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Manejo da dor lombar crônica inespecífica nos serviços de fisioterapia do Sistema Único de Saúde de Porto Alegre

Desconsi, Marcele Bueno January 2015 (has links)
A dor lombar crônica inespecífica (DLCI) é uma condição prevalente que gera custos econômicos para os indivíduos e a sociedade. Há consenso na literatura que a DLCI é multifatorial e apesar de as diretrizes clínicas recomendarem que seu manejo seja baseado na orientação de tratamento biopsicossocial, a literatura demonstra que a orientação biomédica ainda é influente entre os profissionais da saúde. Porém, no Brasil, pouco se sabe sobre a orientação de tratamento adotada pelos fisioterapeutas no manejo da DLCI, principalmente no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS) e a avaliação das atitudes e crenças desses profissionais permite uma melhor compreensão da orientação de tratamento por eles adotada em sua prática bem como seu possível impacto no manejo da DLCI. Além disso, estudos demonstram que fatores como ambiente de trabalho, educação e idade dos profissionais de saúde são capazes de influenciar as suas crenças e atitudes no manejo da DLCI e conhecê-los pode contribuir para proposição de intervenções mais pontuais junto a esses profissionais. Entretanto, a influência desses fatores ainda não foi bem estabelecida. Assim, a presente dissertação de mestrado foi composta de dois artigos. O primeiro artigo revisou sistematicamente a associação de uma orientação de tratamento no manejo de pacientes com DLCI ao perfil demográfico e profissional de fisioterapeutas. Os resultados de nossa revisão sistemática demonstram moderada evidência sobre a influência do sexo feminino sobre a adoção de uma orientação biopsicossocial e do local de trabalho privado sobre a adoção de uma orientação de tratamento biomédica entre fisioterapeutas no manejo da DLCI. Concluímos, portanto, que fatores demográficos e profissionais são capazes de influenciar a prática profissional adotada pelos fisioterapeutas. O segundo artigo descreveu atitudes e crenças dos fisioterapeutas que atuam pelo SUS em Porto Alegre no manejo de usuários com DLCI e identificou a relação entre suas características demográficas e profissionais e as orientações de tratamento da DLCI. Este estudo foi de base populacional, transversal, sendo utilizado na coleta de um questionário demográfico e profissional e o questionário Pain Attitudes and Beliefs Scale for Physiotherapists (PABS-PT). O segundo estudo contou com 49 fisioterapeutas e os resultados evidenciaram maior concordância com crenças e atitudes relacionadas à orientação biomédica, sendo a pontuação nessa escala 15,5% maior que na comportamental, e uma correlação regular e positiva entre o tempo de formação com a escala comportamental. Concluímos que, diferentemente do que propõem diretrizes internacionais sobre o manejo da DLCI, crenças e atitudes relacionadas à orientação de tratamento biomédica ainda são predominantes entre fisioterapeutas no manejo de usuários com DLCI do SUS em Porto Alegre. / Non-specific chronic low back pain (NCLBP) is a prevalent condition that causes economical costs for individuals and society. There is a common agreement in its literature saying that NCLBP is multifactorial and although the clinical guidelines recommend managing it based on biopsychosocial orientation for treatment, literature shows that this biomedical orientation is still an influence among health professionals. In Brazil, however, little do we know about the orientation of treatment adopted by physiotherapists in managing NCLBP, mainly in Unified Health System context and the evaluation of attitudes and beliefs of these professionals allow a better understanding of treatment orientation by them in their practices as well as their possible impact in NCLBP management. Moreover, studies show that the work environment, education and age of the health professionals are able to influence their beliefs and attitudes in the management of NCLBP and that knowing them can contribute to propose punctual intervention to the health professionals. Nevertheless, the influence of these factors was not well established yet. Thus, the present master’s work was composed of two studies. The first study systematically reviewed the association of a treatment orientation in managing patients of non-specific chronic low back pain to the demographic and professional profile of physiotherapists. The results of our systematic review showed moderate evidence on the influence of women on the adoption of a biopsychosocial orientation for treatment and private workplace on the adoption of a biomedical orientation for treatment of physiotherapists in the management of NCLBP. Therefore, demographic and professional factors can influence professional practice adopted by physiotherapists in the management of NCLBP. The second study described attitudes and beliefs of the physical therapists who work at Unified Health System in Porto Alegre in the management of patients with NCLBP and identified the relationship between their demographic and professional characteristics and orientation for treatment of NCLBP. This study of inhabitants, cross-sectional and the data were collected through a demographic and professional questionnaire and a Pain Attitudes and Beliefs Scales for Physiotherapists (PABS-PT) questionnaire. The second study included 49 physiotherapists and the results showed a bigger agreement to beliefs and attitudes related to biomedical orientation, the score on this scale being 15,5% higher than in behavior and a regular and positive correlation of time training and behavior scale. We conclude that differently from what international guidelines establish about NCLBP management, beliefs and attitudes related to biomedical treatment orientations still are prevalent among physiotherapists in managing patients of NCLBP from Unified Health System in Porto Alegre.
