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O lugar do analista na psicanÃlise com crianÃas: contribuiÃÃes de Maud Mannoni

Rebeca de Souza Escudeiro 21 November 2013 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Cette recherche cherche, à travers des contributions de La psychanalyste Maud Mannoni, rÃflÃchir à place de lâanalyste dans la clinique avec les enfants. Pour Ãa, nous avons abordà quelques oeuvres qui accompagnent la trajectoire de cet auteur qui privilÃgient lâÃcoute du sujet et de sa parole, en proposant des questions qui indiquent une direction Ãthique dans lâaccueil clinique des enfants. Nous avons choisi comme mÃthode suivre une structure de chapitres dÃveloppÃs à travers des ruptures qui trouvons chez Maud Mannoni et qui ont fonctionnà comme clà de lecture pour saisir ses contributions. ConformÃment à lecture de ses traveaux, donc, on a trouvà trois essieux thÃmathiques qui sont importants pour penser le place de lâanalyste dans la clinique des enfants. Ils sont: les critiques entrepris par cette psychanalyste Ãs demandes pÃdagogiques de la pratique analythique des enfants; des polemiques dans lesquelles elle sâa insere à rapport des institutions psychiatriques dans son carctÃre de lâisolement face à folie et, finalement, des questions sur les conceptions de la formation de lâanalyste de son Ãpoque face au formalisme bureaucratique, des dÃformations et des excÃs thÃoriques. On a trouvà dans lâemsamble chez Maud Mannoni une comprÃhension qui Ãleve lâexperiÃnce clinique et lâÃcoute du sujet au Ãtat principal nÃcessaire pour la pratique de le psychanalyste et, ainsi, au travail clinique avec des enfants. / Esta pesquisa busca atravÃs das contribuiÃÃes da psicanalista Maud Mannoni refletir acerca do lugar do analista na clÃnica com crianÃas. Para tanto, abordamos algumas obras que acompanham a trajetÃria desta autora que privilegia a escuta do sujeito e de sua palavra, propondo questÃes que indicam uma direÃÃo Ãtica no atendimento clÃnico com crianÃas. Optamos, metodologicamente, por seguir uma estrutura de capÃtulos desenvolvidos a partir de rupturas que encontramos presentes na obra de Maud Mannoni e que funcionaram como chave de leitura para apreendermos suas contribuiÃÃes. Conformaram-se, assim, diante da leitura de seus trabalhos, trÃs eixos temÃticos que se configuram importantes para se pensar o lugar do analista na clÃnica com crianÃas, quais sejam: as crÃticas empreendidas por esta psicanalista Ãs demandas pedagogizantes da prÃtica analÃtica com crianÃas, as polÃmicas nas quais se inseriu em relaÃÃo Ãs instituiÃÃes psiquiÃtricas em seu carÃter de isolamento diante da loucura e, por fim, os questionamentos Ãs concepÃÃes de formaÃÃo do analista de sua Ãpoca, face ao formalismo burocrÃtico, as distorÃÃes teÃricas e os excessos de teorizaÃÃo. Encontramos no conjunto da obra de Maud Mannoni uma compreensÃo que eleva a experiÃncia clÃnica e a escuta do sujeito à condiÃÃo primordial necessÃria à prÃtica do psicanalista e, assim, ao trabalho clÃnico com crianÃas.
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O mundo de Flora: a infÃncia atravÃs do olhar arguto de uma menina

Ayla Maria DiÃgenes Kataoka 26 August 2009 (has links)
Ce mÃmoire a lâintention dâanalyser la reprÃsentation de lâenfance dans le roman O mundo de Flora, dâÃngela GutiÃrrez, à lâaide de la catÃgorie personnage. Lâanalyse et lâinterprÃtation des Ãpisodes puÃrils qui impliquent le protagoniste permettent dâaffirmer que lâargutie et lâinventività sont des caractÃristiques enfantines remarcables de sa personnalitÃ. Lâanalyse du rapport entre le monde de lâenfant et de lâadulte dans la narrative est bÃtie sur la convivialità du personnage dans le cadre de la famille, de la sociÃtà et de lâÃcole. La convivialità avec ses proches et avec dâautres gens du voisinage se passe de faÃon affectueuse et attentive, lui rendant possible un enrichissement de la subjectività et des questionnements à propos des choses du monde. LâexpÃrience à lâÃcole, de son cÃtÃ, est remarquÃe par le sentiment de peur et par lâexpÃrience de lâautoritarisme pÃdagogique. La dÃcouverte du cadre affectif et socio-culturel oà elle a vÃcu soutient lâhypothÃse dâune enfance bien vÃcue. La dÃlimitation du thÃme commence par lâitinÃraire de recherche, tracà par de diffÃrents textes qui prÃsentent lâenfant comme thÃme, conduisant, de cette faÃon, au caractÃre intertextuel de cet essai. Le dialogue thÃmatique Ãtabli entre la fille du roman cible et les autres enfants personnages littÃraires, rend opportun la rÃflexion, par la voix littÃraire, de lâenfance dans la contemporanÃitÃ. / A dissertaÃÃo pretende analisar a representaÃÃo da infÃncia no romance O mundo de Flora, de Angela GutiÃrrez, atravÃs da categoria personagem. A anÃlise e interpretaÃÃo dos episÃdios pueris, que envolvem a protagonista, permitem afirmar que a argÃcia e a inventividade sÃo traÃos infantis marcantes de sua personalidade. A anÃlise da relaÃÃo entre mundo infantil e mundo adulto na narrativa à feita com base na convivÃncia da personagem nos Ãmbitos da famÃlia, do entorno social e da escola. O convÃvio com os familiares e com as pessoas simples da redondeza dÃ-se de forma afetiva e atenta, possibilitando-lhe um enriquecimento da subjetividade e questionamentos acerca das coisas do mundo. A experiÃncia na escola, por sua vez, à marcada pelo sentimento de medo e pela vivÃncia do autoritarismo pedagÃgico. A detecÃÃo do ambiente afetivo e sÃcio-cultural em que ela viveu sustenta a hipÃtese de uma infÃncia bem vivida. O acercamento do tema comeÃa pelo itinerÃrio da pesquisa, traÃado por diferentes textos que trazem a crianÃa como motivo, apontando, assim, para a natureza intertextual deste ensaio. O diÃlogo temÃtico estabelecido entre a menina da narrativa em estudo e as outras crianÃas literÃrias oportuniza refletir, pela voz da literatura, sobre a infÃncia na contemporaneidade.
