• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 32
  • 6
  • 3
  • 3
  • Tagged with
  • 48
  • 48
  • 48
  • 32
  • 30
  • 27
  • 13
  • 9
  • 9
  • 6
  • 6
  • 5
  • 5
  • 5
  • 4
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
21

Avaliação antropométrica em mulheres com dor pélvica crônica / Anthropometric evaluation of women with chronic pelvic pain. 2017. Dissertation

Joyce Beatriz da Silva 17 February 2017 (has links)
Introdução: A dor pélvica crônica (DPC) é queixa frequente na prática ginecológica. É definida como dor localizada na região da pelve, não exclusivamente menstrual, persistente por pelo menos seis meses e intensa o suficiente para causar incapacidade funcional. Dentre as causas ginecológicas relacionadas à DPC está a endometriose, que tem como principal problema clínico a síndrome dolorosa, manifestando-se como dismenorreia, dor pélvica, dor abdominal, dispareunia, e defecação dolorosa. Objetivo: o objetivo deste estudo foi determinar a média da composição corporal e de marcadores antropométricos, análise do comportamento alimentar e avalição de dor, comparando dois grupos de mulheres com DPC (dor pélvica crônica) secundário a endometriose e secundário a outras causas. Metodologia: Foram convidadas 122 mulheres com diagnóstico clínico de DPC secundária à endometriose e secundário a outras causas, através do método de seleção de amostra não probalística, recrutadas no Ambulatório de Dor Pélvica Crônica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (AGDP-HCFMRP-USP). Ao aceitarem participar da pesquisa, assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. E foram submetidas a uma avaliação antropométrica (peso, altura, circunferência cintura, abdômen e quadril), avaliação alimentar (recordatório de 24 horas), exame de bioimpedância para avaliar a porcentagem de gordura e a escala visual Analógica - EVA, que trata-se de uma escala de 0 a 10 para avaliar dor. Trata-se de um estudo tipo casocontrole. O grupo caso é caracterizado por mulheres com DPC secundário a outras causas como síndrome miosfascial, dispareunia, entre outras e o grupo controle caracterizado por mulheres com DPC secundário a endometriose, diagnosticadas através de avaliação de exames específicos. Resultados: Das 122 mulheres convidadas apenas 91 mulheres finalizaram o estudo, sendo que destas 46 mulheres diagnosticadas com DPC secundário a endometriose e 45 mulheres com DPC secundário a outras causas. Caracterizados como grupo com endometriose e sem endometriose. A média de idade do grupo com endometriose era é de 36,78 ± 7,58 e do grupo sem endometriose 38,55 ± 7,5 anos. Não houve diferente significativa entre a porcentagem de gordura (p. 0,2153) sendo que a média do percentual de gordura no grupo com endometriose foi 34,92% ±6,11 e sem endometriose 36,95 ±6,1. A análise de intensidade da dor foi: 7,2±2,06 no grupo com endometriose e 5,93 ±2,64 no grupo sem endometriose (p. 0,0302). Em relação ao recordatório alimentar que avaliou macronutrientes e micronutrientes, também não houve diferença entre os macronutrientes avaliados, a média da ingestão de calorias do grupo com endometriose foi de 1633,76 Kcal ± 714,63 e sem endometriose de 1477,5±707,11 (p. 0,1581). Mas com relação aos micronutrientes, o zinco apresentou diferença significante (p.0,0417) em relação aos dois grupos analisados, sendo no grupo endometriose uma ingestão média 11,46 mg ±9,98 e o grupo sem endometriose 8,17mg ±7,77, onde ambos os grupos tiveram ingestão maiores que a recomendação pela OMS, O aminoácido triptofano apresentou diferença significativa (0,0494) entre os grupos avaliados. A recomendação diária (RDA) para triptofano é 5 mg/dia. O grupo caso teve uma média de ingestão de 506,55 mg ±407,89 e o grupo controle 373,57 mg ±392,48. Conclusão: Conclui-se que não existe diferença em relação a todos os parâmetros antropométricos avaliados em ambos os grupos a não ser o que diz sobre o micronutriente zinco e o aminoácido triptofano analisados pelo recordatório alimentar de 24 horas, o que demonstra que devem ser realizados intervenções semelhantes em ambos os grupos, mas que novos estudos ainda são necessários. / Introduction: Chronic pelvic pain (DPC) is a frequent complaint in gynecological practice. It is defined as localized pain in the region of the pelvis, not exclusively menstrual, persistent for at least six months and intense enough to cause functional disability. Among the gynecological causes related to CPD is endometriosis, which has as main clinical problem the painful syndrome, manifesting itself as dysmenorrhea, pelvic pain, abdominal pain, dyspareunia, and painful defecation. Objective: The objective of this study was to determine the mean body composition and anthropometric markers, food behavior analysis and pain assessment, comparing two groups of women with CPD (chronic pelvic pain) secondary to endometriosis and secondary to other causes. Methodology: Twenty-two women with clinical diagnosis of PCD secondary to endometriosis and secondary to other causes were invited through the non-probalistic sample selection method, recruited at the Chronic Pelvic Pain Clinic of the Hospital das Clínicas of the Medical School of Ribeirão Preto Of São Paulo (AGDP-HCFMRP-USP). Upon agreeing to participate in the research, they signed the informed consent form. They were submitted to an anthropometric evaluation (weight, height, waist circumference, abdomen and hip), food evaluation (24 hour recall), bioimpedance test to evaluate fat percentage and visual analog scale - EVA, which is Of a scale from 0 to 10 to assess pain. It is a case-control study. The case group is characterized by women with PCD secondary to other causes such as myosfascial syndrome, dyspareunia, among others, and the control group characterized by women with CPD secondary to endometriosis, diagnosed through evaluation of specific exams. Results: Of the 122 women invited, only 91 women completed the study, of which 46 women were diagnosed with PCD secondary to endometriosis and 45 women with PCD secondary to other causes. Characterized as a group with endometriosis and without endometriosis. The mean age of the group with endometriosis was 36.78 ± 7.58 and the group without endometriosis was 38.55 ± 7.5 years. There was no significant difference between the percentage of fat (p <0.2153) and the mean percentage of fat in the group with endometriosis was 34.92% ± 6.11 and without endometriosis 36.95 ± 6.1. The analysis of pain intensity was: 7.2 ± 2.06 in the group with endometriosis and 5.93 ± 2.64 in the group without endometriosis (p 0.0302). In relation to the food recall that evaluated macronutrients and micronutrients, there was also no difference between the macronutrients evaluated, the average calorie intake of the group with endometriosis was 1633.76 Kcal ± 714.63 and without endometriosis of 1477.5 ± 707, 11 (p.15,151). However, in relation to the micronutrients, zinc presented a significant difference (p.0.0417) in relation to the two groups analyzed, being in the endometriosis group an average intake of 11.46 mg ± 9.98 and the group without endometriosis 8.17 ± 7 , 77, where both groups had higher intakes than the WHO recommendation. The amino acid tryptophan had a significant difference (0.0494) between the groups evaluated. The daily recommendation (RDA) for tryptophan is 5 mg / day. The case group had an average intake of 506.55 mg ± 407.89 and the control group 373.57 mg ± 392.48. Conclusion: It is concluded that there is no difference in relation to all anthropometric parameters evaluated in both groups, except for what is said about the zinc micronutrient and the tryptophan amino acid analyzed by the 24-hour food recall, which demonstrates that they must be performed Interventions in both groups, but that further studies are still needed.
22