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Comparação dos efeitos da estimulação elétrica nervosa transcutânea em pacientes com lombalgia crônica não específica: ensaio clínico randomizado / Comparison of effects of transcutaneous electrical nerve stimulation (TENS) and interferential current (IFC) in patients with non specific chronic low back pain: randomized clinical trial

Facci, Ligia Maria [UNIFESP] January 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:47:51Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007 / Introdução: Os equipamentos de eletroterapia mais utilizados no tratamento da lombalgia crônica não-específica são a Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea (TENS) e a Corrente Interferencial (CI). Ainda são escassas, porém, as evidências que justifiquem a sua utilização na prática clínica. Objetivos: O objetivo deste estudo foi comparar os efeitos da Estimulação Elétrica Transcutânea (TENS) com os da Corrente Interferencial (CI) em pacientes com lombalgia crônica não-específica. Métodos: Cento e cinqüenta pacientes com lombalgia crônica não-específica foram randomicamente divididos em três grupos: 1)TENS; 2) Corrente Interferencial e 3) Controle. Os pacientes designados à eletroterapia receberam 10 sessões de 30 minutos, em dias consecutivos, enquanto os pacientes do grupo controle permaneceram sem tratamento pelo mesmo período.Todos os pacientes foram avaliados, antes e depois do protocolo de tratamento, quanto à intensidade de dor através da EVA e do Questionário McGill; capacidade funcional, pelo questionário Roland-Morris; e utilização de medicamentos adicionais ao tratamento. Resultados: Cento e trinta e sete pacientes completaram o protocolo de tratamento, sendo 72,7 por cento do sexo feminino e 27,3 por cento do masculino, com média de idade de 47,16 ± 15,93 anos. Com relação à intensidade de dor, houve redução média na EVA de 44,86 mm (IC:- 52,4; -35,6) no grupo 2, de 39,18 mm (IC: -48,7; -29,7) no grupo 1, e de 8,53 mm (IC:-15,7; -01,3) no grupo 3, e no questionário McGill a redução do PPI no grupo 1 foi mais evidente, e do PRI e do NWC no grupo 2. No questionário Roland Morris, o grupo 2 teve redução média de 7,20, o grupo 1 de 6,59 e o grupo 3 de 0,70 pontos. É importante destacar que 84 por cento dos pacientes do grupo 1, 75 por cento do grupo 2 e 34 por cento do grupo 3 deixaram de tomar o medicamento após tratamento. Em todos os desfechos investigados, o grupo Controle apresentou diferença estatisticamente significante com relação aos demais grupos (p<0,0001), mas, apesar dos pacientes que receberam CI terem obtido melhores resultados na redução da dor e na melhora da capacidade funcional, estes não foram estatisticamente significantes quando comparados ao grupo de TENS (p>0,05). Conclusão: No tratamento da lombalgia crônica não-específica, tanto a TENS como Corrente Interferencial melhoram a capacidade funcional, reduzem a dor e diminuem a utilização de medicamentos quando comparados ao controle. Não há diferença, entretanto, entre os efeitos dos dois equipamentos de eletroterapia.. / Background: The electrotherapy equipments more used in non specific chronic low back pain are Transcutaneous Electrical Nerve Stimulation (TENS) and Interferential Current (IFC). However, the evidences that support their use in clinical background are still scarce. Objectives: The purpose of this study was to compare the effects of the TENS and IFC in patients with non specific chronic low back pain. Methods: A hundred and fifty patients with non specific chronic low back pain were randomly divided into three groups: 1) TENS; 2) IFC; e 3) Control. The patients designed to electrotherapy received 10 sessions lasting 30 minutes each one in consecutive days, while the patients of the Control group stayed without any treatment in the same period. All the patients were evaluated before and after the protocol of the treatment, according to the intensity of the pain through the Visual Analogue Scale (VAS) and McGill Pain Questionnaire; specific functional disability by Roland Morris Disability Questionnaire (RMDQ); and the use of adding medicines to the treatment. Results: A hundred and thirty seven patients finished the protocol of the treatment being 72,7% females and 27,3% males, with an age average from 47,167 ± 15,939 years old. Related to pain intensity, there was an average reduction on the VAS of the second group of 44,86 mm (CI:-52,4; -35,6), of 39,18 mm (CI:-48,7; -29,7) on the first group and 08,53 mm (CI:-15,7; -01,3) on the third one, as on the McGill Pain Questionnaire the PPI decreasing was clearer on the first group and of PRI and NWC of group 2. On RMDQ, group 2 had an average reduction of 7,20, group 1 of 6,59 and group 3 of 0,70 points. It is important to testify that 84% of the patients from the first group, 75% of the second group and 34% of the third group left the medicines after the treatment. In all the accomplishments examined, the Control group presented a statistically significant difference related to the other groups (p<0,0001), but, despite the patients that received IFC had better results when related to the reduction of the pain and a functional improvement capability, these were not statistically significant differences when compared to group of TENS (p>0,05). Conclusion: In non specific chronic low back pain treatment as TENS as IFC improve the functional capability, reduce the pain and the use of medicines when compared to Control. There is no difference, however, between the effects of the two other equipments. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Perfil de complexos de subluxação da coluna vertebral de equinos de salto na avaliação quiroprática veterinária / Pattern of vertebral subluxation complexes found on the vertbral column of showjumping horses at veterinary chiropractic evaluation

Patricio, Claudia da Rocha January 2017 (has links)
Complexos de Subluxação vertebral são disfunções biomecânicas articulares que cursam com hipomobilidade, disfunção neural e de tecido conectivo. Avaliou-se a presença de complexos de subluxação vertebral (CS) em 492 equinos praticantes da atividade de salto, observados na rotina clínica de um examinador com 9 anos de experiência em quiropraxia veterinária. Os animais incluídos no estudo formam divididos por sexo e 4 grupos de idade. As idades variaram entre 4 e 19 anos (média de 9,9 anos), sendo 207 machos castrados, 249 fêmeas e 36 garanhões. O número médio de complexos de subluxação encontrado na coluna dos animais foi de 11,9 num total de 30 segmentos motores vertebrais avaliados. O número médio de complexos de subluxação da coluna cervical foi de 2,7; de 5,8 na coluna torácica, e de 2,6 na coluna lombar. Os segmentos motores acometidos com maior frequência foram L3, L2 e L1, nesta ordem. Não houve diferença significativa (p>0,05) nas médias do número de complexos de subluxação entre os sexos. Também não houve diferença significativa nas médias do número de complexos de subluxação entre grupos de idade para a coluna lombar e torácica, porém houve diferença significativa (p=0,028) no número médio de complexos de subluxação entre os grupos de idades de 0-5anos e acima de 15 anos na coluna cervical. Apresentaram complexo de subluxação no sacro 24,4% dos animais. A maioria dos animais não apresentou dor à palpação muscular, porém demonstraram aumento do tônus muscular. Pode-se concluir que a incidência de complexos de subluxação na coluna cervical aumenta com a idade. / Vertebral subluxation complexes are dysfunctional spinal segments characterized by hypomobility with altered neural and connective tissue function. Data collected from 492 showjumping horses evaluated by a veterinary chiropractor with 9 years of experience was analyzed for the presence of Vertebral Subluxation Complexes. The animals were divided into age groups and sex categories. Their age varied from 4 to 19 (mean=9.9) and there were 207 geldings, 249 females and 36 stallions included in the study. The animals had in average 11.9 vertebral subluxation complexes in 30 analyzed spinal segments along their spine. Per spinal segment, the animals presented in average 2.7 cervical, 5.8 thoracic and 2.6 lumbar subluxation complexes and 24,4% of the horses had subluxation complex in the sacrum. The most affected vertebrae were L3, L2 and L4, in this order. There was no significant difference (p>0.05) in the mean of subluxation complexes between sexes and between age groups for the lumbar and thoracic spine. There were significant difference (p=0.028) in the mean of subluxation complexes at the cervical spine between the age groups of 0-6 years and 15 years and above. Most of the animals had no pain to muscle palpation, but they showed an increase in muscle tone. It was concluded that the prevalence of subluxation complexes in the cervical spine increases with age.
