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Efeito da densidade de estocagem no cultivo do copépode Acartia tonsa e avaliação do seu potencial como alimento vivo na larvicultura do robalo-peva Centropomus parallelus

Santos, Felipe Morais January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Aqüicultura. / Made available in DSpace on 2013-07-15T22:58:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 225814.pdf: 1766884 bytes, checksum: 3284978f3c8a1513e34e256f72d77173 (MD5) / O copépode calanóide Acartia tonsa é considerado uma espécie cosmopolita, cuja bio-ecologia foi amplamente estudada por diversos pesquisadores em várias partes do mundo. O interesse por esta espécie vem sendo renovado devido ao seu potencial como fonte de alimento vivo de elevado valor nutricional para larvas de peixes marinhos. O presente trabalho apresenta uma revisão dos trabalhos relacionados a este copépode. É mostrada a importância das microalgas em relação às suas fases de desenvolvimento, em termos de tamanho de partícula, sua concentração e suas vantagens qualitativas para a sobrevivência e uma maior produção de ovos por fêmea. Para que o uso destes animais em larviculturas se torne uma realidade, algumas metodologias de cultivo do copépode Acartia spp foram descritos por pesquisadores na Dinamarca, Austrália e Brasil. Além disso, são discutidas as suas vantagens, do ponto de vista nutricional, para larvas de peixes marinhos e o seu potencial como alimento vivo na larvicultura do robalo-peva Centropomus parallelus. Adultos da espécie Acartia tonsa capturados no ambiente natural foram cultivados por um mês sob condições controladas, sendo oferecida a microalga Thalassiosira weissflogii a uma densidade de 5 x 104 cél. mL como único alimento. Os ovos e náuplios produzidos nos tanques de reprodutores foram coletados diariamente através de um sistema simples e eficiente, e transferidos para tanques de crescimento, sendo oferecida Isochrysis (T-Iso) a uma densidade de 1 x 105 cél. mL-1. Uma parte dos náuplios coletados diretamente dos tanques de reprodutores foi cultivada sob as densidades de 500, 1000, 2000 e 4000 ind. L-1. As taxas médias de sobrevivência após uma semana foram respectivamente de 28,6%, 62,2%, 49,7% e 13,3%. As taxas de desenvolvimento foram mais lentas em 4000 L-1 de náuplios a copepoditos, no quinto dia, e de copepoditos a adultos, no sétimo dia. Copépodes adultos retirados dos tanques de crescimento foram cultivados nas densidades de 50, 100, 200 e 400 ind. L-1. As taxas médias de sobrevivência após uma semana foram respectivamente de 19,5%, 20,0%, 25,0% e 14,2%. A produtividade foi mais elevada na menor densidade (26,7, 17,2, 16,2 e 10,4 ovos fêmea-1 dia-1), havendo diferença significativa em relação à maior. As taxas de eclosão foram elevadas e muito próximas entre si (82, 88, 85 e 88%).
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Cultivo do copépode, (Acartia tonsa), em sistema intensivo, alimentado com espirulina comercial liofilizada (Arthrospira sp.)