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Entre Consensos e Dissensos: A Tessitura do Atendimento a CrianÃas e Adolescentes em SituaÃÃo de Moradia nas Ruas de Fortaleza / Entre consensos e dissensos â a tessitura do atendimento a crianÃas e adolescentes em situaÃÃo de moradia nas ruas de Fortaleza

NatÃlia Pinheiro Xavier 20 May 2009 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Esta dissertaÃÃo versa sobre o desvendamento das prÃticas interconexas que compÃem a rede de atendimento Equipe Interinstitucional de Abordagem de Rua. Esta se apresenta como conjunto de duas organizaÃÃes governamentais (Prefeitura e Governo do Estado) e onze organizaÃÃes nÃo governamentais que tÃm atuaÃÃo direta com crianÃas e adolescentes em situaÃÃo de rua em Fortaleza, no intuito de promover aÃÃes articuladas e de aprofundar uma proposta de abordagem de rua comum. No detalhamento desse processo, tem-se percebido que a crenÃa no Estatuto da CrianÃa e do Adolescente (ECA) à o fio indivisÃvel que costura a rede de relaÃÃes e que as prÃticas desenvolvidas se diferenciam de uma instituiÃÃo para outra, conforme pertenÃas ideolÃgicas. Sendo assim, esquadrinha-se o modo como essas diversas entidades se configuram/ se posicionam nesse campo de atuaÃÃo, percebendo suas dinÃmicas e conflitos e como isso interfere sobremaneira na oferta da polÃtica de controle social destinada a crianÃas e adolescentes, alvos de seus interesses. / Esta dissertaÃÃo versa sobre o desvendamento das prÃticas interconexas que compÃem a rede de atendimento Equipe Interinstitucional de Abordagem de Rua. Esta se apresenta como conjunto de duas organizaÃÃes governamentais (Prefeitura e Governo do Estado) e onze organizaÃÃes nÃo governamentais que tÃm atuaÃÃo direta com crianÃas e adolescentes em situaÃÃo de rua em Fortaleza, no intuito de promover aÃÃes articuladas e de aprofundar uma proposta de abordagem de rua comum. No detalhamento desse processo, tem-se percebido que a crenÃa no Estatuto da CrianÃa e do Adolescente (ECA) à o fio indivisÃvel que costura a rede de relaÃÃes e que as prÃticas desenvolvidas se diferenciam de uma instituiÃÃo para outra, conforme pertenÃas ideolÃgicas. Sendo assim, esquadrinha-se o modo como essas diversas entidades se configuram/ se posicionam nesse campo de atuaÃÃo, percebendo suas dinÃmicas e conflitos e como isso interfere sobremaneira na oferta da polÃtica de controle social destinada a crianÃas e adolescentes, alvos de seus interesses.
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Diabetes Mellitus Tipo 2 : investigaÃÃo dos fatores de risco em crianÃas de escolas pÃblicas de Fortaleza-Cearà / Diabetes Mellitus for type 2: investigate the risk factors for type 2 diabetes in a population of public schools children of Fortaleza

Suyanne Freire de MacÃdo 19 May 2009 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / This study aims to investigate the risk factors for type 2 diabetes in a population of public schools children of Fortaleza. A transverse study was made from March to June 2008, with 727 6 to 11 yars-old children from twelve public schools. A form was used to register personal data and the anthropometric evaluated mesures. The data was typed three times and analyzed in accord with a specific literatura and also followed the Diretrizes e Normas de Pesquisa em Seres Humanosâs recommendations. The data was composed by some mesures like weight, height, capillary glucose, blood pressure and waist circumference. The results indicate that 54,1% of the children were femele, 15,1% overweight, 6,6% obese, 27% abdominal obese, 6,2% showed alterations in capillary glucose and 17% hight blood presure leves. The data regarding the numb of risk factors present by each child, points that 53,4% of them didnât have none of the investigated factors. However, 24,3% of the children had at least one factor 18,8%, two, 3,2% three e 0,3% four associated factores. There were no significant differences between genders and age-groups.This research allowed us to know the risk factors frequency to DM2 in children of Fortaleza and the results reveal the necessity of immediate health promotion. The nursing can intervene by health education programs encouraging the healthy habits as so as researching the risk factors to DM2 during the nusing consultations. In this way we could reduce morbidness, avoid DM2 and raise health. / Objetivou-se investigar fatores de risco para diabetes mellitus tipo 2, em uma populaÃÃo de crianÃas de escolas pÃblicas de Fortaleza. Estudo transversal realizado de marÃo a junho de 2008, com 727 crianÃas, de 6 a 11 anos, matriculadas em doze escolas pÃblicas. Utilizou-se um formulÃrio para registrar dados de identificaÃÃo e as medidas antropomÃtricas avaliadas. Os dados sofreram tripla digitaÃÃo e foram analisados conforme literatura especÃfica. Atenderam-se Ãs recomendaÃÃes das Diretrizes e Normas da Pesquisa em Seres Humanos. Foram mensurados: peso, altura, circunferÃncia da cintura, glicemia capilar e pressÃo arterial. Conforme os resultados evidenciaram 54,1% dos participantes eram do sexo feminino, 15,1% tinham sobrepeso, 6,6% obesidade, 27% obesidade central, 6,2% alteraÃÃes na glicemia capilar e 17,9% nÃveis de pressÃo arterial elevados. Os dados em relaÃÃo ao nÃmero de fatores de risco apresentados por cada crianÃa apontam que 53,4% nÃo possuÃam os fatores de risco investigados, entretanto, 24,3% tinham pelo menos um fator, 18,8% dois, 3,2% trÃs e 0,3% quatro. NÃo houve diferenÃas estatisticamente significantes entre os fatores de risco pesquisados quanto ao gÃnero e à faixa etÃria. Essa investigaÃÃo permitiu conhecer a frequÃncia dos fatores de risco para DM2 em crianÃas de Fortaleza-Cearà e os resultados apontam para a necessidade de aÃÃes de promoÃÃo da saÃde imediatas. A enfermagem pode intervir efetivamente por meio de aÃÃes de educaÃÃo em saÃde, incentivando a adoÃÃo de hÃbitos de vida mais saudÃveis, bem como desenvolvendo, durante as consultas de enfermagem, a pesquisa dos fatores de risco para DM2. Dessa forma, serà possÃvel reduzir agravos, prevenir o surgimento do DM2 e promover a saÃde.
