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Atividade de aprendizagem em museus de ciências / Learning activity in science museums

Bizerra, Alessandra Fernandes 14 August 2009 (has links)
Os museus, independentemente de sua tipologia e contexto de origem, mantêm em comum seu caráter de conservação e preservação do patrimônio cultural, bem como sua disponibilidade em ressignificá-lo. Embora historicamente o papel social dessas instituições tenha se alternado em força e motivos, uma dimensão torna-se evidente: os museus, nos modelos conhecidos hoje, apresentam-se como espaços educativos, organizados, com conhecimento humano historicamente construído, compartilhado e reproduzido por sujeitos ativos. Mas como os museus conduzem desse processo, considerando seu público como composto por sujeitos que atribuem valores e significados a esse patrimônio? Buscando uma reflexão sobre o entendimento do papel social dos museus no que tange à apropriação e re-produção da cultura, foi utilizado o referencial histórico-cultural, baseado nas ideias de Vigotski, Leontiev e Davidov e focado o processo de aprendizagem de conceitos e práticas. Com essa escolha, procurou-se compreender como está estruturada uma atividade de aprendizagem, de ressignificação do patrimônio, em museus de ciências. Assumiu-se, a priori, que essas instituições são locais em que o processo de aprendizagem está presente, mas não necessariamente a atividade de aprendizagem. Diferenciou-se, portanto, aprendizagem de atividade de aprendizagem, considerando-se que, a última, deveria ser investigada. Foi escolhida uma instituição para análise, o Museu Biológico do Instituto Butantan, e procurou-se compreender o atual uso de sua exposição de longa duração, por meio de uma perspectiva histórica. Para isso, foram analisados documentos oficiais e acervos institucionais e pessoais relacionados às práticas de educação em ciências e divulgação científica realizadas pelo Instituto Butantan desde sua criação, em 1901. Os macrociclos de atividade de aprendizagem expansiva encontrados permitiram compreender a atual exposição não somente como produto dos anseios e pressupostos da equipe de profissionais envolvidos, mas como fruto de atividades desenvolvidas por todo um século, que influenciam atualmente as interações estabelecidas entre público e instituição. Em um nível maior de escala, foi realizada a análise de ciclos e microciclos de aprendizagem por meio do olhar de visitantes e monitores. Para isso, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas, registradas em áudio e vídeo, com mediadores do museu e famílias de visitantes. Os referenciais utilizados nessa investigação, incluindo o conceito de comunidades de prática, ofereceram dicas importantes de organização da atividade educativa em museus de ciências, especialmente relacionadas ao posicionamento do objeto museal como artefato mediador. Elementos como o uso de modelos germinais e de situações-problema, a seleção de conceitos e práticas nucleares, a promoção da ascensão do abstrato ao concreto, o movimento entre ações e operações, a zona de desenvolvimento imediato como propulsora do desenvolvimento, a mediação semiótica e social apresentaram-se como elementos importantes para a práxis profissional dos educadores de museus. Com as relações estabelecidas entre a Teoria da Atividade e a Aprendizagem em Museus, espera-se que esta investigação tenha contribuído para o entendimento dos museus como estruturas mediadoras, facilitadoras das múltiplas possibilidades de interação entre o sujeito e a cultura. / The museums have in common the character of cultural heritage conservation and extroversion regardless of their kind and origin context. Although historically the social role of these institutions have been changing in power and reasons, a dimension becomes clear: the museums, the model known today, are educational spaces, organized with human knowledge historically constructed, shared and re-produced by active subjects. How do the museums lead this process, considering their audience as composed of individuals that give values and meanings to this heritage? Intending a discussion on understanding the social role of museums in terms of appropriation and re-production of culture, we used the historical-cultural approach, based on the ideas of Vygotsky, Leontiev and Davydov and we focused on the process of learning concepts and practices. With this choice, we aimed to understand how the learning activity is structured in science museums. We have assumed a priori that these institutions are places where the learning process is present but not necessarily the activity of learning. We distinguished, therefore, \"learning\" from \"learning activity\", considering that the latter should be investigated. An institution was chosen for analysis, the Biological Museum of Butantan Institute, and we tried to understand its long-term exhibition through a historical perspective. For this, we analyzed documents and institutional and personal collections related to science education and science communiation practices held by the Butantan Institute since its creation (1901). The macrocycles of expansive learning founded helped us to understand the current exhibition not only as a product of the anxieties and assumptions of the team of professionals involved, but as a result of activities developed in a whole century, which currently affect the interactions between audience and institution. On a higher level of scale, the analysis of cycles and microcycles of learning activity was developed by the point of view of visitors and monitors. For that, semi-structured interviews with museum explainers and visitor families were recorded on audio and video. The theoretical approaches used in this research, including the concept of \"communities of practice\", offered important tips for organizing the educational activities in science museums, especially related to the positioning of the museum object as mediator artifact. Elements such as the use of germ-cell models and inquiry situations, the selection of nuclear concepts and practices, the promoting of the ascending from abstract to concrete, the movement between actions and operations, the use of the proximal development zone, the social and semiotic mediation, were described as important for the professional praxis of museum educators. With the relationship between activity theory and learning in museums, it is expected that this research may contribute to the understanding of museums as \"mediators\" structures which facilitate the many possibilities of interaction between the individuals and culture.
