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Tendências históricas e atuais das terapias cognitivo-comportamentais

Knapp, Werner Paulo January 2015 (has links)
Apesar de constituírem parte fundamental da prática clínica em psiquiatria e saúde mental, as psicoterapias ainda são pouco investigadas do ponto de vista científico. Este estudo tem o objetivo de examinar as preferências de profissionais da saúde mental em relação às escolas de psicoterapia ao longo da história e investigar a aplicação clínica corrente de uma das abordagens psicoterápicas mais praticadas na atualidade. Tanto quanto sabemos, este é o primeiro estudo a conduzir uma revisão sistemática e metaregressão que examina as prevalências globais de orientações teóricas entre psicoterapeutas ao longo dos últimos 50 anos, e especialmente na ultima década, conforme apresentado no primeiro artigo. A utilização no momento atual de intervenções cognitivo-comportamentais para um amplo espectro de transtornos psiquiátricos e outras condições médicas foi o objeto de estudo do segundo artigo. Por meio de busca computadorizada de artigos da literatura em bancos de dados eletrônicos, conduzimos uma revisão sistemática de pesquisas realizadas com profissionais de saúde que investigaram sobre suas afiliações a escolas psicoterápicas publicadas no período entre 1960 e 2012. Sessenta artigos que apresentavam dados originais com porcentagens específicas de preferências dos terapeutas por uma das 5 escolas de psicoterapia de maior preferência foram incluídos na análise. Posteriormente foi realizada uma segunda revisão sistemática de todos ensaios clínicos randomizados (ECRs) publicados no ano de 2014 que descreviam a comparação de uma intervenção cognitivo-comportamental com outra forma de intervenção psicossocial ou tratamento médico. Trezentos e noventa e quatro ECRs foram identificados e incluídos na análise final. Os dados analisados no primeiro estudo demostram que na ultima década a terapia cognitivo-comportamental (TCC) é o modelo teórico praticado por cerca de 28% dos psicoterapeutas pesquisados, seguido pela abordagem eclética/integrativa praticada por cerca de 23% dos profissionais. A orientação teórica psicanalítica e psicodinâmica foi endossada por 15% dos profissionais de saúde pesquisados. No segundo estudo, dados extraídos de artigos publicados no ano de 2014 revelaram que cerca de 58.000 indivíduos foram submetidos a intervenções cognitivas e comportamentais para tratamento de 22 diferentes diagnósticos médicos e psiquiátricos. Conforme esperado, 20% dos ensaios abordaram tratamentos para transtornos depressivos. Outras condições médicas, como tratamentos para dores e fadiga crônicas, e sintomas colaterais de tratamentos para o câncer, foram tratadas com intervenções cognitivas e comportamentais em 75 estudos, 19% do total. Um em cada 4 estudos foi feito em grupo; 65/394 estudos realizaram intervenções via computador; e quase todos (95% do total) foram realizados em países de alta renda econômica. Há um interesse crescente na utilização do modelo cognitivo-comportamental de psicoterapia por parte dos profissionais de saúde mental. Desde que iniciou sua trajetória, esta abordagem foi a única dentre as 5 estudadas que apresentou aumentos sistemáticos na porcentagem de terapeutas que professavam sua utilização na prática clinica. Um grande número de resultados de ECRs realizados em um único ano, com amostras de estudos conduzidos em todos quadrantes do planeta, relatando sua utilização cada vez mais abrangente para diferentes condições clínicas, demonstra a tendência de consolidação definitiva das terapias cognitivas comportamentais em nosso arsenal terapêutico. / Despite being an essential part of clinical practice in psychiatry and mental health, psychotherapies are still poorly investigated from a scientific point of view. This study aims to examine the endorsements of mental health professionals to psychotherapeutic orientations throughout history and to investigate the current clinical applications of one of the most practiced psychotherapeutic approaches. To our knowledge, this study is the first one to conduct a systematic review and meta-regression examining the prevalence of theoretical orientations amongst psychotherapists worldwide in the last 50 years, particularly in the last decade, as presented in the first article. The current uses of cognitive-behavioral interventions in a wide scope of psychiatric and other medical disorders was the second article focus. From a computerized literature search, we conducted a systematic review of the literature identifying any research conducted with health professional published in the period between January 1960 and December 2012. Sixty papers containing original data about the single preferred orientation of psychotherapists for one of the five most endorsed schools of psychotherapy were included in the final analysis. Then a second systematic review of the literature of all published papers in the year of 2014 describing randomized controlled trials that compared cognitive behavioral therapies with another form of psychosocial intervention or medical treatment was conducted. Three hundred ninety four studies were identified and included in the final analysis. The analysis of the data from the first study shows that in the last decade cognitive-behavioral therapy is the theoretical model practiced by around 28% of the researched psychotherapists, followed by the eclectic/integrative approach preferred by around 23% individuals. The psychoanalytic and psychodynamic theoretical orientation was endorsed by 15% of health professionals. In the second study, extracted data from papers published in the year of 2014 revealed that around 58,000 individuals underwent cognitive and behavioral interventions for the treatment of 22 different medical and psychiatric diagnoses. As expected, treatments for depressive disorders were the focus in 20% of trials. Other medical conditions, as chronic pain and fatigue, and collateral symptoms of cancer treatments, and insomnia, were treated with cognitive behavioral interventions in 75 studies, 19% of total. One in every 4 studies conducted group treatments; 65/394 studies performed computer-assisted psychosocial interventions; and almost all (95% of total) were conducted in high-income economy countries. There is a growing interest by mental health professionals in the cognitivebehavioral model. Since its appearance, this approach was the only one amongst the 5 studied that showed systematic increases in the percentages of therapists’ endorsements. The high number of randomized clinical trials conducted in a single year, with study samples from all planet quadrants, reporting an increasingly widespread use for different clinical conditions, demonstrates a definite consolidation of cognitive behavioral therapies in our therapeutic arsenal.
