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Comparação de dietas artificiais para criação de Corcyra cephalonica (Stainton, 1865) (Lep., Pyralldae), visando a produção de Trichogramma / not availableBernardi, Elizabeth Basso 06 October 1992 (has links)
Desenvolveu-se a presente pesquisa com o objetivo de se determinar, baseando-se em estudos biológicos e nutricionais, uma dieta adequada para criação de Corcyra cephalonica (Stainton, 1865) em laboratório, que permita a multiplicação deste hospedeiro alternativo para produção de Trichogramma. A pesquisa foi conduzida a 25 ± 2°C; UR 60 ± 10% e fotofase de 14 h. Foram comparadas 6 dietas artificiais (ingredientes expressos em partes): a) farinha de trigo integral (48,5), arroz triturado (48,5) e açúcar (3 ); b) arroz triturado (97) e açúcar (3); c) farinha de trigo integral (48,5), farinha de arroz (48,5) e açúcar (3) ; d) farinha de trigo integral (97) e levedura de cerveja (3); e) germe-de-trigo (97) e levedura de cerveja (3); f) farelo-de- arroz (94), açúcar (3) e levedura de cerveja (3). Os estudos comparativos foram baseados na medição de parâmetros biológicos de C. cephalonica nas 6 dietas utilizadas, bem como na avaliação do efeito da nutrição nos ovos produzidos sobre o parasitismo por Trichogramma pretiosum Riley, 1879. Todas as dietas estudadas permitiram o desenvolvimento de C. cephalonica, embora as dietas à base germe-de-trigo e levedura de cerveja e aquela composta de farelo-de-arroz, açúcar e levedura de cerveja tenham sido as mais adequadas para criação da traça. Elas reduziram o ciclo total (ovo-adulto), concentraram o período de postura e deram origem a adultos mais pesados. Nestes meios foram obtidos, através do estudo de tabelas de vida de fertilidade, maiores taxas liquidas de reprodução (Ro) e razão finita de aumento (λ). Os ovos, obtidos de adultos criados nestas dietas, exerceram atração ao T. pretiosum, permitindo um bom desenvolvimento do parasitóide. Em geral, a nutrição afetou o parasitismo por T. pretiosum, especialmente a duração do ciclo de vida. / not available
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Controle de fungos transportados por sementes de trigo com Bacillus subtilis / not availableLazzaretti, Eduardo 16 December 1993 (has links)
O presente trabalho objetivou verificar o efeito de Bacillus subtilis no controle biológico de patógenos transportados por sementes e a influência desta bactéria sobre a emergência das sementes de trigo. Em testes in vitro todos os patógenos testados: Aspergillus sp., Alternaria tenuis, Bipolaris sorokiniana, Fusarium graminearum, Penicillium sp., Pyricularia oryzae e Septoria nodorum foram sensíveis a os metabólitos produzidos por B. subtilis. Para o tratamento das sementes utilizaram-se as técnicas de imersão em suspensões de células e contato de sementes com colônias de B. subtilis e em meio de cultura. As duas técnicas mostraram-se efetivas no controle de B. sorokiniana, P.oryzae e A. Tenuis, sendo que em alguns tratamentos os resultados foram semelhantes aos obtidos com iprodione + thiram. Os melhores resultados foram obtidos com imersão das sementes em suspensões contendo, aproximadamente, 6x108ufc/ml por 5 horas ou mantidas em contato com a bactéria por períodos superiores a 12 horas. A presença de B.subtilis na semente e o período de molhamento com posterior secagem não afetou fisiologicamente a semente, mantendo a emergência igual ou superior ao tratamento químico / not available
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Bioecologia e manejo da broca-dos-citros Diploschema rotundicolle (Serville, 1834) (Coleoptera: Cerambycidae) / not availableMachado, Laerte Antonio 08 May 1998 (has links)
O objetivo deste trabalho foi conhecer aspectos relacionados à bioecologia da broca-dos-citros, Diploschema rotundicolle, com a finalidade de estabelecer um sistema de manejo integrado, através da catação manual de ramos atacados pelo inseto na época da oviposição (controle cultural) associado ao fungo Metarhizium anisopliae (controle biológico). Para o estudo da bioecologia utilizou-se 32 plantas de citros, (Citrus sinensis, da variedade Natal com 18 anos de idade, nas quais consideraram-se 3 partes (baixa, média e alta), para verificar se havia preferência das fêmeas, na ocasião da oviposição, por uma destas partes do vegetal. Os levantamentos foram semanais, durante um período de 3 anos e todos os ramos retirados com os sintomas de