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Comportamento alimentar, ansiedade, depressão e imagem corporal em mulheres submetidas à cirurgia bariátrica / Eating Behavior, Anxiety, Depression and Body Image in Women Submitted to Bariatric Surgery

Diana Cândida Lacerda Mota 13 April 2012 (has links)
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a obesidade tornou-se atualmente uma epidemia que se espalha em todo o mundo, sendo foco de inúmeros estudos que abordam sua prevenção e tratamento, tais como dietas, medicamentos e prática de atividade física. Em obesos mórbidos, a Cirurgia Bariátrica (CB) vem sendo considerada a terapia mais eficaz na redução do peso corporal destes indivíduos. Contudo, participantes submetidos a esse procedimento, podem apresentar complicações psicológicas e do comportamento alimentar, comprometendo o sucesso do tratamento, justificando assim a relevância da investigação destes fatores. O presente estudo avaliou o comportamento alimentar, sintomas de ansiedade e depressão e a imagem corporal em 50 mulheres obesas atendidas pelo serviço de cirurgia da obesidade do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto SP (HC/FMRP/USP). A pesquisa foi realizada em dois momentos: antes e quatro meses após o procedimento cirúrgico, sendo aplicados: Questionário Holandês do Comportamento Alimentar (QHCA), Inventários de Ansiedade (BAI) e de Depressão (BDI) de Beck e a Escala de Figuras de Silhuetas (EFS), aplicada após a cirurgia. Foi realizada a avaliação antropométrica de acordo com os parâmetros da Organização Mundial Da Saúde (1995) para obtenção do Índice de Massa Corporal (IMC). Foi realizada estatística descritiva, teste t de Student para amostras dependentes e ANOVA de duas vias. O nível de significância fixado foi de p < 0,05. A média de IMC antes e após o procedimento cirúrgico foram de respectivamente 49,08 Kg/m2 (±6,60) e 37,08 Kg/m2 (±4,83), havendo perda significativa de peso [t(49)= 28,152,p<0,01]. Os dados do QHCA mostraram que não houve diferença nas médias de pontuação total do questionário quando comparados os períodos pré e pós-operatório [t(49)= 1,204, p=0,234], contudo foi verificada variação nas médias das pontuações das subescalas de alimentação restrita [t(49)= -5,87, p<0,01], emocional [t(49)=3,33, p<0,01] e externa [t(49)=4,02, p<0,01]. As médias de pontuação do BAI antes e após a cirurgia foram respectivamente 11,76 (±8,51) e 7,32 (±7,33) [t(49)= 3,38, p<0,01]. Já as médias de pontuação do BDI foram respectivamente 14,0 (±7,29) e 7,36 (±5,94) [t(49)= 5,47, p<0,001]. Os dados da EFS apontaram que em geral, as participantes se vêem em média com 0,33 Kg/m2 (±5,73) a mais do que seu IMC Real; mulheres com obesidade grau III apresentaram maior subestimação corporal em relação àquelas de outras categorias do estado nutricional. Além disso, 100% das participantes apresentaram insatisfação com a própria imagem corporal e gostariam de possuir um IMC de 10,30 kg/m2 (±5,66) a menos do que pensam ter. Apesar da diminuição no IMC, as participantes estavam insatisfeitas com a forma corporal e gostariam de pesar menos. Houve diminuição nos níveis dos sintomas de ansiedade e depressão após a cirurgia. Em relação ao comportamento alimentar, sugere-se que as participantes apresentaram dificuldades em relação aos conhecimentos acerca dos hábitos nutricionais adequados, contudo, houve melhora do controle alimentar relativo aos atrativos de aroma e sabor dos alimentos, bem como com a alimentação associada ao estado emocional e situações sociais após o procedimento cirúrgico. / According to World Health Organization (WHO), obesity has now become an epidemic disease that spreads worldwide becoming the focus of numerous studies addressing to its prevention and treatment, such as diet, medications and physical activity. On morbidly obese people, the Bariatric Surgery (BS) has been considered the most effective therapy in reducing their weight. However, subjects who underwent this procedure may present complicated psychological and eating behavior, jeopardizing the sucess of treatment, thus justifying the relevance of investigation. This study evaluated the eating behavior, symptoms of anxiety and depression and body image in 50 obese women selected from a waiting list on bariatric surgery performed in the service of obesity surgery of Hospital das Clinicas, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - SP (HC/FMRP/USP). The survey was conducted in two phases: before the surgery and four months after it, applying: The Dutch Eating Behaviour Questionnaire (DEBQ), Beck Anxiety Inventory (BAI), Beck Depression Inventory (BDI) and the Figure Rating Scale (FRS) was applied after the surgery. Anthropometric was performed according to the parameters of the World Health Organization (1995) to obtain the Body Mass Index (BMI). We used descriptive statistics, test t Student for dependent samples and two way ANOVA (p <0.05). Mean BMI before and after surgery were respectively 49.08 kg/m2 (± 6.60) and 37.08 Kg/m2 (±4.83), with a significant weight loss [t(49)= 28.15, p<0,01]. Data from QHCA showed a variation in mean scores when comparing the pre and post-operative period of restricted feeding subscales [t(49)= -5.87, p<0,01], emotional [t(49)=3.33, p<0,01] and external [t(49)= 4.02, p<0,01]. The mean BAI scores before and after the surgery were respectively 11.76 (±8.51) and 7.32 (±7.33) [t(49)= 3.38, p<0,01]. The mean score of BDI before and after surgery were respectively 14.0 (±7.29) e 7.36 (±5.94) [t(49)= 5.47, p<0,001]. The data showed that EFS of the subjects showed dissatisfaction with their own image - 10.30 kg/m2 (±5.66); women with morbid obesity had higher body underestimation compared to those from other categories of nutritional status. Despite the decrease in BMI, the subjects were dissatisfied with their body shape and would like to weigh less. There was a reduction in levels of symptoms of anxiety and depression after surgery. In relation to feeding behavior, it seems to be a lack of knowledge about nutritional habits. However, there was an improvement in the control of food on the attractive aroma and flavor of food associated with emotional state and social situations after surgery.