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A Pilot Study Examining The Difference In Community Mental Health Services Users' Symptomatology and Concordance with Medication Regimens After Completion of the Quarto Adherence Therapy Intervention

Ford, Stephanie Hall 27 July 2004 (has links)
A randomized, experimental pilot study of QUATRO Adherence Therapy examined differences at baseline and follow up in the dependent variables of severity of psychiatric symptomatology and medication concordance as measured by the Positive and Negative Symptom Scale and the Personal Evaluation of Transitions in Treatment for subjects with schizophrenia and schizoaffective disorder at a community mental health center. The sample was 23 subjects. A questionnaire developed for the study collected data at follow-up. Data were analyzed using descriptive statistics, /-tests, and repeat Anova to compare groups and determine significance of change following completion of the intervention. Program evaluation was positive. Statistical comparison indicated no significant differences were found in change scores for either group. Implications for further research are that a larger scale randomized controlled study is needed to produce statistical significance.
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Eficácia do exercício aeróbico associado à terapia cognitivo comportamental na cessação do tabagismo: uma revisão sistemática e um ensaio clínico randomizado / Efficacy of aerobic exercise associated with behavioral cognitive therapy in tobacco cessation: a systematic review and randomized clinical test

Santos, Caroline Pereira [UNESP] 27 April 2018 (has links)
Submitted by CAROLINE PEREIRA SANTOS (carolinepereirasantos@yahoo.com.br) on 2018-06-11T14:58:42Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO - FINAL.pdf: 2133972 bytes, checksum: 706de96eec154236f7e8b1fa27feea5f (MD5) / Rejected by ALESSANDRA KUBA OSHIRO ASSUNÇÃO (alessandra@fct.unesp.br), reason: Solicitamos que realize correções na submissão seguindo as orientações abaixo: - Arrumar os números de páginas. A partir da 30 a paginação não está sequencial. Agradecemos a compreensão. on 2018-06-11T20:15:54Z (GMT) / Submitted by CAROLINE PEREIRA SANTOS (carolinepereirasantos@yahoo.com.br) on 2018-06-15T14:46:17Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO - Caroline.pdf: 2129736 bytes, checksum: 88dd4dad25db47cc213ea437dd8551db (MD5) / Approved for entry into archive by Claudia Adriana Spindola null (claudia@fct.unesp.br) on 2018-06-15T16:08:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 santos_cp_me_prud.pdf: 2129736 bytes, checksum: 88dd4dad25db47cc213ea437dd8551db (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-15T16:08:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 santos_cp_me_prud.pdf: 2129736 bytes, checksum: 88dd4dad25db47cc213ea437dd8551db (MD5) Previous issue date: 2018-04-27 / O Tabagismo é considerado pela Organização Mundial de Saúde como a principal causa de morte evitável do mundo. Aproximadamente sete milhões de pessoas morrem todos os anos, como consequência de mais de 50 doenças tabaco-relacionadas. Muitos programas são realizados a fim de auxiliar o tabagista a lidar como processo de cessação. Tais programas se caracterizam por reuniões em grupo, compostas por terapia cognitiva comportamental, que tem como objetivo fazer com que o tabagista entenda os riscos em fumar e os benefícios de parar. Além disso, é recomendado o uso de medicamentos durante o processo, o que auxilia diretamente nos sintomas da síndrome de abstinência e na dependência química. No entanto, mesmo com tais programas, novas estratégias são estudadas a fim de que as taxas de sucesso de cessação e manutenção da abstinência sejam aumentadas. Diversos tipos de exercício físico foram considerados eficazes durante esse processo. O exercício aeróbico tem se mostrado uma estratégia eficaz, porém não há uma padronização relacionada a qual melhor intensidade, duração e frequência da prática do exercício, para que ocorra uma facilitação no período da cessação. Desta forma, o objetivo de ambos os estudos foi: reunir em uma revisão sistemática os efeitos do exercício aeróbico associado a terapia cognitiva comportamental no processo de cessação do tabagismo e avaliar a eficácia de um treino de exercício aeróbico periodizado individualizado em tabagistas saudáveis, com relação a cessação do tabagismo, capacidade funcional e qualidade de vida por meio de um ensaio clinico aleatorizado. Métodos: Para a revisão sistemática foram realizadas pesquisas nos seguintes bancos de dados eletrônicos: Medline (via Ovid); CINAHL (via Ebsco); PEDro; EMBASE; SPORTDiscus (via Ebsco); e Web of Science. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados que avaliaram os efeitos do exercício aeróbio, com ou sem reposição da terapia de nicotina, em comparação com um grupo controle, consistindo em cuidados habituais. O resultado primário foi a cessação do tabagismo considerada como abstinência contínua (medida por monóxido de carbono exalado ou avaliação da cotinina). No ensaio clinico randomizado cinquenta fumantes adultos que desejavam parar de fumar foram distribuídos aleatoriamente para 15 semanas de intervenção, em sessões de exercício aeróbico supervisionado (GA; N=29) ou educação em saúde (GC; N= 21). Todos os participantes receberam aconselhamento comportamental e terapia medicamentosa. Foram avaliados com relação à abstinência, capacidade funcional e qualidade de vida. Resultados: Nós identificamos 18 estudos com