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MORTALIDADE POR CÂNCER DE COLO DO ÚTERO NO ESPÍRITO SANTO: TENDÊNCIAS TEMPORAIS E PAPEL DA ENFERMAGEM.

CALHEIROS, J. O. 13 May 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:27:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_7624_MORTALIDADE POR CÂNCER DE COLO DO ÚTERO NO ESPÍRITO SANTO TENDÊNCIAS TEMPORAIS E PAPEL DA ENFERMAGEM OK.pdf: 2264055 bytes, checksum: b40f269465ccf54807b63ce1b590c958 (MD5) Previous issue date: 2016-05-13 / No Brasil, o câncer de colo uterino é a terceira neoplasia maligna mais comum entre mulheres e quarta causa de morte por câncer na população feminina no mundo. Objetivos: Descrever a tendência de não completude do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), em uma série histórica de 2000 a 2012, e analisar a tendência de mortalidade por câncer de colo do útero de 1980 a 2012. Desenvolver uma tecnologia da informação visando a orientação das mulheres para a importância do conhecimento dos fatores de risco, prevenção e do rastreamento por meio do exame Papanicolau. Metodologia: Estudo analítico baseado em dados secundários obtidos no SIM e dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Para análise da completude dos dados inseridos no SIM, utilizou-se o escore proposto por Romero e Cunha, e, para a tendência de mortalidade da série de 1980 a 2012, realizou-se o cálculo do coeficiente de mortalidade por óbitos em dois períodos. Resultados: Durante o período de 2000 a 2012, observou-se uma tendência estável de não completude para as variáveis raça/cor e escolaridade no Espírito Santo. A variável estado civil apresenta uma tendência crescente de não completude no estado do ES e Sudeste (p<0,001). Na análise da tendência de mortalidade no período de 1980 a 2012 ocorreram 3.618 óbitos por câncer de colo de útero no estado do Espírito Santo. Observou-se que o coeficiente de mortalidade no período de 1980 a1994 apresentou tendência crescente (p=0,006), e de 1995 a 2012 a tendência foi decrescente (p=0,001). Conclusão: Busca-se com a realização de estudos baseados na análise da qualidade dos dados contidos na declaração de óbito a construção de um sistema de informação que possa subsidiar dados epidemiológicos consistentes e fidedignos, levando a novas pesquisas, implantação de políticas institucionais públicas e planejamento mais eficaz, por parte dos gestores, de programas direcionados a melhoria desses indicadores e capazes de minimizar os números de óbitos através de ações efetivas. Uma das ferramentas para redução da mortalidade por câncer de colo do útero está na sensibilização das mulheres por meio de orientação quanto às formas de prevenção, o conhecimento dos fatores de risco, a importância do rastreamento para detecção precoce e quebra de preconceitos em relação a medo, vergonha e elementos culturais como fatores dificultadores para alcançar a cobertura preconizada. Baseado nos resultados deste estudo e nos achados durante a revisão de literatura, pretendemos abrir um canal de comunicação informativo da saúde da mulher como meio de socialização do saber e seu possível reconhecimento por meio de um site e uma cartilha, despertando o autocuidado em busca da prevenção e promoção da saúde.
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A exposição ao fumo de cigarros em lesões do colo uterino : um estudo de caso-controle

Santos, Viviane Kubiszewski dos January 2010 (has links)
A infecção do colo uterino por tipos oncogênicos do HPV é a causa principal para desenvolvimento de lesões cervicais de baixo (LSIL) e alto grau (HSIL), bem como do câncer invasivo. No entanto, considerando que um grande número de mulheres infectadas por HPVs oncogênicos não desenvolve o câncer cervical, torna-se necessário verificar o papel de outros potencias fatores de risco, como o tabagismo, no desenvolvimento desse tipo de câncer. Este estudo de caso-controle tem como objetivo verificar a associação da exposição ativa ao tabagismo com a infecção genital pelo Papilomavírus humano e com o grau de lesões em colo uterino. Para tal, utilizamos uma amostra de 306 mulheres. O grupo caso foi composto por 84 mulheres com infecção genital pelo HPV e com alteração no exame histopatológico do colo uterino. O grupo controle corresponde a 222 mulheres HPV-DNA negativas e sem alteração ao exame citopatológico da cérvice uterina. A detecção e a genotipagem do HPV foram feitas por PCR, utilizando os primers GP5+/GP6+ e primers específicos para os HPVs 16, 18 e 31. Foi utilizada Regressão Logística Múltipla para verificar a associação das variáveis estudadas com os desfechos (i) infecção genital pelo HPV e (ii) grau de lesões cervicais. As variáveis independentemente associadas à infecção pelo HPV foram grupo etário inferior a 35 anos (OR 4,83; IC95% 2,28-10,20) e fumo de cigarros (OR 2,80; IC95% 1,55-5,08). O fumo também mostrou-se associado ao grau de lesão cervical - HSIL (OR 14,5; IC95% 3,07-66,7; p=0,001). A baixa escolaridade (p=0,06) e histórico de