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Contribuição da insatisfação corporal e de variáveis demográficas e acadêmicas no comportamento alimentar de estudantes universitários brasileiros e portugueses /

Santana, Moema de Souza. January 2016 (has links)
Orientador: Juliana Alvares Duarte Bonini Campos / Banca: Angela Nogueira Neves / Banca: Idalina Shiraishi Kakeshita / Resumo: Objetivos: Construir uma versão em português do Questionário Alimentar de Três Fatores (TFEQ) utilizando o acordo ortográfico estabelecido entre países de língua portuguesa. Investigar as propriedades métricas das versões completa (TFEQ) e reduzida (TFEQ-18) do Questionário Alimentar de Três Fatores quando aplicadas a estudantes universitários brasileiros e portugueses. Identificar a contribuição da insatisfação com o tamanho do corpo e de variáveis demográficas e acadêmicas no comportamento alimentar. Métodos: O TFEQ foi traduzido para o português por três tradutores bilíngues nativos do Brasil. Essas versões foram conciliadas em versão única que foi enviada para a um pesquisador português e um moçambicano para obtenção de um instrumento culturalmente adequado para os três países. Em seguida, a versão adaptada transculturalmente foi enviada a dois retrotradutores. As retrotraduções foram confrontadas com a versão original do instrumento para avaliação de sua equivalência. Realizou-se estudo piloto para verificação do Índice de Incompreensão (II) e da praticabilidade do instrumento. Para avaliação da validade de conteúdo 8 profissionais da área de Nutrição/Psicologia com conhecimento sobre imagem corporal/desordens alimentares analisaram cada item do TFEQ segundo sua essencialidade. A Razão de Validade de Conteúdo (RVC) foi computada e considerada adequada se ≥0,75. A versão em português do TFEQ foi preenchida por 1.335 estudantes universitários brasileiros e 1.216 portuguese... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Aims: To translate The Three Factor Eating Questionnaire (TFEQ) to Portuguese language and to adapt it according to The Portuguese Language Orthographic Agreement. To evaluate the psychometric properties of complete and 18-item version of TFEQ in Brazilian and Portuguese students. To identify the contribution of the dissatisfaction with body size and of variables demographic and academic to the eating behavior. Methods: TFEQ was translated into Portuguese language by three bilingual native speakers from Brazil. These three versions were combined into a single version and submitted to adaptation by Portuguese and Mozambican researchers to obtain a culturally appropriate instrument for the three countries. The final version was back-translated to English by another two translators and compared with the original version to examine their equivalence. Further, a pilot study was conducted to verify the Incomprehension Index (II) and Feasibility of the instrument. To assess the validity of content, 8 experts in psychology and in eating behavior evaluated each item of TFEQ according to its essentiality. The Content Validity Ratio (CVR) was calculated and considered adequate if ≥ 0.75. The adapted Portuguese version of TFEQ was completed by 1,335 Brazilian and 1,216 Portuguese students. Additionally, it was conducted a Confirmatory Factor Analysis (CFA) using the indexes Chi-Square by Degrees of Freedom Ratio ( 2 /df), Comparative Fit Index (CFI), Tucker-Lewis Index (TLI) and Root Mean Square Error of Approximation (RMSEA). A convergent validity (AVE) and discriminant validity (r 2 ) were also estimated. The reliability was evaluated by composite reliability (CR) and internal consistency (α) analyses. The invariance of independent and cross-cultural (between countries) samples was evaluated ( 2 ). The original complete... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Uso de rotas na ?rea de uso e a rela??o com comportamento alimentar em Callithrix jacchus

Colombo, Audra Regina 21 December 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:36:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 AudraRC_DISSERT_1-50.pdf: 3634445 bytes, checksum: 17be20dbdd9c1832e08cf8d0081e4e49 (MD5) Previous issue date: 2009-12-21 / Callithrix jacchus are small primates that live in cooperative reproductive family groups. They explore their home range in search of fruits, exudates and animal prey. In this study we investigate the existence of traveling routes and its relation with the feeding habits in a group of Callithrix jacchus. The group was followed for 6 months in an area of Atlantic secondary Forest at the FLONA-ICMBio of N?sia Floresta, Rio Grande do Norte. Two observers in alternated days collected data referring to the group s location using a GPS navigation device, plotting data in 5 minute intervals, and with a position accuracy under 9 meters. All behavioral recordings were done through focal time samplings. The recording windows were 15 minutes with 1 minute intervals. The main activity was foraging, which propelled the animals to explore the environment with inconsistent intensity through the months, and correlated with the location of fruits, exudates and sleeping sites. From another standpoint, most activities were focused in the core areas that featured most sleeping sites, exudates trees and fruit trees. Insects, mostly Orthopterans, were hunted in all areas. The greater ratio of movement was registered during the last hours of sunlight, when animals returned to the sleeping sites and ate a greater number of fruits. The spatial and seasonal distribution of fruits forced the animals to travel long routes. The capacity to remember the location and navigate efficiently through feeding sources is important to save energy and time costs. Learning and familiarizing with the environment through the use of landmarks and acquisition of new information is extremely important to increase the chances of survival in a constantly changing environment / Callithrix jacchus s?o primatas com reduzido tamanho corporal que vivem em grupos familiares com reprodu??o cooperativa. Exploram sua ?rea de uso ? procura de: frutos, exsudados e presa animal. Neste estudo investigamos a exist?ncia de rotas de deslocamento e sua rela??o com a alimenta??o em um grupo de Callithrix jacchus. Foi acompanhado, durante 6 meses, um grupo numa ?rea de Mata Atl?ntica