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Em terras de você o natural é misturar pronomes de segunda pessoa do singular - estudos dos pronomes \'tu\' e \'você\' no português popular do Brasil / In the land of you is natural to mix second person singular pronoun: studys of pronouns TU and VOCÊ in the Popular Portuguese of Brazil

Silva, Ivanilde da 30 September 2015 (has links)
A presente pesquisa tem como objetivos estudar e descrever o comportamento variável dos pronomes das séries TU e VOCÊ no Português Brasileiro Popular (PBPOP) falado em três Comunidades de Prática (CsPrát., ECKERT, 2012), localizadas em São José dos Campos (SJC-SP). Para levantar e descrever as variantes em questão, propus como método reunir um, dois, três ou mais falantes para entrevistar, constituindo, desse modo, molduras discursivas distintas (GOFFMAN [1974] 2012). Com base em Moreno Fernández (2012), analisei 37 Entrevistas Sociolinguísticas Semidirigidas (ESSDs) nas quais 66 falantes foram considerados e distribuídos em suas respectivas CsPrát. Essas CsPrát. foram classificadas em níveis de formalidade. Os entrevistados foram distribuídos em três faixas etárias, dois níveis de escolaridade, sexo (masculino e feminino) e procedência, como sugere a literatura laboviana; assim, essa pesquisa baseia-se na perspectiva variacionista, utilizada para descrever variação e mudança linguísticas, com o uso do pacote estatístico Goldvarb X. Além disto, interfaces teórico-metodológicas foram mobilizadas para embasar descrições, percepções, contextos linguísticos e sociais que poderiam ou não condicionar o uso das variantes quanto ao fenômeno mistura pronominal na fala popular de SJC-SP. Os resultados apontam a seguinte rota linguística: o uso dos pronomes das séries você e tu está deixando de ser variável, marcando os populares considerados como falantes que misturam pronomes por consequência de construtos sociais. Assim, em linhas gerais, no PB, misturar velhas e novas formas pronomianais faz parte do comportamento linguístico de certas Comunidades de Fala. / This research aims at studying and describing the variable behavior of the pronominal series tu and você in the Popular Brazilian Portuguese (POPBP) spoken at three Practice Communities (PractComm, ECKERT, 2012) located in São José dos Campos, São Paulo State (SJC-SP). To raise and describe the variants in question I proposed the method of interviewing one, two, three or more speakers, thus creating distinct discursive frames (Goffman [1974] 2012). Based on Moreno Fernández (2012), I analyzed 37 Semi Directed Sociolinguistic Interviews (SDSLIs) in which 66 speakers were considered and distributed in their respective PractComm. These PractComm were classified into levels of formality. The interviewed were divided into three age groups, two levels of school education, gender (male and female) and origin, as suggested by the Labovian literature. Therefore, this research is based upon the variationist perspective, used to describe variation and language change, with the use of the Goldvarb X statistical package. In addition, theoretical-methodological interfaces have been mobilized to support descriptions, perceptions, linguistic and social contexts that could or could not make the use of variants of the phenomenon \"pronominal mixture\" in popular speech to SJC-SP. The results show out the following linguistic route: the pronouns of series VOCÊ and TU in Brazilian Portuguese are ceasing to be variable rule, marking the popular crew considered as speakers that \"blend\" pronouns as a consequence of social constructs. In general lines, in PB, mix old and new forms is part of the linguistic behavior of certain speech communities.