Exercise Is Effective Therapy for Chronic Nonbacterial Prostatitis and Chronic Pelvic Pain Syndrome

Holt, Jim 01 October 2016 (has links)
Excerpt: To the editor: The authors of the article on chronic prostatitis effectively summarize the practical dilemmas that arise when managing this complex disease.
23

Chronic Pelvic Pain Persisting after Childbirth : Diagnosis and Implications for Treatment

Torstensson, Thomas January 2014 (has links)
Objectives: To explore the pain mechanism and the origin of the pain and to evaluate a short-term pain relief treatment in women suffering from CPP persisting after childbirth in order to enable physiotherapeutic intervention. Material and methods: Thirty-six parous women with chronic pelvic pain persisting after childbirth were recruited at the Department of Physiotherapy, SundsvallHospital and by advertisements in newspapers and 29 parous women without chronic pelvic pain were recruited from an organized gynaecological screening at a midwifery surgery. All women were provoked by intra-pelvic palpation of 13 predetermined intra-pelvic landmarks. The provoked pain distribution was expressed in pain drawings and the pain intensity verbally on a Likert scale.Also, in a randomised controlled trial the 36 women with chronic pelvic pain were allocated to bilateral injection treatment with either triamcinolone or saline solutions, given once on the ischial spine with follow-up after four weeks. Results: Referred pain provoked on intra-pelvic landmarks follows a specific pattern. In general, pain provoked by palpation of the posterior intra-pelvic landmarks was mostly referred to the sacral region and pain provoked by palpation of the ischial and pubic bones was mostly referred to the groin and pubic regions. In women with chronic pelvic pain the provoked pain distribution area and pain intensity were magnified as compared to women without chronic pelvic pain. In the clinical trial decreased pain intensity, decreased distribution of pain and improved physical function was achieved among the triamcinolone treatment group as compared to the saline treatment group. Also, a positive correlation was shown between reduced pain intensity and improved function. Conclusions: Referred pain patterns provoked on intra-pelvic landmarks in women with chronic pelvic pain persisting after childbirth are consistent with sclerotomal sensory innervations and indicates allodynia and central sensitisation. This suggests that pain mapping can be used to evaluate and confirm the pain experience and contribute to diagnosis. Also, the pain intensity provoked by stimulation of the intra-pelvic landmarks is suggested to be useful to differentiate women with chronic pelvic pain from those without. Corticosteroid treatment to the ischial spine resulted in decreased pain and increased function.
24

A confiabilidade da ultrassonografia tridimensional na avaliação de parâmetros morfológicos e biométricos do assoalho pélvico de mulheres com dor pélvica crônica e dispareunia / The reliability of three-dimensional ultrasonography in the evaluation of morphological and biometric parameters of the pelvic floor of women with chronic pelvic pain and dyspareunia