total de 2,815 participantes. Houve evidência de qualidade moderada de que o exercício aeróbio foi melhor do que o tratamento de controle na promoção da cessação do tabagismo apenas à curto prazo (11 ensaios, Risco Relativo 0,79, Intervalo de Confiança 95%: 0,66 a 0,94). O ensaio clinico randomizado teve como amostra final 18 tabagistas, com média de idade de 45,3 ± 5,9 anos no GA e 47,5 ± 15,3 anos no GC. Ao final do tratamento 36,4% dos participantes do GA encontravam-se abstinentes e 28,6% no GC. Houve melhora significativa apenas na capacidade funcional do GA (VO2pico l/min: p=0,040 e vVO2pico: p=0,007. Na comparação intergrupos foi encontrada diferença estatística nos valores de VO2pico (VO2pico l/min: p=0,046; VO2pico ml/kg/min: p=0,044). Nos resultados do SF-36, houve melhora significativa da capacidade funcional no GA (p=0,008) e piora no estado geral de saúde no GC (p=0,040). Houve correlação positiva entre os valores de VO2pico e saúde mental (VO2pico l/min: r=0,569; p=0,034 e VO2pico ml/kg/min: r=0,538; p=0,047), estado geral de saúde (r=0,587; p=0,037) e aspecto social (r=0,548; p=0,042). Conclusão: Pode ser observado de acordo com as pesquisas encontradas, que o exercício aeróbico deve ser usado como estratégia de cessação do tabagismo à curto prazo. Devem ser realizados ensaios maiores para investigar a eficácia de exercícios aeróbicos sobre a cessação do tabagismo à longo prazo. Corroborando com a revisão sistemática, o ensaio clinico randomizado demonstrou que o exercício aeróbico foi eficaz na melhora da capacidade funcional de tabagistas, além de ter auxiliado na melhora da qualidade de vida destes indivíduos, o que não ocorreu no GC. / Smoking is considered by the World Health Organization as the leading cause of preventable death in the world. Approximately seven million people die each year as a consequence of more than 50 tobacco-related diseases. Many programs are conducted to help the smoker cope as a cessation process. Such programs are characterized by group meetings consisting of cognitive behavioral therapy that aims to make the smoker understand the risks of smoking and the benefits of quitting. In addition, it is recommended to use medications during the process, which directly aid in the symptoms of withdrawal syndrome and chemical dependence. However, even with such programs, new strategies are being studied in order for abstinence cessation and maintenance success rates to be increased. Several types of physical exercise were considered effective during this process. Aerobic exercise has been shown to be an effective strategy, but there is no standardization related to which intensity, duration and frequency of exercise practice, for facilitation to occur during the cessation period. Thus, the objective of both studies was to: gather in a systematic review the effects of aerobic exercise associated with cognitive behavioral therapy in the smoking cessation process and to evaluate the efficacy of an individualized periodic aerobic exercise training in healthy smokers, regarding smoking cessation, functional capacity and quality of life by means of a randomized clinical trial. Methods: For the systematic review, the following electronic databases were carried out: Medline (via Ovid); CINAHL (via Ebsco); Pedro; EMBASE; SPORTDiscus (via Ebsco); and Web of Science. We included randomized trials that evaluated the effects of aerobic exercise, with or without nicotine therapy, compared with a control group, consisting of usual care. The primary outcome was cessation of smoking considered continuous abstinence (measured by exhaled carbon monoxide or cotinine assessment). In the randomized clinical trial 50 adult smokers who wished to quit smoking were randomly assigned to 15 weeks of intervention in sessions of supervised aerobic exercise (EG; N = 29) or health education (CG; N = 21). All participants received behavioral counseling and drug therapy. They were evaluated in relation to abstinence, functional capacity and quality of life. Results: We identified 18 studies with a total of 2,815 participants. There was moderate quality evidence that aerobic exercise was better than the control treatment in promoting smoking cessation only in the short term (11 trials, RR 0.79, IC 95%: 0.66 to 0, 94). The randomized clinical trial had a final sample of 18 smokers, with mean age of 45.3 ± 5.9 years in EG and 47.5 ± 15.3 years in CG. At the end of the treatment, 36.4% of the participants in the EG were abstinent and 28.6% in the CG. There was a significant improvement in the functional capacity of the EG (VO2peak / min: p = 0.040 and vvo2peak: p = 0.007) In the intergroup comparison a statistically significant difference was observed in VO2peak values (VO2peak / min: p = 0.046, VO2peak ml / kg In the SF-36 results, there was a significant improvement in functional capacity in EG (p = 0.008) and worsening of general health status in the CG (p = 0.040). (R = 0.587, p = 0.037), and social aspect (VO2peak and mental health (r = 0.569, p = 0.034 and VO2peak ml / kg / min: r = 0.538, p = 0.047) (r = 0.548, p = 0.042). Conclusion: It can be observed according to the research findings that aerobic exercise should be used as a short-term smoking cessation strategy. long-term smoking cessation. Corroborating with the systematic review, the randomized clinical trial showed that aerobic exercise was effective in improving the functional capacity of smokers, besides helping to improve the quality of life of these individuals, which did not occur in the CG.