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A inclusão do design estratégico nas redes de comunidades práticas: a construção de cenários com o estratégia

Rossetto, Luiza Mara Mattiello 26 March 2013 (has links)
Submitted by Maicon Juliano Schmidt (maicons) on 2015-05-29T17:29:00Z No. of bitstreams: 1 Luiza Mara Mattiello Rossetto.pdf: 7890077 bytes, checksum: d50f6845f991bda932cd42f65b72ede3 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-29T17:29:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luiza Mara Mattiello Rossetto.pdf: 7890077 bytes, checksum: d50f6845f991bda932cd42f65b72ede3 (MD5) Previous issue date: 2013-01-31 / Nenhuma / Esta pesquisa procura relacionar o Design com Comunidades de Prática. Comunidades de Prática são grupos espontâneos que se reúnem entorno de um objetivo em comum com ou sem objetivos comerciais (BETTIOL et al, 2011) como, por exemplo, um grupo de amigos que se encontra para trocar ideias sobre algo que agrada ou incomoda a todos. Criam-se comunidade entorno de áreas propícias pra desenvolver projetos, porém fora das estruturas de organizações tradicionais. As dificuldades enfrentadas por esses grupos muitas vezes não são resolvidas de maneira satisfatória por não utilizarem métodos ou alguma forma sistematizada de chegar às soluções. O Design, como disciplina, tenta auxiliar na solução de problemas e pode ter seus métodos deslocados para as necessidades sociais. Nesta pesquisa, utilizamos o conceito de Design Estratégico e sua abordagem metodológica como uma forma de resolver problemas deste tipo. Neste trabalho, foi realizada uma pesquisa exploratória com o objetivo de identificar e analisar uma Comunidade de Prática em rede, no caso, de ciclistas da cidade de Porto Alegre, e entender de que forma pode-se propor cenários de Design Estratégico para ajudá-la a alcançar seus objetivos. Trata-se de um grupo formado por pessoas de idades variadas que tem a bicicleta como meio de transporte alternativo em comum. Este grupo busca discutir como incluir essa forma de mobilidade de maneira igualitária e, assim, ser respeitado no tráfego diário, conquistando seu espaço. Com essa finalidade, utilizou-se um método de projeto do Design Estratégico adaptado a elementos próximos do dia a dia das pessoas, desenhando-se um processo mais acessível. Sua aplicação junto a uma Comunidade de Prática implica na atuação do designer como um mediador (CELASCHI, 2008) que tenta conciliar as ideias geradas, sintetizando-as e criando especulações de respostas. Mais do que um método fechado, imagina-se um conjunto de ferramentas adaptáveis às necessidades frente a cada resolução de problema (CELASCHI, 2007). Neste processo ocorre a aprendizagem através da reflexão na ação (SCHÖN, 2000) a qual é enriquecida pela troca de experiência dos participantes. Por isso, o processo multidisciplinar e transdisciplinar de busca de informações para a inovação é essencial e encontrado frequentemente nas Comunidades de Prática. Foi realizado um exercício projetual com algumas pessoas pertencentes a este grupo. Foi gerado um conjunto de dados que foram analisados com o objetivo de apontar indícios de como o método estudado deve ser adaptado à situação da Comunidade. Neste exercício, foram apresentadas e exercitadas as habilidades criativas a partir de vídeos e impressos com instruções sobre as ferramentas da metodologia. Depois, analisou-se o processo, o papel dos atores e o aprendizado, bem como as dificuldades encontradas. As respostas obtidas ajudaram a propor correções metodológicas relacionadas à melhor compreensão da aplicação das ferramentas para obter resultados mais satisfatórios. / This research seeks to relate Design to Communities of Practice. Communities of Practice are spontaneous groups who gather around a common purpose with or without commercial objectives (BETTIOL et al, 2011), for example, a group of friends who meet to exchange ideas on something that pleases or annoys everyone. Those are created around areas proned to develop projects, but outside the structures of traditional organizations. The difficulties faced by these groups are often not satisfactorily solved because of using no methods or systematic way of getting to the solutions. The Design as a discipline attempts to assist in troubleshooting and its methods may have shifted from industry to social needs. In this research, we use the Concept of Strategic Design and its methodological approach as a way to solve such problems. To check if this is possible or not, we developed an exploratory research with the goal to identify and analyze a Community of Practice network, in this case, of cyclists in Porto Alegre, and understand how you can propose Strategic Design scenarios to help them achieve their goals. It is a group of people of varying ages that has the bicycle as a means of alternative transportation in common. This group discusses how to include this form of mobility equitably and thus be respected in everyday traffic, conquering its space. For this purpose, the Design method was synthesized in elements around everyday peoples life, drawing up a methodological process more accessible. Its application along with a Community of Practice implies the role of designer as a mediator (CELASCHI, 2008) which attempts to reconcile the ideas generated, synthesizing and creating speculation responses. More than a closed method, it was imagined as a set of tools adaptable to the needs facing every problem solving (CELASCHI, 2007). In this process learning occurs through reflection in action (SCHON, 2000), which is enriched by the exchange of experience of the participants. Therefore, the process of transdisciplinary and multidisciplinary information in search for innovation is essential and often found in Communities of Practice. It was performed a projectual exercise applying the synthetic methodology with a test group. It was generated a set of data that were analyzed with the aim of pointing indications of how the studied method should be adapted to the situation of the Community of Practice. In this exercise were presented and exercised creative skills from videos and printed instructions on the tools of the methodology. After the process, we analyzed the process, the role of actors and learning, as well as the difficulties encountered. The answers helped propose fixes related to methodological understanding of the application of the tools to get better results.