Carmo, Maria Aparecida Mazzutti Verlangieri 25 March 2019 (has links)
Introdução- A dor pélvica crônica é patologia debilitante em mulheres em idade reprodutiva, considerada problema de saúde pública, responsável por gasto anual nos EUA acima de 5 bilhões de dólares com diagnóstico desconhecido em cerca de 60% dos casos e se associa a dispareunia em 50% dos casos. E fundamental a obtenção de métodos diagnósticos dessa patologia. A ultrassonografia tridimensional vem se mostrando método de confiabilidade para avaliação do assoalho pélvico. ObjetivoAvaliar as lesões do músculo levantador do ânus (MLA) e a confiabilidade inter e intraobservador da biometria do assoalho pélvico pela ultrassonografia 3D em mulheres com dor pélvica crônica e dispareunia. Métodos- O estudo incluiu 49 pacientes com dor pélvica crônica e dispareunia no HCFMRP-USP. A aquisição dos blocos de ultrassonografia 3D foi realizada por dois examinadores de forma independente e \"cegados\", via transperineal utilizando a sonda RIC5-9D. Foram coletados três blocos por paciente (total 147) que foram analisados pelo examinador A (estudo intraobservador) e pelos examinadores A e B (estudo interobservador). A análise das medidas intraobservador foi realizada em dois tempos com intervalo de 90 dias. Os seguintes parâmetros foram avaliados: diâmetro transverso do hiato, diâmetro ânteroposterior do hiato, área hiatal, espessura do MLA às 3 e 9 h, as distâncias entre o músculo levantador do ânus e a uretra (DMLU) direita (D) e esquerda (E) e calculados os coeficientes de correlação intraclasse (CCI) e o coeficiente de correlação de concordância (CCC). Os gráficos correlação e de Bland e Altmann com seus limites de concordância (LC) foram elaborados. Adicionalmente os examinadores avaliaram as lesões do MLA através de sistema de score. Resultados - Na análise intraobservador os melhores parâmetros foram o diâmetro ântero-posterior (CCC 0,98; CCI 0,99 e LC 4,5%), a área hiatal Omni-VCI (CCC 0,99; CCI 0,98 e LC 3,8%) e área hiatal render (CCC 0,99; CCI 0,99 e LC 5,4%). Os parâmetros menos reprodutíveis foram a espessura do MLA às 3 h (CCC 0,58, CCI 0,90 e LC 28,2%) e 9 h (CCC 0,53, CCI 0,93 e LC 29,7%). Na análise interobservador os melhores parâmetros foram o diâmetro ântero-posterior (CCC 0,96; CCI 0,97 e LC 5,4) e a área hiatal Omni-VCI (CCC 0,97; CCI 0,97 e LC 8,9%). Os piores parâmetros foram espessura do MLA às 3 h (CCC 0,30; CCI 0,34 e LC de 38,2%) e às 9 h (CCC 0,32; CCI 0,32 e LC 35,1%). Tais achados foram reforçados pelos gráficos de Bland and Altman e de correlação. As lesões do levantador do ânus foram observadas em 10,2% (5/49) com excelente concordância. Conclusão - A avaliação do assoalho pélvico pela ultrassonografia transperineal em pacientes com dor pélvica crônica e dispareunia foi reproduzível através das análises morfológicas das lesões, do estudo biométrico intra ou interobservador para o diâmetro ântero-posterior, área hiatal render e Omni-VCI. Entretanto as medidas do diâmetro transverso do hiato, a espessura do MLA, o DMLU e a distância uretra ânus não são recomendadas para uso clínico devendo estar restritos à pesquisa / Introduction: Chronic pelvic pain is a debilitating condition in women of childbearing age, considered a public health problem, responsible for annual US spending of over US $ 5 billion, with an unknown diagnosis in about 60% of the cases and is associated with dyspareunia in 50% of cases. It is fundamental to obtain diagnostic methods for this pathology. Three-dimensional ultrasonography has shown to be a reliable method for evaluation of the pelvic floor. Objective: to assess levator ani muscle (LAM) injury and intra/interobserver reliability of pelvic floor biometry by 3D ultrasound in women with chronic pelvic pain and dyspareunia. Methods: The study included 49 women with pelvic pain and dyspareunia of the HCFMRP-USP. Two examiners performed the acquisition of 3D ultrasound via transperineal using the probe RIC5-9D independently and blindly. There were collected three blocks per patient (total 147) that were analyzed by the observer A (intraobserver study) and A and B (interobserver study). The analysis of the intraobserver measurements was performed in two times with 90 days apart. The following parameters were evaluated: the hiatal transverse diameter, hiatal anteroposterior diameter, hiatal area, thickness of the LAM at the 3 h and 9 h positions and right and left levator-urethra gap (LUG) measurements and calculated the intra-class correlation coefficient (ICC) and concordance correlation coefficient (CCC). Plots of correlation and Bland and Altmann with the limits of agreement (LoA) were constructed. Additionally, the observers evaluated the LAM injury using a score system. Results: In the intraobserver analisys the best parameters were the anteroposterior diameter (CCC 0.98; ICC 0.99 and LoA 4.5%), the hiatal area Omni-VCI (CCC 0.99; ICC 0.98 and LoA 3,8%) and hiatal area render (CCC 0.99; ICC 0.99 and LC 5.4%). The least reproducible parameters were the LAM thickness at 3 h (CCC 0.58, ICC 0.90 and LC 28.2%) and 9 h (CCC 0.53, ICC 0.93 and LC 29.7%). In relation to the interobserver analysis the best parameters were the anteroposterior diameter (CCC 0.96; ICC 0.97 and LoA 5.4) and the hiatal area Omni-VCI (CCC 0.97; ICC 0.97 and LC 8.9%). The worst results were LAM thickness at 3 h (CCC 0.30; ICC 0.34 and LC de 38.2%) and at 9 h (CCC 0.32; ICC 0.32 and LC 35.1%). Such findings were enforced by Bland and Altman and correlation plots. The LAM injuries were observed in 10.2% (5/49) with excellent concordance. Conclusions: The assessment of pelvic floor by transperineal ultrasound in patients with chronic pelvic pain and dyspareunia was reproducible either by morphology of LAM injuries or by biometric study, using intra or interobserver analysis for the anteroposterior diameter, hiatal area render and Omni-VCI. However, the measurements for the hiatal transverse diameter, levator ani thickness, right and left LUG and urethra-anus distance are not recommended for clinical use and it should be restricted for research purpose
25