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O processo de retextualizaÃÃo na canÃÃo para crianÃas: uma abordagem discursiva

Aline FabÃola Freitas Mendes 12 May 2017 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Este trabalho destina-se a estudar como se dà o processo de retextualizaÃÃo do ponto de vista discursivo em canÃÃes para crianÃas. Indagamo-nos sobre o comportamento de canÃÃes que sÃo âtranspostasâ de um pÃblico geral para um pÃblico especÃfico, no caso, o infantil. Essa questÃo levou-nos a interrogar de que forma aspectos verbais e contextuais afetam o processo de retextualizaÃÃo e sÃo por ele afetados em canÃÃes para crianÃas que nÃo foram originalmente produzidas para elas. Com foco na concepÃÃo de prÃtica discursiva, partimos da hipÃtese geral de que o arranjo atua como agente retextualizador ao lado de determinados aspectos contextuais (recepÃÃo, encarte do CD, DVD, clipes disponibilizados na internet, performance dos artistas nos shows), compondo um conjunto que possibilita retextualizar uma canÃÃo, alterando, por vezes, a cenografia e o ethos e tornando-a apta a ser identificada como canÃÃo para crianÃas. Para atingirmos este propÃsito, lanÃamos mÃo dos conceitos de cenografia e ethos, trabalhados por Maingueneau (2001) e dos estudos de Travaglia (2003), Marcuschi (2001) e Costa (2012), que versam sobre o fenÃmeno da retextualizaÃÃo. AlÃm dos estudos assinalados, tambÃm fazemos uso da pesquisa desenvolvida por Coelho (2014) no que concerne ao arranjo da canÃÃo e de Sarmento (2004) ao tratarmos da concepÃÃo de infÃncia e de suas produÃÃes culturais. A seleÃÃo do corpus de que nos valemos, 08 canÃÃes (versÃes originais e suas respectivas versÃes retextualizadas), està condicionada ao fato de terem sido originalmente gravadas em Ãlbuns nÃo destinados para crianÃas e posteriormente retextualizadas para o pÃblico infantil. A anÃlise apontou que quanto mais prÃxima da cultura lÃdica infantil a versÃo original, menos alteraÃÃes sÃo observadas em relaÃÃo aos efeitos de sentido produzidos na canÃÃo retextualizada para crianÃas. AlÃm disso, concluÃmos que o arranjo e as condiÃÃes de produÃÃo e circulaÃÃo das canÃÃes retextualizadas para crianÃas mostram-se bastante produtivos enquanto agentes retextualizadores na tarefa de promover a inserÃÃo das canÃÃes estudadas na prÃtica lÃdica infantil. / Este trabalho destina-se a estudar como se dà o processo de retextualizaÃÃo do ponto de vista discursivo em canÃÃes para crianÃas. Indagamo-nos sobre o comportamento de canÃÃes que sÃo âtranspostasâ de um pÃblico geral para um pÃblico especÃfico, no caso, o infantil. Essa questÃo levou-nos a interrogar de que forma aspectos verbais e contextuais afetam o processo de retextualizaÃÃo e sÃo por ele afetados em canÃÃes para crianÃas que nÃo foram originalmente produzidas para elas. Com foco na concepÃÃo de prÃtica discursiva, partimos da hipÃtese geral de que o arranjo atua como agente retextualizador ao lado de determinados aspectos contextuais (recepÃÃo, encarte do CD, DVD, clipes disponibilizados na internet, performance dos artistas nos shows), compondo um conjunto que possibilita retextualizar uma canÃÃo, alterando, por vezes, a cenografia e o ethos e tornando-a apta a ser identificada como canÃÃo para crianÃas. Para atingirmos este propÃsito, lanÃamos mÃo dos conceitos de cenografia e ethos, trabalhados por Maingueneau (2001) e dos estudos de Travaglia (2003), Marcuschi (2001) e Costa (2012), que versam sobre o fenÃmeno da retextualizaÃÃo. AlÃm dos estudos assinalados, tambÃm fazemos uso da pesquisa desenvolvida por Coelho (2014) no que concerne ao arranjo da canÃÃo e de Sarmento (2004) ao tratarmos da concepÃÃo de infÃncia e de suas produÃÃes culturais. A seleÃÃo do corpus de que nos valemos, 08 canÃÃes (versÃes originais e suas respectivas versÃes retextualizadas), està condicionada ao fato de terem sido originalmente gravadas em Ãlbuns nÃo destinados para crianÃas e posteriormente retextualizadas para o pÃblico infantil. A anÃlise apontou que quanto mais prÃxima da cultura lÃdica infantil a versÃo original, menos alteraÃÃes sÃo observadas em relaÃÃo aos efeitos de sentido produzidos na canÃÃo retextualizada para crianÃas. AlÃm disso, concluÃmos que o arranjo e as condiÃÃes de produÃÃo e circulaÃÃo das canÃÃes retextualizadas para crianÃas mostram-se bastante produtivos enquanto agentes retextualizadores na tarefa de promover a inserÃÃo das canÃÃes estudadas na prÃtica lÃdica infantil. / Este trabalho destina-se a estudar como se dà o processo de retextualizaÃÃo do ponto de vista discursivo em canÃÃes para crianÃas. Indagamo-nos sobre o comportamento de canÃÃes que sÃo âtranspostasâ de um pÃblico geral para um pÃblico especÃfico, no caso, o infantil. Essa questÃo levou-nos a interrogar de que forma aspectos verbais e contextuais afetam o processo de retextualizaÃÃo e sÃo por ele afetados em canÃÃes para crianÃas que nÃo foram originalmente produzidas para elas. Com foco na concepÃÃo de prÃtica discursiva, partimos da hipÃtese geral de que o arranjo atua como agente retextualizador ao lado de determinados aspectos contextuais (recepÃÃo, encarte do CD, DVD, clipes disponibilizados na internet, performance dos artistas nos shows), compondo um conjunto que possibilita retextualizar uma canÃÃo, alterando, por vezes, a cenografia e o ethos e tornando-a apta a ser identificada como canÃÃo para crianÃas. Para atingirmos este propÃsito, lanÃamos mÃo dos conceitos de cenografia e ethos, trabalhados por Maingueneau (2001) e dos estudos de Travaglia (2003), Marcuschi (2001) e Costa (2012), que versam sobre o fenÃmeno da retextualizaÃÃo. AlÃm dos estudos assinalados, tambÃm fazemos uso da pesquisa desenvolvida por Coelho (2014) no que concerne ao arranjo da canÃÃo e de Sarmento (2004) ao tratarmos da concepÃÃo de infÃncia e de suas