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Tendências históricas e atuais das terapias cognitivo-comportamentais

Knapp, Werner Paulo January 2015 (has links)
Apesar de constituírem parte fundamental da prática clínica em psiquiatria e saúde mental, as psicoterapias ainda são pouco investigadas do ponto de vista científico. Este estudo tem o objetivo de examinar as preferências de profissionais da saúde mental em relação às escolas de psicoterapia ao longo da história e investigar a aplicação clínica corrente de uma das abordagens psicoterápicas mais praticadas na atualidade. Tanto quanto sabemos, este é o primeiro estudo a conduzir uma revisão sistemática e metaregressão que examina as prevalências globais de orientações teóricas entre psicoterapeutas ao longo dos últimos 50 anos, e especialmente na ultima década, conforme apresentado no primeiro artigo. A utilização no momento atual de intervenções cognitivo-comportamentais para um amplo espectro de transtornos psiquiátricos e outras condições médicas foi o objeto de estudo do segundo artigo. Por meio de busca computadorizada de artigos da literatura em bancos de dados eletrônicos, conduzimos uma revisão sistemática de pesquisas realizadas com profissionais de saúde que investigaram sobre suas afiliações a escolas psicoterápicas publicadas no período entre 1960 e 2012. Sessenta artigos que apresentavam dados originais com porcentagens específicas de preferências dos terapeutas por uma das 5 escolas de psicoterapia de maior preferência foram incluídos na análise. Posteriormente foi realizada uma segunda revisão sistemática de todos ensaios clínicos randomizados (ECRs) publicados no ano de 2014 que descreviam a comparação de uma intervenção cognitivo-comportamental com outra forma de intervenção psicossocial ou tratamento médico. Trezentos e noventa e quatro ECRs foram identificados e incluídos na análise final. Os dados analisados no primeiro estudo demostram que na ultima década a terapia cognitivo-comportamental (TCC) é o modelo teórico praticado por cerca de 28% dos psicoterapeutas pesquisados, seguido pela abordagem eclética/integrativa praticada por cerca de 23% dos profissionais. A orientação teórica psicanalítica e psicodinâmica foi endossada por 15% dos profissionais de saúde pesquisados. No segundo estudo, dados extraídos de artigos publicados no ano de 2014 revelaram que cerca de 58.000 indivíduos foram submetidos a intervenções cognitivas e comportamentais para tratamento de 22 diferentes diagnósticos médicos e psiquiátricos. Conforme esperado, 20% dos ensaios abordaram tratamentos para transtornos depressivos. Outras condições médicas, como tratamentos para dores e fadiga crônicas, e sintomas colaterais de tratamentos para o câncer, foram tratadas com intervenções cognitivas e comportamentais em 75 estudos, 19% do total. Um em cada 4 estudos foi feito em grupo; 65/394 estudos realizaram intervenções via computador; e quase todos (95% do total) foram realizados em países de alta renda econômica. Há um interesse crescente na utilização do modelo cognitivo-comportamental de psicoterapia por parte dos profissionais de saúde mental. Desde que iniciou sua trajetória, esta abordagem foi a única dentre as 5 estudadas que apresentou aumentos sistemáticos na porcentagem de terapeutas que professavam sua utilização na prática clinica. Um grande número de resultados de ECRs realizados em um único ano, com amostras de estudos conduzidos em todos quadrantes do planeta, relatando sua utilização cada vez mais abrangente para diferentes condições clínicas, demonstra a tendência de consolidação definitiva das terapias cognitivas comportamentais em nosso arsenal terapêutico. / Despite being an essential part of clinical practice in psychiatry and mental health, psychotherapies are still poorly investigated from a scientific point of view. This study aims to examine the endorsements of mental health professionals to psychotherapeutic orientations throughout history and to investigate the current clinical applications of one of the most practiced psychotherapeutic approaches. To our knowledge, this study is the first one to conduct a systematic review and meta-regression examining the prevalence of theoretical orientations amongst psychotherapists worldwide in the last 50 years, particularly in the last decade, as presented in the first article. The current uses of cognitive-behavioral interventions in a wide scope of psychiatric and other medical disorders was the second article focus. From a computerized literature search, we conducted a systematic review of the literature identifying any research conducted with health professional published in the period between January 1960 and December 2012. Sixty papers containing original data about the single preferred orientation of psychotherapists for one of the five most endorsed schools of psychotherapy were included in the final analysis. Then a second systematic review of the literature of all published papers in the year of 2014 describing randomized controlled trials that compared cognitive behavioral therapies with another form of psychosocial intervention or medical treatment was conducted. Three hundred ninety four studies were identified and included in the final analysis. The analysis of the data from the first study shows that in the last decade cognitive-behavioral therapy is the theoretical model practiced by around 28% of the researched psychotherapists, followed by the eclectic/integrative approach preferred by around 23% individuals. The psychoanalytic and psychodynamic theoretical orientation was endorsed by 15% of health professionals. In the second study, extracted data from papers published in the year of 2014 revealed that around 58,000 individuals underwent cognitive and behavioral interventions for the treatment of 22 different medical and psychiatric diagnoses. As expected, treatments for depressive disorders were the focus in 20% of trials. Other medical conditions, as chronic pain and fatigue, and collateral symptoms of cancer treatments, and insomnia, were treated with cognitive behavioral interventions in 75 studies, 19% of total. One in every 4 studies conducted group treatments; 65/394 studies performed computer-assisted psychosocial interventions; and almost all (95% of total) were conducted in high-income economy countries. There is a growing interest by mental health professionals in the cognitivebehavioral model. Since its appearance, this approach was the only one amongst the 5 studied that showed systematic increases in the percentages of therapists’ endorsements. The high number of randomized clinical trials conducted in a single year, with study samples from all planet quadrants, reporting an increasingly widespread use for different clinical conditions, demonstrates a definite consolidation of cognitive behavioral therapies in our therapeutic arsenal.