secund?ria, na FLONA- CMBio, de N?sia Floresta, Rio Grande do Norte. Dois observadores em dias alternados coletaram a localiza??o do grupo com o uso de GPS, com pontos anotados em intervalos de 5 minutos, e precis?o inferior a 9 metros. Todo o registro comportamental foi feito com a t?cnica do focal time-sampling, focais de 15 minutos em cada animal, com registro a cada minuto. O registro mais freq?ente de forrageio levou os animais ? explora??o do ambiente, que esteve relacionada com a localiza??o de frutos, exsudados e locais de dormida, variando na intensidade de uso entre os meses. Por outro lado as ?reas nucleares que possu?am a maioria das ?rvores de dormida, ?rvores de exsudado e alguns frutos concentraram a maior parte das atividades. Os insetos, em sua maioria ort?ptera, foram predados em toda ?rea. A maior freq??ncia de deslocamento foi registrada nos ?ltimos hor?rios do dia, quando os animais retornavam para os seus locais de dormida e quando consumiam maior propor??o de fruto. A influ?ncia da sazonalidade na disposi??o temporal e espacial de frutos levou os animais a percorrer longas dist?ncias com o uso de rotas. A habilidade de lembrar a localiza??o e navegar eficientemente entre as fontes de alimento ? importante para economizar os gastos de tempo e energia. Aprender e conhecer o ambiente em que est? inserido, com o uso de pistas ambientais e aquisi??o de novas informa??es, ? de extrema import?ncia para aumentar a possibilidade de sobreviv?ncia num ambiente em constante altera??o
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Comportamento de craving por alimentos em popula??o brasileira

Medeiros, Anna Cecilia Queiroz de 29 April 2016 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2016-10-11T22:03:58Z No. of bitstreams: 1 AnnaCeciliaQueirozDeMedeiros_TESE.pdf: 45581366 bytes, checksum: 6a53c3c232a3cb541ff48b1bde7d604f (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2017-02-20T18:22:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 AnnaCeciliaQueirozDeMedeiros_TESE.pdf: 45581366 bytes, checksum: 6a53c3c232a3cb541ff48b1bde7d604f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-20T18:22:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 AnnaCeciliaQueirozDeMedeiros_TESE.pdf: 45581366 bytes, checksum: 6a53c3c232a3cb541ff48b1bde7d604f (MD5) Previous issue date: 2016-04-29 / O craving por alimentos pode ser definido como um desejo intenso de comer um tipo de alimento em particular. Trata-se de um comportamento bastante comum na popula??o em geral. O presente trabalho se prop?s a investigar o comportamento de craving por alimentos em popula??o brasileira, validando question?rios para este fim, al?m de pesquisar a rela??o do craving por alimentos com o estado de cromo no organismo. Como resultado, foi realizada a tradu??o, adapta??o cultural e valida??o dos Food Cravings Questionnaire (State e Trait), da vers?o reduzida do dos Food Cravings Questionnaire-Trait e do Attitudes to Chocolate Questionnaire (ACQ), al?m do desenvolvimento e valida??o da vers?o brasileira do Food Craving Inventory. Foram identificadas influ?ncias do est?gio de vida, sexo, adiposidade corporal e restri??o diet?tica na ocorr?ncia do craving por alimentos. Tamb?m foi encontrado que os indiv?duos com n?veis mais baixos de cromo plasm?tico apresentam maior craving por alimentos doces, o que foi concomitante a maior frequ?ncia de consumo deste tipo de comida e maior adiposidade corporal.
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O papel do dossel na alimentação do lambari Bryconamericus microcephalus em um riacho de Mata Atlântica / The role of canopy on the feeding dynamics of the Characin Bryconamericus microcephalus in a Atlantic Forest stream

Piatã Santana Marques 10 July 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Entender processos que envolvem a interação entre zona ripária e sistemas aquáticos é de fundamental importância para o estudo da dinâmica trófica em riachos. Os mecanismos atuantes nessa complexa interação são muitos, mas o estudo dos peixes pode facilitar a estruturação deste conhecimento, pois estes são os principais organismos que interagem com a biota aquática. Neste sentido, o presente estudo avalia a influência da cobertura do dossel ripário sobre a dinâmica trófica da espécie de lambari B. microcephalus em duas localidades no córrego Andorinha, Ilha Grande-RJ, através da análise da dieta, seletividade de presas e comportamento alimentar. Os dados obtidos e as análises realizadas sugerem que a espécie possui dieta onívora, muito influenciada pela cobertura de dossel e pouco sucetível a mudanças sazonais. Esta variação na dinâmica trófica é percebida em todos os aspectos observados, sugerindo uma marcada plasticidade que permite o ajuste da alimentação, preferência alimentar e comportamento de forrageio às diferentes condições locais. Este estudo contribui para o reconhecimento do valor da floresta ripária como importante agente estruturador da dinâmica trófica em ambientes aquáticos. / Processes concerning the interaction between riparian zones and aquatic ecosystems are of great importance in the study of the trophic relationships in streams. The mechanisms involved in this interaction are many and the study of fishes may support a better understanding of these processes, once these are the main organisms that interact with the aquatic biota. In this sense, this study aims to evaluate the influence of the riparian canopy on the trophic dynamics of the characin species Bryconamericus microcephalus inhabiting two sites of Andorinha stream in Ilha Grande,-RJ. This investigation encompass the feeding, selectivity and behavioral aspects of the studied species as a pathway to better understand the role of canopy cover in the trophic dynamics of aquatic ecosystems. Our data suggest that the species present an omnivorous feeding habit which is profoundly influenced by the canopy cover and weakly subjected to seasonal changes. This modification is easily recognized in many aspects of the feeding dynamics, suggesting a highly plastic species. This plasticity allow the species to adjust diet, morphology, feeding selectivity and behavior to a changing environment. This study brings to light the value of the riparian forest as an important aspect that influences the tropic dynamics in aquatic ecosystems.