produÃÃes culturais. A seleÃÃo do corpus de que nos valemos, 08 canÃÃes (versÃes originais e suas respectivas versÃes retextualizadas), està condicionada ao fato de terem sido originalmente gravadas em Ãlbuns nÃo destinados para crianÃas e posteriormente retextualizadas para o pÃblico infantil. A anÃlise apontou que quanto mais prÃxima da cultura lÃdica infantil a versÃo original, menos alteraÃÃes sÃo observadas em relaÃÃo aos efeitos de sentido produzidos na canÃÃo retextualizada para crianÃas. AlÃm disso, concluÃmos que o arranjo e as condiÃÃes de produÃÃo e circulaÃÃo das canÃÃes retextualizadas para crianÃas mostram-se bastante produtivos enquanto agentes retextualizadores na tarefa de promover a inserÃÃo das canÃÃes estudadas na prÃtica lÃdica infantil. / Este trabalho destina-se a estudar como se dà o processo de retextualizaÃÃo do ponto de vista discursivo em canÃÃes para crianÃas. Indagamo-nos sobre o comportamento de canÃÃes que sÃo âtranspostasâ de um pÃblico geral para um pÃblico especÃfico, no caso, o infantil. Essa questÃo levou-nos a interrogar de que forma aspectos verbais e contextuais afetam o processo de retextualizaÃÃo e sÃo por ele afetados em canÃÃes para crianÃas que nÃo foram originalmente produzidas para elas. Com foco na concepÃÃo de prÃtica discursiva, partimos da hipÃtese geral de que o arranjo atua como agente retextualizador ao lado de determinados aspectos contextuais (recepÃÃo, encarte do CD, DVD, clipes disponibilizados na internet, performance dos artistas nos shows), compondo um conjunto que possibilita retextualizar uma canÃÃo, alterando, por vezes, a cenografia e o ethos e tornando-a apta a ser identificada como canÃÃo para crianÃas. Para atingirmos este propÃsito, lanÃamos mÃo dos conceitos de cenografia e ethos, trabalhados por Maingueneau (2001) e dos estudos de Travaglia (2003), Marcuschi (2001) e Costa (2012), que versam sobre o fenÃmeno da retextualizaÃÃo. AlÃm dos estudos assinalados, tambÃm fazemos uso da pesquisa desenvolvida por Coelho (2014) no que concerne ao arranjo da canÃÃo e de Sarmento (2004) ao tratarmos da concepÃÃo de infÃncia e de suas produÃÃes culturais. A seleÃÃo do corpus de que nos valemos, 08 canÃÃes (versÃes originais e suas respectivas versÃes retextualizadas), està condicionada ao fato de terem sido originalmente gravadas em Ãlbuns nÃo destinados para crianÃas e posteriormente retextualizadas para o pÃblico infantil. A anÃlise apontou que quanto mais prÃxima da cultura lÃdica infantil a versÃo original, menos alteraÃÃes sÃo observadas em relaÃÃo aos efeitos de sentido produzidos na canÃÃo retextualizada para crianÃas. AlÃm disso, concluÃmos que o arranjo e as condiÃÃes de produÃÃo e circulaÃÃo das canÃÃes retextualizadas para crianÃas mostram-se bastante produtivos enquanto agentes retextualizadores na tarefa de promover a inserÃÃo das canÃÃes estudadas na prÃtica lÃdica infantil. / Este trabalho destina-se a estudar como se dà o processo de retextualizaÃÃo do ponto de vista discursivo em canÃÃes para crianÃas. Indagamo-nos sobre o comportamento de canÃÃes que sÃo âtranspostasâ de um pÃblico geral para um pÃblico especÃfico, no caso, o infantil. Essa questÃo levou-nos a interrogar de que forma aspectos verbais e contextuais afetam o processo de retextualizaÃÃo e sÃo por ele afetados em canÃÃes para crianÃas que nÃo foram originalmente produzidas para elas. Com foco na concepÃÃo de prÃtica discursiva, partimos da hipÃtese geral de que o arranjo atua como agente retextualizador ao lado de determinados aspectos contextuais (recepÃÃo, encarte do CD, DVD, clipes disponibilizados na internet, performance dos artistas nos shows), compondo um conjunto que possibilita retextualizar uma canÃÃo, alterando, por vezes, a cenografia e o ethos e tornando-a apta a ser identificada como canÃÃo para crianÃas. Para atingirmos este propÃsito, lanÃamos mÃo dos conceitos de cenografia e ethos, trabalhados por Maingueneau (2001) e dos estudos de Travaglia (2003), Marcuschi (2001) e Costa (2012), que versam sobre o fenÃmeno da retextualizaÃÃo. AlÃm dos estudos assinalados, tambÃm fazemos uso da pesquisa desenvolvida por Coelho (2014) no que concerne ao arranjo da canÃÃo e de Sarmento (2004) ao tratarmos da concepÃÃo de infÃncia e de suas produÃÃes culturais. A seleÃÃo do corpus de que nos valemos, 08 canÃÃes (versÃes originais e suas respectivas versÃes retextualizadas), està condicionada ao fato de terem sido originalmente gravadas em Ãlbuns nÃo destinados para crianÃas e posteriormente retextualizadas para o pÃblico infantil. A anÃlise apontou que quanto mais prÃxima da cultura lÃdica infantil a versÃo original, menos alteraÃÃes sÃo observadas em relaÃÃo aos efeitos de sentido produzidos na canÃÃo retextualizada para crianÃas. AlÃm disso, concluÃmos que o arranjo e as condiÃÃes de produÃÃo e circulaÃÃo das canÃÃes retextualizadas para crianÃas mostram-se bastante produtivos enquanto agentes retextualizadores na tarefa de promover a inserÃÃo das canÃÃes estudadas na prÃtica lÃdica infantil. / Este trabalho destina-se a estudar como se dà o processo de retextualizaÃÃo do ponto de vista discursivo em canÃÃes para crianÃas. Indagamo-nos sobre o comportamento de canÃÃes que sÃo âtranspostasâ de um pÃblico geral para um pÃblico especÃfico, no caso, o infantil. Essa questÃo levou-nos a interrogar de que forma aspectos verbais e contextuais afetam o processo de retextualizaÃÃo e sÃo por ele afetados em canÃÃes para crianÃas que nÃo foram originalmente produzidas para elas. Com foco na concepÃÃo de prÃtica discursiva, partimos da hipÃtese geral de que o arranjo atua como agente retextualizador ao lado de determinados aspectos contextuais (recepÃÃo, encarte do CD, DVD, clipes disponibilizados na internet, performance dos artistas nos shows), compondo um conjunto que possibilita retextualizar uma