Annunciação, Wesley Freitas da January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Aquicultura, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T02:45:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 297098.pdf: 3103584 bytes, checksum: 63cc1f530a3c546f276497b6c24ebbb4 (MD5) / Os copépodes são o principal alimento de diversas espécies de peixes marinhos no ambiente natural e são nutricionalmente superiores aos alimentos vivos tradicionalmente utilizados na larvicultura de peixes, como o rotífero e a artêmia. A utilização de copépodes na piscicultura marinha é uma alternativa viável, porém seu uso ainda é restrito. Acartia tonsa é um copépode que vem obtendo um crescente interesse para a aquicultura, pois possui estágios naupliares de reduzido tamanho, nada ativamente na coluna d´água, possui elevado teor de ácidos graxos poliinsaturados, quando comparado com rotíferos e artêmia, e representa uma fonte de enzimas digestivas exógenas para as larvas de peixes marinhos. Geralmente este copépode é cultivado com dietas multi-algais, entretanto, dietas alternativas constituem uma interessante opção para reduzir os altos custos de produção de microalgas. Neste estudo, avaliou-se o uso da espirulina comercial liofilizada (Arthrospira sp.), como alimento inerte, no cultivo intensivo do copépode Acartia tonsa. Os tratamentos foram 10, 20 e 30 mg de espirulina . L-1 respectivamente para os tratamentos T10, T20 e T30, em quadruplicata. A temperatura foi mantida em 25ºC±1; fotoperíodo 14L: 10E e salinidade 30#. Foram avaliadas as taxas de sobrevivência final, desenvolvimento, produção de ovos . fêmea . dia-1 e taxa de eclosão. As taxas de sobrevivência final e desenvolvimento foram avaliadas ao longo de 7 dias, enquanto as taxas de produção de ovos . fêmea . dia-1 e taxa de eclosão foram avaliadas ao longo de dois dias. A maior sobrevivência ocorreu no T30 (68%), seguido por T20 (47%) e T10 (32%). A taxa de desenvolvimento não foi afetada pelas diferentes concentrações de espirulina. A média de ovos produzidos por fêmea . dia-1 foi de 22,3 para T10 e 24,6 para T20 e a taxa média de eclosão foi de 56% (T10) e 61% (T20), o T30 foi descartado neste teste, devido a elevada mortalidade dos reprodutores. Foi realizado também o acompanhamento e monitoramento do cultivo de A. tonsa ,em tanques cilindro-cônicos de 60 L, durante o período de 20 dias. A densidade média da população foi de 251 de náupios . L-1; 66 copepoditos . L-1 e 75 adultos. L-1. As maiores densidades obtidas foram de 2.160 nauplios; 733 copepoditos e 355 adultos. L-1. A espirulina liofilizada permitiu o crescimento e a reprodução da A. tonsa, sendo um alimento com potencial para o uso no cultivo intensivo.
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Influência da alimentação sobre a reprodução e o desenvolvimento do copépode Calanoida Acartia tonsa Dana 1849, em cultivo intensivo

Kaminski, Sônia Marcia January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Aquicultura. / Made available in DSpace on 2012-10-21T20:28:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 204165.pdf: 2019071 bytes, checksum: 57fed1ba4533362949655eb0d6807b56 (MD5) / Este estudo foi conduzido para determinar a influência de diferentes dietas sobre o desenvolvimento e a produção de ovos do copépode Calanoida Acartia tonsa cultivado em sistema intensivo. Náuplios eclodidos num período de no máximo 24 h, foram coletados de um cultivo intensivo de 500 L e estocados em frascos de 2,5 L em uma densidade de 800 ind. L-1. A temperatura foi mantida estável entre 25-27 º C, a concentração de Oxigênio em 6,3 mg L-1 ± 0,2 e a salinidade 34-35#. Foram testadas 4 dietas, sendo três compostas por microalgas, monocultura de Isochrysis (T-Iso), monocultura de Thalassiosira fluviatilis, misto com Isochrysis (T-Iso) + T. fluviatilis, e uma por um alimento inerte. A microalga de menor tamanho, Isochrysis (T-Iso), possibilitou melhor resultado na sobrevivência e crescimento dos náuplios. A microalga maior, T. fluviatilis foi mais adequada para a produção de ovos. O tratamento Misto não apresentou diferenças significativas em comparação com as monoculturas das microalgas usadas que apresentaram os melhores resultado, tanto no crescimento como na produção de ovos. Copépodes alimentados com o alimento inerte apresentaram produção de ovos e crescimento similares a copépodes deixados em inanição (controle). Os resultados demonstraram que a microalga Isochrysis (T-Iso) deve ser oferecida nos estágios iniciais (náuplios e copepoditos). Para adultos, a dieta deve ser substituída por T. fluviatilis a fim de maximizar a reprodução. Outros estudos serão ainda necessários para possibilitar a utilização de um alimento inerte com eficiência.
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Transposição e fragmentação do Rio Piumhi (Bacia do Rio São Francisco, MG): variáveis limnológicas e microcrustáceos zooplanctônicos da Lagoa dos Tropeiros