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Estudo mielográfico comparativo entre meios de contraste iopamidol e ioexol em bezerros / Comparative study myelography with iopamidol and iohexol contrast media in calves

Bueno, Gabriela Marchiori [UNESP] 19 February 2016 (has links)
Submitted by GABRIELA MARCHIORI BUENO null (gabi_marchiori@hotmail.com) on 2016-03-07T17:15:57Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO versão final.pdf: 1797120 bytes, checksum: 0d77becbe16bbbc7fd472c5e4119d56b (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Paula Grisoto (grisotoana@reitoria.unesp.br) on 2016-03-07T20:01:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 bueno_gm_me_jabo.pdf: 1797120 bytes, checksum: 0d77becbe16bbbc7fd472c5e4119d56b (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-07T20:01:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 bueno_gm_me_jabo.pdf: 1797120 bytes, checksum: 0d77becbe16bbbc7fd472c5e4119d56b (MD5) Previous issue date: 2016-02-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Devido à escassez de estudos mielográficos em bovinos e relatos de complicações no procedimento, o presente estudo teve por objetivo estudar a eficácia e segurança dos meios de contrastes utilizados a fim de nortear a escolha mais adequada para o diagnóstico de afecções vertebrais e medulares em bovinos. Foram utilizados dez bezerros holandeses, hígidos de sete dias a dois meses de idade. Os bezerros formaram dois grupos, um deles recebeu Ioexol e o outro Iopamidol, na cisterna cerebelomedular. Foi realizado estudo mielográfico da coluna vertebral na posição látero-lateral, que foram reproduzidas em tempos determinados em minutos totalizando 20 tempos, para posterior análise da opacidade, detalhes da imagem, distensão do canal medular e progressão da linha de contraste. Após a mielografia os animais foram observados durante a recuperação até deambulação. Após intervalo de sete dias foi realizado segundo período experimental, que compreendeu na inversão do meio de contraste dentro de cada grupo. Diferenças significativas em relação à qualidade da imagem e velocidade do preenchimento da coluna medular entre os dois meios de contrastes estudados não foram observadas. Não foram observadas anormalidades clínica após o exame mielográfico. Conclui-se que para a obtenção de imagens mielográficas com excelente radiopacidade, rica em detalhes, com distensão do espaço subaracnoide adequada e completa progressão da linha do contraste é necessário que as tomadas radiográficas sejam no segmento cervical de 6 a 8 minutos após a administração do contraste, no segmento torácico oitenta minutos após inoculação do contraste e nos segmentos lombar, sacral e cauda equina após vinte minutos da aplicação do meio de contraste. Os dois meios de contraste propostos foram seguros e equivalentes. / Due to the shortage of myelographic studies in cattle and reports of complications in the procedure, this study aimed to study the efficacy and safety of contrast media used to guide the most appropriate choice for the diagnosis of vertebral and spinal cord diseases in cattle. Ten Holstein calves, healthy seven days to two months of age were used. Calves formed two groups, one received iohexol and iopamidol other in cerebelomedular tank. Myelographic study was conducted on the spine side-to-side position, they are reproduced in time determined 20 minutes total time for analysis of the opacity image, details, distension medullary canal and contrast line progression. After myelography animals were observed during recovery to ambulation. After seven days interval was performed according to experimental period understood that the inversion of the contrast medium within each group. Significant differences in image quality and speed of fulfillment of the spinal column between the two means of studied contrasts were not observed. There were no clinical abnormalities after myelographic examination. We conclude that to obtain myelographic images with excellent radiopacity, rich in detail, with distension of subarachnoid space adequate and complete progression of contrast is line necessary that the radiographs are in the cervical segment 6 to 8 minutes after contrast administration in the thoracic segment eighty minutes after inoculation contrast and lumbar segments, sacral and cauda equina twenty minutes after the application of the contrast medium. The two contrast media were proposed insurance and the like.
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Efeitos adversos da morfina, metadona e tramadol no pós-operatório de cães submetidos à cirurgia da coluna vertebral / Adverse effects of morphine, methadone and tramadol in the postoperative period of dogs undergoing vertebral surgery

Ripplinger, Angel 03 February 2017 (has links)
Postoperative pain in dogs undergoing vertebral surgery is classified as severe and is important an adequate approach to it, because it can influences recovery time, quality of life and surgery outcome. Opioids are indicating for postoperative pain treatment in these surgeries. Opioids may have adverse effects that may require attention. There are few clinical studies that present the adverse effects of these analgesics in canine postoperative period. The aim of this retrospective study was to present the adverse effects of morphine, methadone and tramadol in canine vertebral surgery postoperative period. There were revised the postoperative records of 180 dogs and the changes resulted from the opioids use were noted. The adverse effects observed were anorexia, hypophagia, vomiting, vocalization, bradycardia, hypothermia, panting, sedation. Pain was also observed in some dogs. A significant difference was found in anorexia between dogs treated with morphine and tramadol and methadone and tramadol. Significant difference was also found in pain between dogs treated with morphine and tramadol. The association of metamizole and morphine or metamizole and methadone was not different in relation to the adverse effects. There was also no difference with the dosage variation and the adverse effects. In conclusion, morphine, methadone and tramadol have adverse effects when used for pain control in the postoperative period of dogs submitted to vertebral surgery. Anorexia, hypophagia and emesis were frequent adverse effects observed with morphine and methadone and, despite tramadol presented less adverse effects, its use may be not beneficial in the studied doses when we consider the degree of pain, however more controlled studies with clinical situation are needed to confirm this. / A dor pós-operatória em cães submetidos a cirurgias da coluna vertebral é considerada severa e o manejo inadequado pode influenciar no tempo de recuperação do paciente, na qualidade de vida e no resultado cirúrgico. Dentre os analgésicos indicados para uso no pós-operatório dessas cirurgias tem-se os opioides, os quais podem apresentar inúmeros efeitos adversos que requerem atenção. Devido à escassez de estudos clínicos acerca dos efeitos adversos desses fármacos no pós-operatório de cães, objetivou-se com o presente estudo retrospectivo apresentar os efeitos adversos da morfina, metadona e tramadol utilizados no pós-operatório de cirurgias da coluna vertebral. Foram revisadas e avaliadas as fichas de 180 cães e os principais efeitos adversos observados foram anorexia, hiporexia, vômito, salivação, vocalização, bradicardia, hipotermia, ofegação e sedação. Também foi verificada persistência de dor mesmo com uso dos analgésicos. Houve diferença na ocorrência de anorexia nos cães tratados com morfina ou metadona em relação aos tratados com tramadol. Outra observação que apresentou diferença foi referente à dor pós-operatória entre os grupos morfina e tramadol (p<0,05). A associação de dipirona com morfina e com metadona não revelou diferença com relação à ocorrência de efeitos adversos, bem como a variação de doses. Conclui-se que a morfina, a metadona e o tramadol apresentam efeitos adversos quando empregados para tratamento da dor pós-operatória em cães submetidos à cirurgia da coluna vertebral. A anorexia, a hipofagia e o vômito foram os efeitos adversos frequentes com o uso de morfina e de metadona e, mesmo que o tramadol apresente menor ocorrência de efeitos adversos, seu uso pode não ser vantajoso na dose estudada quando se leva em consideração o grau de dor, entretanto mais estudos controlados com situações clínicas são necessários para confirmação desse achado.