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Uma abordagem etnográfica em comunidades de prática

Gropp, Beatrice Maria Carola 21 September 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T16:44:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Beatrice M Carola Gropp.pdf: 487473 bytes, checksum: 589849e1e5cb32783ccc44387c2c9de2 (MD5) Previous issue date: 2005-09-21 / The starting point of this research is a lifelong personal question: how does spontaneous learning occurs in workplaces? To this question follows: Is it possible to assimilate the tacit knowledge sphere in workplaces practices? Aiming to answer those initial questions, the ethnographical approach is presented as a possibility to capture the embedded and non-articulated knowledge among multiple people acting together in workplaces settings. The ethnographical research done on a 11 months field research at a chemical plant located in the area of Campinas, in Brazil, became of historical reference, both as a pioneer ethnographical research done on entrepreneurial context and as a first approach to the nature and presence of communities of practice in workplaces. Theoretical background of this research is based on a literature that emphasizes the situational and experiential nature of learning as proposed by Dewey and other learning in practice authors. The community of practice perspective is based on the early 90´s work of Jean Lave and Etienne Wenger developed at the Institute of Research on Learning in Palo Alto, California. The social and negotiated character of tacit and implicit knowledge of spontaneous learning in action is explored through two problem-situations related to the productive processes occurred during the ethnographical research. The situated character of learning is presented through the participation on a one-month in company course structured to prepare a group of 20 recently hired chemical operators which we attended as regular student. By placing the anthropologist as a research subject and apprentice of a dated and situated productive activity, the ethnographical approach identifies the social organization and the access structure of apprenticeship on the production process, aiming to reach a relational point of view of social determinants that improve or inhibits learning processes in workplaces. Key words: Ethnography, communities of practice, social learning, tacit knowledge / O ponto de partida desta dissertação esta na pergunta que me persegue de longa data: como ocorre a aprendizagem espontânea em ambientes de trabalho? Como corolário indagamos: É possível captar a esfera do conhecimento tácito e implícito atuando na prática do trabalho? Com o objetivo de responder a estas duas perguntas iniciais, a abordagem etnográfica é apresentada como possibilidade de conhecer este conhecimento submerso e não articulado que se constrói entre atores múltiplos desenvolvendo atividades produtivas conjuntas, situações encontradas no contexto empresarial em que a pesquisa se insere. A pesquisa etnográfica de referência histórica efetuada ao longo de 11 meses numa unidade de produção da indústria química localizada nas proximidades de Campinas inclui 62 horas de registros em vídeo, 74 fotos e 35 fitas em áudio, e veio a se constituir em duplo marco: no âmbito da antropologia, esta imersão etnográfica é pioneira no contexto empresarial brasileiro. No universo da aprendizagem organizacional, é datada como a primeira abordagem de comunidades de prática em locais de trabalho. O horizonte teórico está na perspectiva de comunidades de prática tal como desenvolvida nos trabalhos iniciais de Jean Lave e Etienne Wenger junto ao Institute for Research on Learning de Palo Alto, tendo como pano de fundo a noção de experiência e interação propostas por Dewey e outros teóricos que tratam da aprendizagem na prática. O caráter social e negociado entre o tácito e o implícito no processo de aprendizagem espontânea e em ação, é explorado através da análise de duas situações-problema ocorridas no processo de fabricação de uma matéria prima para indústria química, vivenciadas no decorrer da pesquisa etnográfica. O tema da aprendizagem organizacional, onde a prática é considerada fenômeno gerador, tendo como característica a aprendizagem, é abordado através do Curso de Formação de Operadores da Indústria Química do qual participamos como parte integrante da etnografia. Desta situação de aprendizagem formal, extraímos proposições quanto a um modelo de aprendizagem socialmente situada. A pesquisa se insere na corrente dos teóricos da ação que enfatizam a natureza situacional e coletiva da aprendizagem. Ao inserir o sujeito pesquisador e antropólogo atuando como aprendiz de uma atividade produtiva, a abordagem etnográfica identifica a organização social do espaço e a estrutura de acesso do aprendiz no fluxo das atividades de fabricação, procurando extrair um ponto de vista relacional sobre os determinantes sociais que facilitam ou impedem a aprendizagem em locais de trabalho.