DSIs (p=0,07) apresentaram associação limítrofe com este desfecho. Os resultados sugerem associação entre o fumo de cigarros com infecção genital pelo HPV e com lesões cervicais de alto grau. Esses achados relevam a importância do controle da exposição ao fumo em medidas de prevenção do câncer de colo uterino. / The infection of the cervix by oncogenic HPV is the main cause for developing low grade cervical lesions (LSIL), high grade cervical lesions (HSIL) and invasive cancer. However, considering that a large number of women infected with oncogenic HPVs do not develop cervical cancer, it is necessary to examine the role of other potencial risk factors, such as cigarette smoking, in the development of this type of cancer. This case-control study aims to investigate the association of exposure to active smoking and genital infection with human papillomavirus and the degree of lesions in the cervix. To this end, a sample of 306 women was used. The case group comprised 84 women with genital HPV infection and with abnormal histopathology of the cervix. The control group consists of 222 HPV-DNA negative women with no alterations in the cytological examination of the uterine cervix. The HPV detection and genotyping were performed by PCR, using primers GP5 + / GP6 + and specific primers for HPV 16, 18 and 31. Multiple logistic regression was used to verify the association of variables with the outcomes (i) genital HPV infection and (ii) degree of cervical lesions. Variables independently associated with HPV infection were age <35 years old (OR 4.83; 95% CI 2.28-10.2) and cigarette smoking (OR 2.8; 95%CI 1.55-5.08). Smoking also was associated with the degree of cervical lesions - HSIL (OR 14.5; 95% CI 3.07-66.7; p= 0.001). Low education level (p=0.06) and STIs history (p=0.07) showed borderline association with this outcome. The results suggest an association between cigarette smoking and genital HPV infection and high-grade cervical lesions. These findings emphasize the importance of controlling exposure to cigarette smoking on measures to prevent cervical cancer.
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Do carcinoma cervical in situ ao invasor: o papel da expressão da P16INK4a na progressão e na recorrência

Anschau, Fernando January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:03:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000406273-Texto+Completo-0.pdf: 1444191 bytes, checksum: 62404b9def0461687f591d1a65885145 (MD5) Previous issue date: 2008 / To investigate the expression of p16INK4a in cervical carcinoma and its relation to the transition of carcinoma in situ to invasive carcinoma, and its role in recurrence of cervical lesions as well, a series of 90 patients with cervical carcinoma (49 with in situ lesion and 41 with invasive lesion) were selected between July 2001 and September 2002. Groups with in situ and invasive lesions were paired for a series of risk variables for cervical cancer and followed up for 60 months. The follow-up visits occurred every 6 months in the first three years and annually up to the fifth year. It was seen that 87. 9% of the patients with invasive lesion had overexpression of p16INK4a, in comparison with 37. 6% of those with in situ lesion (X2: 13. 68; 2 df; p=0. 0002; OR: 12. 08), demonstrating the overexpression of p16INK4a as a risk of invasion of the basal layer by dysplastic cells. We also observed an association between overexpression of p16INK4a and staging of cancer (X2: 18. 38; 6 df; p=0. 0003). A prospective analysis, when controlled for interaction with cervical lesion groups (by Cox regression), demonstrated a risk of recurrence of 4. 83 times attributed to overexpression of p16INK4a , albeit not statistically significant (p=0. 14). / A fim de investigar a expressão da p16INK4a no carcinoma cervical e sua relação com a transformação de carcinoma in situ em invasor, além de seu papel na recorrência das lesões cervicais, uma série de 90 pacientes com carcinoma cervical (49 com lesão in situ e 41 com lesão invasora) foi selecionada, entre julho de 2001 e setembro de 2002. Os grupos com lesão in situ e invasora foram pareados para uma série de variáveis de risco do câncer cervical e as pacientes mantidas em acompanhamento por 60 meses. As visitas de acompanhamento ocorreram a cada 6 meses nos primeiros três anos e anualmente até o quinto ano. 87,9% das pacientes com lesão invasora apresentavam super expressão da p16INK4a, em comparação com 37,6% daquelas com lesão in situ (X2:13,68; 2GL; p=0,0002; OR:12,08), demonstrando ser a super expressão da p16INK4a um risco de invasão da membrana basal por células displásicas. Também observamos associação entre super expressão da p16INK4a e estadiamento do câncer (X2:18,38; 6GL; p=0,0003). A análise prospectiva, quando controlada a interação com os grupos de lesão cervical (cálculo de regressão de Cox), demonstra risco de 4,83 atribuído à super expressão da p16INK4a para recorrência, mas sem significância estatística (p=0,14).
