para as farinhas foram de 8,10% para FPBS e 7,74% para a FCBS e para a CBS e PBS 1,35% e 0,50% respectivamente. A PBS apresentou o menor teor de carboidratos, 2,38% seguida da CBS, FCBS e FPBS e suas respectivas quantidades 4,24; 75,05 e 86,36%. As concentrações de fibras totais em ordem crescente foram de 14,44, 22,39, 34,21 e 47,91% respectivamente para as frações CBS, PBS, FPBS e FCBS. A mesma ordem crescente de concentração foi constatado para a fração fibra insolúvel e solúvel da batata da serra. Tendo para a fração solúvel 2,04% para a CBS, 2,52, 3,82 e 6,60% para a PBS, FPBS e FCBS respectivamente, e para a fração insolúvel o percentual de fibra foi 8,71 para a CBS, 17,35% para a PBS, já a FPBS apresentou teor de 27,35%, valor este menor que o encontrado para a FCBS, 39,03%. O maior índice de contaminação foi encontrado nas amostras da CBS, prevalecendo nas três classes de microrganismos estudadas, com teores de 105 UFC.g-1 para mesófilos, 104 UFC.g-1 para Bacillus Cereus e 106 UFC.g-1 para bolores e leveduras. Para as frações PBS, FPBS e FCBS os níveis encontrados apresentaram abaixo dos limites estabelecidos pela legislação brasileira. No tratamento estatístico aplicado entre a fração casca e suas respectivas farinhas constatou-se em nível de 5% diferença significativa para bolores e leveduras, no entanto o mesmo não foi constatado para a polpa e sua farinha, que apesar de não diferirem entre si, apresentou níveis seguros do ponto de vista microbiológico, 103 e 101 UFC.g-1 respectivamente. Em relação aos teores de Bacillus Cereus a CBS apresentou maiores teores de 104 UFC.g-1, seguidos da FPBS e FCBS com índices de contaminação da ordem de 103 UFC.g-1 e a PBS com níveis de 102 UFC.g-1. Os menores teores de mesófilos foram apresentados nas frações PBS, FCBS e FPBS, estes na ordem de 103 UFC.g-1 e índices mais elevados 105 UFC.g-1. Em relação aos teores de compostos fenólicos e a atividade antioxidante de extratos da casca e da polpa da batata da serra liofilizada e suas respectivas farinhas constatou-se que a farinha de casca de batata da serra obtida em estufa a 50°C (FCBSE) apresentou o maior teor de compostos fenólicos totais (CFT), equivalente a 29,24 mg de ácido gálico por 100g, seguidos da polpa de batata da serra liofilizada (PBSL), casca de batata da serra liofilizada (CBSL) e farinha de polpa de batata da serra seca em estufa (FPBSE), sendo suas respectivas concentrações 5,37, 3,86 e 3,41 mg de ácido gálico por 100g. Na análise da atividade antioxidante através do método do DPPH, a % AA não apresentou diferenças significativas entres as frações PBSL, CBSL, FPBSE para o teste de Tukey a 5% de significância. As % AA foram respectivamente 19,86, 11,00 e 22,87%. Houve diferença significativa para este ensaio apenas entre a FCBSE e as demais amostras, onde o percentual de AA foi de 88,78%, corroborando esta com o maior teor de compostos fenólicos apresentados para a mesma fração avaliada. Avaliando a atividade antioxidante pelo método de oxidação frente ao sistema beta-caroteno:ácido linoléico não constatou diferença significativa no % AA entres as amostras, sendo que a CBSL apresentou a maior atividade (25,91%). A atividade antioxidante da PBSL foi a menor (19,32%) e superiores a esta a FCBSE (21,85%) e a FPBSE (22,53%). Quando se comparou a eficácia dos métodos frente às amostras analisadas constatou se que não houve diferença significativa entre estes, quando se analisou a fração polpa, liofilizada ou submetida a secagem em estufa. No entanto para a fração casca, os métodos diferiram entre si a 5% de significância para a fração liofilizada e seca em estufa. O maior teor de nitrato foi