Mediadores inflamatórios na dor pélvica crônica identificação de possíveis marcadores séricos da doença / Inflammatory mediators in women with chronic pelvic pain

Rocha, Marcelo Gondim 05 August 2010 (has links)
ROCHA, MG. Mediadores inflamatórios na dor pélvica crônica Identificação de possíveis marcadores séricos da doença. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2010. Introdução: Dor pélvica crônica é uma doença de elevada prevalência e fisiopatologia complexa. Os métodos diagnósticos muitas vezes são insuficientes e, em decorrência, o tratamento e seguimento das mulheres é difícil. Inúmeras doenças que se apresentam com dor crônica tem um perfil inflamatório, que ainda não foi investigado para o tema em questão. Objetivos: Quantificar os níveis de óxido nítrico (NO) e das metaloproteinases 2 (MMP-2) e 9 (MMP-9) no plasma de mulheres com dor pélvica crônica. Pacientes e métodos: Foram incluídas 64 mulheres, subdivididas em 02 grupos: dor pélvica crônica e grupo controle, com 37 pacientes no primeiro grupo e 27 pacientes no segundo grupo. As pacientes do grupo de estudo eram seguidas no Ambulatório de Dor Pélvica e Endoscopia e as pacientes do grupo controle eram seguidas no Ambulatório de Anticoncepção do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto USP. Foi realizada a mensuração clínica da dor através de uma escala unidimensional (VAS) e uma escala multidimensional (McGill). Também foram preenchidas as escalas de ansiedade e depressão (HAD). Indivíduos com qualquer evidência de processos inflamatórios, hipertensão, tabagismo ou uso de contraceptivos hormonais foram excluídos. Indivíduos tomando medicação para a dor, como analgésicos ou antiinflamatórios foram solicitados a pará-los 72 horas antes de participar do estudo. Foi coletada uma amostra sanguínea de 10 ml, no ato da consulta. Esse material foi armazenado em frasco próprio com anti-coagulante, processado imediatamente no local para separação do plasma e armazenado em freezer, a -70C para mensuração subseqüente. As concentrações de espécies relacionadas ao NO (nitrato) em líquidos foram medidas, sempre em triplicata, pelo método da quimioluminescência, que é um dos métodos mais simples, sensíveis e precisos disponíveis para medir NO. Foi utilizado um analisador de NO (Sievers Model 280 NO Analyzer - Boulder, CO, EUA), o qual permite medir NO em quantidades tão pequenas quanto 1 pmol. A atividade das MMP-2 e MMP-9 no plasma serão determinadas pelo método da zimografia, que consiste em uma eletroforese das amostras em um sistema SDS/PAGE que inclui o substrato da enzima (gelatina) no gel de separação, de modo a permitir a evidenciação e quantificação da atividade da enzima. Resultados: Os níveis plasmáticos de NO foram maiores nas pacientes com DPC quando comparadas às pacientes do grupo controle (16.8 ± 7.9 versus 12.2 ± 2.4, respectivamente (P = 0.0016). Especificamente, os níveis plasmáticos de NO foram maiores nas pacientes com DPC de origem visceral quando comparadas às pacientes com dor exclusivamente somática ou aos controles saudáveis (19.2 ± 8.9 versus 12.4 ± 1.8 versus 12.2 ± 2.4, respectivamente) (P=0.0001). Não observamos uma correlação entre os níveis plasmáticos de NO e a duração dos sintomas (em meses) (Spearman r = 0.04, 95%CI:-0.34 to 0.40, P = 0.84) ou com a intensidade dos sintomas dolorosos: EAV (Spearman r =:-0.18, 95%CI:-0.52 to 0.20, P=0.34), ou McGill (Spearman r = -0.06, 95%CI:-0.41 to 0.30, P =0.72). Com relação às MMP´s, não houve diferença estatística entre os dois grupos. Conclusões: Os níveis plasmáticos de NO encontram-se elevados em mulheres com DPC, especialmente naquelas com dor de origem visceral. Este fato pode ser considerado uma possibilidade no seguimento de pacientes com DPC, visto que pode ser usado como um marcador sérico para a doença. Já a dosagem das MMP-s não se mostrou útil como marcador plasmático para mulheres com DPC. / Background: Chronic pelvic pain is a disease of high prevalence and a complex pathophysiology. The diagnostic methods are often inadequate and, consequently, treatment and follow-up of women is quite difficult. Several diseases that present with chronic pain has an inflammatory profile, which has not yet been investigated for the topic. Aim: to quantify levels of nitric oxide (NO) and metalloproteinases 2 (MMP-2) and 9 (MMP-9) in plasma of women with chronic pelvic pain. Methods: 64 women were included in the sudy and divided into 02 groups: chronic pelvic pain and control group with 37 patients in the first group and 27 patients in the second group. Patients in the study group were followed at the Endoscopy and Pelvic Pain Unit and the control group patients were followed in the Contraception Unit of the Hospital of the Medical School of Ribeirão Preto University of São Paulo. We performed the measurement of clinical pain by a unidimensional scale (VAS) and a multidimensional scale (McGill). Anxiety and depression scales were also filled. Individuals with any evidence of inflammation, hypertension, smoking or use of hormonal contraceptives were excluded. Individuals taking medication for pain, such as painkillers or antiinflammatory drugs were asked to stop them 72 hours before entering the study. A blood sample was collected from 10 ml during the appointment. This material was stored in bottle itself with anti-coagulant (EDTA and / or heparin), processed immediately on site for plasma separation and stored in a -70 ºC freezer. The concentrations of species related to NO were measured in liquid, always in triplicate by the method of chemiluminescence, which is one of the most simple, sensitive and accurate available to measure NO. We used a NO analyzer (Sievers Model 280 NO Analyzer - Boulder, CO, USA), which allows the measurement of NO in quantities as small as 1 pmol. The activity of MMP-2 and MMP-9 in plasma was determined by the zymography method, which consists of an electrophoresis of the samples in an SDS / PAGE system, which includes the enzyme substrate (gelatin) in the gel separation, allowing the disclosure and quantification of enzyme activity. Results: Plasma NO levels were higher in CPP women than in controls (16.8 ± 7.9 versus 12.2 ± 2.4, respectively) (P=0.0016). Furthermore, plasma nitrate levels were higher in CPP women with evidence of pain of visceral origin than in CPP women with evidence of an exclusive somatic component or controls (19.2 ± 8.9 versus 12.4 ± 1.8 versus 12.2 ± 2.4, respectively) (P=0.0001). No correlation was detected between NO levels and duration of symptoms or intensity of pain. Regarding the MMP\'s, there was no statistical difference between the two groups. Conclusion: Plasma levels of NO are elevated in women with CPP, especially those with visceral pain. This fact can be considered an option in treating patients with CPP as it can be used as a serum marker for the disease. On the other hand, MMP´s did not turn out to be a good serum marker for women with CPP.
26