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Avaliação dos efeitos biológicos dos inibidores do mTOR associados ou não à radioterapia em linhagem celular de carcinoma do colo do útero

Assad, Daniele Xavier 03 December 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2015. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-01-18T17:18:13Z No. of bitstreams: 1 2015_DanieleXavierAssad.pdf: 1566424 bytes, checksum: 728a2d112e73fda4777bdd37174e8280 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-04-07T18:04:55Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_DanieleXavierAssad.pdf: 1566424 bytes, checksum: 728a2d112e73fda4777bdd37174e8280 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-07T18:04:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_DanieleXavierAssad.pdf: 1566424 bytes, checksum: 728a2d112e73fda4777bdd37174e8280 (MD5) / A via de sinalização PI3K/AKT/mTOR está frequentemente ativada nos carcinomas de células escamosas HPV-positivos, nos quais se inclui o câncer escamoso do colo do útero. Assim, esse trabalho propõe-se avaliar os efeitos biológicos dos inibidores do mTOR associados ou não à radioterapia em células de câncer do colo do útero HPV positiva. Foram utilizadas linhagens de células de câncer do colo do útero (HeLa) e queratinócito humano (HaCaT), usada como controle. Os inibidores de mTOR utilizados foram o temsirolimus, o everolimo, o resveratrol, a curcumina e o EGCG. O ensaio de viabilidade celular com o MTT foi realizado para obter a curva dose-resposta e determinação do IC50 para cada inibidor do mTOR. Para efeito de comparação entre os medicamentos, realizou-se análise da viabilidade celular em concentrações fixas de 50µM para os inibidores derivados da dieta e de 10µM para o everolimo e o temsirolimus. O pré-tratamento das células com os inibidores do mTOR no IC50 seguido por radioterapia foi realizado para avaliar efeito de radiossensibilização. O teste de lesão em monocamada foi realizado pós-tratamento com a curcumina e o everolimo. O perfil de morte celular induzido pelo tratamento com o temsirolimus, o resveratrol e a curcumina na linhagem HeLa foi avaliado pelo ensaio de citometria de fluxo. Os resultados mostraram que os inibidores do mTOR rapanálogos na concentração de 10µM e os derivados da dieta na concentração de 50µM induziram citoxicidade leve ou moderada nas 2 linhagens. Quando associados à radioterapia, os inibidores do mTOR apresentaram maior citotoxicidade em relação à radioterapia isolada. A curcumina interferiu no fechamento das feridas com as 2 linhagens de forma mais intensa que o everolimo. Observou-se ainda que o temsirolimus pode levar à apoptose tardia ou necrose após 24h de tratamento na linhagem HeLa. Dessa forma, podemos inferir que os inibidores do mTOR são ativos no tratamento do câncer do colo do útero e em especial associados à radioterapia. / The PI3K/AKT/mTOR signaling pathway is frequently activated in HPV-positive, squamous cell cancers, such as cervical cancer. This study aims to investigate the biological effects of mTOR inhibitors associated or not with radiotherapy in a HPV-positive cervical cancer cell (Hela). A human keratinocytes cells (HaCaT) was used as control. Temsirolimus, everolimus, resveratrol, curcumin and EGCG were the mTOR inhibitors evaluated. The MTT cell viability assay was performed in order to obtain the dose response curves and the IC50 for each mTOR inhibitor. As comparison among the mTOR inhibitors, a cell viability analysis was done in a fixed concentration of 50µM for the diet derived mTOR inhibitors and 10µM for everolimus and temsirolimus. The cells were also pre-treated with the mTOR inhibitors at IC50 followed by radiotherapy to evaluate the radiosensitization. The scratchy assay was performed with curcumin and everolimus. The cell death profile after treatment of HeLa cells with temsirolimus, resveratrol and curcumin was assessed with flow cytometry. The results showed that the rapanalogs in a a fixed concentration of 10 µM and the diet derived mTOR inhibitors in a fixed concentration of 50µM caused mild and moderate citotoxicity in both cell lines. The association of mTOR inhibitors with radiotherapy resulted in more intense citotoxicity than radiotherapy alone. Curcumin interferes more with wound closure than everolimus in both cell lines. After 24h, temsirolimus treatment can cause late apoptosis or necrosis in HeLa cells. Based on these data, mTOR inhibitors are active in thre treatment of cervical cancer, specially in association with radiotherapy.