Sonoda, Sérgio Luiz 29 June 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:29:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3891.pdf: 2152109 bytes, checksum: 922635c7df589362a274568a783b386d (MD5) Previous issue date: 2011-06-29 / The aim of this study was to analyse the physical and chemical characteristics of Tropeiros Lake (Capitólio, MG), located in Piumhi river sub‐basin, a river diverted from the Rio Grande basin to the são Francisco River basin, and to analize the taxonomic composition, abundance, diversity and the size structure of the planktonic microcrustaceans. Physical and chemical variables in the eater were measured in situ by the multiparameter Horiba U10 probe and qualitative and quantitative zooplankton sampling was carried out in both, pelagic and littoral regions of this lake using the plankton net of 69 μm mesh size, on March, 2007. Twenty seven taxa were identified, being 18 Cladocera, 3 Copepoda Calanoida and 6 Copepoda Cyclopoida. Microcrustaceans species composition in Lagoa dos Tropeiros was much more similar to the microcrustaceans composition of the water bodies from Rio Grande basin than to those from São francisco basin. The species Sarsilatona serricauda Sars, 1901 and Microcyclops alius Kiefer, 1935 constitute new records for the state of Minas Gerais biota. The assemblages from of microcrustaceans from the littoral region had higher richness of species, higher alfa diversity, and wider size spectra than the assemblages from the pelagic region. The analysis of the normalized size spectra and linear regression analysis indicated that Lagoa dos Tropeiros has a community away from the stationary state. The accumulated curves of numerical abundance and biomass (ABC curves) were different for the lake regions characterizing the pelagic region as a non‐disturbed compartment and the littoral region as a disturbed system. The gamma parameter derived from rank‐abundance diagram slopes characterized the microcrustacean assemblage of Lagoa dos Tropeiros as typical of a low trophic state environment. / Este estudo teve como objetivo analisar as características físicas e químicas da Lagoa dos Tropeiros (Capitólio, MG), localizada na sub‐bacia do rio Piumhi, rio transposto da bacia do Rio Grande para a Bacia do Rio São Francisco e analisar a composição taxonômica, abundância diversidade e estrutura em tamanho dos microcrustáceos planctônicos As variáveis físicas e químicas foram medidas in situ por sonda multiparâmetros e foram realizadas coletas de água para análises físicas e químicas da água e coletas qualitativas e quantitativas do zooplâncton. As amostragens foram feitas nas regiões litorânea e pelágica da lagoa utilizando uma rede de plâncton de 69 μm de abertura de malha, em março de 2007. Foram identificados 27 táxons de microcrustáceos, sendo 18 de Cladocera, 3 de Copepoda Calanoida e 6 de Copepoda Cyclopoida. A composição de espécies dos microcrustáceos da Lagoa dos Tropeiros é muito mais similar à composição de microcrustáceos da bacia do Rio Grande do que à da bacia do rio São Francisco. As espécies Sarsilatona serricauda Sars,1901 e Microcyclops alius são novas ocorrências para o estado de Minas Gerais. As assembleias de microcrustáceos da região litorâna tiveram maior riqueza de espécies, maior diversidade alfa e espectro de tamanho mais amplo que as assembleias da região pelágica. A análise do espectro em tamanho normalizado dos microcrustáceos e análise da regressão linear indicaram que a Lagoa dos Tropeiros apresenta uma comunidade distante do estado estacionário. As curvas ABC e a estatítica‐W mostram resultados diferentes entre a região limnética, que foi caracterizada como um sistema não perturbado e a região litorânea, que apresentou características de um sistema perturbado. O parâmetro gama derivado das inclinações das curvas de rank‐abundância evidencia uma assembleia característica de ambiente de baixo grau de trofia.

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