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Investigação das alterações do consumo de alimento palatável induzidas por trauma precoce em ratas fêmeas

Machado, Tania Diniz January 2012 (has links)
Introdução: Estresse crônico na vida adulta aumenta ansiedade e a utilização do alimento palatável “confortante” (comfort food) como forma de inibir sintomas de ansiedade, que parece ser mediado pela alteração do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA). O objetivo deste trabalho foi verificar se o estresse no período neonatal pode afetar ansiedade, comportamento alimentar e a resposta ao estresse em ratas fêmeas adultas. Métodos: A partir do segundo dia de vida, ninhadas de ratos Wistar e suas genitoras foram submetidas à redução de material para confeccionar o ninho (intervenção). Na vida adulta, a ansiedade foi mensurada usando o teste de supressão alimentar pela novidade (NSFT), e a resposta neuroendócrina a 20 minutos de estresse por contenção foi verificada pela mensuração dos níveis plasmáticos de corticosterona e ACTH basal e imediatamente, 20, 40 e 70 minutos após o fim do estresse. Em outro subgrupo de animais, também submetidos à intervenção neonatal, o consumo basal de ração padrão assim como a preferência alimentar por alimento palatável, rico em gordura (34%) e açúcar (20%), foram mensuradas em um sistema computadorizado de consumo alimentar contínuo (BioDaq, Research Diets®) de ratas que receberam somente ração regular e nos animais expostos aos dois tipos de alimento (dieta regular e palatável) durante 30 dias. O ganho peso dos animais foi acompanhado semanalmente. Ao final do tratamento, os níveis de T3 e a gordura abdominal foram mensurados. Resultados: As genitoras do grupo intervenção apresentaram cuidado materno com menos variabilidade e menor qualidade quando comparadas às genitoras controles. O estresse na vida precoce aumentou a ansiedade na vida adulta no NSFT teste (latência para comer alimento doce em um novo ambiente (p=0.005), diminuiu o consumo de ração ao retornar para caixa-moradia (p=0.045), assim como aumentou os níveis de corticosterona em resposta ao estresse agudo por contenção (p=0.020). Nenhuma diferença foi encontrada níveis e ACTH em resposta ao estresse (p=0,282). O consumo de ração padrão diferiu entre os grupos somente no ciclo escuro, sendo menor no grupo intervenção (p=0.047). Ao ser exposto cronicamente à dieta palatável o grupo intervenção neonatal prefere este tipo de alimento quando tem opção de escolha (dieta palatável + dieta regular) (p=0.008) diminuindo o consumo de dieta regular. O ganho de peso durante primeiras 72h (p=0,417) e ao longo das 4 semanas (0,474) de exposição às dietas não foi diferente entre os grupos, assim como não houve diferença no percentual de gordura abdominal (p=0,166). No teste de preferência com todos os grupos, enquanto o grupo controle que recebeu cronicamente dieta palatável demonstrou uma diminuição na preferência por esse tipo de dieta comparado ao grupo controle exposto somente a dieta regular, os animais expostos a estresse precoce não demonstraram redução na preferência após exposição crônica (p<0,001). O hormônio T3 na vida adulta correlacionou-se negativamente com ato de lamber os filhotes (LG materno) no grupo intervenção neonatal (p=0,010). Essa correlação desaparece quando é dado opção de duas dietas (p=0,679). Conclusão: Alterações no estado de ansiedade e comportamento alimentar no presente modelo parecem estar relacionadas com mudanças na resposta neuroendócrina do eixo HPA ao estresse agudo. O consumo de alimento palatável possivelmente é utilizado pelas fêmeas do grupo intervenção para inibir os sintomas de ansiedade. / Introduction: Chronic stress in adulthood increases anxiety and prones the individuals to use palatable foods as “comfort foods”, which seems to be mediated by an altered functioning of the hypothalamus-pituitary-adrenal axis (HPA). We aimed at verifying if early life stress also affects anxiety, feeding behavior and stress responses in adult female rats. Methods: By the second day of life litters of Wistar rats were subjected to reduced nesting material (Early–Life Stress) or standard care (Controls). In adult life, anxiety was accessed using the novelty suppressed feeding test (NSFT), and the neuroendocrine stress response to 20 minutes restraint stress was verified by measuring plasma corticosterone and ACTH levels at baseline and immediately, 20, 40, and 70 min. following the stress exposure. In a different subset of animals, the basal consumption of regular diet as well as the preference for palatable food (rich in fat (34%) and sugar (20%)) was measured in a continuous monitoring computerized system of food consumption (BioDAQ, Research Diets®) in rats receiving only regular chow or exposed to both regular and hyperpalatable diets continuously for 30 days. Body weight gain was measured weekly. At the end of the treatment, T3 levels and the abdominal fat content were measured. Results: Intervention dams showed decreased variability and quality of maternal care compared to control dams. ELS increased adulthood anxiety in the NSFT (latency to eat the sweet pellet in a new environment p=0.005, decreased chow consumption upon the return to the homecage p=0.045), as well as increased corticosterone levels in response to acute restraint stress (p=0.02). No differences were seen in ACTH levels in response to stress. The regular diet intake was different among the groups only during the nocturnal phase of the light cycle, being lower in the intervention group (p=0,047). After being exposed chronically to a palatable diet, the intervention group prefered this type of food when having the option to choose (hyperpalatable food + regular diet) (p=0,008) decreasing the consumption of the regular diet. The body weight gain during the first 72h (p=0,417) and over the 4 weeks of exposure to the palatable diet (0,474) was not different between the groups, as well as no difference was seen on the percentage of abdominal fat (p=0,166). On the preference test with all the groups, while the control group chronically exposed to the hyperpalatable diet showed a diminished preference for the palatable food compared to the control group exposed only to the regular diet, the rats exposed to early life stress did not demonstrate this reduction in preference after the chronic exposure (p<0.001). T3 hormone levels correlated negatively with the licking and grooming (LG) scores in the ELS group (p=0,010). This correlation disappears when is given the oportunity of choice between two diets (p=0,679). Conclusion: Alterations in anxiety and feeding behaviors seen in early stressed animals in this model seem to be related to changes in the neuroendocrine HPA response to acute stress. The consumption of palatable food possibly is used by ELS females rats to inhibit the anxiety symptoms.