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Identificação da presença de osteoporose e fraturas vertebrais na doença pulmonar obstrutiva crônica

Ruas, Gualberto 08 February 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2787.pdf: 752877 bytes, checksum: 58fbcc721f16510897bf3ddb500c7c64 (MD5) Previous issue date: 2010-02-08 / Introduction: Osteoporosis is a progressive disease with a significant reduction in bone mineral density (BMD) contributes to the emergence of osteoporotic vertebral fractures, thereby directly interfering with the quality of life of patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD). Objectives: Detection of osteoporosis, vertebral fractures and pain intensity in the regions of the spine in men with moderate to severe COPD, but also whether there is any relationship between the variables studied and the degree of pulmonary obstruction. Methods: We studied 34 males with COPD (COPDG) and 33 healthy sedentary men (CG), through the bone densitometry and radiographs of the thoracic and lumbar spine. Results: There were no significant differences between groups in clinical trials that were within normal limits and anthropometric data. The COPDG showed lower values in the spirometric variables, BMD and T-score at lumbar spine, femoral neck and trochanter compared with the CG (p<0,05; Student t test), moreover, there was no correlation between FEV1 and BMD and T-score (Pearson correlation, p>0,05). It was found that 28 (83%) of individuals COPDG have osteoporosis, and 20 individuals (59%) presented with moderate obstruction of the lumbar spine, 0l (3%) in the femoral neck and 0l (3%) in the trochanter; 4 (12%) with severe pulmonary obstruction in the lumbar spine, 0l (3%) and femoral neck 0l (3%) in the trochanter. Twenty subjects (59%) of COPDG with moderate obstructive pulmonary disease patients with osteoporosis showed osteoporotic vertebral fractures in segments T5, T7, T9, T11, T12 and L1 grads I and II, 4 (12%) with severe obstructive pulmonary disease patients with osteoporosis at the lumbar spine osteoporotic fractures had grade III between segments T12-L4 (k=0,90;CI: 95%; with k=0,72-1,0) already in the CG 3 subjects had vertebral fractures and osteoarthritis segments T5, T6 and L1 and none had osteoporotic vertebral fractures (k=0,89; CI: 95% with k=0,72-1,0), the pain intensity of 3 individuals COPDG obstructive lung conditions who had osteoporosis and osteoporotic vertebral fractures grade III, reported presence of pain intensity "light" in the thoracolumbar region, while 21 had osteoporotic vertebral fractures and 3 asymptomatic individuals with CG not osteoporotic vertebral fractures and arthritis reported moderate pain intensity in the lumbar region. Conclusions: We conclude that individuals with moderate to severe COPD also had pulmonary involvement, decreased BMD and osteoporotic vertebral fractures, which indicates the need to adopt measures that take into account the prevention of osteoporosis in these patients and early diagnosis of this. Still, considering the entirety of the individual's needs, these must be assessed and addressed in establishing programs of physical therapy intervention to avoid future complications such as worsening or appearance of new fractures and thus promoting the improvement of functional capacity and quality of life. / Introdução: A osteoporose é uma doença progressiva com redução significativa da densidade mineral óssea(DMO) contribuindo para o surgimento de fraturas vertebrais osteoporóticas, interferindo diretamente na qualidade de vida dos portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica(DPOC). Objetivos: Identificar a presença da osteoporose, de fraturas vertebrais e intensidade de dor nas regiões da coluna vertebral em indivíduos com DPOC moderada a grave, como também, verificar se há relação entre as variáveis estudadas com o grau de obstrução pulmonar. Métodos: Foram avaliados 34 indivíduos do sexo masculino portadores de DPOC (GDPOC) e 33 indivíduos saudáveis, sedentários e do sexo masculino (GC), por meio da densitometria óssea e radiografias da coluna torácica e lombar. Resultados: Não houve diferenças significativas inter-grupos nos exames clínicos que se encontravam dentro dos limites da normalidade e nos dados antropométricos. O GDPOC apresentou valores menores nas variáveis espirométricas, na DMO e no escore-T nas regiões da coluna lombar, colo do fêmur e trocânter quando comparado com o GC (p&#8804;0,05;Teste t Student); além disso, não observou-se correlação entre VEF1 e DMO e escore-T (Correlação de Pearson,p>0,05). Verificou-se que 28 (83%) dos indivíduos do GDPOC possuem osteoporose, sendo que 20 indivíduos(59%) com obstrução moderada apresentaram na coluna lombar, 0l(3%) no colo do fêmur e 0l(3%) no trocânter; 4(12%) com obstrução pulmonar grave na coluna lombar, 0l(3%) colo do fêmur e 0l(3%) no trocânter. Vinte indivíduos(59%) do GDPOC com obstrução pulmonar moderada portadores de osteoporose apresentaram fraturas vertebrais osteoporóticas nos segmentos T5,T7,T9,T11,T12 e L1 de graus I e II; 4(12%) com grau de obstrução pulmonar grave portadores de osteoporose na coluna lombar apresentaram fraturas osteoporóticas grau III entre os segmentos T12-L4 (k=0,90; IC: 95% com k=0,72-1,0), já no GC 3 indivíduos apresentaram fraturas vertebrais e artrose nos segmentos T5, T6 e L1 e nenhum apresentou fraturas vertebrais osteoporóticas (k=0,89; IC: 95% com k=0,72-1,0), quanto a intensidade da dor 3 indivíduos do GDPOC com obstrução pulmonar grave que apresentaram osteoporose e fraturas vertebrais osteoporóticas de grau III, relataram presença de dor com intensidade leve na região tóraco-lombar, enquanto 21 apresentaram fraturas vertebrais osteoporóticas assintomáticas e 3 indivíduos do GC com fraturas vertebrais não osteoporóticas e artrose relataram intensidade de dor moderada na região lombar. Conclusões: Concluímos que os indivíduos com DPOC moderada a grave apresentaram além do comprometimento pulmonar, diminuição da DMO e fraturas vertebrais osteoporóticas, o que indica a necessidade de se adotar medidas que levem em conta a prevenção da osteoporose nesses pacientes e o diagnóstico precoce dessa. Ainda, considerando-se a integralidade das necessidades do indivíduo, essas devem ser avaliadas e atendidas ao se estabelecer programas de intervenção fisioterapêutica, evitando futuras complicações tais como agravamento ou surgimento de novas fraturas e promovendo assim, a melhora da capacidade funcional e da qualidade de vida.