canÃÃo, alterando, por vezes, a cenografia e o ethos e tornando-a apta a ser identificada como canÃÃo para crianÃas. Para atingirmos este propÃsito, lanÃamos mÃo dos conceitos de cenografia e ethos, trabalhados por Maingueneau (2001) e dos estudos de Travaglia (2003), Marcuschi (2001) e Costa (2012), que versam sobre o fenÃmeno da retextualizaÃÃo. AlÃm dos estudos assinalados, tambÃm fazemos uso da pesquisa desenvolvida por Coelho (2014) no que concerne ao arranjo da canÃÃo e de Sarmento (2004) ao tratarmos da concepÃÃo de infÃncia e de suas produÃÃes culturais. A seleÃÃo do corpus de que nos valemos, 08 canÃÃes (versÃes originais e suas respectivas versÃes retextualizadas), està condicionada ao fato de terem sido originalmente gravadas em Ãlbuns nÃo destinados para crianÃas e posteriormente retextualizadas para o pÃblico infantil. A anÃlise apontou que quanto mais prÃxima da cultura lÃdica infantil a versÃo original, menos alteraÃÃes sÃo observadas em relaÃÃo aos efeitos de sentido produzidos na canÃÃo retextualizada para crianÃas. AlÃm disso, concluÃmos que o arranjo e as condiÃÃes de produÃÃo e circulaÃÃo das canÃÃes retextualizadas para crianÃas mostram-se bastante produtivos enquanto agentes retextualizadores na tarefa de promover a inserÃÃo das canÃÃes estudadas na prÃtica lÃdica infantil. / Este trabalho destina-se a estudar como se dà o processo de retextualizaÃÃo do ponto de vista discursivo em canÃÃes para crianÃas. Indagamo-nos sobre o comportamento de canÃÃes que sÃo âtranspostasâ de um pÃblico geral para um pÃblico especÃfico, no caso, o infantil. Essa questÃo levou-nos a interrogar de que forma aspectos verbais e contextuais afetam o processo de retextualizaÃÃo e sÃo por ele afetados em canÃÃes para crianÃas que nÃo foram originalmente produzidas para elas. Com foco na concepÃÃo de prÃtica discursiva, partimos da hipÃtese geral de que o arranjo atua como agente retextualizador ao lado de determinados aspectos contextuais (recepÃÃo, encarte do CD, DVD, clipes disponibilizados na internet, performance dos artistas nos shows), compondo um conjunto que possibilita retextualizar uma canÃÃo, alterando, por vezes, a cenografia e o ethos e tornando-a apta a ser identificada como canÃÃo para crianÃas. Para atingirmos este propÃsito, lanÃamos mÃo dos conceitos de cenografia e ethos, trabalhados por Maingueneau (2001) e dos estudos de Travaglia (2003), Marcuschi (2001) e Costa (2012), que versam sobre o fenÃmeno da retextualizaÃÃo. AlÃm dos estudos assinalados, tambÃm fazemos uso da pesquisa desenvolvida por Coelho (2014) no que concerne ao arranjo da canÃÃo e de Sarmento (2004) ao tratarmos da concepÃÃo de infÃncia e de suas produÃÃes culturais. A seleÃÃo do corpus de que nos valemos, 08 canÃÃes (versÃes originais e suas respectivas versÃes retextualizadas), està condicionada ao fato de terem sido originalmente gravadas em Ãlbuns nÃo destinados para crianÃas e posteriormente retextualizadas para o pÃblico infantil. A anÃlise apontou que quanto mais prÃxima da cultura lÃdica infantil a versÃo original, menos alteraÃÃes sÃo observadas em relaÃÃo aos efeitos de sentido produzidos na canÃÃo retextualizada para crianÃas. AlÃm disso, concluÃmos que o arranjo e as condiÃÃes de produÃÃo e circulaÃÃo das canÃÃes retextualizadas para crianÃas mostram-se bastante produtivos enquanto agentes retextualizadores na tarefa de promover a inserÃÃo das canÃÃes estudadas na prÃtica lÃdica infantil. / Este trabalho destina-se a estudar como se dà o processo de retextualizaÃÃo do ponto de vista discursivo em canÃÃes para crianÃas. Indagamo-nos sobre o comportamento de canÃÃes que sÃo âtranspostasâ de um pÃblico geral para um pÃblico especÃfico, no caso, o infantil. Essa questÃo levou-nos a interrogar de que forma aspectos verbais e contextuais afetam o processo de retextualizaÃÃo e sÃo por ele afetados em canÃÃes para crianÃas que nÃo foram originalmente produzidas para elas. Com foco na concepÃÃo de prÃtica discursiva, partimos da hipÃtese geral de que o arranjo atua como agente retextualizador ao lado de determinados aspectos contextuais (recepÃÃo, encarte do CD, DVD, clipes disponibilizados na internet, performance dos artistas nos shows), compondo um conjunto que possibilita retextualizar uma canÃÃo, alterando, por vezes, a cenografia e o ethos e tornando-a apta a ser identificada como canÃÃo para crianÃas. Para atingirmos este propÃsito, lanÃamos mÃo dos conceitos de cenografia e ethos, trabalhados por Maingueneau (2001) e dos estudos de Travaglia (2003), Marcuschi (2001) e Costa (2012), que versam sobre o fenÃmeno da retextualizaÃÃo. AlÃm dos estudos assinalados, tambÃm fazemos uso da pesquisa desenvolvida por Coelho (2014) no que concerne ao arranjo da canÃÃo e de Sarmento (2004) ao tratarmos da concepÃÃo de infÃncia e de suas produÃÃes culturais. A seleÃÃo do corpus de que nos valemos, 08 canÃÃes (versÃes originais e suas respectivas versÃes retextualizadas), està condicionada ao fato de terem sido originalmente gravadas em Ãlbuns nÃo destinados para crianÃas e posteriormente retextualizadas para o pÃblico infantil. A anÃlise apontou que quanto mais prÃxima da cultura lÃdica infantil a versÃo original, menos alteraÃÃes sÃo observadas em relaÃÃo aos efeitos de sentido produzidos na canÃÃo retextualizada para crianÃas. AlÃm disso, concluÃmos que o arranjo e as condiÃÃes de produÃÃo e circulaÃÃo das canÃÃes retextualizadas para crianÃas mostram-se bastante produtivos enquanto agentes retextualizadores na tarefa de promover a inserÃÃo das canÃÃes estudadas na prÃtica lÃdica infantil.
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EducaÃÃo e avaliaÃÃo integral de crianÃas: um desafio para o ensino fundamental de escolas pÃblicas do Estado do Piauà / Children whole education and evaluation: a challege to elementary public schools of state of PiauÃ.