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Carcinoma adenoescamoso versus adenocarcinoma de colo uterino estádio inicial em pacientes submetidas à histerectomia radical : uma análise prognóstica

Reis, Ricardo dos January 2007 (has links)
Objetivo: com o intuito de avaliar se a histologia (adeno carcinoma vs carcinoma adenoescamoso) é um indicador prognóstico independente em pacientes com câncer de colo uterino estádio IB1 após histerectomia radical. Método: todas as pacientes com adenocarcinoma ou carcinoma adenoescamoso que foram submetidas à histerectomia radical entre outubro de 1990 e dezembro de 2006, na Universidade do Texas M.D. Anderson Cancer Center, foram avaliadas. Dados clínico-patológicos coletados incluíram idade, estádio da doença, grau histológico, status dos linfonodos pélvicos, envolvimento parametrial, profundidade de invasão estromal, evidência de invasão dos espaços linfo-vasculares (IELV) e terapia adjuvante. As pacientes foram categorizadas como doença de “baixo risco” ou “alto risco” dependendo dos achados patológicos finais.Resultados: nós identificamos 126 pacientes com câncer de colo uterino estádio IB1 de carcinoma adenoescamoso (n = 29) ou adenocarcinoma (n = 97). O seguimento (mediana) das pacientes foi de 79 meses (variação 1,7-184,6). A idade (mediana) foi 40,3 anos para pacientes com adenocarcinoma e 35,2 anos para pacientes com carcina adenoescamoso (P = 0,88). Grau histológico III e IELV foram mais comuns em pacientes com tumores adenoescamosos, do que em pacientes com adenocarcinoma (85 % vs 16 %; P < 0,01 e 56,5 % vs 32,8 %; P = 0,04 respectivamente). Histologia não foi associada com envolvimento de linfonodos pélvicos ou envolvimento parametrial. Não havia diferença nos índices de recorrência entre os dois grupos histológicos, porém o tempo até a recorrência foi menor para pacientes com carcinoma adenoescamoso (7,9 meses vs 15 meses; P = 0,01). Não havia diferença entre os tipos celulares com relação aos índices derecorrência e sobrevida livre de recorrência nos grupos de baixo e alto risco. Conclusão: não evidenciamos que subtipo histológico afeta o prognóstico; entretanto, o tempo até a recorrência foi menor em pacientes com carcinoma adenoescamoso. Nosso estudo sugere que em paciente com carcinoma adenoescamoso ou adenocarcinoma estádio IB1, a presença de fatores de alto risco é mais importante do que o subtipo histológico.
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Mortalidade por câncer de cérvice uterina no Rio Grande do Sul, perído de 1979 a 1998

Kalakun, Luciane January 2002 (has links)
Resumo não disponível.
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Tradução, adaptação e validação da escala Adherence Determinants Questionnaire para uso no Brasil / Translation, Adaptation and Validation of the Scale Adherence determinants questionnaire for use in Brazil

Lessa, Paula Renata Amorim January 2012 (has links)
LESSA, Paula Renata Amorim. Tradução, adaptação e validação da escala Adherence Determinantes Questionnaire para uso no Brasil. 2012. 134 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-02-22T13:06:42Z No. of bitstreams: 1 2012_dis_pralessa.pdf: 1007571 bytes, checksum: 57a55ce745bf70a46a280aba0bd52c32 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes(erikaleitefernandes@gmail.com) on 2013-02-26T11:38:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_dis_pralessa.pdf: 1007571 bytes, checksum: 57a55ce745bf70a46a280aba0bd52c32 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-02-26T11:38:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_dis_pralessa.pdf: 1007571 bytes, checksum: 57a55ce745bf70a46a280aba0bd52c32 (MD5) Previous issue date: 2012 / Os tratamentos preconizados para o câncer de colo do útero e câncer de mama são agressivos e transformam significativamente as relações sociais e pessoais da mulher, motivos pelos quais muitas delas apresentam entraves na adesão ao tratamento proposto. Dentre os objetivos do estudo destacam-se: traduzir e adaptar culturalmente a escala Adherence Determinants Questionnaire para a língua Portuguesa no contexto brasileiro e verificar a confiabilidade e a validade da escala Adherence Determinants Questionnaire- Versão Brasileira para analisar os elementos da adesão dos pacientes ao tratamento clínico do câncer de mama e de colo do útero. Trata-se de um estudo metodológico realizado em dois centros de referência em oncologia do estado do Ceará. A amostra foi composta por 196 mulheres em tratamento do câncer de colo do útero e câncer de mama que foram entrevistadas no período de maio a julho de 2012. O instrumento de coleta de dados foi um formulário que abordava dados sócio demográficos, fatores de risco, comportamentais e fatores relacionados ao tratamento, além da escala Adherence Determinants Questionnaire- Versão Brasileira. Um comitê de especialistas realizou a validação de conteúdo da escala Adherence Determinants Questionnaire- Versão Brasileira, em que foram feitos ajustes para a formação da versão pré-final. A validação de construto se deu pela análise fatorial utilizando a análise dos componentes principais com rotação varimax que sugeriu a redução de sete para cinco fatores, bem como a permanência dos 38 itens semelhante à escala original. A confiabilidade da escala averiguada pelo alfa de Cronbach foi 0,829, revelando uma alta consistência interna. A validade do construto, por meio da comparação de grupos contrastados, mostrou que não houve diferença na adesão ao tratamento entre mulheres com câncer de colo do útero e de mama. Relacionando as variáveis sócio demográficas com os domínios, verificou-se que a escolaridade apresentou significância estatística com a intenção que a mulher possui de aderir ao tratamento. As mulheres em estudo mostraram uma alta adesão ao tratamento do câncer, sendo o apoio social e a percepção da severidade do câncer como as principais barreiras de adesão ao tratamento. A escolaridade também pode influenciar de forma significativa na intenção que a mulher possui de aderir ou não ao tratamento. Conclui-se, portanto, que a escala Adherence Determinants Questionnaire- Versão Brasileira é um instrumento, válido, confiável e capaz de mensurar os elementos de adesão ao tratamento do câncer, pois ela permite identificar os subcomponentes relacionados à adesão que requerem uma maior atenção por parte dos profissionais, com o propósito de reduzir as barreiras de adesão ao tratamento do câncer. Ademais, o instrumento também aponta elementos que podem ser reforçados positivamente e servirem de apoio no intuito de melhorar as dificuldades vivenciadas durante a terapêutica do câncer e, consequentemente, a qualidade de vida dessa população.
