• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 10
  • Tagged with
  • 10
  • 10
  • 4
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Caracterização imunoistoquímica da população linfocitária septal e perisseptal na cirrose secundária à hepatopatia alcoólica

Cerski, Carlos Thadeu Schmidt January 2009 (has links)
Introdução e objetivos: a patogênese da hepatopatia alcoólica envolve três mecanismos patogênicos. O primeiro corresponde à agressão direta do álcool e de seus resíduos metabólicos sobre os hepatócitos, o segundo é devido ao aporte de endotoxinas provenientes da circulação portal o que desencadeia uma resposta inflamatória inata, e o terceiro, uma provável resposta imunológica adquirida contra neoantígenos. Considerando a possibilidade deste último mecanismo patogênico ser similar ao da hepatite crônica, estudamos explantes de pacientes com cirrose alcoólica em abstinência e comparamos suas características imunoistoquímicas com cirróticos de etiologia viral C. Materiais e métodos: foram estudados imunoistoquimicamente o infiltrado linfocitário septal e perisseptal de 34 explantes de cirróticos alcoólicos e 40 explantes de cirróticos virais C. Resultados: na avaliação das colorações de HE, não houve diferença significativa entre os dois grupos. As alterações estatisticamente significativas encontradas foram: (a) nas C-VHC o componente T-CD8+ intenso tanto na hepatite de interface como no infiltrado septal, neste último acompanhado pelos T-CD4+; (b) nas C-HA intenso componente linfocitário B-CD20+ com presença de folículos linfóides nos septos fibrosos e, componente igualmente intenso, na hepatite de interface. Conclusões: a hepatite de interface também ocorre nas C-HA e não difere, nas preparações histológicas habituais, daquela encontrada na C-VHC. O infiltrado linfocitário septal e perisseptal T-CD4+ e T-CD8+ tende a ser mais difuso e intenso nas C-VHC e mais focal nas C-HA que apresenta um componente mais significativo de B-CD20+. O modelo por nós estudado, na medida em que afasta a ação direta do álcool e a da resposta inflamatória inata constitui um modelo promissor para o estudo da resposta inflamatória adquirida na patogênese da hepatopatia alcoólica. / Introduction and objectives: the pathogenesis of alcoholic liver injury involves different cell types of the liver and leucocytes present in the innate immune response. Two different pathways are known: mitochondrial direct injury and damage related to endotoxins proceeding from the portal circulation. An immune adaptive response as a third mechanism of alcoholic liver injury was suggested by Thiele et. al. Considering this possibility, a similar mechanism usually seen in chronic hepatitis may be present. We studied the main immunohistochemical features on explants livers from C-HA patients in abstinence and compared them with explants from C-HCV patients. Materials and Methods: an immunohistochemical study was achieved on 34 explants of the C-HA group of patients and on 40 explants of the C-HCV group. We focused our study on the septal lymphocyte inflammatory infiltrate and on interface hepatitis. Results: the C-HCV group presented a diffuse septal lymphocyte inflammatory infiltrate, and lymphocytes focally positive for T-CD4, T-CD8 and B-C D20. An interface hepatitis was seen in 90% of the samples and lymphocytes were strongly positive for T-CD8, weakly positive for T-CD4 and negative for B-CD20(55,6%) The C-HA group also presented a diffuse septal lymphocyte inflammatory infiltrate and lymphocytes focally positive for T-CD4, TCD8 and B-CD20. In a great number of samples (88,2 %) lymphoid follicles were identified. An interface hepatitis was seen in 70,6% of the explants and these lymphocytes were strongly positive for T-CD8 and B-CD20 and weakly positive for T-CD4. Conclusion: an interface hepatitis may also occur in C-HA. By removing the effects of direct alcoholic injury and those of the innate inflammatory response we strongly recommend this model to study the immune adaptive response in the pathogenesis of alcoholic liver disease.
2

Caracterização imunoistoquímica da população linfocitária septal e perisseptal na cirrose secundária à hepatopatia alcoólica

