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Les précurseurs biographiques, affectifs, personologiques et symptomatologiques de la dissolution d'union

Bégin, Catherine 03 March 2021 (has links)
L'objectif général de cette thèse est d'évaluer la valeur prévisionnelle de différents facteurs affectifs, symptomatologiques, personologiques, biographiques et sociodémographiques dans !'explication de la stabilité des relations conjugales. Plus spécifiquement, le premier manuscrit vise à examiner, dans une perspective longitudinale et auprès d'un échantillon de 165 couples, le rôle médiationnel de la détresse conjugale entre, d'une part, le jumelage des styles d'attachement des couples, les traits de personnalité de chacun des conjoints, leurs caractéristiques socio-démographiques, ainsi que certains stress liés à l'arrivée ou au départ des enfants et, d'autre part, le risque de rupture conjugale. La conduite d'analyses de transition a permis de vérifier la valeur de ce modèle et les résultats appuient le rôle médiationnel de la détresse conjugale entre d'une part, le style d'attachement anxieux/ambivalent ou évitant de l'homme, le névrotisme de la femme ainsi que la consultation de ressources psychologiques chez l'homme et d'autre part, le risque de rupture. Le deuxième manuscrit se centre davantage sur l'analyse, chez la femme, du rôle médiationnel des symptômes dépressifs entre le névrotisme et le risque de rupture ainsi que sur l'examen du rôle médiationnel et modérationnel des événements biographiques entre les symptômes dépressifs et le risque de rupture. Les résultats de cette étude confirment le rôle médiationnel des symptômes dépressifs entre le névrotisme de la femme et le risque de rupture. De plus, ceux-ci laissent entrevoir que les symptômes dépressifs et les événements stressants contribuent de façon indépendante à l’issue des relations.
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Les relations de couples des jeunes et la violence dans ce contexte : étude exploratoire

Robitaille, Line. 25 October 2021 (has links)
La recherche sur la violence qui s'exerce dans les couples non-mariés est récente mais plusieurs auteur-e-s se penchent maintenant sur le phénomène. La plupart des travaux visent en premier lieu à établir la prévalence du problème dans un milieu donné ou à vérifier Je lien entre la violence et différentes variables. Les buts de cette étude exploratoire sont de contribuer à une meilleure connaissance des relations de couples hétérosexuels adolescents ainsi que de sonder les opinions des jeunes à propos de l'amour et de la violence. Deux groupes de garçons et deux groupes de filles dont l'âge variait entre 13 et 19 ans ont été recrutés dans une maison de jeunes de la région de Québec. Les données ont été recueillies par l'approche du "groupe focus": les jeunes ont participé à une discussion où étaient abordés les thèmes de l'amour, des relations amoureuses et de la violence pouvant y exister. Les quatre discussions ont été transcrites et leur contenu catégorisé de façon à dégager l'information pertinente aux différents thèmes. Des tendances quant aux attentes des participant-e-s vis-à-vis un-e partenaire amoureux-se et le fait de former un couple sont perçues. Les résultats confirment que la violence est fréquemment exercée dans les relations intimes des jeunes et permettent de constater que des formes d'abus sont particulières à ce contexte.
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Étude longitudinale de la relation entre les habitudes de consommation d'alcool et le recours aux conduites violentes chez les jeunes couples

Lavoie, Vicky 08 May 2021 (has links)
La présente étude a pour but d'examiner, dans une perspective longitudinale, la valeur prédictive de l'alcool comme facteur déterminant de la fréquence du recours aux conduites violentes chez les jeunes couples. Le genre de l'agresseur (homme versus femme) de même que le type de conduites violentes perpétrées (psychologique versus physique) sont évalués distinctement à l'intérieur de cette recherche. L'échantillon se compose de 88 couples âgés de 18 à 30 ans. Ces derniers répondent à deux reprises à un ensemble de questionnaires portant sur les habitudes de consommation d'alcool, la perception de désaccord entre les partenaires concernant les habitudes de consommation et la fréquence du recours aux conduites violentes. Les résultats suggèrent que les habitudes de consommation d'alcool de l'homme permettent de prédire la fréquence à laquelle il émet des conduites psychologiquement violentes envers sa partenaire aux temps 1 et 2, mais ce uniquement lorsque les habitudes de consommation représentent un sujet de désaccord à l'intérieur du couple. L'importance du différend à ce sujet agit comme variable modératrice dans la relation entre l'alcool et la violence. Ces résultats prévalent uniquement dans un contexte où l'homme inflige des conduites abusives à sa partenaire, aucune relation n'ayant été relevée entre la consommation d'alcool des femmes et la fréquence à laquelle elles recourent aux conduites violentes.
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Análise do discurso feminino entre casais violentos na cultura da agressão / Analysis of the female discourse between violent couples in the culture of aggression