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Estudo socioepidemiológico, clínico e de genotipagem do papilomavírus humano em mulheres com HIV/AIDS / Socio-epidemiological, clinical and genotypage study of human papilomavirus in women with HIV / AIDS

Carvalho, Ana Zaiz Flores Hormain Teixeira de 23 December 2016 (has links)
CARVALHO, A. Z. F. H. T. Estudo socioepidemiológico, clínico e de genotipagem do papilomavírus humano em mulheres com HIV/AIDS. 2016. 118 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-02-20T15:30:12Z No. of bitstreams: 1 2016_tese_azfhtcarvalho.pdf: 1355980 bytes, checksum: 8fc4b31f6421e7b4035362cfaeb1d1b5 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-02-20T15:30:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_tese_azfhtcarvalho.pdf: 1355980 bytes, checksum: 8fc4b31f6421e7b4035362cfaeb1d1b5 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-20T15:30:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_tese_azfhtcarvalho.pdf: 1355980 bytes, checksum: 8fc4b31f6421e7b4035362cfaeb1d1b5 (MD5) Previous issue date: 2016-12-23 / This study determined the cases of Human Papillomavirus (HPV) among women living with HIV / AIDS, as well as investigated the HPV genotypes present in the cervical mucosa of these women. A cross-sectional, descriptive study developed at the Meireles School Health Center with 50 women living with HIV / AIDS treated at the center, as well as those from other services to perform the uterine cervical cancer screening test. The data were collected through an interview that investigated epidemiological variables, sexual behavior and gynecological prevention, ectocervical and endocervical cytopathological data collection for the evaluation of Papanicolau and Molecular Test of Polymerase Chain Reaction (PCR) in order to identify fragments of viral DNA in the Nucleus and / or cytoplasm of infected cells. Descriptive analyzes were used for the analyzes through the frequency distributions (uni and bivariate) and descriptive measures (means, standard deviation and / or medians). To identify the factors associated with changes in precursor lesions of the cervix, tables of association between the dependent variable in question and the other independent variables were elaborated. Associations were checked by chi-square or Fisher exact test, when necessary. Odds Ratio (OR) and respective confidence intervals (95% CI) were determined to expose the strength of the association with the outcome. In all tests, a significance level of 0.05 (5%) was adopted, and a P value <0.05 was considered statistically significant. In the results, the majority of the women were aged ≥ 40 years (62.0%), average of eight years of study (62.0%), browns (52.0%), unemployed (74.0%), Of a minimum wage (74.0%), did not live with their partner (54.0%) and had children (78.0%). There was a predominance of the category of sexual exposure (92.0%) as a mode of HIV acquisition, heterosexual (92.0%), HIV diagnosis time in five years (46.0%), CD4 + (74.0%) and viral load lower than 50 copies / ml (94.0%) and the use of licit drugs such as alcohol and tobacco (66.0%). About preventive measures against cervical cancer most performed the exam at least once throughout life and the minority were immunized against HPV. Cytopathological results indicated that a significant percentage (66.0%) presented a positive result for the schiller test and some type of inflammation between mild, moderate and marked (90.0%). Three women (6.0%) had HPV test results and low grade intraepithelial lesion and one (2.0%) high grade intraepithelial lesion. There was a statistically significant association between the age of Coitarca and history of STI and between atypias of squamous cells and the use of condoms. Of the 50 women with HIV / AIDS who composed the sample, 44 were tested for HPV, identifying a negative HPV result in 30 (68.0%) women and a positive result in 14 (32.0%). Of the 14 women with a positive HPV test, 12 (86.0%) had subgroup A types considered high oncogenic risk, one (7.0%) presented only type 16 and one (7.0%) presented Type 16 and associated subgroup A. Four (100%) women identified with cervical intraepithelial lesions (ILE) also had HPV, three (6.0%) of them with low-grade cervical LV and high-risk HPV and one (2.0%) with High-grade cervical LIE and HPV 16. It is concluded that women with HIV are vulnerable to