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Proposta de diretrizes para o desenvolvimento da gestão do conhecimento por meio de comunidades de prática / Proposal of guidelines for the development of knowledge management by means of communities of practice

Silva, Roberta Salgado Gonçalves da 21 February 2011 (has links)
São propostas vinte e duas diretrizes para desenvolver a gestão do conhecimento por meio de comunidades de prática, com o auxílio da cultura organizacional e da tecnologia de informação e comunicação. A pesquisa se utilizou de um questionário e uma entrevista submetidos a tomadores de decisão nas áreas de recursos humanos e de tecnologia da informação em organizações empresariais no interior do Estado de São Paulo. Verificou-se que existem tecnologias de informação e comunicação disponíveis para iniciar o desenvolvimento de comunidades de prática, e identificou-se que ocorrem práticas de gestão do conhecimento em algumas organizações. O conhecimento é uma fonte crítica que tem encorajado as organizações a darem mais atenção ao seu gerenciamento, sendo necessário para estabelecer um ambiente de inovação nas organizações no contexto da nova economia. Consequentemente, o desenvolvimento da gestão do conhecimento por meio de comunidades de prática é uma forma de alcançar essa capacidade estratégica crítica. / This dissertation proposes twenty-two guidelines for the development of knowledge management by means of communities of practice with the support of organizational culture and information and communication technologies the research comprehended a questionnaire as well as an interview intended for decision makers in the area of human resources and information technology in enterprises in the interior of São Paulo state. It was possible to observe that there exist information and communication technologies available for the development of communities of practice and the occurrence of practices of knowledge management was identified in some organizations. Knowledge is a critical resource that has encouraged organizations to devote more attention to their management. Is is also necessary for the establishment of an innovation environment in the organizations within the context of the new economy. Therefore the development of knowledge management by means of communities of practice is a way to achieve such a critical strategic capacity.
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Em terras de você o natural é misturar pronomes de segunda pessoa do singular - estudos dos pronomes \'tu\' e \'você\' no português popular do Brasil / In the land of you is natural to mix second person singular pronoun: studys of pronouns TU and VOCÊ in the Popular Portuguese of Brazil

Ivanilde da Silva 30 September 2015 (has links)
A presente pesquisa tem como objetivos estudar e descrever o comportamento variável dos pronomes das séries TU e VOCÊ no Português Brasileiro Popular (PBPOP) falado em três Comunidades de Prática (CsPrát., ECKERT, 2012), localizadas em São José dos Campos (SJC-SP). Para levantar e descrever as variantes em questão, propus como método reunir um, dois, três ou mais falantes para entrevistar, constituindo, desse modo, molduras discursivas distintas (GOFFMAN [1974] 2012). Com base em Moreno Fernández (2012), analisei 37 Entrevistas Sociolinguísticas Semidirigidas (ESSDs) nas quais 66 falantes foram considerados e distribuídos em suas respectivas CsPrát. Essas CsPrát. foram classificadas em níveis de formalidade. Os entrevistados foram distribuídos em três faixas etárias, dois níveis de escolaridade, sexo (masculino e feminino) e procedência, como sugere a literatura laboviana; assim, essa pesquisa baseia-se na perspectiva variacionista, utilizada para descrever variação e mudança linguísticas, com o uso do pacote estatístico Goldvarb X. Além disto, interfaces teórico-metodológicas foram mobilizadas para embasar descrições, percepções, contextos linguísticos e sociais que poderiam ou não condicionar o uso das variantes quanto ao fenômeno mistura pronominal na fala popular de SJC-SP. Os resultados apontam a seguinte rota linguística: o uso dos pronomes das séries você e tu está deixando de ser variável, marcando os populares considerados como falantes que misturam pronomes por consequência de construtos sociais. Assim, em linhas gerais, no PB, misturar velhas e novas formas pronomianais faz parte do comportamento linguístico de certas Comunidades de Fala. / This research aims at studying and describing the variable behavior of the pronominal series tu and você in the Popular Brazilian Portuguese (POPBP) spoken at three Practice Communities (PractComm, ECKERT, 2012) located in São José dos Campos, São Paulo State (SJC-SP). To raise and describe the variants in question I proposed the method of interviewing one, two, three or more speakers, thus creating distinct discursive frames (Goffman [1974] 2012). Based on Moreno Fernández (2012), I analyzed 37 Semi Directed Sociolinguistic Interviews (SDSLIs) in which 66 speakers were considered and distributed in their respective PractComm. These PractComm were classified into levels of formality. The interviewed were divided into three age groups, two levels of school education, gender (male and female) and origin, as suggested by the Labovian literature. Therefore, this research is based upon the variationist perspective, used to describe variation and language change, with the use of the Goldvarb X statistical package. In addition, theoretical-methodological interfaces have been mobilized to support descriptions, perceptions, linguistic and social contexts that could or could not make the use of variants of the phenomenon \"pronominal mixture\" in popular speech to SJC-SP. The results show out the following linguistic route: the pronouns of series VOCÊ and TU in Brazilian Portuguese are ceasing to be variable rule, marking the popular crew considered as speakers that \"blend\" pronouns as a consequence of social constructs. In general lines, in PB, mix old and new forms is part of the linguistic behavior of certain speech communities.