Cerski, Carlos Thadeu Schmidt January 2009 (has links)
Introdução e objetivos: a patogênese da hepatopatia alcoólica envolve três mecanismos patogênicos. O primeiro corresponde à agressão direta do álcool e de seus resíduos metabólicos sobre os hepatócitos, o segundo é devido ao aporte de endotoxinas provenientes da circulação portal o que desencadeia uma resposta inflamatória inata, e o terceiro, uma provável resposta imunológica adquirida contra neoantígenos. Considerando a possibilidade deste último mecanismo patogênico ser similar ao da hepatite crônica, estudamos explantes de pacientes com cirrose alcoólica em abstinência e comparamos suas características imunoistoquímicas com cirróticos de etiologia viral C. Materiais e métodos: foram estudados imunoistoquimicamente o infiltrado linfocitário septal e perisseptal de 34 explantes de cirróticos alcoólicos e 40 explantes de cirróticos virais C. Resultados: na avaliação das colorações de HE, não houve diferença significativa entre os dois grupos. As alterações estatisticamente significativas encontradas foram: (a) nas C-VHC o componente T-CD8+ intenso tanto na hepatite de interface como no infiltrado septal, neste último acompanhado pelos T-CD4+; (b) nas C-HA intenso componente linfocitário B-CD20+ com presença de folículos linfóides nos septos fibrosos e, componente igualmente intenso, na hepatite de interface. Conclusões: a hepatite de interface também ocorre nas C-HA e não difere, nas preparações histológicas habituais, daquela encontrada na C-VHC. O infiltrado linfocitário septal e perisseptal T-CD4+ e T-CD8+ tende a ser mais difuso e intenso nas C-VHC e mais focal nas C-HA que apresenta um componente mais significativo de B-CD20+. O modelo por nós estudado, na medida em que afasta a ação direta do álcool e a da resposta inflamatória inata constitui um modelo promissor para o estudo da resposta inflamatória adquirida na patogênese da hepatopatia alcoólica. / Introduction and objectives: the pathogenesis of alcoholic liver injury involves different cell types of the liver and leucocytes present in the innate immune response. Two different pathways are known: mitochondrial direct injury and damage related to endotoxins proceeding from the portal circulation. An immune adaptive response as a third mechanism of alcoholic liver injury was suggested by Thiele et. al. Considering this possibility, a similar mechanism usually seen in chronic hepatitis may be present. We studied the main immunohistochemical features on explants livers from C-HA patients in abstinence and compared them with explants from C-HCV patients. Materials and Methods: an immunohistochemical study was achieved on 34 explants of the C-HA group of patients and on 40 explants of the C-HCV group. We focused our study on the septal lymphocyte inflammatory infiltrate and on interface hepatitis. Results: the C-HCV group presented a diffuse septal lymphocyte inflammatory infiltrate, and lymphocytes focally positive for T-CD4, T-CD8 and B-C D20. An interface hepatitis was seen in 90% of the samples and lymphocytes were strongly positive for T-CD8, weakly positive for T-CD4 and negative for B-CD20(55,6%) The C-HA group also presented a diffuse septal lymphocyte inflammatory infiltrate and lymphocytes focally positive for T-CD4, TCD8 and B-CD20. In a great number of samples (88,2 %) lymphoid follicles were identified. An interface hepatitis was seen in 70,6% of the explants and these lymphocytes were strongly positive for T-CD8 and B-CD20 and weakly positive for T-CD4. Conclusion: an interface hepatitis may also occur in C-HA. By removing the effects of direct alcoholic injury and those of the innate inflammatory response we strongly recommend this model to study the immune adaptive response in the pathogenesis of alcoholic liver disease.
3

Caracterização imunoistoquímica da população linfocitária septal e perisseptal na cirrose secundária à hepatopatia alcoólica

Cerski, Carlos Thadeu Schmidt January 2009 (has links)
Introdução e objetivos: a patogênese da hepatopatia alcoólica envolve três mecanismos patogênicos. O primeiro corresponde à agressão direta do álcool e de seus resíduos metabólicos sobre os hepatócitos, o segundo é devido ao aporte de endotoxinas provenientes da circulação portal o que desencadeia uma resposta inflamatória inata, e o terceiro, uma provável resposta imunológica adquirida contra neoantígenos. Considerando a possibilidade deste último mecanismo patogênico ser similar ao da hepatite crônica, estudamos explantes de pacientes com cirrose alcoólica em abstinência e comparamos suas características imunoistoquímicas com cirróticos de etiologia viral C. Materiais e métodos: foram estudados imunoistoquimicamente o infiltrado linfocitário septal e perisseptal de 34 explantes de cirróticos alcoólicos e 40 explantes de cirróticos virais C. Resultados: na avaliação das colorações de HE, não houve diferença significativa entre os dois grupos. As alterações estatisticamente significativas encontradas foram: (a) nas C-VHC o componente T-CD8+ intenso tanto na hepatite de interface como no infiltrado septal, neste último acompanhado pelos T-CD4+; (b) nas C-HA intenso componente linfocitário B-CD20+ com presença de folículos linfóides nos septos fibrosos e, componente igualmente intenso, na hepatite de interface. Conclusões: a hepatite de interface também ocorre nas C-HA e não difere, nas preparações histológicas habituais, daquela encontrada na C-VHC. O infiltrado linfocitário septal e perisseptal T-CD4+ e T-CD8+ tende a ser mais difuso e intenso nas C-VHC e mais focal nas C-HA que apresenta um componente mais significativo de B-CD20+. O modelo por nós estudado, na medida em que afasta a ação direta do álcool e a da resposta inflamatória inata constitui um modelo promissor para o estudo da resposta inflamatória adquirida na patogênese da hepatopatia alcoólica. / Introduction and objectives: the pathogenesis of alcoholic liver injury involves different cell types of the liver and leucocytes present in the innate immune response. Two different pathways are known: mitochondrial direct injury and damage related to endotoxins proceeding from the portal circulation. An immune adaptive response as a third mechanism of alcoholic liver injury was suggested by Thiele et. al. Considering this possibility, a similar mechanism usually seen in chronic hepatitis may be present. We studied the main immunohistochemical features on explants livers from C-HA patients in abstinence and compared them with explants from C-HCV patients. Materials and Methods: an immunohistochemical study was achieved on 34 explants of the C-HA group of patients and on 40 explants of the C-HCV group. We focused our study on the septal lymphocyte inflammatory infiltrate and on interface hepatitis. Results: the C-HCV group presented a diffuse septal lymphocyte inflammatory infiltrate, and lymphocytes focally positive for T-CD4, T-CD8 and B-C D20. An interface hepatitis was seen in 90% of the samples and lymphocytes were strongly positive for T-CD8, weakly positive for T-CD4 and negative for B-CD20(55,6%) The C-HA group also presented a diffuse septal lymphocyte inflammatory infiltrate and lymphocytes focally positive for T-CD4, TCD8 and B-CD20. In a great number of samples (88,2 %) lymphoid follicles were identified. An interface hepatitis was seen in 70,6% of the explants and these lymphocytes were strongly positive for T-CD8 and B-CD20 and weakly positive for T-CD4. Conclusion: an interface hepatitis may also occur in C-HA. By removing the effects of direct alcoholic injury and those of the innate inflammatory response we strongly recommend this model to study the immune adaptive response in the pathogenesis of alcoholic liver disease.
4