cytological alterations, among them cervical intraepithelial lesions and because they present HPV and among them oncogenic subtypes, it is demonstrated that women living with HIV / AIDS of the sample studied are at risk for the development of cervical cancer. / Esta pesquisa determinou os casos de Papilomavírus Humano (HPV) entre mulheres que vivem com HIV/aids, bem como investigou os genótipos de HPV presentes na mucosa cervical destas mulheres. Estudo transversal, descritivo desenvolvido no Centro de Saúde Escola Meireles com 50 mulheres que vivem com o HIV/aids atendidas no referido centro, bem como aquelas advindas de outros serviços para realização do exame de prevenção de câncer cérvico uterino. Os dados foram coletados mediante entrevista que investigou variáveis epidemiológicas, de comportamento sexual e prevenção ginecológica, coleta Citopatológica do raspado ectocervical e endocervical para avaliação de Papanicolau e Teste molecular de Reação Cadeia Polimerase (PCR) com o intuito de identificar fragmentos de DNA-viral no núcleo e/ou citoplasma de células infectadas. Para análises utilizaram-se análises descritivas mediante as distribuições de frequências (uni e bivariada) e medidas descritivas (médias, desvio padrão e/ou medianas). Para identificar os fatores associados às alterações das lesões precursoras do colo uterino, foram elaboradas tabelas de associação entre a variável dependente em questão e as demais variáveis independentes. As associações foram verificadas por meio do teste qui-quadrado ou exato de Fisher, quando necessário. Foram determinadas as Odds Ratio (OR) e respectivos intervalos de confiança (IC95%) para expor a força da associação com o desfecho. Em todos os testes foi adotado o nível de significância de 0,05 (5%), sendo considerado estatisticamente significante um valor P < 0,05. Nos resultados a maioria das mulheres tinham idade ≥ 40 anos (62,0%), média de oito anos de estudo (62,0%), pardas (52,0%), desempregadas (74,0%), renda média familiar de um salário mínimo (74,0%), não viviam com o companheiro (54,0%) e possuíam filhos (78,0%). Houve predomínio da categoria de exposição sexual (92,0%) como modo de aquisição do HIV, heterossexuais (92,0%), tempo de diagnóstico do HIV em média de cinco anos (46,0%), contagem de linfócitos T CD4+ superior a 500 células/mm³ (74,0%) e carga viral inferior a 50 cópias/ml (94,0%) e o uso de drogas lícitas como álcool e tabaco (66,0%). Acerca de medidas preventivas contra o câncer de colo do útero a maioria realizou o exame pelo menos uma vez ao longo da vida e a minoria foram imunizadas contra o HPV. Os resultados citopatológicos apontaram que uma parcela significativa (66,0%) apresentou resultado positivo para o teste de schiller e algum tipo de inflamação entre leve, moderada e acentuada (90,0%). Três mulheres (6,0%) tiveram resultados de exames indicando HPV e lesão intraepitelial de baixo grau e um (2,0%) lesão intraepitelial de alto grau. Houve associação estatisticamente significante entre a idade da Coitarca e histórico de IST e entre atipias de células escamosas e o uso de preservativo. Das 50 mulheres com HIV/aids que compuseram a amostra, 44 foram testadas para o HPV, identificando-se resultado negativo de HPV em 30 (68,0%) mulheres e positivo em 14 (32,0%). Das 14 mulheres com teste positivo para o HPV, 12 (86,0%) apresentaram os tipos do subgrupo A considerados de alto risco oncogênico, uma (7,0%) apresentou apenas o tipo 16 e uma (7,0%) o tipo 16 e o subgrupo A associados. Quatro (100%) mulheres identificadas com Lesões Intraepiteliais (LIE) cervical, também apresentavam o HPV, sendo três (6,0%) delas com resultado LIE cervical de baixo grau e HPV de alto risco e uma (2,0%) com LIE cervical de alto grau e HPV 16. Conclui-se que as mulheres com HIV são vulneráveis a alterações citológicas, dentre estas as Lesões Intraepiteliais cervicais, e por apresentarem HPV e entre eles subtipos oncogênicos, demonstra-se que as mulheres vivendo com HIV/aids da amostra estudada possuem risco para o desenvolvimento do câncer do colo do útero.
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Conhecimento, atitude e prática das mulheres sobre a prevenção do câncer do colo uterino: um estudo com mulheres do município de Icó, Ceará. / Knowledge, attitude and practice of women on the prevention of cervical cancer: a study with women from the municipality of Icó, Ceará.