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Terapia cognitivo-comportamental em grupo para pré-adolescentes com transtornos de ansiedade : desenvolvimento das sessões e avaliação de resposta

Souza, Maria Augusta Mansur de January 2011 (has links)
Os transtornos de ansiedade estão entre os mais comumente observados, tanto na população em geral, quanto nos serviços de atenção primária à saúde. Acometem entre 5 a 18% de crianças e adolescentes e se associam a altas taxas de psicopatologia na adolescência e na vida adulta. Apesar da alta prevalência e da substantiva morbidade associada, os transtornos de ansiedade infanto-juvenis ainda são subdiagnosticados e subtratados, mesmo com evidências de tratamentos efetivos, como a farmacoterapia e a terapia cognitivo-comportamental (TCC). No Brasil, a TCC tem uma aplicação restrita devido ao pequeno número de terapeutas habilitados e, sobretudo, à falta de protocolos elaborados, considerando as características socioculturais do país. A presente pesquisa tem por objetivo descrever a elaboração, o desenvolvimento das sessões de TCC em grupo para o tratamento de transtornos de ansiedade de pré-adolescentes (10 a 13 anos) e avaliar a resposta à terapia, considerando as características da cultura brasileira. A TCC em grupo elaborada nesta pesquisa baseou-se no programa reconhecido para o tratamento de crianças e adolescentes com transtornos de ansiedade, o Cognitive-behavioral therapy for anxious children: therapist manual for group treatment, e o Coping Cat workbook, ambos de Kendall e Hedtke (2006), em bibliografias atuais sobre o tema e na experiência das terapeutas e supervisoras. As sessões foram elaboradas uma a uma e, para verificar se cada sessão estava adequada em relação aos procedimentos e ao tempo proposto, foi realizado um grupo piloto com quatro pré-adolescentes. A versão final do protocolo de TCC em grupo, após o ajuste das sessões, de acordo com as considerações subjetivas e objetivas da equipe e dos pacientes, foi definida em 14 sessões semanais de 90 minutos cada e mais duas sessões concomitantes com os pais: uma na sétima semana do tratamento e outra na última semana do mesmo. Cento e trinta e oito estudantes de escolas públicas da área de abrangência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre foram diagnosticados com transtorno de ansiedade e 45 preencheram os critérios de inclusão para testar a resposta ao protocolo final. Os diagnósticos foram determinados por psiquiatras da infância e adolescência, através de uma entrevista semi-estruturada, o Schedule for Affective Disorders and Schizophrenia for School-Age Children-Present and Lifetime Version (KDSADS-PL). A eficácia do tratamento foi avaliada pelas seguintes escalas: Clinical Global Impression (CGI), Pediatric Anxiety Rating Scale (PARS) e Children’s Global Assessment Scale (CGAS), para mensurar a melhora clínica; Screen for Child Anxiety Related Emotional Disorders (SCARED) e Children’s Depression Inventory (CDI), para avaliar a intensidade dos sintomas de ansiedade e de depressão, respectivamente; a SNAP-IV que avalia os sintomas externalizantes; e Youth Quality of Life Instrument-Research Version (YQOL-R), que avalia a qualidade de vida. As avaliações dos pacientes foram realizadas por avaliadores independentes e aplicadas no início, meio e término do tratamento. Em relação à elaboração do manual, observou-se que vários procedimentos do protocolo original não eram viáveis nesta população, em função do nível socioeconômico e por razões culturais. Os pacientes se mostraram mais motivados em fazer atividades lúdicas e divertidas, assim como, requisitaram mais oportunidades para falarem sobre seus sentimentos e pensamentos ao invés de escrever no manual de terapia. Dos 41 pré-adolescentes que preencheram os critérios de inclusão no estudo, 28 (68%) aceitaram fazer o tratamento e entraram em um dos quatro grupos de TCC. Houve um predomínio do sexo feminino (n = 22; 79%), com média de idade (desvio padrão) de 12(DP=0,77) anos. O diagnóstico mais freqüente foi transtorno de ansiedade generalizada (n = 23; 82%) e todos os pacientes apresentaram pelo menos mais de uma comorbidade, principalmente com outro transtorno de ansiedade. Considerando a resposta ao tratamento, houve diminuição significativa nos sintomas de ansiedade (p <0,001), e melhora nos sintomas externalizantes, com tamanho de efeito de moderado a grande (0,59 a 2.06), porém, não houve diminuição dos sintomas depressivos e melhora da qualidade de vida ao longo do tempo. Os resultados confirmaram que a utilização de um protocolo de TCC requer adaptação cultural. A melhora significativa nos sintomas de ansiedade e não dos sintomas de depressão e da qualidade de vida reforçam a importância de intervenções precoces para jovens. Finalmente, é necessário um estudo de seguimento para avaliar a resposta ao tratamento em longo prazo. / Anxiety disorders are among the most commonly observed, both in the general population and in the services of primary health care. Anxiety disorders affect between 5 and 18% of children and adolescents and are associated with high rates of psychopathology in adolescence and adulthood. Despite the high prevalence and substantial associated morbidity, anxiety disorders in children and adolescents are still underdiagnosed and undertreated, despite evidence of effective treatments, like CBT and pharmacotherapy. In Brazil, CBT has limited application due to the small number of qualified therapists, and especially the lack of protocols devised by considering the sociocultural characteristics of the country. The objectives of the present research are to describe the design and development of the session’s group CBT for the treatment of youths (10 to 13 years old) with anxiety disorders and to evaluate the final response to therapy, considering the characteristics of Brazilian culture. The CBT group developed in this research was based on the recognized program for the treatment of children and adolescents with anxiety disorders, The Coping Cat program - Cognitive-behavioral therapy for anxious children: therapist manual for group treatment, and The Coping Cat workbook, both by Kendall and Hedtke (2006), in current bibliographies on the subject and the experience of therapists and supervisors. The sessions were designed one by one, and to verify that each session was appropriate for the procedures and the proposed time, a pilot group was created with four youths. The final version of the group CBT protocol, after adjustment of the sessions and according to the subjective and objective considerations of staff and patients, was defined in 14 weekly sessions of 90 minutes each and an additional two concurrent sessions with parents: one in the seventh week of treatment and another in the last week. One hundred and thirty-eight students selected from public schools in the area covered by Hospital de Clínicas de Porto Alegre were diagnosed with anxiety disorder and 45 fulfilled inclusion criteria to test the response of the final protocol. Diagnoses were made by childhood and adolescence psychiatrists, through a semi-structured interview Schedule for Affective Disorders and Schizophrenia for School-Age Children-Present and Lifetime Version (KDSADS-PL). Treatment efficacy was evaluated through the following scales: Clinical Global Impression (CGI), Children’s Global Assessment Scale (CGAS) and Pediatric Anxiety Rating Scale (PARS), to measure clinical improvement; Screen for Child Anxiety Related Emotional Disorders (SCARED) and Children’s Depression Inventory (CDI), which assess the severity of anxiety and depression symptoms, respectively; SNAP-IV, which assesses the externalizing symptoms; and Youth Quality of Life Instrument-Research Version (YQOL-R), which measures quality of life. Patient assessments were performed by independent evaluators at the beginning, middle and end of treatment. Regarding the manual, several of the original protocol procedures were not feasible in this population, due to socioeconomic and cultural reasons. Patients showed to be more motivated in playful activities while also requesting more opportunities to talk about their feelings and thoughts instead of continuously writing in the therapy manual. All 41 subjects selected according to the inclusion criteria were invited to take part in therapy. A total of 28(68%) patients entered one of four therapy groups and the remaining candidates (32%) were refused for a number of reasons. Concerning response to therapy, there was a significant decrease in anxiety symptoms (p < 0.001), and an improvement in externalizing symptoms (p=.003), with a moderate to large effect size (0.59 to 2.06), but not in depressive symptoms or quality of life over time. The results confirmed that the use of a CBT protocol requires cultural adaptation. The significant improvement in anxiety symptoms and not the symptoms of depression and quality of life emphasize the importance of early intervention for youths. Finally, it is necessary to implement a follow-up study to assess response to treatment in the long term.