ataques do inseto foram levados ao laboratório, onde foram abertos para a constatação da presença da larva e possíveis ocorrências de inimigos naturais. Comparou-se em 2 experimentos de campo, 1989 e 1990, a eficiência do controle cultural realizado pelo produtor com o da equipe de pesquisa, sempre associado ao controle biológico com M. anisopliae. No primeiro, o fungo foi aplicado mediante a introdução de lagartas de Galleria mellonella infectadas (inseto vetor), no interior do canal aberto pela larva da broca-dos-citros e no segundo, comparou-se o efeito do patógeno aplicado na forma de pó. Os estudos da flutuação populacional evidenciaram um período de oviposição para D. rotundicolle, com maior freqüência entre os meses de março a junho e que as fêmeas preferem as partes baixas e medianas da planta para ovipositar, sendo que nestes locais a espécie apresentou maior viabilidade larval. Os resultados das catações manuais realizadas pela equipe de pesquisadores, assim como o controle biológico mediante as 2 formas de aplicações do fungo, foram eficazes no controle de larvas de D. rotundicolle. Já o controle cultural realizado pelo citricultor não foi eficiente em nenhum dos experimentos. / not available
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Produção, distribuição geográfica e epizootiologia de Neozygites sp., patógeno de Mononychellus tanajoa / not availableDelalibera Júnior, Italo 12 March 1996 (has links)
Neozygites sp., é considerado como um dos mais importantes inimigos naturais do ácaro verde da mandioca, Mononychellus tanajoa (Bondar), no Nordeste do Brasil. A viabilização do uso deste patógeno em campo requer o conhecimento da sua distribuição geográfica, de métodos de produção"in vivo"e"in vitro"e o entendimento das relações patógeno-hospedeiro, abordados neste estudo. Neozygites sp. foi constatado nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Sergipe. Ácaros infectados pelo fungo foram observados em 31 ,5% dos campos avaliados, predominantemente nas coletas realizadas durante os períodos úmidos, embora também tenham sido constatados ocasionalmente durante épocas secas. Estabeleceu-se um método para produção de Neozygites sp. utilizando-se como unidades de multiplicação discos de folha de mandioca onde foi realizado o contágio entre ácaros mumificados pelo patógeno e ácaros sadios. Crescimento de protoplastos de Neozygites sp., foi obtido em Meio de Grace + 0,35g/I de NaHCO3 e no Meio 199 (com sais de Hank) + 26,68g/I de sacarose + 2,2g/l de NaHCO3 , quando foram enriquecidos com soro fetal bovino, às proporções de 5 ou 8% do volume total. A ocorrência do patógeno foi estudada no período de março a outubro de 1 994 em 9 campos de mandioca em Piritiba - Bahia para o conhecimento de detalhes da epizootia. O período entre o início do surgimento de ácaros infectados em um dos campos, até à constatação de ácaros infectados em todos os campos durante a epizootia foi de 23 dias. A determinação da existência de uma variabilidade espaço-temporal na ocorrência inicial de Neozygites sp., em campos de mandioca, indica a conveniência da transferência do patógeno de um campo a outro para antecipar o início de epizootias em campos diferentes. Reduções nas populações de M. tanajoa estiveram correlacionadas com incrementos nos níveis de infecção por Neozygites sp., durante os meses de junho e julho. As epizootias foram caracterizadas por um curto espaço de tempo entre o surgimento do patógeno e a rápida redução nas altas densidades populacionais de M. tanajoa. Na fase pós-epizoótíca a densidade de M. tanajoa permaneceu por algum tempo em níveis muito reduzidos, diminuindo consequentemente a incidência do patógeno em campo. O surgimento de novos casos da doença foi proporcionalmente maior nas plantas com maior densidade populacional de M. tanajoa dentro de um mesmo campo. Ácaros infectados foram observados em maior proporção nas folhas apicais. Durante os meses de junho e julho ocorreu substancial formação de esporos de resistência. É possível que esta fase do ciclo biológico seja a principal forma em que o patógeno transponha os períodos de seca no Nordeste do Brasil / not available
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Otimização da criação de Ageniaspis citricola Logvinovskaya, 1983 (Hymenoptera: Encyrtidae) em laboratório e sua adaptação no Estado de São Paulo / not availableMilano, Patrícia 05 March 2002 (has links)