Medeiros, Lucenir Mendes Furtado 23 September 2016 (has links)
MEDEIROS, L. M. F. Conhecimento, atitude e prática das mulheres sobre a prevenção do câncer do colo uterino: um estudo com mulheres do município de Icó, Ceará. 2016. 89 f. Dissertação (Mestrado em Saúde da Família) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-01-25T15:38:38Z No. of bitstreams: 1 2016_dis_lmfmedeiros.pdf: 1574189 bytes, checksum: c8b4fe9012be44ef839ace95cff6a866 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-01-25T15:38:46Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_dis_lmfmedeiros.pdf: 1574189 bytes, checksum: c8b4fe9012be44ef839ace95cff6a866 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-25T15:38:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_dis_lmfmedeiros.pdf: 1574189 bytes, checksum: c8b4fe9012be44ef839ace95cff6a866 (MD5) Previous issue date: 2016-09-23 / Cancer of the cervix is characterized by the disordered enlargement of the epithelium that lines the organ, affecting all the underlying tissue known as stroma. Although women seek more health services, in Brazil there is still a high incidence of death related to this type of pathology, being one of the types of cancer that affects the female population the most. The cytopathological examination, performed at the Basic Health Units, is used as a screening method for the precursor lesions of this cancer and indicates the direction of some health actions. Against this background, this study aimed to verify the knowledge, attitude and practice of women on the cervical cancer prevention exam in women from a municipality of Ceará. It was an exploratory study with a quantitative approach developed in the waiting rooms of the health units of the municipality of Icó. The study sample was random and composed of 379 women. The KAP (Knowledge, Attitude and Practice) survey previously used (MALTA, 2014), composed of 46 questions, was applied. The test performed to answer the study objectives was chi-square. The sociodemographic variables studied as potential variables associated with knowledge, attitude and practice were: age, marital status, schooling, religion, occupation, work and family income. In the sexual and reproductive history, the sexual life and the time of the beginning of the sexual intercourse were investigated, fixed partner, tubal ligation, condom use, contraceptive method, children, age of first child, abortion, Sexually Transmitted Disease, hysterectomy, pregnancy and cancer in the family. The data showed that in 49.9% of the women the knowledge was evaluated as inadequate. The inadequate attitude was in 46.2% of the women and the inadequate practice in 40.1%. (p = 0.016, higher among single women), schooling (p <0.001, higher among illiterates or incomplete primary education), income (p = 0.004, higher in the lower income group) Of a minimum wage, did not have a fixed partner (p <0.017) and had STD (p = 0.039). The education of women was the only variable associated with an inappropriate attitude (p = 0.003). The variables statistically associated with inappropriate practice were: marital status, age, work away from home, family income, no active sex life, lactation and having had the first child aged 25 years or more. As for the difficulties to perform the Papanicolaou exam at the HSF and receive the result had great prominence the delay of the result. From this research, the importance of health education about the problems related to cervical cancer and its prevention, as well as the need for the support of the managers, was perceived. We had some groups of women with greater risk to the problem studied, and should therefore be prioritized by health professionals and managers, with the active search of this group for the realization of conversation wheels. It is hoped that the results found may contribute to the improvement of the attendance of women and greater vigilance regarding the frequency of the examination, aiming at a greater comprehension of the women, satisfying their knowledge needs through the exchange of knowledge. / O câncer do colo uterino é caracterizado pelo aumento desordenado do epitélio que reveste o órgão, afetando todo o tecido subjacente conhecido como estroma. Embora as mulheres busquem mais os serviços de saúde, no Brasil ainda há uma grande incidência de morte relacionada a esse tipo de patologia, sendo um dos tipos de câncer que mais acomete a população feminina. O exame citopatológico, realizado nas Unidades Básicas de Saúde, é utilizado como um método de rastreamento das lesões precursoras desse câncer e sinaliza o direcionamento de algumas ações de saúde. Frente a esse contexto este estudo objetivou verificar o conhecimento, atitude e prática das mulheres sobre o exame de prevenção do câncer do colo uterino, em mulheres de um município do Ceará. Tratou-se de um estudo exploratório com abordagem quantitativa desenvolvido nas salas de espera das unidades de saúde do município de Icó. A amostra do estudo foi aleatória e composta de 379 mulheres. Foi aplicado o inquérito CAP (Conhecimento, Atitude e Prática) previamente utilizado (MALTA, 2014), composto por 46 perguntas. O teste realizado para responder aos objetivos do estudo foi o qui-quadrado. As variáveis sociodemográficas estudadas como potenciais variáveis associadas ao conhecimento, atitude e prática, foram: idade, estado civil, escolaridade, religião, ocupação, trabalho e renda familiar. Na história sexual e reprodutiva foi pesquisada vida sexual e tempo do início da mesma, parceiro fixo, laqueadura, uso de camisinha, método contraceptivo, filhos, idade que teve o primeiro filho, aborto, DST, problema no útero, histerectomia, gravidez e câncer na família. Os dados evidenciaram que em 49,9% das mulheres o conhecimento foi avaliado como inadequado. A atitude inadequada foi em 46,2% das mulheres e a prática inadequada em 40,1%. As seguintes variáveis apresentaram significância estatística para o conhecimento inadequado: estado civil (p=0,016, maior entre solteiras), escolaridade (p < 0,001, maior entre analfabetas ou com ensino fundamental incompleto), renda (p=0,004,maior nas com renda menor de um salário mínimo, não possuir parceiro fixo (p<0,017) e ter DST (p=0,039). A escolaridade das mulheres foi a única variável associada a atitude inadequada (p=0,003). As variáveis estatisticamente associadas a prática inadequada foram: estado civil, faixa etária, trabalho fora de casa, renda familiar, não ter vida sexual ativa, ser laqueada e ter tido o primeiro filho com idade de 25 anos ou mais. Quanto as dificuldades para realizar o exame Papanicolaou na ESF e receber o resultado teve grande destaque a demora do resultado. Percebeu-se a partir desta pesquisa, a importância da educação em saúde acerca da problemática relacionada ao CCU e sua prevenção, como também a necessidade do apoio por parte dos gestores. Tivemos alguns grupos de mulheres com maior risco ao problema estudado, devendo portanto serem priorizadas por os profissionais de saúde e gestores, realizando-se a busca ativa desse grupo para realização de rodas de conversas. Espera-se que os resultados encontrados possam contribuir para a melhoria do atendimento às mulheres e realização de uma maior vigilância quanto a frequência ao exame, visando uma maior abrangência das mulheres, satisfazendo suas necessidades de conhecimento através da troca de saberes.