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Terapia cognitivo-comportamental em grupo para pré-adolescentes com transtornos de ansiedade : desenvolvimento das sessões e avaliação de resposta

Souza, Maria Augusta Mansur de January 2011 (has links)
Os transtornos de ansiedade estão entre os mais comumente observados, tanto na população em geral, quanto nos serviços de atenção primária à saúde. Acometem entre 5 a 18% de crianças e adolescentes e se associam a altas taxas de psicopatologia na adolescência e na vida adulta. Apesar da alta prevalência e da substantiva morbidade associada, os transtornos de ansiedade infanto-juvenis ainda são subdiagnosticados e subtratados, mesmo com evidências de tratamentos efetivos, como a farmacoterapia e a terapia cognitivo-comportamental (TCC). No Brasil, a TCC tem uma aplicação restrita devido ao pequeno número de terapeutas habilitados e, sobretudo, à falta de protocolos elaborados, considerando as características socioculturais do país. A presente pesquisa tem por objetivo descrever a elaboração, o desenvolvimento das sessões de TCC em grupo para o tratamento de transtornos de ansiedade de pré-adolescentes (10 a 13 anos) e avaliar a resposta à terapia, considerando as características da cultura brasileira. A TCC em grupo elaborada nesta pesquisa baseou-se no programa reconhecido para o tratamento de crianças e adolescentes com transtornos de ansiedade, o Cognitive-behavioral therapy for anxious children: therapist manual for group treatment, e o Coping Cat workbook, ambos de Kendall e Hedtke (2006), em bibliografias atuais sobre o tema e na experiência das terapeutas e supervisoras. As sessões foram elaboradas uma a uma e, para verificar se cada sessão estava adequada em relação aos procedimentos e ao tempo proposto, foi realizado um grupo piloto com quatro pré-adolescentes. A versão final do protocolo de TCC em grupo, após o ajuste das sessões, de acordo com as considerações subjetivas e objetivas da equipe e dos pacientes, foi definida em 14 sessões semanais de 90 minutos cada e mais duas sessões concomitantes com os pais: uma na sétima semana do tratamento e outra na última semana do mesmo. Cento e trinta e oito estudantes de escolas públicas da área de abrangência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre foram diagnosticados com transtorno de ansiedade e 45 preencheram os critérios de inclusão para testar a resposta ao protocolo final. Os diagnósticos foram determinados por psiquiatras da infância e adolescência, através de uma entrevista semi-estruturada, o Schedule for Affective Disorders and Schizophrenia for School-Age Children-Present and Lifetime Version (KDSADS-PL). A eficácia do tratamento foi avaliada pelas seguintes escalas: Clinical Global Impression (CGI), Pediatric Anxiety Rating Scale (PARS) e Children’s Global Assessment Scale (CGAS), para mensurar a melhora clínica; Screen for Child Anxiety Related Emotional Disorders (SCARED) e Children’s Depression Inventory (CDI), para avaliar a intensidade dos sintomas de ansiedade e de depressão, respectivamente; a SNAP-IV que avalia os sintomas externalizantes; e Youth Quality of Life Instrument-Research Version (YQOL-R), que avalia a qualidade de vida. As avaliações dos pacientes foram realizadas por avaliadores independentes e aplicadas no início, meio e término do tratamento. Em relação à elaboração do manual, observou-se que vários procedimentos do protocolo original não eram viáveis nesta população, em função do nível socioeconômico e por razões culturais. Os pacientes se mostraram mais motivados em fazer atividades lúdicas e divertidas, assim como, requisitaram mais oportunidades para falarem sobre seus sentimentos e pensamentos ao invés de escrever no manual de terapia. Dos 41 pré-adolescentes que preencheram os critérios de inclusão no estudo, 28 (68%) aceitaram fazer o tratamento e entraram em um dos quatro grupos de TCC. Houve um predomínio do sexo feminino (n = 22; 79%), com média de idade (desvio padrão) de 12(DP=0,77) anos. O diagnóstico mais freqüente foi transtorno de ansiedade generalizada (n = 23; 82%) e todos os pacientes apresentaram pelo menos mais de uma comorbidade, principalmente com outro transtorno de ansiedade. Considerando a resposta ao tratamento, houve diminuição significativa nos sintomas de ansiedade (p <0,001), e melhora nos sintomas externalizantes, com tamanho de efeito de moderado a grande (0,59 a 2.06), porém, não houve diminuição dos sintomas depressivos e melhora da qualidade de vida ao longo do tempo. Os resultados confirmaram que a utilização de um protocolo de TCC requer adaptação cultural. A melhora significativa nos sintomas de ansiedade e não dos sintomas de depressão e da qualidade de vida reforçam a importância de intervenções precoces para jovens. Finalmente, é necessário um estudo de seguimento para avaliar a resposta ao tratamento em longo prazo. / Anxiety disorders are among the most commonly observed, both in the general population and in the services of primary health care. Anxiety disorders affect between 5 and 18% of children and adolescents and are associated with high rates of psychopathology in adolescence and adulthood. Despite the high prevalence and substantial associated morbidity, anxiety disorders in children and adolescents are still underdiagnosed and undertreated, despite evidence of effective treatments, like CBT and pharmacotherapy. In Brazil, CBT has limited application due to the small number of qualified therapists, and especially the lack of protocols devised by considering the sociocultural characteristics of the country. The objectives of the present research are to describe the design and development of the session’s group CBT for the treatment of youths (10 to 13 years old) with anxiety disorders and to evaluate the final response to therapy, considering the characteristics of Brazilian culture. The CBT group developed in this research was based on the recognized program for the treatment of children and adolescents with anxiety disorders, The Coping Cat program - Cognitive-behavioral therapy for anxious children: therapist manual for group treatment, and The Coping Cat workbook, both by Kendall and Hedtke (2006), in current bibliographies on the subject and the experience of therapists and supervisors. The sessions were designed one by one, and to verify that each session was appropriate for the procedures and the proposed time, a pilot group was created with four youths. The final version of the group CBT protocol, after adjustment of the sessions and according to the subjective and objective considerations of staff and patients, was defined in 14 weekly sessions of 90 minutes each and an additional two concurrent sessions with parents: one in the seventh