Avaliação dos indicadores nutricionais e da composição corporal em hepatopatas crônicos e a relação com a etiologia e gravidade da doença

Vulcano, Daniela Salate Biagioni [UNESP] 12 February 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:22:13Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-02-12Bitstream added on 2014-06-13T19:07:27Z : No. of bitstreams: 1 vulcano_dsb_me_botfm.pdf: 1165851 bytes, checksum: ae1702dfaee6063d32a01859daa38f20 (MD5) / A doença hepática crônica influencia direta e indiretamente o estado nutricional do paciente, sendo a desnutrição bastante prevalente nesta população. As causas da desnutrição são multifatoriais, relacionadas à alteração na ingestão, na absorção e no metabolismo dos macro e micronutrientes. O diagnóstico nutricional torna-se difícil, pois, não existe um método considerado padrão-ouro e os métodos disponíveis podem não ser fidedignos pela influência da própria doença no resultado. O objetivo do trabalho foi avaliar os indicadores do estado nutricional e a composição corporal dos pacientes portadores de cirrose hepática e relacioná-los com o sexo, a etiologia e a gravidade da doença hepática. Os indicadores nutricionais avaliados foram os antropométricos (Índice de Massa Corpórea específico para pacientes cirróticos, dobras cutâneas e circunferências), os funcionais (dinamometria e espessura do músculo adutor do polegar), a avaliação nutricional subjetiva global e os laboratoriais (albumina, hemoglobina, hematócrito e contagem total de linfócitos). Para a avaliação da composição corporal foi utilizada a bioimpedância elétrica unifrequencial (BIA) que mensurou a resistência (R), a reactância (Xc), o ângulo de fase (AF) e a massa celular corpórea (MCC). A gravidade da doença hepática foi estimada pelos critérios de Child-Pugh e pelo Meld (The model end-stage liver disease). Os indicadores do estado nutricional foram dicotomisados em: desnutrição e sem desnutrição ou com depleção e sem depleção. Os pacientes cirróticos de etiologia alcoólica apresentaram maior depleção em todos os parâmetros antropométricos, funcionais e na avaliação nutricional subjetiva global (ANSG), sendo estatisticamente significante para Circunferência do Braço (CB), Circunferência Muscular do Braço (CMB) e ANSG... / The chronic hepatic disease directly and indirectly influences on patient’s nutritional status and malnutrition is highly prevalent in this population. The causes of malnutrition are multifactorial, related to alterations on ingestion, absorption and metabolism of macro and micronutrients. The nutritional diagnosis is difficult, because there isn’t a gold standard method, and available methods are not reliable, once the disease itself interferes in the result. The objective of the work was to appraise nutritional status indicators and body composition of cirrhotic patients treated in the nutrition first aid posts of Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP, and relate them to gender, etiology and severity of the liver disease. The nutritional indicators appraised have been the anthropometrical (specific body mass index for cirrhotic patients, skinfolds and circumferences), the functional (dynamometry and thickness of the adductor pollicis muscles), the Subjective Global Assessment of Nutritional Status (SGA) and the laboratorial (albumin, hemoglobin, hematocrit, lymphocytes total count). On the appraisement of body composition, unifrequency bioelectrical impedance analysis (BIA) has measured resistance (R), reactance (Xc), phase angle (PA) and body cell mass (BCM). The severity of the liver disease has been estimated by the Child-Pugh score and by Meld (The Model end-stage liver disease). The nutritional status indicators have been dichotomized as following: malnutrition and without malnutrition, or with depletion and without depletion. Cirrhotic patients with alcoholic etiology have exhibited more depletion in all the anthropometrical and functional parameters and in the Subjective Global Assessment of Nutritional Status (SGA) and they have been statistically relevant for Arm Circumference (AC), Arm Muscular Circumference (AMC) and SGA... (Complete abstract click electronic access below)
5

Níveis sérico de IGF-I e IGFBP-3 em pacientes admitidos por complicações da cirrose hepática