Caracterização do desempenho ocupacional de mulheres portadoras de dor pélvica crônica / Characterization of occupational performance of women with chronic pelvic pain

Bortolieiro, Raquel Verceze 05 October 2015 (has links)
Introdução: A dor crônica pélvica É uma das doenças mais frequentes entre mulheres na idade reprodutiva, e como a maioria delas, tem impacto direto na vida conjugal, social e profissional da mulher. O impacto da dor no desempenho ocupacional das mulheres afeta diretamente a atividade econômica domiciliar, visto que, atualmente, a mulher representa uma parte considerável da renda familiar. A terapia ocupacional pelo Modelo Canadense de Desempenho Ocupacional as dimensões holísticas do individuo nas 3 áreas de desempenho ocupacional: autocuidado, produtividade e lazer; e do ponto de vista do estudo da dor, os procedimentos da terapia ocupacional incluem a avaliação da multiplicidade de fatores físicos, psicossociais e ambientais agravados pela dor, nos diversos contextos de desempenho do indivíduo. Objetivo: Caracterizar o desempenho ocupacional de mulheres portadoras de DPC atendidas em um serviço terciário e verificar a associação entre as limitações ocupacionais com a presença de dor pélvica crônica, o grau de cinesiofobia e os sintomas psicológicos. Casuística e Métodos: Estudo transversal qualitativo descritivo. Foram coletadas 150 mulheres, sendo 75 mulheres com DPC (grupo: dor) e 75 mulheres saudáveis (grupo: saudáveis), todas as participantes receberam o termo de consentimento livre e esclarecido. O cálculo do tamanho da amostra foi realizado sobre proporções com margem de erro relativo em populações infinitas através da seguinte expressão: n=(z2 · q)/(2 p). As avaliações e escalas utilizadas foram: Visual analogue scale VAS (Escala visual analógica),Escala de faces, Questionários de saúde do paciente: PHQ-4 (Patient Health Questionnaire), SRQ (Self-reportQuestionnaire), Escala Tampa de Cinesiofobia, Medida Canadense de Desempenho Ocupacional (COPM). Os dados obtidos foram registrados em formulário próprio. Foi avaliada a distribuição normal das variáveis através do teste de DAgostino e Pearson. Para verificar a associação entre grupos e variáveis qualitativas nós utilizamos o teste exato de Fisher, ou o Qui-quadrado quando mais pertinente. Resultado: Mulheres com DPC estão inseridas em menor número no mercado de trabalho em relação a mulheres saudáveis, e apresentam mais alterações no sono e histórico de cirurgia abdominal, além de terem pontuações acima da média nos testes PHQ-4, SRQ e Tampa, o tempo de dor (M) foi de 108 meses e o VAS (M) 74. As mulheres com DPC se preocupam menos com o autocuidado, nas 3 subcategorias de autocuidado as mulheres com DPC ressaltam menos importância. Na categoria produtividade o nível de 8 importância é homogêneo, mas apesar de mulheres com DPC estarem em menor número no mercado de trabalho, na subcategoria trabalho ambos os grupos apresentam preocupações em suas atividades de trabalho, em relação à tarefas domésticas mulheres com DPC se preocupam mais do que mulheres com saudáveis, e o inverso ocorre em deveres. Na ultima categoria analisada ambos os grupos revelam o lazer e suas 3 subcategorias importantes de forma homogenia. O desempenho e satisfação de mulheres com DPC é menos do que a média do grupo de mulheres Saudáveis. Conclusão: O desempenho e a satisfação de mulheres com DPC são prejudicados devido, principalmente, a DPC. Alterações no sono e cirurgia abdominais anteriores, podem estar relacionadas diretamente com DPC. Essas mulheres apresentam um comportamento como a perda de identidade, isolamento social, coping e dor social. O questionário TAMPA sugere que mulheres com DPC apresentam medo ao realizar suas atividades. Nosso trabalho tenta preencher uma lacuna na literatura sobre o desempenho ocupacional em mulheres portadoras de dor pélvica crônica, pois pouco se sabe sobre a doença e o quanto interfere no desempenho ocupacional dessas mulheres. / Introduction: Pelvic chronic pain is one of the most common disease among women of reproductive age, and like most of them, have a direct impact on marital life, social and professional woman. The impact of pain on work performance of women directly affects household economic activity, since, currently, the woman is a substantial part of household income. Occupational therapy by the Canadian Model of Occupational Performance holistic dimensions of the individual in the three areas of occupational performance: self-care, productivity and leisure; and from the viewpoint of the pain study, occupational therapy procedures include the evaluation of the multitude of physical, environmental and psychosocial factors aggravated by pain in many contexts individual\'s performance. Objective: To characterize the occupational performance of women with DPC met in a tertiary center and the association between occupational limitations with the presence of chronic pelvic pain, the degree of kinesiophobia and psychological symptoms. Methods: Qualitative descriptive cross-sectional study. 150 women were collected, of which 75 women with CPP (group: pain) and 75 healthy women (group: healthy), all participants were given free and informed consent form. The calculation of sample size was performed on proportions with margin of error relative in infinite populations by the following expression: n = (z 2 q) / (2 · p). Reviews and scales used were: Visual analogue scale VAS (visual analogue scale), Face Scale, Health Questionnaires patient: PHQ-4 (Patient Health Questionnaire), SRQ (Self-report Questionnaire), Scale Tampa kinesiophobia, Measurement Canada Occupational Performance (COPM). Data were recorded on a specific form. The normal distribution was evaluated variables by D\'Agostino and Pearson test. To investigate the association between groups and qualitative variables we used Fisher\'s exact test or chi-square when more relevant. Result: Women with DPC are inserted into fewer in the labor market compared to healthy women, and have more sleep disturbances and history of abdominal surgery, and have above average scores on the PHQ-4 tests, SRQ and Tampa, time of pain (M) was 108 months and the VAS (M) 74. Women with DPC care less about the \"self-care\" in the three subcategories of \"self-care\" women with DPC emphasize less important. In the category \"productivity\" the level of importance is homogeneous, but despite women with CPP are outnumbered in the labor market, in the subcategory \"work\" both groups have concerns about their work activities, regarding the \"housekeeping\" women with CPP are more concerned than women with healthy and the opposite occurs in \"duties\". In the last category analyzed both groups reveal the \"leisure\" and its 10 three major subcategories of homogeneous manner. The performance and satisfaction of women with CPP is less than the average of the group Healthy women. Conclusion: The performance and satisfaction of women with CPP are harmed due mainly to DPC. Changes in previous abdominal surgery and sleep, can be directly related to DPC. These women exhibit behavior such as loss of identity, social isolation, coping and social pain. The CAP survey suggests that women with CPP have fear when performing their activities. Our work tries to fill a gap in the literature on occupational performance in women with chronic pelvic pain, because little is known about the disease and how much interferes with the work performance of those women.
27