week of treatment and another in the last week. One hundred and thirty-eight students selected from public schools in the area covered by Hospital de Clínicas de Porto Alegre were diagnosed with anxiety disorder and 45 fulfilled inclusion criteria to test the response of the final protocol. Diagnoses were made by childhood and adolescence psychiatrists, through a semi-structured interview Schedule for Affective Disorders and Schizophrenia for School-Age Children-Present and Lifetime Version (KDSADS-PL). Treatment efficacy was evaluated through the following scales: Clinical Global Impression (CGI), Children’s Global Assessment Scale (CGAS) and Pediatric Anxiety Rating Scale (PARS), to measure clinical improvement; Screen for Child Anxiety Related Emotional Disorders (SCARED) and Children’s Depression Inventory (CDI), which assess the severity of anxiety and depression symptoms, respectively; SNAP-IV, which assesses the externalizing symptoms; and Youth Quality of Life Instrument-Research Version (YQOL-R), which measures quality of life. Patient assessments were performed by independent evaluators at the beginning, middle and end of treatment. Regarding the manual, several of the original protocol procedures were not feasible in this population, due to socioeconomic and cultural reasons. Patients showed to be more motivated in playful activities while also requesting more opportunities to talk about their feelings and thoughts instead of continuously writing in the therapy manual. All 41 subjects selected according to the inclusion criteria were invited to take part in therapy. A total of 28(68%) patients entered one of four therapy groups and the remaining candidates (32%) were refused for a number of reasons. Concerning response to therapy, there was a significant decrease in anxiety symptoms (p < 0.001), and an improvement in externalizing symptoms (p=.003), with a moderate to large effect size (0.59 to 2.06), but not in depressive symptoms or quality of life over time. The results confirmed that the use of a CBT protocol requires cultural adaptation. The significant improvement in anxiety symptoms and not the symptoms of depression and quality of life emphasize the importance of early intervention for youths. Finally, it is necessary to implement a follow-up study to assess response to treatment in the long term.
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Investigação de um programa cognitivo-comportamental de orientação de pais no contexto de promoção de saúde / Investigation of a Cognitive-Behavioral parents guiding program into health promotion\'s context

Marcella Cassiano 20 October 2014 (has links)
A família é um componente fundamental para o desenvolvimento e socialização infantil. Práticas educativas parentais adequadas e consistentes influenciam positivamente o repertório comportamental e emocional da criança, além do relacionamento intrafamiliar. No entanto, apesar da necessidade de orientar pais ser amplamente mencionada na literatura, há poucas intervenções estruturadas descritas que visem esse objetivo, sobretudo anteriores ao surgimento de queixas clínicas infantis. Mais escassas ainda são as modalidades de orientação de pais que incorporam aspectos cognitivos e emocionais. Este estudo visa contribuir com a aquisição e aprimoramento de práticas educativas parentais adequadas e investir em uma melhor interação familiar, ao propor e investigar o PROPAIS II, um programa de orientação de pais Cognitivo-Comportamental de duração breve. Este se volta para pais de crianças em idade escolar e finalização da educação infantil e enquadra-se no contexto de promoção de saúde, sendo realizada em instituições não governamentais de educação e fortalecimento de vínculos. Participaram do estudo 25 pais ou cuidadores de crianças, de duas instituições não governamentais de grande porte do Interior de São Paulo. Os instrumentos utilizados foram: Child Behavior Checklist (CBCL 6/18 anos), Escalas de Qualidade na Interação Familiar (EQIF-versão pais) e Critério de Classificação Econômica Brasil (CCEB). Os participantes foram submetidos às seis sessões do Programa e duas sessões de testagem, uma anterior e uma posterior ao grupo interventivo. O Programa foi aplicado em grupos, com média de cinco participantes cada, sendo oferecido em seis grupos independentes. Para verificar a efetividade do Programa para os participantes foram realizadas análises quantitativa dos dados comparando os escores pré e pós-intervenção e análise qualitativas dos relatos dos pais nas sessões e na avaliação final, coletadas por registro das falas durante as sessões. O intervalo de confiança adotado para o estudo foi de 95%. Os resultados indicam que os participantes obtiveram melhoras significativas na Interação Familiar, adotando práticas educativas mais positivas e adequadas, ganhando também maior consciência acerca de seus sentimentos, comportamentos e emoções. Sugerem também ampliação da compreensão do comportamento de seus filhos e dos próprios, relacionados ao educar, sinalizando a importância da inserção do Modelo Cognitivo na orientação de pais. As queixas comportamentais infantis, na percepção dos pais, mostraram modificações quanto a problemas externalizantes, sobretudo agressividade. Os resultados obtidos após as seis sessões apontam para a importância de se investir no treinamento para aquisição de melhores práticas educativas parentais e interação familiar mais saudável. O estudo sinalizou também dificuldades na adesão dos pais para formação dos grupos, justificando novos investimentos para compreensão de fatores relacionados à baixa adesão e para que abarque mais participantes. / Family is a key to child\'s development and socialization. Appropriate and consistent parenting practices positively influence the behavioral and emotional repertoire of the child and the intrafamily relationship. However, despite the need to counsel parents be widely reported in the literature, structured interventions aimed at this goal are scarcely represented in the literature, especially prior to the emergence of children\'s clinical complaints. Rarer still are the modalities of parents\' guiding incorporating cognitive and emotional aspects. This study aims to contribute to the acquisition and improvement of appropriate parenting practices and invest in a better family interaction, while proposing to investigate the PROPAIS II, a brief Cognitive-Behavioral program of parents\' guiding. This program aims to parents of school- age children and completion of early childhood education and fits in the context of health promotion, being performed in non-governmental educational institutions and strengthening of bonds. Study participants were 25 parents or caregivers of