A pesquisa teve como objetivo otimizar a criação em laboratório de Ageniaspis citrícola Logvinovskaya, 1983, parasitóide específico de Phyllocnistis citrella Stainton, 1856, Lepidoptera - Gracillariidae, minador-dos-citros; bem como verificar a adaptação do parasitóide no Estado de São Paulo. Os bioensaios relacionados à otimização da criação de A. citrícola foram desenvolvidos no laboratório de Biologia de Insetos do Departamento de Entomologia, Fitopatologia e Zoologia Agrícola da Escola Superior de Agricultura"Luiz de Queiroz"(ESALQ), campus de Piracicaba da Universidade de São Paulo (USP). A adaptação do parasitóide no Estado de São Paulo foi verificada através de levantamentos realizados no período de novembro de 2000 a fevereiro de 2001, em 16 pomares pertencentes ao grupo FISCHER S/A Agropecuária. Na otimização da criação de A. citrícola, observou-se que a proporção de 2:1 (casais de P. citrella / planta) em tubetes foi a mais adequada para a obtenção de ovos para a criação do minador-dos-citros e do parasitóide. Em função dos resultados obtidos com mudas de citros de dois tamanhos, pode-se inferir que o sistema de produção de P. citrella em tubetes é mais econômico, ocupando menos espaço do que o sistema em mudas de 10 meses facilitando experimentos em condições controladas. O comportamento do minador foi variável entre variedades de citros, em testes de confinamento e de livre escolha. Não existiu diferença de parasitismo por A. citrícola entre ovos e lagartas de 1º ínstar de P. citrella. Considerando-se a média de pupas por hospedeiro, viabilidade pupal e a duração do ciclo de A. citrícola, deve ser recomendada a temperatura de 25 graus C para a criação do parasitóide em laboratório. Em liberações inoculativas, não houve diferenças na emergência de A. citrícola em copos plásticos ou tubetes mantidos no campo e nem na idade das pupas a serem liberadas. O parasitóide, três anos após sua introdução no Brasil, está completamente adaptado, especialmente nas regiões sul e centro do estado de São Paulo, predominando em relação à espécie mais abundante anteriormente à sua introdução, Galeopsomyia fausta LaSalle. / not available
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Seleção de isolados de fungos entomopatogênicos para o controle de Bemisia tabaci biótipo B / not availableQuisberth Ramos, Elizabeth 06 December 2001 (has links)
Em bioensaios de laboratório foram estudados isolados de Beauveria bassiana (25), Metarhizium anisopliae (7), Paecilomyces spp. (11) e Verticillium lecanii (1) visando ao controle microbiano de Bemisia tabaci biótipo B. A pesquisa foi realizada sob condições controladas (25 ± 0,5°C, 80 ± 5% UR e 12 horas de fotofase). Foram utilizadas folhas de soja infestadas com ninfas de 3º ínstar, inoculadas com 2 mL (0,2 µl/cm2,) de suspensões contendo 107 conídios/mL aplicadas usando-se uma Torre de Potter (15 libras/pol2). Todos os isolados foram patogênicos para as ninfas, sendo que a maioria causou entre 10 a 40 % de mortalidade. Os isolados mais patogênicos foram B. bassiana (447) e (969), M. anisopliae (1037), (816), (E9) e Paecilomyces spp. (CB144) com 57, 59, 61, 68, 89 e 48% de mortalidade, respectivamente. Foi possível concluir que os isolados E9, 1037 e 816 de M. anisopliae e os isolados 447 e 969 de B. bassiana são promissores para o desenvolvimento de bioinseticidas para o controle de B. tabaci biótipo B / not available
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Metodologia de produção de inóculo e efeito de períodos de molhamento foliar e da temperatura na infecção de plântulas de Senna obtusifolia por Alternaria cassiae / not availablePitelli, Robinson Luiz de Campos Machado 04 July 2002 (has links)
Senna obtusifolia é uma planta daninha da família Leguminosae outrora conhecida como Cassia obtusifolia. Esta espécie, conhecida popularmente por fedegoso, pode ser encontrada nos EUA e nas regiões tropicais da América, Ásia e África. Embora seja muito comum em áreas agrícolas brasileiras, é altamente problemática apenas à cultura da soja na região Centro-oeste. O fungo Alternaria cassiae foi descoberto em 1960, mas apenas em 1981 foi demonstrado seu potencial como agente de controle biológico de plantas de Senna obtusifolia. O objetivo deste trabalho foi desenvolver um método de baixo custo para esporulação massal de Alternaria cassiae e estudar o efeito de períodos de molhamento foliar e de diferentes temperaturas na infecção e colonização de Senna obtusifolia