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Caracterização da rigidez póstero-anterior da coluna lombar in vivo: uma análise biomecânica

Santos, Rodrigo Silva e [UNESP] 02 1900 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:34:58Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007-02Bitstream added on 2014-06-13T20:45:40Z : No. of bitstreams: 1 santos_rs_dr_guara.pdf: 2269496 bytes, checksum: 15510607497762c601558887cb80984f (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A mobilização póstero-anterior consiste numa técnica de terapia manual que tem a finalidade de detectar alterações no padrão normal e na amplitude dos movimentos das articulações intervertebrais em pacientes com lombalgia. Mecanicamente, define-se como uma sobrecarga de inclinação de três pontos e, embora, o procedimento de aplicação desta técnica tenha sido descrito, caracteriza-se por um método subjetivo de análise clínica. No sentido de buscar um melhor esclarecimento acerca dos aspectos mecânicos envolvidos na mobilização póstero-anterior, foi desenvolvido um dispositivo eletromecânico, para análise in vivo da rigidez segmentar póstero-anterior da coluna lombar. Tal aparato compõe-se essencialmente de um suporte de sustentação com dois graus de liberdade (x, y) integrado a um motoredutor de corrente contínua acoplado a um pino guia e fixo a uma maca especialmente adaptada. Permite o controle preciso da intensidade, direção e velocidade da força aplicada, além da mensuração da amplitude do deslocamento intervertebral. Os resultados demonstraram que o instrumento desenvolvido apresenta a possibilidade de uma análise quantitativa acurada, em termos de rigidez segmentar na coluna lombar, indicando um grau de confiabilidade significativo para os dados obtidos em testes de repetibilidade (ICC > 0,80). Foi demonstrado haver diferença estatisticamente significativa (p<0,05) entre os valores médios dos graus de rigidez dos níveis vertebrais analisados (LI, LII, LIII, LIV e LV) em 10 sujeitos avaliados. Deste modo, é importante que seja questionado o conceito da comparação do grau de rigidez entre os diferentes níveis vertebrais, num mesmo sujeito, para critério de diagnóstico. / The posteroanterior motion test consists of a manual therapy technique to assess the range of motion and stiffness parameters of intervertebral joints in subjects with low back pain. Mechanically, it is defined as a three point bending loading. Although, has been described the technique procedure of the posteroanterior motion test, it is characterized by a subjective method of clinical analysis. In the quest to better understand concerning the mechanical aspects of posteroanterior motion test was developed a mechanical device for assessment the response of the lumbar spine to a posteroanterior pressure in vivo. Essentially, such apparatus is composed of a sustentation support with two degrees of freedom (x, y) fixed to a couch especially adapted and integrated to a continuous current motor and a guidance pin. It allows variables such as force, frequency of oscillation and displacement to be precisely controlled. The results demonstrated high reliability (ICC > 0,80) of the measures obtained in test and re-test. So, the instrument developed presents the prospect of an accuracy quantitative analysis of intervertebral posteroanterior stiffness in lumbar spine. There was statistically significant difference (p<0,05) amongst the means of stiffness coefficients of the vertebral levels analyzed (LI, LII, LIII, LIV and LV) in 10 subjects evaluated. Therefore, its is important to be questioned the concept of the comparison of stiffness in different vertebral levels in a same subject for diagnosis criterion.