Avaliação da embolização de varizes periuterinas em pacientes com dor pélvica crônica secundária à síndrome da congestão pélvica / Evaluation of embolization of periuterine varices in patients with chronic pelvic pain secondary to congestion syndrome pelvic

Siqueira, Flavio Meirelles de 11 July 2016 (has links)
Introdução: a dor pélvica crônica é um problema que afeta uma significativa parcela de pacientes que buscam atendimento ginecológico. Dentre suas etiologias, destaca-se a síndrome de congestão pélvica, causada por insuficiência venosa pélvica. A justificativa deste estudo foi verificar se a técnica endovascular pode ser considerada estratégia terapêutica efetiva e válida para a população brasileira. Objetivo: avaliar a resposta clínica e a taxa de sucesso após embolização de varizes periuterinas em pacientes com dor pélvica crônica secundária à síndrome de congestão pélvica, e relatar a segurança do tratamento endovascular e o índice de complicações. Materiais e métodos: coorte retrospectiva de pacientes submetidas a tratamento endovascular da síndrome de congestão pélvica em nosso serviço, no período de janeiro de 2012 até novembro de 2015. Foram analisados dados relativos aos antecedentes das pacientes, achados de exames de imagem, veias embolizadas, taxa de complicações e resposta clínica baseada na escala visual analógica de dor. Resultados: Foi realizada embolização de varizes periuterinas em 22 pacientes no período estudado, sendo que quatro delas realizaram uma segunda embolização. Foi observada redução da dor em 17 pacientes considerando-se a primeira embolização (77.3%) e em 3 pacientes na segunda embolização (75%). Foram observadas complicações menores em 5 pacientes, como hipotensão postural, dor no pós-operatório e perfuração venosa sem repercussão clínica durante o procedimento. Conclusão: O presente estudo apresentou resultados satisfatórios da embolização de varizes periuterinas na redução dos sintomas de pacientes com dor pélvica crônica secundária à síndrome de congestão pélvica, mostrando-se como método seguro. / Introduction: Chronic pelvic pain accounts a significant number of gynecologic referrals. Among its etiologies, there is the pelvic congestion syndrome, caused by pelvic venous insufficiency. The rationale of this study was to determine whether endovascular technique can be considered effective and valid therapeutic strategy for the Brazilian population. Objective: To evaluate the clinical response and the success rate after periuterine varices embolization in patients with chronic pelvic pain secondary to pelvic congestion syndrome, and report the safety of endovascular treatment and the rate of complications. Materials and methods: Retrospective cohort of patients undergoing endovascular treatment of pelvic congestion syndrome in our department from January 2012 to November 2015. Data were analyzed on the background of patients, imaging findings, embolized veins, rate complications and clinical response based on visual analog pain scale. Results: We performed peiruterine varices embolization in 22 patients during the study period, four of which held a second embolization. 17 patients reported a reduction in pelvic pain considering the first embolization (77.3%) and 3 patients in the second embolization (75%). Minor complications were observed in 5 patients, such as postural hypotension, postoperative pain and venous perforation during the procedure, without clinical repercussion. Conclusion: The present study showed satisfactory improvement of clinical symptons after periuterine varices embolization in patients with chronic pelvic pain secondary to pelvic congestion syndrome, showing up as a safe method.
28