children, two non-governmental institutions of Ribeirão Preto - SP. The instruments employed were the Child Behavior Checklist (CBCL 6/18 years), Scales of Quality Family Interaction (EQIF-parent version) and Brazil Economic Classification Criterion (CCEB). Participants underwent six sessions of the program and two testing sessions, one before and one after the interventive group. The program was applied in groups, averaging five participants each, being offered in six independent groups. To assess the effectiveness of the program for participants, quantitative data analysis were employed, comparing pre and post intervention, and qualitative analysis using parental reports at sessions and final assessment scores collected by recording the speeches during the sessions were made. The confidence interval for the study was 95%. The results indicate that participants experienced significant improvements in Family Interaction, adopting more positive and appropriate educational practices, also gaining greater awareness of feelings, behaviors and emotions. Results also suggest expanding the understanding of the behavior of their children and themselves, related to education, signaling the importance of inserting the Cognitive Model in parental guiding. Child behavioral complaints and parents\' perception showed changes as externalizing problems, particularly aggression. Results after six sessions point out to the importance of investing in training to acquire better parenting practices and healthy family interaction. The study also signaled difficulties in adhering to parent guiding groups, justifying new investments for understanding factors related to poor adherence and encompassing more participants.
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Outcome Expectancy, Working Alliance, and Symptom Reduction in Social Anxiety Disorder

Benbow, Amanda 11 December 2017 (has links)
Despite evidence supporting a robust relation between common factors- aspects of the therapeutic setting that are common across all types of treatment- and treatment response, little is known about the mechanisms by which these common factors effect change. Two of the most well-researched common factors include the client’s expectations about the effectiveness of treatment (termed outcome expectancy), and the quality of the therapeutic relationship (termed working alliance). Using archival data, the present study tests the hypothesis that the relation between outcome expectancy and symptom reduction is mediated by the alliance following treatment for social anxiety disorder. Data were collected in a sample of 65 individuals who received cognitive behavioral therapy for social phobia with public speaking fears. Mediation analyses were conducted using Andrew Hayes’ Process Macro (Hayes, 2013). None of the mediation analyses were significant. These findings suggest that the mechanisms of common factor variables may vary by disorder.
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Změna složení těla po redukci nadváhy a obezity metodou skupinové kognitivně behaviorální terapie / Change in body composition of overweight and obese clients after weight reduction intervention using group cognitive behavioral therapy

Šuterová, Jana January 2017 (has links)
The main aim of the study is to determine a body composition in participants of weight reduction program STOB, based on group cognitive behavioral therapy of obesity. The program lasted 12 weeks and participants underwent a cognitive behavioral therapy and followed a diet and physical activity plan. The body composition was measured by bioelectrical impedance InBody 230 at the initial and final lesson. We examined a participant's body weight, skeletal muscle, fat mass, abdominal fat mass and BMI. At the end of the weight reduction program participants lost 5% (-4,6kg) of their initial weight, achieved significant decrease in fat mass (average -4,3kg and -3%), lost 14,4cm2 of abdominal fat mass and mean BMI value decreased by 1,7. A muscle component hasn't significantly changed within the weight reduction program. The effect of 12 week weight reduction program STOB resulted in significant changes in body composition, which are associated with reduced risk of cardiovascular and metabolic complications of obesity. Using cognitive behavioral therapy as an obesity management strategy is positively evaluated especially for its effect on long term weight reduction and effective relapse prevention. Therefore a future study should be focused on a long term re-evaluation of changes in body composition in...
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A Psychometric Evaluation of a Measure for Evaluating Youth’s and their Parent’s Worries about Psychosocial Treatment

Selles, Robert Rein 07 June 2016 (has links)
INTRODUCTION: Initial examination of treatment worries suggest they may represent an important construct; however, previously used measures were limited by their specificity, scale format, and lack of parent report. Therefore the present study sought to examine the initial outcomes and psychometrics of newly developed corresponding measures of treatment worries in youth (Treatment Worries Questionnaire – Child; TWQ-C) and their parents (Treatment Worries Questionnaire – Parent; TWQ-P). METHODS: Participants were 94 youth (7-17-years old) and parent dyads presenting for psychosocial treatment of an anxiety disorder. Prior to initiation of treatment, dyads completed the TWQ-C and TWQ-P along with a host of additional child and parent report measures, and three clinician-rated measures. RESULTS: Treatment worries were endorsed in the mild-moderate range by youth and the TWQ-C demonstrated good-excellent internal consistency and test-retest reliability, a strong three-factor structure, and consistent convergent and divergent relationships. Treatment worries were endorsed in the low mild range by parents and the TWQ-P demonstrated fair-good internal consistency and test-retest reliability, a less empirically, but theoretically, supported four-factor structure, and consistent divergent relationships, but variable (by factor) convergent relationships. DISCUSSION: The results of the present study provide information on the concept of treatment worries and support the use of the TWQ-C and TWQ-P as broad assessments of the concept in a variety of populations. Low endorsement of worries among parents likely relates to the nature of the present sample (treatment-seeking) and may have contributed significantly to the less ideal psychometrics of the TWQ-P in comparison to the TWQ-C. Future investigation of treatment worries using the TWQ-C and TWQ-P in a variety of samples is warranted.

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