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Convite ao professor de matemática: blog como estratégia curricular à construção de uma concepção de educação matemática

Sousa, Olenêva Sanches 04 May 2010 (has links)
Submitted by Olenêva Sousa (oleneva.sanches@gmail.com) on 2014-01-06T20:18:03Z No. of bitstreams: 1 Olenêva Sanches Sousa_dissertação.pdf: 2269813 bytes, checksum: f99303e651391cfe30f782217f63e9df (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Auxiliadora da Silva Lopes (silopes@ufba.br) on 2014-01-22T19:12:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Olenêva Sanches Sousa_dissertação.pdf: 2269813 bytes, checksum: f99303e651391cfe30f782217f63e9df (MD5) / Made available in DSpace on 2014-01-22T19:12:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Olenêva Sanches Sousa_dissertação.pdf: 2269813 bytes, checksum: f99303e651391cfe30f782217f63e9df (MD5) / Esta pesquisa preocupou-se com os cursos de formação para a docência em Matemática e teve foco nos currículos da Licenciatura em Matemática, questionando seus propósitos e responsabilidades para com a construção de uma concepção de Educação Matemática. Partiu da hipótese de que uma estratégia curricular de participação em uma comunidade cognitiva pode ser contributiva à construção desta concepção e utilizou como objeto empírico o blog Matemáticos Educadores, objetivando evidenciar o seu potencial acadêmico como estratégia curricular à formação do Educador Matemático. Operacionalizou-se com um estudo de caso que se debruçou sobre o aspecto comunicativo das suas participações – edições e comentários – e sobre as avaliações dos seus coautores, tendo como base teórica a Etnomatemática, de D’Ambrosio, e as Comunidades de Prática, de Wenger. / ABSTRACT This study has the intent of reflecting on the training courses for teaching in Mathematics and had its focus on the curriculum of the degree in Mathematics, questioning its purpose and responsibilities to the construction of a concep tion of Mathematics Education. The research started from the thesis that a curriculum strategy for participation in a cognitive community can be contributory to construction of this conception and used the Matemáticos Educadores blog as an empirical object , aiming to highlight its academic potential as a curriculum strategy for Math Educator’s training. It was carried out with a case study that looked into the communicative aspect of their participations - edition and comments - and into the evaluations of his coauthors. It was theoretically based on the Ethnomathematics of D'Ambrosio and the Communities of Practice of Wenge
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A sustentação das comunidades virtuais de aprendizagem e de prática

Christopoulos, Tania Pereira 03 March 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2010-04-20T20:48:17Z (GMT). No. of bitstreams: 3 Tese completa2601_versaoFINAL.pdf.jpg: 12066 bytes, checksum: ed0cb97d14763a558ac5f032fa220913 (MD5) Tese completa2601_versaoFINAL.pdf: 3557622 bytes, checksum: b9591e3a0d33441308ec6c15d5b53bd2 (MD5) Tese completa2601_versaoFINAL.pdf.txt: 590074 bytes, checksum: dab521b5ea46dfc5e5bb39080d90b1fc (MD5) Previous issue date: 2008-03-03T00:00:00Z / Communities of practice (CoPs) are groups of people who share a concern, a set of problems, or a passion about a topic, and who deepen their knowledge and expertise in this area by interacting on an ongoing basis. In order that a CoP evolves and reach its objectives it must contain characteristics proper of Learning Communities, which means that there are facilities like maps, models or discourses to motivate the interaction between the group competence and individual experiences. The technology is another facility and it may contribute to disseminate the knowledge and the practice because it improves cooperation. Once technology is introduced, the Learning CoPs may become Virtual Communities of Practice, whose sustainability is important in order that the organizations improve