Chronic Pelvic Pain in Men

Hakenberg, Oliver W., Wirth, Manfred P. 14 February 2014 (has links) (PDF)
Chronic pelvic pain is a condition which receives less attention in men than in women. It is often difficult to diagnose and more difficult to treat. The new classification of prostatitis and its variants has introduced the term ‘chronic pelvic pain syndrome’ which underlines the difficulties in dealing with this disorder which may represent a variety of chronically painful conditions with a large functional component. / Dieser Beitrag ist mit Zustimmung des Rechteinhabers aufgrund einer (DFG-geförderten) Allianz- bzw. Nationallizenz frei zugänglich.
29

Avaliação da embolização de varizes periuterinas em pacientes com dor pélvica crônica secundária à síndrome da congestão pélvica / Evaluation of embolization of periuterine varices in patients with chronic pelvic pain secondary to congestion syndrome pelvic

Flavio Meirelles de Siqueira 11 July 2016 (has links)
Introdução: a dor pélvica crônica é um problema que afeta uma significativa parcela de pacientes que buscam atendimento ginecológico. Dentre suas etiologias, destaca-se a síndrome de congestão pélvica, causada por insuficiência venosa pélvica. A justificativa deste estudo foi verificar se a técnica endovascular pode ser considerada estratégia terapêutica efetiva e válida para a população brasileira. Objetivo: avaliar a resposta clínica e a taxa de sucesso após embolização de varizes periuterinas em pacientes com dor pélvica crônica secundária à síndrome de congestão pélvica, e relatar a segurança do tratamento endovascular e o índice de complicações. Materiais e métodos: coorte retrospectiva de pacientes submetidas a tratamento endovascular da síndrome de congestão pélvica em nosso serviço, no período de janeiro de 2012 até novembro de 2015. Foram analisados dados relativos aos antecedentes das pacientes, achados de exames de imagem, veias embolizadas, taxa de complicações e resposta clínica baseada na escala visual analógica de dor. Resultados: Foi realizada embolização de varizes periuterinas em 22 pacientes no período estudado, sendo que quatro delas realizaram uma segunda embolização. Foi observada redução da dor em 17 pacientes considerando-se a primeira embolização (77.3%) e em 3 pacientes na segunda embolização (75%). Foram observadas complicações menores em 5 pacientes, como hipotensão postural, dor no pós-operatório e perfuração venosa sem repercussão clínica durante o procedimento. Conclusão: O presente estudo apresentou resultados satisfatórios da embolização de varizes periuterinas na redução dos sintomas de pacientes com dor pélvica crônica secundária à síndrome de congestão pélvica, mostrando-se como método seguro. / Introduction: Chronic pelvic pain accounts a significant number of gynecologic referrals. Among its etiologies, there is the pelvic congestion syndrome, caused by pelvic venous insufficiency. The rationale of this study was to determine whether endovascular technique can be considered effective and valid therapeutic strategy for the Brazilian population. Objective: To evaluate the clinical response and the success rate after periuterine varices embolization in patients with chronic pelvic pain secondary to pelvic congestion syndrome, and report the safety of endovascular treatment and the rate of complications. Materials and methods: Retrospective cohort of patients undergoing endovascular treatment of pelvic congestion syndrome in our department from January 2012 to November 2015. Data were analyzed on the background of patients, imaging findings, embolized veins, rate complications and clinical response based on visual analog pain scale. Results: We performed peiruterine varices embolization in 22 patients during the study period, four of which held a second embolization. 17 patients reported a reduction in pelvic pain considering the first embolization (77.3%) and 3 patients in the second embolization (75%). Minor complications were observed in 5 patients, such as postural hypotension, postoperative pain and venous perforation during the procedure, without clinical repercussion. Conclusion: The present study showed satisfactory improvement of clinical symptons after periuterine varices embolization in patients with chronic pelvic pain secondary to pelvic congestion syndrome, showing up as a safe method.
30

Caracterização do desempenho ocupacional de mulheres portadoras de dor pélvica crônica / Characterization of occupational performance of women with chronic pelvic pain