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Efeito de diferentes dietas sobre a modulação do comportamento alimentar em vias homeostáticas e hedônicas em ratas fêmeas

Laureano, Daniela Pereira January 2013 (has links)
Introdução: A exposição crônica a diferentes tipos de dieta altera o metabolismo hipotalâmico e mesolímbico, podendo causar alterações no comportamento alimentar do indivíduo. O BDNF, fator de crescimento neuronal, pode atuar na modulação do comportamento alimentar tanto em vias hedônicas quanto homeostáticas. O objetivo do estudo foi investigar como o BDNF atua na modulação do comportamento alimentar em vias homeostáticas e hedônicas em ratas fêmeas com diferentes perfis metabólicos. Materiais e métodos: Ratas Wistar fêmeas adultas randomizadas por peso foram divididas em: dieta controle (C) contendo 22% de proteína e 4% de lipídios; dieta hipoproteica (LP) 8% de proteína ou dieta hiperlipídica (HF) 45% de lipídios, ad libitum, por 5 semanas, sendo o consumo medido a cada 72 horas e o peso semanalmente. O trabalho foi dividido em duas partes. Na primeira parte, após as 5 semanas de dieta os animais ficaram em jejum por 4 horas e foram expostos ao alimento doce (Froot Loops®), previamente pesado, por 1 hora, a fim de verificar o consumo de alimento palatável em ratas com diferentes perfis metabólicos. Imediatamente após coletou-se sangue e cérebro, assim como, o peso da gordura abdominal foi mensurado. Na segunda parte do estudo, após as 5 semanas de dieta, os animais ficaram durante 7 dias no BioDAQ®, um sistema computadorizado de análise do comportamento alimentar, para avaliar o consumo da dieta habitual em ratas com diferentes perfis metabólicos. O consumo foi mensurado através de mordidas (diferença de 0,1 g na balança) e refeições (conjunto de porções por um tempo igual ou menor a 15 min, porções são mordidas ininterruptas). No dia 10 foi realizado o teste de preferência alimentar no qual o animal poderia escolher entre a dieta habitual (dieta que eles receberam por 5 semanas) ou a dieta hipersacarídica (HP) (contendo 34% lipídios, 30,2% carboidratos, 14% proteínas, 20% sacarose), com duração de 20 horas. Após 1 semana, foi coletado sangue, cérebro e mensurada a gordura abdominal. Foi realizado western blotting para tirosina hidroxilase (TH) e fosfo- tirosina hidroxilase (pTH) no núcleo accumbens, STAT3 e fosfo-STAT3 (pSTAT3) no hipotálamo. Adicionalmente, foi mensurado BDNF no soro, no núcleo do trato solitário (NTS), área tegmentar ventral (VTA) e glicemia no soro. Resultados: Nas 5 semanas de tratamento, em relação ao ganho de peso dos animais não houve diferenças significativas entre os grupos, não houve interação, apenas apresentaram efeito do tempo (p< 0,001). A gordura abdominal foi maior nas ratas HF (p= 0,002) e LP (p= 0,023) em relação aos controles. Os animais que receberam dieta HF comeram menos gramas de Froot Loops® do que os animais controle (p= 0,003). Durante a habituação ao BioDAQ® não houve diferença significativa no consumo de dieta entre os grupos. Na análise do comportamento alimentar no BioDAQ®, comparando os grupos controle versus hiperlídica (C x HF), animais HF tiveram o tamanho da refeição (g) (p=0,049), número de porções (p= p< 0,001), tamanho da refeição ciclo escuro (p= 0,002), número de porções ciclo escuro (p < 0,001) menor do que os controles e tamanho da porção ciclo escuro (p=0,006) maior do que os controles. Na análise do comportamento alimentar, comparando os grupos controle versus hipoproteica (C x LP) foram encontradas diferenças significativas nos seguintes parâmetros: média do tamanho da porção (g) (p= 0,004), média do tamanho da porção no ciclo claro (g) (p= 0,042), média do tamanho da refeição no ciclo escuro (g) (p= 0,035), média do tamanho da porção no ciclo escuro (g) (p= 0,006). Em todos os parâmetros os animais LP tiveram uma média maior do que os animais controle. No teste de preferência alimentar, os animais HF apresentaram uma média inferior aos animais controle nos seguintes parâmetros: consumo de dieta hipersacarídica (Kcal) (p= 0,034), número de refeições de dieta hipersacarídica (p= 0,016), número de porções de dieta hipersacarídica (p= 0,001). Os animais HF apresentaram médias superiores aos animais C em relação ao tamanho da porção de dieta hipersacarídica (g) (p= 0,023), PMI (intervalo entre refeições) total de dieta hipersacarídica (p= 0,022), saciedade total de dieta hipersacarídica (p= 0,008). Durante o teste de preferência alimentar comparando-se controle versus hipoproteica (C x LP), os animais (LP) apresentaram o consumo de dieta hipersacarídica (kcal) (p= 0,030) e o número de porções de dieta hipersacarídica (p= 0,003) menor que os animais controles. Os animais LP apresentaram saciedade total de dieta hipersacarídica (p= 0,046) maior do que os controles. Não houve diferenças significativas nos níveis de glicemia no soro entre os grupos. Os animais HF apresentaram as médias de pSTAT3 maior do que os controles (p= 0,013) e fosfo-tirosina hidroxilase menor do que os controles (p= 0,05). Os animais LP apresentaram STAT3 menor do que os animais controle (p= 0,035) e tiveram resultados de BDNF próximos da significância (p=0,053), tendo apresentado uma média inferior aos animais controle. Conclusões: A exposição aos diferentes tipos de dieta muda os padrões de alimentação bem como a estrutura corpórea. Tanto animais expostos a dieta HF quanto a LP apresentam alterações compatíveis com um estado de pré-resistência à leptina. O BDNF parece modular as vias homeostáticas e hedônicas do comportamento alimentar, no entanto mais estudos são necessários para entendermos melhor esses mecanismos. / Introduction: The chronic exposure to different types of diet modifies the hypothalamic and mesolimbic metabolism, what can lead to changes in the individual feeding behavior. BDNF, a neuronal growing factor, can act modulating feeding behavior in hedonic as well as in homeostatic pathways. The aim of this study was to investigate how BDNF acts modulating feeding behavior regarding hedonic and homeostatic pathways in female rats with different metabolic profiles. Materials and methods: Female adult Wistar rats randomized by weight were divided in: control diet (C) with 22% of protein and 4% of lipids; low-protein diet (LP) with 8% of protein or high fat diet (HF) with 45% of lipids, ad libitum, for 5 weeks, with the diet consumption verified every 72 hours and the weight verified weekly. The study was divided in two parts. In the first part, after 5 weeks receiving diet, animals were submitted to 4 hours of fasting and then were exposed to sweet food (Froot Loops®), previously weighted, for 1 hour to verify the palatable food consumption in rats with different metabolic profiles. Immediately after, blood and brain were collected and the abdominal fat weight was verified. In the second part of the study, after 5 weeks receiving diet, the animals were submitted to the BioDAQÒ, a computer system of feeding behavior analyses, to evaluate the habitual diet consumption in rats with different metabolic profiles for 7 days. The consumption was measured through bites (0.1g of difference in the scale) and meals (a group of portions for a period of time less or equal than 15min, portions are uninterrupted bites). On day 10 the food preference test was done and the animals could choose between the habitual diet (the one they have received for 5 weeks) and the high sucrose palatable diet (HP) (with 34% of lipids, 30.2% of carbohydrates, 14% of protein, 20% of sucrose) for a period of 20 hours. After one week, blood and brain were collected and abdominal fat was measured. Western blotting was used to verify the content of tyrosine