Ronsoni, Marcelo Fernando January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Mestrado Profissional Associado à Residência Médica em Cuidados Intensivos e Paliativos / Made available in DSpace on 2012-10-26T11:37:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 310452.pdf: 738905 bytes, checksum: 0bcc62fdd79111a6eb1b838c5fca307b (MD5) / Introdução: IGF-I e IGFBP-3 fazem parte do sistema IGF e, por terem síntese predominantemente hepática, parecem se correlacionar com a intensidade da disfunção hepática. Objetivos: Estudar o significado dos níveis séricos de IGF-I e IGFBP-3 em pacientes admitidos por complicações da cirrose hepática. Material e Métodos: Estudo transversal que incluiu pacientes cirróticos admitidos por complicação da doença. Os níveis séricos de IGF-I e IGFBP-3 foram determinados por quimioluminescência. A correlação entre as variáveis numéricas foi avaliada pelo coeficiente de correlação de Spearman e as demais comparações foram feitas pelo teste Mann-Whitney ou Kruskal-Wallis. Resultados: Foram incluídos 74 pacientes com média de idade de 53,1 ± 11,6 anos, 73% homens. Os níveis de IGF-I se correlacionaram positivamente com IGFBP-3 e albumina e negativamente com a pontuação total do escore de Child-Pugh, escore de MELD, creatinina, RNI e razão-TTPA. Os níveis de IGFBP-3 se correlacionaram positivamente com IGF-I e albumina e negativamente com a pontuação total do escore Child-Pugh, escore de MELD, creatinina, RNI, bilirrubina total e razão-TTPA. Níveis significativamente mais baixos de IGF-I e IGFBP-3 foram observados em pacientes com maiores valores de MELD e estádios mais elevados da classificação de Child-Pugh (P< 0,05). Conclusões: Em pacientes cirróticos admitidos por complicações da doença, níveis séricos de IGF-I e IGFBP-3 se associaram a variáveis relacionadas à disfunção hepática e doença hepática mais avançada. Os níveis destes marcadores parecem sofrer pouca interferência de outras variáveis clínicas e laboratoriais, refletindo, portanto majoritariamente a capacidade de síntese hepática
6

Efetividade da proteína C reativa e da procalcitonina no diagnóstico de infecção e na predição de mortalidade em pacientes com cirrose hepática descompensada

Lazzarotto, César 04 March 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-graduação em Cuidados Intensivos e Paliativos / Made available in DSpace on 2013-03-04T20:46:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 310505.pdf: 690249 bytes, checksum: 2671d3e49c4edf50f868c96267bac241 (MD5) / Introdução: Infecção bacteriana é uma complicação frequente nos pacientes com cirrose hepática descompensada, proporcionando um impacto negativo durante o acompanhamento desses indivíduos. Objetivos: Avaliar a efetividade da proteína C reativa (PCR) e da procalcitonina (PCT) no diagnóstico de infecção e investigar a relação entre esses biomarcadores inflamatórios com a mortalidade após a admissão hospitalar. Método: Estudo prospectivo que incluiu pacientes com cirrose hepática descompensada que foram submetidos à investigação de infecção e realização de dosagens séricas de PCR e PCT na admissão hospitalar. Resultados: Um total de 64 pacientes e 81 internações hospitalares foram incluídas no estudo. A média de idade foi 54,31±11,87 anos com predomínio do sexo masculino (68,8%). Concentrações séricas da PCR e da PCT estavam significativamente mais elevadas nos pacientes infectados (PCR mediana: 81,55 vs. 6,78; p < 0,001 e PCT mediana: 2,50 vs. 0,19; p < 0,001). Áreas sob a curva ROC da PCR e da PCT para o diagnóstico de infecção foram, respectivamente 0,835 ± 0,052 e 0,86 ± 0,047. Pacientes que morreram até o 3º mês após a admissão hospitalar apresentaram medianas da PCR e da PCT mais elevadas do que os sobreviventes (PCR 7,04 vs. 41,05 p = 0,026 e PCT 0,16 vs. 0,94 p = 0,001). Conclusão: PCR e PCT foram confiáveis marcadores de infecção bacteriana nos pacientes com cirrose hepática descompensada. Valores mais elevados de medianas da PCR e PCT foram encontrados nos pacientes que morreram, embora não houve associação entre infecção na admissão hospitalar e mortalidade no acompanhamento de sete dias e três meses.
7

Avaliação do desempenho de modelos matemáticos não invasivos no diagnóstico de fibrose hepática em pacientes com doença hepática gordurosa não alcoólica