Gnoato, Gilberto 17 August 2017 (has links)
Este trabalho de pesquisa tem como objetivo fundamental a análise relacional nos estudos de casais violentos, propondo-se a interpretar especificamente as construções discursivas de mulheres de classe média, com ensino superior e autonomia financeira que, mesmo sendo alvo de violência física e psicológica, permanecem por longos anos convivendo com seus parceiros íntimos. Optou-se por esta categoria de mulheres, pelo vácuo existente nos trabalhos que investigam este tipo de população, já que a maioria dos estudos sobre o fenômeno enfoca mulheres de baixa renda, justificando que a dependência econômica feminina como resultante da vinculação ao poder patriarcal. Quanto ao corpus de pesquisa, esse advém dos relatos de mulheres alocados no site eletrônico <wwwgilbertoresponde.com>. Trata-se de relatos sob forma de perguntas que procuram uma saída para o sofrimento amoroso. O site eletrônico é concebido pelas usuárias como uma plataforma de autoajuda. Também foram acrescentadas ao corpus, duas outras análises. O estudo de caso da autobiografia de Oliveira (2011) e uma entrevista com sete participantes do grupo de “Mulheres que Amam Demais Anônimas” (MADA), de 2016. Com o propósito de produzir conhecimento para a aplicação prática, dirigida à solução de problemas encontrados na realidade cotidiana, optou-se pela modalidade de trabalho denominada de Pesquisa Aplicada (BARROS; LEHFELD, 2000; GIL, 2002). Foi usado como método e referencial teórico a Análise de Discurso segundo Foucault (2012; 1986). Em relação ao escopo teórico, esta pesquisa guiou-se pelo diálogo entre a Antropologia, a Filosofia da Linguagem, a História, a Sociologia e contribuições da Psicanálise. A violência dos casais é analisada pela perspectiva dialógica-relacional de Santos e Izumino (2005), tendo como um dos objetivos problematizar o dualismo de certos discursos feministas que concebem a violência como sendo um produto originário e exclusivo da masculinidade. As antropólogas Gregori (1993) e Machado (1998), por exemplo, substituem a polarização da violência até então unilateralmente atribuída aos homens para uma forma relacional de se compreender o fenômeno, por intermédio do estudo de “casais violentos”. Sobre o machismo, adotamos a premissa da psicóloga Castañeda (2006) de que nem o machismo é um discurso exclusivamente dos homens e nem a violência um produto exclusivamente de um dos polos da relação ou do indivíduo particularizado. Violência e machismo não são apenas práticas concretas. Trata-se de um longo processo de socialização microscópica da “dominação simbólica” do homem Bourdieu (2009, p. 138). A violência entre casais não está localizada em um único lugar e/ou indivíduo, mas sim endentada no que Foucault (1982, p. 244) define como “dispositivos”. Selecionamos do corpus de pesquisa três dispositivos que alimentam a violência. São eles, o dispositivo de “amor-paixão” em Rougemont (1988), de sexualidade e de machismo. Esses dispositivos encontram uma fértil reverberação na seara de uma sociedade tremendamente violenta, emotiva, hierárquica e paradoxal como é o Brasil (DAMATTA (1987; 1990; 1993). Partimos também das contribuições teórico-políticas de Foucault (1982) sobre o poder para entendermos a violência enquanto uma “microfísica da violência” (FANINI, 1992; FOUCAULT, 1982;1984). Alguns dos resultados deste trabalho dão conta de que os argumentos da baixa renda e da falta de conscientização política das mulheres vítimas de violência orientaram boa parte das pesquisas feministas nos anos de 1970 e 1980. No entanto, atualmente, sabe-se que a violência contra a mulher “não se origina exclusivamente das desigualdades de classe” econômica, conforme Heilborn e Sorj (1999), nem da falta de consciência política e tampouco da sua condição financeira, considerando os intensos avanços da mulher no campo do trabalho e da vida pública. Pesquisas como Grossi (1991), Gregori (1993), Santos e Izumino (2005) relativizam as práticas de atendimento a mulheres espancadas nos anos de 1980, pois alguns grupos feministas da época que atendiam a mulheres vítimas de agressão, concebiam a violência, restringindo-a muitas vezes à uma produção masculina, quando ela é na realidade um fenômeno macroscópico da cultura da agressão. Outro aspecto a salientar sobre o atendimento a vítimas da violência e sobre as pesquisas feministas é a pouca importância dada ao discurso do amor-paixão (ROUGEMONT, 1998). As mulheres esperam muito do amor (BOURDIEU, 2011, p. 82-83) e dependem mais dele do que esperam os homens. Se elas são prisioneiras da lei do amor, eles estão presos à virilidade e à violência como uma “carga” nos termos de Bourdieu (2011, p. 64) destinados a carregá-la. Entende-se que, entre casais violentos, é tão