Sara FaÃanha Bessa 20 July 2016 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / Durante muitos anos, as crianÃas foram consideradas como seres passivos que sempre esperavam pelos adultos e, por isso, sem autonomia. Essa era a concepÃÃo do ponto de vista sociolÃgico defendida por grandes estudiosos da Ãrea. Entretanto, atualmente, o novo paradigma da sociologia da infÃncia traz uma nova visÃo da crianÃa e da infÃncia, pois estas passam a ser protagonistas e nÃo mais seres nÃo pensantes. Mesmo com essa nova perspectiva sobre a infÃncia, ainda à notÃvel a nÃo valorizaÃÃo de aspectos importantes ligados à esta etapa da vida pelas escolas. Entretanto, algumas experiÃncias atuais de programas e projetos educacionais jà encampam essa nova perspectiva pedagÃgica, a exemplo do que acontece no Piauà por meio do Programa Palavra de CrianÃa. Nesse estado, hà iniciativas concretas da modalidade de educaÃÃo integral e integrada das crianÃas, a qual tem como principal desafio a busca pela construÃÃo de uma escola que considere a autonomia da crianÃa, o protagonismo infantil, uma nova postura docente, novas formas de avaliar em sala de aula e acompanhar a aprendizagem. Diante dessa realidade, a presente pesquisa investigou o fazer pedagÃgico das professoras no que se refere ao ensino e Ãs prÃticas de avaliaÃÃo da aprendizagem de crianÃas no contexto de educaÃÃo integral preconizado pelo Programa Palavra de CrianÃa. Para isso, foram realizados um trabalho de campo e uma pesquisa documental no municÃpio de Castelo do PiauÃ, cujos critÃrios de escolha foram a participaÃÃo no Programa Palavra de CrianÃa e seu bom desempenho nas avaliaÃÃes Provinha Brasil, realizadas no perÃodo de 2011 a 2014. Os sujeitos foram professoras e alunos das turmas de 2 ano do Ensino Fundamental de duas escolas municipais (uma urbana e outra rural). Para a recolha dos dados, foram utilizadas as tÃcnicas da entrevista com alunos e professores e observaÃÃes das rotinas de sala de aula. TambÃm foi aplicado um questionÃrio Ãs professoras, a fim de captar informaÃÃes sobre o perfil docente. No Ãmbito documental, realizou-se uma anÃlise no material de avaliaÃÃo e nas atividades propostas pelas professoras, bem como nos relatÃrios oficiais de resultados da Provinha Brasil - Leitura 2015, gerados pelo Programa Palavra de CrianÃa. Os dados foram analisados adotando-se a metodologia de AnÃlise de ConteÃdo. Os aspectos observados em campo aliados Ãs fontes documentais possibilitaram à chegada a conclusÃes importantes sobre as prÃticas de ensino e de avaliaÃÃo das professoras em um contexto de educaÃÃo integral. / For many years, children were considered as passive beings who always expected by the adults and, therefore, without autonomy. The specialists of the social area had considered them this way for many years. However, currently, the new paradigm of Sociology of childhood brings a new vision of the child and childhood, as they become protagonists and no longer non-thinking beings. Even though the new perspective on childhood, some important aspects are still not considered in schools. However, some current experiences of educational programs and projects already bring this new pedagogical perspective, similar to what happens in Piauà through the Palavra de CrianÃa Program. In this state, there are practical steps the form of comprehensive and integrated education of children, which has as main challenge the quest for building a school to consider the autonomy of the child, the child role, a new teaching approach, new ways to assess classroom and monitoring learning. Given this reality, this research will investigate children learning assessment practices in comprehensive education contexts. For this, we intend to conduct field work and desk research in the municipality of Castelo do PiauÃ, whose selection criteria were participating in the Word of Child program and its good performance in the ratings Provinha Brazil held the 2011 to 2014 period. The subjects are teachers and students of the class of 2nd year of elementary school from two municipal schools (one urban and one rural). For the collection of data will be used the techniques of interviews with students and teachers and observations of classroom routines. It will also be a questionnaire to teachers in order to capture information about their teacher profile. For the written part will be an analysis in the evaluation material and activities proposed by the teachers, as well as in official reports of results Provinha Brazil - Reading 2015 generated by Palavra de CrianÃa Program. The data will be analyzed by adopting the content analysis methodology. The findings observed in the field joined with the documentary sources on arrival enable the important conclusions on practical evaluation of teachers in the context of comprehensive education.
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Atendimento a crianÃas e adolescentes em situaÃÃo de abuso sexual: o discurso dos profissionais da saÃde / Attendance to the children and adolescents in situation of sexual abuse: the speech of the health proffessionals.

Lygia Maria Pereira da Silva 28 July 2006 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O abuso sexual de crianÃas e adolescentes representa uma situaÃÃo de risco e uma violaÃÃo de direitos humanos sexuais e particulares da pessoa em desenvolvimento. No atendimento Ãs vÃtimas, os profissionais de saÃde precisam atuar com recursos instrumentais e teÃricos que estÃo alÃm do que os cursos de graduaÃÃo oferecem. Objetivou-se analisar as aÃÃes desenvolvidas pelos profissionais de saÃde no atendimento a crianÃas e adolescentes que sofreram abuso sexual. Buscou-se conhecer os significados atribuÃdos pelos profissionais de saÃde a esse problema. O local onde se deu a pesquisa foi um hospital geral pediÃtrico da cidade de Fortaleza â CE. Realizou-se pesquisa de cunho qualitativo e os sujeitos foram 21 profissionais de saÃde. Os dados foram obtidos atravÃs de entrevista semi-estruturada, gravada. Para anÃlise e organizaÃÃo, utilizou-se a tÃcnica do Discurso do Sujeito Coletivo. Os profissionais foram enfermeiros, mÃdicos, assistentes sociais, psicÃlogas, psicopedagogas. A maioria jamais participou de qualquer treinamento sobre o tema. Constatou-se que os sujeitos entendem o abuso sexual como uma violaÃÃo, uma experiÃncia de sofrimento para a crianÃa, que se apresenta de vÃrias formas. A identificaÃÃo do abuso se dà atravÃs dos sinais e sintomas especÃficos e inespecÃficos, da suspeita a partir do comportamento e do relato da crianÃa e da investigaÃÃo para comprovaÃÃo material. As condutas, apÃs a investigaÃÃo, sÃo encaminhamentos dentro da instituiÃÃo, notificaÃÃo ao Conselho Tutelar, prevenÃÃo e tratamento dos agravos resultantes do abuso e o cuidado com a crianÃa e o adolescente. A existÃncia de uma rotina prÃpria à percebida por alguns atravÃs da atuaÃÃo da ComissÃo de PrevenÃÃo aos Maus-tratos, enquanto outros percebem a existÃncia de uma rotina no hospital em geral e outros afirmam nÃo existir uma rotina. O envolvimento das categorias à percebido a partir da atuaÃÃo na ComissÃo. Alguns sujeitos nÃo sabem como sua categoria està envolvida, enquanto outros entendem que nÃo hà envolvimento, por nÃo haver uma rotina prÃpria. As estratÃgias para qualificaÃÃo dos profissionais adotadas pela instituiÃÃo sÃo consideradas