Nones, Rodrigo Bremer January 2012 (has links)
Orientador : Profª. Drª. Maria Lucia Pedroso / Coorientador : Profª. Drª. Claudia Ivantes / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna. Defesa : Curitiba, 25/05/2012 / Inclui referências : f. 28-32 / Resumo: A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) é uma das principais causas de doença hepática no momento, e provavelmente será a principal doença hepática do futuro. Clinicamente, as suas características clínicas vão desde à esteatose hepática simples até a esteatohepatite, que pode ter um pior prognóstico e progredir para fase final doença hepática. O objetivo deste estudo é avaliar o desempenho de modelos matemáticos utilizados no diagnóstico não invasivo de fibrose hepática em pacientes com DHGNA para determinar quando o paciente precisa ser encaminhado para um hepatologista. Foram analisados os pacientes encaminhados pelos endocrinologistas aos serviços ambulatoriais de hepatologia de dois hospitais de Curitiba, Brasil, durante um período de 72 meses. Os resultados calculados utilizando os modelos de avaliação da fibrose hepática APRI, FIB 4, FORNS e NAFLD Fibrosis Score foram analisados e comparados com estadiamento histológico desta população. Sessenta e sete pacientes com NAFLD foram analisados. Quarenta e dois (62,68%) eram do sexo feminino, com idade média de 54,76 ± 9,63 anos, índice de massa corporal médio de 31,42 ± 5,64 e 59 (88,05%) dos 67 casos com intolerância à glicose ou diabetes. O diagnóstico de esteatohepatite foi feito em 45 (76,27%) dos 59 pacientes biopsiados, sendo diagnosticada fibrose hepática avançada (estádios 3 e 4) em 18 (26,86%) dos 67 pacientes da população estudada. Os modelos FIB 4 e NAFLD Fibrosis Score apresentaram alto valor preditivo negativo (93,48% e 93,61%, respectivamente) em pacientes com fibrose hepática grave (estádios 3 e 4). Em conclusão, o uso dos modelos FIB 4 e NAFLD Fibrosis Score em pacientes com NAFLD permite excluir um diagnóstico de doença hepática grave. Palavras-chave: DHGNA; esteatohepatite não-alcoólica, modelos matemáticos, fibrose hepática / Abstract: Nonalcoholic fatty liver disease (NAFLD) is a major cause of liver disease at the time, and will probably be the main hepatic disease of the future. Clinically its clinical features range from simple hepatic steatosis to steatohepaititis, which may have a worse prognosis and progress to end stage liver disease. The objective of this study is to evaluate the performance of mathematical models used in non-invasive diagnosis of liver fibrosis NAFLD patients to determine when the patient needs to be referred to a hepatologist. Patients referred by endocrinologists to the liver outpatient departments in two hospitals in Curitiba, Brazil, over a 72-month period were analyzed. The results calculated using the APRI, FIB 4, FORNS and NAFLD Fibrosis Score non-invasive liver fibrosis assessment models were analyzed and compared with histological staging of this population. Sixty-seven patients with NAFLD were analyzed. Forty-two of them (62.68%) were female, mean age was 54.76 (±9.63) years, mean body mass index 31.42 (±5.64) and 59 (88.05%) of the 67 cases had glucose intolerance or diabetes. A diagnosis of steatohepatitis was made in 45 (76.27%) of the 59 biopsied patients, and advanced liver fibrosis (stages 3 and 4) was diagnosed in 18 (26.86%) of the 67 patients in the study population. The FIB 4 and NAFLD Fibrosis Score models had a high negative predictive value (93.48% and 93.61%, respectively) in patients with severe liver fibrosis (stages 3 and 4). In conclusion, use of the FIB 4 and NAFLD Fibrosis Score models in NAFLD patients allows a diagnosis of severe liver disease to be excluded. Keyword: NAFLD; nonalcoholic steatohepatitis; mathematical model; liver fibrosis.
8

Avaliação da terapia celular utilizando células-tronco mesenquimais para o tratamento de cirrose hepática em ratos Wistar / Evaluation of cell therapy using mesenchymal stem cells for treatment of liver cirrhosis in Wistar rats.