encontrado na PBS, seguido de sua farinha, com teores de 124,33 e 114,77 mg.100g-1 de matéria seca. A fração da casca e sua farinha apresentou baixa concentração deste composto antinutricional, 39,77 e 30,77 mg.100g-1 respectivamente. As maiores concentrações de taninos foram reveladas na fração da casca da batata da serra, sendo sua farinha responsável por apresentar maior teor, 10,13 mg.100g-1 e a menor concentração de tanino foi evidenciada na PBS, 1,25 mg.100g-1 . Pelo exposto conclui-se no presente estudo que a quantificação dos compostos fenólicos, a confirmação da atividade antioxidante, o baixo índice glicêmico, os teores satisfatórios de fibras alimentares, solúveis insolúveis e totais, a qualidade microbiológica apresentada pela polpa e sua farinha e a riqueza dos nutrientes existentes, assim como a ausência de fatores antinutricionais na Batata da Serra contribuirá para a aumentar a disposição ao consumo de alimentos seguros e ricos em nutrientes capaz de suprir as carências nutricionais da população consumidora do rizoma, além de agregar valor a essa matéria-prima com o beneficiamento de extratos para utilização na indústrias de alimentos para a elaboração de produtos de conveniência atrativos a exemplo dos sucos, bebidas lácteas enriquecidas com batata da serra, néctares, farinhas, doces, alimentos estes que estão dentre os mais propícios ao desenvolvimento junto à realidade local. / Universidade Federal da Bahia.Faculdade de Farmácia. Salvador-Ba, 2012.
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Meu Quintal não é Parque: populações locias e gestão ambiental no Parque Nacional da Chapada Diamantina-BA

Guanaes, Senilde Alcântara 08 July 2016 (has links)
Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Doutorado em Ciências Sociais do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas sob orientação da Profa. Dra. Emilia Pietrafesa de Godoi. 2006 / Submitted by Nilson Junior (nilson.junior@unila.edu.br) on 2016-07-08T21:41:06Z No. of bitstreams: 1 GuanaesSenildeAlcantara.pdf: 8408860 bytes, checksum: 4a15ff248e93822a3535c21d014fa25c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-08T21:52:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 GuanaesSenildeAlcantara.pdf: 8408860 bytes, checksum: 4a15ff248e93822a3535c21d014fa25c (MD5) Previous issue date: 2006 / O Parque Nacional da Chapada Diamantina está localizado em uma área de 152.000 hectares na região centro-oeste da Bahia e envolve municípios importantes para o desenvolvimento turístico do Estado. O Parque, aprovado em decreto de 1985, ainda não foi regulamentado, compreendendo como tal o levantamento fundiário para reconhecimento e aquisição legal das terras em seu perímetro; a elaboração e execução do plano de manejo e as ações decorrentes deste, tais como: desapropriação dos moradores, deslocamentos e regras de uso e acesso aos recursos naturais. Esse trabalho pretende historicizar a criação do 'lugar parque', trazendo elementos do contexto de sua criação em 1985; mapear os principais habitantes e usuários e as tensões potencializadas pela eminência da regulamentação; e sobretudo, identificar as estratégias sutis de permanência improvisadas pelos indivíduos 'atingidos' pelo Parque. A partir da experiência local do Parque Nacional da Chapada Diamantina, pretendemos refletir sobre as políticas de conservação e gestão de parques nacionais, trazendo a experiência francesa de gestão de parques nacionais para contrapor com as concepções e modelos difundidos no Brasil.
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E viva Santo Reis: um estudo sobre manifestações culturais em Piatã/Abaíra, Chapada Diamantina, Bahia.