por Alternaria cassiae. A técnica de esporulação em meio sólido é baseada na raspagem do micélio aéreo e exposição do fungo a regimes de 12 horas de luz por 24 horas de escuro. O meio V8 sólido foi o melhor meio para esporulação do fungo seguido pelo meio de suco de tomate. Em meio líquido, a esporulação é induzida após trituração do micélio em liqüidificador seguido da secagem em placas forradas com papel de filtro as quais são submetidas a 12 horas de luz por 24 horas de escuro. O meio de suco de tomate foi o melhor meio para esporulação do fungo em meio líquido. Plantas de fedegoso foram inoculadas com Alternaria cassiae e submetidas a diferentes períodos de molhamento foliar (4, 6, 8, 12, 24 e 48h) sob temperatura constante de 25°C. A incidência da doença (número de folíolos mortos) foi maior em plantas submetidas a períodos prolongados de molhamento foliar aplicados imediatamente após a inoculação (24 e 48h). Plantas não submetidas a molhamento foliar após a inoculação não apresentaram sintomas. O acúmulo final de matéria seca das plantas diminuiu conforme aumentou o período de molhamento foliar. O efeito conjunto da temperatura e do período de molhamento foliar foi avaliado mediante inoculação de plantas de fedegoso com Alternaria cassiae e incubação em cinco temperaturas (17, 20, 23, 26 e 30°C) e três períodos de molhamento foliar (8, 12 e 16h). Sob temperaturas mais baixas (17, 20 e 23°C), a incidência da doença (mortalidade relativa) foi mais alta com períodos de molhamento foliar de 8 e 12 horas quando comparada com temperaturas mais altas (26 e 30°C). Plantas submetidas a período de molhamento foliar de 16 horas não apresentaram diferenças quanto à temperatura de incubação, com exceção da temperatura de 30°C. O acúmulo final de matéria seca também apresenta a mesma tendência, ocorrendo portanto um maior acúmulo em temperaturas mais altas / not available
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Bactérias endofíticas envolvidas no controle de Meloidogyne incógnita em café / not availableSilva, Ana Claudia da 20 December 2004 (has links)
No interior das plantas, existem bactérias e fungos que vivem em colonização assintomática, sendo denominados microrganismos endofíticos. Esses microrganismos podem ser utilizados no controle de fitonematóides. No presente trabalho, isolaram-se, pelo método de fragmentos do tecido vegetal, 161 bactérias endofíticas do sistema radicular de cafeeiros em três regiões do estado de São Paulo. Após análise morfológica das colônias isoladas, foram selecionadas 54 bactérias para serem avaliadas quanto ao potencial de controle biológico de fitonematóides, por meio de testes in vitro em que se verificou seu efeito sobre a mortalidade de juvenis de Meloidogyne incógnita. Dos isolados testados, vinte e três (TR1Ig, TR5IIId, TR9IIIc, TRlIId, TR3IIb, TR1IIe, TRlId, TR5Ia2, TR5Id, TR4IIa, TR7IIb, TR8IIc, TR8IIId, TR3a, TR7IIIa, TR7IIIb, TR8IIIb, TR8IIIa, TR9IE, TR9IIIE, TR9IIIb3, TRIOlb, TR9IIc) provocaram maior porcentagem de morte dos nematóides, quando comparado com a testemunha sem bactéria. Portanto, os isolados de bactérias endofíticas testados demonstraram potencial para controle biológico do nematóide. / not available
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Potential use of edaphic predatory mites for the control of hematophagous mites (Acari) / Potencial do uso de ácaros predadores edáficos para controle de ácaros hematófagos (Acari)Silva, Renan Venancio da 15 January 2016 (has links)
A major concern in animal production is the occurrence of hematophagous organisms, as ticks and poultry mites. The control of these organisms is usually done with chemicals. However, this technique is being discouraged in several countries. An alternative measure is biological control. It is known that most mites of the cohort Gamasina (order Mesostigmata) are predators and their diversity and prevalence in places where ticks and poultry mites cause problems are poorly understood. One of the first recommended steps in a biological control program is to determine the fauna where the pest organisms are to be controlled. The objectives of this study were to determine the Gamasina co-occurring with Ixodes ricinus (L.) in pastures in Norway and prospect possible edaphic predatory mites of that group in Brazil to control ticks and poultry mites. In this study, 2,900 Gamasina of 12 families were collected in Norway, co-occurring with