como atividades regulares, esporÃdicas ou inexistentes. O atendimento no serviÃo e na rede de saÃde à visto como possÃvel, a partir dos recursos jà existentes no serviÃo, possÃvel a partir da atuaÃÃo da ComissÃo de PrevenÃÃo aos Maus-tratos e difÃcil, devido ao descrÃdito na rede de assistÃncia. As dificuldades identificadas para o atendimento sÃo a falta de preparo do profissional, emocional, a omissÃo da famÃlia e a insuficiente estrutura do serviÃo. As sugestÃes para melhorar a atuaÃÃo dos profissionais no tema sÃo a capacitaÃÃo e a estruturaÃÃo do serviÃo. Conclui-se que os profissionais de saÃde no serviÃo pesquisado apresentam dificuldades para o atendimento no tocante à capacitaÃÃo, à estruturaÃÃo dos serviÃos e à articulaÃÃo da rede de saÃde e da rede intersetorial. Hà necessidade de fortalecer a ComissÃo, criar normas e rotinas de atendimento, planejar treinamento sobre abuso sexual e sobre outras formas de violÃncia contra crianÃas e adolescentes e implementar parcerias com instituiÃÃes afins, visando à formaÃÃo de redes. / The sexual abuse of children and adolescents consists of a risk situation and a violation of sexual and particular human rights of the person in development. In the attendance to the victims, the health professionals need to act with instrumental and theoretical resources that are beyond what undergraduate courses offer. One aimed to analyze the actions developed by health professionals in the attendance to children and adolescents who suffered sexual abuse. One aimed to know the meanings attributed by health professionals to this problem, considering the subjectsâ context through the Social Representations Theory. The institution where the research was conducted was a pediatric general hospital in the city of Fortaleza â CE. One conducted a qualitative research and the subjects were 21 health professionals. The data were obtained through a recorded semi-structured interview, and for analysis and organization, the Collective Subject Discourse technique was used. The professionals were nurses, doctors, social workers, psychologists and pedagogues, most of them had never taken any training about the theme. One noticed that the subjects understand sexual abuse as a violation, a suffering experience for the children and that has several forms. The identification of the abuse happens through the signals, specific and non-specific symptoms, through the suspect starting from the childâs behavior, through the investigation for material prove and through the childâs report. The conducts after investigation are forwarding inside the institution, notification to the Guardianship Council, prevention and treatment of the traumas resulting from the abuse and the care to the child and the adolescent. The existence of an own routine is noticed by some through the actions of the Mistreatment Prevention Commission, while others notice the existence of a routine in the hospital in general and others argue that there is not a routine. The involvement of the categories is noticed starting from the actions of the Commission. Some subjects do not know how their category is involved, while others understand that there is not involvement, as there is not an own routine. The strategy for qualification of the professionals adopted by the institution is considered as regular, sporadic and non-existent activities. The attendance in the institution and in the health system is seen as possible starting from the resources existing in the service, possible from the actions of the Mistreatment Prevention Commission and hard due to the discredit in the assistance system. The difficulties identified for the attendance are the lack of emotional preparation of the professional, the omission of the family and the insufficient structure of the service. The suggestions to enhance the professionalsâ actions in the theme are the preparation of the professionals and the enhancement of the serviceâs structure. One concludes that the health professionals in the service researched show difficulties for the attendance concerning the preparation, structure of the services and articulation of the health and intersection systems. It is necessary to empower the Commission, create rules and attendance routines, to plan trainings about sexual abuse and other forms of violence against children and adolescents and implement partnerships with similar institutions, aiming to form nets.
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Aprender como à o mundo: histÃrias de vida de jovens egressas do acolhimento institucional / Apprendre le Monde: histoires de vie jeunes qui est sorti de soins en Ãtablissement

Aline da Silva Sousa 29 September 2016 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O presente trabalho insere-se na confluÃncia entre diferentes campos: EducaÃÃo em Direitos Humanos, com destaque para os direitos de crianÃas e de adolescentes; Sociologia da Juventude; histÃria de vida e formaÃÃo, consubstanciada na abordagem (auto) biogrÃfica e os estudos sobre resiliÃncia e empoderamento. Trata da experiÃncia de jovens que passaram longo perÃodo em situaÃÃo de acolhimento institucional. Pela via da narrativa autobiogrÃfica interpretei o que jovens, que passaram por esta experiÃncia, nos ensinam sobre resiliÃncia e empoderamento. Busquei compreender a trajetÃria formativa e vivencial de sete jovens que passaram de cinco a doze anos acolhidas na Casa FamÃlia Maria MÃe da Ternura, em Maracanaà â CE e os enfrentamentos para vencer, fortalecer-se e/ou transformar-se a partir das experiÃncias adversas vividas. O objetivo geral da pesquisa foi compreender, atravÃs das histÃrias de vida das jovens egressas da Casa FamÃlia, o significado da institucionalizaÃÃo durante longos anos, identificando os fatores presentes nas respostas resilientes e atitudes de empoderamento que foram capazes de desenvolver e que as levaram a elaborar projetos vitais. Para alcanÃar os objetivos pretendidos na investigaÃÃo, encontrei suporte inicial na pesquisa qualitativa, a partir de sua dimensÃo mÃltipla e espaÃo prÃtico diversificado. Neste universo, que nÃo desconsidera a subjetividade e a dimensÃo afetiva, optei pela pesquisa (auto)biogrÃfica, abordagem que dà centralidade Ãs histÃrias de vida e sua contribuiÃÃo para a construÃÃo da figura de si dentro de um processo educativo norteado pelo paradigma do singular-plural. O uso desse referencial visa subsidiar a ampliaÃÃo da compreensÃo dessa Ãrea de conhecimento, capaz de despertar o indivÃduo para si e para o mundo, num processo de empoderamento, a partir da apropriaÃÃo que ele faz de sua prÃpria histÃria ao narrar sua vida. Para me aproximar dos objetivos delineados, optei pela estratÃgia metodolÃgica da Entrevista Narrativa. As narrativas decorrentes das entrevistas foram analisadas a partir da metÃfora da âtempestade de luzâ, configurada na AnÃlise Textual Discursiva proposta por Roque Moraes. As histÃrias de vida indicaram: as condiÃÃes materiais, estruturais e relacionais da instituiÃÃo; aspectos emocionais, sociais, psicolÃgicos, espirituais e educativos das jovens, bem como da transiÃÃo para uma vida nÃo institucionalizada. Mostraram, principalmente, as contradiÃÃes entre processos de assujeitamento e de resistÃncia, demonstrando que a resposta resiliente nÃo à inata, nem linear, comportando conflitos, avanÃos e recuos.