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Caracterização da rigidez póstero-anterior da coluna lombar in vivo: uma análise biomecânica /

Santos, Rodrigo Silva e. January 2007 (has links)
Orientador: Tamotsu Hirata / Banca: José Elias Tomazini / Banca: José Geraldo Trani Brandão / Banca: Rubens Corrêa Araújo / Banca: Mauro Gonçalves / Resumo: A mobilização póstero-anterior consiste numa técnica de terapia manual que tem a finalidade de detectar alterações no padrão normal e na amplitude dos movimentos das articulações intervertebrais em pacientes com lombalgia. Mecanicamente, define-se como uma sobrecarga de inclinação de três pontos e, embora, o procedimento de aplicação desta técnica tenha sido descrito, caracteriza-se por um método subjetivo de análise clínica. No sentido de buscar um melhor esclarecimento acerca dos aspectos mecânicos envolvidos na mobilização póstero-anterior, foi desenvolvido um dispositivo eletromecânico, para análise in vivo da rigidez segmentar póstero-anterior da coluna lombar. Tal aparato compõe-se essencialmente de um suporte de sustentação com dois graus de liberdade (x, y) integrado a um motoredutor de corrente contínua acoplado a um pino guia e fixo a uma maca especialmente adaptada. Permite o controle preciso da intensidade, direção e velocidade da força aplicada, além da mensuração da amplitude do deslocamento intervertebral. Os resultados demonstraram que o instrumento desenvolvido apresenta a possibilidade de uma análise quantitativa acurada, em termos de rigidez segmentar na coluna lombar, indicando um grau de confiabilidade significativo para os dados obtidos em testes de repetibilidade (ICC > 0,80). Foi demonstrado haver diferença estatisticamente significativa (p<0,05) entre os valores médios dos graus de rigidez dos níveis vertebrais analisados (LI, LII, LIII, LIV e LV) em 10 sujeitos avaliados. Deste modo, é importante que seja questionado o conceito da comparação do grau de rigidez entre os diferentes níveis vertebrais, num mesmo sujeito, para critério de diagnóstico. / Abstract: The posteroanterior motion test consists of a manual therapy technique to assess the range of motion and stiffness parameters of intervertebral joints in subjects with low back pain. Mechanically, it is defined as a three point bending loading. Although, has been described the technique procedure of the posteroanterior motion test, it is characterized by a subjective method of clinical analysis. In the quest to better understand concerning the mechanical aspects of posteroanterior motion test was developed a mechanical device for assessment the response of the lumbar spine to a posteroanterior pressure in vivo. Essentially, such apparatus is composed of a sustentation support with two degrees of freedom (x, y) fixed to a couch especially adapted and integrated to a continuous current motor and a guidance pin. It allows variables such as force, frequency of oscillation and displacement to be precisely controlled. The results demonstrated high reliability (ICC > 0,80) of the measures obtained in test and re-test. So, the instrument developed presents the prospect of an accuracy quantitative analysis of intervertebral posteroanterior stiffness in lumbar spine. There was statistically significant difference (p<0,05) amongst the means of stiffness coefficients of the vertebral levels analyzed (LI, LII, LIII, LIV and LV) in 10 subjects evaluated. Therefore, its is important to be questioned the concept of the comparison of stiffness in different vertebral levels in a same subject for diagnosis criterion. / Doutor
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Complicações em pacientes submetidos a cirurgias de joelho, quadril e coluna vertebral / Postoperative complications in patients undergoing knee, hip and spine surgeries

Barbosa, Talita de Almeida 06 February 2018 (has links)
Submitted by TALITA DE ALMEIDA BARBOSA null (talita_ab1@hotmail.com) on 2018-02-26T18:11:42Z No. of bitstreams: 1 Talita de Almeida Barbosa (doutorado) apos a defesa - biblioteca.pdf: 976358 bytes, checksum: 33b6e1dbd788795aab2bd2d965f7254c (MD5) / Approved for entry into archive by ROSANGELA APARECIDA LOBO null (rosangelalobo@btu.unesp.br) on 2018-02-27T13:20:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 barbosa_ta_dr_bot.pdf: 976358 bytes, checksum: 33b6e1dbd788795aab2bd2d965f7254c (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-27T13:20:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 barbosa_ta_dr_bot.pdf: 976358 bytes, checksum: 33b6e1dbd788795aab2bd2d965f7254c (MD5) Previous issue date: 2018-02-06 / Justificativa e objetivos: a população mundial está envelhecendo, implicando em aumento na incidência de doenças musculoesqueléticas com necessidade cirúrgica. Lesões geriátricas típicas acomentem quadril, joelho e coluna. Procedimentos cirúrgicos nesta população são de alto risco de morbimortalidade e há falta de dados nacionais sobre esses desfechos. O objetivo primário deste estudo foi descrever e analisar os eventos adversos associados ao tratamento cirúrgico para correção de fratura de fêmur, para coxartrose, para doenças da coluna vertebral e para artroplastia total de joelho, com particular atenção para taxas e causas específicas de mortalidade. Métodos: foi realizado estudo prospectivo, observacional, para avaliar as complicações perioperatórias em pacientes submetidos à cirurgia para correção de doenças de quadril, joelho e coluna. Os pacientes foram avaliados segundo questionário pré-operatório e realizado acompanhamento durante o primeiro ano de pós-operatório com dados do prontuário eletrônico e contatos telefônicos. Na análise descritiva, as variáveis foram expressas em média±desvio padrão e em porcentagens, ou em medianas e quartis. O teste de Mann-Whitney foi aplicado para a análise estatística, pois as variáveis não apresentaram distribuição normal. Foi realizada regressão logística para as variáveis categóricas e contínuas, expressando razão de chances de óbito. A sobrevida foi avaliada pelo modelo de Kaplan-Meier. As análises estatísticas foram realizadas por meio do software IBM SPSS STATISTICS V.21. Resultados: foram arrolados 400 pacientes candidatos a participar do estudo. Contudo, 38 pacientes foram excluídos por diferentes razões. Entre os 362 pacientes incluídos, 54 foram submetidos ao tratamento cirúrgico de coxartrose, 210 à cirurgia para correção de fratura de fêmur (FF), 10 à artroplastia total de joelho (ATJ) e 88 foram submetidos à cirurgia de coluna. A maioria dos pacientes submetidos à ATJ eram do sexo feminino (80,0%), apresentaram média de idade de 69,0±9,9 anos, 90% foram classificados como ASA I ou II e 60% são hipertensos. Em relação às complicações pós-operatórias, um paciente apresentou distúrbio hidroeletrolítico, lesão renal aguda (LRA) e pneumonia e outro apresentou depressão no acompanhamento de um ano de pós-operatório. Não houve óbito durante o seguimento. Dos pacientes submetidos à cirurgia de coluna, 52,3% eram do sexo masculino. A média de idade foi de 62,5±10,3 anos e 79,5% eram ASA III ou IV. Em relação às comorbidades prévias à cirurgia, 45,5% eram hipertensos e 25% diabéticos. A complicação pós-operatória mais frequente neste grupo foi distúrbio hidroeletrolítico (25,0%). A taxa de mortalidade foi de 13,6% em 1 ano, tendo com principal causa de óbito infecção seguida de choque séptico (41,7%). Pacientes submetidos à cirurgia de coluna que apresentaram ASA ≥ III cursaram com menor sobrevida em um ano. Metade dos pacientes submetidos à cirurgia para coxartrose eram do sexo feminino. A média de idade foi de 66,3 ± 8,3 anos e 88,9% eram ASA I ou II. Em relação às comorbidades prévias à cirurgia, 64,9% hipertensos, 22,2% hipotireoideos e 14,8% diabéticos. As complicações pósoperatórias mais frequentes foram depressão (5,6%), distúrbio hidroeletrolítico (5,6%) e pneumonia (5,6%). Nenhum paciente faleceu no seguimento de um ano. Em relação à cirurgia para correção de FF, 73,3% dos pacientes eram do sexo feminino. A média de idade foi de 75,2 ± 12,5 anos, 50,5% dos pacientes eram ASA III ou IV. Em relação às comorbidades, 42,4% eram hipertensos e 17,6% eram diabéticos. As complicações pós-operatórias mais frequentes neste grupo