Raquel Verceze Bortolieiro 05 October 2015 (has links)
Introdução: A dor crônica pélvica É uma das doenças mais frequentes entre mulheres na idade reprodutiva, e como a maioria delas, tem impacto direto na vida conjugal, social e profissional da mulher. O impacto da dor no desempenho ocupacional das mulheres afeta diretamente a atividade econômica domiciliar, visto que, atualmente, a mulher representa uma parte considerável da renda familiar. A terapia ocupacional pelo Modelo Canadense de Desempenho Ocupacional as dimensões holísticas do individuo nas 3 áreas de desempenho ocupacional: autocuidado, produtividade e lazer; e do ponto de vista do estudo da dor, os procedimentos da terapia ocupacional incluem a avaliação da multiplicidade de fatores físicos, psicossociais e ambientais agravados pela dor, nos diversos contextos de desempenho do indivíduo. Objetivo: Caracterizar o desempenho ocupacional de mulheres portadoras de DPC atendidas em um serviço terciário e verificar a associação entre as limitações ocupacionais com a presença de dor pélvica crônica, o grau de cinesiofobia e os sintomas psicológicos. Casuística e Métodos: Estudo transversal qualitativo descritivo. Foram coletadas 150 mulheres, sendo 75 mulheres com DPC (grupo: dor) e 75 mulheres saudáveis (grupo: saudáveis), todas as participantes receberam o termo de consentimento livre e esclarecido. O cálculo do tamanho da amostra foi realizado sobre proporções com margem de erro relativo em populações infinitas através da seguinte expressão: n=(z2 · q)/(2 p). As avaliações e escalas utilizadas foram: Visual analogue scale VAS (Escala visual analógica),Escala de faces, Questionários de saúde do paciente: PHQ-4 (Patient Health Questionnaire), SRQ (Self-reportQuestionnaire), Escala Tampa de Cinesiofobia, Medida Canadense de Desempenho Ocupacional (COPM). Os dados obtidos foram registrados em formulário próprio. Foi avaliada a distribuição normal das variáveis através do teste de DAgostino e Pearson. Para verificar a associação entre grupos e variáveis qualitativas nós utilizamos o teste exato de Fisher, ou o Qui-quadrado quando mais pertinente. Resultado: Mulheres com DPC estão inseridas em menor número no mercado de trabalho em relação a mulheres saudáveis, e apresentam mais alterações no sono e histórico de cirurgia abdominal, além de terem pontuações acima da média nos testes PHQ-4, SRQ e Tampa, o tempo de dor (M) foi de 108 meses e o VAS (M) 74. As mulheres com DPC se preocupam menos com o autocuidado, nas 3 subcategorias de autocuidado as mulheres com DPC ressaltam menos importância. Na categoria produtividade o nível de 8 importância é homogêneo, mas apesar de mulheres com DPC estarem em menor número no mercado de trabalho, na subcategoria trabalho ambos os grupos apresentam preocupações em suas atividades de trabalho, em relação à tarefas domésticas mulheres com DPC se preocupam mais do que mulheres com saudáveis, e o inverso ocorre em deveres. Na ultima categoria analisada ambos os grupos revelam o lazer e suas 3 subcategorias importantes de forma homogenia. O desempenho e satisfação de mulheres com DPC é menos do que a média do grupo de mulheres Saudáveis. Conclusão: O desempenho e a satisfação de mulheres com DPC são prejudicados devido, principalmente, a DPC. Alterações no sono e cirurgia abdominais anteriores, podem estar relacionadas diretamente com DPC. Essas mulheres apresentam um comportamento como a perda de identidade, isolamento social, coping e dor social. O questionário TAMPA sugere que mulheres com DPC apresentam medo ao realizar suas atividades. Nosso trabalho tenta preencher uma lacuna na literatura sobre o desempenho ocupacional em mulheres portadoras de dor pélvica crônica, pois pouco se sabe sobre a doença e o quanto interfere no desempenho ocupacional dessas mulheres. / Introduction: Pelvic chronic pain is one of the most common disease among women of reproductive age, and like most of them, have a direct impact on marital life, social and professional woman. The impact of pain on work performance of women directly affects household economic activity, since, currently, the woman is a substantial part of household income. Occupational therapy by the Canadian Model of Occupational Performance holistic dimensions of the individual in the three areas of occupational performance: self-care, productivity and leisure; and from the viewpoint of the pain study, occupational therapy procedures include the evaluation of the multitude of physical, environmental and psychosocial factors aggravated by pain in many contexts individual\'s performance. Objective: To characterize the occupational performance of women with DPC met in a tertiary center and the association between occupational limitations with the presence of chronic pelvic pain, the degree of kinesiophobia and psychological symptoms. Methods: Qualitative descriptive cross-sectional study. 150 women were collected, of which 75 women with CPP (group: pain) and 75 healthy women (group: healthy), all participants were given free and informed consent form. The calculation of sample size was performed on proportions with margin of error relative in infinite populations by the following expression: n = (z 2 q) / (2 · p). Reviews and scales used were: Visual analogue scale VAS (visual analogue scale), Face Scale, Health Questionnaires patient: PHQ-4 (Patient Health Questionnaire), SRQ (Self-report Questionnaire), Scale Tampa kinesiophobia, Measurement Canada Occupational Performance (COPM). Data were recorded on a specific form. The normal distribution was evaluated variables by D\'Agostino and Pearson test. To investigate the association between groups and qualitative variables we used Fisher\'s exact test or chi-square when more relevant. Result: Women with DPC are inserted into fewer in the labor market compared to healthy women, and have more sleep disturbances and history of abdominal surgery, and have above average scores on the PHQ-4 tests, SRQ and Tampa, time of pain (M) was 108 months and the VAS (M) 74. Women with DPC care less about the \"self-care\" in the three subcategories of \"self-care\" women with DPC emphasize less important. In the category \"productivity\" the level of importance is homogeneous, but despite women with CPP are outnumbered in the labor market, in the subcategory \"work\" both groups have concerns about their work activities, regarding the \"housekeeping\" women with CPP are more concerned than women with healthy and the opposite occurs in \"duties\". In the last category analyzed both groups reveal the \"leisure\" and its 10 three major subcategories of homogeneous manner. The performance and satisfaction of women with CPP is less than the average of the group Healthy women. Conclusion: The performance and satisfaction of women with CPP are harmed due mainly to DPC. Changes in previous abdominal surgery and sleep, can be directly related to DPC. These women exhibit behavior such as loss of identity, social isolation, coping and social pain. The CAP survey suggests that women with CPP have fear when performing their activities. Our work tries to fill a gap in the literature on occupational performance in women with chronic pelvic pain, because little is known about the disease and how much interferes with the work performance of those women.

Page generated in 0.0793 seconds