Nascimento, Ildimar França January 2009 (has links)
Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-11T17:57:21Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao Ildmar Nascimento.pdf: 7159638 bytes, checksum: 48f27b2fea4c6a26bd459c23383e44fd (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles(rodrigomei@ufba.br) on 2013-05-26T10:50:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao Ildmar Nascimento.pdf: 7159638 bytes, checksum: 48f27b2fea4c6a26bd459c23383e44fd (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-26T10:50:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Ildmar Nascimento.pdf: 7159638 bytes, checksum: 48f27b2fea4c6a26bd459c23383e44fd (MD5) Previous issue date: 2009 / A Pesquisa mostra o reisado da Chapada Diamantina Piatãense como uma manifestação cultural da roça. Pergunto em que sentido ser da roça é o que faz do reisado de Piatã/Abaíra uma manifestação cultural, continuada a partir de reconfigurações e hibridizações dos saberes da tradição. Longe de estereótipos ou de olhares depreciativos incorporados por muitos que elegem o morador da roça como o indivíduo desprovido de um saber tido como erudito, uso a categoria da roça para me referir ao reisado de Piatã e Abaíra. Neste sentido, reporto-me a um conjunto de práticas e representações do universo rural que se expressam nos ternos. Assim, busco inicialmente entender o folguedo a partir de uma perspectiva sócio-histórico-cultural, o qual observa as contribuições multi-étnicas advindas do processo de colonização da Chapada Diamantina. Trata-se ainda de um Projeto que vem acrescentar elementos originais para a compreensão das práticas de manifestações culturais na Chapada Diamantina, através de uma discussão sobre a própria caracterização de manifestação cultural a fim de identificar singularidades desta prática lúdica e religiosa. A Dissertação acrescenta, também, elementos para a compreensão da dinâmica rural na micro-região. / Salvador
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Economia solidária da cultura: estratégias de gestão para a sustentabilidade de grupos culturais

Silva, Melissa Zonzon 16 March 2017 (has links)
Submitted by Biblioteca de Adminsitração (bibadm@ufba.br) on 2017-07-31T11:40:45Z No. of bitstreams: 1 Melissa Zonzon Silva.pdf: 2991643 bytes, checksum: 9dca95036394e372fcf58f7ba6ca5860 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Angela Dortas (dortas@ufba.br) on 2017-07-31T18:58:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Melissa Zonzon Silva.pdf: 2991643 bytes, checksum: 9dca95036394e372fcf58f7ba6ca5860 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-31T18:58:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Melissa Zonzon Silva.pdf: 2991643 bytes, checksum: 9dca95036394e372fcf58f7ba6ca5860 (MD5) / A temática da sustentabilidade dos empreendimentos e grupos culturais têm sido recorrente nas discussões do campo cultural, seja no âmbito das políticas públicas de cultura, seja na esfera da sociedade civil. Confrontados a um cenário econômico regido pela lógica mercadológica cada vez mais competitiva, muitos grupos culturais encontram grandes dificuldades de manter suas atividades. Este trabalho de pesquisa tem por objetivo contribuir com a discussão acerca da sustentabilidade de grupos culturais, propondo modelos de análise e estratégias de gestão cultural. Nesse sentido, desenvolvem-se, de forma simultânea e complementar, duas abordagens: uma reflexiva, voltada para a ressignificação dos conceitos de sustentabilidade (multidimensional) e de economia, baseada em princípios e práticas da Economia Solidária e Economia Plural; a outra, propositiva, por meio da elaboração de instrumentos e estratégias de gestão cultural. O método de pesquisa adotado foi o estudo de casos múltiplos, realizado junto a três grupos culturais situados na Chapada Diamantina, Bahia, além de um estudo de caso realizado em instituição cultural francesa. / ABSTRACT: The theme of sustainability of cultural groups and enterprises has been recurrent in the discussions of the cultural field, as in the ambit of culture public policies, or in the civil society sphere. Confronted to an economic scenario ruled by the market logic of competition, many cultural groups find great difficulties to maintain its activities. This research work aims to contribute with the discussion about the sustainability of cultural groups, proposing analysis models and strategies of cultural management. Therein, two approaches develop in a simultaneous and complementary way: the reflexive one seeks the resignification of sustainability and economic concepts, based on principles and practices of Solidarity Economy and Plural Economy; and the propositional one seeks to elaborate strategies of cultural management. The research method was the study of multiple cases, accomplished with three cultural groups in the region of Chapada Diamantina, state of Bahia, and the study of a French cultural institution.

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