Rui, Leandro Almeida 26 September 2014 (has links)
A cirrose hepática é uma doença crônica e irreversível com modificações histológicas caracterizadas por nódulos de regeneração e desarranjo de hepatócitos, com aumento difuso de tecido conjuntivo e perda de função. As células-tronco têm sido amplamente estudadas para o tratamento de injúrias hepáticas. Fibrose e cirrose foram induzidas em ratos Wistar, através da aplicação de tioacetamida (TAA) intraperitoneal a 200 mg/kg por 8 ou 14 semanas, seguido de terapia celular com aplicação intravenosa única de 1x106 células-tronco de membrana amniótica de ratas. Amostras de sangue foram coletadas para análises bioquímicas, e tecido hepático para histologia e imunohistoquímica. A histopatologia para colorações de hematoxilina-eosina para graduação e estadiamento da lesão hepática foi realizada, com observação de alterações celulares; picrosírius para quantificação do colágeno parenquimal; ácido periódico-Schiff para mucopolissacarídeos neutros e glicogênio; e alcian blue para mucopolissacarídeos ácidos. Imunohistoquímica foi realizada para marcação de PCNA, colágenos tipo 1 e 3, e &alpha;-SMA. O cultivo celular apresentou ótimo crescimento, sendo transduzido com GFP e negativo para micoplasma. Os animais induzidos experimentalmente mostraram baixo ganho de peso durante o experimento, com notável recuperação nas duas primeiras semanas após término da indução. A mortalidade experimental foi de 10 %. A indução da fibrose e cirrose hepática obtiveram sucesso no período de 8 e 14 semanas, respectivamente Análises macroscópicas mostraram melhor aspecto de fígados cirróticos após terapia celular. Não houve diferenças estatísticas após a terapia celular para as análises bioquímicas, graduação, estadiamento, alterações celulares, proliferação de ductos, mucopolissacarídeos ácidos e neutros e imunohistoquímicas para colágeno 1 e 3, PCNA e &alpha;- SMA. Houve, porém, uma tendência a melhora na graduação e estadiamento da fibrose e cirrose com redução da atividade necroinflamatória; redução na proliferação de ductos; menor deposição de mucopolissacarídeos ácidos e neutros; diminuição das alterações celulares com indicativos de menor grau de lesão tecidual e maior grau de regeneração; diminuição da expressão de &alpha;-SMA e colágenos 1 e 3; e aumento do PCNA. O colágeno intralobular teve diminuição após terapia celular em fígados fibróticos. Em animais induzidos a cirrose, houve diminuição de ambos colágenos interlobular e intralobular. Conclui-se que houve uma tendência de melhora dos animais após tratamento com células-tronco da membrana amniótica de ratas, o que nos encoraja a aplicação de protocolos de terapia celular. Apesar dos resultados promissores, um maior número de animais precisa ser testado para que se tenham mais dados, que possam dar subsídios para o uso destas células na prática clínica para o tratamento da cirrose hepática / Liver cirrhosis is a chronic and irreversible disease with histological changes characterized by regenerative nodules and disarray of hepatocytes with diffuse increase in connective tissue and loss of function. Stem cells have been extensively studied for the treatment of liver injury. Fibrosis and cirrhosis was induced in Wistar rats by application of thioacetamide (TAA) intraperitoneally at 200 mg/kg for 8 or 14 weeks, followed by cell therapy with a single intravenous administration of 1x106 stem cells from amniotic membrane of rats. Blood samples were collected for biochemical analyzes, and liver tissue for histology and immunohistochemistry. Histopathology by hematoxylin-eosin for grading and staging of hepatic injury with observation of cellular changes was performed; picrosirius for quantification of parenchymal collagen; periodic acid-Schiff for neutral mucopolysaccharides and glycogen; and alcian blue for acid mucopolysaccharides. Immunohistochemistry was performed for PCNA, type 1 and 3 collagens, and &alpha;-SMA. Cell culture showed optimal growth, being transduced with GFP and negative for mycoplasma. Animals induced to liver disease showed low weight gain during the experiment, with remarkable recovery in the first two weeks after completion of induction. Experimental mortality was 10%. Induction of fibrosis and cirrhosis was successful after the period of 8 and 14 weeks, respectively. Macroscopic analysis showed improvement in the aspect of cirrhotic livers after cell therapy. There were no statistical differences after cell therapy for biochemical analyzes, grading, staging, cellular changes, proliferation of ducts, acidic and neutral mucopolysaccharides and immunohistochemistry for collagen 1 and 3, PCNA and &alpha;-SMA. There was, however, a tendency on improvement in grading and staging of fibrosis and cirrhosis with reduced necroinflammatory activity; reduction in the proliferation of ducts; lower deposition of acidic and neutral mucopolysaccharides; decrease in cellular changes indicating a lower degree of tissue damage and a greater degree of regeneration; decreasing on the expression of &alpha;-SMA and type 1 and 3 collagens; and increased PCNA. Intralobular collagen decreased after cell therapy in fibrotic livers. In cirrhotic animals, there was a decrease of both interlobular and intralobular collagen. We conclude that was a trend to improvement of animals after treatment with stem cells derived from amniotic membrane of rats, which encourages the application of cell therapy protocols. Despite the promising results, a larger number of animals must be tested, so we can have more data to make allowances for the use of these cells in clinical practice for the treatment of liver cirrhosis
9

Avaliação da terapia celular utilizando células-tronco mesenquimais para o tratamento de cirrose hepática em ratos Wistar / Evaluation of cell therapy using mesenchymal stem cells for treatment of liver cirrhosis in Wistar rats.