internal knowledge, by means of learning in practice, contributing to innovation and productivity. Many of these CoPs don’t sustain themselves during their first years. The reasons may be that interactions of the members of the Virtual Communities of Practice result – much of the time - into controversies. Many controversies may appear from different power relationships created by the new strategies adopted to deal with new realities or from the absence of an adequate stimuli policy from the organization where the Virtual Communities or Practice are embedded. New strategies interfere in identity formation processes that, as a consequence, interfere in the life-cycle of the Virtual Communities of Practice. This thesis analyses the main aspects which contribute to the sustainability of virtual CoPs. The case study of two Virtual Communities of Practice that were created by Fundap (Fundação do Desenvolvimento Administrativo) are explored, based on the Communities of Practice Theory and on the Actor Network Theory, composed with Simbolic Interacionism elements. The main contribution of this thesis is a description, which presents the strategies adopted by one organization to lead with the power relations and controversies in virtual communities of practice that it creates and manage, with implications to apprenticeship. / Comunidades de Prática (CoPs) são definidas como grupos de pessoas que compartilham um conjunto de problemas, uma preocupação ou paixão sobre um tópico específico e que aprofundam o conhecimento sobre esse tópico, interagindo com freqüência e regularidade (WENGER; MCDERMOTT; SNYDER, 2002). Um requisito essencial para que a Comunidade de Prática evolua em seus objetivos é que contenha características próprias de uma Comunidade de Aprendizagem, ou seja, que existam facilidades que motivem a troca entre a competência do grupo e a experiência individual. Uma vez presentes esses elementos, as Comunidades de Prática podem se transformar em Comunidades de Aprendizagem e de Prática . Entre as facilidades para a troca entre competência do grupo e experiência individual encontram-se elementos como modelos, mapas, discursos, mas principalmente a tecnologia, que facilita a disseminação do conhecimento e da prática, por meio da cooperação. Incorporadas as facilidades de tecnologia pela Comunidade de Aprendizagem e de Prática, esta se transforma em uma Comunidade Virtual de Aprendizagem e de Prática, cuja sustentação é importante para que as organizações elevem o conhecimento, por meio do aprendizado na prática, gerando inovações e elevando a produtividade. Muitas dessas comunidades não se sustentam nos seus estágios iniciais porque presenciam muitas controvérsias, provenientes de relações de poder criadas pelas diversas estratégias adotadas pelas organizações nas quais se inserem ou porque essas organizações não lhes provêem uma política adequada de estímulos. Para lidar com essas controvérsias, as organizações adotam novas estratégias, que podem trazer mudanças na rede, nas identidades dos membros, e, conseqüentemente interferências no ciclo de vida das Comunidades de Prática. A fim de colaborar para a análise dos principais aspectos que contribuem para a sustentação das Comunidades Virtuais de Aprendizagem e de Prática, será analisado, em profundidade, o caso de Comunidades Virtuais de Aprendizagem e de Prática – criadas pela Fundap (Fundação do Desenvolvimento Administrativo) –, com base na Teoria das Comunidades de Prática e na Teoria Ator-Rede, sendo esta última composta com elementos do Interacionismo Simbólico. A principal contribuição desta tese é uma descrição, que apresenta as estratégias adotadas por uma organização para lidar com as relações de poder nas comunidades que cria e organiza, as controvérsias desenvolvidas em Comunidades Virtuais de Aprendizagem e de Prática e seus efeitos para a aprendizagem.
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Design cognitivo colaborativo para ambientes virtuais: o caso do Portal TBC Cabula.