difícil para a mulher desocupar o lugar da vítima, como é para o homem, sair do lugar da violência. / This research work has as main objective the relational analysis in the studies of violent couples, proposing to interpret specifically the discursive constructions of middle-class women, with higher education and financial autonomy that, although being the target of physical and psychological violence, remain for long years living with their intimate partners. This category of women was chosen because of the vacuum that exists in the studies that investigate this type of population, since most of the studies on the phenomenon focus on low-income women, justifying that women's economic dependence as a result of their attachment to patriarchal power. As for the corpus of research, this comes from the reports of women allocated on the electronic website <wwwgilbertoresponde.com>. These are stories in the form of questions that seek a way out of the suffering of love. The website is designed by users as a self-help platform. Two other analyzes were also added to the corpus. The case study of Oliveira's autobiography (2011) and an interview with seven participants from the 2016 group of "Women Who Love Too Much Anonymous" (MADA). With the purpose of producing knowledge for practical application, aimed at solving problems Found in the daily reality, we opted for the modality of work called Applied Research (BARROS; LEHFELD, 2000; GIL, 2002). The Discourse Analysis according to Foucault (2012, 1986) was used as method and theoretical reference. In relation to the theoretical scope, this research was guided by the dialogue between Anthropology, Philosophy of Language, History, Sociology and contributions of Psychoanalysis. The violence of the couples is analyzed by the dialogical-relational perspective of Santos and Izumino (2005). One of the objectives is to problematize the dualism of certain feminist discourses that conceive of violence as an original and exclusive product of masculinity. The anthropologists Gregori (1993) and Machado (1998), for example, replace the polarization of violence hitherto unilaterally attributed to men to a relational form of understanding the phenomenon, through the study of "violent couples." On machismo, we adopt the premise of the psychologist Castañeda (2006) that neither machismo is a discourse exclusively of men nor violence a product exclusively of one of the poles of the relationship or individualized individual. Violence and machismo are not just concrete practices. It is a long process of microscopic socialization of Bourdieu's "symbolic domination" (2009: 138). Violence between couples is not located in a single place and/or individual, but is indented in what Foucault (1982, p244) defines as "devices." We select from the research corpus three devices that fuel violence. They are the device of "love-passion" in Rougemont (1988), of sexuality and machismo. These devices find fertile reverberation in the heart of a tremendously violent, emotional, hierarchical and paradoxical society such as Brazil (DAMATTA (1987; 1990; 1993). We also draw on Foucault's (1982) theoretical-political contributions on the power to understand violence as a "microphysics of violence" (FANINI, 1992; FOUCAULT, 1982;1984). Some of the results of this study indicate that the arguments of low income and lack of political awareness of women victims of violence have guided much of feminist research in the 1970s and 1980s. However, it is now known that violence against women. The woman "does not originate exclusively from economic class inequalities," according to Heilborn and Sorj (1999), neither of the lack of political awareness nor of its financial condition, considering the intense advances of women in the field of work and public life. Researches such as Grossi (1991), Gregori (1993), Santos and Izumino (2005) refer to practices of care for women beaten in the 1980s, since some feminist groups of the time attended to women victims of aggression conceived violence, often to a male production, when it is in reality a macroscopic phenomenon of the culture of aggression. Another aspect to emphasize regarding the care of victims of violence and feminist research is the little importance given to the discourse of passion-love (ROUGEMONT, 1998). Women expect much of the love (BOURDIEU, 2011, pp. 82-83) and depend more on it than men expect. If they are prisoners of the law of love, they are bound to virility and violence as a "burden" in Bourdieu's terms (2011, 64) intended to carry it. It is understood that between violent couples, it is as difficult for the woman to vacate the victim's place, as it is for the man, to leave the place of violence.

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