Leandro Almeida Rui 26 September 2014 (has links)
A cirrose hepática é uma doença crônica e irreversível com modificações histológicas caracterizadas por nódulos de regeneração e desarranjo de hepatócitos, com aumento difuso de tecido conjuntivo e perda de função. As células-tronco têm sido amplamente estudadas para o tratamento de injúrias hepáticas. Fibrose e cirrose foram induzidas em ratos Wistar, através da aplicação de tioacetamida (TAA) intraperitoneal a 200 mg/kg por 8 ou 14 semanas, seguido de terapia celular com aplicação intravenosa única de 1x106 células-tronco de membrana amniótica de ratas. Amostras de sangue foram coletadas para análises bioquímicas, e tecido hepático para histologia e imunohistoquímica. A histopatologia para colorações de hematoxilina-eosina para graduação e estadiamento da lesão hepática foi realizada, com observação de alterações celulares; picrosírius para quantificação do colágeno parenquimal; ácido periódico-Schiff para mucopolissacarídeos neutros e glicogênio; e alcian blue para mucopolissacarídeos ácidos. Imunohistoquímica foi realizada para marcação de PCNA, colágenos tipo 1 e 3, e &alpha;-SMA. O cultivo celular apresentou ótimo crescimento, sendo transduzido com GFP e negativo para micoplasma. Os animais induzidos experimentalmente mostraram baixo ganho de peso durante o experimento, com notável recuperação nas duas primeiras semanas após término da indução. A mortalidade experimental foi de 10 %. A indução da fibrose e cirrose hepática obtiveram sucesso no período de 8 e 14 semanas, respectivamente Análises macroscópicas mostraram melhor aspecto de fígados cirróticos após terapia celular. Não houve diferenças estatísticas após a terapia celular para as análises bioquímicas, graduação, estadiamento, alterações celulares, proliferação de ductos, mucopolissacarídeos ácidos e neutros e imunohistoquímicas para colágeno 1 e 3, PCNA e &alpha;- SMA. Houve, porém, uma tendência a melhora na graduação e estadiamento da fibrose e cirrose com redução da atividade necroinflamatória; redução na proliferação de ductos; menor deposição de mucopolissacarídeos ácidos e neutros; diminuição das alterações celulares com indicativos de menor grau de lesão tecidual e maior grau de regeneração; diminuição da expressão de &alpha;-SMA e colágenos 1 e 3; e aumento do PCNA. O colágeno intralobular teve diminuição após terapia celular em fígados fibróticos. Em animais induzidos a cirrose, houve diminuição de ambos colágenos interlobular e intralobular. Conclui-se que houve uma tendência de melhora dos animais após tratamento com células-tronco da membrana amniótica de ratas, o que nos encoraja a aplicação de protocolos de terapia celular. Apesar dos resultados promissores, um maior número de animais precisa ser testado para que se tenham mais dados, que possam dar subsídios para o uso destas células na prática clínica para o tratamento da cirrose hepática / Liver cirrhosis is a chronic and irreversible disease with histological changes characterized by regenerative nodules and disarray of hepatocytes with diffuse increase in connective tissue and loss of function. Stem cells have been extensively studied for the treatment of liver injury. Fibrosis and cirrhosis was induced in Wistar rats by application of thioacetamide (TAA) intraperitoneally at 200 mg/kg for 8 or 14 weeks, followed by cell therapy with a single intravenous administration of 1x106 stem cells from amniotic membrane of rats. Blood samples were collected for biochemical analyzes, and liver tissue for histology and immunohistochemistry. Histopathology by hematoxylin-eosin for grading and staging of hepatic injury with observation of cellular changes was performed; picrosirius for quantification of parenchymal collagen; periodic acid-Schiff for neutral mucopolysaccharides and glycogen; and alcian blue for acid mucopolysaccharides. Immunohistochemistry was performed for PCNA, type 1 and 3 collagens, and &alpha;-SMA. Cell culture showed optimal growth, being transduced with GFP and negative for mycoplasma. Animals induced to liver disease showed low weight gain during the experiment, with remarkable recovery in the first two weeks after completion of induction. Experimental mortality was 10%. Induction of fibrosis and cirrhosis was successful after the period of 8 and 14 weeks, respectively. Macroscopic analysis showed improvement in the aspect of cirrhotic livers after cell therapy. There were no statistical differences after cell therapy for biochemical analyzes, grading, staging, cellular changes, proliferation of ducts, acidic and neutral mucopolysaccharides and immunohistochemistry for collagen 1 and 3, PCNA and &alpha;-SMA. There was, however, a tendency on improvement in grading and staging of fibrosis and cirrhosis with reduced necroinflammatory activity; reduction in the proliferation of ducts; lower deposition of acidic and neutral mucopolysaccharides; decrease in cellular changes indicating a lower degree of tissue damage and a greater degree of regeneration; decreasing on the expression of &alpha;-SMA and type 1 and 3 collagens; and increased PCNA. Intralobular collagen decreased after cell therapy in fibrotic livers. In cirrhotic animals, there was a decrease of both interlobular and intralobular collagen. We conclude that was a trend to improvement of animals after treatment with stem cells derived from amniotic membrane of rats, which encourages the application of cell therapy protocols. Despite the promising results, a larger number of animals must be tested, so we can have more data to make allowances for the use of these cells in clinical practice for the treatment of liver cirrhosis
10

Síndrome hepatopulmonar: sobrevida e morbidade precoce e sobrevida a longo prazo após o transplante de fígado