Souza, Ivana Carolina Alves da Silva 03 1900 (has links)
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Atividade de aprendizagem em museus de ciências / Learning activity in science museums

Alessandra Fernandes Bizerra 14 August 2009 (has links)
Os museus, independentemente de sua tipologia e contexto de origem, mantêm em comum seu caráter de conservação e preservação do patrimônio cultural, bem como sua disponibilidade em ressignificá-lo. Embora historicamente o papel social dessas instituições tenha se alternado em força e motivos, uma dimensão torna-se evidente: os museus, nos modelos conhecidos hoje, apresentam-se como espaços educativos, organizados, com conhecimento humano historicamente construído, compartilhado e reproduzido por sujeitos ativos. Mas como os museus conduzem desse processo, considerando seu público como composto por sujeitos que atribuem valores e significados a esse patrimônio? Buscando uma reflexão sobre o entendimento do papel social dos museus no que tange à apropriação e re-produção da cultura, foi utilizado o referencial histórico-cultural, baseado nas ideias de Vigotski, Leontiev e Davidov e focado o processo de aprendizagem de conceitos e práticas. Com essa escolha, procurou-se compreender como está estruturada uma atividade de aprendizagem, de ressignificação do patrimônio, em museus de ciências. Assumiu-se, a priori, que essas instituições são locais em que o processo de aprendizagem está presente, mas não necessariamente a atividade de aprendizagem. Diferenciou-se, portanto, aprendizagem de atividade de aprendizagem, considerando-se que, a última, deveria ser investigada. Foi escolhida uma instituição para análise, o Museu Biológico do Instituto Butantan, e procurou-se compreender o atual uso de sua exposição de longa duração, por meio de uma perspectiva histórica. Para isso, foram analisados documentos oficiais e acervos institucionais e pessoais relacionados às práticas de educação em ciências e divulgação científica realizadas pelo Instituto Butantan desde sua criação, em 1901. Os macrociclos de atividade de aprendizagem expansiva encontrados permitiram compreender a atual exposição não somente como produto dos anseios e pressupostos da equipe de profissionais envolvidos, mas como fruto de atividades desenvolvidas por todo um século, que influenciam atualmente as interações estabelecidas entre público e instituição. Em um nível maior de escala, foi realizada a análise de ciclos e microciclos de aprendizagem por meio do olhar de visitantes e monitores. Para isso, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas, registradas em áudio e vídeo, com mediadores do museu e famílias de visitantes. Os referenciais utilizados nessa investigação, incluindo o conceito de comunidades de prática, ofereceram dicas importantes de organização da atividade educativa em museus de ciências, especialmente relacionadas ao posicionamento do objeto museal como artefato mediador. Elementos como o uso de modelos germinais e de situações-problema, a seleção de conceitos e práticas nucleares, a promoção da ascensão do abstrato ao concreto, o movimento entre ações e operações, a zona de desenvolvimento imediato como propulsora do desenvolvimento, a mediação semiótica e social apresentaram-se como elementos importantes para a práxis profissional dos educadores de museus. Com as relações estabelecidas entre a Teoria da Atividade e a Aprendizagem em Museus, espera-se que esta investigação tenha contribuído para o entendimento dos museus como estruturas mediadoras, facilitadoras das múltiplas possibilidades de interação entre o sujeito e a cultura. / The museums have in common the character of cultural heritage conservation and extroversion regardless of their kind and origin context. Although historically the social role of these institutions have been changing in power and reasons, a dimension becomes clear: the museums, the model known today, are educational spaces, organized with human knowledge historically constructed, shared and re-produced by active subjects. How do the museums lead this process, considering their audience as composed of individuals that give values and meanings to this heritage? Intending a discussion on understanding the social role of museums in terms of appropriation and re-production of culture, we used the historical-cultural approach, based on the ideas of Vygotsky, Leontiev and Davydov and we focused on the process of learning concepts and practices. With this choice, we aimed to understand how the learning activity is structured in science museums. We have assumed a priori that these institutions are places where the learning process is present but not necessarily the activity of learning. We distinguished, therefore, \"learning\" from \"learning activity\", considering that the latter should be investigated. An institution was chosen for analysis, the Biological Museum of Butantan Institute, and we tried to understand its long-term exhibition through a historical perspective. For this, we analyzed documents and institutional and personal collections related to science education and science communiation practices held by the Butantan Institute since its creation (1901). The macrocycles of expansive learning founded helped us to understand the current exhibition not only as a product of the anxieties and assumptions of the team of professionals involved, but as a result of activities developed in a whole century, which currently affect the interactions between audience and institution. On a higher level of scale, the analysis of cycles and microcycles of learning activity was developed by the point of view of visitors and monitors. For that, semi-structured interviews with museum explainers and visitor families were recorded on audio and video. The theoretical approaches used in this research, including the concept of \"communities of practice\", offered important tips for organizing the educational activities in science museums, especially related to the positioning of the museum object as mediator artifact. Elements such as the use of germ-cell models and inquiry situations, the selection of nuclear concepts and practices, the promoting of the ascending from abstract to concrete, the movement between actions and operations, the use of the proximal development zone, the social and semiotic mediation, were described as important for the professional praxis of museum educators. With the relationship between activity theory and learning in museums, it is expected that this research may contribute to the understanding of museums as \"mediators\" structures which facilitate the many possibilities of interaction between the individuals and culture.

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