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A exposição ao fumo de cigarros em lesões do colo uterino : um estudo de caso-controle

Santos, Viviane Kubiszewski dos January 2010 (has links)
A infecção do colo uterino por tipos oncogênicos do HPV é a causa principal para desenvolvimento de lesões cervicais de baixo (LSIL) e alto grau (HSIL), bem como do câncer invasivo. No entanto, considerando que um grande número de mulheres infectadas por HPVs oncogênicos não desenvolve o câncer cervical, torna-se necessário verificar o papel de outros potencias fatores de risco, como o tabagismo, no desenvolvimento desse tipo de câncer. Este estudo de caso-controle tem como objetivo verificar a associação da exposição ativa ao tabagismo com a infecção genital pelo Papilomavírus humano e com o grau de lesões em colo uterino. Para tal, utilizamos uma amostra de 306 mulheres. O grupo caso foi composto por 84 mulheres com infecção genital pelo HPV e com alteração no exame histopatológico do colo uterino. O grupo controle corresponde a 222 mulheres HPV-DNA negativas e sem alteração ao exame citopatológico da cérvice uterina. A detecção e a genotipagem do HPV foram feitas por PCR, utilizando os primers GP5+/GP6+ e primers específicos para os HPVs 16, 18 e 31. Foi utilizada Regressão Logística Múltipla para verificar a associação das variáveis estudadas com os desfechos (i) infecção genital pelo HPV e (ii) grau de lesões cervicais. As variáveis independentemente associadas à infecção pelo HPV foram grupo etário inferior a 35 anos (OR 4,83; IC95% 2,28-10,20) e fumo de cigarros (OR 2,80; IC95% 1,55-5,08). O fumo também mostrou-se associado ao grau de lesão cervical - HSIL (OR 14,5; IC95% 3,07-66,7; p=0,001). A baixa escolaridade (p=0,06) e histórico de DSIs (p=0,07) apresentaram associação limítrofe com este desfecho. Os resultados sugerem associação entre o fumo de cigarros com infecção genital pelo HPV e com lesões cervicais de alto grau. Esses achados relevam a importância do controle da exposição ao fumo em medidas de prevenção do câncer de colo uterino. / The infection of the cervix by oncogenic HPV is the main cause for developing low grade cervical lesions (LSIL), high grade cervical lesions (HSIL) and invasive cancer. However, considering that a large number of women infected with oncogenic HPVs do not develop cervical cancer, it is necessary to examine the role of other potencial risk factors, such as cigarette smoking, in the development of this type of cancer. This case-control study aims to investigate the association of exposure to active smoking and genital infection with human papillomavirus and the degree of lesions in the cervix. To this end, a sample of 306 women was used. The case group comprised 84 women with genital HPV infection and with abnormal histopathology of the cervix. The control group consists of 222 HPV-DNA negative women with no alterations in the cytological examination of the uterine cervix. The HPV detection and genotyping were performed by PCR, using primers GP5 + / GP6 + and specific primers for HPV 16, 18 and 31. Multiple logistic regression was used to verify the association of variables with the outcomes (i) genital HPV infection and (ii) degree of cervical lesions. Variables independently associated with HPV infection were age <35 years old (OR 4.83; 95% CI 2.28-10.2) and cigarette smoking (OR 2.8; 95%CI 1.55-5.08). Smoking also was associated with the degree of cervical lesions - HSIL (OR 14.5; 95% CI 3.07-66.7; p= 0.001). Low education level (p=0.06) and STIs history (p=0.07) showed borderline association with this outcome. The results suggest an association between cigarette smoking and genital HPV infection and high-grade cervical lesions. These findings emphasize the importance of controlling exposure to cigarette smoking on measures to prevent cervical cancer.

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