Deberaldini, Maristela 25 August 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T12:51:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 maristeladeberaldini_dissert.pdf: 1301347 bytes, checksum: 7cac2aa1d04033762fd9af3c08299a4b (MD5) Previous issue date: 2006-08-25 / Hepatopulmonary syndrome (HPS) is a clinical triad characterized by the presence of intrapulmonary vascular dilation (IPVD) and arterial hypoxemia with hepatic disease. Liver transplantation constitutes the only cure for HPS; possibly providing a complete reversal of the symptoms. However, an association between HPS and adverse results has been reported with liver transplantation. Data on long-term survival of transplant patients with HPS are scarce. The objective of this study was to evaluate the short-term postoperative complications and short- and long-term survival in the postoperative period of transplant patients with and without HPS. Fifty-nine cirrhotic patients transplanted in the period from October 2001 to May 2004 were evaluated in this study. The patients were divided into two groups: with HPS (HPS Group n = 25) and without HPS (Control group n = 34). IPVD was diagnosed by echocardiogram contrasted using microbubbles. Hypoxemia was defined as D(A-a)O2 &#8805; 15 mmHg. The following variables were considered after liver transplantation: immediate survival (within the hospitalization period after transplantation), late survival (at 48 months), causes of death, time of hospital stay, time of ICU, time of ventilatory support, the necessity of re-intubation and complications. The results were analysed utilizing the following statistical tests: T-test to compare means, the non-parametric Mann-Whitney test to compare medians and ANOVA and chi-squared tests for qualitative variables. A level of significance of 0.05 for &#945; was adopted. The HPS and Control Groups were homogeneous in respect to age (p-value = 0.36; 43.8 ± 12.2 vs. 46.9 ± 13.5) and gender (p-value = 0.47), with a predominance of men in both groups (68 and 78%, respectively). They were also similar in respect to the severity of hepatic disease and the presence of ascitis. The PaO2 was significantly lower (74.9 ± 12.1 vs. 93 ± 6.4 mmHg; P-value < 0.001) and the D(A-a)O2 was significantly higher in the HPS Group compared to the Control Group. There were 10 patients with mild hypoxemia (40%), 11 with moderate hypoxemia (44%) and 4 with severe/very severe hypoxemia (16%) in the HPS Group. There were no significant differences between the groups with and without HPS in relation to early (68% vs. 77%; p-value = 0.27) and late (60% vs. 64%; p-value = 0.67) survival; time in ICU (median 7.0 vs. 5.5; p-value = 0.41); time on ventilatory support (median 38.0 vs. 27.5; p-value = 0.43); re-intubation rate (32.0% vs. 23.5%; p-value = 0.45) and complications (p-value = 0.72) in the immediate post-transplantation period. In conclusion, there were no significant differences in the results of liver transplantation of patients with and without HPS in respect to immediate morbidity or in relation to early and late survival 48 months after the procedure. The predominance of patients with mild and moderate HPS in the group may have influenced our results. / A síndrome hepatopulmonar (SHP) é uma tríade clínica caracterizada pela presença de dilatação vascular intrapulmonar (DVIP) e hipoxemia arterial [D(A-a)O2 &#8805; 15 mmHg] em portadores de doença hepática. O transplante de fígado constitui a única modalidade terapêutica para SHP podendo haver reversão completa do quadro. Porém, tem sido descrita associação entre SHP e resultados desfavoráveis do transplante de fígado. Dados sobre a sobrevida a longo prazo em transplantados com SHP são escassos. O objetivo deste estudo foi avaliar a morbidade pós-operatória precoce e a sobrevida precoce e tardia no período pós-operatório de pacientes transplantados com e sem SHP. Foram analisados, neste estudo transversal comparativo de amostras paralelas, 59 pacientes cirróticos transplantados no período de Outubro de 2001 a Maio de 2004, divididos em dois grupos: com SHP = grupo estudo (n=25) e sem SHP = grupo controle (n=34). A DVIP foi diagnosticada pelo exame ecocardiográfico contrastado com microbolhas. A hipoxemia foi definida como D(A-a)O2 &#8805; 15 mmHg. As seguintes variáveis após o transplante de fígado foram estudadas: sobrevida imediata (ocorrida no período da internação para o transplante), sobrevida tardia (48 meses), causas de óbito, tempo de permanência hospitalar, tempo de permanência em UTI e tempo de ventilação mecânica, necessidade de reentubação e complicações. Os resultados foram analisados utilizando os seguintes testes estatísticos: teste t para comparação de médias, teste não paramétrico de Mann-Whitney para comparação de medianas, ANOVA e teste qui-quadrado para variáveis qualitativas. O nível de significância adotado foi &#945;=0,05. Os grupos SHP e controle foram homogêneos quanto à idade (P=0,36) (43,8 ± 12,2 X 46,9 ± 13,5) e gênero (P=0,47), havendo predominância de homens nos dois grupos (68 e 78%, respectivamente). Foram também semelhantes quanto à causa e gravidade da doença hepática e quanto à presença de ascite. A PaO2 foi significativamente menor (74,9 ± 12,1 X 93 ± 6,4 mmHg; P<0,001) e a D(A-a)O2 foi significativamente maior (30,3 ± 10,6 X 11,0 ± 7,0; P<0,001) no grupo SHP em relação ao grupo controle. Houve 10 pacientes com hipoxemia leve (40%), 11 com hipoxemia moderada (44%) e 4 com hipoxemia grave/muito grave (16%) no grupo com SHP. Os resultados não mostraram evidência de diferença entre os grupos com e sem SHP quanto à sobrevida precoce (68% X 77%; P=0,27) e tardia (60% X 64%; P=0,67); quanto ao tempo de permanência em UTI (mediana 7,0 X 5,5; P=0,41); tempo de ventilação mecânica (mediana 38,0 X 27,5; P=0,43); taxa de reentubação (32,0% X 23,5%; P=0,45) e ocorrência de complicações (P=0,72), no período imediato após o transplante. Podemos concluir que não houve diferença no resultado do transplante de fígado de pacientes com e sem SHP, quanto à morbidade e complicações imediatas, e quanto à sobrevida precoce e aos 48 meses após o procedimento. O predomínio de pacientes com SHP leve e moderada no grupo SHP deve ter influenciado os nossos resultados.

Page generated in 0.0568 seconds