hydroxylase (TH) and phospho-tyrosine hydroxylase (pTH) in the nucleus accumbens, STAT3 and phospho-STAT3 (pSTAT3) in the hypothalamus. Additionally, BDNF was measured in the serum, in the solitary tract nucleus (NTS) and in the ventral tegmental area (VTA) and glycemia was also verified. Results: Considering the 5 weeks of treatment regarding animals weight gain there was no significant difference between groups and no interaction, only an effect of time (p<0.001). Abdominal fat was higher in HF (p=0.002) and LP (p=0.023) rats comparing to controls. Animals that received HF diet ate less grams of Froot Loopsâ than controls (p=0.003). During the habituation to the BioDAQÒ no significant difference was seen in the consumption of the diet between the groups. When analyzing feeding behavior in the BioDAQÒ, comparing control against high fat groups (C x HF), HF animals had a decrease in the size of the meal (g) (p=0.049), number of portion (p<0.001), meal size in the dark phase (p=0.002), number of portions in the dark phase (p<0.001) compared to controls while the size of the portion in the dark phase (p=0.006) was bigger than controls. Analyzing feeding behavior comparing control against low-protein groups (C x LP) a significant difference was observed in the following parameters: average of the size of the portion (g) (p=0.004), average of the size of the portion in the light phase (g) (p=0.042), average of the size of the meal in the dark phase (g) (p=0.035), average of the size of the portion in the dark phase (g) (p=0.006). LP animals showed a higher average than controls in all parameters. In the food preference test, HF animals showed a lower average than controls in the following parameters: consumption of high sucrose palatable diet (Kcal) (p=0.034), number of meals of high sucrose palatable diet (p=0.016), number of portions of high sucrose palatable diet (p=0.001). HF animals showed higher averages than controls regarding the size of the portion of the high sucrose palatable diet (g) (p=0.023), total PMI (post interval meal) of high sucrose palatable diet (p=0.022) and total satiety of high sucrose palatable diet (p=0.008). In the food preference test comparing controls against low-protein groups (C x LP), LP animals showed a lower consumption of high sucrose palatable diet (Kcal) (p=0.030) and a lower number of portions of high sucrose palatable diet (p=0.003) than control animals. LP animals showed total satiety of high sucrose palatable diet (p=0.046) bigger than controls. There was no significant difference in the glycemia levels between groups. HF animals had pSTAT3 averages higher than controls (p=0.013) and phospho-tyrosine hydroxylase lower than controls (p=0.05). LP animals showed STAT3 lower than control animals (p=0.035) and had BDNF results close to the significance (p=0.053), showing a lower average than control animals. Conclusion: The exposure to different types of diets changes the feeding patterns as well as the body structure. Animals exposed to HF diet as well as those exposed to LP diet showed changes related to a leptin pre-resistant state. BDNF seems to modulate homeostatic and hedonic feeding behavior pathways, however more studies are necessary to a better understanding of the mechanisms.
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Efeito do trabalho em turnos nos hábitos alimentares : uma revisão sistemática

Souza, Renata Vieira de January 2017 (has links)
O trabalho por turnos é definido como aquele realizado fora dos horários considerados “convencionais”, por exemplo: pelo trabalho no turno noturno ou o trabalho de forma contínua, através do revezamento de equipes. Durante as últimas décadas, a proporção de trabalhadores que executam as atividades em escalas de turnos vem aumentando e, com as mudanças nas condições de trabalho, a organização do ambiente social, familiar, dos hábitos de vida e das necessidades básicas desses trabalhadores passou por significativas transformações, que podem causar danos saúde. O desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis e distúrbios metabólicos em trabalhadores de turnos já é bastante evidenciado na literatura, e os estudos epidemiológicos demonstram associações consistentes entre o trabalho por turnos e a ocorrência de doenças, como obesidade, diabetes e síndrome metabólica. Além da relação entre alterações dos ritmos biológicos, disruptura do sistema circadiano e alterações metabólicas, mudanças comportamentais experienciadas pelos trabalhadores de turnos são apontadas como potenciais fatores de risco adicionais ao desenvolimento de doenças. Dentre as alterações nos hábitos de vida, a alimentação parece ser alterada em decorrência do trabalho por turno. Mudanças nos horários de sono, vigília, da atividade laboral, bem como na disponibilidade de alimentos e tempo para realização das refeiçoes em locais adequados, são fatores determinantes nas escolhas alimentares desses indivíduos. Ainda que estudos voltados à avaliaçao da alimentação de trabalhadores de turnos tenham sido propostos e bastante discutidos na literatura, a real influência do turno de trabalho nos hábitos alimentares é pouco elucidada. Assim, o objetivo desse trabalho foi revisar sistematicamente os resultados de estudos que avaliaram os hábitos alimentares de trabalhadores de turnos, de forma a esclarecer como o turno de trabalho influencia, positiva ou negativamente na alimentação. A sumarização de evidências permite a elaboração de condutas e estratégias nutricionais específicas a esse grupo de risco. Além disso, destaca aspectos importantes a serem considerados no desenvolvimento de futuros estudos, visando contribuir com a qualidade das informações obtidas. / Shift work is defined as the one performed outside the "conventional" hours, for example by working the night shift or working continuously through the team relay. Over the last few decades, the proportion of workers performing turn-based activities has been increasing and, with changes in working conditions, the organization of the social, family, living, and basic needs of these workers has changed significantly which can cause health damage. The development of chronic noncommunicable diseases and metabolic disorders in shift workers is already well documented in the literature, and epidemiological studies demonstrate consistent associations between shift work and the occurrence of diseases such as obesity, diabetes and metabolic syndrome. In addition to the relationship between changes in biological rhythms, disruption of the circadian system and metabolic alterations, behavioral changes experienced by shift workers are indicated as potential additional risk factors for the development of diseases. Among the changes in life habits, food habits seems to be altered as a result of shift work. Changes in sleep schedules, wakefulness, labor activity, as well as food availability and time to make meals in appropriate places, are determining factors in the food choices of these individuals. Although studies aimed at evaluating the feeding of shift workers have been proposed and discussed in the literature, the real influence of work shift on eating habits is little elucidated. Thus, the objective of this study was to systematically review the results of studies that evaluated the eating habits of shift workers, in order to clarify how the work shift influences, positively or negatively in the diet. Summarizing evidence allows the elaboration of specific nutritional strategies and strategies for this risk group. In addition, it highlights important aspects to be considered in the development of future studies, aiming to contribute to the quality of the information obtained.