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Um Estudo sobre o Processo de SingularizaÃÃo de CrianÃas atravÃs do Jogo Protagonizado / A Study on The ChildrenÂs Singularization Process Through Role-playing Game

Rubens Andrà Carloto de Souza 29 March 2010 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / Esse estudo objetiva compreender o processo de singularizaÃÃo de crianÃas na educaÃÃo infantil a partir de suas interaÃÃes na situaÃÃo lÃdica de jogo protagonizado. A base teÃrica engloba autores da teoria histÃrico-cultural da mente â principalmente Vigotski, Leontiev e Elkonin â, assim como alguns outros teÃricos que tratam do desenvolvimento psicossocial do homem (Edgar Morin e Elias Norbert) e pensadores que discutem sobre o brincar das crianÃas (BrougÃre e Oliveira). De acordo com esses referenciais, partiu-se do pressuposto da imprescindibilidade das relaÃÃes e interaÃÃes sociais na formaÃÃo da personalidade, assim como da pressuposiÃÃo de que o jogo protagonizado à uma atividade fundamental para o desenvolvimento psicolÃgico da crianÃa, incidindo na sua singularidade. O estudo empÃrico foi realizado numa escola federal de educaÃÃo infantil da cidade de fortaleza. Treze crianÃas com idades entre 4 e 6 anos participaram da pesquisa. Utilizou-se o mÃtodo da observaÃÃo participante com inspiraÃÃo etnogrÃfica. Os dados foram gerados atravÃs da filmagem das interaÃÃes de crianÃas em situaÃÃo de jogo protagonizado. As gravaÃÃes se centraram na aÃÃo protagonizada e nos episÃdios de negociaÃÃo. A anÃlise se pautou pela interpretaÃÃo microgenÃtica do corpus, de modo que se realizou o estudo das atividades discursivas das crianÃas em situaÃÃo interativa, com o intuito de se obter indÃcios do processo de singularizaÃÃo nesses episÃdios. Os conceitos empÃricos utilizados para analisar os dados foram os seguintes: âprotagonizaÃÃoâ, ânegociaÃÃo de regras e papÃisâ, âinversÃo de papÃis e posiÃÃesâ e âdramaâ. Eles consistem nas principais formas de interaÃÃo que evidenciaram o processo de singularizaÃÃo das crianÃas no jogo. Os resultados apontam que o modo como elas se conduziam nos momentos de negociaÃÃo; suas posturas perante os colegas, principalmente as atitudes de afastamento e aproximaÃÃo ao outro brincante; o convite para mudar de lugar com o parceiro; as relaÃÃes de poder; o modo como realizavam suas protagonizaÃÃes; e os mecanismos criativos utilizados pelas crianÃas na elaboraÃÃo de argumentos e na reconstruÃÃo das relaÃÃes sociais sÃo elementos importantes do processo de singularizaÃÃo que emerge no jogo. / This study aims to understand the childrenâs singularization process in education from their interactions in situations of childrenâs role-playing games. The theoretical basis spans authors of the historical-cultural theory of the mind â especially Vygotsky, Leontiev and Elkonin â, some other theorists who deal with manâs psycho-social development and thinkers who discuss childrenâs games. According to theses references, we started from the premise of indispensability of social relationships and interactions in shaping personality, as well as the assumption that role-playing games is a fundamental activity for childrenâs psychological development, affecting their singularity. This empirical study was carried out on a federal childhood education school in Fortaleza. Thirteen children between 4 and 6 years of age were the research subjects. We used the method of participatory observation with ethnographic inspiration. The data were generated through shooting the childrenâs interactions in situations of role-playing game. Shootings were focused in role-playing action and negotiation episodes. The analysis was guided by microgenetic corpus interpretation, so that the study was carried out on the childrenâs discourse activities in interactive situations, in order to gather evidence of the singularization process in these episodes. The analytical concepts adopted consist of the main forms of interaction during role-playing games, which showed the childrenâs singularization process, namely: âprotagonizationâ, ârule and role negotiationâ, ârole ando position swappingâ and âdramaâ. The results show the way the children acted in negotiation moments; Their attitudes towards their peers, especially those of moving closer to or away from each other; the invitations to swap roles; power relationships; the way they performed their protagonizations; and the creative mechanisms used by children in developing their arguments and reconstructing social relationships are key elements of the singularization that emerge during the game.
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AUTOBIOGRAFISMO: DESENHO INFANTIL E BIOGRAFIZAÃÃO COM CRIANÃAS EM SITUAÃÃO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL.

Luciane Germano Goldberg 11 July 2016 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Esta tese tem como eixo principal a investigaÃÃo do potencial heurÃstico e formador do desenho infantil com crianÃas em acolhimento institucional, configurando a proposta do autobiografismo - uma autobiografia desenhada, responsÃvel pela construÃÃo de uma figura narrativa da existÃncia da crianÃa. Enquadra-se no campo da pesquisa (auto)biogrÃfica com crianÃas, inspirada no conceito de âbiografizaÃÃoâ proposto por Delory-Momberger (2008) defendendo o reconhecimento da crianÃa como capaz de âlembrar, refletir e projetar-se em devirâ com base em Passeggi (2014, p. 135). Metodologicamente, situa-se no universo da Pesquisa Qualitativa em EducaÃÃo, no campo da pesquisa (auto)biogrÃfica com crianÃas, apoiada na perspectiva da DÃmarche Clinique-Dialogique de Lani-Bayle (2007), que objetiva a pesquisa com a crianÃa e nÃo somente sobre ela, a partir da escuta-sensÃvel, do diÃlogo, da interaÃÃo, da mediaÃÃo, da co-construÃÃo e da intervenÃÃo. Como sujeitos ativos e participantes da pesquisa, as âmeninas-florâ: Jasmim (4 anos), GÃrbera e BegÃnia (6 anos), Tulipa e Girassol (7 anos) e PetÃnia (10 anos), residentes na InstituiÃÃo de Acolhimento Casa-FamÃlia Maria MÃe da Ternura, localizada no municÃpio de Maracanaà (CE). O trabalho de campo se deu por meio da constituiÃÃo de um atelià de arte no interior da instituiÃÃo, onde foram realizados 10 encontros semanais, com duraÃÃo de 2 horas cada um, no perÃodo entre setembro a novembro de 2015. Buscou-se, por meio do diÃlogo e da interaÃÃo, construir com as crianÃas atividades lÃdicas e interativas que proporcionassem a elaboraÃÃo de suas narrativas visuais por meio do desenho. Ao total foram realizados 168 desenhos que permitiram acompanhar a evoluÃÃo grÃfica das crianÃas junto à apropriaÃÃo simbÃlica de seus mundos de vida representados por meio do desenho revelando aprendizagens diversas, afirmando o carÃter formador do desenho para o desenvolvimento infantil. Espera-se que as meninas-flor assumam autonomia grÃfica, tendo o desenho como um meio confessional, capaz de elaborar e organizar seus sentimentos e sensaÃÃes, suas aÃÃes cotidianas, seus medos e angÃstias. O autobiografismo pode assim configurar como elemento primordial no processo de elaboraÃÃo, figuraÃÃo e reconstituiÃÃo de si para a crianÃa, pois por meio dele sua existÃncia toma corpo, forma e voz.

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