foram alterações eletrolíticas (18,6%), alterações cognitivas (12,4%), pneumonia (10,5%) e infecção do trato urinário (10,0%). Sessenta indivíduos do grupo de pacientes submetidos à cirurgia para correção de FF foram a óbito (taxa de mortalidade = 28,6%), tendo como causa principal a infecção seguida de choque séptico (31,7%). Pacientes submetidos à cirurgia para tratamento de FF que apresentaram idade ≥ 78 anos, ASA ≥ III, delirium hipoativo pré-operatório, alteração cognitiva pós-operatória, distúrbio hidroeletrolítico pós-operatório e LRA pós-operatória cursaram com menor sobrevida em um ano. Após análise de regressão logística, obteve-se que, com o aumento de cada ano na idade, há aumento correspondente de 4,1% da razão de chanches de óbito nos pacientes com FF. Pacientes com FF classificados como ASA III ou IV apresentaram razão de chances de óbito aumentada em 2,0 vezes quando comparados aos ASA I ou II. A presença de delirium hipoativo no pré-operatório aumentou em dezoito vezes a razão de chances de óbito nestes pacientes, assim como a presença de distúrbio hidroeletrolítico pós-operatório aumentou em 8,4 vezes a razão de chances de óbito. Conclusões: as cirurgias de quadril, joelho e coluna na população estudada relacionaram-se com alta prevalência de complicações pósoperatórias. Não houve óbitos relacionados à cirurgia de ATJ ou ao tratamento de coxartrose. As complicações perioperatórias mais frequentes em todos os grupos foram os distúrbios hidroeletrolíticos. A taxa de mortalidade encontrada na população de FF no primeiro ano de seguimento foi de 28,6%, enquanto a taxa de mortalidade nos pacientes submetidos à cirurgia de coluna foi de 13,6%. Pacientes submetidos à cirurgia de coluna classificados como ASA ≥ III apresentaram menor sobrevida em um ano. Idade avançada, ASA ≥ III, delirium hipoativo pré-operatório, alteração cognitiva pós-operatória, distúrbio hidroeletrolítico pós-operatório e LRA pós-operatória foram preditores de menor taxa de sobrevida em um ano no pós-operatório de pacientes submetidos à cirurgia para correção de FF. O aumento de cada ano na idade, pacientes classificados como ASA III ou IV, a presença de delirium hipoativo no período pré-operatório e a presença de distúrbio hidroeletrolítico pós-operatório aumentaram a razão de chances de óbito para os pacientes submetidos à cirurgia para correção de FF. / Background: surgery for musculoskeletal conditions is among of the fastest growing groups of surgical procedures across the world. Patients undergoing these surgical procedures are at high risk of postoperative complications. At present, however, we lack robust data on postoperative outcomes for the most frequent performed musculoskeletal surgical procedures in Brazil. Accordingly, we aimed to describe and analyze adverse events associated with musculoskeletal surgical procedures, with focus on cause-specific mortality. Methods: we propose a prospective observational clinical trial using data from a preoperative questionnaire and from the electronic medical records of the Clinics Hospital of Botucatu Medical School, Botucatu, Sao Paulo, Brazil. Patients admitted to the hospital for surgical procedures performed for hip fracture, and for hip, knee, and spinal surgeries were enrolled in the study. Measures of health care use associated with the principal surgical procedure included length of hospital stay, readmission to hospital, and mortality. Postoperative complications were evaluated at moments within the first postoperative year (one week, one month, four months, and one year after surgery). Variables were expressed as mean ± standard deviation and percentages or median and quartis for the descriptive analysis. Mann-Whitney test was applied when variables did not present with a normal distribution. Survival curves were assessed by the Kaplan- Meier model. Results: through the electronic medical record system, 400 patients were enrolled to participate in the study (97 of spine, 10 of total knee joint arthroplasty (TKA), 54 of coxarthrosis and 239 of femoral fracture (FF). However, 9 individuals of the spine were excluded from the study due to preoperative death (1) and conservative treatment (8), and 29 patients from FF were excluded from preoperative death (17), non-surgical conservative treatment (1), they underwent pelvic fracture correction surgery (5), they did not accept to participate in the study (4) or the surgery was performed in another service (2). Among the 362 patients, 54 were submitted to surgical treatment of coxarthrosis, 210 to surgery for correction of femoral fracture (FF), 10 to total knee arthroplasty due to arthrosis in the joint (TKA) and 88 underwent spinal surgery. The majority of patients submitted to TKA were female (80.0%). Mean age of 69.0 ± 9.9 years, 90.0% are ASA I or II, 60.0% are hypertensive. 1 patient presented hydroelectrolytic disturbance, acute renal injury (AKI) anda pneumonia and 1 presented depression at 1-year post-operative follow-up. There was no death during the follow-up. Of the patients in the spine, 52.3% were male. The mean age was 62.5 ± 10.3 years, 79.5% were ASA III or IV. 45.5% hypertensive, 25.0% diabetic. The most frequent postoperative complication was hydroelectrolytic disturbance (25.0%). The mortality rate was 13.6% at 1 year, with the main cause of death being infection followed by septic shock (41.7%). Patients submitted to spine surgery who presented ASA ≥ III had a shorter survival in one year. Half of the patients undergoing surgery for coxarthrosis were female. The mean age was 66.3 ± 8.3 years, 88.9% ASA I or II, 64.9% hypertensive, 22.2% hypothyroid, 14.8% diabetic. The most frequent postoperative complications were depression (5.6%), hydroelectrolytic disturbance (5.6%), and pneumonia (5.6%). No patient died in 1 year. 73.3% of the patients submitted to FF correction surgery were female. The mean age was 75.2 ± 12.5 years, 50.5% ASA III or IV, 42.4% hypertensive and 17.6% diabetic. The most frequent postoperative complications in FF patients were electrolytic alterations (18.6), cognitive alterations (12.4%), pneumonia (10.5%) and urinary tract infection (10.0%). Sixty patients from the group of patients submitted to FF correction surgery were submitted to death (mortality rate = 28.6%). The main causes were undetermined (40.0%) and infection followed by septic shock (31.7%). Patients with ASA ≥ III, aged ≥ 78 years, with preoperative hypoactive delirium, with postoperative cognitive alteration, with postoperative hydroelectrolytic disturbance and acute postoperative renal injury were found to be the lowest survival rate in one year of patients undergoing FF. After performing a logistic regression analysis with the data of the patient’s submitted to surgical treatment for FF correction, it was obtained that with the increase of each year in age, there is a corresponding increase of 4.1% of the death rate ratio. Patients classified as ASA III or IV presents the odds ratio for death increased by 2.0 times when compared to ASA I or II. The presence of hypoactive delirium preoperatively increases the odds ratio of death by eighteen times. The presence of a postoperative hydroelectrolytic disorder increases the odds of death by 8.4 times. Conclusions: the hip, knee and spine surgeries in the study population were related to a high prevalence of postoperative complications. There were no deaths related to TKA or to treatment of coxarthrosis. The most frequent perioperative complications in all groups were hydroelectrolytic disorders. The mortality rate found in the FF population in the first year of follow-up was 28.6%, while the mortality rate in patients undergoing spinal surgery was 13.6%. Advanced age, ASA ≥ III, preoperative hypoactive delirium, postoperative cognitive alteration, postoperative hydroelectrolytic disturbance and acute postoperative renal injury were predictors of lower postoperative survival rate of FF. The increase of each year in age, patients classified as ASA III or IV, the presence of hypoactive delirium in the preoperative period and the presence of hydroelectrolytic postoperative disorder increase the odds ratio of death for patients undergoing surgery for correction of FF.