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Interação entre restrição de crescimento intrauterino e relação materno-infantil no comportamento alimentar emocional de crianças aos 48 meses de idade

Escobar, Renata de Souza January 2013 (has links)
Introdução: O ambiente fetal é atualmente bem reconhecido pela sua importante contribuição à saúde e influência na predisposição a doenças crônicas como obesidade, hipertensão e diabetes mellitus tipo 2, ao longo da vida. Indivíduos nascidos com restrição de crescimento intrauterino (RCIU), especialmente do sexo feminino, em geral, apresentam preferência por uma dieta menos saudável, o que pode contribuir para o maior risco de doenças crônicas nessa população. A relação maternal de baixa qualidade na infância está associada a maior risco de desenvolver distúrbios psiquiátricos, como ansiedade e depressão, assim como obesidade na adolescência. Além disso, a sobreingestão alimentar emocional (definida como comer em resposta ao estímulo emocional ao invés de sentimentos de fome) está relacionada com o excesso alimentar, aumento do consumo de doces e gorduras e sobrepeso. É possível que crianças nascidas com RCIU sejam mais sensíveis a variações ambientais como o cuidado materno, e que a interação entre estes fatores seja capaz de modular o comportamento alimentar nestes indivíduos. Objetivo: Avaliar a interação entre a RCIU e o cuidado materno na sobreingestão emocional aos 4 anos de idade. Metodologia: Trata-se de uma análise preliminar de uma coorte canadense de nascimentos (Maternal Adversity, Vulnerability and Neurodevelopment – MAVAN). As avaliações do crescimento fetal foram baseadas na razão de peso ao nascer. Aos 48 meses de idade, foram aplicados o Questionário do Comportamento Alimentar Infantil (CEBQ) e filmada a interação mãe-criança durante uma tarefa estruturada (GESU), na qual as duplas são instruídas a reproduzir a imagem de uma casa, em conjunto, utilizando o brinquedo Etch-a-Sketch (Conhecido como Quadro Mágico, no Brasil). Utilizouse a escala “atmosphere” (ATM) da GESU, que avalia a atmosfera geral de toda a sessão por meio de uma escala que varia de 1, “muita discórdia e conflito, nenhuma expressão de sentimentos positivos” até 9 “Muito harmoniosa, agradável, pacífica, sem conflitos ou expressão de sentimento negativos”. Nessa fase, foram avaliadas 195 crianças. Um modelo de regressão linear, ajustado pelo IMC e separado por sexo, foi realizado para avaliar a correlação entre a RCIU e o escore de cuidado materno, aos 48 meses, no sobre-consumo emocional medido pelo CEBQ, considerando significativo um P <0,05. Resultados: Não havia diferenças entre RCIU e não RCIU na distribuição de sexos, educação e renda maternas, nem no escore “Atmosphere” do GESU. O modelo de regressão linear foi significativo para meninas (r2=0,204, p=0,012) com efeitos isolados do IMC (B=0,076, p=0,048) e da ATM (B=-0,229, p=0,019) na sobreingestão emocional. Além disso, vimos uma interação entre BWR e ATM (B=0,881, p=0,038), no qual meninas restritas e com pior escore ATM (pior qualidade de interação com a mãe) têm maior sobreingestão emocional aos 4 anos de idade. Nenhum efeito foi visto em meninos (r2 =0,012, p=0,331). Conclusão: A qualidade da interação mãe-filho parece ser um importante modulador da sobreingestão emocional em meninas, especialmente aquelas nascidas com baixo peso, aos 4 anos de idade. / Introduction: The fetal environment is nowadays well recognized for its important contribution to the long-term health and influence in the predisposition to chronic diseases such as obesity, hypertension and type 2 diabetes mellitus. Individuals born with intrauterine growth restriction (IUGR), especially females, demonstrate a general preference for a less healthy food choices during development, what could contribute for the increased risk for chronic disease in this population. Low maternal care in childhood is associated with increased risk for developing psychiatric disorders such as anxiety and depression, as well as obesity in adolescence. In addition, emotional overeating (defined as eating in response to the emotional stimulus rather than feelings of hunger) is related to excessive food consumption, an increased sweets and fats intake and overweight. It is possible that children born with intrauterine growth restriction are more sensitive to environmental changes such as maternal care, and the interaction between these factors are able to modulate feeding behavior in these individuals. Objective: Investigate the interaction between intrauterine growth restriction and maternal care on emotional overeating at 4 years old children. Methods: This is a preliminary analysis of a Canadian Birth Cohort (Maternal Adversity, Vulnerability and Neurodevelopment - MAVAN). The study sample included 195 children from the city of Montreal, Quebec, and Hamilton, Ontario. The IUGR assessment was based on fetal growth ratio of birth weight. At 48 months of age, mothers complete the Child Eating Behavior Questionnaire (CEBQ) and the mother-child interaction was filmed during a structured task (“Etch a sketch”) for posterior scoring of the maternal behavior, in which the pairs are instructed to reproduce a house image together using the Etch-a-Sketch toy. We used the scale "atmosphere" (ATM) of GESU, that characterizes the general atmosphere during the play activity through a scale ranging from 1, "a lot of disagreement and conflict, no expression of positive feelings" to 9 "Very harmonious, pleasant, peaceful, without conflict or negative feelings expressed". A linear regression model adjusted for BMI and split by sex was built to analyze the interaction between the ATM score and the birth weight status (IUGR or not) on the emotional overeating domain of the CEBQ. Results: There were no differences between IUGR and non-IUGR in the distribution of gender, maternal education and income, or the ATM score of GESU. The model was significant for girls (r2=0.204, p=0.012) with isolated effects of BMI (B=0.076, p=0.048) and ATM score (B=-0.229, p=0.019) on emotional overeating. Moreover, there was an interaction between IUGR and ATM (B=0.881, p=0.038), in which IUGR girls with worse ATM scores have increased emotional overeating at 4 years of age. No effects were seen in boys (r2=0.012, p=0.331). Conclusion: The quality of mother-child interaction seems to be important to prevent emotional overeating and overweight in girls, especially those born IUGR, at 4 years of age.