I. ricinus. The most abundant families were Parasitidae (46.9%) and Veigaiidae (25.9%), while the most diverse were Laelapidae, Macrochelidae, Parasitidae and Zerconidae, each with five species. Among these mites, a new laelapid species of Cosmolaelaps was found and is here described. In Brazil, 551 gamasines assigned to 11 families were collected and tested for their potential to feed on larvae and eggs of two tick species, Amblyomma sculptum Berlese and Rhipicephalus microplus (Canestrini), and all stages of the red poultry mite, Dermanyssus gallinae (De Geer). The most abundant families were Ologamasidae (25.4%) and Parasitidae (21.1%), while the most diverse (in terms of genera) were Ologamasidae and Laelapidae, with five and four genera, respectively. Of the evaluated predators, only Stratiolaelaps scimitus (Womersley) fed on the larvae of both tick species and all stages of D. gallinae. / Uma das principais preocupações ao longo do processo de produção animal é a ocorrência de organismos hematófagos, como carrapatos e piolhinhos. O controle destes organismos usualmente é feito com produtos químicos. Porém, esta técnica de controle vem sendo desencorajada em diversos países. Uma forma alternativa é o controle biológico. Sabe-se que a maioria dos ácaros do grupo Gamasina (ordem Mesostigmata) são de hábito predador, porém sua diversidade e prevalência nos locais em que carrapatos e piolhinhos causam problemas são pouco conhecidas. Um dos primeiros passos recomendados num programa de controle biológico é a determinação da fauna no local onde deseja-se o controle dos organismos praga. Os objetivos deste estudo foram a determinação dos Gamasina que co-ocorrem com Ixodes ricninus (L.) em pastagens na Noruega e a busca por possíveis ácaros predadores edáficos daquele grupo no Brasil, para controle de carrapatos e piolhinhos. No presente estudo, 2900 Gamasina afiliados à 12 famílias foram coletados na Noruega, co-ocorrendo com I. ricinus. As famílias mais numerosas foram Parasitidae (46,9%) e Veigaiidae (25,9%), enquanto que as mais diversas foram Laelapidae, Macrochelidae, Parasitidae e Zerconidae, cada uma com cinco espécies. Dentre estes ácaros, um novo laelapídeo do gênero Cosmolaelaps é descrito da Noruega. No Brasil, foram testados 551 Gamasina afiliados a 11 famílias, incluindo Laelapidae, Macrochelidae, Parasitidae e Veigaiidae, os quais foram testados quanto ao seu potencial em alimentar-se de larvas e ovos dos carrapatos Amblyomma sculptum Berlese e Rhipicephalus microplus (Canestrini), e de todos os estágios do piolhinho-de- galinha, Dermanyssus gallinae (De Geer). As famílias mais abundantes foram Ologamasidae (25,4 %) e Parasitidae (21,1%), enquanto as mais diversas (em termos de gênero) foram Ologamasidae e Laelapidae, com cinco e quatro gêneros, respectivamente. Dos predadores avaliados, apenas Stratiolaelaps scimitus (Womersley) alimentou-se das larvas de ambas espécies de carrapatos e de todos os estágios de desenvolvimento de D. gallinae.
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Controle de fungos transportados por sementes de trigo com Bacillus subtilis / not availableEduardo Lazzaretti 16 December 1993 (has links)
O presente trabalho objetivou verificar o efeito de Bacillus subtilis no controle biológico de patógenos transportados por sementes e a influência desta bactéria sobre a emergência das sementes de trigo. Em testes in vitro todos os patógenos testados: Aspergillus sp., Alternaria tenuis, Bipolaris sorokiniana, Fusarium graminearum, Penicillium sp., Pyricularia oryzae e Septoria nodorum foram sensíveis a os metabólitos produzidos por B. subtilis. Para o tratamento das sementes utilizaram-se as técnicas de imersão em suspensões de células e contato de sementes com colônias de B. subtilis e em meio de cultura. As duas técnicas mostraram-se efetivas no controle de B. sorokiniana, P.oryzae e A. Tenuis, sendo que em alguns tratamentos os resultados foram semelhantes aos obtidos com iprodione + thiram. Os melhores resultados foram obtidos com imersão das sementes em suspensões contendo, aproximadamente, 6x108ufc/ml por 5 horas ou mantidas em contato com a bactéria por períodos superiores a 12 horas. A presença de B.subtilis na semente e o período de molhamento com posterior secagem não afetou fisiologicamente a semente, mantendo a emergência igual ou superior ao tratamento químico / not available
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