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Autoenxerto da crista ilíaca, associado ou não à medula óssea autógena, na promoção de união vertebral dorsolateral lombar em coelhos / Iliac crest autograft, associated or not to autogenous bone marrow, in the promotion of dorsolateral lumbar vertebral union in rabbits

Silva, Alessandra Sayegh Arreguy 14 July 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T13:47:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 786382 bytes, checksum: 57cd0809363705fb0abb73b2bc5efd11 (MD5) Previous issue date: 2003-07-14 / In this study, two experiments were conducted in order to evaluate the iliac crest autograft and this association to fresh autogenous bone marrow in the lumbar dorsolateral vertebral union in rabbits. Thirty-three animals, separated in two groups, were used in each experiment. Nine animals in group 1 (G1), corresponding to the control group, where only L5-L6 transverses processes decortications were created and twenty-four animals in group 2 (G2) where, besides the decortication, the graft material was also deposited on L5-L6 transverses processes. The anesthetic protocol and surgical technique were the same in both works, difering the graft material used. In the first work, only the iliac crest autograft was associated to 2 millimeters of fresh autogenous bone graft. Manual palpations, radiographic, histological and biomechanical evaluations of the operated segments (L5-L6) and adjacents (L4-L5 and L6-L7); the solid segments were classified as solid union. The radiographics analysis was based on the presence of bone mass, bilaterally, without the interlaminar space was the object of study in histological analysis as the type of predominant tissue; and during the biomechanical test the force and resistence of vertebral union were evaluated. The manual palpation and radiographics evaluations demonstrated do not be the method of choice to determine the vertebral union level due to the great variation observed in the results comparing to histological and biomechanical analysis. In the histological analysis it was possible to observe the bone formation sequence from the reabsorption of bone fragments graft, the intense periosteal reaction over the decorticated transverse processes until the bone integration andconsequent vertebral union. In the biomechanical test, the force and rigidity of the operated segments were bigger than adjacents vertebras, although this diference was not significant throughout the analysis. In the first work, it was observed that the autogenous iliac crest bone graft when used in adequate amounts conduced to vertebral union in rabbits, which was intensified nine weeks after the surgical procedure. In the second work, the fresh autograft bone marrow associated to the iliac crest bone graft anticipate the bone formation which began at five weeks after surgery consisting an option for those patients whose sufficient bone graft amount can not be obtained to induce vertebral fusion. / Neste trabalho foram conduzidos dois experimentos para avaliação do autoenxerto da crista ilíaca e de sua união à medula óssea autógena fresca na união vertebral dorsolateral lombar em coelhos. Em cada experimento foram utilizados trinta e três animais, divididos em dois grupos, com nove animais no grupo 1 (G1), que correspondeu ao grupo controle, onde foi realizada somente a descortificação dos processos transversos de L5-L6 e vinte e quatro animais no grupo dois (G2), onde foi realizada além da descortificação, a enxertia entre os processos transversos de L5-L6. Os protocolos anestésicos e a técnica cirúrgica foram os mesmos em ambos os trabalhos, diferindo o material de enxertia utilizado. No primeiro trabalho utilizou-se apenas o autoenxerto da crista ilíaca, considerado material de escolha na união vertebral. No segundo trabalho foi associado ao autoenxerto da crista ilíaca dois mililitros de medula óssea autógena fresca. Foram realizadas análises por palpação, radiografias, histologia e teste biomecânico nos segmentos operados às cinco, sete e nove semanas após o procedimento cirúrgico. Na análise por palpação manual movimentos de flexão e extensão foram realizados nos segmentos operados (L5-L6) e adjacentes (L4-L5 e L6-L7); os segmentos sólidos foram classificados como união vertebral. As análises radiográficas foram baseadas na presença de massa óssea bilateralmente sem radioluscência; na análise histológica estudou-se os espaços interlaminares e o tipo de tecido predominante; e no teste biomecânico foram analisados força e resistência da união vertebral. As avaliações por palpação manual e radiografias demonstraram não ser métodos de escolha para a determinação do grau de união vertebral, devido à grande variação observada nos resultados comparados às análises histológicas e biomecânicas. Na histologia foi possível observar a seqüência da formação óssea, desde a reabsorção dos fragmentos ósseos enxertados, a intensa reação periosteal nos processos tranversos descortificados e a formação óssea endocondral proveniente do periósteo descortificado, culminando na osteointegração e conseqüente união vertebral. No teste biomecânico a força e a rigidez dos segmentos operados foram maiores que as vértebras adjacentes, porém essa diferença não foi significativa no decorrer das análises. No primeiro trabalho, foi observado que o osso autógeno da crista ilíaca utilizado em quantidades adequadas como material de enxertia em coelhos possibilitou a união vertebral, que se intensificou às nove semanas após o procedimento cirúrgico. No segundo trabalho, a medula óssea autógena fresca associada ao autoenxerto da crista ilíaca precipitou a formação óssea, que se iniciou às cinco semanas após a cirurgia, o que constitui uma opção nos pacientes que não se pode coletar enxerto ósseo suficiente para a obtenção de artrodese vertebral.

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