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Variações no ambiente neonatal modulam o comportamento alimentar e as respostas neuroquímicas induzidas pela abstinência ao alimento palatável em ratas fêmeas adultas

Colman, Juliana Barcellos January 2014 (has links)
Introdução: Variações das condições ambientais no período neonatal alteram a fisiologia e o desenvolvimento de diferentes sistemas. Modelos animais de estimulação neonatal induzem alterações neuroendócrinas e comportamentais persistentes. O objetivo deste trabalho foi estudar os efeitos da manipulação neonatal sobre o consumo de dieta palatável em diferentes períodos de exposição a esse tipo de alimento na vida adulta, e seus desfechos em resposta à abstinência ao alimento palatável. Métodos: No dia 0 de vida (dia de nascimento), as ninhadas foram divididas em manipuladas (M) e não manipuladas (NM), as que sofriam manipulação neonatal foram separadas das mães e colocadas em uma incubadora por 10 min/dia (do dia 1 ao dia 10 de vida). Aos 21 dias foi realizada a sexagem, apenas as fêmeas foram utilizadas neste trabalho. Entre os 80 e 100 dias de vida foram pesadas e randomizadas e o trabalho foi divido em: Experimento 1– exposição crônica à dieta palatável – comparação entre 15 dias e 30 dias de consumo da dieta e Experimento 2 – abstinência da dieta palatável – comparação de 24 horas e 7 dias de privação do alimento palatável com animais sem abstinência. A dieta foi oferecida a partir dos 90 dias de vida (todas as ratas tinham no mínimo 90 dias de vida). Foram avaliados: peso corporal, consumo alimentar, depósito de gordura abdominal (antes e depois da abstinência) e os níveis de corticosterona, de TH e p-CREB na amígdala após abstinência. As análises entre os grupos foram realizadas usando diferentes modelos estatísticos, ANOVA de duas vias, ANOVA de medidas repetidas seguidas pelo teste post-hoc de Tukey e o Teste t de Student. Resultados: Experimento 1 – Ambos os 15 e 30 dias de exposição crônica à dieta palatável induzem efeitos metabólicos semelhantes. Experimento 2- As ratas manipulados no período neonatal mostram uma resposta peculiar à abstinência do alimento palatável após a exposição crônica dessa dieta por 15 dias, menor ingestão de alimento palatável após a retirada por 24 horas, acompanhado pelo aumento de TH e pCREB na amígdala. Conclusões: Este estudo sugere que as variações no ambiente neonatal podem afetar a resposta a abstinência aguda de dieta palatável, principalmente em um nível neuroquímico, aumentando o TH e presença de p-CREB na amígdala de indivíduos que sofreram manipulação neonatal e restrição de dieta palatável por 24 horas. / Introduction: Variations in environmental conditions in the neonatal period change the physiology and development of different systems. Animal models of neonatal stimulation induce neuroendocrine alterations and persistent behaviors. The objective of this research was to study the effects of neonatal handling on the consumption of palatable diet in different period of exposure to this type of food in adult life, and its outcome as a response to withdrawal to palatable food. Methods: On the day 0 of life (birth date), the offspring was divided into handled (H) and not handled (NH), the ones which underwent neonatal handling were separated from their mothers and put into an incubator for 10min/day (from day 1 to day 10 of life). By the age of 21 days a sexing was realized, only females were used in this research. Between the 80 and 100 days of life they were weighted and randomized and the study was divided into: Experiment 1- chronic exposure to palatable diet – comparison between 15 days and 30 days of diet consumption and Experiment 2 – withdrawal from palatable diet – comparison of 24 hours and 7 days of deprivation of palatable food on animals without withdrawal. The diet was offered from the 90th day of life on (all rats were at least 90 days of life). The following were evaluated: body weight, food consumption, abdominal fat deposit (before and after withdrawal) and the levels of corticosterone, TH and p-CREB of the amygdala after withdrawal. The analysis among the groups were carried out based on different statistic models, two-way ANOVA, repeated measures ANOVA followed by the Tukey post-hoc test and the Student’s t-test. Results: Experiment 1- both 15 and 30 days of chronic exposure to palatable food induce comparable metabolic effects. Experiment 2 –rats handled during the neonatal period show a peculiar response to palatable food withdrawal after chronic exposure to this diet for 15 days, ingesting less of this food after 24h withdrawal, accompanied by increased amygdala TH and pCREB. Conclusions: This study suggests that variations in the neonatal environment may affect the response to acute withdrawal from palatable diet, mainly at a neurochemical level, increasing the TH and p-CREB presence in the amygdala of neonatally handled individuals that suffered such restriction for 24 hours of palatable food.

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